sábado, 19 de setembro de 2015

União Europeia anuncia redução de 40 por cento das emissões até 2030

18-09-2015 
 

 
Os países membros da União Europeia anunciaram, esta sexta-feira, os seus objectivos comuns na Conferência de Paris (COP 21) sobre o clima, entre eles a redução de 40 por cento das emissões de gases com efeito de estufa até 2030 em relação ao nível de 1990.

Os 28 ministros do Ambiente da União Europeia, reunidos em Bruxelas, também fixaram objectivos a mais longo prazo: uma redução de 50 por cento até 2050 e uma «neutralidade de carbono» até 2100.

Fonte: Diáriodigital

Doença da Língua Azul reaparece na Europa

 18-09-2015 
 

 
Na primeira quinzena de Setembro, a doença da Língua Azul reapareceu em três países da União Europeia depois de muitos meses sem casos registados, o que gerou alguma preocupação no sector.

No passado dia 11 de setembro, a Roménia informou a Organização Mundial de Saúde Animal de dois focos de Língua Azul do serotipo 4 em duas explorações de auto-consumo, uma com 3 bovinos e outra com 11. Ambas encontram-se perto da fronteira da Moldávia.

Na mesma data, a França comunicou à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) um foco de Língua Azul do serotipo 8, doença sem registos no país desde 2010, situado no Departamento de Allier, numa exploração de ovinos e bovinos.

A 16 de Setembro, a Hungria também informou a OIE de casos da doença de um serotipo por determinar, numa exploração de bovinos com 161 animais, localizada no sudoeste do país.

Fonte: Agrodigital

Aposta pela sustentabilidade do sector de açúcar de beterraba na UE

 18-09-2015 
 

 
Produtores de beterraba, fabricantes de açúcar e sindicatos de trabalhadores lançaram, pela primeira vez, uma iniciativa de sustentabilidade no sector.

Em conjunto, apresentaram «Boas Práticas», uma ferramenta criada para ilustrar o progresso da sustentabilidade do sector do açúcar de beterraba da União Europeia (UE) e para ajudar a estender a gestão social e ambiental desde o campo até à fábrica.

As «Boas Práticas» reflecte os avanços dos produtores de beterraba, as fábricas de açúcar e respectivos trabalhadores, e espera-se que sirva de base de diálogo para o progresso da sustentabilidade do açúcar de beterraba, cultura que já é reconhecida como uma das colheitas mais sustentáveis do mundo.

Fonte: Agrodigital

CE propõe aumento das exportações de azeite da Tunísia

18-09-2015 
 

 
A Comissão Europeia adoptou a proposta legislativa  para aumentar temporariamente o acesso do azeite proveniente da Tunísia no mercado comunitário.

A Comissão propõe que de 01 de Janeiro de 2016 a 31 de Dezembro de 2017 seja apicada uma nova quota anual de importação sem tarifas de 35 mil toneladas de azeite da Tunísia. Esta quota seria adicional à já existente de 56.700 toneladas sem tarifa sob o Acordo de e Parceria União Europeia-Tunísia.

O objectivo é ajudas a Tunísia a recuperar da situação critica que atravessa devido aos atentados terroristas sofridos. É muito louvável por parte da Comissão Europeia querer ajudas um país em dificuldades, mas deve-se ter em conta se a Comissão avaliou o impacto que a mesma pode ter no sector do azeite comunitário.

Nos últimos meses as exportações da Tunísia dispararam no mercado da União Europeia, Entre Novembro de 2014 e Agosto de 2015 superaram as 286 mil toneladas, o que gerou rendimentos superiores a 8.200 milhões de euros, segundo dados do governo tunisino, que prevê este valor para toda a campanha.

O motivo deste forte aumento foi a grande redução da produção de azeite em Espanha e Itália para esta campanha de 2014/2015, pelo que ambos os países viram-se obrigados a recorrer à importação, em especial no mercado tunisino. De Outubro de 2014 a Maio de 2015, verificou-se um crescimento nas exportações de azeite da Tunísia para Espanha em mais 1.270 por cento e para Itália em mais 326 por cento, comparando com o mesmo período da campanha anterior.

Desde meados de Dezembro passado, os preços da Tunísia do azeite são inferiores aos de Espanha e Itália. Em finais de Agosto, o preço na Tunísia era de 4,13 euros o quilo frente aos 4,19 e 5,53 em Espanha e Itália, respectivamente.

Fonte: Agrodigital

DGADR. Bolsa Nacional de terras - Balanço do 1º Concurso das terras do Estado


A DGADR, enquanto entidade gestora da Bolsa de terras disponibiliza o relatório elaborado para efeitos de Balanço do 1º Concurso das terras do Estado o qual resulta de uma análise mais aprofundada de alguns dos indicadores associados ao citado concurso.

 

O 1º concurso permitiu a cedência das 19 terras do Estado, maioritariamente com aptidão agrícola, a 15 arrendatários, através da celebração de contratos 90% dos quais com a duração de 7 anos. O perfil dominante dos novos arrendatários corresponde maioritariamente a pessoas singulares com idade entre os 18 e os 40 anos de idade, ou seja Jovens agricultores, associados de Organizações de Produtores. A orientação produtiva aponta essencialmente para atividades culturais associadas à produção de culturas arvenses, de hortícolas e frutícolas. Relativamente ao desenvolvimento de projetos específicos destaca-se sobretudo o facto de 53% dos arrendatários Jovens Agricultores assumirem o compromisso de produzir em Produção Integrada e, 42% e 16% comprometerem-se a desenvolver projetos respetivamente sobre o aumento de eficiência do uso de água de rega e sobre a adaptação de espécies e variedades mais resistentes à escassez da água.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Produção de batata desce na Europa



 15 Setembro 2015, terça-feira  Hortofruticultura & Floricultura
batata
A diminuição de produção de batata em 2015 é muito superior ao previsto em julho.
Os dados foram avançados num relatório emitido pela Organização que representa os Produtores de batata do noroeste da Europa.
A colheita de 2015, nos principais países produtores (Alemanha, Bélgica, França, Reino Unido e Holanda), deve atingir os 24,5 milhões de toneladas, ou seja, menos 2,9% em relação à média dos últimos cinco anos.
Em julho de 2015, as previsões de descida situavam-se nos menos 0,9%.
A França deve apresentar uma grande diminuição das produtividades, mas as áreas semeadas não pararam de aumentar nos últimos cinco anos.
A produção vai, assim, ser superior ao que tinha sido estimado em julho, mês em que se fizeram sentir fortes calores.
Estima-se que a Bélgica seja o país que vai ter a baixa de produtividade mais acentuada, refletindo-se numa diminuição significativa da produção.
A produtividade na Alemanha e na Holanda deve ficar aos níveis médios dos últimos cinco anos.
Fonte: Reuters/Agronegócios 

Bruxelas publica guia de boas práticas de antibióticos para uso veterinário



 16 Setembro 2015, quarta-feira  Agropecuária
A Comissão Europeia publicou um Guia a fim de prevenir o uso excessivo e/ou incorreto de antibióticos de uso veterinário.
Este guia é considerado por Bruxelas como fulcral no plano de ação contra a resistência antimicrobiana na União Europeia.


