sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vinhos da Casa Agrícola Alexandre Relvas com rótulos que ajudam a identificar temperatura ideal

Por Agência Lusa, publicado em 28 Dez 2012 - 17:16 | Actualizado há 4
horas 21 minutos


As garrafas dos vinhos brancos e rosés da Casa Agrícola Alexandre
Relvas (CAAR), no concelho alentejano de Redondo, vão passar a ter
rótulos com tintas especiais que permitem ao consumidor identificar a
temperatura ideal para serem bebidos.

Em Portugal, este tipo de rótulos já é usado "nas cervejas, há muitos
anos", mas é relativamente recente no setor dos vinhos, explicou hoje
Alexandre Relvas à agência Lusa.

"Além da CAAR, há mais uma empresa portuguesa do setor dos vinhos, um
pequeno produtor, que usa uma tecnologia muito parecida nos rótulos de
um vinho seu, mas com outro tipo de tinta", acrescentou.

Para testar esta inovação, a Casa Agrícola Alexandre Relvas começou
por aplicar os rótulos nos "vinhos 'best-sellers'" da empresa, segundo
Alexandre Relvas, referindo-se à gama Montinho São Miguel, o branco e
o rosé.

"Tivemos resultados muito bons", com subidas de "cerca de 20%" nas
vendas dessa gama de vinhos, em comparação com 2001, enquanto, no
geral, "tivemos crescimentos de 10%", disse.

Por isso, revelou Alexandre Relvas, a empresa vitivinícola está agora
a aplicar os novos rótulos no engarrafamento "da colheita de 2012 de
todos os vinhos brancos e rosés".

Estes rótulos nas garrafas de vinho permitem ao consumidor
identificar, com exatidão, o momento em que o conteúdo atinge a
temperatura ideal para ser consumido, divulgou a CAAR.

Numa determinada área do rótulo, existe um logótipo com uma tinta
especial, termocromática, cuja composição reage quando é submetida a
uma temperatura inferior a aproximadamente nove graus, passando de
transparente para azul.

"Estes rótulos são iguais aos outros. A única coisa que os distingue é
terem uma tinta que muda de cor quando o interior da garrafa está
entre os oito e os 11 graus, que é a temperatura ideal a que o nosso
vinho branco e rosé deve ser consumido", precisou Alexandre Relvas.

O responsável destacou que "a qualidade de um vinho e o prazer que
proporciona ao consumidor" são fatores muito ligados "à temperatura a
que é consumido".

"A temperatura ótima de consumo pode fazer com que um vinho seja mais
ou menos agradável", afiançou, reiterando que esta tinta impressa nos
rótulos vai facilitar a vida ao consumidor, ajudando-o a percecionar
"a temperatura do vinho, sem precisar de utensílios, como
termómetros".

A Casa Agrícola Alexandre Relvas foi fundada em 1997 e dedica-se à
produção e comercialização de vinho regional alentejano.

A empresa, de acordo com Alexandre Relvas, começou com uma produção de
"cerca de 50 mil garrafas", em 2004, mas atualmente já produz "perto
de dois milhões".

A CAAR tem uma vertente essencialmente exportadora, já que 75% da sua
produção segue para mercados externos, com destaque para a Bélgica,
Estados Unidos, Holanda e China.

http://www.ionline.pt/boas-noticias/vinhos-da-casa-agricola-alexandre-relvas-rotulos-ajudam-identificar-temperatura-ideal

Programa de Desenvolvimento Rural com execução de 60% em 2012

Por Agência Lusa, publicado em 28 Dez 2012 - 19:52 | Actualizado há 1
hora 53 minutos

Os pagamentos no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER)
chegaram aos 701 milhões de euros e atingiram uma taxa de execução de
60%, anunciou hoje a secretaria de Estado da Agricultura.

"Os pagamentos efetuados no âmbito do PRODER atingem pelo segundo ano
executivo níveis históricos, tanto no que diz respeito ao montante
global pago como em relação à taxa de execução do programa que atinge
60% em 2012", refere comunicado hoje divulgado.

O secretário de Estado da Agricultura assinala que "tem existido uma
forte preocupação em garantir aos agricultores alguma segurança e
estabilidade", razão pela qual em 2012 os pagamentos foram efetuados
"sempre na última semana de cada mês".

Também o saldo de pagamento às regiões mais desfavorecidas,
inicialmente previsto para junho de 2013, será antecipado, permitindo
"fazer todos os pagamentos de 2012 em 2012, trazendo mais clareza aos
agricultores e, uma melhor execução orçamental", refere o documento.

Durante o mês de dezembro foram viabilizados 122 milhões de euros de
despesa pública de PRODER, um valor que inclui "a antecipação do
pagamento do saldo das MZDs (30%) inicialmente previsto para 2013, no
valor de 33,6 milhões de euros e que abrange cerca de 111.000
agricultores, bem como o pagamento de 80 milhões de euros de projetos
de investimento".

