Superior de Tecnologia e Gestão de Mirandela, está a desenvolver um
sistema de vigilância e segurança de "baixo custo" para aplicar em
colmeias. "Temos de arranjar soluções para o problema dos furtos de
colmeias, a baixo custo para o apicultor", disse o presidente da FNA,
Manuel Gonçalves.
Segundo o dirigente, estão já em curso trabalhos de investigação nesse
sentido, dado que o problema afecta um número considerável de
apicultores que, para além dos prejuízos relacionado com o furto de
colmeias e enxames, e ainda têm que enfrentar às condições
climatéricas adversas para o sector.
"Enquanto o sistema é desenvolvido, foram pedidas soluções para
minimizar as perdas de colmeias por furto a empresas de segurança que
poderão fazer o trabalho através de localização por GPS ou outro tipo
de vigilância à distância", acrescentou.
O problema do furto de enxames é "grave" em regiões como o Parque
Natural do Douro Internacional (PNDI) ou Terra Quente Transmontana. Os
apicultores transmontanos mostram-se "desesperados" com o número
crescente de furtos de enxames e de colmeias, uma situação que, para
além da quebra na produção de mel, traz outros tipos de prejuízos,
havendo mesmo casos onde os proprietários montaram vigilância apertada
aos seus equipamentos.
De acordo com a GNR, só no concelho de Mogadouro foi registado o furto
de cerca de 300 colmeias, às quais se juntam 170 na região da Terra
Quente transmontana e mais 15 em Vinhais, só no último mês.
O presidente da Associação de apicultores do PNDI disse que não tem
dúvidas de que os enxames e colmeias são para vender no mercado negro.
" Um enxame custa em média 25 euros e pode ser vendido a 50 euros para
quem quiser apetrechar um nova explorações apícola, já que há alguns
apoios neste campo", concluiu o responsável.
Fonte: Ciência Hoje
Sem comentários:
Enviar um comentário