sábado, 5 de outubro de 2013

Nas vindimas do Douro para ganhar um dinheiro extra

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5 de Outubro, 2013
Desempregados, trabalhadores agrícolas e até domésticas cortam uvas
para ganhar mais algum dinheiro nas vindimas do Douro, que estão agora
a ser aceleradas por causa da chuva que caiu nos últimos dias.

As vindimas são o ponto alto da Região Demarcada do Douro. Culminam um
ano de trabalho na vinha e são uma importante atracção turística deste
território, que, por estes dias, se enche de gente a passear e a
trabalhar.

Ana Martins, 32 anos, está desempregada há um ano e, por isso, veio ao
Douro à vindima para ganhar mais algum dinheiro. Ainda não sabe quanto
vai ganhar, mas sempre vai ajudar a pagar as contas.

Na Quinta da Tapada, em Celeirós, Sabrosa, juntam-se outros
vindimadores, entre trabalhadores agrícolas e até domésticas.

Maria Rosa, de 63 anos e residente em Baião, há 15 anos que trabalha
para o mesmo empreiteiro agrícola mas só na altura das vindimas.

Durante o resto do ano concilia o serviço doméstico com o trabalho nos
seus terrenos agrícolas.

Rui Ferreira, do Peso da Régua, trabalha o ano inteiro para o mesmo
empreiteiro agrícola. "De Janeiro a Janeiro. Há sempre trabalho a
fazer na vinha", salientou.

Apesar disso, a vindima é dos seus serviços preferidos. "Isto é tudo,
é brincadeira e trabalho, é tudo um pouco", frisou.

Além do mais, acrescentou, "sempre se ganha mais um pouco". "Tudo o
que seja dinheiro é bem-vindo", frisou.

Vera Martins corta as uvas ao som da música que sai de um rádio que
traz consigo. "Ajuda o tempo a passar mais depressa", referiu.

Esta vindimadora afirma que gosta muito de trabalhar ao ar livre, no
entanto, confessa que às vezes é difícil. "Nos últimos dias
trabalhámos à chuva, mas também agora está muito calor", referiu.

E é, precisamente por causa da chuva que caiu esta semana, que alguns
produtores do Douro estão a acelerar agora o corte das uvas.

"As uvas já estão maduras e com este teor de humidade que existe no
ar, mais as altas temperaturas, corremos o risco de se desenvolver a
podridão das uvas", afirmou o enólogo Paulo Ruão.

Por isso mesmo, o responsável salientou que "é mesmo necessário tirar
agora as uvas rapidamente".

Para este ano, o enólogo perspectiva uma boa produção, quer em
quantidade quer em qualidade.

"Está-se a apanhar a fruta sã. Sem problemas de doenças o que é meio
caminho andado para se ter um bom vinho", salientou.

Em 2013, o corte das uvas na mais antiga região demarcada do mundo
iniciou-se um pouco mais tarde comparativamente com o ano passado,
devido às baixas temperaturas que se sentiram em Abril e Maio e
atrasaram o ciclo vegetativo da videira e ainda ao calor intenso no
verão que atrasou também a maturação.

De acordo com as previsões da Associação de Desenvolvimento da
Viticultura Duriense (ADVID), a produção de vinho no Douro deverá
rondar entre as 233 mil e as 253 mil pipas, valores superiores à
produção declarada no ano passado, de 218 mil pipas.

Nesta vindima aumenta também para 100.000 o número de pipas (550
litros cada) a beneficiar (quantidade de mosto que cada viticultor
pode destinar à produção de vinho do Porto). Em 2012, foram produzidas
96.500 pipas de vinho do Porto.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=87217

Campanha de Cortiça 2013

COMUNICADO DE CAMPANHA


Concluída a campanha de extracção da cortiça de 2013 vem a FILCORK,
Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça informar os
operadores económicos dos resultados obtidos e principais conclusões
com relevo para os mercados e agentes do sector.

As condições climáticas do ano de 2013 foram favoráveis a uma boa
campanha de extracção de cortiça. Apesar da ligeira irregularidade no
arranque devido a ocorrência de chuvas no inicio de Junho, a época de
extracção decorreu normalmente, tendo-se mesmo prolongado ate 15 de
Agosto.

Foi registada uma forte procura de cortiça no inicio da campanha. Tal
deveu-se a um mais reduzido nível de aprovisionamento de cortiças na
industria, traduzindo-se numa forte procura pelos principais
operadores industriais no inicio da campanha.

Apesar da ocorrência significativa de incêndios florestais em 2013
(16.924 ocorrências que resultaram em 121.168 hectares de área ardida,
segundo o Relatório Provisório de Incêndios Florestais - 01 de Janeiro
a 15 de Setembro), a incidência em áreas de montado não teve muita
expressão. As boas praticas de gestão implementadas nos montados
contribuem, uma vez mais, significativamente para a baixa incidência
de incêndios florestais nestas áreas.

A tendência de extracção de cortiça com 10 anos parece manter-se ou
estar mesmo a aumentar, havendo uma estimativa de que a mesma
represente cerca de 35-40% do total de extracção. Esta pratica,
teoricamente, resulta numa melhoria da qualidade media das cortiças.

A cortiça disponível para venda foi extraída quase na totalidade,
tendo atingido um valor próximo das 85.000 toneladas de cortiça.

O numero de operadores não se alterou face ao registado na campanha
anterior, permanecendo relativamente constante.

A venda de cortiça certificada FSC atingiu na campanha de 2013 um
valor próximo de 500.000@, tendo-se registado um aumento de área de
montado certificada.

Apesar do reconhecido esforço na área da certificação, e importante
que o mesmo seja devidamente reconhecido, do ponto de vista de toda a
cadeia de valor. Os bons resultados sou serão consolidados se houver
uma responsabilização de todos os atores, e uma consciencialização
sobretudo dos intervenientes ao nível do mercado.

Em 2013 foi realizado o primeiro curso profissional para tiradores de
cortiça (promovido pelo CINCORK em parceria com a APFC).

A Filcork iniciou em 2013 um projecto, apoiado pelo QREN no âmbito do
Programa INALENTEJO, com vista ao desenvolvimento de equipamento
mecânico para extracção de cortiça.

No 1o semestre de 2013, as rolhas de cortiça continuam a liderar as
exportações portuguesas de cortiça com 70 por cento do total dos
produtos exportados e assumindo 310 milhões de euros, seguido da
cortiça como material de construção com 119,6 milhões de euros e 27
por cento, estando os restantes 3 por cento, 14,1 milhões de euros
assumidos pelas novas aplicações de cortiça.

Na agenda de investigação e inovação, mantém-se as questões
relacionadas com as alterações climáticas, a vitalidade dos montados,
a fitossanidade e o TCA.

No âmbito do projecto "Programa de Valorização da Cortiça no Alentejo"
a Filcork adjudicou a ADISA o estudo "Revisão do Estado da Arte do
Conhecimento Actual" que visa o levantamento bibliográfico dos dados
de investigação relevante na literatura nacional e internacional
relativos ao sobreiro e a construção de uma base de dados de
referencia sobre este tema.

A extracção de cortiça na campanha de 2013 permitiu assegurar as
necessidades da indústria, face à procura de mercado e aos stocks
existentes.

Através de uma estratégia bem definida para lidar com as dificuldades
com que se vai deparando, a fileira continua a apostar no investimento
na gestão, na inovação e na promoção da qualidade, com reflexos no
produto final e na posição que detém nos mercados.

Coruche, 3 de Outubro de 2013

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/04e.htm

Agricultores do Oeste acusados de fraude

Associação apropriou-se de fundos comunitários



A Associação de Agricultores do Oeste e dois dirigentes estão acusados
pelo Ministério Público do Bombarral do crime de fraude por
apropriação indevida de fundos comunitários para cursos de formação.

03 de Outubro, 09h28

Por:J.F.S. (com lusa)

Em 2002, a organização candidatou-se ao Fundo Social Europeu para, ao
abrigo do Programa Operacional da Agricultura e Desenvolvimento Rural,
dar formação profissional na área agrícola, recebendo um financiamento
no valor de 143 500 euros.

Uma auditoria realizada em 2007 pelo Instituto de Gestão do Fundo
Social Europeu detetou irregularidades na despesa e remeteu o caso
para o MP, que concluiu que os arguidos forneceram informações e
apresentaram despesas ao Fundo Social Europeu que não correspondiam à
verdade.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/agricultores-do-oeste-acusados-de-fraude

Ausência de documentos em processos de apreensão de azeitona motivam averiguações na GNR de Campo Maior

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SÁBADO, 05 OUTUBRO 2013 07:22
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No âmbito de uma conferência e verificação internas levadas a efeito a
um conjunto de processos e relatórios existentes no arquivo do Posto
Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Campo Maior foram
apuradas algumas discrepâncias na escrituração, bem como a ausência de
alguns documentos constituintes dos processos de apreensão da
azeitona, que habitualmente se realizam na época da sua colheita,
normalmente por suspeita de furto deste produto agrícola.

Quando se processa uma apreensão desta natureza, e por se tratar de um
produto perecível, a azeitona é entregue numa das empresas da região
que negoceiam neste ramo, sendo determinado o seu valor pecuniário
após a pesagem.

Nos casos em que não tem sido possível identificar o legítimo
proprietário da azeitona, a importância tem vindo a ser entregue,
contra recibo, em instituições particulares de solidariedade social,
ficando esse documento apenso ao processo de apreensão.

A inexistência destes recibos em alguns dos processos de apreensão
veio suscitar ao Comando suspeitas de irregularidades e, por isso e a
bem da transparência e da legalidade, foram as mesmas comunicadas pela
Guarda Nacional Republicana aos Serviços do Ministério Público da
cidade de Elvas, bem como motivaram a abertura do competente
procedimento de averiguações interno para apuramento de eventuais
responsabilidades, assegurou o Comando Territorial de Portalegre da
GNR.

http://www.elvas.com.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=4069%3Aausencia-de-documentos-em-processos-de-apreensao-de-azeitona-motivam-abertura-de-processo-de-averiguacoes&catid=3%3Adestaques&Itemid=78

Ajudas directas aos agricultores vão ser pagas em Outubro

O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque,
anunciou ontem que as ajudas directas aos agricultores, no valor de
320 milhões de euros, vão ser pagas em Outubro.

