PÚBLICO
As temperaturas elevadas no mês de Março trouxeram duas ondas de
calor, segundo o Instituto de Meteorologia. Além disso, os valores de
precipitação foram, em média, cerca de um terço dos normais.
Durante o mês de Março registou-se uma "anomalia relativamente aos
valores normais para este mês no continente", sendo de realçar a
"ocorrência de temperaturas máximas superiores ou iguais a 25ºC em
muitos locais do território", revela hoje o Instituto de Meteorologia.
"Como consequência das temperaturas elevadas persistentes verificou-se
a ocorrência de duas ondas de calor, a primeira, no período de 8 a 15
de Março, que atingiu a região Norte e o vale do Tejo e Alto Alentejo,
e a segunda na última semana do mês, na região Norte e Centro e na
zona de Sines".
Março também ficou marcado pelos baixos níveis de precipitação. Nas
regiões do Norte e Centro, este foi um Março "muito seco" a
"extremamente seco". Mas na região de Lisboa e no Sul do país, a chuva
que caiu no final do mês aproximou os valores de precipitação do
normal. Por isso, o Instituto de Meteorologia considera que o mês foi
"normal" na região de Lisboa e "normal" a "seco" no Sul do país, com
excepção da região de Sines onde foi chuvoso.
No arquipélago da Madeira, "a precipitação foi muito inferior ao
normal, sendo de destacar a ausência de precipitação no Funchal
durante todo o mês, situação excepcional que se verificou apenas em
dois anos desde que existem registos (1897 e 1927)",salienta o
instituto.
Actualmente, "a seca meteorológica mantém-se em todo o território do
continente, com um ligeiro desagravamento nas regiões do Sul,
distribuindo-se por 57% em seca extrema, 41% em seca severa e 2% em
seca moderada", informa o instituto.
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