Lusa
19 Jan, 2014, 21:04
O ministro da Administração Interna afirmou hoje que quer ter o dispositivo operacional de combate aos incêndios do verão deste ano aprovado em meados de março, à semelhança do que aconteceu em 2013.
"Eu quero manter este ano de 2014 a mesma linha [de 2013] de termos todo o dispositivo de verão aprovado algures em meados do mês de março", adiantou Miguel Macedo, durante o seu discurso de comemoração do 82.º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Azambuja.
"Julgo que isso é positivo e permite preparar com tempo todo o dispositivo e não prejudica um conjunto de ações de formação e de enquadramento dos bombeiros portugueses", acrescentou o governante.
Antes de discursar, Miguel Macedo foi desafiado pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, a reunir-se com os comandantes dos bombeiros para ficar a conhecer as conclusões de quatro sessões/formações que vão decorrer até 15 de março.
Marta Soares pediu que o ministro presida a esse encontro, no qual todos os presentes se pronunciarão sobre os problemas e dificuldades que sentem.
Miguel Macedo aceitou o repto, salientando que esse facto não põe em causa a aprovação do dispositivo operacional para 2014, previsto para esse mês.
"Digo ao senhor presidente da Liga que estarei, depois em módulos que acertaremos, evidentemente disponível para fazer essa discussão, para ouvir, porventura muitas críticas, mas também para dizer aquilo que entendo sobre essa matéria", sublinhou o ministro.
O presidente da LBP questionou ainda Miguel Macedo sobre os atrasos na entrega dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), imprescindíveis para que os bombeiros possam estar protegidos e sem segurança quando em teatro de operações.
Em resposta, Miguel Macedo esclareceu que o Governo disponibilizou, ao todo, desde o ano passado, 11 milhões de euros para a aquisição dos equipamentos e deixou um desejo.
"Que possamos ter até junho deste ano, o fornecimento para muitos milhares de bombeiros portugueses dos equipamentos que são indispensáveis à sua melhor proteção em operação", apontou.
Miguel Macedo mostrou-se ainda esperançado de que até abril/maio possam ser entregues mais equipamentos ao nível das comunicações.
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