"Os pagamentos directos aos agricultores decorrentes da PAC - Política
Agrícola Comum - vão ser pagos todos em Outubro. Nós conseguimos
antecipar o pagamento único aos agricultores", disse à agência Lusa
José Diogo Albuquerque, após uma visita a uma queijaria tradicional do
concelho de Gouveia.

Segundo o secretário de Estado da Agricultura, normalmente os valores
das ajudas do RPU - Regime de Pagamento Único, eram transferidos pela
Comissão Europeia em Dezembro, mas o Governo de Portugal conseguiu
"ter autorização para pagar em Outubro".

Essa possibilidade aconteceu na medida em que os controlos, que teriam
que ser feitos até 15 de Outubro, já foram realizados, explicou.

"O Estado já não se atrasa mais com os controlos. Aquilo que se
passava no passado acabou. Nós pagamos a tempo e a horas, que é a
nossa função", disse o governante.

José Diogo Albuquerque assumiu que o trabalho realizado pelas várias
entidades envolvidas no processo garante que "Portugal está hoje capaz
de antecipar os pagamentos aos agricultores".

Lembrou que a antecipação dos apoios comunitários é "importante"
porque "permite injectar liquidez financeira no sector" agrícola
nacional.

O governante também anunciou que Portugal assegurou que o programa de
reconversão das vinhas VITIS "vai ser executado a 100% e não há
devolução de verbas à Comissão Europeia".

"Estamos a falar de um envelope à volta de 63 milhões de euros de
apoios comunitários, que Portugal tem no apoio ao sector do vinho",
explicou o secretário de Estado da Agricultura.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/05c.htm

Docente e investigadora da UA coordena dois livros internacionais sobre estudos rurais

Elisabete Figueiredo estuda novas dinâmicas do espaço rural


Socióloga e investigadora em novas dinâmicas e reformulações dos
espaços rurais europeus, Elisabete Figueiredo, professora do
Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da
Universidade de Aveiro, coordenou, em parceria, duas colectâneas de
estudos. "Shaping Rural Areas in Europe: Perceptions and Outcomes on
the Present and the Future" foi editado pela Springer e "Fertile
Links? Connections Between Tourism Activities, Socioeconomic contexts
and local development in European rural areas" foi lançado pela
Firenze University Press.

"Fertile Links? Connections Between Tourism Activities, Socioeconomic
contexts and local development in European rural areas", editado por
Elisabete Figueiredo e António Raschi, analisa as Relações entre
turismo rural e os contextos socioeconómicos locais, apresentando
várias perspetivas teóricas, metodológicas e diversos estudos de caso
na Europa. Mais concretamente, aborda as relações entre turismo rural
e as complexas interações, conflitos e dinâmicas de inovação que
surgem nos territórios rurais como consequência da instalação de
atividades turísticas.

Quanto à edição da Springer, "Shaping Rural Areas in Europe:
Perceptions and Outcomes on the Present and the Future", coordenado
por Elisabete Figueiredo e Luís Silva, propõe-se estudar os efeitos
das percepções urbanas sobre o rural e, consequentemente, a procura e
as necessidades de ruralidade daí decorrentes nas configurações
presentes e futuras dos territórios rurais europeus. O livro apresenta
um vasto conjunto de estudos de caso, abordagens teóricas e
metodológicas de diferentes áreas científicas, sobretudo,
Antropologia, Sociologia e Geografia.

Elisabete Figueiredo é presidente da Sociedade Portuguesa de Estudos
Rurais e coordenadora do projecto «RURAL MATTERS - Significados do
Rural em Portugal: Entre as representações sociais, os consumos e as
estratégias de desenvolvimento». Este projecto, financiado pela
Fundação para Ciência e Tecnologia e pelo FEDER, tem como principal
objectivo conhecer e compreender, a partir de perspectivas teóricas e
metodológicas multidisciplinares, as articulações entre os
significados do rural em Portugal e as procuras e consumos de que este
é actualmente alvo, na expectativa de contribuir para o desenho e
aplicação de estratégias de desenvolvimento mais eficazes.

Fonte: UA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/05b.htm

Já ouviu falar em e-agriculture? Projecto da UA e PT leva tecnologia do futuro à agricultura

Um sistema que integra e articula dados a partir de sensores que medem
vários parâmetros agrícolas, e que permite actuar, automaticamente, em
conformidade, serve de teste a uma plataforma de comunicações
"máquina-a-máquina" que está a ser desenvolvida na Universidade de
Aveiro (UA). Esta plataforma resulta de um projecto promovido pela
Portugal Telecom Inovação e pelo Instituto de Telecomunicações da UA,
no âmbito do QREN. A aplicação da plataforma à agricultura pode ser
mais um contributo para recolocar o sector no caminho do futuro.

O projecto Apollo procura desenvolver uma base tecnológica de suporte
a novos serviços, na área das comunicações máquina-a-máquina (também
designada por M2M – "machine-to-machine"). Um dos cenários de teste
desta base tecnológica, com aplicação à agricultura consiste na
articulação de uma rede de sensores sem fios a uma estufa hortícola
que permite a monitorização de parâmetros relacionados com as
diferentes fases de desenvolvimento das plantas, a optimização do
processo de cultivo e a automação de diversas tarefas na estufa.

As potencialidades desta solução de e-agriculture vão muito além dos
sistemas comerciais, uma vez que estes são, essencialmente, autómatos
que reagem aos valores indicados pelos sensores, sem qualquer
capacidade de correlacionar informação. Os serviços de alerta de
operação permitem ao utilizador identificar, no momento, parâmetros
cujo valor esteja fora da gama normal. Esta informação pode ser
facultada localmente mas, acima de tudo, de forma remota, permitindo
uma monitorização constante, mesmo quando não existe ninguém no local.

Através da comparação dos valores medidos com as regras pré-definidas
pelo sistema, ou pelo utilizador, podem ser emitidos alertas para
situações tais como: falha no sistema de rega; desvios excessivos nos
valores de pH da água; presença de condições ambientais extremas que
exijam medidas de precaução adicionais, entre vários outros.

O protótipo inicial é composto por sete unidades, cada uma contendo
oito sensores específicos, nomeadamente, de temperatura do ar,
humidade no ar, temperatura do solo, humidade no solo, radiação solar,
humidade ao nível da folha e quantidade de CO2.

Os testes decorrem na estufa de propagação vegetal da Escola Superior
Agrária de Coimbra, com apoio de alunos, docentes e investigadores
daquela instituição que colaboram na validação dos modelos.

A equipa de investigadores envolve Rui Aguiar, investigador principal
e professor do Departamento de Electrónica, Telecomunicações e
Informática (DETI) da UA, Diogo Gomes, coordenador da plataforma de
serviços e também professor do DETI, e João Paulo Barraca, responsável
pela plataforma de sensores.

Fonte: UA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/04i.htm

Transgénicos: “Autorizem o Arroz Dourado Agora!” reclama antigo líder da Greenpeace

Um dos fundadores da Greenpeace Patrick Moore está a organizar a
campanha internacional "Allow Golden Rice Now!" -
www.allowgoldenricenow.org - para lutar contra um crime perpetuado
pela própria Greenpeace. Aquela organização ambientalista mantém há
muitos anos a sua posição anti arroz-dourado com consequências
devastadoras para milhões de crianças em todo o mundo em
desenvolvimento.

A campanha "Autorizem o arroz dourado Agora!" defende a produção
daquele arroz transgénico e foi ontem lançada com Patrick Moore a
liderar uma manifestação em frente aos escritórios da Greenpeace
divulgando a mensagem: "Crime Contra a Humanidade da Greenpeace – Oito
milhões de crianças mortas".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, todos os anos, mais
de 500 mil crianças ficam cegas devido à falta de pró-vitamina A.
Metade dessas crianças morre um ano depois de ficarem cegas. Das 3 mil
milhões de pessoas que depende do arroz como alimento principal na sua
dieta alimentar, cerca de 250 milhões de crianças têm falta de
pró-vitamina A.

O objectivo desta campanha é convencer a Greenpeace de que tem de
abrir uma excepção para a sua posição de tolerância zero aos
Organismos Geneticamente Modificados (OGM) no caso do arroz dourado,
porque esta é uma causa humanitária. O arroz convencional não tem
beta-caroteno, o nutriente que os seres humanos necessitam para
produzir vitamina A. Em 1999, Ingo Potrykus e Peter Beyer,
investigadores que estavam cientes desta crise humanitária, inventaram
o Arroz Dourado depois de nove anos de esforços. Através da inserção
de genes do milho no arroz foram capazes de fazer com que as plantas
do arroz produzissem beta-caroteno nas bagas do arroz. É o
beta-caroteno que dá a cor dourada ao milho e a cor laranja às
cenouras.

O Arroz Dourado tem a capacidade de acabar com a cegueira, o
sofrimento e a morte causada por falta de pró-vitamina A.

Ao longo dos últimos anos foi comprovado que o Arroz Dourado pode ser
produzido com sucesso e segurança. Os ensaios clínicos de nutrição -
com animais, seres humanos adultos e crianças com deficiência em
pró-vitamina – provaram que o Arroz Dourado pode facilitar a produção
de vitamina A e acabar com este problema devastador.

Mesmo assim, a Greenpeace continua a apoiar a destruição violenta dos
campos de ensaio e a fingir que não existem estudos científicos de
revisão por pares que provam que o Arroz Dourado é eficiente e seguro.

Recentemente cerca de 6000 mil cientistas de todo o mundo assinaram
uma petição mostrando a sua indignação contra a destruição de campos
de ensaio nas Filipinas que ocorreram recentemente –
http://chn.ge/1bpsp7f.

A campanha "Autorizem o arroz dourado!" exige que a Greenpeace pare de
apoiar estas actividades, que pare de financiar projectos
anti-Arroz-Dourado e declare que não se opõem ao Arroz Dourado.

Patrick Moore acredita que as acções continuadas para bloquear o Arroz
Dourado constituem um crime contra a humanidade, tal como definido
pelas Nações Unidas.

