sábado, 18 de outubro de 2014

Tetra Pak lança primeira embalagem do sector totalmente produzida com materiais renováveis de origem biológica

A Tetra Pak, líder mundial em soluções de tratamento e embalagem, anunciou hoje o lançamento da primeira embalagem de cartão para bebidas inteiramente produzida com materiais renováveis de base biológica. A nova embalagem Tetra Rex® é a primeira embalagem do sector a utilizar polietileno de baixa densidade e sistemas de abertura em polietileno de alta densidade de base biológica, ambos provenientes da cana-de-açúcar, além de cartão certificado pelo Forest Stewardship Council®.

"A excelência ambiental é uma prioridade estratégica para a Tetra Pak e um impulsionador das nossas actividades de desenvolvimento de produto", refere Charles Brand, VP Marketing & Product Management da Tetra Pak. "Juntamente com fornecedores, clientes e outras partes interessadas, estamos a liderar a indústria no sentido do desenvolvimento de embalagens 100% renováveis. Acreditamos que aumentar o conteúdo renovável das nossas embalagens é não apenas bom para o ambiente como oferece aos nossos clientes uma vantagem competitiva em termos de perfil ambiental global dos seus produtos."

Desenvolvida em parceria com a Braskem, um dos líderes mundiais na produção de biopolímeros, a nova embalagem Tetra Rex estará disponível para comercialização no início de 2015. Os clientes da Tetra Pak que utilizem a embalagem Tetra Rex de 1 litro com abertura TwistCap OSO 34 convencional podem facilmente adoptar a nova versão, sem necessidade de qualquer investimento adicional ou modificação nos equipamentos de enchimento existentes.

Fonte:  GCI

Governo avança com reembolso de IVA para pequenos agricultores


15 Outubro 2014, 20:30 por Isabel Aveiro | ia@negocios.pt, Alexandra Machado | amachado@negocios.pt


Produtores agrícolas, agro-pecuários e silvícolas com rendimentos anuais até 10 mil euros podem passar a pedir compensação equivalente a 6% sobre o total das vendas e prestação de serviços elegíveis, segundo a proposta de OE.
O Executivo sempre vai avançar com o regime forfetário (convencionado) de Imposto Sobre Valor Acrescentado IVA sobre os bens e serviços prestados por agricultores cujos rendimentos não ultrapassem os 10 mil euros, a uma taxa de compensação de 6%.
 
Em Fevereiro último, Assunção Cristas, ministra da Agricultura e do Mar, já tinha avançado esta intenção, que é agora proposta no articulado da proposta de Orçamento do Estado para 2015, apresentada esta quarta-feira pelo Governo no Parlamento. "Estamos a trabalhar para ter um regime de IVA forfetário para garantir que todos os agricultores, mesmo os que não estão no regime de IVA, podem deduzir o valor correspondente ao IVA das aquisições de que necessitam para a sua produção, como por exemplo as sementes", afirmou na altura Assunção Cristas à agência Lusa.
 
Como "aditamento do Código do IVA" – regime geral que abrange os agricultores cujo volume de negócios seja superior a 10 mil euros -  o Executivo propõe agora que os produtores agrícolas cujo volume de negócios seja inferior aquele montante e estejam isentos no âmbito do actual código de IVA, possam, sob determinadas condições, pedir uma compensação ao Tesouro quando efectuam "transmissões de produtos agrícolas" ou façam a "prestação de serviços agrícolas" em circunstâncias específicas.
 
Os produtos agrícolas abrangidos, que têm de vir directamente da exploração do produtor agrícola visado, podem ser provenientes de agricultura, viticultura, fruticultura, oleicultura (azeite), produção de cogumelos, criação de animais, apicultura (mel) e silvicultura.
 
Por serviços agrícolas, prestados com "carácter acessório pelo produtor agrícola que utiliza os seus próprios recursos de mão-de-obra e equipamento normal da respectiva exploração", a proposta do legislador entende: "operações de sementeira, plantio, colheita, debulha, enfardação, ceifa e recolha"; operações de "embalagem e de acondicionamento, tais como a secagem, limpeza, trituração, desinfecção e ensilagem de produtos agrícolas"; guarda, criação e engorda de animais; e "poda de árvores, corte de madeira e outras operações silvícolas", entre outras.
 
Nesta condições, os agricultores e produtores agro-pecuários com baixos rendimentos, além de manterem o regime de isenção de IVA podem ainda "solicitar à Autoridade Tributária e Aduaneira uma compensação calculada sobre o preço" dos bens e serviços vendidos e prestados sobre determinadas condições.
 
Que os serviços e bens transaccionados não tenham sido com outro contribuinte em regime igual em Portugal, ou idêntico noutro Estado-membro da União Europeia onde se encontram estabelecidos; ou onde se efectuem as operações; e que envolvam "produtos agrícolas expedidos ou transportados com destino a outro Estado-membro, cujo adquirente seja uma pessoa colectiva não sujeito passivo, mas que realize no Estado membro de destino ou chegada dos bens, aquisições intracomunitárias sujeitas a IVA".
 
"O montante da compensação é calculado mediante a aplicação de uma taxa de 6 % sobre o total das vendas e das prestações de serviços" elegíveis, segundo o aditamento ao Código do IVA, agora proposto, "realizadas no mesmo ano civil".
 
O legislador estabelece "180 dias" para a restituição do Tesouro do montante de 6% sobre os valores elegíveis e confirmados pelas Finanças.
 
"Vamos calcular o que é normal gastar-se em meios de produção e a quanto é que isso corresponde em termos de IVA e com isso poderemos ter um valor forfetário (preço ou valor que é definido por uma convenção ou depende de factores externos) para que as Finanças façam o reembolso do IVA, sem obrigar as pessoas a inscreverem-se no regime geral do IVA que depois tem outras consequências, até do ponto de vista administrativo, que são penosas para os agricultores", declarou Assunção Cristas em Fevereiro passado.

Agricultura e Mar perdem €144,4 milhões

Orçamento do Estado
Orçamento consagrado ao ministério de Assunção Cristas para 2015 cai 11%. Despesa total consolidada fica nos €1.168 milhões.

Joana Madeira Pereira |
17:30 Quarta feira, 15 de outubro de 2014
Agricultura e Mar perdem €144,4 milhões
 FOTO TIAGO MIRANDA
Despesas do Ministério da Agricultura e do Mar vão sofrer corte de 11% em 2015. Principais cortes da despesa são feitos à custa da redução do subsector dos serviços e fundos autónomos (-28% do que no OE de 2014) e no subsector Estado, que apresenta uma diminuição nas despesas do orçamento de atividades de 15,5% e no orçamento de projetos 13,9%.

"O subsector Estado com €386,3 milhões apresenta uma diminuição global de 15,5%, contribuindo para esta redução as despesas com cobertura em receitas consignadas e despesas cofinanciadas atribuídas à Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, por via da redução do financiamento nacional a transferir pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, no âmbito do PRODER e do Programa para a Rede Rural Nacional, para execução de respetivos projetos, dado que a sua execução incidiu maioritariamente no ano de 2014, e sendo 2015 um ano de transição para o novo período de programação 2014-2020 (Quadro Estratégico Comum)", lê-se no relatório OE2015.

Peso das despesas com pessoal ficará, em 2015, nos €199,1 milhões. Mas na distribuição da despesa consolidada, os salários estão longe de ser a maior despesa. As transferências correntes (€246,6 milhões), as transferências de capital (€277,2 milhões) e as despesas com aquisição de bens de capital orçamentadas em €234,5 milhões são os principais gastos do Ministério liderado por Assunção Cristas.

Segundo o documento OE 2015, grande parte do corte nas depesas (10%) ficará a dever-se a "medidas transversais e sectoriais". Estas últimas resultarão a uma redução da despesa "que se estima no mínimo de €32,3 milhões". Entre elas, a atribuição "histórica" no PDR 2020 de uma "verba de transição de €500 milhões" e que possibilita uma "poupança líquida de aproximadamente €20 milhões"; ou a substituição do SIPAC (Sistema Integrado de Proteção contra Aleatoriedades Climáticas) por um sistema de colheitas que "que passa a ser integralmente financiado pelo PDR 2020, o que resulta numa poupança líquida de €4,5 milhões".

A fusão do Gabinete de Políticas e Planeamento com a Secretaria Geral do Ministério vai permitir, segundo o documento, "poupanças na ordem de €500 mil em 2015".  

O plano de ação de Cristas para 2015 
Para 2015, o Ministério afirma que centrará a sua atenção em "4 linhas fundamentais": a execução de fundos europeus e estímulo ao investimento privado; a promoção de condições que potenciem a internacionalização e abertura de novos mercados; a simplificação legislativa e de procedimentos; e o desenvolvimento de instrumentos de base das políticas públicas, "nomeadamente de apoio à investigação".

Nesse sentido, o Governo propõe-se, no próximo ano, a colocar em funcionamento o novo Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRD 2020), assim como o programa operacional do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e de Pesca (MAR 2020) - agora, que estão em fase de conclusão os programas comunitários referentes ao período 2007-2013.

A conclusão do projeto do Alqueva, a operacionalização da Bolsa de Terras, assim como a conclusão da legislação complementar da Lei de Bases do Ordenamento do Espaço Marítimo ("no sentido de captar investimento estrangeiro para esta área") vão ser alguns dos dossiês mais importantes nas mãos de Cristas e dos seus secretários de Estado. 


Ambiente e Economia vencem no aumento da despesa, Agricultura e Educação lideram cortes

OE 2015

A análise aos ministérios que saem mais e menos penalizados com o Orçamento do Estado para 2015, que já foi apresentado ao país.
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Sónia Lourenço |
22:05 Quarta feira, 15 de outubro de 2014
Ministério de Crato é dos mais penalizados, sobretudo devido aos cortes no ensino básico e secundário
Ministério de Crato é dos mais penalizados, sobretudo devido aos cortes no ensino básico e secundário /  FOTO LUÍS BARRA
62%. É esse o aumento previsto para a despesa efetiva do Programa Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, em 2015, inscrito na Proposta do Orçamento do Estado para 2015 (OE 2015). O orçamento está organizado por programas e não por Ministérios, mas, na prática, este programa corresponde à atividade do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, liderado por Jorge Moreira da Silva. O valor da despesa efetiva previsto para este programa é relativamente pequeno, quando comparado com gigantes como a Segurança Social, a Saúde ou a Educação e Ciência, mas é o que mais cresce: 62%, para 649,1 milhões de euros. 

