sexta-feira, 17 de maio de 2019

O mundo precisa de cem milhões de campos de futebol para a agricultura

16/5/2019, 16:20

Novo estudo avalia o que é preciso fazer para que a população mundial satisfaça necessidades de água e alimentos até 2050 de forma sustentável.

Como é que o mundo pode aliviar a pressão sobre a necessidade de água no futuro, se cerca de 70% da água doce a nível global é usada para culturas agrícolas irrigadas e se, segundo as Nações Unidas, a população mundial avança para os 9 mil milhões de habitantes até 2050? Um estudo publicado na revista Nature Sustainability avança com a solução.

"Para produzir a nossa alimentação de forma sustentável e respeitando as necessidades ambientais, será necessário expandir a área de terra utilizada para agricultura em 100 milhões de hectares – aproximadamente 100 milhões de estádios de futebol – até 2050", explica Amandine Pastor, autora do estudo e colaboradora do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Em comunicado, o centro da Faculdade de Ciências diz que o estudo tem em conta as necessidades globais de alimentos e água até 2050, e a forma como estes recursos se relacionam entre si, e quantifica o efeito da proteção dos ecossistemas aquáticos nas captações de água, na produção global de alimentos e nos fluxos comerciais.

Os investigadores usaram "cenários de mudanças climáticas e cenários de mudanças socio-económicas desenvolvidos pela comunidade científica para o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas".

Amandine Pastor, que também integra o Instituto de Investigação para o Desenvolvimento, em França, entende que "será necessário reduzir as culturas intensivas em áreas secas, redistribuir a produção agrícola de alimentos em regiões abundantes em água" e aumentar o comércio internacional de alimentos.

"Os resultados do estudo indicam que será necessário um fluxo adicional de 10% a 20% de comércio desde regiões abundantes em água para regiões com escassez de água a fim de respeitar as regulações ambientais que asseguram a saúde dos ecossistemas", adianta. Os principais fluxos vão da América Latina para o Médio Oriente e China.

Apesar da crescente poluição e dos impactos das mudanças climáticas, Amandine Pastor acredita que será possível manter a segurança alimentar e os requisitos de conservação dos ecossistemas de água doce até 2050. Mas apenas se forem adotadas "práticas sustentáveis e inovadoras, como cultivar em zonas agro-climáticas apropriadas". Por exemplo, "plantar culturas menos intensivas em água em áreas secas -, desenvolver a agricultura urbana e vertical e reduzir o consumo de carne na dieta humana", conclui a investigadora.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

“Quando temos um Nabeiro não precisamos de nenhum Clooney.” Palavra de António Costa

15.05.2019 às 14h56

O primeiro-ministro esteve na apresentação da estratégia global de sustentabilidade do Grupo Nabeiro, onde foi apresentada a primeira cápsula de café sem plástico, concebida à base de milho, cana de açúcar e mandioca

O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que quem tem um empresário como Rui Nabeiro, fundador da Delta, não precisa de ter "nenhum [George] Clooney", no dia em que o grupo apresentou a primeira cápsula de café 100% biodegradável.

António Costa falava na apresentação da estratégia global de sustentabilidade do Grupo Nabeiro - Delta Cafés, na Estufa Fria, em Lisboa, onde a Delta Q apresentou a primeira cápsula de café sem plástico, concebida à base de milho, cana de açúcar e mandioca.

"Há uma coisa que é muito clara hoje para todos nós: quando temos um Nabeiro não precisamos de nenhum Clooney", afirmou o primeiro-ministro, aludindo a uma comparação com o ator norte-americano protagonista das campanhas de publicidade da concorrente da Delta, arrancando palmas e risos da plateia.

"É muito importante que uma empresa olhe para o seu futuro, como vemos pela longevidade do fundador do grupo Delta, a Delta tem muitíssimo futuro", afirmou António Costa, destacando o "compromisso da Delta com a sustentabilidade social".

A Delta, prosseguiu, "foi a primeira empresa portuguesa a ser certificada com base no programa de conciliação familiar, profissional e pessoal".

O primeiro-ministro apontou ainda o compromisso do grupo de café de Campo Maior na área da sustentabilidade ambiental, que classificou de "vital", e destacou a necessidade de se "cuidar do futuro da Terra (...) hoje".

"Mesmo para os mais otimistas, à cautela, convém pensarmos que muito provavelmente não há outro planeta onde possamos viver", prosseguiu o governante.

"E, portanto, mais vale prevenir e conservar este [planeta] antes de nos arriscarmos a perder este. Mais vale um planeta na mão do que nove a voar", rematou.

António Costa destacou ainda que a Delta tem feito compromisso "em todo o sítio" e "não é só na terra onde os Nabeiros nasceram", e lembrou que após a declaração de independência de Timor, o grupo foi o primeiro a ir comprar café àquele mercado.