Foi também efetuado um pagamento de 13 milhões de euros à EDIA
(Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, SA),
essencial para dar início às obras do perímetro de regadio de São
Pedro, Baleizão e Quintos.

O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território (MAMAOT) assegura também que "conseguirá pagar a
praticamente todos os agricultores, incluindo aqueles que foram objeto
de controlo, e que no passado recebiam os pagamentos mais
tardiamente".

"Esta melhoria no sistema deve-se a um trabalho de racionalização dos
controlos dentro dos serviços do Ministério e a um esforço para a
concretização dos controlos durante 2012, com o objetivo de contemplar
o máximo possível de agricultores", explica.

http://www.ionline.pt/portugal/programa-desenvolvimento-rural-execucao-60-2012

Alimentação trava aumento de preços para manter clientes

inShare

28 de Dezembro, 2012

Leite, pão e café devem manter-se no próximo ano com preços
semelhantes aos de 2012: os industriais do sector admitem que face à
crise têm pouco espaço de manobra para subir preços e preferem perder
margens do que clientes.
"Os industriais continuam a ver as suas margens encurtadas por duas
vias: compram matéria-prima mais cara e vendem produtos com menos
valor acrescentado", disse o presidente da Associação Nacional dos
Industriais de Lacticínios (ANIL), Pedro Pimentel, que acredita que o
preço do leite vai estabilizar.

Pedro Pimentel sublinhou que a indústria enfrenta, por um lado, uma
"forte tendência inflacionista da matéria-prima" (cereais e rações),
que teve grande impacto nas explorações e se deve manter em 2013, e
por outro, um mercado que procura produtos cada vez mais baratos.

"Os produtos praticamente não oscilaram de preço, mas compraram-nos
produtos mais baratos, ou seja vendemos quase os mesmos litros que no
ano anterior, mas ganhámos menos euros", comentou.

Para o presidente da ANIL, a tendência de procura de produtos de gama
mais baixa vai manter-se em 2013, pelo que os preços devem "aumentar
muito moderadamente ou mesmo estabilizar", para não agravar a quebra
nas vendas.

"Vamos ter um ano muito crítico", resumiu.

Também os preços do pão, outro produto de grande consumo, não devem
sofrer grandes oscilações.

O presidente da Associação do Comércio e Indústria da Panificação
(ACIP), Francisco Silva, adiantou à Lusa que falta conhecer ainda
alguns dados essenciais como o preço da farinha e os custos da
energia, mas estima que o pão se mantenha com preços semelhantes aos
de 2011.

"Numa situação tão difícil como esta, o objectivo é manter os preços
para não aumentar os riscos de pobreza e não perder clientes",
justificou, assinalando que a subida também "não foi significativa" em
2012, tendo a indústria perdido "margem e valor" face à "subida
brutal" da energia e das matérias-primas.

"No último ano e meio, a matéria-prima subiu cerca de 70% e a
rectificação dos preços foi apenas de 6 a 7%", salientou Francisco
Silva.

Uma carcaça custa, em média, entre 10 a 16 cêntimos.

Já pagar mais pelo café vai depender muito da decisão de cada empresário.

A Associação Industrial e Comercial do Café não quis falar sobre
preços e a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de
Portugal preferiu também não se alongar sobre a matéria, mas o
presidente da AHRESP, Mário Pereira Gonçalves, admitiu que pode haver
"actualizações" no preço da bica, que custa em média 60 cêntimos.

"O preço mais barato da Europa", salientou.

Ainda assim, as subidas não serão significativas, disse o responsável
da AHRESP, notando que muitos empresários podem também decidir não
aumentar os preços para segurar a clientela.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=65424

Gastos com ambiente subiram 16% entre 2005 e 2010

LUSA 27/12/2012 - 14:18

99 quilogramas de resíduos sólidos por habitante foram incinerados
NELSON GARRIDO

A despesa das administrações públicas destinada à gestão e protecção
do ambiente cresceu 16% entre 2005 e 2010, quando chegou aos 101 euros
por habitante, mas caiu no último ano, divulgou o INE.

Segundo os Indicadores Sociais de 2011, divulgados pelo Instituto
Nacional de Estatística (INE), em cinco anos o valor gasto para a área
do ambiente pelas administrações públicas passou de 87 euros para 101
euros por habitante.

Porém, em 2010, a despesa consolidada das administrações públicas para
esta área desceu 21% quando comparada com os valores do ano anterior.

O INE refere que, em 2010, os sistemas de abastecimento de água
serviam 95% da população, enquanto a drenagem de águas residuais
chegava a 84% dos residentes e o tratamento de águas residuais a 73%.

Quanto ao destino do lixo, 99 quilogramas de resíduos sólidos por
habitante foram incinerados, menos do que os 108 quilos apurados para
a média dos Estados membros da União Europeia.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/gastos-com-ambiente-subiram-16-entre-2005-e-2010-1578751

Associação de jovens agricultores nos Açores admite entraves à criação de novas empresas

12:29 Quinta feira, 27 de dezembro de 2012

Ponta Delgada, 27 dez (Lusa) -- O presidente da Associação de Jovens
Agricultores Micaelenses, nos Açores, Hélio Carreiro, considerou hoje
que "há entraves" à criação de novas empresas agrícolas na região,
apelando ao empenho de todos para o sucesso do setor.

