sábado, 7 de abril de 2012

PAC/Açores: Exportação é o desafio dos produtores agrícolas

sábado, 7 de Abril de 2012 | 15:10
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A exportação é o principal desafio que se coloca aos produtores
agrícolas açorianos, agravado pelas dificuldades de escoamento de um
arquipélago, defendeu Emiliana Silva, representante dos Açores no
Grupo de Peritos para a Reforma da Política Agrícola Comum (PAC).
"Nós todos sabemos que produzimos leite e carne, mas depois, para os
colocar no continente, tem de ser de avião, não é como levar de carro
para um sítio qualquer", afirmou Emiliana Silva, que participa
segunda-feira, pela primeira vez, na reunião do grupo de peritos que
apoia o Ministério da Agricultura na análise do impacto da reforma da
PAC em Portugal.

Açores: Emiliana Silva quer defender especificidades da região no grupo de peritos sobre reforma da PAC

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
13:49 Sábado, 7 de Abr de 2012
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Angra do Heroísmo, 07 abr (Lusa) - A exportação é o principal desafio
que se coloca aos produtores agrícolas açorianos, agravado pelas
dificuldades de escoamento de um arquipélago, defendeu Emiliana Silva,
representante dos Açores no Grupo de Peritos para a Reforma da
Política Agrícola Comum (PAC).
"Nós todos sabemos que produzimos leite e carne, mas depois, para os
colocar no continente, tem de ser de avião, não é como levar de carro
para um sítio qualquer", afirmou Emiliana Silva, que participa
segunda-feira, pela primeira vez, na reunião do grupo de peritos que
apoia o Ministério da Agricultura na análise do impacto da reforma da
PAC em Portugal.

CNA CONVOCA PROTESTO PARA 4 DE MAIO

A confederação nacional de agricultores vai efectuar uma concentração
nacional em defesa do mundo rural. Uma acção que pretende chamar a
atenção para os vários problemas que o sector está a atravessar.
Em comunicado, a CNA aponta como principais preocupações a falta de
apoios financeiros para fazer face à conjuntura de seca, o aumento dos
custos dos factores de produção, como por exemplo os combustíveis, e
ainda os cortes nos financiamentos nacionais para o programa de apoio
ao desenvolvimento rural.
A confederação tece ainda críticas ao governo pelo facto de estar
bloqueado o sistema de candidaturas às ajudas da PAC (politica
agrícola comum) e em que devido a problemas informáticos milhares de
agricultores estão impedidos de submeter as suas candidaturas
Nuno Miguel
[ 2012-04-07 13:48:22

Desertificação do país em tribunal

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7 de Abril, 2012por Sónia Balasteiro
«O Estado não tem razão ao tentar desviar a sua legitimidade para a
imputar aos ministérios (...) que nem sequer têm personalidade
jurídica». É assim que reage o advogado António Moreira – que interpôs
uma acção contra o Estado pela desertifcação do país – aos argumentos
usados pela defesa do réu em tribunal.
É que na contestação, para defender o Estado, a procuradora Gabriela
Gonçalves Coelho, alega que, a haver responsabilidades, estas serão do
poder executivo e legislativo: «O Estado não pratica actos
administrativos», alega. E empurra as culpas para o Ministério da
Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, por ser este e
os seus antecessores que têm competências na área, nomeadamente na
negociação de fundos com Bruxelas.

Abertas candidaturas para reestruturação e reconversão das vinhas

por Diogo Pereira
5 de Abril - 2012
As candidaturas para a campanha de 2012/2013, do regime de apoio à
reestruturação e reconversão das vinhas (RARRV) estão a decorrer até
ao dia 30 de abril. De acordo com o estabelecido no Despacho nº
1722/2012, de 6 de fevereiro, estas candidaturas serão decididas até
31 de agosto de 2012.


A atual reforma da PAC prevê, nas questões relativas ao potencial
vitícola, a reestruturação e reconversão da vinha, para execução no
período de 2009-2013. Considerando que decorre até 30 de abril de 2012
a apresentação das candidaturas para a campanha de 2012-2013, importa
dar um sinal, quer aos viticultores, quer às entidades da fileira, em
particular ao setor viveirista, sobre a continuidade deste regime de
apoio, avança o portal Maria João de Almeida.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6331&bl=1

ESPANHA NÃO ATINGE A SUA QUOTA LEITEIRA NACIONAL

El País.com / Anil
Espanha não atingirá esta campanha a sua quota leiteira nacional,
fixada em 6,42 milhões de toneladas para entregas à indústria. No
final do mês de Janeiro, as entregas em Espanha ascendiam a 5,1
milhões de toneladas produzidas por 20 mil produtores. As previsões do
sector colocam os valores do final de campanha em 6,2 milhões de
toneladas.
Nos últimos meses registou-se um ligeiro incremento da produção,
consequência de uma alimentação animal mais cara baseada em rações,
face à falta de pasto, mas ainda assim não o suficiente para cobrir a
quota leiteira espanhola. A procura interna, no país vizinho, ascende
a quase nove milhões de toneladas. Esta circunstância obriga a
elevadas importações de outros países da União Europeia, sobretudo de
produtos transformados e, em especial, de queijos.

Os trabalhadores da UNICER

OPINIÃO
A cervejeira UNICER é uma imagem de marca de Santarém, surgiu
emparceirada com outras unidades agro-indústriais que trouxeram
abundância: criaram-se novos postos de trabalho, incrementou-se o
negócio local, levou-se o nome da cidade além portas, acalentaram-se
sonhos para uma liderança regional. A UNICER é uma empresa âncora,
teve lucros avultados no último exercício, tem 110 trabalhadores,
muitas famílias a dependerem dos rendimentos que dali auferem, mas tem
o fecho anunciado para Março de 2013. O "carrasco" foi inflexível e
anunciou já a concordância dos investidores em levar avante o projeto
em que não entra a unidade escalabitana. Serão mais de 40 milhões para
o novo investimento, muitos dos quais ganhos com o suor dos
trabalhadores da UNICER de Santarém, que vão agora ser chutados com
uma frieza atroz. Não fazemos ideia do que estão a passar!

