Decorreu a 20 de Abril, na Universidade do Algarve, em Faro, o IV
Colóquio Nacional da Produção de Pequenos Frutos. No primeiro painel,
Margarida Franco da Lusomorango referiu-se ao sudoeste alentejano como
uma das poucas regiões da Europa onde é possível produzir framboesa
durante 365 dias por ano. A Hubel Produção Agrícola apresentou a sua
exploração modelo na Quinta da Moita Redonda, no Algarve, onde aplica
tecnologia de ponta de produção de morango em substrato. Daniel
Gonçalves, do Instituto Superior de Agronomia, deu a conhecer um novo
método para a produção de long-canes de amora. No ensaio que realizou,
as cultivares mais adaptadas foram Karaka Black e Olallie (no tipo
prostrado), Boysenberry (no grupo dos híbridos), Ouachita (no tipo
erecto) e Chester Thornless (no tipo semi-erecto). Na cultura do
morangueiro foi apresentada uma nova abordagem à correcção da clorose
férrica, com recurso a um extracto vegetal à base de aparas de relva,
aplicado por via foliar a plantas de morangueiro em hidroponia pura. O
ensaio demostrou que este produto induziu um reverdescimento das
plantas, após três aplicações por via da mobilização das reservas
internas de ferro da planta. Este novo adubo é uma patente da
Universidade do Algarve em compropriedade com a empresa
ADP-Fertilizantes. Na cultura do mirtilo foi divulgado um estudo com
quatro variedades produzidas em Sever do Vouga a diferentes altitudes,
no qual se conclui que o valor nutricional e as características
biométricas dos frutos dependem mais da variedade usada do que da
altitude a que é plantada. A autora referiu a necessidade de se
incentivar a venda e consumo do mirtilo em Portugal, face ao
aparecimento, por todo o país, de diversos projectos de investimento
para produção deste pequeno fruto. No dia 21 foi efectuada uma visita
à exploração da Hubel.
http://www.flfrevista.pt/destaques/176-Pequenos-frutos-re%C3%BAnem-especialistas-em-Faro.html
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