9 de Abril - 2012
Investigadores espanhóis desenvolveram a tecnologia 'nariz
eletrónico', uma solução "barata e portátil" que pode ser usada em
testes organolépticos e no controlo de qualidade dos alimentos, azeite
e vinho.
Embora os 'e-narizes' não sejam propriamente novos, a Universidade de
Extremadura e o Grupo Sensorial Systems Research afirmam que o seu
novo sistema "reduz o tempo e o custo dos testes", citado pelo Olive
Oil Times.
O investigador Jesus Lozano, afirma que este dispositivo portátil
"imita o nariz humano e custa dez vezes menos que os métodos até agora
existentes".
A desvantagem, aponta o cientista, é a necessidade do aparelho "ser
calibrado com amostras conhecidas. Quantos mais testes realizar,
melhores são os resultados".
O sistema é indicado para o controlo de qualidade na indústria
alimentar, assim como na avaliação das propriedades organolépticas do
vinho, a deteção de explosivos e doenças e o desenvolvimento de
perfumes e cosméticos.
"Há uma necessidade de melhorar o nariz eletrónico e a deteção
eletrónica dos defeitos sensoriais na tecnologia, de forma a controlar
as fraudes no setor", disse Hugo Regojo, diretor-geral do grupo
Bogaris.
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