Na "guerra" pelo aumento da despesa, num cenário em que a contenção orçamental continua a dominar, há outros ministérios vencedores. O programa da Economia (Pires de Lima tem a pasta) tem um aumento inscrito na proposta do OE 2015 para a despesa efetiva de 16,6%, para 3,725 mil milhões de euros. Segue-se a Defesa (tutelada por Aguiar Branco), com um aumento de 1,7%, para 2,213 mil milhões de euros; as Finanças e Administração Pública (Maria Luís Albuquerque é a ministra), onde o incremento é de 1,3%, para 11,089 mil milhões de euros; e a Saúde (o ministro é Paulo Macedo), com um ligeiro crescimento de 0,2%, para 9,024 mil milhões de euros.

Do outro lado da barricada estão os ministérios que vêm o valor da sua despesa efetiva diminuir no próximo ano, segundo a proposta do OE. O programa da Agricultura e Mar, ministério tutelado por Assunção Cristas, tem uma redução de 11,5%, para 1,16 mil milhões de euros.

Na segunda e terceira posições dos programas com maiores reduções de despesa efetiva surgem a Educação e Ciência (liderado por Nuno Crato), com uma diminuição de 8,6%, para 7,723 mil milhões de euros, e a Justiça (a ministra é Paula Teixeira da Cruz), com uma redução de 8,4%, para 1,336 mil milhões de euros.

Também com quedas, mas mais moderadas, encontramos a Segurança Interna (Miguel Macedo tem a tutela), onde a despesa efetiva deve baixar 3,9%, para 1,954 mil milhões de euros; o programa da Representação Externa (com correspondência no Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Rui Machete), com uma diminuição de 1,1%, para 344,8 milhões de euros; e a Solidariedade, Emprego e Segurança Social. O programa que, na prática, corresponde ao Ministério de Pedro Mota Soares, vê a despesa efetiva prevista para 2015 diminuir 0,8%, para 19,955 mil milhões de euros.

 

QUEM PERDE
- Agricultura e Mar: - 11,5%
- Educação e Ciência: - 8,6%
- Justiça: - 8,4%
- Segurança Interna: - 3,9%
- Negócios Estrangeiros: - 1,1%
- Solidariedade, Emprego e Segurança Social: - 0,8%

 

 

QUEM GANHA
- Ambiente, Ordenamento do Território e Energia: ganha 62% 
- Economia: + 16,6% 
- Defesa: + 1,7%
- Finanças e Administração Pública: + 1,3%
- Saúde: + 0,2%


Cinco mil agricultores recebem formação

Actualizado em 15 de Outubro, às 19:06

 
 Decorreu, hoje, no auditório da Secretaria do Ambiente, a cerimónia de entrega de 40 certificados e dos cartões de habilitação de aplicadores de pesticidas, referentes ao curso de 'Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos', desenvolvido no âmbito de uma parceria entre aquele departamento do Governo, a ACIF e a Associação de Agricultores da Madeira.

Na ocasião, Manuel António Correia explicou que aqueles 40 formandos, de alguma forma, representam os cerca de cinco mil agricultores que, entre 2012 e o final deste ano, vão participar em acções idênticas.

O governante diz pretender incutir a ideia de que também a agricultura é uma actividade de formação continua. Esse é um dos objectivo do Governo, até como forma de fazer chegar os conhecimentos ministrados aos outros cinco mil agricultores da Madeira não abrangidos pela forma formal.

A formação, garante Manuel António Correia, tem uma dupla vantagem: é benéfica para o ambiente e representa uma redução de custos para os agricultores. Se devidamente aplicados, a quantidade de produtos fitofarmacêuticos aplicada pode ser reduzida e, assim, serem conseguidos os ganhos referidos.

Regime forfetário do IVA na Agricultura terá «impacto pequeno»


Garantia foi dada pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que apesar de tudo considera que a nova medida é «um aspeto muito relevante» no âmbito do setor agrícola

Por: Redação / EC    |   16 de Outubro às 19:46

 
A possibilidade de os pequenos produtores agrícolas poderem aderir ao regime forfetário do IVA, inscrito na proposta de Orçamento do Estado para 2015 (OE2015), vai ter «um impacto pequeno» nos cofres do Estado, afirmou esta quinta-feira a ministra da Agricultura. 

Assunção Cristas considerou que a nova medida é «um aspeto muito relevante» no âmbito do setor agrícola, mas que «terá um impacto pequeno» nas receitas para o Estado, uma vez que se trata de pequenos agricultores. 

A ministra, que falava à saída de uma conferência realizada em Lisboa sobre desperdício alimentar, lembrou que se prevê que os produtores agrícolas possam optar pelo regime forfetário do IVA, incluindo os que tenham um volume de negócios inferior a 10 mil euros/ano. Estes pequenos agricultores não estão abrangidos pelo regime de IVA, mas desta forma poderão ser reembolsados desse imposto quando adquirirem equipamentos e bens ligados à sua atividade. 

De acordo com a proposta do OE2015, os agricultores vão poder pedir à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) «uma compensação calculada sobre o preço» de bens e serviços agrícolas, que será feita «mediante a aplicação de uma taxa de 6% sobre o total das vendas e das prestações de serviços», adianta o documento. 

Para tal, os agricultores terão de enviar à AT, até ao dia 30 de abril do ano seguinte àquele em que foram realizadas as vendas, um pedido no qual deve constar o valor anual das transmissões de bens e prestações de serviços que conferem o direito a receber a compensação, acompanhado dos números de identificação fiscal dos seus clientes. 

O montante calculado pela AT deve ser restituído num prazo de 180 dias. 

A intenção já tinha sido anunciada pela ministra da Agricultura em fevereiro. Na altura, Assunção Cristas disse que o objetivo era que todos os agricultores pudessem ser reembolsados do IVA, mesmo os que não estão abrangidos por este regime. 

«Vamos calcular o que é normal gastar-se em meios de produção e a quanto é que isso corresponde em termos de IVA e com isso poderemos ter um valor forfetário (preço ou valor que é definido por uma convenção ou depende de fatores externos) para que as Finanças façam o reembolso do IVA, sem obrigar as pessoas a inscreverem-se no regime geral do IVA que depois tem outras consequências, até do ponto de vista administrativo, que são penosas para os agricultores», declarou à Lusa em fevereiro.

Gallo lança campanha em vários países para fazer do azeite uma espécie de Nespresso


ANA RUTE SILVA 16/10/2014 - 17:56
Investimento em publicidade será de cinco milhões de euros em Portugal. Segue-se o Brasil, onde a campanha arranca em Novembro.

 
Azeite está na despensa em todos os lares portugueses, diz a Gallo ENRIC VIVES-RUBIO
 
Transformar o azeite numa espécie de Nespresso, com uma escala de sabor e utilizações específicas, é uma ideia que, nos últimos tempos tem ocupado a equipa de marketing da Gallo Worldwide. O projecto começou com o lançamento, em 2011, de uma nova garrafa de vidro escuro, para melhor proteger o produto e posicionar o azeite como algo que vale a pena ser bem preservado. Mas ganha, agora, novo impulso com a criação de uma escala de intensidades de sabor, que distingue os vários tipos de azeite, e que vai estar visível no rótulo das embalagens que a Gallo vende em todo o mundo.

"Em 2014 vamos revolucionar o mercado", diz Laura Barros, directora global de marketing, que quer criar uma nova forma de escolher azeite nas prateleiras dos supermercados. Foram criados quatro graus de intensidade de sabor, identificados por gotas (da meia gota às três gotas) e que distinguem os sabores extra suave, suave, clássico e reserva.

Para comunicar a escala, serão investidos cinco milhões de euros numa campanha mediática em Portugal, que arranca este fim-de-semana. Em Novembro, o Brasil - maior mercado de exportação da empresa – vai receber os anúncios da Gallo, seguindo-se outros países como Angola ou China, onde a marca de azeite tem presença. Não foi adiantado o montante global de investimento na campanha que, pela primeira vez, inclui presença em canais de televisão abertos. Também não é conhecido o número total de países onde a marca vai fazer campanhas de publicidade.

Laura Barros explica que os consumidores confundem conceitos como a acidez, pensando que interfere no sabor. Ou expressões como "frutado", que interpretam como a junção de fruta ao azeite. Outros olham unicamente para o preço na hora de escolher. "Há uma confusão entre a diversidade de produtos e, no final, o preço acaba por ser o principal factor de escolha. O que queremos é que o sabor passe a ser o factor de decisão", continua.

Laura Barros usa o exemplo do café, consumido "de acordo com o momento" e com vários graus de intensidade. A Gallo transpôs o conceito para o azeite. "A ideia é ajudar a escolher o tipo de azeite adequado a cada ocasião", diz. E questiona: "Por que não levar as diferentes garrafas para a mesa?".

A venda de azeite no retalho nacional está a cair 3% (dados Nielsen) e a Gallo não esconde que quer dinamizar a categoria. Rita Vilaça, directora de unidade de negócio, garante que a empresa portuguesa - detida pela Unilever e pela Jerónimo Martins - está a conseguir aumentar vendas no retalho e noutros canais de distribuição (como a restauração) mas admite que a valorização do azeite, como algo distinto, "vai estimular o consumo". "É uma simplificação da escolha. Há um sabor, um perfil, que marca o meu momento", exemplifica.

Este ano a Gallo registou uma "tendência positiva de crescimento" e, em 2015, a expectativa é de maior dinamismo, "não só pela inovação, como também por uma maior presença nos lares", continua, sem fornecer números concretos. Em termos globais, 100% das famílias portuguesas têm azeite em casa e 53% usam-no várias vezes por dia.

Este ano, a Gallo Worldwide vai captar 75% da facturação nos mercados internacionais, com o Brasil em lugar de destaque. De acordo com Laura Barros, a quota de mercado da empresa portuguesa naquele país ultrapassa os 30% e o investimento previsto com a campanha será superior aos cinco milhões que estão destinados ao mercado português. A produção anual é de 30 mil toneladas e, no total, a marca é vendida em 47 países. Os principais (e onde está com estratégia de internacionalização) são o Brasil, Angola, China, Venezuela e Rússia.