O Instituto Internacional de Investigação do Arroz (IRRI), nas
Filipinas, está a coordenar a investigação e o desenvolvimento em
Arroz Dourado. O IRRI é apoiado pela The Rockefeller

Foundation, The Bill and Melinda Gates Foundation, Helen Keller
International, USAID e muitas instituições de investigação agrária em
todo o mundo. O Arroz Dourado é controlado por organizações sem fins
lucrativos e os agricultores não dependem de nenhum fornecedor em
particular.

A Campanha "Allow Golden Rice Now!" irá protestar nos escritórios da
Greenpeace em todo o mundo, declarou Moore. "Oito milhões de crianças
morreram desnecessariamente desde que o Arroz Dourado foi inventado.
Quantos mais milhões pode a Greenpeace carregar na sua própria
consciência?".

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/04c.htm

Projecto de agricultura sustentável vencedor nacional de concurso sobre alterações climáticas

O projecto da Terraprima "Pastagens Semeadas Biodiversas" foi
seleccionado como vencedor nacional do concurso europeu "Um Mundo que
me agrada – com um Clima de que gosto"
(http://world-you-like.europa.eu/pt), devido a apresentar a melhor
solução para o clima em Portugal.

A Comissária Europeia responsável pela Acção Climática, Connie
Hedegaard, afirmou: "A iniciativa Pastagens Semeadas Biodiversas
demonstra que todos os europeus podem contribuir para a preservação do
clima, tomando medidas simples que também nos ajudam a poupar dinheiro
e a melhorar a nossa qualidade de vida [...]".

O júri, do qual faziam parte o cantor e músico Miguel Ângelo, a
jornalista Carla Castelo (SIC) e a Professora Júlia Seixas
(Universidade Nova de Lisboa), seleccionou o projecto como sendo a
solução climática mais prática, económica, eficaz e inspiradora. O
júri foi presidido por Humberto Delgado Rosa, director da
Direcção-Geral da Acção Climática da Comissão Europeia, e assistido
por Michael Beutler, da Kering, produtora de vestuário e acessórios, e
por Jason Anderson, da WWF Europe.

Financiado pelo Fundo Português de Carbono, o projecto desta PME
nacional envolve mais de 1000 agricultores em 50 000 ha no Centro e
Sul de Portugal e promove o sequestro de 1 milhão de toneladas de
carbono, o que o torna um dos projectos a concurso com maior efeito na
mitigação das alterações climáticas. Pode ser consultado em
http://world-you-like.europa.eu/pt/historias-de-sucesso/apresentacao-dos-projetos/sown-biodiverse-pastures-for-climate-change-mitigation-and-soil-protection.

A remoção e sequestro de carbono da atmosfera que o projecto promove
deve-se à grande produtividade das Pastagens Semeadas Biodiversas.
Esta produtividade resulta numa extraordinária abundância de raízes
que levam a um grande aumento da matéria orgânica no solo.

Recentemente, e por ocasião do Dia Mundial do Combate à Seca e à
Desertificação, a Terraprima foi laureada pela Comissão Nacional de
Combate à Desertificação com o certificado "Campeões das Zonas Áridas
2013".

No concurso promovido pelas Nações Unidas Land for Life 2012, a PME
portuguesa foi um dos 15 semi-finalistas entre mais de 100
candidaturas de 52 países.

A Terraprima recebeu ainda uma Menção Honrosa nos Green Project Awards
em 2011 e foi reconhecida com a atribuição do Galardão Climático Ouro
Empresas 2010 da Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente.

A Terraprima – Serviços Ambientais é uma Spin-off do Instituto
Superior Técnico com uma certificação PME LIDER, cujo trabalho na
sustentabilidade da agricultura foi reconhecido como um caso de
sucesso de empreendorismo pela UTEN - University Technology Enterprise
Network (http://utenportugal.org).

Fonte: Terraprima

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/04b.htm

Especialistas mundiais vêm a Lisboa debater futuro da agricultura na Europa

O Fórum para o Futuro da Agricultura na Europa (FFA) acontece no
próximo dia 8 de Outubro, em Lisboa, no Auditório Champalimaud, com a
participação de especialistas nacionais e internacionais das áreas
agrícola e ambiental. O tema em debate é "O desafio agro-florestal –
produzir salvaguardando o ambiente".

O Fórum para o Futuro da Agricultura na Europa (FFA) é uma iniciativa
realizada em várias capitais europeias, que acontece pela primeira vez
em Lisboa. A organização do evento está a cargo da Syngenta e da
Organização Europeia de Proprietários Rurais (ELO). Este ano são
co-organizadores do evento a União da Floresta Mediterrânica (UNAC) e
a Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça (ANPC).

Entre os oradores internacionais convidados está Barun Mitra, do
Liberty Institute, em New Delhi; Thierry de l'Escaille, secretário
Geral da ELO; Eric Peters, conselheiro do Presidente da Comissão
Europeia e Allan BuckwelL, Senior Research Fellow do Instituto de
Política Europeia do Ambiente.

O debate está organizado em três grandes temas: "Visão Global: Novos
mercados, novas formas de produção e desenvolvimento económico";
"Visão Europeia: A nova PAC e o futuro da produção agrícola" e
"Agro-alimentar e Visão Nacional: Produção e uso sustentável dos
recursos".

Está confirmada a presença de 325 convidados oriundos de diversos
ministérios, instituições públicas e associações ligadas à
agricultura, às florestas, à caça e à protecção da natureza, bem como
de universidades. Haverá ainda uma forte presença de empresas e
cooperativas agrícolas. O encerramento do FFA será feito pelo
secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural,
Francisco Gomes da Silva.

A última edição do FFA, em Março deste ano, reuniu em Bruxelas mais de
1.200 participantes de toda a Europa. O Fórum apelou aos líderes
europeus e mundiais que se envolvessem seriamente na resolução dos
desequilíbrios do sistema global produção de alimentos e nas soluções
para os principais desafios da produção intensiva e sustentável de
alimentos.

O Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, foi um
dos convidados junto com outros oradores como Robert Zoellick,
Presidente do Banco Mundial, ou o Presidente do Comité de Agricultura
e Desenvolvimento Rural do Parlamento Europeu, Paolo de Castro.

Fonte: Syngenta

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/04.htm

Jovens criam cooperativa para valorizar os produtos da terra na zona do Pinhal

Lusa
9:32 Quinta feira, 3 de outubro de 2013


Castelo Branco, 02 out (Lusa) -- A introdução no mercado de produtos
provenientes da agricultura familiar ou de subsistência e produtos
regionais transformados de forma tradicional, seguindo os princípios
do comércio justo, é um dos objetivos do recém-criado projeto
MaisTerra, disseram os seus promotores.

Nasceu na Sertã, mas abrange a área deste e dos concelhos de
Proença-a-Nova, Oleiros, Vila de Rei e Mação, pela mão de oito jovens,
com idades entre os 22 e os 27 anos, de áreas de formação académica
diferentes, mas que partilham o gosto pelos produtos locais e pelos
"velhos costumes".

Fábio Marçal, Nuno Farinha, Daniela Nunes, Sérgio Nunes, Sofia Matias,
Joana Vale, Ana Marques e Nadine Castro são os timoneiros desta equipa
que tem em fase de formalização uma cooperativa que visa "ajudar os
pequenos produtores a escoar a sua produção e os excedentes,
dando-lhes visibilidade e dimensão".


http://expresso.sapo.pt/jovens-criam-cooperativa-para-valorizar-os-produtos-da-terra-na-zona-do-pinhal=f833687

Gala Anual da Cortiça presta homenagem a individualidades e entidades

A Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) vai promover, no próximo
dia 04 de Outubro, a 4ª Gala Anual da Cortiça. Este evento, que se
repete pelo quarto ano consecutivo, terá lugar no Convento do
Espinheiro, em Évora, e tem como objectivo valorizar e reconhecer a
excelência de personalidades e/ou entidades que, nos últimos anos, se
destacaram e contribuíram para a promoção, desenvolvimento e
crescimento do sector e da fileira da cortiça.

A Apcor elegeu sete categorias de Prémios que pretendem distinguir
diferentes áreas do saber, sendo:

Prémio Inovação (visa reconhecer a inovação do processo de fabrico ou
apresentação de um novo produto);

Prémio Floresta (visa reconhecer novos investimentos e introdução de
novas metodologias de gestão no montado);

Prémio Conhecimento (pretende reconhecer a investigação e procura de
conhecimento sobre a fileira da cortiça);

Prémio Informação (visa reconhecer informação de carácter jornalístico
ou equivalente relevante sobre a cortiça);

Prémio Revelação (visa reconhecer qualquer tipo de iniciativa inédita
que utilize a cortiça);

Prémio Mérito (pretende reconhecer o trabalho desenvolvido dentro de
uma área de saber e com o recurso à cortiça);

Prémio Rolha de Cortiça (visa reconhecer o esforço de promoção da
rolha de cortiça).

O júri da Gala é constituído pelo presidente da Apcor, João Rui
Ferreira, por Helena Pereira, ex-Reitora da Universidade Técnica de
Lisboa e professora do Instituto Superior de Agronomia (ISA), e
Armando Sevinate Pinto, actual assessor do Presidente da República e
ex-ministro da agricultura.

A Gala conta com uma forte participação dos associados da Apcor bem
como de convidados externos, estando confirmada a presença, entre
outros, do Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural,
Francisco Gomes da Silva, em representação da Ministra da Agricultura,
do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas.

O evento terá o apoio principal da LeasePlan - Comércio e Aluguer de
Automóveis e Equipamentos Unipessoal, Lda. – e, ainda, o apoio de Aon
Portugal – Corretores de Seguros, S.A.; Bureau Veritas; e NextiraOne
Portugal – Soluções e Serviços Integrados de Comunicações, S.A.

Fonte: apcor

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/03f.htm

Mata do Buçaco é primeira mata nacional do país com gestão certificada

A primeira mata nacional em Portugal com gestão florestal certificada
é a do Buçaco. Uma notícia recebida ontem pela Fundação Mata do
Buçaco, que garante a sustentabilidade daquele espaço único em
Portugal. O processo para implementar os requisitos dos referenciais
do Forest Stewardship Council - FSC® foi assegurado pela empresa
Unimadeiras.

