Moçambique é destino de agricultores sul-africanos
O vice-presidente da comunidade de farmeiros sul-africanos (Agri SA),
Theo de Jager, declarou que muitos fazendeiros foram convidados por 26
países em África para desenvolverem a agricultura.
Da Redação, com agências
Maputo - Os países africanos, incluindo Moçambique, estão a ser
destino preferido de agricultores sul-africanos que, por recear
insegurança e reformas da terra, estão a abandonar o seu país, em
massa, em busca de novas oportunidades.
Hoje, Moçambique é um dos países que pode estar melhor posicionado
para acolher investimentos no sector agrário, tendo em conta a
disponibilidade de terra, água e recursos humanos. Para além disso,
tem portas abertas para a colocação dos seus produtos em diversos
mercados, incluindo os Estados Unidos da América e União Europeia.
O vice-presidente da comunidade de farmeiros sul-africanos (Agri SA),
Theo de Jager, declarou na quinta-feira (19), em Johannesburgo, que
muitos fazendeiros foram convidados por 26 países em África nos
últimos três anos para desenvolverem a agricultura.
Jager revelou que pelo menos 30 farmeiros sul-africanos se encontram
no Congo, onde se dedicam à produção de milho e outros cereais, numa
área de 1200 hectares.
Ele dissse que a incerteza relacionada com a reforma da terra obriga
os farmeiros a deixarem a África do Sul.
A conselheira legal da Agri SA, Annelize Crosby, revelou que muitos
outros farmeiros na província de Mpumalanga atravessaram, nos últimos
tempos, a fronteira para o lado moçambicano, em face de ameaças da
reforma da terra na África do Sul.
Ela disse ainda que outra razão que leva os farmeiros a emigrarem para
vários países africanos é o facto de o governo se limitar a fazer da
reforma uma abordagem política em vez de económica.
Acrescentou que entre 800 e 1000 farmeiros sul-africanos deixaram o
país nos últimos anos. As informações são do site SAPO.
http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=13397261&canal=402
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