"Sabemos agora que Açores é também o único sítio da Europa que tem café" afirmou António Costa, aludindo ao anúncio feito pelo administrador grupo Nabeiro, Rui Miguel Nabeiro, que a empresa vai apoiar até 500 produtores de café naquele arquipélago nos próximos 15 anos.

"É com esta parceria [entre os cafeeiros açorianos e a Delta] que nós vamos passar a poder beber aqui café dos Açores", salientou António Costa, apontando que este "vai ser seguramente um grande compromisso para a sustentabilidade" da região.

Relativamente a uma parceria entre a Delta e a 'startup' de um belga Natan Jacquemin, que através da NÃM produz cogumelos através de um processo inovador de transformação de borras de café, localizado no Intendente, em Lisboa, o primeiro-ministro afirmou que tal demonstra que as 'startups' não são só "apps" [aplicações].

Este projeto vem de "uma semente que estava na terra e a Delta está a ajudar a semente a nascer", salientou.

O primeiro-ministro sublinhou ainda o "exemplo extraordinário de economia circular que é transformar o Largo do Intendente, que era outra coisa bastante diferente" há alguns anos "num local" onde são produzidos cogumelos, num comentário que animou a audiência.

domingo, 12 de maio de 2019

Governo prepara medidas para prevenir peste suína africana


08 DE MAIO DE 2019 - 22:25

Controlo de viajantes é uma das medidas preventivas que está em cima da mesa.

O ministro da Agricultura disse hoje, em Rio Maior, que o Governo está a preparar medidas, como a redução de javalis e controlos de viajantes, para evitar que o vírus da peste suína africana (PSA) afete a suinicultura nacional.

Luís Capoulas Santos, que hoje abriu o 9.º Congresso Nacional de Suinicultura, a decorrer até quinta-feira no Cineteatro de Rio Maior (distrito de Santarém), salientou o "bom momento" que o setor está a viver e pediu uma "atenção redobrada" para que não seja posto em causa por uma peste que afetou o país durante 30 anos e que se encontra erradicada desde 1996.

"O país está indemne, não estou a lançar alarmismo, mas a chamar a atenção da população para uma conduta consciente", pois "toda a atenção e todo o cuidado é pouco", disse, referindo que, além de um plano para a redução da população de javalis, estão a ser preparadas medidas de controlo de viajantes provenientes de países afetados.

Capoulas Santos afirmou que se trata de um vírus "muito resiliente" que tem vindo a alastrar na Ásia e no leste europeu, tendo já atingido países como a Bélgica e a Itália, o que é facilitado pela "enorme movimentação de pessoas de todo mundo".

"Muitas trazem alimentos contaminados, o vírus pode vir com a roupa, nos sapatos", disse, sublinhando que, apesar de as explorações estarem confinadas e terem adotado todas as prevenções possíveis, há "sempre um risco enorme".

Tendo alastrado a partir das populações de javalis, este será um dos alvos das medidas em curso, estando a Direção Geral de Alimentação e Veterinária e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) a trabalhar com as organizações de caçadores para reduzir os efetivos destes animais, afirmou.

"Por outro lado, vamos ver nos aeroportos e nos controlos de pessoas até onde poderemos ir para introduzir algumas medidas preventivas adicionais e alertando a população de que se abstenha de consumir todos os produtos que sejam trazidos", como enchidos ou alimentos frescos que venham das origens afetadas, e tenha "todo o cuidado com a forma como são destruídos", pois, muitas vezes, são dados aos animais ou lançados nos campos, onde estes os consomem, declarou.

Capoulas Santos lembrou que, há três anos e meio, quando iniciou funções, o setor atravessava, há um ano, uma "enorme crise", tendo revelado uma "enorme resiliência", a ponto de estar agora a viver um momento de "grandes oportunidades", nomeadamente com a possibilidade de exportar para a China, um dos países afetados pela PSA.

Segundo disse, o ministro chinês das Alfândegas, respondendo a um convite feito há seis meses, estará em Portugal nos próximos dias 26 e 27, altura em que espera assinar protocolos relativos a este setor, mas também ao dos frutícolas (uva de mesa, pera, maçã).

Capoulas Santos afirmou que a internacionalização tem sido uma "prioridade" para o seu Ministério, exemplificando com a abertura de 55 mercados para 208 produtos (159 de origem animal e 49 de origem vegetal), a que se juntou hoje a possibilidade de exportação de pombos-correio para o México.

Disse ainda que está a ser trabalhada a abertura de outros 59 mercados, para viabilização da exportação de 273 produtos (221 da área animal e 52 da área vegetal).