Regime forfetário do IVA na Agricultura terá “impacto pequeno” nos cofres do Estado


Rui Mendes
16 Out, 2014, 19:28

A possibilidade de os pequenos produtores agrícolas poderem aderir ao regime forfetário do IVA, inscrito na proposta de Orçamento do Estado para 2015 (OE2015), vai ter "um impacto pequeno" nos cofres do Estado, afirmou hoje a ministra da Agricultura.
Assunção Cristas considerou que a nova medida é "um aspeto muito relevante" no âmbito do setor agrícola, mas que "terá um impacto pequeno" nas receitas para o Estado, uma vez que se trata de pequenos agricultores.

Autarca de Viana pede revisão do plano do Governo de combate à vespa asiática

17-10-2014 

 
O autarca de Viana do Castelo pediu a revisão do plano que Governo apresentou a semana passada de combate à vespa asiática por «conter fragilidades» e reflectir a «total demissão das suas responsabilidades».

«Há uma demissão objetiva do Governo do que é uma responsabilidade sua que é a de coordenar as pragas neste país, transferindo para os municípios a assunção do combate quando esse combate devia ser liderado pelo Ministério da Agricultura e do Mar (MAM), afirmou José Maria Costa.

O autarca falava aos jornalistas no final da reunião ordinária da Câmara, onde abordou também a questão do espólio do Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

O autarca socialista defendeu uma revisão do plano de combate à vespa asiática para o tornar «mais operacional» face às «fragilidades» que apresenta a «nível das acções previstas de combate e de coordenação de meios».

A semana passada, o secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar, Nuno Brito, explicou que a revisão agora concluída atribui aos «serviços municipais de protecção civil a destruição dos ninhos de vespa asiática», cabendo ao «Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e à Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) a sua coordenação».

Para José Maria Costa este plano «veio tarde e a más horas e acima de tudo não assegura uma acção efectiva e concertada condizente com a gravidade da praga».

Segundo números divulgados a semana passada pelos Bombeiros Municipais de Viana, foram registados, nos últimos dois anos, 619 ninhos de vespa asiática, dos quais 400 já destruídos, sendo este o concelho do país com maior número de casos desta praga.

O autarca falava aos jornalistas no final da reunião ordinária da Câmara onde anunciou também que até final de Novembro estará concluída a transferência, para armazéns camarários, da parte do espólio dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) que vai ficar na cidade e que actualmente se encontra na empresa pública concessionada ao grupo Martifer.

Fonte: Lusa

Beja: Colóquio sobre iniciativas inovadoras na agricultura



Três agricultores e um professor vão falar das suas iniciativas "inovadoras" na agricultura de regadio e de sequeiro num colóquio em Beja, no sábado, que visa "mostrar alternativas e complementaridades de produções" agrícolas para o Alentejo. 

O colóquio "Iniciativas Inovadoras na agricultura de Regadio e de Sequeiro", promovido pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) no âmbito do certame RuralBeja, vai decorrer a partir das 15:00, no "Pavilhão de 'workshops', tertúlias ou simples conversas" do Parque de Feiras e Exposições de Beja. 

Segundo a EDIA, o colóquio vai contar com a participação de José Saramago Brito, agricultor de regadio de uma exploração agrícola na margem esquerda do rio Guadiana, Filipe Luz, jovem agricultor da Aldeia da Luz (Mourão) responsável por um projeto de plantas aromáticas e medicinais, Luis Luz, professor e mentor do projeto "MyFarm.com", de hortas reais geridas através da Internet, em Beja, e Manuel Cavaco, agricultor de sequeiro na Herdade Central da Amendoeira.

Secretário de Estado da Agricultura visita empresa produtora de azeite na Beira Baixa

O Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque visita, esta sexta-feira, o Lagar Vale Sarzedo, no Concelho de Castelo Branco em plena Região de Denominação de Origem Protegida Azeites da Beira Baixa, projecto que foi financiado pelo ProDeR.

Nos últimos 5 anos esta empresa tem vindo a aumentar exponencialmente o cultivo de olival com vista à produção de azeite de grande qualidade e neste momento conta com mais de 400 hectares de olival e com um Lagar de Azeite equipado com a mais avançada tecnologia existente no mercado.

Portugal atingiu a autossuficiência no azeite. Nesta campanha a produção estimada (88.675 toneladas) superou o consumo (70.200 toneladas)

Assiste-se a um aumento da produção em comparação com 2012/2013 bem como a área (passou de 346 mil hectares em 2012/2013 para 371 mil hectares em 2013/2014). Verifica-se um aumento em 40% da produção face aos 5 anos anteriores (2008 – 2013).

 O consumo tem-se mantido igual (70.200 toneladas tanto em 2012/2013 como em 2013/2014).·

Fonte:  MAM

A fiscalidade verde e as florestas



A Acréscimo congratula-se com a não adopção pelo Governo da proposta da Comissão para a Reforma da Fiscalidade Verde de agravamento do IMI para propriedades rústicas com áreas florestais.

A Acréscimo saúda a decisão do Governo de isenção de IMI para prédios utilizados para fins florestais, bem como da desoneração fiscal da propriedade com uso florestal sustentável.

Já está a causar os primeiros danos na região a “lei-roubo” (nº 74/2014) que leva à extinção da Casa do Douro e à espoliação do património da lavoura a partir de 31 de dezembro de 2014

Berta Santos

Ao que é sabido, os Vitivinicultores da Região Demarcada do Douro foram surpreendidos, nos últimos dias, com a possibilidade de verem encerradas Delegações da Casa do Douro em vários Concelhos da Região – o que já é uma má consequência desta "Lei-Roubo" da Casa do Douro que o Governo, com a cumplicidade do Presidente da República, teima em levar por diante.

A concretizar-se, esta medida é mais uma machadada na Região e mais um contributo para o abandono forçado da produção por parte de muitos pequenos e médios Vitivinicultores Durienses. Estas Delegações da Casa do Douro, mais conhecidas na região por Grémios, ainda são um importante ponto de apoio onde os Vitivinicultores adquirem os produtos para só no final das vindimas regularizem os respetivos pagamentos.

"Pela aragem logo se prevê o que irá na carruagem" - com a entrada em vigor da "lei-roubo" da Casa do Douro e do seu património com destaque para o Vinho do Porto

Já não bastava a quebra no rendimento da produção que, na última década, se situa em 60% provocada pela baixa dos preços das uvas pagos à produção abaixo do preço do custo, e pelo escoamento cada vez mais difícil, com o grande comércio do sector a exigir tudo e mais alguma coisa.

Os pequenos e médios Vitivinicultores, com sangue, suor e lágrimas, gastam aquilo que têm e o que não têm para granjear as suas vinhas, recorrendo muitas das vezes aos parcos euros que recebem das reformas. Outros Vitivinicultores enterram nas Vinhas o que conseguiram amealhar durante anos e anos de emigração. Uns e outros vêem agora comprometidos teres e haveres.

Até agora e apesar do estado degradante a que sucessivos governos conduziram a Casa do Douro, esta, através dos ditos Grémios – das suas  Delegações - ainda prestava serviços aos Agricultores, nomeadamente, facilitando o pagamento dos produtos agrícolas. É mais um serviço de proximidade e de apoio concreto - essencial para os Vitivinicultores - que deixa de estar na mão da produção com prejuízos imediatos.

Com a entrada em vigor da nova "Lei-Roubo" da Casa do Douro e do seu valioso Património, o iminente encerramento de Delegações regionais é já uma amostra das consequências nefastas para a pequena e média viticultura da Região Demarcada do Douro.

 Nós, Durienses, nós não podemos nem deixaremos que venham agora um Governo e uma Ministra da Agricultura, que se dizem doutorados de conhecimentos da situação da Região Demarcada do Douro, aplicarem Leis que mais não visam do que favorecer o grande e muito grande comércio de Vinho do Porto e de Vinhos DOP do Douro em detrimento dos milhares de pequenos e médios Vitivinicultores desta Região Demarcada mais antiga do Mundo.

A "Lei-Roubo" passou na Assembleia da República com os votos dos Partidos do Governo e foi promulgada pelo Presidente da República, mas não deixa de ser uma lei imposta contra a vontade de toda a Região Demarcada do Douro.  É por isso uma lei antidemocrática que merece ser combatida e que vai ser combatida.

Este governo, atenta contra a Agricultura Familiar Portuguesa, no ano instituído pela ONU como "ANO INTERNACIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR".

A Luta, continuará no Douro até que os nossos governantes aceitem a razão de quem granjeia os socalcos do Douro e não se submetam ao poder económico instalado na Região e fora dela.

E é por isso que aqui fica o apelo para que todos se associem à Petição "Contra a "Lei-Roubo" da Casa do Douro e do Património da Lavoura Duriense" que continua a recolher assinaturas online. (http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT74328).

Berta Santos
Presidente da AVIDOURO

Meteo: Alteração do estado do tempo

A partir do início da próxima semana, dia 19, haverá mudança significativa na situação meteorológica, devido ao estabelecimento de um anticiclone na região adjacente à Península Ibérica e ao transporte para o território do Continente de uma massa de ar quente e seco.

Assim, prevê-se que gradualmente a partir de Domingo, o céu se torne pouco nublado ou limpo, a temperatura máxima suba significativamente (entre 3 e 7ºC) e a humidade relativa desça.

Deverá manter-se este cenário de tempo relativamente quente para a época do ano até ao final da semana, salvo ligeiras oscilações da temperatura. Assim, de uma forma geral, as temperaturas máximas devem situar-se entre 25ºC e 30ºC, e no interior do Alentejo entre 30ºC e 33ºC.

Fonte:  ipma

FitoSíntese Out2014

Conheça a FitoSíntese.

A revista ANIPLA para quem pensa a agricultura.