"Há entraves na agricultura, mas julgo que haverá sempre empenho de
todas as partes para que juntos possamos trabalhar para o sucesso do
setor", afirmou Hélio Carreiro, após uma audiência com o Presidente do
Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, em Ponta Delgada.

O dirigente agrícola lembrou que os entraves à criação de novas
empresas agrícolas nas ilhas passam pelo "custo dos fatores de
produção, acesso às terras e restrições impostas pela banca".



http://expresso.sapo.pt/associacao-de-jovens-agricultores-nos-acores-admite-entraves-a-criacao-de-novas-empresas=f776078

Castro e Brito: 2012 ano muito difícil marcado por uma seca “violenta”...

Regional | 07:00 | 28-12-2012

Castro e Brito, presidente da FAABA, afirma que 2012 foi um ano muito
dificil para a agricultura alentejana devido à seca "violenta" que
teve consequências nas culturas e na pecuária.

2012 está praticamente a chegar ao fim, por isso, na Voz da Planície,
estamos a ouvir, por estes dias, as forças vivas da região para
fazermos um balanço deste ano e a perspectivar 2013 que já está a
"bater à porta".

Castro e Brito, presidente da FAABA-Federação das Associações de
Agricultores do Baixo Alentejo, afirma que 2012 foi um ano de muitas
dificuldades devido à seca violenta que atingiu a região e que teve
consequências a nível das culturas e da pecuária. Castro e Brito
defende, por isso, que no próximo QREN deve continuar o regime
especial de apoio a um sector que depende do "tempo".

Para o presidente da FAABA também é importante que se concretize a
promessa feita em 2012, pelo 1ºMinistro, de que Alqueva é mesmo para
concluir em 2015.

Quanto a 2013 as culturas de regadio à partida têm sucesso garantido,
as de sequeiro dependem das condições climatéricas. Castro e Brito
destaca a coragem e os grandes investimentos que os agricultores estão
a fazer na região.

Inês Patola

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/52023

Cooperação entre empresários portugueses e espanhóis

Bragança


A partir de Janeiro, cerca de 60 empresários transmontanos e
espanhóis, da zona de Castela e Leão, vão começar a cooperar entre si.
Trata-se do projecto ACTION, financiado pelo Programa de Cooperação
Transfronteiriço Espanha-Portugal (POCTEP) e que tem como objectivo a
troca de informação, a procura de parceiros e clientes, oportunidades
comerciais e inovação no sector agro-alimentar e da logística.
O projecto foi apresentado no dia 19 às empresas da região. "As
principais vantagens passam por ter um trabalho de consultoria,
fazendo um primeiro diagnóstico de potencial de cooperação e ser-lhe
apresentado um plano estratégico dentro do seu sector de actividade
que pode ir desde soluções de webização, pode passar por diminuir
custos de transporte ao nível da logística, ou criar agrupamentos
complementares de empresas ", refere Helena Videira, da Associação
Empresarial de Bragança. "Ao nível da logística está a ser pensado
criar uma plataforma onde vão estar disponíveis todos contactos de
transportadoras, com horários, custos e destinos", acrescenta.
Para o consultor da área da logística no projecto ACTION, esta é uma
oportunidade para quem quiser internacionalizar o seu negócio. "Ao
fazer isto em parceria com a região de Castela e Leão temos uma escala
muito maior do que se for apenas uma região de Trás-os-Montes", afirma
Carlos Freitas, salientando que "o potencial de mercado é muito maior
e as sinergias são muito mais interessantes dos dois lados da
fronteira que urge potenciar para bem das empresas".
Uma das empresas transmontanas que vai integrar este projecto é da
área da panificação. "Nós só podemos crescer juntos e por isso faz
todo o sentido uma cooperação entre estes dois países sobretudo destas
zonas que estão próximas", refere a proprietária, Elisabete Ferreira.
"As vantagens centram-se em melhorar a parte logística para poder
chegar a zonas próximas, mas difíceis por serem de países diferentes",
explica, acrescentando que "nós já vendemos pontualmente para Espanha
mas este projecto vai permitir-nos criar regularidade. Tendo logística
para chegar lá, conseguimos enviar o produto com mais regularidade e
aumentar a quota de mercado na zona de Castela e Leão".

