sábado, 20 de outubro de 2012

A febre da cortiça chega à Nike e à NBA

Sábado, 20 de Outubro de 2012



O novo "rei" da National Basketball Association (NBA), LeBron James, e
a sua equipa Miami Heat brilharam no campeonato norte-americano deste
ano. As vitórias foram celebradas ao som das rolhas das garrafas de
champanhe que inspiraram a Nike a homenagear o basquetebolista com uns
ténis novos feitos de cortiça.

Neste novo modelo da coleção LeBron X, a Nike Sportswear utiliza
cortiça genuína que cobre toda a parte exterior dos ténis, numa
proposta "sofisticada" que remete para a ideia da garrafa de
champanhe, lê-se no site da marca.

A edição de cortiça de LeBron X NSW marca a primeira de várias edições
desta coleção que a empresa pretende criar com materiais de alta
qualidade. Os ténis chegam às lojas de todo o mundo em Dezembro deste
ano.

Portugal lidera produção mundial de cortiça

Este novo modelo da marca prova, mais uma vez, a versatilidade da
cortiça, um material nobre e ecológico que, além das rolhas, tem
variadas utilizações desde revestimento de pavimentos, isolamentos
térmicos e acústicos, fabricação de instrumentos musicais, artigos de
decoração, componentes para calçados e para o setor industrial de
diversos segmentos.

Segundo dados divulgados pela Associação Portuguesa de Cortiça,
Portugal é o líder mundial das exportações de cortiça, com uma quota
de mais de 60 % do total mundial. As exportações portuguesas de
cortiça atingiram, em 2011, 806,1 milhões de Euros e 168,6 milhares de
toneladas.

http://boasnoticias.pt/noticias_A-febre-da-corti%C3%A7a-chega-%C3%A0-Nike-e-%C3%A0-NBA_13071.html

REGULAMENTO (CEE) Nº 2080/92 e FLORESTAÇÃO DE TERRAS AGRÍCOLAS DO RURIS

Foram publicadas as Portarias n.º 299/2012 de 01 de Outubro e n.º
301/2012 de 2 de outubro que alteram as Portarias n.º 199/94 do
Reg(CEE) n.º 2080/92 e n.º 680/2004 da Florestação de Terras Agrícolas
do RURIS, respetivamente

Encontram-se ainda disponíveis, os formulários para efeitos de
confirmação do estatuto dos beneficiários, entre outros, para
eventuais alterações:

Formulários - Reg (CEE) 2080/92
http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico/GC_drural/GC_QCA2_forms/
Formulários - RURIS
http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico/GC_drural/GC_QCA3_forms/

http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico/GC_util/GC_noticias/GC_not626

Concurso europeu de fotografia e vídeo "PAC: Regresso ao Futuro" decorre até 26 de Novembro

No âmbito das comemorações do 50º aniversário da Política Agrícola Comum (PAC)


A Campanha de informação "PAC: Regresso ao futuro" tem a decorrer até
ao próximo dia 26 de Novembro um concurso de fotografia e vídeo sobre
a temática "REGRESSO AO FUTURO - A AGRICULTURA", promovido no âmbito
das comemorações em 2012 que assinalam o 50º aniversário da Política
Agrícola Comum (PAC).

Este ano, o concurso tem como objectivo captar o mundo da agricultura
na Europa através de imagens que ligam o passado e o futuro. A ideia
subjacente a esta iniciativa é que através quer da fotografia, quer do
vídeo, se podem contar histórias interessantes sobre a vida dos
produtores agrícolas e o impacto que as suas actividades têm na vida
dos cidadãos europeus.

Os 3 grandes temas a concurso são:
- Qualidade, diversidade e saúde - a política agrícola europeia e a produção.
- O futuro do mundo rural
- Agricultura orgânica e agroturismo

Neste sentido, o concurso convida todos os amadores e profissionais
das áreas da fotografia e vídeo a participar neste desafio, captando
com as suas objectivas imagens que personifiquem o espírito do espaço
rural europeu e destaquem os produtos alimentares característicos dos
vários estados e regiões da Europa. As obras poderão ser apresentadas
em diferentes suportes e formatos, incluindo cartazes, multimédia e
obras de arte.

Todas as obras participantes serão classificadas com base na mensagem
e carga ideológica que encerram, bem como na qualidade das imagens de
vídeo/fotografia. O vencedor do Grande Prémio do concurso será
convidado a visitar o Parlamento Europeu, em Bruxelas. Em cada
categoria haverá uma classificação individual para fotografia e vídeo.

Em termos de requisitos, cada participante do concurso de fotografia
pode enviar até três fotografias individuais, ou uma foto-história
(até 12 fotos, contando uma história). Cada participante pode ainda
enviar até 3 vídeos individuais. Aceitam-se fotos com ligações a sites
dedicados à fotografia como o Flickr ou o Picasa etc, e admitidos
filmes com ligações em sites dedicados ao vídeo como Vimeo.com,
Youtube.com, Vbox7.com, daylymotion.com etc.

O prazo limite para o envio dos materiais para http://photo.europe.bg
é 26 de Novembro.

Após este prazo, o júri irá seleccionar 30 fotografias ou foto -
histórias e ainda 30 vídeos (10 fotos/vídeos por cada tema). Após esta
fase, pede-se que os concorrentes enviem os seus trabalhos
fotográficos pré-seleccionados num formato apropriado para serem
impressos no tamanho A4 e os vídeos (ou ligações de vídeos) com a mais
alta qualidade possível. As fotografias e os vídeos deverão ser
enviados para o e-mail cap@europe.bg, ou em suporte CD/DVD pelo
correio para o endereço:

CAP Return to the Futur
18 Rakovski str.
1202 Sofia
BULGARIA

O vencedor do Grande Prémio e os melhores trabalhos em cada um dos
temas, serão seleccionados por um júri entre as 30 obras
pré-seleccionadas. Os vencedores serão apresentados no web site do
projecto em http://cap.europe.bg/pt/.

Todas as informações sobre o concurso estão disponíveis no link
http://photo.europe.bg

Fonte: C&C

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/18h.htm

"Há um consenso alargado e positivo para Portugal quanto aos incentivos e ajudas do PAC"

19-10-2012

Relator do Parlamento Europeu para alguns dos relatórios da nova PAC revela


Até agora, os resultados das negociações entre o eurodeputado
português Capoulas Santos, autor dos principais relatórios do
Parlamento Europeu no âmbito da nova Política Agrícola Comum (PAC
2014-2020), e os restantes deputados europeus "são satisfatórios". Em
entrevista à "Vida Económica" após uma sessão de esclarecimento em
Bruxelas sobre os trabalhos em curso, Capoulas Santos mostra-se
otimista, frisando que "existem condições para um consenso alargado e
positivo para Portugal em questões importantes, como o regime de
incentivos aos pequenos agricultores e os jovens agricultores".

Vida Económica - Desde junho, quando apresentou os seus dois
relatórios "Pagamentos Diretos" e "Desenvolvimento Rural", como
evoluíram as negociações?
Luís Capoulas Santos - Os meus relatórios representam cerca de 90% do
orçamento global da PAC. Desde então foram tornadas públicas mais de
4500 emendas às propostas da Comissão, elaboradas pelos demais
deputados. O meu trabalho consiste agora em integrar o maior número
dessas emendas, visando a obtenção de um apoio maioritário. E, por
outro lado, procurar garantir idênticas maiorias para rejeitar outras
emendas que vão contra ou pretendem limitar as minhas principais
propostas.

VE - Essa evolução é favorável a Estados-membros como Portugal?
LCS - Os resultados até agora são satisfatórios, ainda que,
naturalmente, o trabalho se tenha iniciado pelas questões menos
controversas. Estes primeiros encontros permitem concluir que existem
condições para um consenso alargado e positivo para Portugal em
questões importantes, como o regime de incentivos aos pequenos
agricultores e os jovens agricultores, a definição de agricultor
ativo, que passa a ser condição para recebimento de ajudas, as
condições para a continuação de pagamentos ligados para alguns
setores, os apoios para a formação profissional e o investimento nas
explorações agrícolas e na agro-indústria, etc. A negociação das
questões "quentes" como o "greening" - as condições ecológicas para
receber apoios - ou a redistribuição dos envelopes financeiros por
Estado-membro e dentro de cada um deles, ainda não começou.

VE - O orçamento da PAC para 2014-2020 vai manter-se nos cerca de 58
mil milhões de euros ou deverá ter uma redução de 10%?
LCS - A proposta da Comissão representa um corte de cerca de 10% face
ao período homólogo anterior, o que é bastante, se tivermos em conta
que em 2014 a UE já contará com mais um Estado-membro, a Croácia, e
que, nessa altura, 10 dos 12 novos Estados já terão concluído o
processo de "phasing-in", o que significa que terão acesso a mais
meios financeiros. Para tornar o cenário mais preocupante, correm
rumores de que o Conselho se prepara para aprovar cortes ainda mais
drásticos.

VE - Que impacto terá a crise europeia, sobretudo em países como
Portugal, Espanha, Itália e outros, na definição do orçamento da nova
PAC?
LCS - Para os agricultores europeus, e por razões acrescidas para os
daqueles Estados que têm problemas financeiros maiores, qualquer
hipotética redução futura nos apoios não é uma boa noticia.
Significaria que os agricultores teriam ajudas ao rendimento mais
baixas e que haveria menos dinheiro para investir em infra-estruturas
ou modernização das explorações agrícolas.

VE - No que respeita aos pagamentos diretos, os sub-setores do leite,
do tomate e do arroz continuarão a ser os mais penalizados?
LCS - Os setores que refere, de acordo com os critérios de cálculo
para fixar as ajudas usados no passado, eram os que tinham apoios
médios mais elevados. A Comissão propõe agora uma alteração dessa base
de cálculo para que, até 2019, todos os pagamentos por hectare sejam
uniformes dentro de um país ou região. O princípio parece ser
teoricamente justo mas, se tivermos em conta a situação desses
setores, uma redução drástica dos apoios conduzirá à inviabilidade de
muitas empresas agrícolas. Por essa razão apresentei propostas que
visam limitar esses eventuais danos.