Há muito mais notícia numa floresta queimada do que em árvores a arder

por OSCAR MASCARENHASHoje
Está aí a começar - ou já começou, e não me dei conta - a época
oficial dos fogos florestais. A ideia de existir uma "época oficial"
para o flagelo que destrói o arvoredo e ameaça populações seria
patusca se não fosse trágica. Imagino sempre que, sendo uma "época
oficial", haja inaugurações, discursos com a imprescindível "na
certeza porém", bênção e formaturas de bombeiros a apresentarem
machadinhos e agulhetas, a esposa do ministro, muito cumprimentada
pelo elegante chapéu e luvas, soltando graciosamente um cocktail
Molotov, preparado em garrafa que teve patriótico espumante português,
contra um pinheiro previamente besuntado de resina para uma chama
rápida - uma espécie de batismo de fogo a imitar os lançamentos de
navios à água. E "época oficial" faz pensar em guardas florestais a
autuar incendiários furtivos - por lançarem fogo na época de defeso...
Passado este cerimonial imaginável, estarão aí os fogos - e os jornais
e televisões a competir com imagens nas notícias de tragédia. É a
corrida ao horrivelmente belo, as fotos e os filmes em disputa
adjetiva do relato do desastre. É, por isso, necessário refletir sobre
como cobrir esses fogos gigantescos.

Aumento de roubos de colmeias preocupa apicultores

Centenas desapareceram em Bragança
06.04.2012 - 19:24 Por Helena Geraldes
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Só este ano já desapareceram 610 colmeias em Bragança (Paulo Ricca)
A Federação Nacional dos Apicultores prepara estratégia nacional para
evitar roubo de colmeias. Já há vigias à noite em Trás-os-Montes e no
Algarve propõe-se alterar os apoios comunitários.
Tudo acontece sempre na calada da noite, quando as abelhas estão
dentro das colmeias. Nas últimas semanas, ao longo de uma extensão de
cerca de 80 quilómetros do IP4 - entre Quintela de Lampaças (Bragança)
e Franco (Mirandela) - pelo menos 300 colmeias foram roubadas de
apiários em várias aldeias. Os apicultores começaram a dar por falta
das suas abelhas na semana passada.
Só este ano, à Guarda Nacional Republicana, em Bragança, já chegaram
cinco queixas, correspondentes ao desaparecimento de 610 colmeias - um
número muito superior aos quatro roubos reportados o ano passado de
165 colmeias.

Em Trás-os-Montes vigia-se o mel à noite

Roubo de colmeias
06.04.2012 - 19:32 Por António Gonçalves Rodrigues
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A lua cheia espreita por cima das nuvens, dando à noite um
lusco-fusco quase de final de tarde. Pouco depois das 22h, um dos
postos de combustível da cidade de Mirandela enche-se, subitamente, de
gente. É quando cerca de 20 apicultores saem à rua para mais uma noite
de vigia às suas colmeias.
Os roubos das últimas semanas, sobretudo, no Nordeste transmontano,
Estarreja e Algarve, puseram os produtores em sentido. "A união faz a
força", diz Paulo Vilarinho, de Macedo de Cavaleiros, que soma um
prejuízo superior a três mil euros.
Este enfermeiro aproveita as horas antes de entrar ao serviço para
vigiar colmeias, numa das rotas criadas pelos produtores. "Vigiamos as
colmeias uns dos outros. Vamo-nos revezando", explicava José Domingos
Cordeiro, o presidente da Cooperativa de Apicultores da Terra Quente,
que tem cerca de 300 associados.

Produtores algarvios culpam regras do Proder

Roubo de colmeias
06.04.2012 - 19:37 Por Idálio Revez
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Os produtores algarvios lamentam os roubos, mas continuam renitentes
em apresentar queixas à GNR. "Acham que é perder tempo", diz o
presidente da Associação de Apicultores do Algarve (Melgarbe), Manuel
Dias.
O incremento dos roubos, diz Manuel Dias, coincide com o aumento de
apicultores, através dos incentivos do programa de apoio financeiro ao
desenvolvimento rural - Proder. O montante dos subsídios situa-se na
casa dos 40 % do valor do projecto. Porém, o auxílio à promoção da
actividade só contempla aquisição de material. "E onde é que vão
comprar as abelhas?", pergunta o veterano apicultor. Faz uma ressalva:
"Não digo que sejam os novos apicultores que roubam as colmeias, até
porque não têm experiência, mas haverá alguém que faz esse trabalho."
Dias defende uma alteração do Proder: "Se a aquisição de abelhas
estivesse incluída pelo sistema incentivos, não se compravam enxames
sem factura e o controlo seria mais eficaz." Nos últimos dois a três
anos, a apicultura cresceu 30% a 40% no Algarve.

Insecticidas e telemóveis perturbam apicultura no Alentejo

Roubo de colmeias
06.04.2012 - 19:38 Por Carlos Dias
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À semelhança do que acontece por todo o país, o Alentejo não é
excepção no aumento dos roubos de colmeias com abelhas. Os apicultores
contactados são unânimes em reconhecer que há vários factores que
vieram potenciar o furto de apiários.
Um dos expedientes encontrados é roubar colmeias para conseguir -
relata um apicultor de Almodôvar - completar uma candidatura a apoios
comunitários para a produção de mel. Ainda recentemente o produtor
Laurentino Mendes viu na Internet um anúncio a vender colmeias, só que
as colmeias apresentadas não eram de quem as estava a vender. A GNR
terá actuado, conta, quando as caixas estavam a ser carregadas para
uma camioneta.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Seca: Bragança necessitará da ajuda do exército e de Espanha para garantir água à população

15:23 Quarta feira, 4 de abril de 2012

Bragança, 04 abr (Lusa) -- A câmara de Bragança necessitará da
mobilização de meios de todo o país, incluindo a intervenção do
exército, para garantir o abastecimento de água à população se a seca
se prolongar, disse hoje a autarquia.

Este é o pior dos cenários, que contempla também um pedido de ajuda a
Espanha, e está a ser trabalhado num plano de emergência que deverá
estar pronto dentro de pouco mais de uma semana.