Uma vasta equipa multidisciplinar, constituída por técnicos da
Fundação Mata do Buçaco e da empresa Unimadeiras, trabalhou
diariamente durante longos meses, para que fosse possível implementar
a certificação na Mata do Buçaco. A 1 de Outubro, a notícia tão
esperada chegou, tornando a Mata Nacional do Buçaco a primeira mata
nacional a obter certificação florestal em Portugal.

O processo de submeter a gestão florestal da Mata Nacional do Buçaco a
certificação internacional, iniciou-se há cerca de um ano, envolvendo
a consulta a várias entidades. O Grupo Unimadeiras S.A., através da
sua dependente "UniFloresta - Certificação Florestal", prontificou-se,
desde logo, a verificar da possibilidade de inclusão da Mata Nacional
do Buçaco no seu sistema de certificação de grupo. Este sistema
permite a adesão de novos membros, autónomos, independentes e
soberanos, à certificação da gestão florestal num grupo de
proprietários e propriedades florestais, permitindo que a entidade
detentora do sistema de certificação se constitua simultaneamente como
entidade fornecedora de serviço de certificação (submissão de processo
de certificação junto das entidades gestoras do respectivo referencial
internacional - FSC®) e entidade certificadora que atribui e gere o
certificado.

Deste modo, foi desencadeado o processo de certificação da Mata
Nacional do Buçaco sem qualquer imputação de custos à Fundação Mata do
Buçaco. A Unimadeiras custeou todo o processo para a obtenção do
reconhecimento internacional da sustentabilidade e da qualidade da
gestão florestal da Mata Nacional do Buçaco que de outro modo, pelos
custos envolvidos, não teria sido possível.

Por outro lado, a Fundação Mata do Buçaco reconhece também ao
Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro a importância do
trabalho que realiza neste espaço há cerca de uma década, tendo a
informação científica reunida sido de importância fundamental para a
certificação da Mata como Floresta de Alto Valor de Conservação.

Primeira Mata Nacional a obter a certificação florestal em Portugal

A certificação da gestão florestal tem como objectivo primordial a
promoção da gestão sustentável da floresta, que compreende a sua
utilização tendo em conta tanto os aspectos económicos como ambientais
e sociais.

Deste modo, são inúmeros os benefícios da certificação florestal para
a Mata Nacional do Buçaco, nomeadamente: assegurar uma gestão
florestal sustentável, promover a empregabilidade e rentabilidade dos
espaços florestais, a criação de "referência" reconhecível a nível
regional, nacional e internacional, garantir de qualidade dos serviços
e produtos explorados e das formas de exploração deste, aumentar a
visibilidade, com consequentes benefícios para o turismo, para a
economia local e regional, entre outros.

A Fundação Mata do Buçaco está assim inequivocamente comprometida em
assegurar a manutenção da saúde e vitalidade dos ecossistemas
florestais, das suas funções produtivas e ainda a conservação e
melhoria adequada da diversidade biológica. Está também obrigada a uma
correcta gestão das relações de vizinhança, mantendo e melhorando as
funções e as condições socioeconómicas da região onde se insere.

Fonte: FMB

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/03b.htm

Dia Aberto à cultura da framboesa em hidroponia

A empresa Espaço Visual e a AGIM vão organizar um Dia Aberto à cultura
da framboesa em hidroponia, no próximo dia 10 de Outubro, no concelho
de Odemira.

Com a realização deste evento pretende-se ficar a conhecer no terreno
o que de melhor se está a fazer nesta cultura, de forma a auxiliar os
produtores a terem sucesso nos seus investimentos, tanto os que
pretendem entrar neste sector como se iniciaram recentemente. É ainda
objectivo deste Dia Aberto promover a partilha da informação
necessária, dando a conhecer as vantagens e desvantagens do negócio,
além de ajudar à tomada de decisão de potenciais
empresários/produtores deste sector.

Trata-se de um evento único onde haverá a oportunidade de aprender,
através da colocação de dúvidas ou do esclarecimento de questões dos
outros membros do grupo, potencialmente importantes para a actividade.

O Dia Aberto à cultura da framboesa em hidroponia conta com o apoio da
First Fruit e da Naturalfa e as visitas irão decorrer em quatro
sessões com início às 10h00, 11h30, 14h30 e 16h00, tendo cada sessão
1h30 de duração, onde será dado a conhecer o projecto da First Fruit,
apresentando no terreno pormenores da experiência do empresário e as
suas opções de investimento.

Pretende-se que, no final, os participantes se sintam mais
enriquecidos e conhecedores do que devem fazer para transformar a sua
agricultura num negócio muito rentável.

Mais informações e inscrições sobre este dia aberto: através do e-mail
benjamim.machado@espaco-visual.pt ou pelo número 92 44 33 183.

Fonte: aGim

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/03d.htm

Agricultura - Reconhecer valor ao trabalhador

________________________________

Carlos Neves

"Aviões", filme de animação da Disney, sucessor de "carros", estreou
nos cinemas a 15 de Agosto. O filme narra a história de Dusty (nome
que traduzido significa sujo, poeirento) , um avião pulverizador de
campos de milho americanos. Sem entrar em detalhes do filme e muito
menos contar o final, quero apenas revelar um fio condutor que
acompanha toda a história: Além de ter sido construído para pulverizar
e não para competir e de ter medo das alturas (os pulverizadores voam
baixinho...), "Dusty" tem de aguentar as "bocas" do principal
adversário: "agricultor", "campónio", "cheiras a estrume de vaca",
etc. Pois. Lá como cá!...

Este filme americano lembra uma cena portuguesa: alguns meses atrás,
numa cerimónia de captação de investidores para a região do Alqueva, o
presidente da associação local de agricultores apontou como
dificuldade na região a falta de mão-de-obra para a agricultura. Falta
de mão-de-obra num país com 20% de desempregados é sempre motivo de
espanto e admiração. O presidente do BES, Ricardo Espírito Santo,
comentou que os portugueses preferem receber o subsídio de desemprego
em vez de trabalhar. Levantou-se então a polémica habitual com as
intervenções "oportunas" dos banqueiros e esqueceu-se a agricultura.
Interveio bem a Ministra Assunção Cristas ao falar da necessidade de
valorizar socialmente a agricultura para que as pessoas aceitem entrar
na actividade.

Não se trata aqui do "jovem agricultor" que pode compensar o rótulo
negativo de "agricultor" com outros adjectivos de carga positiva como
"empresário" ou "empreendedor". Trata-se de ultrapassar o preconceito
de colocar o/a "trabalhador agrícola" na parte mais baixa da pirâmide
social. O trabalho agrícola, por si, já encerra um conjunto de
dificuldades naturais: trabalho ao ar livre (sol, calor, pó, frio),
sujidade, cheiros, esforço necessário, etc. Não precisa de ser
rebaixado pela crítica social que ignora a necessidade básica que é a
produção de alimentos e a responsabilidade que isso acarreta, por
exemplo, em termos de segurança alimentar. Que ignora os conhecimentos
necessários para tarefas complexas como conduzir um tractor, operar
máquinas com precisão (cada vez com mais equipamentos electrónicos),
aplicar produtos fitofarmacêuticos, alimentar, cuidar e ordenhar
animais. Ainda podemos encontrar algumas tarefas (limpezas, colheitas
de frutos) que exigem pouca formação, mas o tempo do trabalho agrícola
desqualificado já passou.

Os horários exigidos pela ordenha das vacas ou as madrugadas para
colher hortícolas são outra sombra que afasta os candidatos do
trabalho agrícola. Mas, atenção, horários "das 9 às 5" são cada vez
mais raros nas actividades alternativas. Todos conhecemos cada vez
mais gente a trabalhar por turnos, ao fim de semana e de noite.
Empresas que exigem disponibilidade total. Faz sentido fugir da
agricultura para receber o salário mínimo numa fábrica de confecções
ou na caixa do hipermercado? Apesar das dificuldades que o trabalho
agrícola ainda encerra, creio que em termos de "qualidade de vida"
evoluiu em sentido inverso de outros sectores. Temos hoje à disposição
ordenhas rápidas ou robots de ordenha, tractores com ar condicionado,
automotrizes para vindimar, ensilar ou debulhar milho, tudo muito
diferente do tempo em que uma multidão de trabalhadores agrícolas era
necessária para fazer manualmente o que agora faz uma máquina.

A valorização do trabalho agrícola, por último, não pode ser apenas
social, tem de ser económica. Para um trabalhador ser respeitado tem
de ser bem pago, e deve sê-lo se for competente, mas para isso é
preciso que os produtos agrícolas sejam valorizados. Para que o
trabalhador agrícola possa receber um valor justo pelo seu trabalho é
preciso que os produtos agrícolas sejam pagos a preço justo, e, já
agora, que os consumidores prefiram produtos nacionais, para que o
valor da sua compra possa chegar ao bolso dos "nossos" trabalhadores.

Carlos Neves

Publicado em 03/10/2013

http://www.agroportal.pt/a/2013/cneves6.htm

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

PortugalFoods leva 26 empresas agroalimentares portuguesas à Anuga 2013

por Ana Rita Costa2 de Outubro - 2013

A feira bianual Anuga 2013, em Colónia, na Alemanha, é a próxima
paragem da PortugalFoods e de mais de 26 empresas agroalimentares
portuguesas.

A decorrer entre os dias 5 e 9 de outubro, a Anuga representa, de
acordo com a PortugalFoods, "o maior certame de alimentos e bebidas do
mundo e um dos que apresenta maior retorno, no que respeita à captação
de novos mercados e grupos-alvo. Os últimos dados disponíveis indicam
que o número de expositores rondou, em 2011, os 6 600, os quais
oriundos de 100 países."

Ondina Afonso, diretora executiva da PortugalFoods, diz que "Anuga é o
local perfeito para observar as últimas tendências agroalimentares,
estabelecer contactos e realizar negócios".