Bloqueio da PAC "seria uma enorme irresponsabilidade"

O passo seguinte para dar continuidade à negociação da futura PAC será
a votação dos relatórios "Pagamentos Diretos" e "Desenvolvimento
Rural" do Parlamento Europeu na comissão de Agricultura, que está
prevista ocorrer na última semana de novembro ou primeira de dezembro,
revelou Luís Capoulas Santos, relator daqueles relatórios, à "Vida
Económica".
Questionado sobre o risco de não haver acordo entre o Parlamento
Europeu e a Comissão e poder não haver orçamento da PAC a partir de 1
de janeiro de 2014, Capoulas Santos não arrisca previsões. Diz apenas
que "a hipótese de um bloqueio da negociação existe se houver
intransigência inultrapassável por parte de alguma das três
instituições". Quer crer, no entanto, que "isso não vai suceder", pois
"seria de uma enorme irresponsabilidade e as consequências seriam
graves para a Europa".
Se tal sucedesse, porém, e no que respeita ao primeiro pilar da PAC
(pagamentos diretos), "o impacto negativo seria menor, uma vez que se
continuariam a aplicar as regras atuais e se funcionaria com
duodécimos com base no orçamento anterior", diz Capoulas Santos. Já
quanto ao segundo pilar (desenvolvimento rural), "tratando-se de
programas plurianuais, isso significaria a sua paralisação e a
ausência de pagamentos durante um ano".
O eurodeputado acredita, pois, no "sentido de responsabilidade dos
decisores políticos europeus" e está "convicto de que tal não venha a
acontecer".

TERESA SILVEIRA-teresasilveira@vidaeconomica.pt

http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/85683

Califórnia deverá perder 6% das explorações

2012.10.20 (00:00) EUA
A seca e os elevados preços do milho que têm afectado os Estados
Unidos estão a devastar o sector leiteiro na Califórnia – avaliado em
8 mil milhões de dólares - a um ponto que os produtores não estão a
ter condições de alimentar as suas vacas.

Especialistas do sector estimam que até ao final do ano, o Estado da
Califórnia, o maior estado produtor de leite dos Estados Unidos, verá
mais de 100 explorações leiterias falirem, serem fechadas ou vendidas.
As vacas leiteiras estão a ser abatidas a uma taxa acelerada por causa
dos elevados custos do milho. "Eu nunca tinha visto isto tão mau como
está agora", disse o produtor e director da Western United Dairymen,
Frank Mendonça. "As pessoas estão a chamar-nos e a perguntar o que
fazer".

Os problemas começaram em 2009, quando os preços do leite caíram e os
preços dos cereais aumentaram (parcialmente devido à lei
norte-americana do etanol). O Congresso está a exigir que os
produtores de gasolina, até 2015, misturem 15 mil milhões de galões de
etanol, feito a partir do milho, na oferta de gasolina dos Estados
Unidos. Os produtores de leite foram forçados a pedir empréstimos para
pagar suas contas.

Este ano, no Midwest, observa-se a pior seca dos últimos 50 anos e os
preços do milho aumentaram para mais de 300 dólares a tonelada.
Historicamente, o preço do milho rondava, em média, os 130 dólares por
tonelada. Mesmo com os preços do leite a subirem lentamente (em
Novembro, estarão próximos do nível recorde de 51,08 cêntimos por
quilo), os produtores não estão a conseguir um equilíbrio por causa
dos custos dos cereais e do feno. Especialistas acreditam que os
consumidores começarão a ver um aumento de preços dos produtos lácteos
em Novembro.

Agora, os produtores não conseguem pagar as rações e também não
conseguem pagar os seus empréstimos. Em resultado disso, os produtores
estão a ter que abater vacas leiteiras produtivas, com preços muito
baixos e as empresas de alimentação animal, com medo de não receber,
estão a pedir que os produtores paguem adiantadamente ou no acto de
entrega. Para os produtores com atrasos nos seus pagamentos, algumas
empresas estão a pedir garantias extra. Muitos produtores de leite
estão, por isso, a simplesmente desistindo e deixando a atividade.

FONTE: Sfgate.com/MilkPoint

http://www.anilact.pt/informacao-74/6510-california-devera-perder-6-das-exploracoes

Volatilidade ligada à falta de transparência do mercado

2012.10.19 (00:00) Conjuntura
Os Ministros da Agricultura de uma vintena de países realizaram uma
reunião de acompanhamento sobre a volatilidade dos preços das
matérias-primas alimentares, enquadrada na comemoração do Dia Mundial
da Alimentação, que teve lugar na sede da FAO, em Roma.

Como solução, o ministro espanhol Miguel Arias Cañete propôs uma maior
regulação dos mercados das commodities agrícolas e a constituição de
reservas alimentares análogas às reservas energéticas que alguns
países possuem e que se baseiam no compromisso dos produtores de
colocar à disposição das autoridades determinados volumes de produto
perante a eventualidade de uma crise.

Outros dos responsáveis presentes enfatizaram a necessidade de uma
maiores regulação e controlo sobre as reservas privadas, assim como
aumento dos mecanismos de financiamento local para os pequenos
agricultores e o fortalecimento da colaboração com o sector privado.

Os representantes governamentais concordaram em ligar a volatilidade
dos preços com a falta de transparência nos mercados alimentares e nos
mercados de futuros. A falta de informação leva a situações de pânico
e a decisões irracionais entre os operadores que intervêm no mercado.

Por isso, é necessário reforçar a cooperação, reforçar a transferência
de informação adequada e actualizada sobre a oferta e a procura
demanda de alimentos, e reforçar o Sistema de Informação sobre
Mercados Agrícolas (AMIS), lançado pelo G-20 há dois anos.

FONTE: Agrodigital

http://www.anilact.pt/informacao-74/6508-volatilidade-ligada-a-falta-de-transparencia-do-mercado

Alqueva regou quase 34 mil hectares na campanha deste ano

15:49 Quarta feira, 17 de outubro de 2012

Beja, 17 out (Lusa) - Quase 34 mil hectares, mais de metade olival,
foram regados na campanha de rega deste ano com 47 milhões de metros
cúbicos de água da albufeira do Alqueva, que, apesar da seca, está a
72,3% da capacidade máxima.

Segundo dados prestados hoje à agência Lusa pela Empresa de
Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), o volume de água
retirado da albufeira na campanha deste ano serviu para regar 33.600
hectares de culturas, sendo 53% olival.

A água serviu também para regar milho (13%), vinha (8%), pastagens e
forragens (8%), culturas arvenses (6%), hortícolas (5%), fruteiras
(3%) e girassol (3%), entre outras (1%).

http://expresso.sapo.pt/alqueva-regou-quase-34-mil-hectares-na-campanha-deste-ano=f760918

Campanha de tomate atinge recorde de produção em 2012

19-10-2012




A campanha do tomate atingiu este ano um recorde de produção por
hectare ao alcançar os 1,2 milhões de toneladas em 13 mil hectares.

A Associação dos Industriais do Tomate (AIT), em comunicado, considera
que a produção deste ano ficou «acima de todas as expectativas
traçadas antes de a campanha começar», com os resultados a deverem-se
«não só às excelentes condições climatéricas como também ao grau de
competitividade, qualidade, inovação e desenvolvimento, que
caracteriza o sector».

Porém, a AIT alertou para as propostas de revisão da política agrícola
comum (PAC) que estão a «ensombrar a actividade» e que «que poderão
levar a cortes abruptos das ajudas aos agricultores portugueses».

«Segundo a proposta de renegociação, as ajudas comunitárias à produção
poderão passar em dois anos de 2.100 euros por hectare para apenas 179
euros, num sector caracterizado por um enorme risco de investimento e
alto grau de especialização», destacou a AIT.

O secretário-geral da AIT, Miguel Cambezes, afirmou, no mesmo
comunicado, que «se a proposta para a nova PAC for aprovada tal como
está» muitos produtores podem afastar-se e pode começar-se a assistir
«a uma redução da produção na ordem dos 40 por cento, o que porá em
causa a viabilidade económica das explorações agrícolas».

De acordo com a associação sectorial, Portugal encontra-se em quinto
lugar na lista de maiores exportadores mundiais de produtos de tomate,
numa média anual de 250 milhões de euros.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44871.aspx

Lavradores de Feitoria e Museu do Côa unem-se para criar e lançar nova marca de vinho

'Museu do Coa by Lavradores de Feitoria tinto 2009'


À venda em primeira mão no Museu do Côa a partir de hoje, dia 19 de Outubro
Cada garrafa tem um voucher que vale uma entrada no Museu do Côa
É o primeiro Museu, em Portugal, com uma marca própria de vinho

A Lavradores de Feitoria – projecto único no Douro que reúne 15
produtores, proprietários de 18 quintas distribuídas pelos melhores
terroirs do Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior – associou-se ao
Museu do Côa para, em parceria, lançarem uma nova marca de vinho.
'Museu do Coa by Lavradores de Feitoria' nasceu de uma conjugação de
vontades cujo resultado chega agora ao mercado materializado num tinto
de 2009.

Segundo Fernando Real, Presidente da Fundação Côa Parque, "este vinho
é fruto de uma iniciativa – a primeira de outras que se seguirão com
este ou outros players da região – com um significado muito especial
porque resulta de um conjunto de ideias partilhadas. Quem comprar
'Museu Coa by Lavradores de Feitoria' estará a alimentar o corpo e o
espírito.", isto porque cada garrafa tem um voucher que vale uma
entrada gratuita no Museu do Côa. Esta componente inovadora – e única
em Portugal – junta-se ao facto de ser o primeiro museu português com
uma marca de vinho própria.

Para Olga Martins, CEO da Lavradores de Feitoria, "este é mais um
passo para promovermos o Douro no seu todo e em parceria, algo que faz
parte da cultura da nossa empresa. Com esta iniciativa estamos a aliar
gastronomia com cultura, património e paisagem. Com o património vamos
promover o nosso vinho e com o vinho trazer pessoas a conhecerem o
Museu do Côa e o Douro".