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Viticultores do Douro querem contratos para saberem valor real das uvas



 16 Setembro 2015, quarta-feira  Viticultura
douro

A Associação Independente dos Vitivinicultores do Douro (AVIDouro) deixa o alerta para o «cenário negro» que envolve os pequenos e médios produtores e exigiu «contratos obrigatórios» para saberem «o valor real» que vão receber pelas uvas.
Em plena época de vindimas na região durienses, a AVIDouro convocou uma conferência de imprensa para uma quinta de Gouvinhas, em Sabrosa, a qual foi cancelada devido ao mau tempo que se faz sentir neste território.
O objetivo «era mostrar» os problemas que afetam os pequenos e médios produtores, mas a associação optou por mandar um documento escrito à comunicação social, através do qual faz um conjunto de reivindicações.
A AVIDouro exigiu «contratos obrigatórios» no ato de entrega das uvas, contratos que defendeu que deveriam ser celebrados entre o comércio e a produção com a «indicação dos valores reais a pagar».
É que, na região, muitos viticultores entregam as suas uvas às adegas ou quintas «sem preço», ou seja, sem saberem quanto vão receber pelo seu produto.
Os produtores queixam-se ainda dos preços baixos e dizem que, em muitos casos, «já não têm condições financeiras até para pagar as vindimas».
«As vindimas, que devem ser uma festa, estão a transformar-se numa dor de alma para os pequenos e médios vitivinicultores durienses e suas famílias», salientou a AVIDouro.
A associação reclamou a «criação de todas as condições para garantir escoamento a melhores preços à produção, para as uvas de vinho de mesa e para as uvas para o vinho do Porto».
A AVIDouro queixou-se ainda dos efeitos da seca, considerando que «vai levar a uma quebra de produção» na vinha e no olival e, por isso, pediu ajudas «a fundo perdido para atenuar os prejuízos».
A organização falou numa «situação negra» que caiu sobre o Douro e lançou duras críticas ao Governo, reivindicando o adiantamento dos pagamentos das ajudas nacionais e comunitárias.
«Com os atrasos crónicos do pagamento das ajudas nacionais e comunitárias, Governo e governantes estão a contribuir para a descapitalização dos agricultores e a obrigá-los a abandonar as suas explorações», salientou a organização.
Exigiu também o «cumprimento dos prazos estabelecidos para o pagamento dos projetos VITIS executados», ainda «linhas de crédito altamente bonificadas e a longo prazo», bem como o «controlo eficaz das aguardentes e mostos».
A AVIDouro aproveitou ainda para criticar o processo Casa do Douro (CD), extinta enquanto associação pública e cuja gestão privada foi entregue à Federação Renovação do Douro.
«O Governo, exorbitando antidemocraticamente os seus poderes e funções chegou já ao ponto de lançar o assalto final à nossa CD e ao património da lavoura, com a nomeação de um agente liquidatário da histórica instituição», frisou.
O Governo anunciou que vai nomear um administrador liquidatário que irá proceder à regularização das dívidas da extinta Casa do Douro, que ascendem aos 160 milhões de euros.
Fonte: Lusa 

Pêra rocha bate recordes de exportação

Setembro 14
13:00
2015

A pêra rocha foi o produto agrícola que mais sofreu com o embargo russo, pois aquele país era o maior comprador externo, com cerca de 6.500 toneladas por ano, ou seja, 6,5% das exportações.

Com a procura de novos mercados, conseguiu-se superar em quantidade as exportações e, assim, das 201.000 toneladas de pêra colhidas em Agosto de 2014, 102.000 toneladas foram vendidas no mercado externo, ultrapassando, desta forma, as 100.000 toneladas da campanha de 2013/2014.

O problema é que o preço da fruta desceu, pressionado pela grande quantidade de pêra que inundou os mercados europeus e mundiais, proveniente de países que dependem muito da Rússia. Apesar ser de menor qualidade, a quantidade foi tanta que obrigou os preços a descer.

Neste momento, o leque de países importadores de pêra rocha alargou e já conta com países como a Arábia Saudita, a China, a Singapura, o Sri Lanka, a Nigéria, o Gana, os Emirados Árabes Unidos e o Uruguai.

Neste momento, o país que mais importa é o Brasil, sendo que a forte desvalorização do real está a afectar os preços em euros.

Este ano, registou-se uma baixa significativa de produção, devida a questões climatéricas e sanitárias, que não ultrapassou as 133.000 toneladas. As pêras são, contudo, maiores e espera-se uma melhoria de preços.

Lavoura dos Açores quer mais 20 milhões de euros para o sector


Setembro 14
13:06
2015

O Presidente da Federação Agrícola dos Açores (FAA) defendeu hoje um relatório, que inclui o pedido suplementar de 20 milhões de euros para o sector, no orçamento da Região Autónoma para 2016.

O Plano e Orçamento dos Açores para 2015 disponibilizou 64 milhões para o sector.

Este pedido é fundamentado na crise que o sector do leite açoriano vive, depois do fim das quotas leiteiras este Março de 2015.

O Presidente da FAA, Jorge Rita, preconizou uma linha de crédito semelhante à SAFIAGRI, um sistema de apoio financeiro à agricultura, de promover uma ajuda aos custos financeiros que as explorações têm neste momento e que vão aumentar face à diminuição das receitas.

A descapitalização do sector é forte e a baixa do preço do leite vai trazer prejuízos, que estão estimados em 30 milhões de euros.

Segundo Jorge Rita, o principal culpado desta situação é a UE, mas também espera que o governo de Lisboa apoie os pedidos do governo regional.

Açores estuda pastagens para perceber onde se produz leite com mais iodo



 15 Setembro 2015, terça-feira  AgroflorestalAgropecuária

A Universidade dos Açores vai estudar as pastagens da ilha de São Miguel, a partir de 2016, para perceber onde se produz leite com maior e menor concentração de iodo, dada a carência deste elemento químico entre a população.
O projeto científico, a desenvolver durante três anos, está a cargo da equipa liderada pelo professor Armindo Rodrigues, do departamento de Biologia da academia, e será candidatado, até ao final do mês, a financiamento comunitário.
A iniciativa visa «perceber quais são as zonas da ilha mais ricas e menos ricas, as que têm maior carência em iodo e naquelas em que há maior concentração de iodo, perceber se esse iodo passa ou não para as vacas e destas para o leite», afirmou Armindo Rodrigues, acrescentando que há países europeus, como a Alemanha e a Holanda, que já dão suplementos às vacas para terem leite com os níveis de iodo recomendados.
O iodo é um elemento químico que existe na natureza e que se revela fundamental para o funcionamento da tiróide e para o desenvolvimento do sistema nervoso durante a fase fetal e nos primeiros anos de vida de uma criança. Nos Açores, as grávidas já tomam suplementos com iodo.
O investigador adiantou que os estudos preliminares já realizados indicam que a distribuição de iodo pelos solos da ilha de São Miguel é «bastante heterogénea», pelo que serão estudadas «várias pastagens, em várias zonas» da maior ilha açoriana, onde residem mais de cem mil pessoas.
«Um dos produtos que geralmente é utilizado nas populações humanas para compensar a falta de iodo é o leite.
Vamos analisar solos da ilha de São Miguel e perceber que nuns sítios há maior concentração de iodo e, noutros, concentrações muito baixas. A nossa questão é perceber se isso também se vai reflectir, provavelmente reflectirá, na qualidade do leite», referiu Armindo Rodrigues, acrescentando que este conhecimento trará benefícios para a população, para a lavoura e para a indústria do leite.
Armindo Rodrigues explicou que as ilhas «são montes que emergem do fundo oceânico e os sedimentos do fundo do oceano acabam por não conseguir enriquecer o ambiente terrestre em iodo».
Além disso, «não há hábito de comer algas e o próprio rossio do mar junto à costa acaba por ser lixiviado devido à grande quantidade de pluviosidade nas ilhas».
Um estudo científico da Universidade dos Açores, publicado em agosto e que envolveu cerca de 350 crianças em idade escolar da ilha de Santa Maria e das freguesias da Ribeira Quente e Furnas, em São Miguel, demonstrou que há um «carência de iodo relativamente grave» nas crianças micaelenses.
Estas e outras questões vão ser abordadas na conferência "Vulcanismo e Saúde", que Armindo Rodrigues profere esta quarta-feira (16 de setembro) na Igreja do Núcleo de Santa Barbara do Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada.
O investigador fará uma reflexão sobre a história da geologia médica, uma ciência «relativamente recente», mas de «grande importância», dado que a qualidade das águas, solos ou ar em que as pessoas habitam se reflecte na saúde.
Esta iniciativa está integrada num ciclo de conferências do museu, no âmbito da exposição "Natureza em Diálogo", que está patente no Núcleo de Santa Bárbara até 18 de outubro.
Fonte: Lusa 