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=451&id=18147&idSeccao=4045&Action=noticia#.UN1r_m9NUZk

Desflorestação aumenta 129% na Amazónia

26-12-2012 às 15:030





inShareA desflorestação na Amazónia brasileira entre Agosto e Novembro
aumentou 129% comparativamente ao mesmo período de 2011, divulgou hoje
a organização não-governamental Instituto do Homem e Meio Ambiente da
Amazónia (Imazon).
Nos meses analisados a partir de dados obtidos com base em imagens de
satélite do Governo brasileiro, a desflorestação somou 1.206
quilómetros quadrados, quando no mesmo período de 2011 desapareceram
527 quilómetros quadrados de selva.
Em novembro deste ano, grande parte da desflorestação, ou 42 por cento
dela, ocorreu no estado do Pará, seguido por Rondônia, com 25 por
cento, e Amazonas, com 24 por cento.
Da perda de floresta resulta um total de 60 milhões de toneladas de
gases que causam o efeito-estufa.
Os dados, segundo a Imazon, podem ter sido comprometidos pela
cobertura de nuvens que afectava metade da área da Amazónia Legal
(área da Bacia Amazónica, que engloba nove estados brasileiros) em
Novembro de 2012 e dificultou a obtenção das imagens por satélite.
O investigador da ONG responsável pelo trabalho, citado pela agência
Efe, afirmou que uma das causas recorrentes do aumento da
desflorestação é a actividade agro-pecuária.
Em algumas áreas, entretanto, a perda da vegetação intensificou-se
devido às grandes obras públicas, como as barragens hidreléctricas que
estão a ser construídas na Amazónia, segundo a ONG.
Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=607895

Cortiça: Campanha portuguesa vence prémio em Itália

Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012



Clique no link abaixo para ver um dos vídeos divulgados na campanha
"Io Sto Col Sughero"
Esta notícia tem conteúdo multimédia, clique aqui para visualizar:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZfNB121FWaw

"Cortiça: preserva o planeta", "Cortiça: preserva o aroma" e "Cortiça:
preserva o charme" são algumas das mensagens da campanha "Io Sto Col
Sughero" (Eu estou com a Cortiça) lançada pelo programa português
InterCork, que venceu, este mês, o prémio Comunicazione Corporate, em
Itália.

A campanha publicitária, desenvolvida em Itália, durou dois anos e foi
projetada pela Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR), no âmbito do
projeto de divulgação internacional da cortiça, o InterCork. No
decorrer da ação promocional foram divulgadas várias mensagens (texto,
imagem e vídeo) sobre a cortiça em anúncios publicitários veiculados
em diversos meios.

A campanha organizou também eventos noturnos, em várias cidades
italianas, onde foram instalados bares nos pontos centrais de cada
localidade. Os habitantes de cada cidade foram convidados a levar uma
rolha de cortiça e em troca recebiam um copo de vinho.

Foi ainda criado um site para esta iniciativa,
http://www.ilsughero.org/, onde foi feita a divulgação de todos os
eventos e onde os visitantes podiam aceder a informações detalhadas
sobre a campanha e a cortiça.

O galardão atribuído pela Associazione Agenzie di Relazioni Pubbliche
a Servizio Completo (Assorel) é já o 11º prémio conquistado pelo
projeto InterCork, que tem vindo a ser distinguido pelas suas
campanhas em vários mercados internacionais.

Clique AQUI para aceder ao site da APCOR. http://apcor.pt/

http://www.boasnoticias.pt/noticias_Corti%C3%A7a-Campanha-portuguesa-vence-pr%C3%A9mio-em-It%C3%A1lia_13966.html

Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta lança azeitonas DOP

27-12-2012

A Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta (ACFEC) lançou no
mercado os primeiros 2.500 quilos de azeitona proveniente de uma
espécie autóctone, com a chancela de Denominação de Origem Protegida
(DOP).

«A região de Freixo de Espada é rica na produção da azeitona Negrinha,
só que até ao momento não se encontrava no mercado devidamente
embalada para ser comercializada», disse à Lusa o presidente da ACFEC,
José Santos.

Trata-se uma azeitona de pequena dimensão, da variedade Negrinha, que
é consumida após tratamento ou em salmoura. A cooperativa há já alguns
anos que colocou no mercado diversos lotes de azeite proveniente da
variedade autóctone da azeitona "Negrinha de Freixo".

«A azeitona Negrinha de Freixo é uma variedade que está mais
vocacionada para a conserva do que propriamente para a produção de
azeite, mas, sabendo aproveitar as suas qualidades, conseguimos obter
dois bons produtos olivícolas», acrescentou o dirigente.

No campo da produção de azeitona de conserva, aquela estrutura
agrícola está a dar os primeiros passos, com a produção das primeiras
duas toneladas e meia de azeitonas provenientes de agricultores que
quiseram certificar o seu produto com a chancela DOP.

«Esta é primeira vez que uma entidade certificadora confere a DOP à
Negrinha de Freixo. Com este reconhecimento colocamos no mercado a
azeitona embalada em unidades de 250 gramas, nesta fase», explicou
José Santos.

No campo das novidades, a Adega Cooperativa de Freixo de Espada à
Cinta lançou igualmente no mercado o primeiro espumante produzido
naquela unidade vinícola, proveniente de uma casta autóctone
denominada "Códega do Larinho".

«Colocámos no mercado cerca de seis mil garrafas de espumante
provenientes de uvas de uma casta com aptidões para a produção deste
tipo de vinho», disse. O próximo projecto lançado pela ACFEC aos seus
associados passa pela colocação no mercado de vinho generoso
engarrafado e com uma marca própria.