O vice-presidente da autarquia, Rui Caseiro, explicou hoje à Lusa que
o plano contemplará "os vários cenários possíveis" e está a ser
elaborado devido à possibilidade de uma rutura total das reservas.

http://expresso.sapo.pt/seca-braganca-necessitara-da-ajuda-do-exercito-e-de-espanha-para-garantir-agua-a-populacao=f716979#ixzz1rHtlFEiN

Intensidade da Precipitação (mm/h) [2012-04-06 12:10h UTC]


http://www.meteo.pt/pt/otempo/radar/#

Azeite Andorinha dobra os investimentos no ponto de venda e anuncia crescimento inédito nas vendas do mês de março

06/04/2012 - 08:50

Dando continuidade a ação iniciada em fevereiro deste ano com a
Andorinha Dorinha, a Sovena - produtora do azeite Andorinha -, dobra
seus investimentos nos pontos de venda e inicia a distribuição de
novas gargalheiras e papéis de forração em todos os supermercados do
país, com a personagem como a estrela da campanha.
Pelo segundo ano consecutivo, a empresa investe em ações direcionadas
ao fortalecimento da marca no ponto de venda. "Retomar a linha de
frente e investir em ações no ponto venda completa toda a nossa
campanha iniciada em fevereiro. O consumidor acompanha a Andorinha
Dorinha na televisão e nas mídias sociais e, ao chegar no ponto de
venda, identifica-se imediatamente com todo o conteúdo", diz Nuno
Miranda, gestor de mercado da Sovena para a América Latina
O material será disponibilizado aos supermercados de todo o Brasil
pela Bunge Alimentos, empresa que distribui os azeites Andorinha em
território nacional. O tema utilizado para a criação das gargalheiras
e papéis de forração é um convite aos consumidores para que enviem
sugestões de receitas a Andorinha Dorinha, para a criação de seu novo
livro com pratos típicos do Brasil e para que visitem a sua página no
Facebook (www.facebook.com/andorinhadorinha), onde a personagem
interage com os internautas.

MAI antecipa 400 mil euros para bombeiros com mais trabalho

Incêndios

30.03.2012 - 10:42 Por Lusa
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O Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou hoje que
antecipou a entrega de 400 mil euros às 100 corporações de bombeiros
que tiveram mais actividade no último mês.

"O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, determinou a
antecipação de mais 401.890 euros às 100 corporações de bombeiros que
registaram maior actividade operacional no período de 25 de Fevereiro
a 25 de Março", refere um comunicado do MAI enviado à Lusa.

Já em Fevereiro, Miguel Macedo tinha determinado "a antecipação de
386.000 euros às corporações sob maior pressão devido à ocorrência
anormal de incêndios florestais", acrescenta a nota ministerial.

Na altura, o MAI anunciou ainda que os meios humanos seriam reforçados
com 86 operacionais.

De acordo com dados da Autoridade Florestal Nacional (AFN) divulgados
esta semana, os incêndios florestais consumiram este ano 15.288
hectares de floresta, cinco vezes mais do que no mesmo período de
2011.

O resumo estatístico provisório indica que entre 1 de Janeiro e 15 de
Março arderam mais de 15 mil hectares de florestas, dos quais 3.696
dizem respeito a povoamentos e 11.592 a matos, enquanto em período
idêntico de 2011 a área ardida situava-se nos 2.887.

De acordo com a AFN, desde 2002 que não se registava uma área ardida
tão elevada nos primeiros meses do ano, sendo os números mais próximos
os de 2005, ano em que arderam 7.199 hectares.

Às 6252 ocorrências podem já ser acrescentados os cerca de 2.200 fogos
que deflagraram entre 15 e 28 de Março e contabilizados pela
Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

http://www.publico.pt/Sociedade/mai-antecipa-400-mil-euros-para-bombeiros-com-mais-trabalho--1540043

Mês de Março foi o sexto mais seco desde 1931

Tempo

Económico com Lusa
06/04/12 09:23

O mês de março foi o sexto mais seco desde 1931, mantendo-se a seca em
Portugal Continental.

"No mês de março em Portugal Continental os valores da precipitação
registados foram em média cerca de um terço dos valores normais, o que
faz deste mês o sexto março mais seco desde 1931", refere um relatório
do Instituto de Meteorologia (IM) publicado no site.

Contudo, na região de Lisboa e no sul do país os valores mensais da
precipitação estiveram próximos dos valores normais, consequência dos
elevados valores da precipitação verificados no final do mês, que
contribuíram para atenuar a situação de seca extrema nestas regiões,
sublinha.

Como consequência, o mês de março pode caraterizar-se como "muito seco
a extremamente seco nas regiões do Norte e Centro, excetuando a região
de Lisboa, que foi normal, e seco a normal nas regiões do sul, com
exceção da região de Sines, onde foi chuvoso", acrescenta.

De acordo com o IM, a seca meteorológica mantém-se em todo o
território do continente, com um ligeiro desagravamento nas regiões do
sul, distribuindo-se por 57% em seca extrema, 41% em seca severa e 2%
em seca moderada.

Igualmente no Arquipélago da Madeira a precipitação foi muito inferior
ao normal, sendo de destacar a ausência de precipitação no Funchal
durante todo o mês, situação excecional que se verificou apenas em 2
anos desde que existem registos (1897 e 1927).

"Também na temperatura se observou uma anomalia relativamente aos
valores normais para este mês no continente, apresentando os valores
médios da temperatura máxima um desvio de +2,83%, o que a coloca como
a sexta mais alta desde 1931 no mês de março", refere o IM, que
destaca a ocorrência de temperaturas máximas superiores ou iguais a
25ºC em muitos locais do território.

Devido às temperaturas elevadas persistentes verificou-se a ocorrência
de duas ondas de calor, a primeira, no período de 8 a 15 de março, que
atingiu a região Norte e o vale do Tejo e Alto Alentejo, e a segunda
na última semana do mês, na região Norte e Centro e na zona de Sines.

http://economico.sapo.pt/noticias/mes-de-marco-foi-o-sexto-mais-seco-desde-1931_142043.html

Galinhas desconfortáveis, preço dos ovos dispara em Portugal

Áudio Preço dos ovos subiu entre 40 a 60%
Situação agrava-se na Páscoa e pode levar a Portugal ter de importar
numa área até agora exportadora. 06-04-2012 9:31 por Daniel Rosário

Tudo por causa da implementação da nova directiva europeia sobre
bem-estar animal, que obriga a facultar gaiolas mais confortáveis às
galinhas poedeiras desde o passado dia 1 de Janeiro.

No caso português, apenas os animais responsáveis por 40% da produção
estão instalados nas chamadas "gaiolas melhoradas". Em contrapartida,
ao nível europeu, este valor atinge os 86%. Numa leitura estrita da
nova legislação, os ovos que não sejam produzidos nestas condições são
"ilegais" e não podem ser comercializados.