Campo Pequeno acolhe Mercado de Vinhos 2015 em outubro



 14 Setembro 2015, segunda-feira  Viticultura

O Campo Pequeno, em Lisboa, é palco de 23 a 25 de outubro, o Mercado de Vinhos 2015, evento de referência no panorama vitivinícola nacional que vai reunir mais de 100 produtores portugueses com o objetivo de divulgar produtos nacionais exclusivos e de alta qualidade a preços competitivos.
O evento, que vai na sua quarta edição, espera receber a visita de dez mil pessoas, e naquele que é considerado um dos principais encontros do público lisboeta com os pequenos produtores de vinhos.
Provas e workshops são algumas das várias iniciativas programadas num evento onde todas as regiões vitivinícolas do país se farão representar.
Além dos vinhos marcam presença no certame mais de 20 produtores de enchidos, presuntos, queijos, pão e azeite.
A entrada no recinto custa três euros. 

FENAREG assume presidência de organismo europeu de Gestão de Água



 14 Setembro 2015, segunda-feira  AgroflorestalAgricultura

A FENAREG - Federação Nacional de Regantes de Portugal assumiu a presidência da EUWMA 2015/2016.

A cerimónia decorreu em Lisboa durante a reunião anual da EUWMA - European Union of Water Management Associations, que teve lugar, este ano, em Portugal, nos dias 7 e 8 de setembro.
A EUWMA é uma organização de topo, ao nível da União Europeia, que representa organizações gestoras de água de nove países membros: Bélgica, Itália, Hungria, Alemanha, França, Espanha, Portugal, Reino Unido e Holanda.
A EUWMA foi criada em 1996 com o objetivo de aumentar a cooperação entre as Associações Europeias de Gestão da Água, de modo a fornecer informações relevantes, documentos de posição e documentos de política para os governos nacionais, a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e outras instituições relevantes. Além disso, a EUWMA promove o intercâmbio de conhecimentos e melhores práticas entre os membros.
O tema principal da reunião deste ano foi o Uso Eficiente da Água em Regadio, com workshop que teve como oradores o Professor Francisco Gomes da Silva, do ISA e ex-Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e Florestas, a Professora Teresa Ferreira, do ISA e Juan Valero de Palma, da Federação Espanhola de Comunidades de Regantes.
Evidenciando a importância do regadio para a competitividade da agricultura portuguesa, o grupo visitou o Aproveitamento Hidroagrícola da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira, onde se desenvolvem mais de 10.000 hectares regados, em terrenos altamente produtivos, usando a mais avançada tecnologia de rega aliada a meios técnicos e humanos necessários a uma agricultura sustentável.
A visita foi completada com o Espaço EVOA, integrado na Companhia das Lezírias, Espaço de Visitação e Observação de Aves que demonstra a estreita ligação entre a biodiversidade e as áreas regadas. O programa contou ainda com a EIC – Euro-Mediterranean Irrigators Community, organização internacional que a FENAREG também integra.
Fonte: AGROTEC 

ISA promove visita para conhecer os solos da Tapada da Ajuda - sábado, dia 19 de setembro

É já no próximo sábado que vai decorrrer o evento "Venha Conhecer os Solos na Tapada da Ajuda - O campo no coração de Lisboa", ação promovida pelo Instituto Superior de Agronomia, no âmbito das comemorações do Ano Internacional dos Solos.

Esta iniciativa destina-se a todos os públicos, contando com cerca de 60 pessoas inscritas, entre adultos e crianças, unidas por um interesse comum: conhecer um pouco melhor os solos desta zona de Lisboa e ter a oportunidade de usufruir de um espaço verde e alguns momentos de convívio, culminando a manhã com um piquenique.

A intenção da organização é, assim, sensibilizar a população em geral para a importância deste recurso natural vital, determinante para a vida, para as atividades humanas e para a sobrevivência dos      ecossistemas, bem como salientar a urgência da sua proteção.

É assim, com muito gosto que o(a) convidamos a juntar-se a esta iniciativa, que decorrerá das 9h30 às 13h00 e terá como ponto de encontro o Edifício Principal do Instituto Superior de Agronomia (cimo da rampa de entrada frente à Rua Jau).

FPAS: Governo não pretende apoiar carne de porco

 14-09-2015 
 

 
A Ministra da Agricultura e Mar anunciou a decisão do Conselho de Ministros sobre o destino a dar ao envelope correspondente a Portugal dos 500 milhões de euros libertados pela Comissão Europeia, no qual não estão previstos apoios aos produtores suinícolas, o que motivou reacção imediata da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores.

Na sequência da reunião de ministros da Agricultura Europeus do passado dia 7 de Setembro e da manifestação de agricultores realizada em simultâneo, em Bruxelas, na qual a Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) se fez representar, no sentido de se exigir uma solução para que as consequências do embargo russo não se reflictam exclusivamente na produção primária e particularmente no sector da carne de porco, a Comissão Europeia anunciou um pacote de medidas no valor de 500 milhões de euros a serem distribuídos pelos Estados-Membro, os quais, de forma autónoma os alocarão aos sectores produtivos mais afectados.

Têm-nos entretanto chegado informações de que é intenção do Ministério da Agricultura de Portugal não contemplar o sector da carne de porco neste pacote de ajudas, o que nos deixa deveras apreensivos.

O sector da carne de porco tem sofrido severamente as consequências do embargo russo, como aliás relembrou a Senhora Ministra na Cerimónia Oficial de Abertura do VII Congresso Nacional de Suinicultura, referindo que o sector da carne de porco é «uma das áreas onde mais exportávamos para a Rússia e estávamos a crescer a dois dígitos».

Relembrou ainda as dificuldades internas pelas quais o sector tem passado, como as novas exigências relacionadas com os investimentos no âmbito do bem-estar animal e do REAP, a relação com a Grande Distribuição que faz da carne de porco o seu produto âncora favorito nas promoções e, acima de tudo, os preços pagos aos produtores, que se encontram, há vários meses, abaixo do custo de produção.

Posto isto, A FPAS quer crer o Ministério vai ter, como tem tido, a sensibilidade de ajudar o sector neste momento muito difícil.

Fonte: FPAS

USDA revê em baixa colheita mundial de milho e confirma recorde de trigo na UE

 15-09-2015 
 

 
A última informação de previsões do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos revê em baixa a produção de milho nos Estados Unidos, com uma redução de 347,6 milhões de toneladas em Agosto para 345 milhões em Setembro.
 
Na Europa a tendência foi a mesma, passando de 62,2 milhões de toneladas a 58 milhões. Os motivos desta quebra deve-se às temperaturas elevadas que se fizeram sentir no Verão e a escassez de água. As existências também diminuíram 189,7 milhões de toneladas dos 195 milhões previstos no mês anterior.
 
Em relação ao trigo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) rectificou em alta a produção da União Europeia, passando dos 147,8 milhões previstos em Agosto para 154,1 milhões de toneladas este mês, o que confirma uma colheita recorde. Também para a produção do Mar Negro espera-se um aumento, de 115 para 117 milhões de toneladas, enquanto o USDA avançou com uma descida na India e no Canadá.
 
