Grupos de hipermercados estão contra a nova taxa sobre o comércio de
alimentos, que consideram que não é oportuna
11/04/2012 | 16:53 | Dinheiro Vivo
A nova taxa que o Governo pretende impor ao comércio de alimentos não
está a ser bem recebida pelos hipermercados que operam em Portugal.
O Lidl, afirmou ao Dinheiro Vivo que "tendo em conta a conjuntura
económica atual e a elevada carga fiscal a que as empresas já estão
sujeitas, não consideramos que seja oportuno a criação de uma nova
taxa, que acabará certamente por ter impacto nos preços dos produtos a
pagar pelos consumidores".
Já a Makro afirmou que é "um tema recente", pelo que prefere não fazer
qualquer comentário, acrescentando que "se este imposto for avante a
Makro é cumpridora dos seus deveres e, continuará a honrar os seus
compromissos fiscais e legais".
O grupo Mini Preço, bem como os Mosqueteiros preferem não comentar. O
Grupo Os Mosqueteiros diz ser "prematuro fazer qualquer declaração
enquanto não forem conhecidos mais detalhes e dados sobre a referida
taxa e a forma como será aplicada".
O Continente remete o seu comentário para a APED, que considera que
"na presente situação económica e conjuntura é inoportuno estarmos a
criar mais uma taxa".
"É um setor que já está altamente sujeito a uma carga fiscal elevada,
pelo que neste contexto de crise económica a nossa posição é de não
concordância com esta iniciativa do Governo", sublinhou a
diretora-geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais.
Por outro lado, adiantou "não haverá alternativas a não ser refletir
no preço final dos bens alimentares e afetar o consumidor, numa altura
em que já está particularmente fragilizado no seu poder de compra".
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO041427.html
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