No entanto, em virtude de um acordo informal estabelecido ao nível
europeu e que teve em conta a situação de crise, Portugal e os países
mais atrasados comprometeram-se a canalizar os ovos "ilegais"
exclusivamente para a indústria e não directamente para o consumidor.

Em contrapartida, os países cumpridores das novas regras
"comprometeram-se a não adoptar medidas unilaterais, como por exemplo
fechar as suas fronteiras à importação de ovos". Este entendimento
teve como consequência o desvio maciço da produção para a indústria, o
que fez com que a quantidade de ovos frescos disponíveis caísse a
pique e o respectivo preço para o consumidor evoluísse no sentido
oposto.

Mas acontece que também na indústria os preços dispararam, devido ao
súbito aumento da procura por parte de países em situação semelhante à
portuguesa, um quadro que se agravou na época da Páscoa.

O Ministério da Agricultura reconhece que a implementação total da
referida directiva comunitária deixará Portugal com uma capacidade de
produção de ovos equivalente a metade da actual o que, além do aumento
de preços, levará o país a ter que passar a importar, numa área em que
até ao momento é exportador.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=57472

Gaia: Autarquia negoceia com cooperativas agrícolas aquisição de excedentes para famílias carenciadas

Por , publicado em 5 Abr 2012 - 15:16 | Actualizado há 1 dia 3 horas

Porto, 05 abr (Lusa) -- A câmara de Gaia está a negociar com
cooperativas agrícolas locais a possibilidade de adquirir, a preços
reduzidos, os excedentes que depois possam ser encaminhados para
famílias carenciadas.
"Estamos a negociar diretamente com determinadas cooperativas de
agricultores da região para podermos adquirir-lhes a preços muito
reduzidos determinado tipo de excedentes da sua produção e isso poder
depois ser tratado pela empresa que nos fornece as refeições e poder
quer complementar refeições escolares quer poder ser um cabaz social
para determinado tipo de famílias", disse hoje Luís Filipe Menezes à
margem de uma visita ao Centro Escolar do Parque da Cidade.
O autarca referiu ainda que este "é um trabalho que vai precisar de
algum apoio da rede de assistentes sociais" e "eventualmente algum
apoio da DREN".

http://www.ionline.pt/gaia-autarquia-negoceia-cooperativas-agricolas-aquisicao-excedentes-familias-carenciadas

Empresários Florestais debatem problemática do Nemátodo da Madeira do Pinheiro

ANEFA
Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente
Foi no passado dia 3, que a ANEFA - Associação Nacional de Empresas
Florestais, Agrícolas e do Ambiente, organizou na Lousã um encontro
técnico para debater a problemática do Nemátodo da Madeira do Pinheiro
(NMP).
O workshop que contou com a participação de mais de 160 empresários,
técnicos e operadores florestais, demonstrou a grande preocupação em
torno da fileira do pinho, apontando alguns dos principais entraves e
identificando os requisitos necessários ao abate, eliminação de
sobrantes, circulação, e armazenamento de material de coníferas
hospedeiras, face às novas condicionantes legais.
Pedro Serra Ramos, Presidente da ANEFA, alertou para o facto de se ter
de olhar para esta questão como um problema de todos, uma vez que a
floresta de pinho está fragilizada, e todos são responsáveis pela sua
sustentabilidade. "É importante entender que a prevaricação de um,
poderá condenar todos os empresários, e a própria fileira".

MAMAOT: Aprovado em Conselho de Ministros Linhas de Crédito de 50 milhões para a Agricultura

COMUNICADO

Ciente das grandes dificuldades com que se debatem muitos agricultores
e uma larga parte do sector agrícola, devido às consequências da
situação de seca que o país está viver, o governo aprovou linhas de
crédito no valor de 50 milhões de euros destinados a apoiar a
agricultura.

Para a ministra Assunção Cristas, este é "mais um sinal claro da forma
como o governo está sensível, atento e preocupado com a situação dos
agricultores".

"É uma medida de grande importância que procura atenuar os efeitos do
problema. Já são no total 26 as medidas aplicadas que procuram dar
respostas concretas para minimizar os efeitos da situação de seca que
estamos a atravessar", salienta a ministra da Agricultura.

Em resumo, esta decisão do governo hoje aprovada em Conselho de
Ministros, cria uma linha de crédito com juros bonificados dirigida
prioritariamente às empresas do sector da pecuária extensiva, podendo
ser alargado a outros sectores de atividade agrícola, e que serão
definidos por portaria do MAMAOT

O montante global de crédito a conceder no âmbito desta linha é de 50
milhões de euros, com os empréstimos a serem concedidos pelo prazo
máximo de um ano.
A cobertura orçamental dos encargos financeiros é assegurada por
verbas do orçamento do MAMAOT.

Esta medida é justificada pela situação de seca em que o país se
encontra e que tem impedido o normal desenvolvimento das pastagens e
forragens de algumas espécies vegetais que constituem uma componente
da alimentação animal, com repercussões negativas no setor pecuário
extensivo, designadamente na bovinicultura, caprinicultura,
ovinicultura, equinicultura, suinicultura bem como no sector da
apicultura, colocando em causa a manutenção dos respetivos efetivos,
em especial devido ao agravamento dos encargos com a alimentação
animal.

É reconhecida a urgência de criação de apoios de carácter prioritário
para fazer face aos efeitos nefastos no sector da pecuária extensiva,
no entanto, as consequências da seca atingem outros sectores da
atividade agrícola, em especial a agricultura de sequeiro, que se
encontram igualmente em dificuldades acrescidas nas respetivas
produções sendo expectável uma diminuição do rendimento dos
produtores.

Assim sendo, é criado um apoio financeiro, que permita o acesso ao
crédito em condições mais favoráveis, com prioridade para o sector da
pecuária extensiva, admitindo-se desde já o acesso de outros sectores
de atividade agrícola, que em função da avaliação dos efeitos da seca
venham a revelar perdas igualmente significativas.


Montante global de crédito

O montante global de crédito a conceder no âmbito desta linha de
crédito é de 50 milhões de euros.

