segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Corticeira Amorim pede ao BEI financiamento de 35 milhões para inovação


17 Janeiro 2014, 11:51 por Miguel Prado | miguelprado@negocios.pt

O grupo português solicitou ao Banco Europeu de Investimento um empréstimo para co-financiar um investimento total de 75 milhões de euros no seu programa de investigação, inovação e desenvolvimento de produto, projecto que irá agora ser avaliado pelo BEI.
A Corticeira Amorim apresentou esta quinta-feira, 17 de Janeiro, ao Banco Europeu de Investimento (BEI) um pedido de financiamento no valor de 35 milhões de euros, destinado a apoiar o seu programa de investigação, desenvolvimento e inovação, de acordo com informação publicada pelo BEI.
 
O empréstimo solicitado ao BEI é um pouco menos de metade do investimento total que a Corticeira Amorim se propõe realizar, no valor global de 75 milhões de euros, segundo os dados disponibilizados pela instituição financeira europeia.
 
"O projecto diz respeito ao programa de investimento da Amorim em investigação, inovação e desenvolvimento de produto (na indústria da cortiça), incluindo eficiência energética, protecção ambiental e segurança", explica o BEI na descrição da proposta da Corticeira Amorim.
 
Segundo a mesma fonte, o projecto deverá ser levado a cabo nos centros tecnológicos e nas fábricas que a Corticeira Amorim tem em Portugal, em parceria com universidades portuguesas e de outros países da União Europeia e com outros centros de investigação.
 
O projecto, cujo resumo no BEI não indica um prazo de execução, irá agora ser avaliado pelo banco para que o BEI tome uma decisão sobre se aprova ou não o empréstimo de 35 milhões de euros solicitado pelo grupo português.
 
Os últimos financiamentos que o BEI assinou para Portugal, no ano passado, foram todos no sector financeiro, para dar suporte a várias linhas de crédito para empresas, através do Banco Popular, do Santander Totta e do Rabobank.
 
Ainda pendentes de assinatura, mas já aprovados, estão alguns empréstimos que datam de 2012, ano em que a instituição deu "luz verde" a um financiamento de 300 milhões de euros ao consórcio Eólicas de Portugal, para a construção de 12 parques eólicos, bem como a um empréstimo de 120 milhões de euros à Portugal Telecom para a ampliação da rede de banda larga móvel.

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