Vá já a anipla.com , guarde o PDF em anexo ou siga o link para ler
em versão digital:


Mercado de Vinhos: pequenos produtores unem-se para conquistar o paladar dos portugueses

De 31 de outubro a 2 de novembro na Arena do Campo Pequeno
Mercado de Vinhos: pequenos produtores unem-se
para conquistar o paladar dos portugueses
 
·         Mais de 100 produtores nacionais garantem mostra de vinhos exclusiva e de alta qualidade.
·         Workshops de degustação com escanção, sobre abertura a fogo de garrafas, como combinar comida e vinho, dicas rápidas para descobrir o vinho, entre outros.
·         "Taberna do Mercado", novidade desta edição, recria tradições, incluindo degustação de vinhos e petiscos ao som de fado e música tradicional portuguesa
 
De 31 de outubro a 2 de novembro, o Campo Pequeno vai acolher o Mercado de Vinhos, um evento que já é uma referência no panorama vitivinícola nacional e que vai reunir mais de 100 produtores portugueses com o objetivo de divulgar produtos nacionais exclusivos e de alta qualidade a preços competitivos.
 
Nesta terceira edição, que vai contar com vários workshops e com uma "Taberna do Mercado", para degustação de vinhos e petiscos ao som de fado e música tradicional portuguesa, são esperados mais de oito mil visitantes.
 

Produtores da Península de Setúbal vão oferecer batatas em sinal de protesto

16/10/2014, 19:43
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Os produtores da Península de Setúbal vão distribuir batatas no Montijo, num sinal de protesto contra o baixo preço pago à produção nacional.


A oferta vai decorrer junto à entrada do espaço comercial do Fórum Montijo, ao final da manhã de sexta-feira
PEDRO COSTA/LUSA
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Produtores da Península de Setúbal vão oferecer na sexta-feira batatas aos consumidores, numa ação que vai decorrer no Montijo em protesto contra o baixo preço pago à produção.

Uma delegação de produtores de batata vai primeiro deslocar-se à Zona Agrária da Península de Setúbal, também no Montijo, para entregar um documento que pretendem que chegue às mãos da ministra da Agricultura, Assunção Cristas. "Os produtores vivem uma situação preocupante. É inaceitável o preço da batata à produção, em que oferecem cinco ou seis cêntimos ao quilo, tendo também em conta o aumento dos custos para os produtores, em eletricidade, adubos ou gasóleo", disse hoje à Lusa Avelino Antunes, assessor da Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal (AADS).

O responsável explicou que se pretende discutir o assunto numa reunião com a ministra, referindo que a oferta de batatas aos consumidores visa alertar para a situação que o setor está a viver. "Vamos oferecer batatas, uma ou duas toneladas, porque os produtores entendem que, a este preço, é quase oferecer. Vamos também entregar um documento em que se explica a situação que os produtores vivem", defendeu.

A oferta vai decorrer junto à entrada do espaço comercial do Fórum Montijo, ao final da manhã de sexta-feira. "Esta situação conduz ao desaparecimento de muitos produtores e temos muitos que querem desistir. O que dizem é que a batata chega de Espanha a esse preço, de cinco ou seis cêntimos, mas é preciso ver quais são os custos de produção lá e a ajudas que têm", concluiu.

Chineses investem na castanha de Vinhais para entrar no mercado europeu


17/10/2014, 7:21
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Um grupo de capitais maioritariamente chineses instalou-se em Vinhais, zona onde se concentra a produção portuguesa de castanha, com uma unidade que vai trabalhar para o mercado europeu.

ESTELA SILVA/LUSA

A unidade vai começar a recolher castanha já na atual campanha, que está prestes a começar e a perspetiva é de que a partir do próximo ano Vinhais vai assegurar "no mínimo as necessidades" da empresa-mãe, a Minerve, sediada na zona da Bretanha, em França, há 60 anos, como adiantou hoje à Lusa o representante do acionista português, Filipe Pessanha.

A unidade que vai servir de base a este negócio é a Cacovin, uma empresa municipal que foi vendida há três anos à Minerve, então com um acionista português, o Grupo Branco, e outro francês que acabou por sair e deu lugar ao grupo American Lorain, com capitais maioritariamente chineses.

Este negócio, como reconheceu, abre também as portas do mercado europeu aos investidores chineses.

A perspetiva avançada pela representante local é de que a unidade de Vinhais passe no futuro a assegurar o milhão de quilos de castanha que é processado anualmente em França.

A Castanha, como explicou, "é a principal área de negócio em França, daí que faça todo o sentido investir, estar presente num sítio como Vinhais onde a castanha é o principal produto".

Numa primeira fase, a unidade de Vinhais dará resposta às necessidades da empresa francesa e numa fase seguinte o projeto é apresentado com a intenção de colocar também o produto no território português e noutros mercados como Espanha, Alemanha, Holanda e no mercado do fresco em França e Itália.

Filipe Pessanha lembrou que atualmente a Minerve já adquire castanha portuguesa neta zona de Trás-os-Montes, mas através de outros concorrentes locais.

A unidade de Vinhais precisa para já de apenas "pequenos ajustamentos e reparações" e começará a funcionar ainda a meio gás na atual campanha, apenas com castanha em fresco.

A perspetiva avançada é da criação de 14 postos de trabalho e de no próximo ano começar também a trabalhar para o mercado do congelado.

Para combater a sazonalidade desta produção, os investidores avançam que pretendem explorar outros produtos da região, nomeadamente os frutos vermelhos para poder laborar durante todo o ano.

Nessa altura será necessário reforçar o investimento, como afirmou o responsável sem ainda quantificar valores.

A zona de Vinhais, na Terra Fria Transmontana concentra quase metade da castanha nacional, com uma produção anual que ronda as 15 mil toneladas.

Embora o produto mais emblemático do concelho seja o tradicional fumeiro, a castanha é a que tem maior peso económico, com a autarquia local a estimar que a área atual de souto, incluindo novos castanheiros, tem um potencial que ascenderá no futuro a 26 milhões de euros só na venda direta do fruto.

Agricultura: apoios mantêm-se em 2015, garante ministra


Há menos verbas do Orçamento do Estado, mas porque há fundos europeus que permitem manter o nível de ajuda

Por: Redação    |   ontem às 13:18

 
O nível de apoio ao investimento na agricultura mantém-se em 2015, garantiu esta sexta-feira a ministra da Agricultura. Isto para explicar que, embora haja menos dinheiro vindo do Orçamento do Estado, há os fundos europeus que permitem equilibrar as verbas destinadas a este fim.

«Temos inscrito todos os anos 100 milhões de euros para a contrapartida nacional dos fundos comunitários da agricultura. Este ano pudemos inscrever menos - cerca de 80 milhões de euros - pela simples razão de que gozamos de 500 milhões de euros sem necessidade de cofinanciamento nacional», explicou Assunção Cristas, aos jornalistas, em Fátima, à margem do seminário «As Caixas Agrícolas e a abordagem LEADER». 

«Quando se fechou o acordo dos fundos em Bruxelas», o primeiro-ministro apontou os «500 milhões de euros" que o país tinha «conseguido para a agricultura sem necessidade de cofinanciamento nacional», a governante adiantou, segundo a Lusa, que é aqui que «está a expressão prática do que é que isso significa». 

«Significa que podemos manter o mesmo nível de apoio ao investimento na agricultura, mas com menos esforço do Orçamento do Estado», salientou, considerando que «é essa a razão pela qual» em 2015 o ministério vai «conseguir manter todo o apoio – por ventura até intensificar – dos fundos comunitários nos projetos de investimento e, ao mesmo tempo, conseguir ajudar no esforço de consolidação orçamental». 

Assunção Cristas classificou esta «uma negociação muito feliz», podendo agora ver-se «os frutos dessa negociação em concreto», aliviando o Orçamento do Estado. 

«Fomos capazes este ano de, ao mesmo tempo, ajudar ao esforço global do Governo de diminuição da despesa, mas conseguimos fazê-lo sem ter de cortar na área que nos interessa mais, que é a área do investimento», acrescentou a ministra da Agricultura e do Mar. 

A proposta do OE para 2015, que a ministra das Finanças entregou quarta-feira na Assembleia da República, estima que o défice orçamental para o próximo ano seja de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) ou seja 0,2 pontos percentuais acima do acordado com a troika. O documento prevê um crescimento económico de 1,5% e uma taxa de desemprego de 13,4%. 

O seminário que hoje decorre Fátima é uma organização da FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e da Minha Terra – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local.

Marcas Casa Ermelinda Freitas derrota Lionel Messi


Há mais 'um português' no caminho de Lionel Messi. Não, não falamos de Cristiano Ronaldo ou de outro qualquer jogador de futebol, mas sim de uma empresa portuguesa. A Casa Ermelinda Freitas, que comercializa o vinho Leo d'Honor, quis que o internacional argentino deixasse de usar a marca 'Leo' e os órgãos europeus deram-lhe razão.

PAÍS Casa Ermelinda Freitas derrota Lionel Messi dr

14:10 - 17 de Outubro de 2014 | Por Notícias Ao Minuto

A história conta-se de forma breve. Em 2010, o internacional argentino Lionel Messi associou-se à empresa vinícola argentina Bianchi, tendo na sequência dessa parceria sido criada uma linha de vinho com o nome do craque, 'Leo'.


Acontece que a empresa portuguesa Casa Ermelinda Freitas registou em 2011, e até 2021, a marca Leo d'Honor para toda a Europa. Por este motivo, conta a rádio TSF, considera que o produto da marca argentina pode baralhar os consumidores.

Assim sendo, a Casa Ermelinda Freitas decidiu solicitar à entidade europeia responsável pelas patentes e marcas que impedisse a comercialização do vinho 'Leo'.

E parece que 'a coisa correu bem'. Segundo consta na imprensa argentina, a empresa portuguesa já obteve duas decisões favoráveis, sendo porém expectável que os advogados de Messi recorram para o Tribunal Geral da União Europeia.

Resta, portanto, saber quem ganhará esta partida.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

63 empresas portuguesas marcam presença no SIAL Paris 2014


por Ana Rita Costa
14 de Outubro - 2014
63 empresas portuguesas vão estar representadas, sob o chapéu da PortugalFoods, no SIAL Paris 2014, feira internacional do setor que decorre entre os dias 19 e 23 de outubro, no Parc des Expositions de Paris Nord Villepinte, em Paris, França.

 
As empresas portuguesas vão apresentar-se no SIAL Paris 2014 em dois formatos distintos: individual, inseridas num stand coletivo da PortugalFoods presente no pavilhão internacional da feira; e organizadas em hubs, grupos criados em torno de produtos e/ou necessidades comuns, tais como Meat & Delicatessen, Canned Fish & Seafood, Halal, Private Label, Cheese, Sweets & Biscuits e Tech.