Casa da Prisca, Casa Lucena, Maçarico, Cofaco, Novarroz, A Poveira,
Ernesto Morgado, Real Sabor, Carnes Landeiro, Fabridoce, Cerealis,
Mendes Gonçalves, Condi Alimentar, Queijo Saloio, Docapesca,
Chocolame, Panicongelados, Manuel Serra, Agroaguiar, Imperial, Olivais
do Sul (em stands individuais) e Grupo Primor, Derovo, Azinor,
Maxiprimus e Herdade doCarvalhoso (em displays de exposição
individuais) são as 26 empresas que, sob o chapéu da PortugalFoods,
irão marcar presença na Feira Anuga 2013.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7622&bl=1

Chuva vai diminuir até sexta-feira, fim de semana com sol

Quanto às temperaturas, Paula Leitão adiantou que as máximas vão
estabilizar, prevendo-se para sexta-feira um aumento da máxima e
descida da mínima

A ocorrência de aguaceiros no continente vai diminuir gradualmente a
partir de hoje, prevendo-se já para o fim de semana céu pouco nublado,
subida da temperatura máxima e descida da mínima, segundo a
meteorologista Paula Leitão.

"Hoje ainda vamos ter muita nebulosidade com aguaceiros e condições
favoráveis à ocorrência de trovoadas durante a tarde, em especial nas
regiões do norte e centro, mas já não é esperada precipitação que
justifique a colocação e avisos meteorológicos", disse à agência Lusa
a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA),

Paula Leitão salientou que as condições meteorológicas previstas para
a tarde de hoje ainda serão de grande instabilidade.

"Os aguaceiros vão diminuir gradualmente de intensidade a partir de
sexta-feira à tarde e o fim de semana será sem chuva", relatou.

Quanto às temperaturas, Paula Leitão adiantou que as máximas vão
estabilizar, prevendo-se para sexta-feira um aumento da máxima e
descida da mínima.

"As temperaturas mínimas têm estado muito altas. A partir de
sexta-feira prevê-se uma descida. Por exemplo em Lisboa vão estar hoje
19 graus de mínima e 23 de máxima e sexta-feira já se prevê uma máxima
de 23 e mínima de 15", disse.

Em Lisboa prevê-se hoje uma temperatura máxima de 23 graus Celsius, no
Porto 21, Beja 26, Évora e Faro 24, Funchal 25 e Ponta Delgada, Angra
do Heroísmo e Santa Cruz das Flores 22.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/chuva-vai-diminuir-sexta-feira-fim-semana-sol

IVDP harmoniza, pela primeira vez, vinho do Porto com ementa vegetariana

Harmonização com gastronomia portuguesa e provas comentadas por
especialistas são as propostas


4, 5 e 6 de outubro, Mercado dos Sabores, Alfândega do Porto

Vai ser nas ações Porto.come no Mercado dos Sabores, na Alfândega, que
o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) vai explorar
terrenos nunca antes experimentados: a harmonização de vinho do Porto
com um menu vegetariano. Uma combinação "perfeita", dizem os
especialistas do Instituto, que o público vai poder provar, e aprovar
numa harmonização a cargo da chef Joana Alves, dia 4 às 18h00. Risotto
de abóbora assada e feijão branco com pinhões tostados e rúcula
selvagem é o menu que vai ser harmonizado com um DOC Douro Tinto e um
Tawny 10 anos. Para além desta harmonização inédita, o IVDP preparou
ainda a iniciativa "Saber Servir, Vender Melhor", em duas provas
comentadas de vinho do Porto, por especialistas do IVDP, nos dias 4 e
6.

Para o último dia do Mercado de Sabores, domingo, o Instituto reservou
uma harmonização com chocolates de três variedades distintas e duas
harmonizações com gastronomia nacional - um prato principal e uma
sobremesa - a cargo dos chefs André Lopes e Lígia Santos, vencedora do
Master Chef, em parceria com especialistas do IVDP.

O programa preparado para o Mercado dos Sabores foi pensado de forma a
transmitir, ao público do evento, a importância da correta
harmonização dos vinhos do Porto e Douro com os vários tipos de
gastronomia, tirando o melhor partido da sua riqueza e qualidade.
Trata-se de uma ação que pretende ser didática e ensinar os visitantes
a beber, bem, os vinhos da Região Demarcada do Douro, quer no que
respeita às harmonizações possíveis, quer na temperatura de serviço,
ou mesmo no copo ideal para cada vinho.


Sobre o IVDP

Embaixador dos Vinhos do Porto e do Douro em todo o mundo, o Instituto
dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) é um instituto público,
integrado na administração indireta do Estado, com jurisdição sobre
todo o território nacional. A missão fundamental do IVDP é promover o
os vinhos do Porto e do Douro em Portugal e no mundo, garantir o
controlo da qualidade e quantidade dos vinhos do Douro e Porto,
regulamentando o processo produtivo, bem como a proteção e defesa das
denominações de origem Douro e Porto e da indicação geográfica
Duriense à escala global.

fonte: mediana

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Azeites nacionais ganham 24 prémios na Argentina

Quinta-feira, 26 de Setembro de 2013



Os azeites portugueses continuam a brilhar além-fronteiras e a
promover o nome do país a nível mundial. Portugal acaba de conquistar
um total de 24 prémios no prestigiado concurso internacional de
azeites virgem extra Olivinus, que decorreu na Argentina e contou com
a participação de azeites de várias partes do globo.

Foram sete as medalhas conquistadas pelos azeites nacionais na
categoria "Grande Prestígio Ouro", a mais importante da competição. Os
azeites Oliveira da Serra (da Sovena Portugal) e os azeites Gallo
Worldwide foram os produtos portugueses mais premiados nesta
categoria, com três prémios cada, ao passo que as restantes duas
medalhas foram entregues a azeites da Herdade do Esporão.

O mesmo número de medalhas foi entregue a Portugal na categoria
"Prestígio Ouro", a segunda principal da prova, onde, mais uma vez, a
Sovena Portugal esteve em destaque com quatro prémios para os azeites
Andorinha e Oliveira da Serra. Os outros medalhados lusos foram o
azeite Gallo Reserva, o Acuschla Organic Olive Oil, da Achuschla, e o
Herdade do Esporão DOP Moura.

Ainda de realçar os dois prémios especiais atribuídos ao Gallo
Worldwide - Série AOVE ("Melhor Série Internacional Olivinus 2013") e
ao Oliveira da Serra Vintage ("Campeão Olivinus 2013") e duas
distinções para Portugal efetuadas na categoria "Selecionados pelas
Crianças", na qual o Achuschla Organic Olive Oil e o Gallo Colheita ao
Luar somaram ambos mais de 90 pontos em 100.

Os azeites portugueses tiveram também direito a cinco menções honrosas
relacionadas com o design e a apresentação das embalagens. O azeite
Gallo foi o principal premiado português neste âmbito, conquistando a
menção de "Melhor Apresentação", "Menção Embalagem" e "Menção Novidade
Embalagem".

No Olivinus participaram, além de Portugal, países como a Argentina
(anfitriã dos prémios, que somou um número significativo de medalhas),
Chile, Espanha, Grécia, EUA, Itália, Uruguai, Croácia e África do Sul.

Clique AQUI para aceder ao site oficial do concuros e conhecer todos
os vencedores.

http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_azeites-nacionais-ganham-24-premios-na-argentina_17271.html?page=0

ONU: Novas práticas podem diminuir 30% das emissões do gado

26-09-2013 às 15:36 actualizada às 17:47

As emissões de gases com efeito de estufa produzidas pelo gado, em
particular as flatulências das vacas, podem diminuir 30% graças a um
uso mais extenso de melhores práticas e das tecnologias existentes,
segundo um relatório publicado esta quinta-feira (26).

Cerca de 45% destes gases procedem da produção e do processamento de
alimentos, 39% da digestão das vacas e 10% da decomposição do esterco,
lembra a FAO, a Organização para a Alimentação e a Agricultura das
Nações Unidas, que tem a sua sede em Roma, Itália. O resto deve-se ao
processamento e ao transporte de produtos de origem animal.

O relatório, intitulado «Enfrentar as mudanças climática através do
gado: uma avaliação global das emissões e das oportunidades de
mitigação», é o estudo mais exaustivo já realizado até à data, segundo
a agência especializada.

No total, as emissões de gases com efeito de estufa associadas às
cadeias de produção do gado chegam a 7,1 gigatoneladas (Gt) de dióxido
de carbono equivalente (CO2eq) por ano, o que significa 14,5% de todas
as emissões destes gases de origem humana, afirma a organização.

A adopção de melhores práticas e tecnologias existentes para a
alimentação, saúde, criação de gado e gestão de esterco, ou o uso de
geradores de biogás e dispositivos de economia de energia, permitiriam
reduzir a emissão de gases em 30%, calcula a FAO.

No caso dos bovinos, bastaria utilizar um pasto mais fácil de digerir.
A genética também poderia ajudar a melhorar espécies para que emitam
menos gás.

«Estas novas descobertas demonstram que há um grande potencial para
melhorar o comportamento ambiental do sector, e fazem-nos perceber que
este potencial está realmente ao nosso alcance», afirmou Ren Wang,
vice-director geral da FAO, responsável pelo Departamento de
Agricultura e Protecção do Consumidor.

Com a procura crescente de produtos da indústria agro-alimentar, em
particular nos países emergentes, «é imperativo que o sector comece
agora a trabalhar para alcançar estas reduções, para ajudar a
compensar o aumento das emissões globais que o crescimento futuro da
produção de gado implicará».

No entanto, nos países desenvolvidos, onde a intensidade de emissões é
relativamente baixa, mas o volume global da produção, e, portanto, das
emissões, é alto, mesmo uma pequena diminuição na intensidade pode
significar ganhos significativos. Este é o caso, por exemplo, da
produção leiteira na Europa e na América do Norte, e da suinicultura
na Ásia Oriental.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=658356

Fragmentação florestal acelera extinção de faunas autóctones

PÚBLICO

26/09/2013 - 19:20

As espécies que vivem em "ilhas" de floresta tropical poderão
desaparecer muito mais depressa do que se pensava.

Uma das ilhas do reservatório de Chiew Larn, na Tailândia CORTESIA DE
ANTONY LYNAM

Biodiversidade

Os resultados de um estudo realizado por uma equipa internacional de
cientistas e publicado nesta quinta-feira pela revista Science são
peremptórios: bastaram pouco mais de duas décadas para ver desaparecer
quase todos os pequenos mamíferos que viviam em fragmentos de floresta
tropical na Tailândia.