O 'Museu do Coa by Lavradores de Feitoria tinto 2009' é um vinho com
características e perfil do Douro Superior: bastante frutado, com
taninos suaves e uma boa estrutura, o que lhe confere longevidade. É
feito com uvas das quintas que a Lavradores de Feitoria possui na
sub-região do Douro Superior (onde fica localizado o Museu do Côa),
juntando Touriga Nacional (70%), Tinta Roriz (20%) e 10% de uma
mistura de castas de uma parcela de Vinhas Velhas.

Estamos perante um tinto com uma cor intensa e profunda a vermelho
vivo. O aroma é intenso, exuberante e muito floral, apresentando notas
de esteva rodeada de frutos silvestres como cássis e menta, e algumas
notas de madeira muito bem integradas, finas e elegantes. No paladar,
a entrada é fresca e frutada; destaca-se a cereja, bem madura, e amora
silvestre, muito elegante. Macio e aveludado, apresenta taninos
suaves, muito bem equilibrados com a acidez, proporcionando-lhe
complexidade e longevidade. O final de boca é longo e muito saboroso.
Com um PVP recomendado de € 15,00, o 'Museu Coa by Lavradores de
Feitoria tinto 2009' pode ser adquirido no Museu do Côa (em primeira
mão a partir de hoje, dia 19 de Outubro, data em que tem início o 1.º
Festival do Vinho do Douro Superior), mas também em garrafeiras e
lojas seleccionadas em todo o país.

A rocha 6 da Penascosa e o rótulo 'Museu Coa by Lavradores de Feitoria'

A concepção gráfica do rótulo do 'Museu Coa by Lavradores de Feitoria'
foi inspirada numa das cabras materializada na rocha 6 da Penascosa,
sendo a cabra um dos quatro temas zoomórficos fundamentais mais
figurados na arte paleolítica do Côa – juntamente com o cavalo, o
auroque e os cervídeos.

A rocha 6 da Penascosa é um painel vertical xisto-gauváquico, com uma
superfície relativamente lisa, que guarda algumas gravuras da época
Gravettense (+/-25.000 - +/-18.000 anos antes do presente), o mais
antigo período da arte paleolítica do Côa. Dois cavalos e duas cabras
surgem aqui associados, gravados por picotagem profunda e sobrepostos
entre si. Há ainda um terceiro cavalo figurado mais à esquerda do
painel. Todas estas figuras estão representadas em perfil absoluto,
como que vogando num espaço etéreo, sem representação de solo. Embora
ao ar livre, a profundidade dos traços originais destas gravuras ainda
hoje permite a sua boa visualização.

fonte: Joana Pratas Comunicação

Máquina ‘dois em um’ revoluciona limpeza das florestas portuguesas

Equipamento corta e acondiciona mato para o tornar biocombustível
2012-10-19

António Ramos e José Figueiredo junto da nova máquina
Um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro acaba de
desenvolver uma máquina de corte e acondicionamento de biomassa sem
comparação entre os enormes e caros equipamentos para limpeza
florestal existentes no mercado mundial.
O novo equipamento é um verdadeiro 'dois em um' para a limpeza da
floresta. Primeiro corta o mato, reduzindo drasticamente o risco de
incêndio. Depois, acondiciona a biomassa para que esta possa ser
facilmente transportada para fora do terreno e rentabilizada como
biocombustível. Se a estas duas funcionalidades únicas numa só máquina
juntarmos o facto da mesma ter o tamanho ideal para facilmente ser
acoplada e manobrada por num qualquer trator agrícola, então temos a
máquina perfeita para os milhares de pequenos e médios proprietários
florestais portugueses.

"Termos a possibilidade de cortar e acondicionar a biomassa dos matos
florestais através de uma só máquina possibilita um trabalho contínuo,
mais rápido e eficaz", afirma José Figueiredo, investigador do
departamento de Ambiente e Ordenamento da UA e um dos criadores do
mecanismo.

Através de lâminas de corte, de um rolo com dentes que arrasta o
material lenhoso para o interior da estrutura e um segundo rolo que
permite a sua saída devidamente acondicionado, a máquina, que procura
empresas interessadas na sua produção, permite actuar em qualquer tipo
de terreno.

"O equipamento faz um corte contínuo de arbustos através de lâminas
móveis alternadas e, através de um rolo de saída, acondiciona a
biomassa para que possa depois ser aproveitada", descreve António
Ramos, investigador do departamento de Mecânica da UA, outro dos
responsáveis pelo projecto.

A equipa da UA quer, no futuro, que os resíduos florestais, "um
recurso que tem sido pouco valorizado por falta de equipamentos
específicos adequados ao processo", deixem de ser combustível nos
incêndios para passarem a ser em sistemas de aquecimento de edifícios.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55960&op=all

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Alentejo quer apostar no olivoturismo

NEGÓCIOS
18/10/12, 10:33
OJE/Lusa
A Turismo do Alentejo desafiou produtores de azeite e associações do
setor para se unirem e desenvolverem um novo produto turístico baseado
na fileira do azeite, o olivoturismo, revelou o presidente da
entidade.


"Tal como sucedeu com os vinhos, queremos um caminho similar em
relação aos azeites", realçou o presidente da Entidade Regional de
Turismo (ERT) do Alentejo, António Ceia da Silva, em declarações à
agência Lusa.
"Queremos criar a marca e o marketing dos azeites do Alentejo e
estruturar a oferta e o produto", disse, destacando a necessidade de
serem criados novos produtos, como SPA de azeite, e roteiros pelos
lagares da região.
António Ceia da Silva considerou que a fileira do azeite teve "uma
dinâmica brutal", do ponto de vista agrícola, ao longo dos últimos
"seis ou sete anos", mas é o momento para o setor se lançar na área do
turismo.
O responsável falava no final da Conferência Internacional
"Olivoturismo: um novo produto turístico para o Alentejo", que
decorreu ontem em Portalegre, no âmbito do Festival Internacional
"Alentejo das Gastronomias Mediterrânicas".

http://www.oje.pt/noticias/negocios/alentejo-quer-apostar-no-olivoturismo

Gallo vende uma em cada três garrafas de azeite no mercado brasileiro

18/10/12, 00:54
Por Almerinda Romeira
O Brasil é um "mercado fundamental" para a conhecida marca de azeite
Gallo, ou não constasse no top ten das maiores exportadoras nacionais
para este mercado em 2010.
A Gallo, da Gallo WorldWide, representou 12% das exportações
portuguesas para esse mercado (ver págs. 4 e 5), segundo referiu ao
Exportar e Internacionalizar fonte oficial da empresa.

"Estamos a apostar na internacionalização em mercados emergentes e, ao
mesmo tempo, no crescimento nos países onde já estamos presentes e que
consideramos prioritários, como o Brasil, onde, atualmente, somos
líderes em valor", salientou a mesma fonte.

O momento favorável da economia brasileira proporcionou um aumento do
rendimento médio da população e trouxe novos consumidores de azeite.
Apesar do crescimento que se tem verificado, o consumo per capita é
ainda modesto (0,251 kg/ano) face, por exemplo, a Portugal
(8,31kg/ano), o que deixa antever o potencial de crescimento
existente. "No Brasil, uma em cada três garrafas de azeite vendida é
Gallo e estamos de forma generalizada no mercado", avançou a mesma
fonte.

A internacionalização é um pilar consolidado da estratégia empresarial
da Gallo WorldWide, que comercializa a marca Gallo em quatro centenas
de países, com destaque para Portugal, Brasil, Venezuela e Angola.

Nos mercados externos, a marca portuguesa, que é considerada a quinta
marca de azeite no mundo, faz atualmente cerca de 70% do seu volume de
vendas, que, no exercício de 2011, ascendeu a 120 milhões de euros.

Líder de mercado e top of mind da categoria no Brasil, a Gallo tem,
segundo assinala a mesma fonte, vindo a construir, desde a década de
30, do século XX, "uma relação de proximidade e afetividade com o
mercado, reforçando o seu investimento na qualidade e inovação".

Uma das grandes apostas de Gallo no Brasil está relacionada com a
introdução da embalagem de vidro escuro, que garante "uma melhor
preservação do azeite" face ao contacto com a luz e leva a que este
chegue com a melhor qualidade e o sabor ao consumidor.

No Brasil, os produtos Gallo podem ser adquiridos através dos vários
canais de distribuição tradicionais, como lojas e supermercados. O
azeite é igualmente comercializado no canal Horeca, que abastece a
restauração.

http://www.oje.pt/suplementos/exportar-e-internacionalizar/gallo-vende-uma-em-cada-tres-garrafas--de-azeite-no-mercado-brasileiro

Governo cria apoios para compensar cidadãos afectados por grandes incêndios

Resolução do CM

18.10.2012 - 15:39 Por Mariana Oliveira
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Subsídio de compensação tem o valor de 419 euros por cada elemento do
agregado familiar ()
As famílias que perderem fontes de rendimento na sequência de grandes
incêndios vão passar a poder receber um subsídio de compensação, pago
uma só vez, no valor de 419 euros por cada elemento do agregado
familiar. Os pensionistas poderão optar entre essa prestação e um
subsidio mensal durante três meses no valor de 195 euros. Os cidadãos
que ficaram numa situação precária por causa de grandes fogos podem
ainda receber apoio alimentar e beneficiar de apoio psicossocial
durante dois anos.

Estas são algumas das medidas prevista numa resolução do Conselho de
Ministros publicada hoje no Diário da República, que cria vários
mecanismos para minimizar o impacte na vida económica e social das
populações atingidas. A resolução prevê ainda a possibilidade de se
criar uma comissão interministerial responsável pela execução e
coordenação de medidas concretas de apoio.

A comissão será integrada pelos membros do Governo responsáveis pelas
áreas das finanças, da administração interna, da justiça, da
agricultura e florestas, da segurança social e da administração local
e coordenada pelo ministro dos Assuntos Parlamentares. "Os serviços
desconcentrados das áreas da proteção civil, segurança social,
ambiente, agricultura e florestas articulam com os responsáveis dos
municípios afectados a apresentação de medidas concretas de apoio às
populações e áreas atingidas", lê-se na resolução.

