04-04-2012
Na reunião do Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal,
em Bruxelas, especialistas em saúde animal de todos os Estados da
União Europeia a 27 aprovaram o levantamento do controlo de saúde
animal contra a peste suína clássica na Alemanha.
As poucas restrições restantes, devido à situação da peste suína
clássica em porcos selvagens em certas áreas limitadas na Alemanha
foram revogadas.
Depois de acções realizadas para a erradicação da doença, tanto em
animais domésticos e, mais recentemente, nos javalis, os resultados
obtidos na última década são favoráveis para retomar a exportação de
porcos da Alemanha sem qualquer restrição, o que representa uma
conquista importante desde a criação do mercado interno nos anos 90.
No mesmo encontro, os Estados-membros apoiaram um pacote proposto pela
Comissão Europeia (CE) sobre a actualização das regras no âmbito da
febre catarral ovina.
O projecto, apresentado na Comissão, reflecte as novas normas em vigor
desde 22 de Março de 2012, permitindo a utilização de vacinas
inactivas contra a febre catarral ovina em todas as regiões da União
Europeia (UE).
Os países aprovaram a alteração das regras em matéria de restrições à
circulação e ao acompanhamento da febre catarral ovina, tendo em conta
recentes pareceres científicos que foram realizados pela Autoridade
Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), a pedido da Comissão.
A proposta de alteração do Regulamento (CE) nº 1266/2007 permite uma
maior flexibilidade para os países desenvolverem programas de
vigilância da doença em questão, para além de reduzir a carga para os
agricultores e as autoridades centrais, sempre que possível.
Na mesma reunião foram aprovadas as regras que regem os requisitos
aplicáveis à importação de bovinos, ovinos e caprinos para a União
Europeia.
Com essas mudanças, as normas comunitárias de importação para
ruminantes domésticos, como bovinos, ovinos e caprinos, são
actualizadas tendo em conta os desenvolvimentos científicos e em linha
alinhadas com as regras de circulação internas e as internacionais
para esta doença.
O controlo da doença melhorou consideravelmente ao longo dos últimos
anos na UE, sobretudo devido às campanhas de vacinação co-financiadas
com 150 milhões de euros, em 2008; 120 ME, em 2009; 100 milhões em
2010 e 16 milhões, em 2011.
Em 2008, foram registados um total de 45 mil focos em toda a UE, um
número que caiu para 1,118, em 2009; 176, em 2010 e apenas 39, em
2011.
Fonte: Comissão Europeia
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia43732.aspx
Sem comentários:
Enviar um comentário