O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Portugueses (ANBP)
criticou hoje, em Santarém, as «poucas atividades» de prevenção
desenvolvidas ao longo do ano pelo Ministério da Agricultura,
essenciais para garantir a eficácia da primeira intervenção.
No encerramento do 11º Congresso Nacional dos Bombeiros Profissionais,
Fernando Curto elogiou o «grande investimento» no dispositivo para os
incêndios florestais e o «grande empenho e organização» do Ministério
da Administração Interna (MAI) e da Autoridade Nacional de Proteção
Civil.
No entanto, o presidente da ANBP criticou as «poucas atividades
verificadas ao longo do ano no que respeita à prevenção e ao trabalho
do Ministério da Agricultura, para que o trabalho dos bombeiros, que
se encontram no final desta cadeia, possa ser efetuado em pleno, o seu
trabalho com condições para uma primeira intervenção capaz».
O presidente da ANBP criticou ainda o facto de as câmaras municipais,
à exceção de Faro, não estarem a cumprir o decreto-lei que prevê a
passagem dos bombeiros municipais a sapadores, alteração que «não
acarreta quaisquer custos financeiros» e cuja aplicação «vem ordenar a
orgânica» do sector.
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