Fonte: Agrodigital

Portugal recebe da UE 4,8 milhões de euros para apoiar leite e suínos

16-09-2015 
 

 
Portugal vai receber 4,8 milhões de euros de ajudas comunitárias para apoiar o sector do leite e produtos lácteos, mas também os produtores de carne de porco. A distribuição da ajuda entre estes dois sectores vai agora ser «avaliada» pelo Executivo com ajuda dos produtores.

Na sequência da crise provocada pelo fim das quotas do leite, a 31 de Março, mas também do embargo russo, Bruxelas anunciou a semana passada um pacote de ajudas de 500 milhões de euros. Ontem, numa reunião extraordinária o comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, anunciou que 420 milhões se destinam a apoiar os produtores de leite e 80 milhões vão para os produtores de carne de porco. Mas a distribuição das verbas que coube a cada país é uma responsabilidade nacional.

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, admitiu que «o caminho mais expedito» para que estas verbas cheguem aos agricultores pode passar por um apoio directo ao rendimento, em simultâneo com o pagamento das ajudas directas que vão poder ser antecipadas em 70 por cento para Outubro.

«É um valor bastante baixo», disse ao Económico o secretário-geral da Fenalac. "Sobretudo quando comparado com o apoio concedido a Espanha", acrescentou Fernando Cardoso. A partição por Estado-membro dos 420 milhões de euros foi calculada em função das quotas de produção de 2014, abolidas a 31 de Março, disse o comissário. Contudo, Fernando Cardoso questiona os critérios usados já que «Espanha produz três vezes mais leite do que Portugal, mas recebeu uma ajuda cinco vezes superiores».

Considerando «qualquer ajuda positiva», o secretário-geral da Fenalac alerta que «o valor nominal da ajuda é muito pequeno já que Portugal ao ter cerca de três mil produtores de leite resulta num apoio por produtor que rondará os mil euros cada».

A secretária-geral da Confagri, Maria Antónia Figueiredo, lamenta também o facto de apoio ter ficado «aquém da expectativa», tendo em conta que a Comissão Europeia, em reacção à manifestação de agricultores, a semana passada, tinha anunciado um reforço do programa de promoção do leite de 86 milhões de euros. «Se para a promoção são 86 milhões, se o objectivo é apoiar 70 a 80 por cento da produção de leite e ainda ajudar a armazenagem privada com preços de referência, os 4,8 milhões que cabem a Portugal são insuficientes para fazer face à crise».

Phil Hogan anunciou, precisamente, aumentar o nível de ajuda para o leite em pó desnatado «em mais de 100 por cento» e fixar por um ano o período de armazenamento, de modo a tornar o regime mais eficaz na redução da pressão no lado da oferta.

Os restantes apoios sobre a mesa «são medidas indirectas e nacionais», lembra Maria Antónia Figueiredo. Ou seja, a Comissão Europeia prevê que 70 por cento dos pagamentos directos aos produtores possam ser adiantados, já a partir de 16 de Outubro, em vez de 1 de Dezembro, desde que os Estados-membros tenham concluído os controlos necessários. Um controlo que, para a secretária-geral da Confagri pode não estar concluído a tempo em Portugal. «Os agricultores vão receber dois meses mais cedo, se o Ministério da Agricultura pagar, vai ter dinheiro na conta bancária para movimentar, mas não é um acréscimo», frisa a responsável.

De novo, o Executivo nacional anunciou a criação de uma linha de crédito de 50 milhões de euros para apoiar tesouraria ou investimentos, embora não se saiba quando chegará ao terreno, a isenção do pagamento da Segurança social por três meses, uma medida que custa 1,9 milhões de euros e que poderá ser revalidada e ainda o reforço e 200 milhões de euros do Programa de Desenvolvimento Rural para as medidas agro-ambientais para responder ao elevado número de candidaturas a este apoio comunitário que implica uma comparticipação do Estado, ao contrário das ajudas antecipadas financiadas a 100 por cento pela Política Agrícola Comum (PAC).

Fonte: Económico

Governo dos Açores quer ser ouvido sobre repartição dos apoios comunitários ao leite

 16-09-2015 
 

 
O Governo dos Açores quer ser ouvido sobre a repartição dos 4,8 milhões de euros de apoios comunitários atribuídos a Portugal para minimizar a crise que o sector do leite atravessa.

A exigência foi feita esta quarta-feira, na cidade da Horta, à margem dos trabalhos da Assembleia Regional, pelo secretário regional da Agricultura e Ambiente, Neto Viveiros, que vai pedir uma audição à ministra da Agricultura e do Mar, para que o Governo e os produtores de leite açorianos sejam ouvidos nesta fase.

«A região autónoma tem de participar activamente nesta negociação, assim como os representantes dos produtores de leite açorianos», insistiu o governante, lamentando que o Governo da República não tenha ainda feito nenhum contacto com as entidades regionais sobre esta matéria.

Luís Neto Viveiros lembrou que este assunto é de «relevância primordial» para os Açores, região que representa 30 por cento da produção nacional de leite e cerca de 50 por cento na produção dos queijos.

Por essa razão, o Governo dos Açores «não abdica» de reivindicar a afectação à região de 45 por cento dos 4,8 milhões de euros de ajudas atribuídos a Portugal, considerados, apesar de tudo, «insuficientes» para fazer face à crise que o sector atravessa.

Os 420 milhões destinados ao sector do leite são a fracção mais importante do pacote alargado de 500 milhões de euros de ajuda aos agricultores europeus.

Fonte: Lusa


CE: Opiniões divididas sobre acordo de ajudas comunitárias ao sector pecuário

14-09-2015 
 

 
O Comité Especial de Agricultura reuniu, na sexta-feira passada, para debater a proposta de 500 milhões de euros apresentada pela Comissão Europeia na reunião extraordinária do Conselho de ministros, para aliviar a crise pecuária.

No entanto, muitos aspectos das medidas apresentadas ainda não está definidos, ou a Comissão ainda não os levantou. Um dos casos, são as melhorias a introduzir no armazenamento privado de manteiga e leite desnatado em pó, de como vai ser o novo armazenamento privado de carne de porco ou como será a divisão das ajudas.  

Este último, é o tema mais controverso porque existem duas correntes de opinião. Alguns países, como Espanha, defendem que a divisão das ajudas tem que ser em função da produção der cada país, enquanto outros, como a França, consideram que tem que ser em segundo a queda de preços.

Por seu lado, o Copa-Cogeca lamenta que os Estados-membros não tenham estabelecido um acordo no Comité para aumentar o preço de intervenção do leite na União Europeia (UE), de forma a reflectir o aumento dos custos de produção, considerando que se perdeu uma nova oportunidade para o fazer.

A organização assinala ainda a ausência no debate das ajudas aos países afectados pela seca, apesar de vários ministros terem mostrado o seu apoio durante o Conselho. O Copa-Cogeca está consciente de que sem uma proposta da Comissão Europeia, a margem de manobra será limitada.

Esta terça-feira, dia 15 de Setembro, decorre o Conselho Informal de Agricultura, no Luxemburgo, onde a questão das medidas para a crise pecuária serão novamente tema de debate.

Fonte: Agrodigital

Conselho informal de ministros debate divisão do pacote de ajudas

  15-09-2015 
 

   
O Conselho Informal de Ministros da Agricultura reúne esta terça-feira, sob a presidência luxemburguesa, para debater a situação da crise do sector da pecuária e o pacote de medidas apresentado pela Comissão Europeia.
 
Um dos temas chave será a divisão dos 500 milhões de euros propostos. Tudo indica que a intenção da Comissão é repartir estes fundos das entregas de leite da campanha precedente. Esta possibilidade cria opiniões diferentes entre os países, já que alguns apoiam a mesma enquanto outros defendem que a divisão seja em função do impacto da crise.
 