Sendo que, o montante a conceder às atividades da pecuária extensiva é
de 30 milhões de euros, sendo o restante a conceder aos demais
sectores da atividade agrícola que venham a aceder a esta linha de
crédito.


http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/04/06b.htm

Adega de Palmela casa vinhos da região com pratos internacionais

A Adega Cooperativa de Palmela vai elaborar um livro de receitas, que
será apresentado na próxima edição da festa das vindimas, onde os
vinhos da região vão ser "casados" com vários pratos da gastronomia
nacional e internacional. José Caleira, da Adega Cooperativa de
Palmela, deseja, a partir da iniciativa "Adega sem fronteiras", levar
a "qualidade dos vinhos da região ao reconhecimento por todo o
território, nacional e internacional".

"Se for possível casar os vinhos de Palmela com todos os pratos
nacionais será ótimo para a divulgação destes em mercados onde não têm
o destaque merecido", afirma José Caleira. Incluído nas celebrações da
"Cidade Europeia dos Vinhos", a iniciativa "Adega sem fronteiras" teve
início no mês de março e prolonga-se até agosto.

José Caleira adianta a realização de "vários intercâmbios com
confrarias gastronómicas que têm a responsabilidade de propor um prato
que será acompanhado por um vinho da região de Palmela". Apesar de não
ter a confirmação por parte de algumas entidades, o responsável pela
Adega Cooperativa de Palmela revela a participação das "confrarias do
bacalhau, da chanfana, entre outras".

A confraria gastronómica de Palmela é a primeira a contribuir para o
objetivo de José Caleira que admite "a cooperação da entidade angolana
e outras de forma a dar um caráter internacional ao livro de
receitas". "É preciso que todos os produtores vinícolas vejam o título
internacional entregue a ao concelho como uma forma de, além de
aumentar o poder de venda dos vinhos, alargarem as suas carteira de
clientes", prossegue o responsável pela Adega Cooperativa de Palmela.

http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=16833

Inovação na Agricultura

OPINIÃO


Ilídio Martins


No âmbito das jornadas técnicas promovidas pela FENAREG sob o tema
Inovação no Regadio, realizadas nos dias 27 e 28 de Março, no litoral
alentejano, foram tiradas diversas conclusões.

Actualmente o sector agrícola vive num contexto mundial de quase total
liberalização comercial e de concorrência global, tornando-se
imperioso inovar para poder competir. Mais do que nunca, há que ter em
conta as necessidades do consumidor, produzindo de acordo com elevados
padrões de segurança alimentar, atendendo aos condicionalismos
ambientais e de acordo com padrões sociais exigentes. O desafio é
gigantesco, se atendermos que em inúmeros países emergentes que fazem
concorrência com a agricultura da UE, não se leva em conta qualquer
aspecto ambiental ou social, produzindo de forma desregrada e com
estruturas de custos substancialmente inferiores.

É nesta conjuntura difícil, desfavorável para a economia e em
particular para o sector agrícola, que devemos, mais do que nunca,
encarar a inovação como factor crucial para emergir nesta competição
global. A história diz-nos que é nos momentos difíceis, nas
depressões, nas crises, que surgem as melhores ideias, as melhores
soluções, em que nasceram grandes empresas que hoje são referências
mundiais. Até se costuma dizer que a necessidade faz o engenho…

No sector agrícola a oportunidade actual está claramente numa
agricultura que consiga produzir em quantidade, com qualidade, de uma
forma eficiente, com objectivos centrados na segurança alimentar e
tendo em conta as necessidades do consumidor. Essa agricultura deverá
passar pelo regadio, uma vez que, no nosso clima mediterrânico, a
irregularidade e imprevisibilidade da pluviosidade obriga
necessariamente a regar para garantir o sucesso das produções
agrícolas. Numa agricultura competitiva, ter água de qualidade e saber
utiliza-la no momento e quantidade adequada, é claramente um factor
chave do sucesso das produções agrícolas.

Nas cinco exemplos de explorações agrícolas analisadas -
AtlanticGrowers/Hortas do Mira, Camposol, Frupor, Vitacress,
Driscolis, Lusomorango - todas destacaram como fundamentais para o seu
sucesso os aspectos climáticos favoráveis, as suas ligações
empresariais ao mercado e a garantia da existência de água,
disponibilizada pelo Aproveitamento Hidroagrícola do Mira. Estas
empresas têm conseguido aliar os factores naturais do litoral
alentejano, utilizando os recursos endógenos entre eles a água, de uma
forma inovadora, recorrendo á mais avançada tecnologia mundial, para
produzir os alimentos, as ornamentais, as aromáticas, ou outros
produtos agrícolas que são exigidos pelos mercados consumidores.

Em que sentido se poderá inovar na agricultura? Basicamente tem-se
inovado de três formas: inovar na redução de custos; inovar produzindo
mais; inovar produzindo diferente.

Claramente tem sido mais "fácil" inovar na primeira, quer através da
redução e racionalização dos inputs, quer pela mecanização, quer pela
eficiência. Se considerarmos os elevados custos do combustível, da
electricidade, dos fertilizantes, fitofarmacos e sementes, produzir
alimentos na Europa só é possível porque existe uma elevada eficiência
na mecanização, na racionalização dos meios e na organização do
trabalho. Ao nível do aumento produtivo também se tem inovado,
sobretudos através da evolução e melhoramento genético, das quais
resultam melhores sementes, da alteração qualitativa das técnicas de
regadio e fertirrigação, a que não será alheio também uma melhoria do
planeamento, bem como na utilização de ferramentas tecnológicas.
Inovar produzindo diferente tem sido claramente mais difícil. Neste
caso há que dominar e estar atento ao mercado e aos consumidores. Mais
do que nunca as oportunidades produtivas passam pela capacidade de
sentir as necessidades objectivas do mercado, sabendo antecipar as
suas expectativas de consumo. Não é demais repetir o que inúmeros
técnicos já identificaram: um dos principais problemas da nossa
agricultura é a organização da produção e do escoamento, levando até
ao consumidor os seus produtos. Apenas acrescentaria que hoje em dia
não basta, porque vamos com um atraso de anos numa corrida desigual.
Mais que organizar há que pensar em inovar.

É isso que se está a fazer nas empresas que visitámos no litoral
alentejano. Não se produz mais alfaces para abastecer um mercado
inundado de alfaces, dizendo apenas que as nossas são melhores. O que
se faz é um produto único, diferente, melhor: as saladas embaladas,
prontas a usar, com uma variedade e qualidade que antes seria
impensável. Este é apenas um exemplo para ilustrar esta perspectiva.