Luke Gibson, da Universidade Nacional de Singapura, e colegas, queriam
perceber se as espécies autóctones desses habitats conseguiriam
sobreviver o tempo suficiente – digamos, muitas décadas – para
permitir a criação de corredores entre os fragmentos e compensar assim
os efeitos nefastos do isolamento ecológico. A conclusão parece ser
que não há tempo nenhum.

No estudo, os cientistas utilizaram como laboratório natural o
reservatório hidroeléctrico de água de Chiew Larn, cuja inundação em
finais dos anos 1980 deu origem a mais de 100 ilhas de floresta
tropical. Por duas vezes, realizaram um inventário da fauna em 16
desses fragmentos florestais.

Puderam assim constatar, explica a Science, que nos fragmentos com
menos de 10 hectares todos os pequenos mamíferos estavam extintos
passados cinco anos – e que, nos fragmentos com 10 a 56 hectares, o
mesmo acontecera ao fim de 25 anos.

"Foi um Armagedão ecológico", diz Gibson em comunicado da sua
universidade. "Ninguém imaginava que iria haver este tipo de extinções
catastróficas locais."

A fragmentação favoreceu porém uma espécie não autóctone invasora: o
rato da Malásia (Rattus tiomanicus). "Isto sugere fortemente que a
fragmentação do habitat aliada à presença de espécies invasoras pode
ser fatal para a fauna autóctone", diz por seu lado Antony Lynam, da
Sociedade de Conservação da Vida Selvagem norte-americana, citado pelo
mesmo comunicado.

As florestas tropicais são uma grande fonte de biodiversidade e estão
a sofrer uma fragmentação em todo o mundo devido à captação de terras
pela agricultura e outras utilizações não florestais. Com base nestes
resultados, os autores concluem que os esforços de conservação da
biodiversidade deveriam passar pela preservação de grandes extensões
de floresta tropical.

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/fragmentacao-florestal-acelera-extincao-de-faunas-autoctones-1607208

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Baldios podem candidatar-se a Fundo Florestal Permanente

Os baldios vão passar a poder candidatar-se aos apoios do Fundo
Florestal Permanente (FFP), segundo uma portaria hoje publicada e que
altera os regulamentos deste mecanismo de financiamento.

O diploma alarga a anterior lista de beneficiários, que incluía
"quaisquer pessoas singulares ou colectivas, de direito privado ou
público", aos baldios (terrenos pertencentes a comunidades locais e
geridos por compartes) e ao Instituto de Conservação da Natureza e
Florestas (ICNF) que passou também a ser a entidade responsável pela
gestão do Fundo.

O Fundo, anteriormente gerido pelo Instituto de Financiamento e Apoio
ao Desenvolvimento da Agricultura e Pesca (IFADAP), passou a ser
tutelado pelo ICNF após a fusão da Autoridade Florestal Nacional (AFN)
com o Instituto da Conservação da Natureza da Biodiversidade (ICNB),
que deu origem ao novo organismo.

A portaria hoje publicada procede à concretização da transferência de
atribuições e cria ainda uma Comissão de Apoio à Gestão Técnica e
Financeira, que passa a aprovar as candidaturas, os montantes dos
apoios a atribuir pelo FFP e a pronunciar-se sobre a sua gestão anual
pelo ICNF.

A Comissão será constituída pelo secretário-geral do Ministério da
Agricultura e do Mar, que preside, o presidente do conselho directivo
do ICNF e um elemento designado pelo membro do Governo responsável
pela área das florestas.

Ao abrigo da nova legislação, os beneficiários que não tenham cumprido
as suas obrigações deixam de ficar impedidos de se candidatar a novos
apoios, embora se mantenham as restantes regras (resolução do
contrato, reposição do montante dos apoios indevidamente recebidos,
acrescidos de juros de mora e perda de qualquer direito sobre os
trabalhos executados).

Em caso de resolução do contrato, o beneficiário não pode
candidatar-se a novos apoios do Fundo durante três anos.

O FFP tem como principais objectivos a promoção do investimento, da
gestão e do ordenamento florestais, através da atribuição de apoios
financeiros.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/02d.htm

Vinicultores do Tejo querem exportar 600 mil litros de vinho por ano para os Estados Unidos

inShare

2 de Outubro, 2013
A Comissão Vitivinícola da Região (CVR) do Tejo quer duplicar a
exportação de vinhos para os Estado Unidos da América e atingir os 600
mil litros anuais de vinho vendidos naquele país nos próximo três
anos.

"Actualmente são exportados cerca de 300 mil litros de vinho por ano e
o objectivo é duplicarmos esse valor e chegar aos 600 mil litros
durante os próximos três anos", disse hoje à Lusa o presidente da CVR
Tejo, José Pinto Gaspar.

Os Estados Unidos, país que ocupa o 8.º lugar na lista dos mercados
exportadores, proporcionaram aos vinhos do Tejo, em 2012, "um aumento
de 119% nas vendas", mas, sustentou o presidente da comissão, "é um
mercado com largos milhões de consumidores onde há ainda muito terreno
a conquistar".

Nesse sentido, a CVR Tejo anunciou que irá intensificar a promoção da
região e dos seus vinhos em Nova Iorque, onde, no próximo dia 07,
organiza duas mesas redondas e acções de divulgação em parceria com a
Revista Beverage.

A acção promocional dos Vinhos do Tejo nos EUA prosseguirá nos dias 22
e 25 de Outubro, com a visita de jornalistas, empresários e
importadores norte-americanos à região.

"O crescimento conseguido no ano passado está ligado a alguma promoção
que foi feita e há a convicção de que se aumentarmos o investimento na
divulgação isso se traduzirá num retorno em termos do aumento das
exportações", afirmou o presidente da CVR Tejo.

Actualmente 15 produtores regionais exportam para os Estados Unidos,
gerando um volume de negócios que José Pinto Gaspar estima atingir
cerca de um milhão de euros.

A CVR Tejo é a entidade responsável pela promoção e certificação dos
vinhos da região do Tejo, que inclui as sub-regiões de Almeirim,
Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar.

Em 2012 a região produziu cerca de 63 milhões de litros, num total de
19 mil hectares.

Actualmente, os Vinhos do Tejo exportam cerca de 50% da sua produção,
com especial destaque para os mercados angolano, sueco, chinês,
brasileiro e norte-americano.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=87009

Laranja do Algarve com quebra global de 60% a 70% este Verão

A laranja do Algarve registou uma quebra global de produção entre 60%
a 70% na campanha de Verão deste ano, que terminou no dia 30 de
Setembro, em relação a 2012, segundo os produtores.

A redução foi provocada pela onda de calor que houve no ano passado na
época da floração e que impediu a floração da laranja que seria para
produzir este ano.

Apesar da quebra, com alguns agricultores a sofrerem perdas na ordem
dos 90%, outros não foram tão afectados pelo tempo, registaram quebras
de 20% e "ganharam dinheiro", explicou Pedro Madeira, presidente da
Frusoal, sociedade com 23 anos de existência no Algarve e que congrega
cerca de 50 produtores de citrinos.

"Esta campanha foi óptima para quem teve laranja, o problema é que a
percentagem que viu a sua produção brutalmente produzida é muito
grande e para esses foi má", observou o empresário.

Uma grande parte das laranjas que resistiram às intempéries da onda de
calor, por um lado, e da geada, por outro, foram para países europeus
e africanos, enquanto o mercado nacional absorveu os restantes 40%.

"Sessenta por cento da exportação foi para França, Itália Suíça,
Luxemburgo, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Angola, Cabo Verde,
Polónia, Dinamarca, Noruega e Suécia", enumerou Horácio Ferreira, um
dos responsáveis pela Cacial, a cooperativa mais antiga do Algarve,
que faz 50 anos em 2014 e conta com 90 pequenos produtores de laranja.

"A campanha terminou no dia 30 de Setembro, revelou-se de pequena
quantidade, houve um abaixamento na laranja de verão na ordem dos 50%,
na laranja da primavera na ordem dos 30% e na de inverno na ordem dos
20%", admitiu Horácio Ferreira, reconhecendo que as principais causas
do abaixamento de produção na laranja do verão foram as geadas.

O produtor Fernando Cristina explicou, por seu turno, que a campanha
da laranja teve dois picos, um "pico de inverno com preços baixos" e
um "pico de verão" que atingiu "preços compensadores".

A laranja do Algarve é considerada das melhores do mundo e tem a
certificação de qualidade "Cítricos do Algarve", mas para aumentar a
produção é preciso "mudar mentalidades", haver "mais jovens", "mais
dinamismo" e "associativismo" à volta de cooperativas, defendeu
Horácio Ferreira.

"Temos mercado, temos experiência, temos estrutura, mas também é
preciso dinamizar e trazer mais jovens produtores", argumentou.

O escoamento dos citrinos algarvios está também muito dependente da
indústria espanhola, que compra toneladas daquele fruto para o
transformar em sumos, de acordo com os produtores.

Muita da produção de laranja vai para Espanha, para essa indústria de
sumos: "A nossa laranja tem uma coloração mais viva e a percentagem de
sumo é maior", apontou Horácio Ferreira.

O Algarve produz em média entre 250 a 300 mil toneladas de laranja por ano.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/02e.htm

Caçadores ponderam "manifestações de força" contra o Governo

Publicado em 2013-09-30


Os caçadores podem avançar no próximo ano com "manifestações de força"
contra o Governo, nomeadamente ao não pagar as taxas anuais, por
sentirem que o setor está esquecido, segundo o presidente da Federação
Portuguesa da Caça.

"Estamos a pensar no fim da época venatória, fins de fevereiro, e
talvez para maio, no encontro nacional durante a Expo Caça em
Santarém, fazer uma grande manifestação de força. A primeira que vamos
fazer é não pagar as taxas", informou Jacinto Amaro, citado pela
agência Lusa.

Em véspera da abertura do período de caça à perdiz, o responsável
acusou o executivo de apenas "arrecadar" verbas sem fazer nada para
"minimizar o efeito das doenças e pelo setor, que produz cerca de 10
milhões de euros", entre as taxas das concessões das zonas de caça e
as licenças anuais dos caçadores.

"Vamos recusar-nos liminarmente a pagar a quem não faz rigorosamente
nada pela caça", avançou o responsável, que contabiliza a perda de 10
mil caçadores por ano.

