Espirituosas defende uma atitude por parte da CPLP
Estado vai poupar com fundo europeu
José Mota
16/04/2012 | 20:00 | Dinheiro Vivo
A Associação Nacional dos Comerciantes Exportadores de Vinhos e
Bebidas Espirituosas (ANCEV) vê com preocupação as possíveis medidas
do Governo brasileiro de aumentar o imposto de importação de vinhos de
27% para 55%, bem como a possível atribuição de quotas à entrada de
vinhos estrangeiros.
Paulo Amorim, presidente da ANCEV, sublinha que esta era "a altura
ideal para a CPLP por em prática o que muito diz e avançar para uma
campanha muito interessante", ou seja, "sendo Portugal e o Brasil
membros da mesma comunidade deveria ser dada uma proteção especial a
Portugal, vantagens especiais para os dois países".
No entanto, Paulo Amorim, refere que já por várias vezes "foram
anunciadas medidas radicais que depois não se concretizaram e apenas
resultaram em muita polémica".
As medidas agora anunciadas "são um caso de protecionismo, que
naturalmente preocupam os exportadores portugueses".
Lembra ainda que com as duas grandes iniciativas que vão decorrer no
Brasil, Jogos Olímpicos e Mundial de Futebol, "muitos são os que
estão a tentar exportar os seus vinhos para o Brasil, até porque neste
momento é um país em franco crescimento económico e com uma classe
média com poder de compra".
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