Paralelamente, a PortugalFoods e a APTECE – Associação Portuguesa de Turismo de Culinária e Economia organizam, ao longo dos cinco dias do evento, diversas cooking sessions, que consistem na elaboração e degustação de pratos inteiramente produzidos a partir de produtos nacionais das 63 empresas expositoras.

Conselho de Agricultura aprova regulamento de promoção de produtos agroalimentares


por Ana Rita Costa
14 de Outubro - 2014
O Conselho de Agricultura e Pescas da Comissão Europeia reuniu recentemente para debater o impacto do embargo russo à importação de produtos agrícolas da UE e para aprovar um novo regulamento de promoção de produtos agroalimentares. O novo regulamento aumenta o financiamento comunitário, que passa de 61,5 milhões de euros em 2013 para 200 milhões de euros até 2020.

 
Durante a reunião, a maioria dos ministros dos Estados-membros reconheceu a adequação das medidas de mercado de emergência sobre as frutas e hortícolas e produtos lácteos decididas pela Comissão Europeia, contudo, no sector do leite, alguns dos países mais afetados pediram medidas adicionais para atenuar a queda dos preços registada.

O regulamento agora aprovado já tinha passado pelo Parlamento Europeu e renova o quadro jurídico para a promoção de produtos agrícolas da União Europeia no mercado interno e em países terceiros.

Outra das mudanças introduzidas no documento tem a ver com a inclusão de indicações de marca nos produtos agroalimentares, consoante algumas condicionantes, que terão ainda que ser definidas. A lista de produtos que passam a poder beneficiar de medidas de promoção é agora, também, mais extensa, e passa a incluir vinhos com DOP e IGP, cerveja, chocolate, pão, massa, sal, milho doce e algodão.

Produtores dizem que Governo mantém exclusividade do Alvarinho a Monção e Melgaço


LUSA10 de Outubro de 2014, às 18:46
A Associação de Produtores de Alvarinho (APA) anunciou hoje à Lusa que o Governo decidiu manter a exclusividade de produção daquele vinho verde na sub-região demarcada de Monção e Melgaço.
"A informação que nos foi prestada hoje pelo secretário de Estado da Agricultura é a de que a exclusividade da produção de Alvarinho é para manter em Monção e Melgaço. Vão continuar a defender a permanência da legislação que vigora há 42 anos e que melhor representa os interesses da sub-região demarcada", explicou Miguel Queimado, presidente da APA, referindo-se ao diploma que criou aquela exclusividade em 1972.

Miguel Queimado falava no final de uma reunião, hoje à tarde, em Lisboa, com o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Monteiro.

Produtores registam quebra de 20 por cento no Alvarinho mas garantem qualidade

13-10-2014 
 

 
A Associação de Produtores de Alvarinho (APA) anunciou à Lusa uma quebra de 20 por cento na produção de Alvarinho, mas garantiu que o vinho que vai chegar ao mercado em 2015 «mantém a mesma qualidade».

«Este ano foi extremamente exigente para a viticultura por causa da chuva. Não foi um ano normal em que a chuva se concentra sobretudo num período. Este ano choveu quase todos os meses o que provocou alguma redução na produção mas nada de significativo que crie problemas no mercado e na qualidade do produto final», afirmou Miguel Queimado, o presidente da APA.

O responsável explicou que a produção deste ano atingiu «um valor regular», cerca de «cinco milhões de quilogramas de uvas», face «ao ano "excepcional» de 2013, que registou uma produção que rondou os «sete milhões de quilogramas de uva».

«Apesar da redução de cerca de 20 por cento na quantidade de uvas desta campanha, garantidamente o mercado vai ter mais uma vez, a oportunidade de poder verificar o porquê de nos últimos 100 anos o Alvarinho Monção/Melgaço ter ganhado a notoriedade que ganhou», sustentou.

As vindimas deste ano terminaram no passado dia quatro, sendo que as primeiras garrafas da campanha de 2014 deverão chegar ao mercado durante o próximo ano.

A produção de vinho alvarinho movimenta dois mil produtores e engarrafadores dos concelhos de Monção e Melgaço, num volume de facturação anual que ascende a 20 milhões de euros, sendo mesmo uma das uvas mais caras do país.

Segundo números da APA, aquela actividade reúne 60 empresas desta sub-região demarcada centenária, onde são produzidos, normalmente, cinco milhões de quilos daquela uva todos os anos.

A selecção «das melhores» dá origem a mais de 1,5 milhões de garrafas de vinho alvarinho, característico daqueles dois concelhos do Alto Minho. A exportação de vinho alvarinho, de Monção e Melgaço, representa 10 por cento do total das vendas anuais deste produto, «estará mais centrada nos Estados Unidos, Canadá e França.

Trata-se da casta cuja uva «mais rende ao produtor», com excepção da uva utilizada para o vinho do Porto de mesa. Este ano, segundo o presidente da APA o valor rondará de um euro por cada quilo. «O valor deste ano só será fixado no final da campanha mas este ano não irá baixar seguramente, devido à redução na produção».

Fonte: Lusa

Assunção Cristas admite alterações no IRS de produtores florestais


LUSA9 de Outubro de 2014, às 20:08
A ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, admitiu hoje alterações no IRS para os produtores florestais, adequadas aos ciclos longos de produção, sem esclarecer se a medida será incluída no Orçamento do Estado para 2015.
A ministra recordou que, no ano passado, foi feita "uma alteração muito relevante" em matéria de IRC e espera poder concretizar também estas alterações que "têm a ver com os ciclos produtivos longos na área da floresta", noutro tipo de impostos.

Assunção Cristas, que falava à Lusa à margem do III Congresso da Associação das Indústrias de Base Florestal, adiantou que as alterações que ficaram contempladas no IRC e que eram "uma revindicação do setor" podem vir a ser replicadas no IRS.

Corticeira Amorim pede plano de ação para aumentar produção florestal


LUSA9 de Outubro de 2014, às 17:36
O presidente da Corticeira Amorim, António Rios de Amorim, disse hoje que "há condições de mercado" para o crescimento das fileiras florestais e apelou a um plano de ação que permita aumentar a produção florestal.
"É claramente prioritário tratarmos do aumento da produção florestal nas três fileiras (sobreiro, pinheiro e eucalipto)" , afirmou, à margem do III Congresso da Associação das Indústrias de Base Florestal, salientando que "há condições de mercado para as três fileiras crescerem bastante, se houver uma capacidade de produção florestal superior.

Questionado sobre se a saída do secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural representa uma desvalorização do setor, o responsável da Corticeira Amorim expressou o desejo de que a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que chamou a si as competências que anteriormente pertenciam a Francisco Gomes da Silva, tenha tempo para a floresta.

COI: Produção mundial de azeite pode reduzir 19 por cento

15-10-2014 
  
A produção mundial de azeite na campanha de 2014/2015 prevê-se, numas estimativas muito preliminares, que supere as 2.560 milhões de toneladas, o que supõe uma redução de cerca de -19 por cento frente à campanha anterior e um aumento de mais de seis por cento em comparação ao período de 2012/2013, de acordo com os valores do Conselho Oleícola Internacional.

Para Portugal prevê-se uma ligeira redução de -1,5 por cento e para Espanha de -50 por cento, enquanto a Grécia espera um aumento de 122 por cento. Dentro dos outros países do Conselho Oleícola Internacional (COI), a Tunísia estima um aumento significativo da produção em relação à campanha anterior, superando as 260 mil toneladas e a Turquia aguarda colheitas semelhantes à anterior com um total de 190 mil toneladas.

Os restantes membros esperam aumentar a sua produção, à excepção do Líbano, onde desce ligeiramente; tal como s Síria que verá a sua produção reduzida em cerca de 70 por cento devido à falta de chuva durante a fertilização e na Argentina também espera-se uma queda da produção na colheita 2014/2015 como consequência das grandes geadas acompanhadas de ventos fortes que afectaram as árvores na altura da floração. Estima-se para esta campanha de 2014/2015 que a procura seja superior à oferta e também uma redução de stocks.

No que diz respeito à produção mundial de azeitonas de mesa para a campanha 2014/2015 prevê-se uma diminuição de -2 por cento em comparação à campanha passada, superando os 2.551.500 toneladas.

No conjunto dos países europeus, Portugal e Espanha, tal como para o azeite, diminuíram a produção, enquanto a Grécia e Itália esperam um aumento. Outros países membros do COI contam com boas produções, como é o caso da Albânia; Argélia; Egipto; Irão; Israel; Jordânia; Líbano e a Turquia.  Marrocos mantém-se com produções semelhantes à da campana anterior e na Síria Argentina os rendimentos vão reduzir significativamente.

Fonte: Agrodigital

Mau tempo. Plantações de tomate no Ribatejo sofreram prejuízos entre 25% e 30%

Segundo Assunção Cristas, o Ribatejo foi a zona mais afetada pelas chuvas mais recentes, assim como algumas produções do Alentejo e da Península de Setúbal
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, disse hoje à Lusa que as chuvas persistentes que ocorreram a partir do dia 06 de setembro deste ano provocaram "prejuízos entre 25% e 30% nas plantações de tomate" do Ribatejo.

Numa visita realizada esta tarde aos campos de plantação de tomate de Vila Franca de Xira, Assunção Cristas esteve reunida com cerca de 20 agricultores da zona do Ribatejo, onde "cerca de quatro mil hectares foram afetados pelo mau tempo".

"É uma dor de alma assistir a estes prejuízos, aquilo que no fundo quis levar foi uma palavra de conforto e ânimo" aos produtores de tomate, disse a ministra, após a visita.

Segundo Assunção Cristas, o Ribatejo foi a zona mais afetada pelas chuvas mais recentes, assim como algumas produções do Alentejo e da Península de Setúbal.

"A terra está encharcada e as máquinas não podem trabalhar, não tem condições para poderem trabalhar", descreveu.

Esta é a altura da apanha do tomate, porém, antes do mau tempo, "muitos já tinham sido apanhados, mas muitos ainda estavam por apanhar".

"O tomate que está na terra, na terra ficará. Agora vai ser necessário tirar as tiras de irrigação para deixar depois preparar a terra, para que daqui a uns meses haja novo plantio", explicou.