Para o início do ano, a federação pode ponderar "novas estratégias e
que podem levar ao abandono das zonas de caça e agarrar nas milhares
de tabuletas e paus colocar à porta do ministério", afirmou Jacinto
Amaro, referindo a existência no país de 100 mil caçadores.

"A triste conclusão que os caçadores estão a chegar é que pagam a um
organismo (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) que
está utilizar o seu dinheiro para matar o próprio setor da caça",
concluiu.

A 1 de setembro iniciou-se a caça ao coelho, que está a ser marcada
pela existência de um vírus modificado que tem atingido os animais
jovens.

"Baixou as populações drasticamente", resumiu o responsável,
acrescentando que a maioria dos caçadores não está a caçar coelhos e
que, nos outros casos, "caça-se poucos dias e poucos indivíduos por
caçador".

"O gestor consciente não deve abusar da pequena população de coelhos
que existe e deve limitar a caça para não pôr em causa os anos
diferentes", disse à Lusa.

A caça às lebres também já se iniciou, mas, por os animais viverem no
habitat das perdizes, a sua apanha intensifica-se no próximo fim de
semana, afirmou Jacinto Amaro.

Oficialmente a época da caça às perdizes inicia-se na terça-feira.

"O ano promete para as perdizes e para as lebres, pensa-se que as
populações estarão estáveis", indicou.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3450713&page=-1

CAP apoia Green Project Awards

SEGUNDA, 02 SETEMBRO 2013 11:14
Os vencedores da sexta edição do Green Project Awards Portugal deverão
ser anunciados em breve, numa cerimónia a ter lugar no Grande
Auditório da Culturgest, em Lisboa. À semelhança das edições
anteriores, os projetos inscritos foram verificados pela KPMG e
sujeitos ao escrutínio de um júri que conta com a participação da CAP.


O Green Project Awards (GPA) é um projeto internacional, com edições
em Portugal, no Brasil, em Moçambique, em Cabo Verde e em Angola.
Trata-se de uma iniciativa promovida em parceria com os Governos
locais e uma network internacional representativa dos principais
setores e áreas de atividade.

O GPA visa premiar e reconhecer boas práticas em projetos,
implementados em Portugal, que promovam o desenvolvimento sustentável,
como complemento ao movimento de sensibilização para as temáticas da
sustentabilidade, alertando e consciencializando a Sociedade Civil
para a importância do equilíbrio ambiental, económico e social;

http://www.cap.pt/noticias/agricultura/1821-cap-apoia-green-project-awards.html

Conferência em Lisboa sobre o “desafio agro-florestal”

QUINTA, 26 SETEMBRO 2013 10:25
Realiza-se no próximo dia 8 de outubro, no Auditório Champalimaud, em
Lisboa, a 6.ª conferência regional do Fórum para a Agricultura (FFA),
sob o tema "o desafio agro-florestal – produzir salvaguardando o
ambiente".

Trata-se de uma evento promovido pela Organização de Proprietários
Rurais Europeus (ELO), pela União da Floresta Mediterrânica (UNAC),
pela Associação Nacional de Proprietários Rurais Gestão Cinegética e
Biodiversidade (ANPC) e pela Syngenta, no sentido de debater questões
como "novos mercados, novas formas de produção e desenvolvimento
económico", "a nova PAC e o futuro da produção agrícola e
agro-alimentar", e "produção e uso sustentável dos recursos".

Outras informações sobre a iniciativa poderão ser obtidas em
http://www.amiando.com/FFA_Lisboa

http://www.cap.pt/noticias/floresta/1829-conferencia-em-lisboa-sobre-o-desafio-agro-florestal.html

CAP Premeia Inovação no Setor da Vinha e do Vinho

QUARTA, 02 OUTUBRO 2013 17:17
Realizou-se na sede da CAP – Confederação dos Agricultores de
Portugal, a cerimónia de entrega de prémios do 2º Concurso
Universitário CAP – Cultiva o Teu Futuro – "Inovação no Setor da Vinha
e do Vinho", com a participação do Secretário de Estado da
Agricultura, José Diogo Albuquerque.

Um grupo do Instituto Politécnico de Viseu venceu o prémio de nove mil
euros (destinado aos alunos concorrentes e aos respetivos professores
orientadores), com um trabalho sobre "iogurtes enriquecidos com
antioxidantes extraídos a partir dos compostos fenólicos do vinho".

O júri do concurso, organizado pela CAP, foi composto por João
Machado, Presidente da Confederação, Luís Pato, enólogo e produtor,
Frederico Falcão, Presidente do IVV – Instituto da Vinha e do Vinho,
Jorge Monteiro, Presidente da Viniportugal, e por Telmo Vieira,
Partner da Premivalor Consulting, promotora da iniciativa.

O Secretário de Estado da Agricultura, que procedeu à entrega do
prémio, considerou que o concurso representa um "sinal positivo de
modernização do setor agrícola" e que a inovação patente nos projetos
apresentados é "fundamental para o setor".

Inscreveram-se 125 grupos, com trabalhos de áreas académicas diversas,
num total de 388 alunos. O processo envolveu a eleição de 16
semifinalista e 5 finalistas, dos quais resultou a escolha do projeto
vencedor. O concurso tem como objetivo promover a criatividade e a
inovação junto da população académica, premiando os melhores trabalhos
de diversas áreas científicas aplicadas ao setor agrícola e, neste
caso, ao setor da vinha e do vinho.

O concurso Universitário CAP | Cultiva o teu futuro destina-se a
alunos que à data da candidatura frequentem uma Licenciatura,
Pós-Graduação, Mestrado, ou Doutoramento cujos programas contemplem
conteúdos de Agronomia, Ambiente, Design, Gestão, Economia, Gestão
Industrial, Saúde, Marketing, entre outros, e que pretendam apresentar
um projeto no âmbito do tema em vigor para cada edição do concurso. A
1ª edição, lançada no ano letivo 2011/2012, foi dedicada ao tema
Inovação no setor do Azeite.

http://www.cap.pt/imprensa/comunicados-de-imprensa/1832-cap-premeia-inovacao-no-setor-da-vinha-e-do-vinho.html

Frutas e hortaliças “feias” chegam a Lisboa em Novembro

Publicado em 19 de Setembro de 2013.

A partir de Novembro, caso não haja nenhuma contrariedade, os
consumidores de Lisboa poderão comer frutas e hortaliças consideradas
"feias". "Estamos a fazer tudo o possível para arrancar com a venda
das cestas de fruta e hortaliças não normalizadas em Novembro",
explica a direcção da Cooperativa Fruta Feia em comunicado.

Para terem acesso a estas frutas e hortaliças, os interessados terão
de se inscrever na Cooperativa Fruta Feia, mas as inscrições ainda não
se encontram abertas. Consulte o blogFruta Feia para mais informações
ou torne-se fã da página no Facebook.

A primeira delegação da Cooperativa Fruta Feia ficará situada no
bairro dos Anjos, Lisboa, mas deverá ser replicada noutras zonas da
cidade. No futuro, o projecto poderá chegar a outras cidades
portuguesas.

Esta delegação funcionará em horário pós-laboral, no espaço da Casa
Independente (Largo do Intendente, 45). Aqui, os consumidores poderão
levantar, semanalmente, a sua cesta de frutas e hortaliças, da época e
região. "[Assim], contribuem para evitar o ilógico e chocante
desperdício alimentar ao nível das explorações agrícolas", avança a
cooperativa.

Os produtos hortícolas serão fornecidos em cestas de diferentes
tamanhos e peso, de acordo com as necessidades manifestadas pelos
consumidores. Por outro lado, estes terão a possibilidade de adquirir
um saco de plano de fruta feia, para facilitar o transporte dos
produtos até casa.

http://greensavers.sapo.pt/2013/09/19/frutas-e-hortalicas-feias-chegam-a-lisboa-em-novembro/

Bactéria da Ásia ameaça pomares de laranjas nos EUA

A produção de cítricos na Flórida, sudeste dos Estados Unidos, segundo
maior produtor de sumo de laranja depois do Brasil, é ameaçada por uma
doença provocada por uma bactéria da Ásia, que afecta essas árvores
frutíferas e preocupa os cientistas.


Esta doença, chamada Citrus Huanglogbing ou «enverdecimento dos
cítricos», torna as frutas amargas e faz com que caiam da árvore antes
de amadurecer.

Gradualmente, o micróbio, transmitido por um pequeno insecto, o
psilídeo-asiático-dos-citros (Diaphorina citri Kuwayama; ou ACP em
inglês), priva os frutos de nutrientes.

E a doença, que afecta sobretudo as laranjas, pode permanecer latente
por cinco anos antes de manifestar-se, quando é tarde demais para
agir, explicou Greg Carlton, do Departamento de Agricultura da
Florida.

Desde o seu aparecimento em 2006, esta praga propagou-se por toda a
área de produção do Estado, o que representa 200.000 hectares. «Vemos
cada vez mais destes insectos e árvores doentes», acrescentou,
destacando que em 2012, 20% das frutas caíram prematuramente no solo.

«Esta doença realmente afecta a nossa produção de cítricos», disse o
especialista.

Antes de esta bactéria devastar os cultivos, a Florida produzia mais
de 200 milhões de caixas de cítricos por ano (cerca de 8 milhões de
toneladas), mas para esta temporada espera-se uma colheita de 133
milhões de caixas, o que representa uma redução num terço da produção,
disse.

Ao mesmo tempo, o custo para combater esse parasita mais que duplicou
nos últimos cinco anos, passando de 800 dólares por 0,4 hectare (1
acre) para 1.900 dólares por 0,4 hectare (1 acre).

«Se não encontrarmos uma cura, a bactéria vai dizimar a indústria de
cítricos na Florida e acabaremos por pagar cinco dólares por uma
laranja que, além disso, será importada», advertiu o senador democrata
do Estado, Bill Nelson, que ajudou a obter 11 milhões de dólares do
governo federal para financiar a pesquisa contra a doença.

A indústria de cítricos gera 9 mil milhões de dólares e quase 76.000
empregos na Flórida e é um dos principais motores da economia do
Estado.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659614

Foram publicadas as novas versões dos futuros regulamentos da PAC

O Conselho da UE difundiu, através do seu registo oficial, os novos
textos consolidados dos quatro regulamentos principais da nova PAC (de
momento apenas em inglês; as traduções vão levar varias semanas), que
incorporam (assinalados a cinzento) os últimos retoques como
consequência do trílogo informal com o Parlamento e a Comissão.

