Diario Digital Castelo Branco | 2012-04-04 11:02:00
A produção de mirtilos vai ser o objetivo da maioria dos projetos que
estão em fase de instalação na Incubadora de Base Rural de
Idanha-a-Nova, anunciou hoje o município.
Parte dos terrenos da Herdade do Couto da Várzea já foram distribuídos
por 29 jovens agricultores que se candidataram às parcelas de terreno,
com 19 a apostarem na cultura do mirtilo.
O fruto poderá ser vendido para várias aplicações, nomeadamente em
sumos e na alimentação, e "a maioria da produção será destinada à
exportação", destaca o município, em comunicado.
A incubadora vai também acolher projetos ligados à criação de gado,
hortícolas, olival e apicultura.
Dezasseis dos 29 jovens agricultores que vão explorar 270 hectares de
terreno já assinaram os respetivos contratos de arrendamento e está em
curso uma segunda fase de candidaturas.
Para esta segunda fase, em que há 200 hectares de terra disponíveis,
já foram apresentadas 30 candidaturas.
A incubadora resulta de um protocolo assinado em junho de 2011 entre o
município de Idanha-a-Nova, a Direção Regional de Agricultura e Pescas
do Centro (DRAPC) e o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB).
Os terrenos da Herdade do Couto da Várzea, que pertencem ao Ministério
da Agricultura, eram campos de experimentação agrícola, mas que
deixaram de ser utilizados.
O município paga 50 mil euros por ano pelo arrendamento da área, "um
valor vantajoso", considera o presidente Álvaro Rocha, para que ali se
possam "viabilizar boas ideias".
As condições de instalação de cada projeto são definidas "caso a
caso", consoante a mais-valia de cada um, com o objetivo de dar
condições mais atrativas que o habitual para a instalação de projetos
agrícolas.
A maioria dos terrenos é abrangida por regadio e a incubadora, além de
arrendar a terra, conta com assessoria técnica através do IPCB e da
DRAPC.
http://www.diariodigitalcastelobranco.pt/detalhe.php?id=6145
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