A produção de tomate pode ser salvaguardada através de "um seguro de colheita, específico para as chuvas persistentes".

"Os agricultores com seguros estão agora a começar o trabalho com as seguradoras para verificar os danos", informou.

A ministra sugeriu que os produtores que não têm seguro o façam no próximo ano, "porque é o melhor instrumento de proteção a situações como estas de chuvas muito precoces e que acabaram por estragar uma boa parte da colheita".

"Os seguros de colheitas foram todos revistos, deu-se um salto muito significativo, em geral, no país. Do ano passado para este ano aumentou o capital segurado em 26% e os preços dos seguros diminuíram em cerca de 25%", reforçou Assunção Cristas.

Para a ministra da Agricultura, "quanto mais agricultores tiverem sistemas de seguros de colheita, seguramente que os preços de seguros vão ser mais baratos".

A responsável referiu que a cultura do tomate tem contribuído largamente para as exportações no setor agroalimentar.

"O sector agroalimentar continua a trabalhar bem a substituir importações por produção nacional, a aumentar as exportações, seja de produtos primários, seja de produtos transformados, e esta área em concreto do tomate para indústria é uma área por excelência de exportação", frisou Assunção Cristas.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

Vila Verde: PROVE apontado como exemplo da agricultura familiar e de proximidade CÁVADO


2014-10-12visitas (330)comentários (0)


Confiante no futuro da agricultura de proximidade familiar, Mota Alves, presidente da direcção da ATAHCA- Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave apontou o PROVE, que desde 2004 tem promovido a aproximação entre os produtores agrícolas e consumidores.

"Este é um bom exemplo do que é, de facto, a agricultura familiar e do que é o mercado de proximidade e o próximo quadro comunitário de apoio contempla uma grande aposta nesta área. É importante se realmente quisermos ter os territórios com dinâmicas, se queremos ter as nossas terras trabalhadas, criar alternativas à agricultura tradicional e esta é uma alternativa a problemas que existem com a comercialização de produtos locais. Dando esta resposta se calhar conseguimos fixar jovens na agricultura, conseguimos garantir o escoamento do excedente que se produz e permitiremos o funcionamento em rede", afirmou Mota Alves no encerramento do Seminário 'Agricultura de Proximidade Familiar' que decorreu no recinto da Festa das Colheitas.

Mota Alves apontou alguns constrangimentos no desenvolvimento desta actividade, nomeadamente a possibilidade de existir algum apoio técnico aos produtores que se torna indispensável. O responsável pela ATAHCA deixou ainda alguns desafios ao secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-Alimentar, Nuno Vieira de Brito, presente na cerimónia de encerramento do seminário que "acredite quem está nos territórios, através da celebração de protocolos de média e longa duraçaõ destes serviços de proximidade. 

Mota Alves sensibilizou também o governante para a criação de legislação no sentido de agilizar o problema do acesso à terra e de facilitar a comercialização dos mercados locais produtores.
António Vilela, presidente da câmara de Vila Verde, apontou também a necessidade de agilizar os procedimentos para que os agricultores possam vender nos mercados de proximidade, acrescentando que começa a ver "sensibilidade deste Governo para ir desmontando esta situação".

Nuno Vieira de Brito, secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-Alimentar, realçou o conjunto de medidas criadas para agilizar as dificuldades destes pequenos produtores, apontando alguns como exemplos "a portaria das pequenas quantidades que permite que os pequenos produtores possam vender aos restaurantes, o que era completamente impossível. Fizemo-lo, dizendo à Comissão Europeia que os nossos pequenos produtores  

 tinham que ser apoiados, havia necessidade de explicarmos que somos um país seguro com produtos de qualidade em que a segurança alimentar era um ponto forte da nossa realidade. Fomos ainda mais longe, através de uma medida que foi o abate ao auto-consumo, envolvendo o turismo rural como forma diferenciadora de atrair mais turistas". 

Nuno Vieira de Brito adiantou ainda que estão a ser criadas novas portarias, designadamente do pão, fazendo ainda referência a um projecto piloto de empreendedorismo em meio rural implementado nos dez concelhos da CIM do Alto Minho e que vai agora ser alargado ao país. Na área da internacionalização, o governante destacou o trabalho desenvolvido em mais de 80 mercados fora da União Europeia, onde foram licenciados mais de 140 grupos de produtos a nível mundial, apresentando como exemplo o leite na China, a carne de porco no Japão, etc.

Festa das Colheitas com balanço positivo

O novo formato de dez dias de Festa das Colheitas - Feira Mostra de Produtos Regionais é para António Vilela, presidente da Câmara de Vila Verde, "uma aposta ganha. Decidimos este ano alargar o período de funcionamento da festa, pela primeira vez tem dez dias, e o balanço é muito positivo. Demos mais oportunidade das pessoas participarem nas iniciativas que nas edições anteriores tornava-se mais difícil", deixando a garantia que este formato é para manter em futuras edições.

Da auscultação aos expositores, o edil vilaverdense disse aos jornalistas que de um modo geral "os expositores estão bastante satisfeitos, conseguiram um bom volume de de negócios e sobretudo, com muita divulgação", frisou.

Numa outra faceta, desta feita de cozinheiro, António Vilela mostrou os seus dotes na cozinha, confeccionando Carne com Cogumelos à Chefe, Carcaça com queijo fundido (três queijos), Caldo de bacalhau e Caldo do souto (castanhas e cogumelos), cuja receita angariada reverte a favor da APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) de Vila Verde. 

Aliás, este foi um repto lançado pelo próprio presidente da câmara de Vila Verde, António Vilela, a todos os vereadores a colocarem o avental na tradicional 'barraquinha de comes e bebes' que aquela instituição está a dinamizar no âmbito da Festa das Colheitas de Vila Verde, numa importante missão de 'serviço' de apoio a estea jovens que frequentam o Complexo da APPACDM de Braga - Núcleo de Vila Verde.

Portugal reconhece que crise económica baixou prioridade na adaptação às alterações climáticas


Lusa
14 Out, 2014, 10:48

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) reconhece que a crise económica alterou o foco da política nacional e levou a uma redução da prioridade dada à adaptação às alterações climáticas.
A posição de Portugal está referida num documento hoje divulgado pela Agência Europeia do Ambiente (EEA na sigla em inglês), que reuniu respostas de 30 países sobre a definição e concretização de políticas de adaptação em cada um deles.

Para a questão acerca do que está a faltar para avançar nesta matéria, a resposta da APA foi que "a crise económica e financeira mudou o foco da política nacional, levando a uma redução [da atenção] à prioridade da política de adaptação".

"A recente reestruturação da administração pública [as perguntas foram enviadas em maio de 2013] teve sérias consequências nos prazos, com consideráveis atrasos. O financiamento é um desafio importante, dadas as prioridades" para a recuperação económica, no curto prazo, refere a APA.

O coordenador do projeto Adaptação às Alterações Climáticas e Economia da EEA, Stéphane Isoard, disse à agência Lusa que "Portugal tem uma estratégia de adaptação às alterações climáticas há já algum tempo, desde 2010, e trabalhou na avaliação e identificação dos riscos e impactos relacionados" com este assunto, nomeadamente no projeto SIAM, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

"Penso que, na maioria dos países europeus, o próximo passo será começar a concretizar ações. O trabalho feito até agora foi perceber quais serão os impactos das alterações climáticas e onde se localizarão e planear, agora há que avançar ações no terreno", referiu o especialista.

O relatório "Processos Políticos Nacionais de Adaptação nos Países da Europa - 2014" concluiu que mais de três quartos destes Estados já têm a adaptação às mudanças do clima nas suas agendas políticas e quase todos referem que fenómenos climáticos extremos exigem respostas.

Para três quartos dos países, é a falta de recursos, como tempo, dinheiro ou tecnologias, o obstáculo que os impede de concretizar medidas, mas, apesar das dificuldades, metade dos países reportaram uma grande ou muito grande vontade de desenvolver medidas e de adaptar-se.

Em Portugal, os fatores que influenciaram a adaptação foram os eventos climáticos extremos, os custos dos estragos e a investigação científica.

A APA lista alguns exemplos para mostrar que já existe integração da adaptação em vários setores, como a saúde, com o plano de contingência para vagas de calor e o controlo de vetores, relacionado com algumas doenças, ou os planos para gestão da orla marítima.

A avaliação relacionada com a vulnerabilidade e o risco a nível nacional já cobre metade dos setores indicados pela EEA, como agricultura e floresta, biodiversidade, saúde, água ou turismo, mas ainda não chegou ao ordenamento do território e urbanismo, indústria, seguros ou património.

Quanto ao financiamento da adaptação nos setores, têm verbas do orçamento do Estado as áreas costeiras, enquanto a agricultura, a floresta, biodiversidade e água contam outros com montantes públicos. Os seguros cobrem a agricultura, os serviços e a indústria.

Alteração dos estatutos da Casa do Douro publicada em Diário da República

15-10-2014 
 
   
A alteração dos estatutos da Casa do Douro (CD), com sede na Régua, foi esta quarta-feira publicada em Diário da República (DR), criando as condições de transição para uma associação de direito privado e de inscrição voluntária.

O decreto-lei n.º 152/2014 quer dar início a uma "nova Casa do Douro", extinguindo o actual estatuto de associação pública desta instituição representativa da viticultura duriense que foi criada em 1932.

Desta forma, a partir de 01 de Janeiro de 2015 a representação dos viticultores nos órgãos interprofissionais da Região Demarcada do Douro será assegurada através de «uma ou mais associações de direito privado». E, no caso de até 31 de Dezembro deste ano, não ocorrer a constituição da nova associação, esta será seleccionada através de procedimento concursal.

A nova organização pode usar a designação Casa do Douro e será equiparada, para efeitos legais, a pessoa colectiva de utilidade pública.

Esta lei está inserida num plano delineado pelo Governo para resolver a dívida de cerca de 160 milhões de euros da instituição duriense, que passa ainda por um acordo de dação em cumprimento, que visa a entrega de vinho para pagamento da dívida. Em consequência das alterações, são ainda extintos os postos de trabalho da CD.