Fonte: Hiper Super

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45477.aspx

MyFarm.com distinguido no prémio Agricultura 2012

O Projecto MyFarm.com, do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) foi
distinguido com uma Menção Honrosa no prémio Agricultura 2012, na
categoria de Startup. Esta iniciativa tem como objectivo promover,
incentivar e premiar os casos de sucesso do sector da Agricultura,
Agro-indústria e Florestal em Portugal.
Luís Luz, coordenador do projecto, refere que este é um
"reconhecimento" para a equipa que está envolvida no MyFarm.com. Esta
distinção é a prova de que o projecto tem "pernas para andar e está a
dar provas disso", acrescenta o mesmo responsável. Luís Luz adianta
que neste momento está a terminar, com resultados positivos, o
projecto-piloto do MyFarm.com. O coordenador do projecto refere que o
objectivo é, durante 2013, implementar o MyFarm.com em várias zonas
urbanas do País e posteriormente pelo estrangeiro.

http://www.radiopax.com/noticias.php?go=noticias&id=17107&d=noticias

Governo moçambicano garante que novo projeto agrícola não retira terra aos camponeses

18:49 Quarta feira, 26 de dezembro de 2012

Maputo, 26 dez (Lusa) - O Governo moçambicano assegurou hoje que
nenhum camponês vai perder a sua terra para permitir a implantação do
Programa de Cooperação Triangular para o Desenvolvimento Agrícola das
Savanas Tropicais e Moçambique (PROSAVANA).

O debate sobre o risco de expropriações em Moçambique foi recentemente
suscitado por informações de que o Governo negociou com investidores
brasileiros a concessão de milhares de hectares para o aproveitamento
agrícola no norte do país.

O projeto PROSAVANA, desenvolvido por agricultores brasileiros e
japoneses em 12 distritos das províncias de Nampula, Cabo Delgado e
Zambézia, no norte e centro de Moçambique, abrange cerca de 700 mil
hectares de terra e visa promover uma agricultura empresarial, com uma
forte componente de transferência de tecnologia.

http://expresso.sapo.pt/governo-mocambicano-garante-que-novo-projeto-agricola-nao-retira-terra-aos-camponeses=f776001

Agros reorganiza actividade do grupo

2012.12.26 (00:00) Portugal
A cooperativa leiteira Agros, sediada em Vila do Conde e que, com a
Proleite e a Lacticoop, constituem a base accionista da Lactogal, está
a reorganizar a actividade após a agitação do último processo
eleitoral. E, atendendo à "dimensão do passivo", admite vir a encerrar
a Naturar (produtos frescos), localizada em Arazede, Montemor-o-Velho.

Em entrevista, o novo presidente, Fernando Capela, lamenta alguns
investimentos passados e "o caminho que foi seguido", "sem retorno em
termos de rentabilidade" para o grupo. O futuro passa por uma Agros
"equilibrada em termos de gestão" e que, apesar da conjuntura interna
e externa, garanta "as melhores soluções para os produtores".

Vida Económica (VE): Tomou posse em Abril, depois de um processo
eleitoral renhido, com duas listas concorrentes. Quais são os grandes
desafios para este mandato?
Fernando Capela (FC): De facto, foi um processo eleitoral renhido.
Tínhamos noção que pela frente o desafio seria enormíssimo, primeiro
porque o caminho que foi seguido, financeiramente, não foi o melhor.
Fizeram-se investimentos que, na minha perspectiva, não traziam
retorno em termos de rentabilidade. Também percebi - todos perceberam
- que estávamos a caminhar para uma crise que acabava por dificultar
ainda mais a situação. Os produtores estão a atravessar algumas
dificuldades. O meu maior desafio neste momento é, em primeiro lugar,
em termos de organização e gestão da Agros, mas, também, das empresas
participadas, algumas delas em dificuldades.

VE: Está a referir-se à Naturar?
FC: É uma delas. Essa é a que está em pior situação.

VE: A Naturar é para encerrar?
FC: Neste momento, ainda tenho alguma dificuldade em responder-lhe
qual o caminho. A situação é muito complicada. É preciso termos a
noção da situação e da dificuldade que é assumir, neste momento, o
passivo.

VE: Não têm tido contactos com potenciais investidores?
FC: Temos. Temos tido alguns contactos, mas quando as pessoas vêem a
dimensão do passivo...

VE: Qual é o montante do passivo?
FC: Preferia não falar. Há ali várias situações.

VE: Para além da Naturar, quais são as outras empresas em situação complicada?
FC: A Prodística será a que, em termos do grupo Agros, está bem e que,
desde início, teve sempre uma gestão equilibrada. Temos em dificuldade
o laboratório Segalab e a Agros Comercial e a Ucanorte. O laboratório
presta um serviço à produção. E também estendemos a actividade da
Segalab a entidades terceiras, mas não é fácil. O que queremos é que
pelo menos a empresa seja equilibrada em termos de gestão.

