A AJAP potenciou a figura do Jovem Empresário Rural, aguardando neste
momento o empenho político necessário para que no próximo quadro
comunitário 2014 - 2020, esteja garantido o complemento necessário à
instalação de Jovens Agricultores, impulsionando a retracção do
abandono da terra e desertificação das zonas rurais.
Dignificar a agricultura e os homens que trabalham a terra é o
principal objectivo da AJAP. Por isso, esteve sempre disponível para
concertar com este governo, como esteve com o anterior, o lançamento
da Bolsa de Terras em Portugal. Políticos e algumas organizações da
sociedade civil criticam, sem nada proporem como alternativa, ou sem
nada fazerem, enquanto poder.
Basta de medidas mediáticas! Todos se lembram do célebre episódio do
Eusébio a passar o testemunho ao Simão Sabrosa, como mote para uma
campanha da passagem dos agricultores mais "velhos" para os mais
novos. Também todos se recordam que se gastou mais dinheiro nesta
campanha publicitária do que o montante efectivamente investido nesse
processo, era então Ministro o Dr. Capoulas Santos.
Para a AJAP são essenciais três linhas de orientação:
1 - Não se instalam Jovens Agricultores sem terra, como não se deve
subsidiar quem nada faz ou nada produz;
2 - Apoio total à Bolsa de Terras. A AJAP está disponível para apoiar
a implementar o projecto do Banco de Terras. Somos a terceira
organização mais representativa de Agricultores em Portugal e a única
que verdadeiramente representa os Jovens Agricultores. O cultivo da
terra é a oportunidade dos jovens;
3 - A nossa ideologia partidária é a terra e a produção nacional;
somos defensores da classe que realmente quer trabalhar, empreender e
inovar.
Temos esperança que este governo dê força ao desenvolvimento rural e
aos agricultores, para que o País possa encontrar um novo rumo no
processo de valorização daqueles que produzem os bens cada vez mais
essenciais à sobrevivência da humanidade e à recuperação económica e
social de Portugal. O desenvolvimento, a criação de riqueza e emprego
passam pela aposta na agricultura.
Por isso desejamos força e coragem à Ministra da Agricultura para que
no seio do governo faça ouvir a voz de todos os agricultores
portugueses, e de forma particular os jovens que querem lutar contra o
abandono da terra e pela dignificação da nobre tarefa de produzir
alimentos e bens essenciais à vida.
Finalmente, vira-se a página na agricultura em Portugal!
O Presidente da AJAP
Armando Pacheco
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/04/23g.htm
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