De forma a quantificar este impacto, os Estados-membros a seu favor propõem que se considerem as quantidades apresentadas apara intervenção e armazenamento privado, ou seja, ter em conta que os países que mais recorrem às medidas de mercado são os mais afectados pela crise. Contudo, esta opção não reflecte a realidade, já que muitos países estão especializados em produzir leite em pó e manteiga para exportar a sua produção suplementar, enquanto outros, que sentiram a crise com igual ou maior intensidade dedicam-se à produção de leite pra consumo.
 
A Comissão pretende dar flexibilidade aos Estados-membros na distribuição das ajudas, uma vez que cada país tenha o se envelope correspondente, havendo a hipótese de cada Governo decidir se concentra toda a ajuda ao sector do leite ou também para outros sectores atingidos pela crise, como por exemplo o sector da carne de porco, ou os prejudicados pela seca.
 
Fonte: Agrodigital

Copa e Cogeca recebem favoravelmente medidas adicionais embora as considerem ainda insuficientes

16-09-2015 
  
O Copa e a Cogeca receberam favoravelmente algumas medidas adicionais acordadas pelo Conselho de ministros da Agricultura da União Europeia, mas consideram que continuam a ser insuficientes para resolver a grave situação dos sectores agrícolas, no âmbito do embargo russo às exportações e da actuação desleal da distribuição.

Esta declaração foi avançada no decorrer do debate durante a reunião informal sobre a reforma da política agrícola comum (PAC). Depois do encontro o presidente da COGECA (Confederação Geral das Cooperativas Agrícolas da União Europeia), Christian Pèes, insistiu no grave impacto que o embargo russo está a ter nas exportações da União Europeia (UE), cujo valor ultrapassa os 5.500 milhões de euros. Também destacou a importância das cooperativas agro-alimentares para ajudar os agricultores a comercializarem melhor a sua produção e obterem melhores preços

Pèes sublinhou ainda no impacto das práticas desleais e abusivas nos agricultores, levada sa cabo na cadeia alimentar e referiu que a Comissão tem sido incapaz de colocar um ponto final às mesmas, reforçando que está na hora de colocar de avançar com uma solução que combine a legislação com bons códigos de conduta, ou seja, acordos voluntários, reforçados por uma aplicação que dê credibilidade ao sistema. O responsável disse ainda que a proposta da Comissão de dar aos Estados-membros a possibilidade de recorrer aos fundos adicionais de acordo coma regra de minimis não é «novidade».

O pacote inclui poucas medidas para ajudar a gerir o mercado a enfrentar a crescente volatilidade e os problemas a curto prazo, lamentando a ausência de medidas para os sectores da carne de porco e bovino da UE. O novo regime de ajudas ao armazenamento privado para os queijos, incluído no pacote, é uma medida positiva, mas também lastima que não se tenha revalorizado o preço de intervenção do leite, tendo em conta a subida dos custos das matérias. Primas. Assim, instou os ministros da UE a avançarem com um aumento do preço de intervenção do leite para terminar com a pressão para uma descida do preço no mercado.

O presidente da COGECA frisou que o reforço do regime de ajuda ao armazenamento privado para o leite desnatado em pó pode vir a ter um impacto positivo, mas não é o mesmo e não chega fixar um limite de mercado para que os preços ao produtor não entrem em colapso.

Por seu lado, o presidente do COPA, Albert Jan Maat, declarou que considera positivos, como um passo em frente, alguns elementos avançados pelos ministros ao pacote de medidas, mas ainda aquém dos pedidos da organização. Em particular, é positivo que se apoie os agricultores a resolver os seus problemas financeiros adiantando os pagamentos directos no Outono, medida que deve ser imediata. Considera ainda benéfico a criação de um grupo de alto nível para estudar como assegurar uma concorrência leal para os produtores e as cooperativas agro-alimentares, tal como o reforço dos programas de promoção da UE.

Albert Maat afirma que é importante dispor de uma forte estratégia para a exportação e de seguro à mesma para a carne de bovino, porco e leite da União Europeia, de forma a cobrir alguns dos riscos comerciais e dar prioridade à reabertura dos mercados da carne de porco e do leite na Rússia.

Fonte: Copa-Cogeca

Produtores holandeses de frutas e hortícolas juntam-se para liderar produção de estufa na UE

16-09-2015 
 

 
As cinco maiores associações de produtores de frutas e hortícolas da Holanda,as quais agrupam mais de 70 por cento da produção de estufa do país, assinaram um acordo de associação.

A Best of Four, DOOR, The Greenery, Harvest House y Van Nature vão operar sob o nome Federatie VruchtgroentteOrganisaties (Federação holandesa de associações de frutas e hortícolas, com o objectivo de restruturar e desenvolver a produção de estufa e se tornarem lideres a nível da União Europeia.

À frente da Federação, que estabeleceu um acordo com o governo holandês e o Rabobank, está um antigo ministro da Agricultura, Cees Veerman.

Fonte: Agrodigital

CONFAGRI pede Integração de Aproveitamento Hidroagrícola no «Plano de Ordenamento das Albufeiras do Baixo Sabor – POABS»


É na região de Trás-os-Montes que se verifica um dos maiores aumentos da temperatura média do ar, em relação ao período de 1971 a 2000, com reflexos negativos no desenvolvimento de muitas culturas, e condicionando fortemente a competitividade da agricultura de uma vasta região.

O aproveitamento hidroagrícola das albufeiras do Baixo Sabor é um anseio de muitos agricultores e, em particular, dos agricultores dos concelhos de Bragança, Macedo de Cavaleiros, Alfandega da Fé, Mogadouro, Vila Flor e Torre de Moncorvo, e poderia, tendo em consideração os 3.500 Km2 do Baixo Sabor, beneficiar cerca de 17.000 hectares. 

Considerando os importantes benefícios que podem advir em termos da preservação e do desenvolvimento daquele espaço rural, bem como do surgimento de novas oportunidades para os agricultores da região, a CONFAGRI, em colaboração com a sua associada  Associação de Agricultores de Trás-os-Montes- AATM,  solicitou ao Governo a integração da possibilidade de aproveitamentos hidroagrícolas no POABS.


CONFAGRI, 15  de Setembro de 2015

Workshop “+ Lupinus”, dia 7 de Outubro, no Instituto Superior de Agronomia


Decorre no próximo dia 7 de Outubro, no Instituto Superior de Agronomia, o Workshop "+ Lupinus", para o qual temos o prazer de convidar o vosso prestigiado órgão de comunicação social.

 

O projeto "+ Lupinus" consiste num projeto de Cooperação para a Inovação (Medida 4.1 do PRODER) resultante de uma parceria entre a Lusosem, a Consulai e o Instituto Superior de Agronomia (ISA).


No âmbito deste projeto pretende-se testar diferentes variedades de Tremoço (Lupinus albus) de forma a identificar as melhores produtoras de BLAD (proteína que confere proteção à planta do ataque de fungos), analisar a sua adaptação às condições de cultura no território nacional e fomentar a sua introdução nas rotações tradicionais, de sequeiro e regadio, substituindo as quantidades importadas pela produção nacional de boa qualidade adaptadas ao nosso clima. 


Programa: https://drive.google.com/open?id=0B881DZvqQAyJRVJ2OHk2WC0xalM1M0lJb1VMMThSVnNLSUh3

terça-feira, 15 de setembro de 2015

ZURRA - Festa do Burro | Coronado | sábado




 A ZURRA - Festa do Burro 2015 já vem a caminho, ao ritmo da Natureza!

19 de Setembro (sábado, das 9h30 às 22h00) é a data escolhida para a segunda edição.