VE: Admite fechar o Segalab?
FC: Já pusemos essa hipótese, mas fomos confrontados com as
implicações que isso teria.

VE: E os serviços ali prestados?
FC: Parte deles iriam para o Laboratório Interprofissional ALIP [em
Lousada] e a outra parte seríamos nós a assegurar, prestando serviço
aos produtores. O nosso primeiro objectivo é a organização e as
organizações participadas. Claro que este contexto não é o melhor, mas
tenho procurado as melhores soluções. E não podemos esquecer os
produtores e que temos um negócio central que é o leite, sendo esse o
nosso principal objectivo.

VE: Como tem sido a relação com os produtores, nomeadamente quanto ao
preço do leite?
FC: De há alguns anos a esta parte algumas cooperativas começaram a
perceber que este não era o caminho. Criou-se alguma decepção, mas o
objectivo é chamá-los novamente à organização, integrá-los e
fazer-lhes perceber que o grupo é deles e para eles. E o nosso
trabalho está focado no interesse de dar as melhores condições aos
produtores.

VE: O sector leiteiro está perante desafios importantes: a nova PAC e
a liberalização das quotas leiteiras a partir de 2015. Que impacto é
que isto vai ter na Agros?
FC: Eu diria na fileira, porque todos já percebemos que a nova PAC vai
promover um impacto muito negativo no sector da produção de leite.
Espero que isso seja diluído. Nós temos um nível de apoios e se, de um
momento para o outro, diminuem é muito complicado. Depois temos a
perspectiva da liberalização do sector. É mais ou menos assente o fim
das quotas e a liberalização do mercado. Temos de nos preparar. Nós
temos custos de produção muito elevados, pouca área, uma tendência
muito grande de importação de matérias-primas. Temos de pensar em ter
cada vez menos essa dependência do mercado externo. E não é fácil. E
quem vai ficar no mercado são os produtores competitivos. As pessoas
têm interiorizado que o futuro vai ser esse e temos de ir preparando
terreno para, dentro do possível, termos custos de produção o mais
baixos possível e não estarmos tão dependentes dos mercados exteriores
em termos de matérias-primas.

"Se não fosse a Lactogal, já não tínhamos produção de leite em Portugal"
O presidente da Agros continua a "acreditar na produção de leite na
região [Norte] e no país", mas admite que, com a redução das ajudas da
nova PAC e o fim das quotas leiteiras em 2015, "alguns produtores de
leite irão ficar pelo caminho".

"Neste momento, na Agros, somos pouco mais de 1600, já não somos
muitos, mas este processo não é uma escolha. As pessoas que têm
condições de estar no mercado continuam, quem não tiver, infelizmente,
tem de abandonar", admite Fernando Capela. Acredita, contudo, que
"aqueles que ficarem serão realmente competitivos e irão singrar".

Questionado sobre o projecto Lactogal e se acredita na
auto-suficiência do abastecimento de leite à indústria de lacticínios,
o presidente da Agros não hesita: "O projecto Lactogal é um sucesso" e
"se não fosse a Lactogal, já não tínhamos produção de leite em
Portugal".

FONTE: Vida Económica

http://www.anilact.pt/informacao-74/6851-agros-reorganiza-actividade-do-grupo

Abrantes Tecnopolo do Vale do Tejo investe em máquina inovadora no sector agro-alimentar

O Tecnopolo do Vale do Tejo apresentou o primeiro equipamento do País
de conservação por aquecimento óhmico, uma tecnologia alternativa à
pasteurização convencional.
Lusa ECONOMIA
10:14 - 23 de Dezembro de 2012 | Por Lusa
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Instalado no Tecnopolo do Vale do Tejo - Tagus Valley, em Abrantes,
este é um equipamento que implicou um investimento de 540 mil euros e
que vai ajudar ao desenvolvimento de produtos na área agro-alimentar,
ficando disponível para todas as empresas portuguesas que o queiram
utilizar e sem terem de investir na aquisição da máquina óhmica.

O aquecimento óhmico é um processo que, por aplicação de corrente
eléctrica no alimento, promove o aquecimento do produto.

Este processo de conservação alimentar pode ser usado em sopas, purés,
polpas, sumos e pastas, entre outros, e apresenta várias vantagens em
relação às tecnologias de pasteurização convencionais, tais como um
aquecimento rápido e uniforme.

Segundo informa o tecnopolo, o equipamento não necessita de
superfícies para transferência de calor, é ideal para alimentos
sensíveis ao stresse térmico, tem controlo simples e com custos de
manutenção reduzidos e possibilidade de aumentos de eficiências
energéticas.

"As empresas do sector alimentar podem agora fazer experiências no seu
processo de fabrico e testar protótipos dos produtos que pretendem
lançar no mercado, ao nível da conservação", disse à agência Lusa a
presidente da direcção do Tecnopolo.

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"É mais um equipamento estruturante para o parque tecnológico e para
as empresas do sector", notou Maria do Céu Albuquerque, tendo
observado que o mesmo pretende contribuir para o "aumento da
competitividade das empresas portuguesas agro-alimentares", que
poderão utilizar este processo sem ter que comprar o equipamento.