Podem estes exemplos replicar-se na nossa agricultura? Até certo ponto
sim, mas há que atender que a massificação produtiva com inovação
parcial pode ser perigosa. Veja-se o caso do olival no Alentejo: em
três ou quatro anos aumentou-se extraordinariamente a área de olival,
com as mais modernas tecnologias e com novas técnicas produtivas, com
clara inovação ao nível do aumento produtivo e na redução unitária de
custos. No entanto, não se tem inovado ao nível do consumo, pelo que
todos concorrem com o mesmo produto, limitam-se a mudar os rótulos ou
embalagens, confundindo os consumidores com inúmeras designações e
classificações, levando a que sucessivamente tenha vindo a baixar o
preço do produto. Aparentemente este aumento extraordinário de área e
produção não foi planeado ao nível do mercado, sendo claro que há que
inovar na ligação da produção ao mercado e aos consumidores, para
valorizar o produto.

Uma solução inovadora no sector agrícola necessita necessariamente de
escala para poder ser competitiva, mas não poderá ter uma escala tão
grande que ultrapasse as necessidades do mercado, correndo nesse caso
o risco de anular a sua rentabilidade. A área de couve chinesa ou
plantas aromáticas que se produz no litoral alentejano não poderá ser
aumentada até a um nível acima da capacidade de consumo do seu mercado
específico. O que há que procurar é respostas inovadoras para as novas
necessidades e expectativas dos consumidores.

A FENAREG com estas jornadas pretendeu alertar para estes casos de
sucesso e para a necessidade de reflectirmos sobre a nossa
agricultura. Somos claramente defensores do regadio e da boa
utilização da água, sendo este um dos factores de produção
fundamentais. Saber regar é importante, mas a agricultura de hoje é
muito mais do que é isso, é tecnologia é inovação.

30 de Março de 2012

Ilídio Martins,
Vice-Presidente da FENAREG - Federação Nacional de Regantes de
Portugal, em representação da Associação de Regantes e Beneficiários
de Campilhas e Alto Sado (ARBCAS)

http://www.agroportal.pt/a/2012/ilmartins.htm

Agricultura regional bem entregue

Publicado por João BaptistaOpiniões online, twitterQuinta-feira, Abril 5th, 2012


Rui Pedro Barreiro*
O deputado do PSD Vasco Cunha considera que o Governo liderado pelo
seu partido deve corrigir a situação que levou à nomeação do
socialista Nuno Russo para o cargo de director regional de Agricultura
de Lisboa e Vale do Tejo. Confesso que tenho boa relação com Vasco
Cunha e fiquei surpreendido com esta tomada de posição. Acredito que a
coligação tenha provocado problemas na gestão política dos lugares de
nomeação no distrito, ficando muito gente sem o almejado lugar!
Infelizmente, o responsável político não conseguiu ultrapassar essa
pressão inaceitável das nomenclaturas partidárias. Fui eu que escolhi
a actual equipa da DRAPLVT. Tinha a certeza que iriam fazer um bom
trabalho. As associações de agricultores sempre me deram o melhor
testemunho do seu desempenho. Nuno Russo e Paulo Corado trabalharam
comigo e conheço e atesto a sua capacidade profissional e a sua
integridade pessoal. Esteve bem a equipa governativa liderada por
Assunção Cristas em manter esta jovem dupla à frente da DRAPLVT. Tenho
a certeza que, enquanto desempenharem as suas funções, pautarão sempre
a sua actuação na defesa da agricultura e dos agricultores da região.
A sua condição de servidores públicos será honrada independentemente
das suas convicções políticas e das suas opções ideológicas e serão
capazes de dar o melhor de si em prol do sector em que trabalham. São
cidadãos empenhados no desenvolvimento de Portugal e a região tem
sorte em ter jovens deste calibre. Ao deputado Vasco Cunha deixo,
neste momento difícil do País, o desejo que perceba rapidamente o erro
de avaliação que cometeu e a esperança que o combate ao desemprego
preencha a sua preocupação.
*Ex-secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural

http://www.oribatejo.pt/2012/04/agricultura-regional-bem-entregue/

Março teve duas ondas de calor

05.04.2012
PÚBLICO

As temperaturas elevadas no mês de Março trouxeram duas ondas de
calor, segundo o Instituto de Meteorologia. Além disso, os valores de
precipitação foram, em média, cerca de um terço dos normais.

Durante o mês de Março registou-se uma "anomalia relativamente aos
valores normais para este mês no continente", sendo de realçar a
"ocorrência de temperaturas máximas superiores ou iguais a 25ºC em
muitos locais do território", revela hoje o Instituto de Meteorologia.

"Como consequência das temperaturas elevadas persistentes verificou-se
a ocorrência de duas ondas de calor, a primeira, no período de 8 a 15
de Março, que atingiu a região Norte e o vale do Tejo e Alto Alentejo,
e a segunda na última semana do mês, na região Norte e Centro e na
zona de Sines".

Março também ficou marcado pelos baixos níveis de precipitação. Nas
regiões do Norte e Centro, este foi um Março "muito seco" a
"extremamente seco". Mas na região de Lisboa e no Sul do país, a chuva
que caiu no final do mês aproximou os valores de precipitação do
normal. Por isso, o Instituto de Meteorologia considera que o mês foi
"normal" na região de Lisboa e "normal" a "seco" no Sul do país, com
excepção da região de Sines onde foi chuvoso.

No arquipélago da Madeira, "a precipitação foi muito inferior ao
normal, sendo de destacar a ausência de precipitação no Funchal
durante todo o mês, situação excepcional que se verificou apenas em
dois anos desde que existem registos (1897 e 1927)",salienta o
instituto.

Actualmente, "a seca meteorológica mantém-se em todo o território do
continente, com um ligeiro desagravamento nas regiões do Sul,
distribuindo-se por 57% em seca extrema, 41% em seca severa e 2% em
seca moderada", informa o instituto.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1541010&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoEcosfera+%28Publico.pt+-+Ecosfera%29

Ambiente: Jaime Melo Baptista reconduzido à frente do regulador de águas e resíduos

15:38 Quinta feira, 5 de abril de 2012

Lisboa, 05 abr (Lusa) -- O presidente da Entidade Reguladora dos
Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), Jaime Melo Baptista, foi
reconduzido no cargo, segundo uma decisão aprovada hoje em Conselho de
Ministros.

