Os eurodeputados da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu (PE) adoptaram, esta semana, uma resolução não legislativa, com medidas a favor do sector das frutas e hortícolas.
Os eurodeputados instam a comissão Europeia a promover de forma voluntária e não discriminatória a formação de organizações de produtores (OP) para incentivar produções competitivas e orientadas ao mercado; abrir medidas de gestão de crise a todos os produtos hortícolas, com ou sem OP; estabelecer códigos de conducta na cadeia produtiva para melhorar o seu funcionamento e vigiar as práticas comerciais.
Os eurodeputados solicitam que Bruxelas promova o controlo integrado de pragas, através da investigação e desenvolvimento de alternativas químicas; reavaliar as actuais restrições à utilização de alguns neonicotinóides e examinar novas evidências científicas e avaliar o impacto económico e ambiental de qualquer restrição em relação com a localização; tipo e tempo de utilização, antes de a impor.
Os eurodeputados pedem ainda que seja avaliado o impacto desproporcionado que a proposta legislativa da Comissão sobre material reprodutivo, incluindo sementes, possa ter no sector das frutas e hortícolas e em especial nas ornamentais e na fruta, assim como evitar que eta proposta coloque em risco culturas e variedades tradicionais.
Por último, defendem a possibilidade de comercializar produtos em mercados locais ou regionais, que pela sua aparência podiam ser descartados; promover o conhecimento entre as cadeias de distribuição que o consumidor estaria interessado em comprar frutas e hortícolas com pior aspecto exterior, se eta é mais barata, em vez de deitar fora estes produtos e promover o consumo de frutas e hortícolas no mercado comunitário, através de programas como "Fruta na Escola", assim como outras iniciativas, tais como "Cultiva as tuas próprias batatas" ou "Cozinha as tuas próprias batatas".
Fonte: Agrodigital
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