"Todos os fundamentos, vantagens e as principais aplicações do
aquecimento óhmico na indústria alimentar vão estar a partir de agora
ao dispor das empresas que necessitem de utilizar esta ferramenta
tecnológica, a partir de um processo onde as correntes eléctricas
atravessam os alimentos para os aquecer", destacou.

Para Carlos Sousa, do AgroCluster do Ribatejo, este é um "investimento
reprodutivo", tendo referido que o mesmo se configura como uma
"ferramenta de desenvolvimento e inovação" para o sector alimentar.

"O desafio, agora, é tirar partido deste equipamento e as empresas do
sector devem usar e abusar deste recurso que pode e deve assumir uma
dimensão nacional, ao serviço das empresas e de Portugal", advogou.

http://www.noticiasaominuto.com/economia/30886/tecnopolo-do-vale-do-tejo-investe-em-m%C3%A1quina-inovadora-no-sector-agro-alimentar#.UN1sY29NUZk

Mel gourmet de Portugal chega à China

Publicado a 25 DEZ 12 às 13:22
Três toneladas de mel português chegaram à China. Este negócio é
inédito porque os chineses são os maiores produtores de mel em todo o
mundo. O exportador é um transmontano de Vimioso que foi contactado
pelos empresários da China através da Internet.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2963663

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Cortiça volta a conquistar quota no mercado global

Onze anos depois do funeral encenado em Nova Iorque, vendas de rolhas crescem


Procura renovada das rolhas de cortiça
D.R.
24/12/2012 | 12:01 | Dinheiro Vivo
A guerra é antiga e está longe do fim. Se é que alguma vez cortiça e
vedantes alternativos deixarão de esgrimir argumentos um contra o
outro, na tentativa de conquistar clientes. Uma batalha que fez mossa
na indústria portuguesa, líder mundial do setor, levando à perda de
vendas, ao desaparecimento de empresas e de postos de trabalho.
Mas muitos dos que anunciaram o recurso aos vedantes alternativos
estão de volta à rolha de cortiça, designadamente grandes produtores
do Novo Mundo vitivinícola, o território mais "amigável" dos
alternativos.
"Já começamos a ver sinais de inversão em países e mercados que
lideraram a promoção às 'screwcaps' (as tampas metálicas de rosca),
com o regresso anunciado por nomes como as caves Rusden Barossa e
Haselgrove, na Austrália, Klein Constantia, na África do Sul e
Rutherford, nos EUA", diz o responsável de marketing da Corticeira
Amorim. Carlos de Jesus lembra que a cortiça "nunca deixou de ser o
produto de eleição dos grandes vinhos", e aponta este posicionamento
"premium" como uma das questões que tem alavancado a recuperação de
vendas.
"Entre as 100 marcas de vinhos mais vendidas nos EUA, o valor médio de
uma garrafa com cortiça é 1,10 euros mais caro do que as que têm
vedantes artificiais, o que mostra que o consumidor está disposto a
pagar mais por uma rolha de cortiça", diz, citando um estudo da
Nielsen.
Portugal é responsável por metade da produção mundial de cortiça e por
mais de 60% das exportações totais do setor. Desde 2009 a 2011, as
exportações de cortiça cresceram mais de 15%, para 806,1 milhões de
euros. Este ano, de janeiro a outubro, as exportações cresceram 4,6%,
totalizando 717 milhões de euros. Recorde-se que o ano de ouro das
exportações de cortiça foi 2000, com 917 milhões de euros. As rolhas
representam cerca de 70% das vendas totais do setor para o exterior.
E como sabem que a cortiça está a recuperar terreno? "A indústria do
vinho cresceu cerca de 1,5%, nós estamos com crescimentos superiores
nas exportações de rolhas, obviamente estamos a ganhar quota. Isso
aconteceu em 2010, repetiu-se em 2011 e tudo indica que volte a
acontecer este ano", diz Carlos de Jesus.
A Corticeira Amorim é a líder mundial na transformação de cortiça,
sendo o maior produtor e fornecedor de rolhas de cortiça, com uma
produção anual de 3,6 mil milhões de unidades. A empresa exporta 95%
da sua produção, contando com uma carteira de 15 mil clientes e mais
de 100 países. A unidade de negócios de rolhas assegura 59% das vendas
totais da Amorim para o exterior.
A melhoria da performance técnica das rolhas é outro dos fatores que
sustentam a inversão de tendência, a par da sustentabilidade do setor,
assegurada pelo uso de um material 100% natural, reutilizável e
reciclável.