Anexo: Decreto-lei n.º152/2014, de 15 de Outubro 

Fonte: Lusa; Diário da República

Agenda Nacional de Investigação do Sobreiro e da Cortiça em análise



As entidades representadas no Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça (CCSC) reuniram, pela segunda vez, com intuito de apresentarem as suas prioridades de investigação com vista à definição da Agenda Nacional de Investigação do Sobreiro e da Cortiça. Este plenário teve lugar no dia de hoje, no Observatório da Cortiça, em Coruche, e reuniu investigadores e agentes de sector para a discussão e definição das principais linhas de actuação e acções a desenvolver, a médio e longo prazo, para a Fileira. Com as ideias apresentadas pretende-se avançar para a criação de um quadro de referência da investigação para o futuro da fileira, apelando à participação de todos os agentes – fileira e sistema científico – nessa tarefa.

Esta sessão contou com a presença do Sr. Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-Alimentar, Nuno Vieira e Brito.

A forte participação na sessão e que marca um momento histórico da fileira pela junção de um grande número de investigadores, oriundos da generalidade das universidades e centros de investigação, permitiu um avanço notável na elaboração da referida agenda de investigação. Até final do ano, este documento será finalizado com os contributos complementares, data a partir da qual se inicia uma nova etapa do CCSC, o trabalho de articulação com as instituições de financiamento da I&D.

O acordo de cooperação do CCSC foi assinado em Junho passado pelas várias entidades, contando, tendo contado da parte do governo com a presença da ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas.

Deste centro fazem parte as seguintes entidades: Associação para a Competitividade a Industria da Fileira Florestal (AIFF); Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça (Filcork); Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor); Câmara Municipal de Coruche (CMC); Centro Tecnológico da Cortiça (Ctcor); Companhia das Lezírias, S.A. (CL); Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF); Instituto Nacional de Investigação Agrícola e Veterinária (INIAV); Instituto Superior de Agronomia, da Universidade de Lisboa (ISA); União da Floresta Mediterrânica (UNAC); Universidade de Évora (UE); e Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD).

Fonte:  apcor

A Europa está a desenvolver esforços no uso racional da água e energia: uma rede inteligente para a gestão da rega

WEAM4i Reunião Anual 
20 - 22 Outubro 2014 
Lisboa, Portugal


O sector agrícola é responsável por 30% do uso total de água na Europa, chegando aos 70% no uso total de água em vários países do Sul da Europa. Nos últimos anos, a maioria dos esforços têm sido focados na eficiência da água sem ter em conta os aspectos da energia resultando, em alguns casos, num aumento significativo do consumo de Eletricidade.

WEAM4i (Water and Energy Advanced Management for Irrigation) é um Projecto Europeu co-financiado pela União Europeia no âmbito do 7.º Programa-Quadro, com um orçamento de 7,6 M€ e uma duração de 42 meses, com início a 1 de Novembro de 2013. O Consórcio WEAM4i, liderado por Meteosim e ADASA Sistemas, é formado por 17 membros de cinco países europeus: Espanha, Alemanha, Portugal, Holanda e França.

WEAM4i irá responder ao desafio acima mencionado, através da melhoria da eficiência do uso da água e da redução dos custos de exploração dos sistemas de rega em pressão. O objectivo é desenvolver uma rede inteligente de gestão da rega que actuará de forma interactiva e integrada no uso racional da água e da energia.

Os resultados obtidos serão testados e avaliados em três regiões da União Europeia abrangendo uma grande variedade de culturas, recursos hídricos e mercados energéticos: Aragão (Espanha), Baixa Saxónia (Alemanha) e Alentejo (Portugal).

Entre os dias 20 e 22 de Outubro de 2014, o Consórcio WEAM4i realizará uma reunião em Lisboa, onde os participantes vão discutir o progresso do projecto e as actividades planeadas, com a presença de ilustres convidados portugueses:

• Pedro Teixeira – Director-Geral da Direcção Geral de Agricultura e do Desenvolvimento Rural, DGADR,
• António Campeã da Mota – Director dos Serviços de Regadio da DGADR,
• Manuela Matos – Vice-Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, APA,
• Manuel Bóia – Coordenador de Direcção da Agência para a Energia, ADENE,
• João Paulo Calau – Director da Direcção de Auditorias da ADENE, e
• José Costa Gomes – Director do Departamento de Planeamento e de Economia da Água, EDIA
Além da reunião geral e discussão dos trabalhos, os participantes irão visitar os dois locais de demonstração do projecto situados nos perímetros de rega da ABORO - Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas (Ferreira do Alentejo) e da ABRoxo - Associação de Beneficiários do Roxo (Aljustrel), onde terão a oportunidade de conhecer os sistemas de distribuição e transporte de água para rega, as barragens, estações elevatórias, o perímetro de rega onde se localizam as explorações de demonstração e terão a oportunidade de falar, em pessoa, com os técnicos e os agricultores das Associações.

A sessão conta com a organização dos parceiros portugueses: FENAREG - Federação Nacional de Regantes de Portugal e AQUAGRI ACE - Empresa de serviços de consultoria e equipamentos de gestão de rega.

Fonte:  FENAREG

Lidl é o maior comprador de Maçã de Alcobaça embalada em território nacional

Pelo quarto ano consecutivo, a Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça (APMA) distinguiu o Lidl Portugal, como a cadeia de distribuição que mais Maçãs de Alcobaça IGP vendeu no decorrer da última campanha de comercialização 2013/2014, que representou cerca de 1310 toneladas vendidas.

Este reconhecimento vem uma vez mais reforçar a forte aposta do Lidl na qualidade e frescura dos seus produtos. Nas lojas Lidl Portugal a qualidade e frescura das frutas e legumes é uma prioridade e, sempre que possível, privilegiam-se não só os produtores nacionais como também produtos de origem certificada, como é o caso da Maçã de Alcobaça.

Dando continuidade a esta parceria, a Maçã de Alcobaça IGP está em destaque nas 239 lojas Lidl em território nacional com mais uma campanha que, à semelhança dos anos anteriores, estima-se que sejam comercializadas cerca de 20 milhões de maçãs certificadas.

Esta maçã, além das características próprias que possui e a distingue, é produzida segundo uma estratégia de Produção Integrada (processo de produção inovador, racional e controlado que permite melhorar a qualidade e proporcionar segurança alimentar, contribuindo para o equilíbrio ecológico do meio ambiente).

A Maçã de Alcobaça é a mais famosa das maçãs portuguesas e usufrui da designação de " IGP – Indicação Geográfica Protegida". Qualificada pela União Europeia e pelo Ministério da Agricultura em 1994, esta maçã possui características únicas.

Fonte:  Real Media

Ministra da Agricultura visita campos de tomate de Vila Franca de Xira afectados pelas intempéries

No passado dia 10 de Outubro a Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, realizou uma visita aos campos de tomate de Vila Franca de Xira onde reuniu com agricultores e Organizações de Produtores de tomate.

A zona do Ribatejo foi uma das mais afectadas pelas chuvas fortes e persistentes que se têm sentido desde o dia 6 de Setembro. Os terrenos sobrecarregados de água impossibilitaram a entrada das máquinas para colherem o tomate maduro.

 De acordo com Assunção Cristas, estima-se que o prejuízo rondará 30% da plantação de tomate. A Ministra referiu ainda a importância dos sistemas de seguros de colheita nestas situações, referenciando que o capital segurado para este ano aumentou em 26% e os preços diminuíram em cerca de 25%.

Num sector tão importante para as exportações nacionais como o Agro-alimentar, e mais concretamente a indústria de tomate, Assunção Cristas sublinha que "quanto mais agricultores tiverem sistemas de seguros de colheita, seguramente que os preço de seguros vão ser mais baratos" salvaguardando os investimentos dos agricultores, a quem nesta tarde quis levar uma "palavra de ânimo e conforto".

Fonte:  Torriba

Massey Ferguson conduz trator até ao Pólo Sul


por Ana Rita Costa

14 de Outubro - 2014
A Massey Ferguson vai conduzir o trator MF 5610 durante cerca de 2350 km até ao Pólo Sul, numa missão batizada de Antarctica2 e que pretende recriar uma viagem semelhante, realizada pela marca em 1958.

 
A condutora será Manon Ossevoort, que irá conduzir acompanhada por uma equipa preparada para esta missão, que tem como objetivo "dar visibilidade à necessidade que assegurar uma maior sustentabilidade alimentar, para que os futuros agricultores possam responder às necessidades alimentares em todo o mundo", refere a Massey Ferguson.

A viagem será acompanhada online através de streaming em tempo real, num website que a marca deverá lançar antes da jornada, que se inicia a 24 de novembro e que deverá terminar a 15 de dezembro.

Sabe quais são as culturas com maior potencial?


por Isabel Martins
14 de Outubro - 2014
As novas e velhas culturas com maior potencial, os mercados e posicionamento, a rentabilidade potencial e o esforço de ser pioneiro serão os temas da apresentação de Pedro Santos, da Consulai, na abertura da conferência 'Novas culturas, Novas ideias de Negócio', que decorre já na próxima semana, dia 23 de outubro em Lisboa. 

 
Será uma tarde de networking onde se falará ainda da produção de amendoim, de novas tendências de cultivo de cogumelos, dos sucessos e erros no cultivo comercial de physalis e de olival e amendoal em sebe. Tempo ainda para uma mesa redonda sobre o mercado das novas culturas, onde destacamos goji, figueira da Índia, rebentos de vegetais e madeiras nobres.

Consulte o programa e inscreva-se aqui!


Seminário “As Cooperativas: um Modelo Diferente”


por Ana Rita Costa
14 de Outubro - 2014
A Cooperativa Agro-Pecuária da Beira Central, vai realizar no próximo dia 18 de outubro, no auditório do Crédito Agrícola de Oliveira do Hospital, um seminário subordinado ao tema "As Cooperativas: um Modelo Diferente".

 
A iniciativa pretende debater temas como "O Cooperativismo como modelo empresarial", "O papel das Cooperativas na agricultura de pequena dimensão", "A importância da agricultura familiar na economia regional", "A multifuncionalidade da Floresta" e "As novas diretrizes da PAC 2014-2020".

Para mais informações: Cooperativa Agro-Pecuária da Beira Central;  238 600 270 / 969 374 277.

Comissão Europeia espera um recorde nas colheitas de cereais


por Ana Rita Costa
10 de Outubro - 2014

As perspetivas agrícolas da Comissão Europeia para este ano apontam para um recorde nas colheitas de cereais da União Europeia, de cerca de 317 milhões de toneladas.