Nas zonas afectadas pelos grandes incêndios, os projectos agrícolas e
florestais candidatos a fundos do Programa de Desenvolvimento Rural
(PRODER) terão uma avaliação prioritária.

http://www.publico.pt/Sociedade/governo-cria-apoios-para-compensar-cidadaos-afectados-por-grandes-incendios-1567942

Retalho português contra o despedício alimentar

Planear compras ou aproveitar restos são conselhos úteis

As empresas de distribuição portuguesas juntaram-se ao restante sector
do comércio europeu para sensibilizar os consumidores a reduzirem o
desperdício de alimentos
17 Outubro 2012Nº de votos (4) Comentários (0)



O objectivo é, no âmbito das políticas ambientais, "sensibilizar o
consumidor para a questão da melhor utilização dos produtos", diz a
directora-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição
(APED), Ana Trigo Morais, citada pela Lusa
O sector retalhista compromete-se a atingir um conjunto de metas a
nível europeu para contribuir para a redução dos resíduos gerados na
sua actividade e a APED foi uma das entidades a assinar um acordo
nesse sentido.
Esta tarefa implica várias acções, como campanhas de sensibilização.
Aliás, está a decorrer uma iniciativa da APED focada no combate ao
desperdício alimentar e para o próximo ano estão previstas campanhas
visando a recolha de óleo usado, avançou a responsável.
O sector não alimentar também será alvo de uma iniciativa para apelar
à reutilização e reciclagem de equipamentos e bens de consumo, assim
como informar acerca do destino mais adequado a dar aos produtos que
deixam de ser utilizados.
Estudos europeus concluem que muito do que é comprado nos super e
hipermercados resulta em desperdício e os consumidores serão
responsáveis por cerca de 40% do total na área alimentar.
"No momento que Portugal atravessa, é particularmente importante
sensibilizar o consumidor para que, através de pequenas preocupações,
pequenos gestos, consiga evitar o desperdício alimentar e gerir melhor
o seu orçamento", defendeu Ana Isabel Pinto Morais.
Entre as sugestões da APED, transmitidas nos hiper e supermercados,
estão o planeamento das compras, a atenção a ter na leitura da
rotelagem dos produtos, verificar os prazos de validade de acordo com
o período em que se pretende consumir os bens e reaproveitar as sobras
de alimentos em casa.
O desperdício alimentar verifica-se nos lares dos consumidores, mas
também na produção e na distribuição, por isso, a APED aconselha os
seus associados a adoptarem um processo célere de escoamento de
stocks, adaptarem as quantidades disponíveis de produtos perecíveis às
necessidades dos consumidores e investirem na cadeia de frio para
apostar na melhor conservação.
O compromisso voluntário do sector do comércio é promovido pelo Retail
Forum For Sustainability (forum do retalho para a sustentabilidade),
conta com a participação da Comissão Europeia e tem como objectivo
promover a redução de resíduos junto dos consumidores, para uma
sociedade e economia mais sustentáveis.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/retalho-portugues-contra-o-despedicio-alimentar

Madeira: Associação de Agricultores apoia ideias de Albuquerque

Actualizado em 17 de Outubro, às 12:58
Élvio Passos

A Associação de Agricultores, na pessoa do seu presidente, apoia as
ideias de Miguel Albuquerque, na área da agricultura. João Ferreira
disse ter recebido a equipa do candidato a presidente do PSD, "com
muito prazer" e elogiou as medidas defendidas, em especial: linha de
crédito; bolsa de terrenos e as questões ligadas ao abastecimento do
mercado regional.

Humberto Vasconcelos destacou a importância da aproximação dos
técnicos aos agricultores e destes aos consumidores.

Miguel Albuquerque deu relevo ao facto de as propostas que apresenta,
ao que garante, não implicarem aumento da despesa. Antes pelo
contrário, uma "racionalização". O candidato ao PSD falou na
necessidade de retomar práticas antigas, que levavam os técnicos ao
agricultor e não ao contrário.

Na mesma ocasião, Albuquerque pronunciou-se sobre o Orçamento do
Estado. Disse entender que este não é o momento para uma crise
política, mas que é necessário alterar a proposta do Governo da
República, em sede de comissão parlamentar especializada.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/349992-associacao-de-agricultores-apoia-ideias-de-albuquerque

Produtos hortofrutícolas da Madeira agora disponíveis à distância de um clique

15:03 Quarta feira, 17 de outubro de 2012

Funchal, 17 out (Lusa) - Os produtos hortofrutícolas regionais da
Madeira vão estar a partir de hoje disponíveis à distância de um
clique, através de uma plataforma informática, anunciou o secretário
do Ambiente e Recursos Naturais, considerando a iniciativa uma
"solução inovadora".

O projeto "Mercado Agrícola 'online'" foi apresentado em conferência
de imprensa no Funchal e permite que os agricultores anunciem na
internet as produções hortofrutícolas que têm para venda, disse Manuel
António Correia.

"Para os produtores regionais, trata-se de mais uma possibilidade de
aumentar o escoamento da respetiva produção a preços compensadores,
contribuindo para o aumento dos seus rendimentos e para o crescimento
económico da região", declarou.

http://expresso.sapo.pt/produtos-hortofruticolas-da-madeira-agora-disponiveis-a-distancia-de-um-clique=f760896

Quotas leiteiras: Portugal ficou aquém quase 200 mil toneladas

19-10-2012




Segundo dados divulgados pela Comissão Europeia, seis Estados-membros
excederam as suas quotas leiteiras em 2011/2012 e têm de pagar uma
imposição suplementar de cerca de 79 milhões.

Apesar de terem sido ultrapassados nestes seis países, nomeadamente,
na Áustria, Irlanda, Holanda, Alemanha, Chipre e Luxemburgo, as
entregas totais da União Europeia (UE) mantiveram-se bem abaixo do
volume do contingente total, com -4,7 por cento.

De acordo com as respectivas declarações, a Áustria, Irlanda, Holanda,
Alemanha, Chipre e Luxemburgo excederam as suas quotas nacionais, no
total de 283 mil toneladas, apesar do aumento das quotas em 1 por
cento em 2011/2012, decidido no âmbito do exame de saúde da política
agrícola comum (PAC) em 2008. A Holanda também excedeu a sua quota de
vendas directas, enquanto os outros Estados-membros superaram as suas
quotas de entrega.

O número de países membros que passaram a sua quota é limitado, e a
produção excedente em causa representa menos de 0,2 por cento de todo
o leite entregue ou afectado às vendas directas. Em vários Estados a
produção foi muito menor do que a sua respectiva quota nacional, sendo
que dez registaram entregas de, pelo menos, 10 por cento abaixo da sua
quota.

Durante o período de 2010/2011, as sanções correspondentes a 55.600
milhões de euros foram impostas em cinco Estados-membros da UE e todas
as entregas caíram 5,5 por cento na quota total comunitária.

Em Portugal registaram-se entregas de 1.841.642 toneladas, -9,7 por
cento, por parte de 7.436 produtores e vendas directas de 5.165
toneladas, menos 2.919 toneladas, por 46 produtores.

O regime de quotas leiteiras foi introduzido na década de 1980 para
resolver os problemas de superprodução. A cada Estado-membro são
atribuídas duas quotas, uma para entregas às centrais leiteiras e
outra para vendas directas ao nível da exploração.

Os países distribuem esses valores pelos produtores, as chamadas
quotas individuais. O sistema de quotas será abolido em Abril de 2015.
O "Exame de Saúde da PAC" concluiu que as mesmas devem aumentar 1 por
cento gradualmente por ano até essa data.

No caso de exceder a quota nacional, é paga pelos produtores uma
imposição sobre os excedentes, ou "super taxa" no Estado-membro em
causa, na proporção da sua contribuição para o excesso durante o ano
de quotas, de 01 de Abril a 31 de Março.

A ultrapassagem é estabelecida após uma redistribuição de quotas não
utilizadas de outros produtores. A taxa é 27,83 euros por 100 quilos
de excesso. A cada ano, os Estados-membros devem comunicar à Comissão
antes de 1 de Setembro, os resultados da aplicação do regime de quotas
leiteiras no período anterior, preenchendo um questionário contendo
todos os dados necessários para o cálculo da imposição.

Fonte. Comissão Europeia

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44874.aspx

Comerciomaquinas: Reportagem Especial da Feira do Milho e das Grandes Culturas

Agroglobal 2012 - com apresentação de novidades e produtos destacados.
Dois dias de evento que marcaram o mundo
das máquinas agrícolas.

LER AQUI: http://comerciomaquinas.com/reportagens/agroglobal2012/cm_especial_agroglobal_2012.pdf

http://comerciomaquinas.com/reports/view/74/Especial_Agroglobal_2012

Menos regras no transporte de mercadorias

18 de Outubro - 2012
O Governo adiou de janeiro para maio a entrada em vigor das novas
regras que visam reforçar o controlo do transporte de bens e
equipamentos. Ao mesmo tempo, aliviou a burocracia uma vez que "só as
cargas que não forem acompanhadas de fatura é que terão de ser
comunicadas ao fisco antes de irem para a rua", avança o jornal de
Negócios.


Estas alterações constam na proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2013.

Atualmente, sempre que um bem circula de um sujeito passivo de IVA
para outro ele tem de ser acompanhado por um documento de transporte.
Esse documento pode ser uma fatura ou outro documento equivalente, e
conter um conjunto de informações sobre a carga, adianta o jornal.

As regras foram publicadas em agosto, para entrar em vigor em janeiro.
Na proposta de OE o governo diz que "nos casos em que a fatura serve
também de documento de transporte e seja emitida pelos sistemas
informáticos, fica dispensada a comunicação prévia".

Afonso Arnaldo, especialista em IVA da Delloite, diz que "esta
alteração pode descomplicar o que parecia ser complicado para muitas
empresas", e acrescenta "nem todos os bens em circulação precisam de
ser faturados, porque não são sujeitos a transmissão".

O especialista entende ainda que "a partir do momento em que se emita
a fatura, já há garantia de que a transmissão do bem fica registada".

