Rui Machete, valorizou o "elevado potencial do SKAN", como um "moderno e dinâmico mecanismo de partilha"
Os ministros da Agricultura, Negócios Estrangeiros e da Educação lançaram hoje em conjunto, em Oeiras, uma plataforma virtual de partilha de conhecimentos e tecnologia relacionados com o setor agroalimentar entre a Europa, África e América Latina.
A Plataforma SKAN, cujo acordo de parceria para a sua criação foi assinado hoje, é uma rede virtual que pretende promover a partilha de conhecimento e tecnologia de Portugal com outras empresas e instituições de toda a Europa, África e América Latina nos setores agrícola, alimentar e florestal.
Segundo a ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, trata-se de uma rede virtual que visa "descodificar um conhecimento por vezes muito científico para que possa chegar às pessoas de várias geografias e para que o possam usar de forma mais expressiva".
De acordo com Assunção Cristas, o SKAN vai ajudar a fazer o encontro entre projetos, investigadores, necessidades de terreno e conhecimento científico.
"Através do 'site' desenvolver-se-ão estes contactos e partilha de conhecimento, mas também a possibilidade de construir novos projetos em conjunto. As pessoas conhecem-se numa rede social do setor agroalimentar tropical", explicou.
A ministra da Agricultura e do Mar lembrou que Portugal deve ser visto como um país que "transpõe inovação para o terreno e gera riqueza".
Também presente na cerimónia, que decorreu no Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, sublinhou a importância da nova plataforma para transmitir conhecimentos e "fazer chegar às populações os benefícios do que aprendemos".
"A plataforma SKAN, conjugando a investigação e desenvolvimento tecnológico, o ensino e formação e transferência de tecnologia, permite uma abordagem integrada para potenciar o setor agrícola e agroalimentar em regiões do globo", sustentou.
Da mesma forma, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, valorizou o "elevado potencial do SKAN", como um "moderno e dinâmico mecanismo de partilha".
"A génese do SKAN assenta no serviço científico reconhecido a Portugal na área agroalimentar e estou convicto, que contribuirá para que uma mais fluida partilha de informação, de conhecimentos e boas práticas entre instituições públicas e privadas exista e tenha em vista uma atuação dinâmica e consequente nomeadamente nos países em desenvolvimento", referiu.
Rui Machete defendeu ainda que o SKAN poderá ajudar a criar conduções para a redução da pobreza e reforço da segurança agroalimentar.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
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