O 9.º Congresso Nacional de Suinicultura tem como temas centrais as potencialidades do mercado chinês para o setor e os desafios que se abrem com a produção de carne sintética, atualmente em fase de investigação.

Alterado regime de desenvolvimento local do PDR 2020 - diploma


Lisboa, 09 mai 2019 (Lusa) - O Governo alterou hoje o regime de desenvolvimento local do Programa de Desenvolvimento Rural, acrescentando critérios de seleção como o estatuto de agricultor familiar ou de jovem empresário rural e explorações com certificação em modo de produção biológico.

A portaria hoje publicada em Diário da República introduz a sexta alteração no diploma que em 2016 estabeleceu o regime de aplicação da implementação das estratégias da medida da área de desenvolvimento local (LEADER), assegurando a sua conformidade com orientações estratégicas de âmbito nacional.

Entre essas orientações contam-se a estratégia para a agricultura familiar, a estratégia para a agricultura biológica e a estratégia para o jovem empresário rural, "de forma a adequar as operações desta ação à realidade e necessidades da sua implementação", lê-se na portaria.

O objetivo, acrescenta o executivo no diploma sobre o Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020), é promover e valorizar estas novas realidades, em consonância com os objetivos de política nacional, entretanto definidos.

Em algumas operações, como a promoção de produtos de qualidade locais, a portaria inclui novas tipologias de despesas e taxas de apoio, um incentivo à adesão dos produtores à comercialização por circuitos curtos e um estímulo a um papel ativo na divulgação de produtos.

Relativamente à operação "Renovação de aldeias", o diploma pretende alargar o leque de tipologias de investimento, possibilitando o apoio a projetos relacionados com a preservação, conservação e valorização do património imaterial de natureza cultural e social dos territórios e não apenas do património edificado ou natural.

É ainda aumentada a taxa de cofinanciamento, incentivando a participação de entidades associativas locais com menores capacidades de investimento.


Quinta da Aveleda ganha o prémio de ‘Melhor Vinho do Ano’

Nuno Miguel Silva 11 Maio 2019, 19:35

O vinho tinto 'Quinta Vale D. Maria Quinta da Francisca', de 2016, produzido no Douro, foi o grande vencedor do 'Concurso Vinhos de Portugal' deste ano, como sempre organizado pela ViniPortugal.

A Quinta da Aveleda, com o 'Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca 2016' recebeu o galardão para o 'Melhor Vinho do Ano', um concurso da ViniPortugal, cujos resultados foram conhecidos ontem, dia 10 de maio, à noite, numa sessão realizada nas instalações do Terminal de Cruzeiros de Leixões.

Este vinho foi eleito no âmbito do 'Concurso Vinhos de Portugal', tendo os prémios deste ano distinguido vinhos das regiões da Bairrada, Douro, Dão, Alentejo e Península de Setúbal.

No entanto, foi no Douro que foi produzido 'O Melhor do Ano, o mencionado
'Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca (2016).

"Ano após ano temos sido capazes de fazer crescer o 'Concurso Vinhos de Portugal' nas suas diferentes dimensões, nomeadamente no número de vinhos inscritos, bem como a presença de mais especialistas internacionais, que acederam ao convite para vir conhecer a nossa realidade vitivinícola", sublinha Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, fazendo um balanço positivo da edição 2019 do 'Concurso Vinhos de Portugal'.

Segundo este responsável, "mais do que uma competição, o 'Concurso Vinhos de Portugal' é uma semana dedicada à celebração da qualidade dos vinhos portugueses", além de ser "um momento importante para os agentes económicos envolvidos na fileira do vinho e um óptimo veículo de promoção dos vinhos de Portugal junto de especialistas internacionais, que vão regressar aos seus países de origem com muito mais conhecimento da qualidade dos nossos vinhos graças ao programa paralelo da iniciativa, que inclui jantares vínicos, visitas a produtores e 'masterclasses'".

Além deste vinho da Aveleda, foram também premiados o 'Alambre Moscatel de Setúbal 20 anos' como 'O Melhor do Ano Licoroso', produzido pela Península de Setúbal pela José Maria da Fonseca.

Já o prémio de 'O Melhor do Ano Varietal Tinto' foi atribuído ao 'Grande Rocim 2015', produzido no Alentejo, pela Rocim Agroindústria, Lda.

'O Melhor do Ano Varietal Branco' foi o 'Villa Oliveira Encruzado, de 2016, produzido no Dão pela empresa O Abrigo da Passarela, Lda.

Por sua vez, o prémio de 'O Melhor do Ano Vinho Tinto' foi para o referido 'Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca, de 2016, produzido pela Aveleda, no Douro.