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6715&bl=1

Portos de Sines e de Leixões não foram afetados pela greve

Por Ana Patrícia Alves
18 de Outubro - 2012
Os portos de Sines e de Leixões anunciaram a sua insatisfação perante
os comunicados noticiados sobre a onda de greves "nos portos
nacionais" sem referirem que os portos de Sines e de Leixões estiveram
a funcionar, uma vez que os trabalhadores portuários não aderiram à
greve anunciada pela Estrutura Sindical dos portos de Setúbal, Lisboa
e Figueira da Foz, a partir do dia 23 de outubro. Os portos de Sines e
de Leixões movimentam 60,5% da tonelagem total dos portos portugueses.


Durante a segunda quinzena de setembro, período em que os portos
portugueses foram castigados por sucessivas paralisações, os portos de
Sines e de Leixões foram os menos afetados porque não aderiram à
greve, mantiveram-se a funcionar o que permitiu receber e entregar
carga aos carregadores, bem como carregar e descarregar os navios que
tinham condições para demandar estes portos.

Os dois portos têm no comércio internacional – 61,5% - destacando as
exportações onde Leixões é uma porta de saída essencial.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6716&bl=1

UE: Conselho de Agricultura e Pescas de Outubro 2012

Centro de Conferências Kirchberg, no Luxemburgo



O Conselho da União Europeia - Agricultura e Pescas - terá lugar na
próxima segunda-feira 22 de outubro de 2012 (10:00) e terça-feira 23
de Outubro de 2012 no Centro de Conferências Kirchberg, no Luxemburgo,
sob a presidência do Sr. Sofoclis ALETRARIS, Ministro da Agricultura,
Recursos Naturais e Meio Ambiente de Chipre.

Os seguintes pontos serão discutidos nesta sessão:

PESCA

A reforma da política comum das pescas - marítimo europeu e Pescas (FEAMP)
Abordagem geral parcial (público)

Oportunidades de Pesca 2013 - Mar Báltico
acordo político

UE / Noruega: Consultas anuais para 2013
Troca de pontos de vista

Reunião anual da ICCAT
Troca de pontos de vista

AGRICULTURA

Reforma da PAC - Os pagamentos directos
Debate político (público)

Reforma da PAC - organização comum de mercado única (OCM)
Debate político (público)

Outros assuntos

A 32 ª Conferência das Direcções dos Organismos Pagadores da UE
Novo modelo alimentar europeu
9ª Conferência Ministerial CIHEAM

Fonte: Conselho UE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/18g.htm

Algarve - Municípios de São Brás e Tavira convidam população a «inovar nas terras ardidas»

O convite partiu das autarquias afectadas pelos incêndios no Caldeirão
no mês de Julho. A 20 de Outubro, vários oradores vão pensar o futuro
da região ao nível da economia local, agricultura, turismo e
desenvolvimento rural. Um desafio lançado à população dos concelhos de
Tavira e São Brás de Alportel, assim como público em geral.

Café Portugal | quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

O debate, intitulado «Inovar nas Terras Ardidas - Novas abordagens
para a Serra do Caldeirão», abre às 15h00, no Museu do Traje (São Brás
de Alportel) contando com a participação de quatro oradores de
diferentes áreas. Juntos, propõem-se apontar soluções futuras que
ajudem a serra e as populações após os grandes incêndios deste Verão.

Um dos intervenientes é Jorge Santos, professor em diversas escolas de
Agronomia, que irá falar sobre o sector agrícola e a produtividade dos
solos, tentando responder a dúvidas como «O que há nas cinzas? O que
se pode fazer?».

João Silva, professor e produtor biológico, especializado em
permacultura, cultivo biológico e mercados, irá partilhar
conhecimentos, mas também a sua experiência profissional com o
público.

Por seu turno, o agrónomo José Silva centrará a sua intervenção no
tema do combate à propagação de incêndios, nomeadamente com recurso à
plantação de figueiras da índia em locais estrategicamente planeados.

Por fim, Jack Soifer, consultor internacional, engenheiro e gestor,
fará uma intervenção sobre a «semi-industrialização de frutos e
respectivas exportações».

Durante o encontro está previsto um momento de animação, a cargo de
Carla Lopes que dá voz ao rap «É para mudar», da autoria de Marta
Gregório, dos INOVAAANTES, e que antecederá um espaço de debate entre
alguns empresários locais, alguns membros do grupo INOVAAANTES,
incluindo também a população.

Os deputados Artur Rego (CDS-PP) e Jamila Madeira (PS) encerram o
encontro, contribuindo com as suas opiniões para ajudar a preparar o
futuro dos que perderam as suas casas e fontes de rendimento no
incêndio de Julho passado.

No final do encontro terá lugar um convívio com provas de vinho bem
como a visualização de diversas obras de Jack Soifer sobre a
problemática das terras ardidas.

Está também prevista uma exposição e venda de livros «Como sair da
crise?», «Portugal rural» e «Algarve e Alentejo, my love» de Jack
Soifer.

Este encontro é organizado pelos municípios de São Brás de Alportel e
de Tavira, em parceria com o «Soifer Editor».

http://www.cafeportugal.pt/pages/noticias_artigo.aspx?id=5413

MAI pagou a bombeiros 2,5 milhões de euros de despesas do combate a incêndios florestais

Por Agência Lusa, publicado em 17 Out 2012 - 19:31 | Actualizado há 1
dia 12 horas

O Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou hoje que pagou,
às corporações de bombeiros, 2,5 milhões de euros referentes às
despesas extraordinárias gastas no âmbito do Dispostito Especial de
Combate a Incêndios Florestais (DECIF).

Fonte do MAI disse à agência Lusa que esta verba corresponde a 100 por
cento das despesas apresentadas com comprovativos pelas corporações de
bombeiros, até ao momento.

As despesas extraordinárias correspondem aos gastos que as corporações
de bombeiros tiveram com combustíveis, reparação de viaturas e
alimentação durante a época mais crítica de incêndios florestais.

Em declarações à Lusa, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses
(LBP), Jaime Marta Soares, congratulou-se pelo pagamento das despesas
extraordinárias, adiantando que, pela primeira vez, o MAI tem
"cumprido com os compromissos assumidos" com os bombeiros.

Jaime Marta Soares adiantou que o MAI costumava pagar os montantes em
dívida no final do ano e, muitas vezes, no ano seguinte.

O presidente da LBP afirmou que "ainda não estão pagas todas as
dívidas aos bombeiros" relacionadas com as despesas extraordinárias do
DECIF, porque há muitas corporações que ainda não fecharam as contas.

Jaime Marta Soares sublinhou também que o Governo "não está a dar
qualquer subsídio aos bombeiros", que estão apenas a ser ressarcidos
dos gastos feitos no combate aos incêndios florestais.

http://www.ionline.pt/portugal/mai-pagou-bombeiros-25-milhoes-euros-despesas-combate-incendios-florestais

Indústria cervejeira estima que greve nos portos pode custar 80 ME nas exportações

17:01 Quarta feira, 17 de outubro de 2012

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Lisboa, 17 (Lusa) -- A indústria cervejeira estima em 500 mil euros os
custos das greves portuárias para o seu setor e antecipa que o
prolongamento destas poderá significar uma diminuição nas exportações
até 80 milhões de euros este ano.

"A crise que afeta os portos nacionais, em particular Lisboa e
Setúbal, desde meados de agosto, representou já um custo
extraordinário de meio milhão de euros nas operações de exportação do
setor cervejeiro nacional", disse hoje em comunicado a APCV -
Associação Portuguesa de Produtores de Cerveja.

A mesma entidade afirma ainda que, entre setembro e o final de
outubro, a greve dos trabalhadores portuários deverá obrigar "à
transferência de mais de três centenas de contentores com cerveja,
destinada a regiões como os PALOP" -- Países de Língua Oficial
Portuguesa.

http://expresso.sapo.pt/industria-cervejeira-estima-que-greve-nos-portos-pode-custar-80-me-nas-exportacoes=f760926

Bruxelas apresenta proposta para estimular desenvolvimento de biocombustíveis alternativos

14:16 Quarta feira, 17 de outubro de 2012

Bruxelas, 17 out (Lusa) -- A Comissão Europeia apresentou hoje uma
proposta que visa estimular o desenvolvimento de biocombustíveis
alternativos e que prevê a limitação a 5%, até 2020, da utilização de
biocombustíveis obtidos a partir de produtos alimentares no setor dos
transportes.

"Com a expansão do mercado dos biocombustíveis, foi-se tornando claro
que nem todos os biocombustíveis são iguais no que toca a impactos em
termos de gases com efeito de estufa à escala mundial", afirma o
executivo comunitário num comunicado divulgado hoje, acrescentando
que, segundo estudos recentes, "alguns biocombustíveis podem
contribuir tanto para as emissões de gases com efeito de estufa como
os combustíveis fósseis que substituem".

É neste contexto que Bruxelas propõe a alteração da legislação vigente
em matéria de biocombustíveis, tendo como objetivo estimular o
desenvolvimento de biocombustíveis alternativos e minimizar os
impactos climáticos da sua produção.

http://expresso.sapo.pt/bruxelas-apresenta-proposta-para-estimular-desenvolvimento-de-biocombustiveis-alternativos=f760862

AR: PCP questiona Governo sobre o «indeferimento pela Segurança Social de pedidos de agricultores de isenção da contribuição no âmbito das medidas para a seca»

O Deputado do PCP Agostinho Lopes entregou na Assembleia da República
uma Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre o «indeferimento pela Segurança Social de
pedidos de agricultores de isenção da contribuição no âmbito das
medidas para a seca – Portaria n.º 178-A/2012, de 31 de Maio»,
Pergunta que se passa a transcrever.

