Com a participação de Albert Porte Laborde
No âmbito da sua política de crescimento, inovação e apoio ao sector,
a Anpromis - Associação de Produtores Nacionais de Milho e Sorgo
trouxe a Portugal Albert Porte Laborde, um dos mais conceituados
consultores agrícolas para a cultura do milho. Foram mais de uma
centena de técnicos e profissionais que tiveram oportunidade de reunir
no Alentejo e no Ribatejo para trocar experiencias e avaliar in loco
algumas parcelas da cultura de regadio com maior expressão em Portugal
– o milho.
"O milho nas primeiras fases do seu desenvolvimento" foi o tema
central da ação de formação que reuniu no Alentejo e Ribatejo mais de
uma centena de profissionais do sector do milho. Estas foram ações que
se realizaram com uma forte componente prática com visitas a diversas
parcelas de milho, através das quais foi possível analisar in loco o
desenvolvimento da cultura e os principais constrangimentos da
cultura.
Destinadas a produtores de milho e técnicos agrícolas, as ações
contaram com a experiencia de Albert Porte Laborde, o conceituado
consultor agrícola e perito para a cultura do milho em França, que
trouxe a Portugal o conhecimento de uma das mais avançadas e
competitivas agriculturas da Europa.
Segundo Luís Vasconcellos e Souza «tendo em conta a actual conjuntura
económica do nosso país é fundamental apoiar e fomentar de forma
decidida a agricultura de Regadio, visto ser a única capaz de ser
competitiva nas nossas condições de produção. O milho tem um elevado
potencial de produção, que advém não só da riqueza dos recursos
naturais disponíveis e dos elevados investimentos já realizados em
infraestruturas (Alqueva), como também de uma nova geração de
produtores mais especializados, que procura a constante inovação e a
actualização dos seus conhecimentos, para aumentar a sua
competitividade no mercado».
O milho tem sido, ao longo dos últimos anos, a cultura arvense mais
representativa da agricultura de regadio nacional. Assumindo-se o
regadio como um factor estratégico para o desenvolvimento e
sustentabilidade da agricultura nacional, esta cultura tem um papel
fundamental no ordenamento e competitividade do nosso território.
«Acreditamos que o milho pode contribuir de forma decisiva para
reduzir o défice comercial agrícola do nosso país, pois o seu cultivo
em cerca de 20.000 hectares da área disponibilizada por Alqueva
permitirá produzir mais 240.000 toneladas de milho, o que, recordamos,
corresponde a cerca de 52 milhões de euros que permaneceriam no nosso
país. Numa altura em que os investimentos na economia portuguesa e na
sua agricultura são extremamente limitados, o nosso país não se pode
dar ao luxo de desprezar quem produz riqueza e contribui, como nenhuma
outra cultura, para o desenvolvimento do mundo rural português»,
acrescenta Luis Vasconcellos e Souza.
fonte: 3COM
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