sábado, 9 de junho de 2012

Passos: Agricultura pode ajudar a diminuir desemprego jovem

sexta-feira, 8 de Junho de 2012 | 16:00
Imprimir Enviar por Email


O primeiro-ministro considerou hoje, em Santarém, que o setor agrícola
nacional pode ajudar à recuperação económica do país e absorver, de
forma enquadrada, parte do desemprego jovem.

Numa visita à Feira Nacional da Agricultura, numa hora em que eram
ainda escassos os visitantes, Pedro Passos Coelho percorreu, na
companhia da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, os vários
espaços do certame que decorre até domingo no Centro Nacional de
Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém.

No pavilhão da Comissão Europeia, Passos Coelho defendeu que a revisão
da Política Agrícola Comum (PAC) deve manter algumas ajudas diretas
aos agricultores portugueses, indispensáveis para que o setor ganhe
competitividade e não seja colocado em causa o rendimento agrícola,
que reconheceu ser baixo.

"Que a aposta no regadio possa ser apoiada, pois é a única forma de
manter uma vasta área do território com culturas diversificadas, o que
só é possível com recurso ao regadio", afirmou antes de deixar
inscrito o seu desejo na árvore onde os visitantes são convidados a
colocar uma "maçã" (em papel) com uma frase.

O primeiro-ministro afirmou que a agricultura é "uma das apostas
importantes para a recuperação económica do país", sublinhando o
esforço que tem vindo a ser feito tanto pelo Governo como pelos
empresários agrícolas.

Passos Coelho referiu em particular o esforço feito por Assunção
Cristas na reprogramação dos fundos comunitários, de modo a que fossem
libertados meios "para que novos projetos pudessem vir a ser
contemplados".

O primeiro-ministro afirmou que a agricultura é uma das áreas que pode
absorver o desemprego jovem, exigindo, contudo, um "enquadramento
junto das instituições, formação e disponibilização de meios e
recursos para que os jovens possam intervir".

"Espero que haja por parte dos jovens portugueses um novo olhar sobre
a agricultura", disse, pedindo que os jovens não olhem para o setor
como ele era visto no passado, mas que tenham uma perspetiva "mais
dinâmica, mais moderna".

Sublinhando que existem atualmente muitas empresas portuguesas que
fornecem não só o mercado interno mas que também exportam parte da sua
produção, Passos Coelho considerou este setor "um caminho de
oportunidade".

Questionado por uma jovem sobre o projeto do Banco de Terras, o
primeiro- ministro disse esperar que o Parlamento discuta os vários
projetos legislativos existentes antes da interrupção do verão.

"Precisamos de instrumentos que incentivem os jovens portugueses a
apostar também na agricultura", disse, sublinhando que o Banco de
Terras permitirá disponibilizar terras para os que querem apostar na
agricultura e não têm terras.

Diário Digital com Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=2&id_news=181911

2 comentários:

Anónimo disse...

Desde que este Governo tomou posse, algumas coisas mudaram: Os discursos assumiram a forma do óbvio, como se fosse necessário descrever o que sabemos certo e racional em repetecos constantes á guisa de reposição de conceitos. Conceitos que fomos obrigados a esquecer ou a guardar na mala cerebral empoeirada das memórias de nossa formação;
Os politicos de esquerda , centro e direita, pararam de falar as insanidades oriundas da europa, estas revestidas de um verniz ordinário que vai caindo, á medida que se esforçam por esquecer a sua falta de competitividade ante os asiáticos invasores e detratores da nossa economia;
Eles sabem fazer mais barato mas não melhor em tudo. Com muita frequência muito pior. Esperemos que melhorem.
Aqui e ali, os que se expunham com os falatórios hoje moderados vão aparecendo com o intuito de ganho de notoriedade, falando de resultados, de sucessos , de progressos na execução de tarefas previstas pela Pac, atrasadas , esquecidas enfim, agora disponíveis para servirem de degraus a novas candidaturas futuras, ora pois não, que a vida não se faz só do presente;
Esquece-se entretanto que a solução que se entende correcta é a de uma agricultura sem subsídeos, sem ajudas, sem contas cruzadas que aviltam qualquer um que tenha seu próprio brio fundamentado naquela que vai sendo rara, a inteligência.
A agricultura, sabe-se hoje, tem de ser autosustentável e económicamente viável, suportada por conhecimentos científicos e não por multinacionais que envenenam o planeta e a nossa comida.
A reciclagem de nutrientes na Natureza é suficiente para substituir os adubos quimicos solúveis;
Prendam os incendiários e punam-os com a roçada da matéria orgânica que serve de progresso aos fogos, façam a compostagem obrigatória e disponibilizem esses nutrientes orgânicos para a produção de comida biológica.
Assim, quanto mais incendiários presos, mais adubos orgânicos haverá e menos fogos teremos.
A diversidade de culturas, ao invés de monoculturas, tem condições de elevar a productividade das plantas, gerando mais emprego e evitando o derrame de insecticidas, herbicidas, fungicidas, enfim todos os productos que nos abrem as portas dos hospitais para reparar seus malefícios.
Por favor comentem.

Anónimo disse...

O monólogo.
Estranho , muito estranho falar sózinho de coisas que interessam a todos, e os todos ficam calados sem argumentos. Parece que os argumentos se esgotaram , ou parece que eram falsos. Estranho muito estranho o silêncio, os olhos assustados, sem entenderem o que se passa, verdadeiramente perdidos onde nem as maledicências politiqueiras entram nos espaços a comentar. Será que nem os inimigos os motivam ao espalhamento de sandices? Será que finalmente vislumbraram que não tinham inimigos?será?
Depois de anos e anos de espadeiradas á toa contra tudo e contra todos, até as siglas mais emblemáticas perderam o pio. Silenciosos , esperam um Dom Sebastião ou um Espanhol mentiroso. Faz falta alguém para amar e também alguém para odiar. Faza falta sair do marasmo insuportável. Nos caminhos que percorreram enquanto perdidos, pelo menos divertiam-se. Agora o silêncio aterroriza. estamos finalmente a tomar consciência do bem e do mal? que bom! Fiquem calados e façam as coisas para salvar Portugal, o Portugal que vocês são, o Portugal que nós somos.

Enviar um comentário