Destinatários: Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território: Ministro. da Solidariedade e da Segurança
Social

PERGUNTA:

1. Inúmeros agricultores têm-se dirigido ao PCP e a associações
agrícolas reclamando contra o indeferimento dos seus pedidos de
isenção da contribuição para a Segurança Social, nos termos da
Portaria n.º 178-A/2012, de 31 de Maio. O fundamento para o
indeferimento, comunicados pelos Centros Distritais da Segurança
Social é o "não ter sido comprovada a perda de rendimentos superior a
30%, devido à situação de seca agrícola, de acordo com a certificação
da respectiva Direcção Regional da Agricultura e Pescas (n.º 1 do
Artigo 2.º e n.º 1 do Artigo 4.º)". E, na sequência de tal
indeferimento, a Segurança Social, coloca esses agricultores em
situação contributiva irregular perante a Segurança Social, até que
eles paguem o valor correspondente a vários meses de contribuições
acumuladas!

2. Tais procedimentos são absolutamente inacreditáveis.
Da reclamação da decisão da Segurança Social de um agricultor
transcreve-se o seguinte:
«1. Não serem rigorosos os fundamentos do indeferimento.
De facto, de acordo com o n.º 1, do artigo 4º da portaria nº
178-A/2012 de 31 de Maio, "podem beneficiar os apoios previstos na
presente portaria as entidades empregadoras, os produtores agrícolas e
os respetivos cônjuges, referidos no artigo anterior, que tenham a
situação contributiva regularizada perante a segurança social que
comprovem a perda de rendimento referida no n.º 1 do artigo 2.º"

Por outro lado, o artigo 8º da mesma portaria (que manteve a mesma
redacção das suas duas alterações), afirma que "cabe à Direção
Regional de Agricultura e Pescas (DRAP) da área da sede da exploração
certificar, em campo próprio do requerimento que para o efeito será
remetido pelo ISS, I.P., as declarações relativas à natureza da
exploração, bem como ao cumprimento dos requisitos previstos no artigo
2.º e no n.º 3 do artigo 3.º da presente portaria".

Mais acrescenta o nº 2 do mesmo artigo que, "para efeitos da instrução
do processo, podem as DRAP solicitar ou obter informações e elementos
complementares necessários à correta apreciação do pedido".

Ora a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do (...) não procurou
junto da requerente qualquer informação que a pudesse habilitar a não
proceder à certificação do processo.

Aliás, a requerente não conhece se a DRAP (...) eventualmente procedeu
a tal certificação, nem em que moldes o possa ter feito.

Mais se acrescenta que a requerente vive exclusivamente da
agricultura, produzindo batata e hortícolas para o seu sustento nas
suas terras e numa de um familiar emigrado, para além de trabalhar à
jorna quando algum dos agricultores da região a contrata.

O período de seca prolongada do início deste ano causou sérios
prejuízos à requerente, quer porque os patrões da Freguesia, na
incerteza do ano agrícola, contrataram significativamente menos, quer
porque as produções da época e posteriores, em função dos poucos
níveis de humidade produziram menos, quer porque se viu obrigada a
gastar mais em regas e protecções das culturas.

Assim, e ainda que dificilmente consiga quantificar tais perdas, a
requerente considera ter perdido bem mais do que 30% do seu rendimento
devido à seca do início do ano.

2. Considera ter o seu requerimento ter sido deferido tacitamente
De acordo com o nº 1 do artigo 9º da Portaria nº 178-A/2012, de 31 de
Maio (que não foi modificado nas duas alterações) "o ISS, I.P., deve
proferir decisão sobre o pedido no prazo máximo de 30 dias após a
recepção do requerimento inicial".
Ora tendo a requerente entregue o requerimento nos serviços da
Segurança Social, no início de Junho, tal decisão devia ter sido
proferida até ao início de Julho, o que obviaria ao acumular de dívida
à Segurança Social, que a requerente, sublinhe-se, não considera ter.»

Isto é, a incapacidade ou mau funcionamento dos serviços regionais do
Ministério da Agricultura e do Ministério da Segurança Social, foram
transformados em motivos para impedir o acesso dos agricultores as
ajudas a que têm direito, além de outras consequências. Por outro lado
os serviços do Ministério da Agricultura estão a usar, em casos
conhecidos, tabelas desadequadas para o cálculo dos prejuízos e a não
enviar os relatório de avaliação aos agricultores.

3. Acresce que estão a acontecer aos agricultores que viram os seus
pedidos indeferidos, outras consequências decorrentes do cruzamento
dos dados da Segurança Social que os dão como incumpridores, e os
pagamentos de dinheiros do IFAP ou o acesso a outras ajudas, como
sucede com o uso do cartão para o gasóleo verde!

Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis,
solicito ao Governo que, por intermédio dos Ministros a quem é
dirigida a Pergunta me sejam prestados os seguintes esclarecimentos:

1. Têm conhecimento os ministérios em causa dos problemas referidos? O
que vai ser feito com urgência para resolver as situações que resultam
de erros, omissões e incompetências por parte dos seus serviços e que
não podem agora transformar-se em penalizações dos agricultores?

2. Solicitava uma informação de quantos pedidos foram realizados, por
Direcção Regional do Ministério da Agricultura, quantos foram
indeferidos e quais as razões do indeferimento? Solicitava igualmente
uma informação sobre o número de pedidos que foram indeferidos por não
certificação das DRAP.

3. Solicitava uma informação sobre as fórmulas e operações realizadas
para a certificação dos prejuizos pelas DRAP, nomeadamente o número de
verificações realizadas nas explorações agrícolas, por DRAP.

Palácio de São Bento, domingo, 14 de Outubro de 2012

Deputado(a)s

AGOSTINHO LOPES (PCP)

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/17k.htm

Nova proposta da Comissão para minimizar impactos climáticos da produção de biocombustíveis

A Comissão publicou hoje uma proposta tendente a limitar a conversão
de terras à escala mundial para a produção de biocombustíveis e a
intensificar os benefícios, em termos climáticos, dos biocombustíveis
utilizados na UE. A utilização de biocombustíveis obtidos a partir de
produtos alimentares para cumprir o objectivo de 10% de energia
renovável, constante da Directiva Energias Renováveis, será limitada a
5%. Trata-se de estimular o desenvolvimento de biocombustíveis
alternativos, da chamada segunda geração, derivados de matérias-primas
não alimentares, como resíduos ou palha, que emitem substancialmente
menos gases com efeito de estufa do que os combustíveis fósseis e não
interferem directamente com a produção mundial de alimentos. Pela
primeira vez, serão tidos em conta os impactos estimados da conversão
de terras à escala mundial – alterações indirectas do uso do solo –
aquando da avaliação do desempenho dos biocombustíveis em termos de
gases com efeito de estufa.

O Comissário responsável pela pasta da Energia, Günther Oettinger,
declarou: «Esta proposta vai dar novos incentivos para biocombustíveis
de desempenho óptimo. No futuro, os biocombustíveis evitarão emissões
de gases com efeito de estufa em quantidade mais substancial e
reduzirão a nossa factura de importação de combustíveis.»

Nas palavras da Comissária responsável pela acção climática, Connie
Hedegaard: «Para poderem contribuir para o combate às alterações
climáticas, os biocombustíveis devem ser verdadeiramente sustentáveis.
Temos de investir em biocombustíveis que produzam reduções palpáveis
nas emissões de gases com efeito de estufa e não entrem em
concorrência com a produção de alimentos. Não estamos, obviamente, a
excluir os biocombustíveis de primeira geração, mas enviamos um sinal
claro: no futuro, qualquer aumento na utilização de biocombustíveis
deve basear-se em biocombustíveis avançados. Qualquer outra opção será
insustentável.»

Os biocombustíveis, produzidos de forma sustentável e mediante
processos eficientes, são uma alternativa hipocarbónica aos
combustíveis fósseis no cabaz energético da UE e, em especial, nos
transportes. São de fácil armazenagem e transporte, têm um alto teor
energético e, tipicamente, emitem bastante menos gases com efeito de
estufa do que o petróleo, o gás ou o carvão. Somente biocombustíveis
que satisfaçam uma série de critérios de sustentabilidade têm direito
a apoio público no mercado europeu.

Com a expansão do mercado dos biocombustíveis, foi-se tornando claro
que nem todos os biocombustíveis são iguais no que toca a impactos em
termos de gases com efeito de estufa à escala mundial. Estudos
científicos recentes mostraram que, tendo em conta as alterações
indirectas do uso do solo - por exemplo, quando a produção de
biocombustíveis empurra a produção de alimentos ou forragens para
terrenos não-agrícolas, como florestas -, alguns biocombustíveis podem
na verdade contribuir tanto para as emissões de gases com efeito de
estufa como os combustíveis fósseis que substituem.

Por conseguinte, a Comissão propõe a alteração da legislação vigente
em matéria de biocombustíveis através da Directiva Energias
Renováveis1 e da Directiva Qualidade dos Combustíveis2, com os
seguintes destaques: • Aumentar para 60% o limiar mínimo de redução de
gases com efeito de estufa no caso das novas instalações, a fim de
melhorar a eficiência dos processos de produção de biocombustíveis,
bem como desencorajar mais investimentos em instalações com fraco
desempenho em termos de gases com efeito de estufa.

• Incluir factores de alterações indirectas do uso do solo nas
comunicações dos fornecedores de combustíveis e dos Estados-Membros
sobre as reduções de gases com efeito de estufa obtidas por meio de
biocombustíveis e de biolíquidos;

• Fazer com que a quantidade de biocombustíveis e biolíquidos
derivados de culturas alimentares que pode ser contabilizada para o
objectivo da UE de 10% de energia renovável no sector dos transportes
até 2020 seja limitada ao actual nível de consumo, 5% até 2020,
mantendo ao mesmo tempo os objectivos gerais relativos à energia
renovável e à redução da intensidade de carbono;

• Dar incentivos de mercado para biocombustíveis com poucas ou
nenhumas emissões decorrentes de alterações indirectas do uso do solo,
e em especial biocombustíveis da 2.ª e da 3.ª gerações produzidos a
partir de matérias-primas que não criam uma procura adicional de
terras, incluindo algas, palha e vários tipos de resíduos, pois
contribuirão mais expressivamente para o objectivo, imposto pela
Directiva Energias Renováveis, de 10% de energia renovável nos
transportes.

