terça-feira, 24 de abril de 2012

MAMAOT: COMUNICADO

O dia 9 de Março foi um dia importante para a sanidade animal em
Portugal. A Comissão Europeia, nomeadamente os Comités Permanentes da
Cadeia Alimentar e da Saúde Animal que decorreram em Bruxelas em
Setembro de 2011 e Março de 2012, reconheceram o esforço feito pelo
MAMAOT em especial pela Direcção Geral de Alimentação e Veterinária no
controlo e erradicação da leucose bovina enzoótica e de tuberculose e
brucelose bovina.
A Comissão Europeia declarou oficialmente que a região do Algarve está
indemne de tuberculose e brucelose bovina em complemento da declaração
já realizada em Setembro de 2011 para esta mesma região relativamente
à leucose enzoótica bovina.
Também no dia 9 de Março, as regiões de Lisboa e Vale do Tejo, do
Centro e do Norte (excepto o distrito do Porto) de Portugal foram
consideradas pela Comissão Europeia como regiões oficialmente indemnes
de leucose enzoótica bovina (LEB), por aprovação unânime do Comité
Permanente da Cadeia Alimentar e Saúde Animal que decorreu em
Bruxelas.

Para a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, "o esforço e
empenho no estrito cumprimento dos planos de erradicação é, agora,
reconhecido pela comissão europeia, permitindo delinear uma nova
abordagem na Saúde Animal, onde se avalia a situação regional, as
características dos efectivos animais, as metodologias laboratoriais,
mantendo o rigor sanitário, mas reduzindo o esforço financeiro dos
produtores com a Sanidade Animal".
No âmbito dos programas de erradicação da Tuberculose bovina, da
Brucelose e Leucose bovina e da Brucelose de pequenos ruminantes
definimos como estratégia para 2012 a análise detalhada da evolução
sanitária ao nível de cada região, dos seus concelhos ou grupos de
concelhos, tomando sempre em consideração os diferentes sistemas
produtivos e a sua integração no meio socioeconómico. "A nova
abordagem dos planos sanitários, reconhecida e aprovada na Comissão
Europeia, reconhece um melhor estatuto sanitário de Portugal,
considerando zonas livres de diferentes zoonoses e, assim, permitindo
uma nova estratégia sanitária, de maior rigor e vigilância, mas, em
simultâneo, com menor esforço financeiro dos produtores", tal como é
defendido pela Direcção Geral de Alimentação e Veterinária.
Esta nova gestão de recursos requer o reforço do controlo oficial e
verificação da qualidade das acções desenvolvidas. Permitirá, ainda,
um menor esforço económico dos produtores, em particular no sector
leiteiro, nas acções sanitárias do seu efectivo, reforçando a
competitividade e valorizando a produção animal. Facto que o MAMAOT
acredita ser decisivo para mobilizar as entidades intervenientes, de
forma a que estas continuem empenhadas numa actuação responsável, e
num esforço comum para a promoção da produção portuguesa.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/04/24h.htm

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