A investigação e desenvolvimento tem sido "determinante" para resolver
questões técnicas como o famoso TCA, vulgarmente designado por "gosto
a rolha". Só a Corticeira Amorim afeta, anualmente, cinco milhões de
euros a I&D, "parte significativa" dos quais se destinam ao negócio de
rolhas. "Temos um 'gas chromatograph', um aparelho muito citado na
série americana CSI, e fazemos 14 mil análises por mês. O valor
comercial de uma análise dessas num laboratório ronda os cem euros",
diz.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO082998.html?page=0

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Distribuição prevê "quebra acentuada" no consumo em 2013

2012.12.24 (00:00) Portugal
A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) prevê um
agravamento da crise na área de consumo em Portugal no próximo ano,
devido à "quebra acentuada do poder de compra dos consumidores". De
acordo com o barómetro de vendas da APED, divulgado na semana passada,
"o setor da distribuição está a ser fortemente afetado pela crise
económica, sobretudo a área não alimentar".



As empresas do sector vão continuar a desenvolver no próximo ano "uma
forte política de promoções e apostar nos descontos para ajustar as
propostas de valor ao bolso das famílias", refere a APED no relatório.

As vendas na área da distribuição recuaram 1,5% no terceiro trimestre,
face a igual período de 2011, para 6.269 milhões de euros, com o
segmento alimentar a evitar uma maior quebra. A área alimentar subiu
1,1% para 3.962 milhões de euros, enquanto o segmento não alimentar
recuou 5,8% para 2.307 milhões de euros.

Neste segmento, as vendas de bens de equipamento caíram 4% (para 479
milhões de euros), as de entretenimento e papelaria recuaram 12,2%
(102 milhões de euros), o vestuário perdeu 8,3% (487 milhões de euros)
e as de medicamentos não sujeitos a receita médica registaram uma
quebra de 0,9% (107 milhões de euros).

A quebra de 12,4% das vendas no segmento de linha branca (para 113
milhões de euros), de telecomunicações (-9,4% para 55 milhões de
euros) e da informática (-3% para 139 milhões de euros) contribuíram
para o recuo registado nos bens de equipamento. Apenas o comércio de
pequenos eletrodomésticos, cujas vendas subiram 9,8% para 47 milhões
de euros, e as de eletrónica de consumo, que aumentaram 0,3% para 125
milhões de euros, foram os únicos itens a registar aumentos.

Grandes superfícies perderam 6 mil postos de trabalho
Desde o início do ano as grandes superfícies já dispensaram 6 mil
trabalhadores, avançou a Associação Portuguesa das Empresas de
Distribuição. A grande queda no consumo está a ter reflexos no volume
de negócios do sector que, entre Julho e Setembro registou uma
diminuição de 1,5% do volume de vendas.

"É mais um reflexo no ajustamento que está a ser feito pelos
operadores. Recordo que em 2012 pela primeira vez houve o encerramento
de um grande hipermercado", disse Ana Isabel Trigo de Morais,
directora geral da associação, referindo-se ao hipermercado Jumbo, da
Auchan, em Santarém.

Entre Janeiro e Setembro encerraram 24 lojas, a maioria na área não
alimentar. Ao mesmo tempo, abriram 43 unidades. Ana Isabel Trigo de
Morais diz que o desemprego no sector não foi motivado apenas pelos
encerramentos registados. Numa altura em que os operadores lutam por
conquistar clientes, o corte de custos e rentabilidade são prioridade.
"Todos olham para a margem com cuidado" e isso "obriga a ajustamentos
na mão-de-obra". "É inevitável", afirma a directora-geral da APED.

FONTE: Agência Lusa/Público

http://www.anilact.pt/informacao-74/6843-distribuicao-preve-qquebra-acentuadaq-no-consumo-em-2013

Três mil vespas asiáticas mortas a maçarico

Publicado em 2012-12-24
NUNO CERQUEIRA

Um ninho com um metro de altura e com cerca de três mil vespas
asiáticas foi ontem à noite destruído a maçarico na zona de Real, em
Braga. Os vizinhos tinham alertado Alfredo Marques, apicultor que
reside naquela zona, que percebeu de imediato que se tratava de uma
espécie invasora.


foto PAULO JORGE MAGALHÃES / GLOBAL NOTÍCIAS

O ninho estava a 15 metros de altura, numa árvore junto ao Hospital Veterinário

"Esta vespa veio da China para França e está a espalhar-se pela
Europa. Atualmente os franceses têm brigadas de combate a este tipo de
vespa", explicou, enquanto a PSP de Braga cortava a variante de Real,
sob o olhar de centenas de curiosos que temiam um ataque "asiático".
"Da China só vem porcaria", protestava um habitante na zona, enquanto
as autoridades realizavam um perímetro de segurança.

Uma vez que o ninho estava a 15 metros de altura, numa árvore junto ao
Hospital Veterinário, os Sapadores de Braga utilizaram um auto-escada
para se aproximarem. "Vamos queimar, pois é uma das formas de combater
esta vespa que destrói as produções de mel dos apicultores", explica
Luís Quinteiro, da loja Colmeia.

"É uma vespa agressiva. O veneno que contém é suficiente para inchar
um braço. Um pouco por todo o Alto Minho é uma ameaça séria", refere o
apicultor. O ninho de vespas foi queimado e a combustão durou cerca de
vinte minutos, sob o olhar de muita gente.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Braga&Concelho=Braga&Option=Interior&content_id=2962864