O evento é organizado pela APVC (Associação para a Protecção do Vale do Coronado), de Coronado, Trofa, e pela AEPGA (Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino), de Miranda do Douro. 

Incluirá diversas actividades pensadas para todas as idades: 
caminhada com burros, literatura, música, hatha yoga, arte e muito mais. 

Decorrerá no Coronado (concelho da Trofa, distrito do Porto), em ambiente campestre, informal, no habitat dos três burros da APVC. 
GPS: 41.279686, -8.579105 – Rua de Soeiro, s/nº, Paiço, 
(ao lado da centenária Poça Nova, zona de São Mamede).

Promovendo as boas práticas ambientais, no plano da mobilidade, apelamos à partilha de boleias e ao recurso à bicicleta. Se puder, deixe o automóvel na garagem, utilize os transportes públicos e a bicicleta [estação de metro do Castêlo da Maia fica a 5 km do local do evento e estação de comboio de São Romão fica a 2,5 km].
Se reside no Coronado, então, não tem desculpa: venha a pé!
Caso tenha mesmo que deslocar-se via automóvel, por exemplo, se vem do Porto (a 17 km), utilize a N14 (Via Norte) – passe a Maia, a zona do ISMAI e, no cruzamento da Carriça (N14xN318, com semáforos), vire à direita e o evento fica a cerca de 2 km – basta seguir a sinalética.

programação [horários meramente indicativos] 
09h30 – Abertura.
09h45 – Aula de Hatha Yoga.  
11h15 – Caminhada com Burros.
13h00 – Piquenique – traga a sua merenda!
14h00 – Oficinas – Ambiente.
15h00 – Literatura – poesia, leituras livres, intervenção. 
15h30 – Aula do Burro.
16h00 – Bênção dos Animais – com Padre Rui Alves (Coronado/Muro).
16h15 – Música – concertos: 61, D'Alba, Concertinas on Rock, Sonoris Causa e surpresa!
22h00 – Encerramento 

A ZURRA alia ambiente, sustentabilidade, mundo rural e cultura. 
Mote: dignificar, revalorizar e promover o Burro.

Entrada livre!
Ponto de encontro de burriqueiros e curiosos da espécie asinina, mas também de ambientalistas e todos aqueles que se preocupam com a adopção de comportamentos mais sustentáveis e em sintonia com a Natureza.

ZURRA | yoga
09h45-11h00 – aula de Hatha Yoga + meditação com mantras de Kundalini Yoga, com Ema Magalhães (Padma - espaço de yoga) e Harsangat Kaur. 
GRÁTIS mas com inscrição obrigatória –– enviar dados, se faz favor [nome, localidade, e-mail, nº telemóvel] para "valedocoronado@gmail.com"
Deverá trazer roupa leve e tapete de yoga ou toalha-tipo-praia.

ZURRA | caminhada com Burros
11h15 – de curta duração/distância; bem-estar animal assegurado!
GRÁTIS mas com inscrição obrigatória –– enviar dados, se faz favor [nome, localidade, e-mail, nº telemóvel] para "valedocoronado@gmail.com"
Deverá trazer calçado apropriado, roupa leve, boné e, eventualmente, máquina fotográfica/vídeo; e ainda [e ainda!] boa disposicão!

A componente cultural também aposta nos artistas do concelho trofense. Perante a urgência em abanar o marasmo cultural reinante, a APVC pretende dar voz e "palco" à comunidade artística local.

ZURRA | arte(s)
E porque a arte também deve ser vivida fora de portas, nesta segunda edição, o artista convidado é Domingos Fonseca – também conhecido por De Velasco, artista plástico, natural do Muro e residente no Coronado, habitual colaborador do Mestre Alberto Carneiro (também residente no Coronado) – e que será responsável por uma instalação rural, denominada "Outra Natureza", em forma de espiral, com fardos de palha e 105 milheiros.

+ ZURRAR-TE – é uma intervenção artística em estilo pop, realizada em formato de cartaz de rua, através da inserção de frases subversivas, irónicas ou sarcásticas em imagens existentes ('found images') de burros. Com esta intervenção pretende-se contribuir para a alteração da imagem, normalmente pouco digna, que os asininos têm junto da maioria das pessoas, e chamar a atenção para a necessidade de preservar uma espécie animal que continua a fazer parte da identidade nacional, apesar do esquecimento a que tem sido votada. O conceito e a execução, desenvolvidos expressamente para a ZURRA, são da responsabilidade do colectivo cultural Mediterrakeo.

ZURRA | literatura
A secção denomina-se "Vozes de Burro Chegam ao Céu". Área de intervenção, com poesia, leituras diversas, sob espírito livre, para quem quiser dizer algo. Os burros são o foco mas também se aceitam intervenções sobre Mundo Rural, Natureza ou Cidadania.
Nesta área, será realizada a apresentação do livro "Sultão - o Burreco que veio de Miranda, da escritora Isabel Mateus.

ZURRA | concertos
Algumas bandas irão actuar na ZURRA, à luz de diversidade sonora. Do tradicional ao hip hop, do rock ao pop contemporâneo, anunciamos os D'Alba (Coronado-Trofa/Porto), Concertinas on Rock (Coronado-Trofa), 61 (Bougado-Trofa), Sonoris Causa (Porto) e uma surpresa!...

ZURRA | saber mais
Oficina | A descoberta de uma das nascentes da Ribeira da Mamoa  | Projecto Rios; 
Conversa | Preservação do ambiente, reutilização e reciclagem | Rita Carvalhas; 
Aula do Burro | AEPGA.

A Aula do Burro pretende proporcionar a aproximação e o conhecimento da raça asinina de Miranda (actualmente, ameaçada de extinção), através da realização de actividades lúdico-didácticas. O principal objectivo destas actividades não é mais do que dar a conhecer a raça asinina de Miranda – Burro de Miranda, o seu ciclo de vida, cuidados, características e usos, assim como promover e divulgar os valores culturais e naturais do Planalto Mirandês. Esta será uma aula singular, pois não é todos os dias que podemos aprender mais sobre o ciclo de vida do Burro de Miranda. Conhecer para defender! 

ZURRA | desafios
A organização lança dois reptos: se tem um burro – ou se conhece alguém que tenha – pois bem, a ZURRA foi especialmente criada para os asininos: contacte a organização, inscreva o animal e leve-o à festa! 
Associações de cariz ambiental e/ou cultural também são convidadas a participar no evento, gratuitamente, com banca.

ZURRA | o burriqueiro do Coronado
Festa que é festa não poderia esquecer uma das maiores referências no que diz respeito às vivências com burros, no Coronado: o saudoso Ti' Joaquim Africano e o seu inseparável burro. Serão relembrados e, de certa forma, homenageados! 

