Na sua reunião anual, em 14 de janeiro, em Carhaix, França, a Bretagne Plants, revelou as suas perspectivas que se baseiam essencialmente em três prioridades: a procura de novos produtores, continuar a aumentar a rentabilidade do sector, e renovar as ferramentas de detecção fitossanitária.
Preparar-se para o futuro com novos produtores:
"Querer passar de 5.000 para 7.000 hectares, é uma fasquia a um nível elevado", diz Dominique Morvan , Presidente da Bretagne Plants. E continua: "mas nós vamos ganhar esta área adicional porque queremos seguir em frente". Uma campanha de informação intitulada "Sair da linha, produzir a planta" já surgiu no final de 2013. Deu os seus frutos, uma vez que quarenta produtores mostraram interesse. A Bretagne Plants e os armazenistas/colectores vão acompanhar tecnicamente esses produtores. Esta acção será renovada. Outras ferramentas também irão surgir, como a criação de um diretório de explorações e do equipamento usado.
Aumentar a rentabilidade do setor:
"É a rentabilidade dos nossos armazéns que irá motivar os novos produtores ", afirma o presidente. Com a genética e com as técnicas culturais, "devemos pensar em 40 toneladas por hectare de batata-semente comercializável, como um nível acessível". O desenvolvimento do portefolio de variedades deve ser continuado, para estar presente em todos os segmentos de mercado. As primeiras tendências estimam que 80.000 t serão exportadas na actual campanha. Atualmente, a variedade Spunta continua líder e beneficia de uma procura crescente, enquanto, as variedades locais protegidas também são bastante procuradas para exportação e a disponibilidade atual não é suficiente, lamentam as empresas comercializadoras de batata-semente. A qualidade este ano esteve muito boa, com 72 % dos campos, classificados como batata-semente base. Mas essa produção de qualidade "elite" para exportação continua a estar sujeita a condições menos favoráveis, particularmente no que respeita ao míldio, afídeos e alfinetes.
Renovar as ferramentas:
Para aprovisionar o setor com tubérculos de qualidade, será construído um novo laboratório em Hanvec, França (departamento nº 29). O desafio é de permitir a detecção precoce de agentes patogénicos, para preservar o estado sanitário do solo na região de produção, controlar a qualidade dos lotes produzidos, ganhar rapidez na recepção dos lotes após a colheita e assim manter a confiança dos clientes.
Fonte: Carole David – em Paysan Breton (França).
Publicada: 21-01-2014 10:00
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