Ministério da Agricultura corta no ar condicionado, mas julho e agosto
vão ser mais quentes
A ministra Assunção Cristas
D.R.
16/06/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Mais um verão quente no Ministério da Agricultura. Pelo segundo ano
consecutivo, Assunção Cristas dispensa o uso de gravata e vai manter o
ar condicionado a 25 graus. Para os 10 500 funcionários as
recomendações são simples: evitar reuniões e usar, em alternativa, o
telefone, e-mail e videoconferência.
Para o ministério é uma maneira de reduzir em 30% o consumo de energia
na administração pública até 2020, concentrando nos meses de verão [1
de junho a 30 de setembro] a principal poupança. "O programa continua
a decorrer e não foi revogado", garantia ontem fonte oficial do
ministério. Este ano, porém, o tempo pode não ajudar. Segundo o
Instituto de Meteorologia, há a probabilidade de o verão (80%) ser
mais mais quente (entre 0,5% e 1%) do que no ano passado.
Mas o programa tem regras claras. "Dispensa do uso de gravata no dia a
dia sem prejuízo da conveniência na sua manutenção nos contactos com
entidades externas, nos casos em que seja habitual, e em ocasiões em
que a prática protocolar assim o determine", lê-se no despacho em
vigor.
Para Assunção Cristas, "esta medida equivale a uma redução de dióxido
de carbono" comparável ao que os automóveis ligeiros emitem [num dia]
numa cidade de tamanho médio, em Portugal, como Aveiro, Braga ou
Guimarães", dizia-se em julho do ano passado.
O nome da campanha Ar Cool é uma adaptação do que foi feito no Japão
em 2005, quando o governo de Tóquio lançou o Cool Biz e sugeriu aos
funcionários públicos que deixassem o casaco e a gravata em casa. No
ano passado, a campanha deu mais um salto. O novo e Super Cool Biz já
sugere que os homens desistam do fato e usem roupas mais frescas,
depois do grave desastre na central nuclear de Fukushima ter limitado
a produção de eletricidade no país.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO049469.html
Sem comentários:
Enviar um comentário