ZURRA | e ainda! 
Bancas de associações, jogos tradicionais e outras surpresas!



domingo, 13 de setembro de 2015

Holandês lança queijo tipo gouda "made in" Alentejo

O queijo, com cerca de quatro quilos e dois ou quatro meses de cura, é provavelmente o único gouda produzido em Portugal

Jan Anema vive no Alentejo desde 1987
Nuno Veiga / Lusa
12/09/2015 | 15:12 |  Dinheiro Vivo

Um holandês radicado no Alentejo há quase 30 anos está a produzir, de forma artesanal, queijo biológico tipo gouda, o mais famoso da Holanda, que vende para lojas e restaurantes portugueses.
O queijo gouda "alentejano" é produzido por Jan Anema, um holandês que vive com a sua família, desde 1987, numa quinta, perto de Lavre, no concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora.
"É a tradição holandesa aliada aos sabores alentejanos", brinca Jan Anema, em declarações à agência Lusa, num anexo da quinta, onde está instalada a queijaria.
O queijo é feito com o leite, "não pasteurizado e biológico", das 15 vacas da quinta, através de "um processo antigo", que "herdou" dos seus antepassados, e com recurso a utensílios que vieram da Holanda.
"É difícil comparar o nosso queijo com o que fazíamos na Holanda, noutros tempos, mas as técnicas são iguais. O sabor é diferente, porque são outros pastos e outras terras", realça Jan, garantindo, contudo, que o queijo produzido no Alentejo "sabe melhor".
Para o produtor holandês, "as pessoas em geral gostam muito, especialmente do queijo mais curado, que tem um sabor mais apurado", mas mesmo o queijo mais jovem "já tem um sabor muito mais intenso" em comparação com outros.
A produção de queijo tipo gouda arrancou em 2010, após a falência da empresa espanhola que comprava o leite produzido na quinta, mas a licença para a sua venda só foi obtida "quase há dois anos".
A ideia de fazer queijo, conta, "esteve adormecida durante mais de 20 anos", mas, com o fim do negócio da venda de leite, lembra que decidiu voltar ao seu "ofício antigo".
"Optámos por um regime extensivo, sem praticamente [utilizar] rações e só pastagem verde e fenos", assinala, indicando que, desde então, já não vende leite para fora e "todo o leite produzido é para transformação em queijo".
A produção de queijo "é pequena" e assim vai continuar, apesar de pretender aumentar o número de animais de 15 para 25, até porque Jan não tem "ambições para montar uma grande indústria".
Uma unidade hoteleira de Évora, um restaurante e um supermercado de Montemor-o-Novo e lojas gourmet e de produtos biológicos de Lisboa e do Algarve são os principais clientes de Jan Anema.
O queijo, com cerca de quatro quilos e dois ou quatro meses de cura, é provavelmente o único queijo tipo gouda produzido em Portugal.
A par do queijo, Jan também produz iogurte e até pensou em comercializá-lo, mas desistiu, porque "é um produto mais perecível e há mais controlos e burocracia".
"Talvez, quando tudo estiver a andar bem, só por passatempo, possa pedir autorização para fazer iogurte, mas será sempre numa escala pequena. Para já, a produção de iogurte é só para casa", refere.
Além de trabalhos agrícolas e da produção de queijo, a quinta do casal Jan e Elisabeth Anema desenvolve também projetos sociais e educativos.

Paulo Portas incita empresas portuguesas a exportar mais para o Senegal



 10 Setembro 2015, quinta-feira  IndústriaNegócios

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, incitou esta quarta-feira as empresas portuguesas a exportarem mais para o Senegal, frisando que em economia global ninguém é dono de um mercado, pelo que aquelas «podem perfeitamente disputar o lugar de outras».
À saída do Fórum Económico Portugal - Senegal, que decorreu em Lisboa, no âmbito da visita oficial do Presidente do Senegal, Macky Sall, ao país, Paulo Portas comentou: «viram ali uma sala cheia de empresários».
O governante afirmou que a grande participação no seminário e o facto de «haver um crescimento tão significativo de empresas interessadas» no mercado senegalês «prova que em economia global ninguém é dono de um mercado».
Foram assinados, à margem do Fórum, cinco acordos concretos de projetos que permitem às empresas portuguesas ganhar mercado naquele país.
À margem do evento, Paulo Portas disse que Portugal «pode exportar mais para o Senegal» e lembrou, como já tinha feito no seu discurso, que já estão criados «os instrumentos jurídicos que favorecem a presença das empresas portuguesas» naquele mercado, como a convenção que visa evitar a dupla tributação e o acordo sobre a proteção dos investimentos, que espera «que entrem em vigor a breve trecho».
Ao todo, afirmou, são já mais de 250 as empresas portuguesas que exportam para o Senegal, que o governante realça como uma porta de entrada para o mercado da África Ocidental, «não a única mas uma porta de entrada importante».
Já o presidente do Senegal, Macky Sall, que presidiu ao Fórum, falou sobre as oportunidades de negócio no seu país e manifestou «todo o interesse que atribui à revitalização da cooperação com Portugal através de uma participação mais ativa do setor privado».
Fonte: Lusa

Estudo: formigas são tão eficazes como os pesticidas



 11 Setembro 2015, sexta-feira  Investigacao & DesenvolvimentoAgricultura
formiga

Um estudo da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, mostra que, quando os agricultores usam formigas como controladores de pragas, elas são tão eficazes como a utilização de produtos químicos.
Além disso, trata-se de um método sustentável e muito mais barato.
O estudo, publicado na British Ecological Society's Journal of Applied Ecology" em final de agosto de 2015, revela que uma análise de mais de 70 estudos científicos fornece «evidências de que em muitas culturas, do cacau aos citrinos, passando pelo óleo de palma e cedro, as formigas podem controlar as pragas de forma tão eficiente - e mais barata - do que produtos químicos».
A investigação é liderada por Joachim Offenberg, um ecologista que estuda as formigas durante mais de 20 anos.
O investigador já estudou mais de 50 espécies de pragas em nove culturas, em oito países da África, Sudeste da Ásia e Austrália.
A maioria dos estudos na investigação incide sobre formigas tecelãs (Oecophylla), uma espécie tropical que vive em árvores e tece ninhos com folhas, em forma de bola.
«Estas formigas tecelãs vivem nas copas das suas árvores hospedeiras, perto das flores e frutos que precisam de proteção contra pragas, e são bons controladores de pragas nos pomares tropicais», vinca o autor.
O que os agricultores precisam fazer «é recolher formigueiros em meio selvagem, pendurá-los em sacos plásticos entre as suas culturas arbóreas e alimentá-los com uma solução de açúcar, enquanto constroem os seus ninhos novos. Uma vez estabelecida a colónia, devem ligar-se as árvores que fazem parte da colónia com caminhos de formigas aéreos feitos de corda ou lianas».
Depois disso, as formigas precisam de pouco, com exceção de um pouco de água na estação seca, árvores que pertençam a diferentes colónias de modo que as formigas não lutem, e evitar pulverizações com inseticidas.
A avaliação mostra que culturas como caju e manga pode ser excecionalmente bem protegidas contra pragas através destas formigas.
Um estudo realizado pelo investigador na Austrália registou um aumento na cultura do caju de 49% em parcelas patrulhadas por formigas em comparação com aquelas protegidas com produtos químicos.
A qualidade também foi maior, o que fez com que o lucro líquido fosse 71% mais elevado com as formigas, do que com produtos químicos.
Estudos semelhantes realizados em culturas de manga na Austrália descobriram que as formigas poderiam produzir o mesmo rendimento como com controle químico, mas porque as formigas eram mais baratas e qualidade de frutos melhor, do resultado líquido de mangas produzidas com proteção de formigas foi de 73% superior.
«Embora estes casos em que as formigas obtêm resultados superiores aos produtos químicos sejam raros, muitos estudos mostram que as formigas são tão eficientes como químicos. E, claro, a "tecnologia formiga" é muito mais barata do que o controle químico de pragas», diz Offenberg.
Fonte: Agronegócios/Reuters

Como mosca em leite derramado


MIGUEL FREITAS 12/09/2015 - 05:35
Assunção Cristas está neste processo como mosca em leite derramado, a ver como sair dali.

Confrangedor, o debate político sobre leite. Sacudir responsabilidades pelo fim das quotas leiteiras é iludir a questão. Não havia margem política para mais nenhum adiamento. Já a preparação para o choque que aí vinha tinha muito a ver connosco. E o Governo ficou a olhar para o lado.