Jaime Melo Batista assumiu a presidência do organismo que precedeu a
ERSAR em 2003 (Instituto Regulador de Águas e Resíduos), permanecendo
à frente da entidade reguladora dos serviços de abastecimento de água,
de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos urbanos em
Portugal, desde essa altura.

A ERSAR exerce competências de regulação sobre um universo que abrange
cerca de 500 entidades gestoras.

http://expresso.sapo.pt/ambiente-jaime-melo-baptista-reconduzido-a-frente-do-regulador-de-aguas-e-residuos=f717302#ixzz1rH4KdnD2

Agrocluster do Ribatejo já conta com 70 associados

MAÇÃO E CORUCHE ADERIRAM AO CLUSTER

Redação em Quinta, Abril 5, 2012 - 22:49


A adesão dos municípios de Mação e Coruche aumentou para 70 o número
de associados do Agrocluster do Ribatejo, distribuídos por empresas,
entidades do STCN, instituições de Ensino Superior, Associações
Empresarias e Entidades Públicas. O cluster agro-industrial, cujo
objectivo é promover a cooperação entre as empresas da Fileira, é
responsável por um volume de negócios de 1.600 mil milhões de euros,
5.000 postos de trabalho, 400 milhões de euros em exportações e 63% da
superfície agrícola utilizada no continente.


O âmbito de actuação do cluster do Agrocluster Ribatejo-Portugal,
região que conta com condições naturais únicas e um forte potencial de
crescimento e inovação, é o sector agro-industrial, com especial
incidência em cinco subsectores: Frutos, Produtos Hortícolas e grandes
culturas (incluindo produção agrícola); Gorduras vegetais e
condimentos; Carnes e alimentação animal; Subprodutos; Serviços e
equipamentos. A linha de intervenção dominante é a exploração da
cooperação no cruzamento da competitividade com negócio, não deixando,
neste momento, de usar essa cooperação como contributo para a
superação das difíceis condições económicas que se vivem.

Tem como principais objectivos a introdução de novas tecnologias no
processo produtivo para a conservação de alimentos; o estabelecimento
da relação entre o território e a especificidade das matérias-primas e
produtos acabados, valorizando a diferença da sua especificidade; a
valorização e integração dos resíduos e subprodutos da fileira com
resíduos e subprodutos de outras actividades produtivas; o aumento da
qualificação das empresas do sector na sequência das sinergias
resultantes da sua integração em rede, potenciando o reforço da sua
competitividade e o fomento do empreendedorismo e proporcionando a
renovação e qualificação da base empresarial do sector.

A sua acção visa ainda colmatar a falta de cooperação entre os actores
do sector e fomentar a Inovação e I&D e o desenvolvimento de produtos
inovadores. Pretende aproximar as empresas das instituições de ensino
e I&D; apoiá-las nos seus processos de internacionalização e aumento
do conhecimento (nomeadamente tecnológico) e da sua qualificação.

As linhas estratégicas para o futuro passam pelo incremento da aposta
Inovação e I&D, através da criação de um observatório tecnológico e da
inserção em redes internacinais; pela internacionalização, através da
concertação de uma estratégia de acção comum com e para o sector
(apoio directo às pequenas e médias empresas numa relação de
proximidade que permita o apoio à exportação) que permita chegar aos
mercados-alvo (Norte da Europa, PALOP, Japão, Rússia, países árabes)
com os produtos mais revelantes (tomate, pimento, vinagre e molhos,
azeite, enchidos); pelo alargamento do Cluster ao Alentejo com base
nos produtos comuns e no regadio e na disseminação e reforço da
cultura de cooperação.

Sendo a agro-indústria um dos mais avançados sectores da economia
Portuguesa, no que respeita à sua capacidade de produção de bens de
consumo de elevada qualidade, a ambição do Agrocluster do Ribatejo
passa pelo reconhecimento da sua capacidade a nível nacional e
internacional e pela interacção e cooperação entre todos os agentes do
sector.

http://www.entroncamentoonline.pt/portal/artigo/agrocluster-do-ribatejo-j%C3%A1-conta-com-70-associados

Agricultores com apoio de 50 milhões de euros

Medidas de combate à seca

O Governo aprovou ontem, em Conselho de Ministros, a criação de uma
linha de crédito de 50 milhões de euros dirigida a agricultores, no
âmbito do programa de combate à seca.
1h00Nº de votos (0) Comentários (0)

A linha de crédito tem como objectivo compensar o aumento dos custos
de produção resultantes da seca, nomeadamente os relativos à
alimentação animal devido à escassez de pastagens e de algumas
espécies vegetais.
Este financiamento, "com juros bonificados", dirige-se
"prioritariamente a operadores que exerçam actividade no sector da
pecuária extensiva, nomeadamente bovinicultura, caprinicultura,
ovinicultura, equinicultura e suinicultura, bem como para operadores
em outras actividades agrícolas".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/agricultores-com-apoio-de-50-milhoes-de-euros

Na Ovibeja 2012: Iniciativas que contam com a participação do público

A Ovibeja 2012, que abre portas já no próximo dia 27 de Abril, inclui
várias exposições temáticas que envolvem a participação dos visitantes
e conta com animação diária, com concursos e campeonatos nacionais
equestres, a tradicional Corrida de Touros Ovibeja e ainda uma mostra
de aves, concursos com cães, entre muitas outras iniciativas que fazem
da Ovibeja a mais participada feira agro-pecuária do país.

No Pavilhão "Vinhos e Azeites" podem ver-se exposições temáticas
interactivas sobre estes dois produtos de excelência agro-alimentar e
participar em workshops denominados "Ciência do Vinho e do Azeite",
promovidos pela Fábrica – Centro de Ciência Viva de Aveiro. A par
destes workshops há mostra, degustação e provas comentadas de vinhos,
azeites e azeitonas. Bom companheiro à mesa, o vinho conta – sempre
pela tarde – com uma tertúlia diária, aberta aos visitantes, com a
participação de enólogos, a Confraria dos Enófilos do Alentejo,
Confraria Gastronómica do Alentejo e comunicação social.

O azeite conta ainda com uma cerimónia de entrega dos prémios do II
Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra podendo os visitantes
fazer prova dos azeites submetidos ao concurso.

A Alameda Principal da Feira é este ano enriquecida com a exposição
temática que assinala o tema principal desta edição da Feira: "+
PRODUÇÃO".

