Campo Maior: Segundo ataque em seis meses no Pomar do Pico
João Caldeira, um agricultor de Campo Maior, está desesperado com os
furtos de cobre que, diz ao CM, "têm partido as pernas" a toda a
produção no seu pomar. O primeiro furto ocorreu em Setembro de 2011. O
mais recente, na semana passada, fez retardar o início da rega e da
adubagem. Os prejuízos ascendem a 200 mil euros.
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Por:Pedro Galego
"É mais o que estragam do que o que roubam, mas causa-nos um prejuízo
enorme", disse ao CM o produtor de ameixa. Desta vez, os ladrões de
cobre rebentaram um quadro eléctrico e levaram um motor e uma bomba de
rega.
Em Setembro tinha sido um posto de transformação de electricidade o
alvo do furto no interior da produção de ameixa no pomar do Pico. O
furto originou ainda um incêndio no interior da casa das máquinas.
"Este pomar de 45 hectares vive da água, e agora não podemos regar. Se
não tivermos água morre tudo. É com muito sacrifício que vamos voltar
à produção", confessou. João Caldeira diz ainda que as propriedades
daquela região estão desprotegidas e reclama maior presença policial.
"Não se vê uma patrulha da GNR nos campos e montes onde andam a roubar
de tudo. Assim não podemos continuar", frisou.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/roubo-de-cobre-arrasa-producao-com-video
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