A sustentabilidade dos rendimentos dos produtores de leite está mais dependente das políticas do que do mercado. As margens são curtas, e mínimas oscilações de preços abanam as estruturas de custos. Mais, se é verdade que todos os produtores leiteiros europeus recebem ajudas, os produtores portugueses são, de longe, dos que menos recebem. Veja-se o que vem de Espanha, um apoio de 300€ por vaca. Em Portugal, temos 82€. Diferenças que distorcem a concorrência. 

Eram necessárias medidas vigorosas. Com novas regras da Política Agrícola Comum (PAC), com mais exigências ambientais, e, também, com a convergência interna, o setor tem menos ajudas. Sem quotas, a volatilidade dos preços aumenta. Além do embargo russo. 

Assunção Cristas está neste processo como mosca em leite derramado, a ver como sair dali. Falhou na negociação da PAC, porque nunca teve a iniciativa para isolar a questão do leite e tentar obter verbas específicas, como se conseguiu em 2009. Nas decisões internas desvalorizou as dificuldades do setor. E não conseguiu uma "mediação musculada" entre a distribuição e a produção.   

Tardiamente, avança agora com um Plano de Ação para o Leite (depois de o ter rejeitado em Abril, por proposta do PS, na Assembleia da República), com quase nada de novo. Está sem margem para novas medidas no PDR 2020, nomeadamente nas agroambientais (já foi ultrapassado o limite financeiro, só na primeira candidatura), e dependente de ajudas de emergência. Isto é, nada, nada, mas não se move.

De Bruxelas, neste início de setembro, sob uma forte manifestação de produtores, chegam paliativos. Considerando 500 milhões de euros para o leite, a ajuda corresponderia a 0,31cênt./litro. Em Portugal, este ano, a quebra do preço já atinge os 8 cênt./litro. Ora a verba será distribuída por vários setores e, mesmo se for maioritariamente para o leite, é absolutamente irrisória.

Deputado do Partido Socialista

Comer mais de seis bananas seguidas pode matar?


por DN.ptHoje10 comentários

Comer mais de seis bananas seguidas pode matar?

Fotografia © Paulo Jorge Magalhães/Globalimagens

Não é invulgar que se fale no "poder letal" do potássio acumulado nas bananas, e até há quem diga que comer mais de seis seguidas causa uma overdose mortífera. Cientistas explicam.
Comer mais de seis bananas seguidas pode matar. Pode parecer estranho, sendo a banana um fruto tão popular, mas há quem esteja convencido de que este é um facto autêntico e alerte sem descanso os que o rodeiam para as potencialidades letais do excesso de bananas, sob a forma de uma overdose de potássio. Mas será bem assim?
O potássio - que está presente no fruto - é crucial para a sobrevivência humana e pode ser encontrado "em todas as células do corpo", explicou à BBC a dietista Catherine Collins, do St George's Hospital em Londres. "Usamo-lo para ajudar a gerar uma carga elétrica que auxilia ao funcionamento adequado das células. Mantém o batimento cardíaco regular, ajuda a à libertação de insulina do pâncreas para controlar os níveis de açúcar e, sobretudo, mantém a pressão arterial controlada".
Por outro lado, se o nível de potássio no sangue for demasiado alto ou baixo, os batimentos cardíacos tornam-se irregulares, sente-se dor de estômago, náuseas, diarreira. O cloreto de potássio é mesmo um das substâncias utilizadas nas injeções letais para execuções nos Estados Unidos da América, uma vez que é capaz de ajudar a parar o coração.
Mas, para uma pessoa saudável, está afastada a hipótese de uma "overdose de bananas", assinala a especialista. Seria necessário comer 400 bananas por dia para atingir os níveis de potássio que obrigariam o coração a parar de bater. "As bananas não são perigosas. Na realidade, fazem e sempre fizeram muito bem", assegura.
Existem, obviamente, as devidas exceções: as pessoas que sofrem de insuficiência renal podem acumular níveis altos de potássio no sangue, uma vez que não conseguem expelir o mineral através da urina. Mas o mesmo pode acontecer, por exemplo, com o tomate, que também é rico em potássio.
Já no que diz respeito à radiação - sim, a banana tem isótopos radioativos -, não é sequer relevante, esclarece a dietista. "As bananas não sao sequer tão radioativas como a castanha do Pará e são seguras se ingeridas com moderação".

«Empreendedorismo e agricultura social» debatidos em Faro


Seminário_1
por barlavento Setembro 12, 2015
A Agricultura Social é um conceito inovador que inclui todas as atividades que utilizam os recursos agrícolas e ambientais, sejam vegetais ou animais, com o objetivo de promover serviços de âmbito social e/ou educacionais a diferentes grupos de pessoas.

Considerando a necessidade de promover a qualidade de vida das populações e atendendo ao presente contexto sócio-económico, surge o Projeto de Agricultura Social no Algarve.

Face a esta realidade a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve irá organizar no dia 17 e 18 de Setembro próximo, um Seminário sobre Agricultura Social e Empreendedorismo, que contará com a presença de alguns especialistas sobre a temática, representantes de entidades estatais e privadas.

Sendo um domínio em que o Algarve está bastante avançado, nomeadamente pela proliferação do conceito e casos de Agricultura Social na Região e especialmente pela criação na orgânica da DRAP Algarve de uma Divisão de Apoio à Agricultura Social sendo esta a primeira no País a apoiar diariamente esta tipologia de Agricultura que é desenvolvida fundamentalmente em modo de produção biológico.

A inscrição pode ser feita através do e-mail: gabdirector@drapalg.min-agricultura.pt

 

Programa
Dia 17 de setembro de 2015

9h00 – Receção dos participantes

9h30 – Sessão de Abertura

Diretor Regional de Agricultura e Pescas do Algarve

Eng.º Fernando Severino

PARTE 1 – INOVAÇÃO E  EMPREENDEDORISMO SOCIAL

Moderador – Eng.º José Graça

Diretor Regional Adjunto de Agricultura e Pescas do Algarve

10h00 – Dinâmicas socioeconómicas dos espaços rurais Professor Doutor Fernando Oliveira Baptista Instituto Superior de Agronomia

10h30 – Politicas locais e descentralização. As novas áreas do social

Professor Doutor Pedro Hespanha

Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

11h00 – Coffe-break

11h30 – A Dieta Mediterrânica e a Agricultura Social

Eng.º Vítor Barros

Coordenador da Comissão Nacional da Dieta Mediterrânica

12h00 – Mercados Locais e de Proximidade Eng.º Rui Miguel Mota e Costa DRAP Algarve

12h30 – Debate

13h00 – Almoço livre

 

PARTE 2 – AGRICULTURA SOCIAL

14h30 – Moderador: Professor Doutor António Covas

Universidade do Algarve

15h00 – O papel da DRAP Algarve na Agricultura Social. Balanço da atividade desenvolvida

Eng.ª Maria de Deus Domingos

DRAP Algarve

15h30 – Agricultura em modo de produção biológico

Eng.º António Marreiros

DRAP Algarve

A AGRICULTURA SOCIAL  – EXEMPLOS DE ALGUNS CASOS PRÁTICOS

16h00 – O caso da APC de Coimbra – Quinta da Conraria

Eng.ª Margarida Domingues

Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra

16h30 – Hortas sociais do Município de Albufeira

Arqª. Paisagista Manuela Santos

Câmara Municipal de Albufeira

17h00 – Banco Alimentar Contra a Fome Algarve –

Projeto a desenvolver em colaboração com a DRAP Algarve/MAM

Dr. Nuno Cabrita Silva Alves,

BA Algarve

17h30 – Debate e Sessão de Encerramento

 

Dia 18 de setembro 2015

VISITA À HORTA SOCIAL DE LOULÉ

9h30 – Encontro na DRAP Algarve

Visita às Hortas Sociais das Bicas Velhas em Loulé 10h30 – 12h30