Estes textos serão votados no Comité Especial de Agricultura na
próxima segunda-feira, 7 de Outubro, e seguirão a sua tramitação, que
poderá demorar até Dezembro, apesar de estar dado como fechado o seu
seu conteúdo, salvo muito pequenos ajustes de redacção.

- pagamentos directos:
http://register.consilium.europa.eu/pdf/en/13/st13/st13294-re01.en13.pdf

- desenvolvimento rural:
http://register.consilium.europa.eu/pdf/en/13/st13/st13349-re01.en13.pdf

- OCM única:
http://register.consilium.europa.eu/pdf/en/13/st13/st13369-re01.en13.pdf

- regulamento horizontal:
http://register.consilium.europa.eu/pdf/en/13/st13/st13387-re01.en13.pdf

Fonte: Agrodigital

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/02c.htm

Agricultores vão ser subsidiados segundo o tamanho dos terrenos

Deputados europeus explicam como aproveitar milhões até 2020. Capoulas
Santos fala de agricultura, Graça Carvalho de ciência e inovação



Luís Capoulas Santos, deputado europeu
D.R.
28/09/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

A partir do início de 2014, Portugal começa a receber o novo pacote de
fundos europeus, no valor de 21 mil milhões de euros até 2020. Dá três
mil milhões por ano ou 8,2 milhões por dia, ligeiramente menos que os
nove milhões diários recebidos nos últimos 25 anos, desde a adesão à
União Europeia, então CEE.

Governo satisfeito sobre novas regras da PAC. Leia aqui

O Dinheiro Vivo conversou com os deputados portugueses ao Parlamento
Europeu, relatores de dois dossiês centrais para os próximos sete
anos: Luís Capoulas Santos (PS), que esteve com o texto da Política
Agrícola Comum (PAC); e Graça Carvalho (PSD), do programa específico
de execução do Horizonte 2020, o envelope financeiro para a ciência e
inovação.

Os dois explicam as mudanças de "filosofia" acordadas esta semana em
Bruxelas. Na agricultura passa-se a subsidiar o tamanho dos solos e
não a produção, como até aqui. Este pacote, se corretamente executado,
vai canalizar quase oito mil milhões de euros para Portugal.

Na ciência introduz-se a ideia de que conhecimento e inovação por si
só não chegam, é preciso traduzir-los em valor de mercado, criado
pelas empresas com a venda de produtos e serviços inovadores. Este
pacote vale, para Portugal, cerca de 700 milhões de euros nos próximos
sete anos.

O ministro da Agricultura de António Guterres refere que "no passado,
a PAC pagava diretamente o que se produzia. Eram estímulos diretos à
produção: x por cada vaca, x por cada tonelada de cereal".

Nesta "PAC mais verde", "os pagamentos passam a ser por hectare de
solo independentemente do que está a ser produzido. O agricultor é
remunerado pela defesa do ambiente, do solo, da água, da
biovidersidade, por minimizar os impactos das alterações climáticas".

"A ideia", continua o deputado europeu, "é que o pagamento por hectare
seja tanto quanto possível, numa primeira fase, igual dentro do Estado
membro e, num período mais alargado, igual entre os Estados membros.
Até 2020 haverá um processo de convergência destes pagamentos".

E este esquema não incentiva atividades menos produtivas, bastando que
para tal que a extensão de solo disponível seja maior? "De facto, a
filosofia não é valorar produções, mas o ambiente. E sim, em teoria, o
agricultor com atividade menos intensa até está a ser mais amigo do
ambiente", atira.

A PAC tem dois pilares. O primeiro é o dos pagamentos diretos por
hectare elegível. Aqui Portugal deve captar quase quatro mil milhões
nos próximos sete anos. São apoios a fundo perdido. "O Estado membro
não põe um cêntimo". O segundo pilar é o das ajudas ao investimento, a
fundo parcialmente perdido. Bativemo-nos para que a taxa de
cofinanciamento subisse para 85%. São outros quatro mil milhões de
euros. Destes, Portugal terá de entrar com 600 milhões.

Graça Carvalho, ministra da Ciência de José Durão Barroso, diz que o
Horizonte 2020 "é o terceiro programa de fundos europeus, a seguir à
Agricultura e aos fundos regionais, com 70,2 mil milhões de euros".
Portugal receberá à partida a sua quota no orçamento comunitário [1%],
cerca de 700 milhões de euros.

O pacote recebeu agora um reforço de 40% face ao anterior e "deixou o
seu carácter científico puro e simples para passar a ser de ciência e
inovação, mas cobrindo todo o ciclo de inovação, até à passagem do
conhecimento para o mercado". É uma resposta à crise europeia, lembra.
"E uma resposta que Portugal, na situação em que está, tem de mesmo de
aproveitar", avisa.

Como? "Portugal pode receber muito mais do que o seu peso relativo.
Ficámos um bocadinho abaixo no quadro anterior. Por cada euro
investido fomos buscar 0,9 euros. Pode-se fazer muito melhor." Os
suíços, que contribuem e participam por opção neste orçamento, "por
cada euro que investem vão buscar 5,3 euros".

"Tenho estado a contactar grupos de excelência na saúde. É a área
temática que mais saiu reforçada no novo programa quadro", refere a
engenheira. "Há um grande programa de investigação para sida, malária
e tuberculose e outras doenças tropicais. No anterior havia 600
milhões de euros; neste, pode chegar a mil milhões."

Investigação sobre cancro, diabetes e cardiologia são outras áreas que
Graça Carvalho vê como promissoras em Portugal.

"Temos centros de excelência na saúde, mas que não têm o hábito de
concorrer a Bruxelas, de se organizarem em redes europeias. Têm tido
financiamento nacional." É esta filosofia que é preciso mudar. "Os
três ou quatro grupos que existem têm de se organizar para entrar
neste programa, têm de formar clusters. Não é só pelo dinheiro, é
também pelo acesso à informação."

Que instituições? "Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da
Universidade do Porto, faculdades de medicina de Lisboa e Porto,
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Instituto Gulbenkian de
Ciência. Eles concorrem a algumas coisas, mas podem concorrer muito
mais."

"Podemos ir buscar cinco ou seis vezes mais do que no programa
anterior. Estou a trabalhar com eles, visitando estes grupos a ajudar
a identificar as prioridades", estima a deputada.

*Em Estrasburgo. O jornalista viajou a convite do Parlamento Europeu.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO280213.html?page=0

Andorra rendida aos produtos portugueses

por Ana Rita Costa27 de Setembro - 2013

Já foi enviada para Andorra a segunda remessa de produtos alimentares
portugueses que irá repor o stock da ação Sabor de Portugal,
organizada pela PortugalFoods.

A decorrer desde o passado dia 17 de setembro, a Sabor de Portugal é
uma ação de promoção agroalimentar na qual 23 empresas do setor
participam e dão a conhecer, até ao próximo dia 13 de outubro, nas
lojas da cadeia de hipermercados Mercacenter, mais de 300 produtos
nacionais.

A organização diz que, "os visitantes da Sabor de Portugal renderam-se
aos sabores portugueses e fizeram desaparecer, em apenas uma semana,
os produtos nacionais das prateleiras", tem sido necessário enviar
dois camiões com mais produtos.

Ondina Afonso, diretora executiva da PortugalFoods, revela que "a
adesão dos andorranos a esta iniciativa superou todas nossas
expetativas iniciais, o que nos levou já a receber, por parte da
Mercacenter, uma segunda encomenda dos produtos expostos. A sua
chegada a Andorra acontecerá a qualquer momento".

A Sabor de Portugal resulta de um trabalho que a PortugalFoods se
encontra a desenvolver em contínuo e cujo formato pretende replicar
noutros mercados, considerados estratégicos para o setor, de forma a
incrementar as exportações nacionais a curto prazo.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7606&bl=1

Uniovo aposta nas energias renováveis

por Ana Rita Costa27 de Setembro - 2013

A Uniovo, empresa portuguesa de produção e distribuição de ovos do
grupo Globalfer, anunciou a implementação de um sistema solar
fotovoltaico de 63,8 kWp que já está a produzir em pleno. A instalação
esteve a cabo da Ikaros-Hemera.

A produção média anual deste sistema de miniprodução deverá rondar os
85 MWh,, energia suficiente para alimentar 24 casas.

Para Manuel da Silva Ferreira administrador da Uniovo, "a aposta da
empresa em energias renováveis, nomeadamente as que não produzem
efeitos negativos em termos de impacto ambiental, faz parte da
estratégia de inovação e sustentabilidade da empresa portuguesa."

Na Uniovo, o sistema solar foi instalado numa área superior de 500
metros quadrados, terá um retorno anual de 16% e uma recuperação do
capital investido em cerca de 5 anos.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7607&bl=1

Agricultura Chile dá prémio de 40 mil dólares a start-up do Porto

A empresa WiseNetworks, presente na incubadora da Universidade do
Porto, venceu um prémio de 40 mil dólares do governo chileno, por
desenvolver tecnologias aplicadas às plantações agrícolas. De acordo
com o Jornal de Negócios, a empresa vai rumar até à América do Sul
durante sete meses.
ECONOMIA
DR
16:58 - 26 de Setembro de 2013 | Por Notícias Ao Minuto
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Uma start-up do Porto vai partir no próximo mês rumo à América do Sul,
depois de vencer um concurso do governo chileno, que financia o
desenvolvimento de empresas.

A WiseNetworks foi uma das 84 seleccionadas, de um conjunto de 1.386
projectos, pela Start-up Chile, após ter desenvolvido um sistema de
monitorização remota direccionados para a aplicação em plantações
agrícolas.

Este foi o único projecto português galardoado, com um prémio de 40
mil dólares (quase 30 mil euros) e a entrada no mercado agrícola e
vitivinícola da América Latina.

O protótipo da empresa, liderada por Tiago Sá e incubada no Parque de
Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, começou a ser
construído em Janeiro e foi testado "com sucesso" pela primeira vez em
Agosto.

http://www.noticiasaominuto.com/economia/110334/chile-dá-prémio-de-40-mil-dólares-a-start-up-do-porto