'O Melhor do Ano Vinho Branco" foi entregue ao 'Quinta Pedra Escrita Reserva Bio', de 2017, produzido no Douro pela empresa Rui Roboredo Madeira, Vinhos, S.A..

Por fim, o 'O Melhor do Ano Espumante' foi ganho pelo 'Luiz Costa Pinot Noir & Chardonnay', de 2015, oriundo da Bairrada, da responsabilidade das Caves São João, Lda.

Após a avaliação de 1.382 vinhos por especialistas nacionais e internacionais, o júri atribuiu um total de 423 medalhas, das quais 29 na categoria 'Grande Ouro', 98 de 'Ouro' e 296 de 'Prata'.

"O Douro foi a região que recebeu mais medalhas 'Grande Ouro' do júri, recolhendo 11 medalhas, seguindo-se a região do Alentejo, com sete medalhas, e Dão, com quatro medalhas", revela um comunicado da ViniPortugal, acrescentando que a sessão contou com a presença do presidente do Conselho Directivo do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), Bernardo Gouvêa.

À semelhança das edições anteriores, o 'Concurso Vinhos de Portugal 2019' teve uma primeira fase, realizada no CNEMA, em Santarém, na qual cada vinho foi apreciado em prova cega por um júri composto por especialistas em vinhos, nacionais e internacionais, entre enólogos, jornalistas, 'sommeliers' e outras entidades ligadas ao vinho.

"Com base nas escolhas feitas na 1.ª fase do Concurso, o 'Grande Júri', composto por Dirceu Vianna Júnior (MW), do Reino Unido, Evan Goldstein (MS), dos EUA, Thomas Vartelaus, da Suíça, Bento Amaral e Luís Lopes, presidente do concurso, escolheu os grandes vencedores do 'Concurso Vinhos de Portugal', atribuindo as medalhas 'Grande Ouro' e os 'Melhores do Ano'", esclarece um comunicado da ViniPortugal.

De acordo com esse documento, "a participação no 'Concurso Vinhos de Portugal' constitui uma plataforma para a promoção internacional dos produtores portugueses", estando assegurado que "os vinhos distinguidos com as 'Medalhas Grande Ouro e Ouro' no 'Concurso Vinhos de Portugal' terão presença garantida em eventos internacionais de excelência a realizar em 2019".

O evento realizado ontem pela ViniPortugal serviu também reconhecer personalidades internacionais pelo contributo dado nas exportações dos vinhos portugueses.

Na 1.ª edição do prémio 'Personalidade do Ano', instituído em 2019 pela ViniPortugal, foram distinguidos Charles Metcalfe (Europa), Sebastião Vemba (África), Mark Squires (Américas) e Takenori Beppu (Ásia).

"A criação do Prémio 'Personalidade do Ano' resulta do reconhecimento do papel desempenhado por um conjunto alargado de profissionais, influenciadores e prescritores na promoção da marca 'Wines of Portugal' nos diferentes mercados internacionais onde atua", destaca o comunicado da ViniPortugal.

"O esforço de promoção dos 'Vinhos de Portugal' nos mercados internacionais é um trabalho coletivo que, para alcançar sucesso, necessita de ter continuidade do lado de quem nesses mercados fala, escreve, avalia, promove ou vende os nossos vinhos nos diferentes mercados. Felizmente que hoje são muito e bons aqueles que diariamente trabalham na promoção dos nossos vinhos e na valorização das nossas exportações. Reconhecendo a importância, a ViniPortugal decidiu, a partir de 2019, homenagear de forma simbólica uma figura em cada um dos quatro continentes/mercados onde a marca "Vinhos de Portugal" está presente: Américas, Africa, Ásia e Europa", afirma Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal.

Segundo o referido comunicado, este prémio contou com um conjunto de fases, "num processo colaborativo com os diferentes intervenientes na fileira do vinho nacional".

"Numa primeira fase, a ViniPortugal, em colaboração com as instituições sectoriais, como as CVR [Comissões Vitivinícolas Regionais] e as associações, desenvolveram o processo de selecção de personalidades elegíveis em cada um dos continentes abrangidos. A votação final esteve a cargo das empresas do sector vitivinícola através da plataforma digital da ViniPortugal", esclarece o referido comunicado.

A ViniPortugal é a associação interprofissional para a promoção internacional dos vinhos de Portugal e tem como missão promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos por excelência, valorizando a marca "Vinhos de Portugal/Wines of Portugal" e contribuindo para um crescimento sustentado do volume e do preço médio dos vinhos portugueses.

São associados-fundadores da ViniPortugal oito associações profissionais: ACIBEV, ANCEVE e AND (representação do comércio), CAP, FENADEGAS, FENAVI e FEVIPOR (em representação da produção) e ANDOVI (representação de regiões demarcadas).