10-05-2013
Rússia tem vindo a aumentar as suas importações de frutas e hortícolas
enquanto a produção interna tem vindo a diminuir.
O relatório recente que visa principalmente a Espanha, maior
exportador presente na Rússia, mostra que as importações Russas foram,
em 2012, comparáveis com as do ano anterior. A importação de tomate e
pepino diminuiu ligeiramente, mas a de pimentos foi 38 por cento
superior e a de batatas quase triplicou. Além disso, as importações de
alface, beringela, pêssego e uvas aumentaram e a de maçã, a qual está
agora em terceiro lugar na área Rússia a nível mundial, diminuiu 18
por cento.
Depreende-se do relatório que, na área das importações de frutas,
principalmente provenientes do Equador (bananas), Polónia (maçãs),
Turquia (frutas cítricas, uvas e frutas em cima), China (maçãs, frutas
cítricas e frutas em cima), Argentina (maçãs, pêras e citrinos) e
Chile (uvas) que estes produtos são muito importantes para o país. O
consumo total de fruta no país tem aumentado devido a um conjunto de
factores sendo um deles o grande desenvolvimento do sector retalhista.
Paralelamente, o relatório menciona frutas e produtos hortícolas
transformados e oportunidades de crescimento para por exemplo
exportadores que operam na técnica de frio.
De acordo com as primeiras estimativas do Europech, a produção de
pêssegos e nectarinas é estimada em cerca de três milhões de toneladas
em 2013, valor ligeiramente mais elevado do que em 2012, em que
colheita foi 2.909.432 toneladas.
Na Grécia, Itália e França, é esperado um declínio dois a seis por
cento da produção em relação ao ano passado. Em Espanha espera-se uma
colheita 20 por cento maior do que em 2012, este último um ano muito
negativo.
Na maioria dos países, devido a condições climáticas frias e húmidas,
verifica-se atrasos entre cinco a doze dias, impedindo avançar com
estimativa mais precisas.
A produção prevista de damasco na Europa em 2013 é cerca de 17 por
cento menor do que em 2012, mas dentro da média de 2007/2011. Em
Itáliaespera-se uma produção de 214.100 toneladas (-15%), em França
160.150 toneladas (-13%) e em Espanha 83.118 toneladas (-13%).
A Grécia espera uma produção de 41.500 toneladas, com um decréscimo de
42 por cento devido à forte presença do vírus Sharka que afecta
acoloração e firmeza dos frutos e que afectou principalmente as
variedades Tyrinthos e Bebeco que constituem cerca de 90 por cento da
produçãogrega.
Fonte: CONFAGRI Bruxelas
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46331.aspx
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