 
De acordo com as previsões da instituição europeia, já no setor dos produtos lácteos, os dois últimos anos de preços elevados, tanto na UE como a nível mundial, resultaram num aumento da produção de leite, com uma produção que este ano deverá atingir um recorde de 146,4 milhões de toneladas, um aumento de 3,7% face ao período homólogo.

Segundo os dados da Comissão Europeia, a recente descida nos preços do leite e dos produtos lácteos foi impulsionada pela proibição russa de importação, em agosto deste ano. Grande parte do leite anteriormente utilizado no fabrico de queijo destinado à Rússia, será agora canalizada para a produção de leite em pó desnatado e de manteiga.


Estratégias para a melhoria da segurança e qualidade da salsicharia tradicional


por Ana Rita Costa

10 de Outubro - 2014
O ICAAM - Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas da Universidade de Évora vai promover no próximo dia 26 de novembro, no Pólo da Mitra, o seminário "Salsicharia tradicional portuguesa: Estratégias para a melhoria da segurança e qualidade".

 
Este encontro tem como objetivo divulgar os resultados obtidos no âmbito de um projeto de investigação sobre o tema, junto de produtores de enchidos e de todos os interessados.

 Em discussão estarão os temas "Culturas de arranque promotoras da qualidade e segurança de enchidos" e "Tecnologias emergentes para a qualidade da salsicharia tradicional".

Para mais informações contacte o email mlaranjo@uevora.pt.

Para Pentágono, alterações climáticas são um risco para segurança nacional


Para Pentágono, alterações climáticas são um risco para segurança nacional


A elevação das temperaturas globais, o rápido degelo no Árctico e outros efeitos das alterações climáticas representam riscos imediatos para a segurança nacional e operações militares e humanitárias, alertou o Pentágono num relatório.
No abrangente relatório, considerado um «mapa do caminho», com directrizes para a adaptação às alterações climáticas, o Departamento da Defesa dos EUA revelou ter começado a adoptar medidas para aumentar a sua «resistência» e para garantir que a mobilização de missões não seja afectada pelo aumento do nível dos mares, pela frequência crescente dos desastres naturais, bem como pela falta de água e de alimentos no mundo em desenvolvimento.
«As mudanças climáticas vão afectar a capacidade do Departamento de Defesa de defender o país e trazer riscos imediatos para a segurança nacional americana», acrescentou o Pentágono no documento.
«Um clima em mutação terá impactos reais nos nossos militares e na forma como vão executar as suas missões», refere-se ainda.
O mapa visa à adaptação face às mudanças climáticas, em parte ao integrar os riscos em simulações militares - conhecidas como jogos de guerra - no planeamento estratégico de defesa e na forma de armazenamento e transporte de provisões militares.
Em conferência de imprensa realizada no Peru, o secretário de Defesa, Chuck Hagel fez um retracto sombrio de como o degelo dos glaciares, a ocorrência de tempestades cada vez mais violentas e a queda das colheitas devido à seca já estão a afectar milhões de pessoas e podem «provocar ondas de imigração em massa».
«Já vimos esses eventos desenvolverem-se noutras regiões do planeta e há indícios preocupantes de que as mudanças climáticas vão criar sérios riscos para a estabilidade no nosso hemisfério», afirmou Hagel durante uma conferência dos Ministros da Defesa das Américas.
«A prontidão dos nossos militares pode ser testada e as nossas habilidades postas sob pressão», acrescentou Hagel.
«Um ritmo e uma intensidade maiores dos desastres naturais poderão exigir mais apoio das nossas autoridades civis, e mais assistência humanitária», prosseguiu.
Os desafios poderão afectar governos já fragilizados e «abrir uma via para ideologias extremistas e condições que vão fomentar o terrorismo».
O relatório destacou que a «capacidade única (do Pentágono) de fornecer assistência logística, material e de segurança em larga escala e de forma rápida pode ser solicitada com cada vez mais frequência», à medida que as mudanças climáticas intensificarem os desafios provocados pela instabilidade global.
O documento do Departamento de Defesa insistiu, ainda que parte dos seus esforços vão concentrar-se nas formas de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, considerados responsáveis pelo aquecimento global.
Hagel lembrou a convenção sobre alterações climáticas das Nações Unidas, prevista para Dezembro, e declarou que «os líderes de Defesa devem participar desta discussão global».

PortugalFoods com maior representação portuguesa da história no SIAL Paris 2014



Pela primeira vez na história do setor agroalimentar nacional, Portugal vai estar representado sob o chapéu de uma só marca, o da PortugalFoods. No total, são 63 empresas portuguesas, com presença individual ou integradas em hubs de produtos ou interesses, distribuídas por 600 m2.

A PortugalFoods, principal interlocutor e dinamizador do setor agroalimentar português nos mercados externos, está a preparar a representação nacional de 63 empresas no SIAL Paris 2014, uma das maiores feiras internacionais do setor. O certame decorre entre os dias 19 e 23 de outubro, no Parc des Expositions de Paris Nord Villepinte, em Paris, França.

Pela primeira vez na história do setor agroalimentar nacional, Portugal vai aparecer unificado, sob uma só marca e imagem, a da PortugalFoods, num certame internacional desta natureza.

As empresas portuguesas – 63, no total – vão apresentar-se no SIAL Paris 2014 em dois formatos distintos: individual, embora inseridas num stand coletivo da PortugalFoods presente no pavilhão internacional da feira; e organizadas em hubs, grupos criados em torno de produtos e/ou necessidades comuns, tais como Meat & Delicatessen, Canned Fish & Seafood, Halal, Private Label, Cheese, Sweets & Biscuits e Tech, em pavilhões especificamente dedicados aos respetivos temas. Esta participação é co-financiada pelo QREN.

Paralelamente, a PortugalFoods e a APTECE – Associação Portuguesa de Turismo de Culinária e Economia organizam, ao longo dos cinco dias do evento, diversas cooking sessions, que consistem na elaboração e degustação de pratos inteiramente produzidos a partir de produtos nacionais das 63 empresas expositoras que se encontram sob o chapéu da PortugalFoods.

No dia da inauguração do SIAL Paris 2014, 19 de outubro, Leonardo Matias, secretário de Estado adjunto da Economia, e Nuno Vieira e Brito, secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar estarão de visita aos espaços da PortugalFoods.

O SIAL Paris 2014, que celebra este ano o seu 50.º aniversário, conta com um universo de 6.300 empresas provenientes de 105 países e diversos profissionais do setor agroalimentar oriundos de mais de 200 países, sendo ainda esperados 150 mil visitantes. A concorrer aos prémios SIAL Innovation estarão 1.700 produtos e realizar-se-ão 250 conferências.

A presença da PortugalFoods no SIAL Paris 2014 será alvo de uma reportagem a emitir na PortugalFoods TV, disponível em www.portugalfoods.org.

FAABA promove reflexão sobre Programa de Desenvolvimento Rural

A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo vai realizar no próximo sábado, dia 18, no decorrer da Ruralbeja, um colóquio sobre o Programa de Desenvolvimento Rural 2014 - 2020.

Com início previsto para as 10h30, no Auditório do NERBE, o colóquio vai abordar as "Medidas Agro-ambientais"; Medidas de Investimento"; "Medidas de Apoio à Floresta" e "Desenvolvimento Local (Leader)". As intervenções sobre estes temas cabem, respectivamente, a Cláudia Gonçalves, representante da CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal; Nuno Morujo e João Soveral, também da CAP e por fim Isabel Benedito, da Esdime.

A moderação do colóquio está a cargo do Director Regional de Agricultura do Alentejo, Francisco Murteira. A Mesa é presidida por Luís Mira Coroa, representante da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo.

CONFAGRI e FENADEGAS debatem apoios ao sector vitivinícola

Colóquio "A Vinha e o Vinho – Medidas Nacionais e Comunitárias para o Futuro" reúne especialistas das áreas agroalimentar e vitivinícola


Com o Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 em vias de ser implementado, a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI) e a sua associada Federação Nacional das Adegas Cooperativas de Portugal (FENADEGAS) vão levar a efeito o Colóquio "A Vinha e o Vinho – Medidas Nacionais e Comunitárias para o Futuro". Cabe a Teresa Mata, profissional da FENADEGAS, falar sobre os apoios à área agroindustrial, num programa que integra Frederico Falcão, presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), Augusto Ferreira e Marta Baptista da CONFRAGI e Lino Afonso, da CA Seguros. O evento vai decorrer na Adega Cooperativa de Cantanhede, no dia 16 de outubro, às 14h30.

A CONFAGRI/FENADEGAS nesta sessão pretendem que sejam identificados os desafios colocados ao desenvolvimento rural e as principais linhas orientadoras do novo projeto do Governo, focando as medidas do investimento a jovens agricultores e da agroindústria. Para além do painel sobre apoios ao investimento na agroindústria, no âmbito do novo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2014/2020, apresentado pela FENADEGAS, o colóquio irá contar com mais quatro oradores.

Frederico Falcão, presidente do IVV, irá fazer uma apresentação sobre o novo regime de autorizações de plantação da vinha. Já as alterações ao pagamento dos direitos dos agricultores e medidas agroambientais vão ser discutidas por Augusto Ferreira, da CONFRAGI. Marta Baptista, também da CONFRAGI, vai debater o reconhecimento das adegas e cooperativas agrícolas enquanto organização de produtores e Lino Afonso, do grupo Crédito Agrícola, irá terminar a sessão com a apresentação do tema "Sistema de Seguros de Colheitas".

Programa:

Novo Regime de Autorizações de Plantação da Vinha
Engº Frederico Falcão – Presidente do IVV
Apoios no âmbito do Plano Nacional 2014/2018
Apoios ao Investimento na Agroindústria – PDR 2014/2020
Engª Teresa Mata – Fenadegas
Pagamentos Diretos aos Agricultores e Medidas Agroambientais
Engº Augusto Ferreira – CONFAGRI
Reconhecimento das Adegas Coop. e Coop. Agrícolas enquanto Organização de Produtores
Engª Marta Baptista – CONFAGRI
Sistema de Seguro de Colheitas
Engº Lino Afonso – CA Seguros