Com estas novas medidas, a Comissão pretende promover biocombustíveis
que ajudem a alcançar cortes substanciais nas emissões, não concorram
directamente com os alimentos e sejam simultaneamente mais
sustentáveis. Embora a proposta actual não afecte a possibilidade de
os Estados-Membros concederem incentivos financeiros para
biocombustíveis, a Comissão considera que, no período pós-2020, os
biocombustíveis só deverão receber apoio financeiro se conduzirem a
reduções substanciais de gases com efeito de estufa e não forem
obtidos a partir de culturas destinadas à produção de alimentos ou
forragens.

Contexto:

A Directiva Energias Renováveis, de 2009, exige uma quota de 10% de
energia renovável no sector dos transportes até 2020; a Directiva
Qualidade dos Combustíveis estabeleceu para os combustíveis utilizados
no sector dos transportes em 2020 um objectivo de 6% de redução dos
gases com efeito de estufa. Prevê-se que o contributo dos
biocombustíveis para estes objectivos seja significativo.

Para evitar eventuais efeitos colaterais negativos, ambas as
directivas impõem critérios de sustentabilidade que os biocombustíveis
e biolíquidos têm de satisfazer para poderem contar para os objectivos
e receber apoio.

Os critérios de sustentabilidade dos biocombustíveis, actualmente em
vigor, impedem que florestas, zonas húmidas e zonas de elevado valor
em termos de biodiversidade sejam directamente convertidas para a
produção de biocombustíveis e exigem que os biocombustíveis emitam, no
mínimo, menos 35% de gases com efeito de estufa do que os combustíveis
fósseis por eles substituídos. Esta exigência passará para 50% em
2017.

Há, porém, o risco de que uma parte da procura adicional de
biocombustíveis seja satisfeita através de um aumento da quantidade de
terras dedicadas à agricultura em todo o mundo, conduzindo a um
acréscimo indirecto das emissões devidas à conversão de terras.
Portanto, a Comissão foi solicitada a analisar o impacto das
alterações indirectas do uso do solo sobre as emissões de gases com
efeito de estufa e a propor medidas legislativas para minimizar esse
impacto.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/17g.htm

Proposta do Governo e das Tróikas para o Orçamento do Estado 2013 é tortura para os agricultores e para o país

Só há uma forma de reagir e que é lutar contra esta proposta de
Orçamento do Estado 2013 e contra o programa de desastre nacional do
Governo e das tróikas.

De facto, a proposta do Governo e das tróikas para o Orçamento de
Estado (OE) para 2013 tem como principais características e
consequências previsíveis:

- O aumento - brutal - dos impostos, incluindo até a aplicação do IVA
sobre certas transacções de produtos agro-alimentares e sobre a
prestação de serviços por pequenos e médios Agricultores, actividades
até agora isentadas de IVA. Aumento de impostos que também vai
provocar o aumento, ainda maior, dos preços dos principais factores de
produção ( combustíveis; electricidade; etc);

- A grande e continuada redução das verbas destinadas à Saúde, à
Educação, à generalidade dos Serviços Públicos e, também, à
Agricultura e aos apoios às Explorações Agrícolas Familiares;

- A canalização de muitos milhares de milhões de euros para pagamento
dos encargos especulativos com a chamada "dívida pública", com as
desastrosas Parcerias Público- Privadas e com outros escândalos
financeiros;

- A redução drástica do consumo interno com a consequente falta de
escoamento e os baixos preços da Produção Agro-Alimentar Nacional;

- O aumento do desemprego, da miséria e da fome em Portugal.

É pois uma proposta de OE profundamente injusta e desumana. É tortura
financeira, económica, social e individual sobre Portugal e a sua
População.


AGRICULTURA E AGRICULTORES SOFREM…

Na parte específica sobre a Agricultura, destaque para mais um
"corte", desta vez de 80 milhões de euros no co-financiamento nacional
no PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural e para menos 25,8
milhões de euros nas transferências para o IFAP - Instituto de
Financiamento da Agricultura e Pescas, IP. Também há novos "cortes"
nos Seguros Agrícolas (menos 2 milhões de euros), na Sanidade Animal
(menos 7 milhões de euros) e há um novo "corte" de 5% na despesa de
funcionamento do Ministério da Agricultura.

Isto significa que haverá ainda menos investimento na Agricultura e
também menos dinheiro público a ser pago à Lavoura, aos pequenos e
médios Agricultores.

Também está muito subavaliada a Fitossanidade - e por isso não aparece
com verbas específicas já destinadas em OE - perante a situação de
calamidade nacional que já se vive com os ataques das pragas e doenças
à Floresta, ao Olival, à Vinha e aos Pomares.

Simultaneamente, vão continuar a degradar-se os Serviços Públicos do
Ministério da Agricultura.
O Governo acentua a tendência para a "teoria-fraude" da
"competitividade" e para produzir legislação muito controversa, como a
"reforma do licenciamento florestal" - leia-se autorização para
plantio indiscriminado do eucalipto - e para a "bolsa de terras" -
leia-se concentração de propriedade rústica à custa dos pequenos e
médios Agricultores/Produtores Florestais e à custa da propriedade
comunitária dos Baldios.


Por tudo isso, só haverá uma forma de reagir e que é lutarmos - sempre
com os Agricultores - contra a aprovação / aplicação deste OE - 2013.

SIM ! É POSSÍVEL OUTRA POLÍTICA ORÇAMENTAL !
SIM ! SÃO POSSÍVEIS OUTRAS POLÍTICAS AGRÍCOLAS !
FIM, AO PROGRAMA DE DESASTRE NACIONAL DO GOVERNO E DAS TRÓIKAS !

Coimbra, 17 de Outubro de 2012

A Direcção Nacional da C N A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/17e.htm

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Governo abre estágios remunerados em empresas agrícolas

inShare

17 de Outubro, 2012

O secretário de Estado da Agricultura anunciou hoje que seis mil
jovens da área da agricultura vão ter estágios profissionais
remunerados durante seis meses.
«São estágios para jovens com entre 18 e 35 anos», disse José Diogo
Albuquerque, citado numa nota hoje enviada à Lusa pelo Ministério da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
(MAMAOT), sublinhando o facto de «pela primeira vez, esta medida se
aplicar na agricultura».

Segundo o documento, «os jovens vão receber entre cerca de 420 e 691
euros, em função do grau académico que tiverem, e vão receber formação
profissional, através das Organizações de Agricultores e das empresas
agrícolas, para o exercício de funções no sector agrícola».

«As empresas receberão um prémio de integração desde que, no final,
decidam contratar o formando», indicou ainda o secretário de Estado.

Esta medida representa «um investimento da ordem dos 20 milhões de
euros, financiado pelo Fundo Social Europeu, e faz parte do Programa
Impulso Jovem que prevê um investimento de 344 milhões de euros para
um universo de 90 mil formandos», lê-se na nota do MAMAOT.

O responsável sublinhou o facto de «o sector agrícola estar muito
dinâmico e a atrair um número crescente de jovens agricultores».

De acordo com dados fornecidos pela tutela, no último ano, 200 jovens
por mês apresentaram candidaturas ao apoio ao investimento e, de
acordo com José Diogo Albuquerque, «as exportações do sector
cresceram, nos últimos dez anos, cerca de 6,2 por cento, contra os
quatro por cento da média da economia».

«Os apoios mais regulares, a linha de crédito para o investimento de
150 milhões de euros anunciada esta semana e o esforço para ter uma
cadeia alimentar mais equilibrada, são factores que podem ajudar a
reforçar este dinamismo», concluiu o secretário de Estado da
Agricultura.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=61273


AQUI: http://www.iefp.pt/apoios/candidatos/Paginas/PassaporteEmpregoAgricultura.aspx

Programa Impulso Jovem apoia agricultura

O Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque preside
amanhã, quinta-feira, ao encerramento da sessão de divulgação
"Iniciativa Impulso Jovem".

O Passaporte Emprego Agricultura, inserido no Programa Impulso Jovem,
é um programa de estágios específico para a área da agricultura.

Será atribuída uma bolsa de apoio ao estagiário que vai de cerca de
524 a 691 euros por mês, durante seis meses, em função da escolaridade
dos candidatos. As empresas que decidam contratar os estagiários terão
um prémio de integração.

Este é um programa financiado através do Fundo Social Europeu, que
abrange 6000 jovens dos 18 aos 35 anos, inscritos nos centros de
emprego como desempregados há, pelo menos, quatro meses.

Fonte: MAMAOT

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/17i.htm

FAO espera que em 2015 o número de pessoas com fome baixe para metade

5.10.2012 20:11
MUNDO



A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
(FAO) confia que em 2015 se possa alcançar o Objetivo do
Desenvolvimento do Milénio que prevê reduzir para metade o número de
pessoas com fome.
Segundo explicou hoje o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva,
alcançaram-se importantes avanços nesta área, já que se conseguiu
reduzir em 132 milhões o número de pessoas com fome desde 1990 no
mundo.

Além disso, nos países em desenvolvimento, a população com fome passou
de 23,2 por cento para 14,9 por cento.

O diretor-geral admitiu em comunicado que existem cerca de 870 milhões
de pessoas que passam fome, um número que aumentou principalmente em
África e no Médio Oriente.

"O progresso na redução da fome parou desde 2007", advertiu depois da
sessão inaugural da reunião da Segurança Alimentar Mundial (SAM).

O responsável da FAO definiu o Comité de Segurança Alimentar Mundial
como a "pedra angular da nova administração global que estamos
construindo juntos" e instou os integrantes da SAM a trabalharem
juntos pelo desenvolvimento do investimento agrícola "responsável".

Durante a reunião, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um
apelo à ação através de um vídeo em que pediu aos participantes a
"eliminação da fome".

Nesse sentido, Graziano da Silva acrescentou: "f medida que renovamos
e incrementamos o nosso compromisso de alcançar o Objetivo do
Desenvolvimento do Milénio de redução da fome, procuramos ir mais
além até à sua total erradicação, já que, quando se trata da fome, o
único número aceitável é o zero".

O objetivo do "Desafio Fome Zero" inclui a procura da sustentabilidade
de todos os sistemas alimentares, o aumento das oportunidades para os
pequenos agricultores, a redução das perdas de alimentos, um maior
acesso aos alimentos e o fim da desnutrição no mundo.

Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2012/10/15/fao-espera-que-em-2015-o-numero-de-pessoas-com-fome-baixe-para-metade

ACOS promove formação sobre Uso Eficiente da Água e Gestão Agrícola

A ACOS – Agricultores do Sul vai promover acções de formação para
pequenas e médias empresas sobre Uso Eficiente da Água e Gestão
Agrícola. Segundo a ACOS esta formação-acção permite uma optimização
de meios e de custos, ferramentas de diagnóstico mais eficientes,
melhor planeamento e maior controlo sobre as suas produções.
A formação conta com 30 horas de formação e 72 de consultoria
concretizadas nas instalações das empresas participantes com o apoio
de técnicos acreditados.
As empresas interessadas em participar podem inscrever-se até amanhã.
Este projecto é financiado pelo POPH – Programa Operacional para o
Potencial Humano, e tem a CAP - Confederação dos Agricultores de
Portugal, como organismo intermédio.

http://www.radiopax.com/noticias.php?go=noticias&id=16503&d=noticias

Ambientalistas querem garantia da Comissão Europeia de que biocombustíveis não afectam preço de alimentos

Por Agência Lusa, publicado em 16 Out 2012 - 00:17


As associações ambientalistas Quercus e Oikos reforçaram hoje o apelo
ao presidente da Comissão Europeia, para que encontre formas de
garantir a sustentabilidade ambiental e social do uso de
biocombustíveis nos transportes.

Numa informação divulgada hoje, Dia Mundial da Alimentação, as duas
entidades defendem que vários estudos "têm vindo a demonstrar" que a
utilização de biocombustíveis de primeira geração "pode levar a um
aumento das emissões de gases com efeito de estufa e a um agravamento
da subida do preço dos alimentos".

O aumento do valor dos alimentos "pode conduzir a uma nova crise
agrícola e alimentar em todo o mundo", alertam.

Os ambientalistas recordam que, ao longo nos últimos meses, várias
notícias apontam para a intenção da Comissão Europeia (CE) de rever
alguns aspetos da legislação para promover a utilização de energias
renováveis nos transportes.

De acordo com as regras em vigor, os países da UE "devem assegurar
que, até 2020, 10% da energia consumida nos transportes provém de
energias renováveis", explicam as associações.

A maior parte dos Estados-Membros espera atingir esta meta através da
maior utilização de "biocombustíveis de primeira geração", produzidos
a partir de culturas agrícolas, muitas vezes também de uso alimentar,
como soja, colza ou milho, e introduzidos no mercado em misturas com
gasóleo ou gasolina convencionais.

A Quercus e a Oikos dizem estar satisfeitas pelo facto da CE ponderar
rever algumas regras, depois do apelo das Nações Unidas perante às
situações de seca e de quebra de produção agrícola e a maior procura
de alimentos.

"Perante notícias que apontam para pressões da indústria de
biocombustíveis" para manter o atual regime, as organizações apelam à
intervenção de Durão Barroso para garantir que a nova legislação se
baseia no estado atual da ciência sobre as alterações indiretas de uso
do solo relacionadas com a produção destes combustíveis.

A Quercus e a Oikos realçam a alternativa dos biocombustíveis de
segunda geração, que "não entram em competição com a produção
alimentar", e dão o exemplo daqueles que têm origem nos resíduos e na
biomassa.

Para os ambientalistas, as medidas são "urgentes" para garantir a
integridade ambiental e social das diretivas sobre Energias Renováveis
e sobre a Qualidade dos Combustíveis, mas também para diferenciar, no
mercado, os biocombustíveis que "são efetivamente sustentáveis
daqueles que acabam por ser mais poluentes do que o gasóleo ou a
gasolina que vêm substituir".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/dinheiro/ambientalistas-querem-garantia-da-comissao-europeia-biocombustiveis-nao-afectam-preco-alime

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Grécia vai permitir venda de produtos fora de prazo

Mais baratos do que os originais

A Grécia decidiu aprovar uma medida que está a causar polémica: passa
a ser possível a venda de alimentos caducados a um preço inferior face
aos originais.
15 Outubro 2012Nº de votos (4) Comentários (6)
Por:R.P.V. com agências


O decreto-lei acaba de permitir esta regulamentação que autoriza
supermercados e mercearias a vender bens depois de passado o prazo de
validade.

Quem reagiu mal à notícia foram as associações de consumidores gregas
que já vieram a público mostrar-se contra a medida, apelidando-a de
"imoral", dizendo que o Executivo só deu luz verde porque é incapaz de
travar a escalada do custo dos bens essenciais.

Apesar disso, de fora desta acção ficam a carne e os lacticínios,
esclarece a agência EFE.

O Governo fez entretanto saber que a regulamentação já existia e que a
única diferença no decreto-lei é a venda a preços mais baratos dos
produtos expirados.
Entre Agosto de 2011 e Agosto de 2012, os bens alimentares da Grécia
não pararam de subir. Por exemplo, o açúcar subiu 15% no preço, a
manteiga 3,2% e o café 5,9%.

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=0F0BF697-89EF-462A-B3A1-84687938C90B&channelID=00000011-0000-0000-0000-000000000011

Produção de mel DOP da Serra da Lousã diminuiu e pedidos de certificação caíram para metade - cooperativa

13:41 Terça feira, 16 de outubro de 2012

Lousã, 16 out (Lusa) -- A produção de mel com denominação de origem
protegida (DOP) da Serra da Lousã "baixou bastante" este ano,
acompanhando uma redução de 50 por cento dos pedidos de certificação,
revelou hoje o presidente da cooperativa Lousãmel.

António Carvalho disse à agência Lusa que o volume de mel certificado
na área geográfica com DOP da Serra da Lousã ronda este ano as 28
toneladas, contra as 40 toneladas colhidas em 2011.

"No ano passado, tivemos 80 pedidos de certificação, mas este ano
ficámos com metade", acrescentou.


http://expresso.sapo.pt/producao-de-mel-dop-da-serra-da-lousa-diminuiu-e-pedidos-de-certificacao-cairam-para-metade-cooperativa=f760573

OE2013: Reestruturação do Ministério da Agricultura reduz em 9 milhões de euros as despesas em 2012

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
21:16 Segunda, 15 de Outubro de 2012
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Lisboa, 15 out (Lusa) -- A reestruturação do Ministério da Agricultura
reduziu em 9 milhões de euros as despesas de funcionamento em 2012,
indica o relatório do Orçamento de Estado para 2013, hoje entregue no
Parlamento.

O reforço da coordenação e articulação dos serviços, o corte nas
despesas de funcionamento, bem como "a redução de cargos dirigentes e
uma maior racionalização no uso dos edifícios e património" do
Ministério da Agricultura e Ambiente MAMAOT, foram os principais
elementos que explicam o corte dos gastos públicos em 2012, justifica
o documento.

A proposta de Lei do Orçamento de Estado para o próximo ano refere
ainda que o MAMAOT vai prosseguir, em 2013, "o compromisso de uma
atuação integrada no território", visando aumentar a competitividade e
sustentabilidade dos setores agro-florestal, do mar e das pescas.



http://visao.sapo.pt/oe2013-reestruturacao-do-ministerio-da-agricultura-reduz-em-9-milhoes-de-euros-as-despesas-em-2012=f691722

MDF recuperam, MDD continuam em crescimento

16 de Outubro - 2012

Os Bens de Grande Consumo (BGC) aumentaram mais 1,7% na faturação na
quadrisemana de 13 de agosto a 9 de setembro. Dados revelados pela
Nielsen Scantrends indicam que as Marcas de Fabricantes (MDF)
melhoraram as tendências comparativamente com períodos anteriores, -
0,6%, mas perdem faturação em comparação com o mesmo período homólogo.



As marcas de distribuição (MDD) e os primeiros preços (PP) embora
tenham desacelerado continuam a crescer mais 6,4%.

A alimentação é a única categoria que desacelerou em relação ao
período anterior, contudo continua a crescer 1,3% comparado ao período
homólogo. A categoria das bebidas é aquela que mais se destaca,
comparativamente com os outros produtos crescendo 6,4% relativamente
ao mesmo período do ano passado.

Na Higiene do Lar, as marcas de fabricantes (-0,9%) recuperam bastante
versus os períodos anteriores, conseguindo melhor performance do que
as MDD+PP (-2,1%). Nesta categoria, as marcas de fabricantes
Fabricantes (-1,8%) também melhoram a tendência dos períodos
anteriores e as MDD+PP (+0,7%) conseguem crescer um pouco versus
período homólogo.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6709

Agricultores podem aceder à PME Crescimento

16 de Outubro - 2012

Assunção Cristas, ministra da Agricultura, anunciou que os
agricultores vão ter agora acesso a uma nova linha de crédito no valor
de 150 milhões de euros, através da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo e
à linha PME Crescimento, que até agora só se encontrava disponível
noutras áreas.

O objetivo desta linha segundo a governante, é "garantir o acesso mais
célere e privilegiado ao crédito, criando uma via verde para projetos
que já passaram pelo crivo da administração pública e foram aprovados
no âmbito do ProDeR".

Assunção Cristas focou que o problema principal dos agricultores é o
financiamento e que tem encontrado agricultores que querem executar
projetos que já estão aprovados e não têm meios para o fazer. Este
comentário foi feito depois da assinatura do protocolo entre o
ministério da Agricultura e a Caixa Crédito Agrícola Mútuo.

A ministra destacou ainda que as empresas agrícolas e do setor
agroindustrial podem candidatar-se à linha PME Crescimento.

João Costa Pinto, presidente da Caixa de Crédito, explicou que a taxa
de juro que vai ser aplicada nestes empréstimos ainda não está
definida, mas garantiu que vão haver condições mais favoráveis para os
agricultores como bonificações que podem ir até 50% e uma "apreciação
expedita" dos pedidos.

Esta linha PME Crescimento foi criada a seguir à tomada de posse do
atual governo, com um valor de 1 500 milhões de euros.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6710&bl=1