Sucedem-se os "saldos" e as "promoções" dos Hipermercados enquanto
grandes grupos de distribuição e comercialização de bens
agro-alimentares, entre outros produtos.
São campanhas concebidas para arruinar a concorrência do pequeno e
médio comércios, do comércio grossista e, mesmo, de grupos mais
pequenos de Hipermercados. São campanhas executadas muito à custa dos
interesses dos seus Fornecedores e da liberdade de escolha dos
Consumidores sujeitos à "publicidade enganosa" das marcas próprias (
as "marcas brancas") e a outros "truques" dos Hipermercados.
Os alegados "descontos" são de tal monta que demonstram bem que,
normalmente, os Hipermercados podem pagar mais e melhor aos seus
Fornecedores e baixar os preços no Consumo.
Dia 16 de Junho, no Terreiro do Paço, em Lisboa, vai ser encenado mais
um "espectáculo de rua" ilusoriamente promotor da produção nacional de
"terra e mar" como é apregoado. Trata-se de um "espectáculo"
publicitado e montado com recurso ilegítimo a vastos meios públicos e
que os Fornecedores dos produtos e os Contribuintes em grande parte
vão pagar.
CNA propõe e reclama ao Governo e à Assembleia da República a
regulação legislativa e a fiscalização eficaz dos hipermercados.
Os maiores grupos de Hipermercados continuam a impor preços e prazos
ruinosos de pagamento aos seus Fornecedores bem como condições
especulativas de acesso às prateleiras. Tendem, assim, para aumentar a
margem de lucro comercial. Simultaneamente, alargam cada vez mais a
escala - monopolista - das suas actividades e, à mesma escala, também
promovem as importações sem controlo eficaz. Estão assim a contribuir,
cada vez mais, para a ruína da Produção Nacional, para o défice
alimentar dos Portugueses e para o défice, "suicida", da balança
comercial do nosso País. É isto que é indispensável reverter quanto
antes!
Coimbra, 14 de Junho de 2012 // A Direcção Nacional da CNA
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/06/14c.htm
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