quinta-feira, 25 de abril de 2013

Castelo Branco investe 12,5 milhões no agroalimentar e na inovação

Por Agência Lusa, publicado em 24 Abr 2013 - 09:05 | Actualizado há 1
dia 11 horas


A Câmara de Castelo Branco tem em curso uma estratégia de apoio ao
setor agroalimentar e à criação de empresas inovadoras, no valor de
12,5 milhões de euros, disse à Lusa o presidente da autarquia, Joaquim
Morão.

O projeto da autarquia está assente em vários vetores, alguns dos
quais já no terreno. Joaquim Morão destaca o Centro Apoio Tecnológico
Agroalimentar (CATAA) e a Melaria.

O CATAA está situado no Parque Empresarial da cidade e pretende dar
apoio às empresas para melhorarem a sua produção e, ao mesmo tempo
desenvolver trabalho de investigação, através dos laboratórios ali
instalados.

A Melaria, também já construída, entrará em funcionamento a curto
prazo. Será nessa estrutura que a autarquia vai instalar um Centro de
Produção de Abelhas Rainhas.

No setor agroalimentar, o presidente do município explica que está
também a ser implementado o projeto Terras da Beira Baixa.

O projeto Terras da Beira Baixa prevê a construção de uma central de
embalamento de azeite (a construir na zona industrial e que terá
capacidade para embalar um milhão de litros por campanha), um centro
de tipificação e engorda animal para bovinos, ovinos e caprinos e um
centro apícola, estruturas estas a instalar na zona da Garalheira, a
nascente de Castelo Branco.

Para a implementação destes projetos e para poder ter acesso aos
fundos comunitários, a autarquia criou organismos (CATAA e Beira
Baixa), onde é detentora de quase 100% do capital.

A estratégia da autarquia passa também pela abertura, em maio, do
Centro de Empresas Inovadoras.

Com capacidade para 40 empresas, o centro está dotado de secretaria,
reprografia, salas de reuniões, gabinetes de direção e de apoio,
gabinetes para empresas, espaços para a contabilidade e atendimento,
salas com acesso direto ao exterior para as empresas, anfiteatro e
cafetaria.

A estratégia que está a ser implementada pela Câmara albicastrense
acolhe também os chamados projetos imateriais. E é aqui, diz Joaquim
Morão, que entra o Inovcluster, o qual funciona nas instalações do
Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar.

Com 128 associados, 92 dos quais empresas, o Inovcluster tem na Câmara
albicastrense "um associado empenhado e presente. É a autarquia de
Castelo Branco que suporta a componente nacional dos projetos para que
as empresas sejam mais competitivas", assegura Joaquim Morão.

O presidente da Câmara explica que "estes são os grandes desafios
estratégicos e de futuro para Castelo Branco, os quais complementam o
outro projeto que a autarquia tem para criar e promover mais emprego,
captando empresas e dando-lhes condições para elas aqui se instalarem"
.

http://www.ionline.pt/boas-noticias/castelo-branco-investe-125-milhoes-no-agroalimentar-na-inovacao

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