Os espaços da Ovibeja vão ainda ser decorados com outra exposição,
desta vez, sobre "Fé nos Burros". A par da mostra que pretende dar a
conhecer ao público a importância histórica e cultural dos burros na
sua relação com o homem, vão estar disponíveis quatro burros para
passeios e outras actividades dirigidas às crianças.

O tema de cada uma destas exposições vai ser discutido em colóquios a
realizar no decorrer da Ovibeja. Como já é tradição na Ovibeja, o
sábado, dia 28 de Abril, conta com duas corridas de touros: a 14ª
Corrida à Corda, dos Açores, com a participação dos Pastores da
Ganadaria Humberto Filipe – Ilha Terceira e a 16ª Corrida de Touros
Ovibeja. Na Corrida de Touros Ovibeja, em que vão ser lidados seis
touros da Ganadaria Herdeiros Cunhal Patrício, os cavaleiros
convidados são João Moura, Rui Fernandes e João Moura Caetano. Foram
ainda convidados os Forcados Amadores de Cascais e os Forcados
Amadores de Beja.

Os cavalos vão brilhar na Ovibeja com um Concurso Nacional de Saltos,
o Campeonato Nacional de Horseball e o Campeonato Nacional de
Equitação do Trabalho. E todas as noites são realizadas garraiadas.

Na Ovibeja vai ainda acontecer animação diária cultural e recreativa
promovida pelos municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral e o
encontro de grupos etnográficos da responsabilidade da Fundação
Inatel. A Grande Feira do Sul conta ainda com a 17ª Mostra de Aves num
pavilhão específico para o efeito. Das actividades culturais e
desportivas são ainda de realçar uma demonstração de Body Combat, pelo
Serpa Fighting Team, demonstrações com cães, um concurso regional de
Rafeiros do Alentejo, um concurso nacional de reprodutores Limousine,
uma gincana equestre para cavaleiros especiais, demonstrações de
tosquia, entre outras acções.

Para animar as inéditas "Ovinoites" a Ovibeja conta com um cartaz de
grandes nomes da música: Áurea e os DJ's Antena 3, programados para a
primeira noite, Tony Carreira agendado para a noite de 28 de Abril,
que depois é secundado pelos DJ's FUNKyou2. No dia 29 a noite está a
cargo de Tunas Académicas e do DJ Frederico Barata e a 30 de Abril o
palco vai estar reservado para DJ André Alves, Bob Sinclair e DJ Frank
Maurel.

A Ovibeja, organizada pela ACOS – Agricultores do Sul, que decorre
entre 27 de Abril e 1 de Maio, é uma feira dirigida a todos os que
nela participam e a todos os que a visitam.

Fonte: ACOS

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/04/06a.htm

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Preço dos alimentos sobe pelo terceiro mês

FAO
Eudora Ribeiro
05/04/12 15:26
Índice que acompanha os preços dos alimentos da Organização das Nações
Unidas para a Agricultura e Alimentação voltou a subir.
Os preços dos alimentos subiram pelo terceiro mês consecutivo em
Março, com os custos mais elevados dos preços dos óleos alimentares a
mais do que compensarem uma queda no preço dos produtos lácteos.
De acordo com dados divulgados hoje, o índice da FAO, que acompanha a
evolução dos preços de 55 produtos alimentares, subiu para 215,9
pontos no mês passado, face aos 215,4 pontos agora revistos registados
em Fevereiro.
O preço dos óleos alimentares foi o que mais subiu, seguido pelos
preços dos vegetais e cereais. Já os preços dos produtos lácteos
desceram 12% para níveis de Agosto de 2010.

Concentrações muito elevadas de pólen em Portugal

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Más notícias para quem sofre de alergias: as concentrações de pólen no
ar vão estar muito elevadas nos próximos sete dias em Portugal
continental.
Segundo o Boletim Polínico divulgado esta quinta-feira, as principais
preocupações são os pólenes de azinheira, carvalho, pinheiro e ervas
parietárias. Já nos Açores e na Madeira, as previsões são de
concentrações de pólen baixas.

Copa-Cogeca debate políticas europeias para biocombustiveis e alterações do uso das terras

05-04-2012

O Copa-Cogeca organizou um importante debate sobre a política europeia
em matéria de biocombustiveis e a incidência das alterações do uso das
terras nas emissões de gases com efeito de estufa.
No encontro, a organização alertou para o facto do modelo da União
Europeia (UE) para o cálculo da ocorrência de biodiesel nas emissões
contém falhas fundamentais e varia muito dos modelos e classificações
usados nos Estados Unidos.
O presidente do Grupo de Trabalho "Oleaginosas e proteaginosas" do
Copa-Cogeca, Gerard Tubery, assinalou que «nos Estados Unidos os
benefícios do biodiesel à base de colza, em termos de redução de
emissões são conhecidos».

Respeitem os Produtores!

A forma como a situação tem evoluído na produção pecuária e,
particularmente, no sector leiteiro, leva-nos a pensar e a desconfiar
que passamos por um momento em que existe uma estratégia montada para
prejudicar a produção nacional.
Os produtores têm sido constantemente confrontados com os aumentos dos
preços dos meios de produção. Só este ano, a energia eléctrica e o
gasóleo sofreram aumentos drásticos, sabendo que estes aumentos
potenciaram o agravamento do preço das rações, dos adubos, das
sementes, dos pesticidas, etc…
Não bastando o contínuo aumento dos custos de produção, o problema da
seca veio agravar a já instável situação financeira dos produtores
pecuários, pois despoletou custos acrescidos com a alimentação dos
animais.

Consumo no sector alimentar caiu 2%

Portugueses fazem menos refeições fora de casa
O consumo no sector alimentar nas empresas de distribuição caiu cerca
de dois por cento em valor no primeiro trimestre deste ano, quando
comparado com igual período de 2011, adiantou fonte da APED.
11h30Nº de votos (1) Comentários (0)
Portugal pediu ajuda financeira à Troika a 6 de Abril de 2011. Um ano
depois, a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED)
diz que "o consumidor mudou bastante a atitude" nas compras.
"Tem mais hipersensibilidade ao preço, passou a ir mais vezes à loja e
a gastar menos dinheiro e, no sector alimentar, passou a comprar
artigos que substituem a alimentação fora de casa. São tendências
muito expressivas", disse Ana Isabel Morais, directora-geral da APED.
Na alimentação, denota-se que há produtos onde o consumidor aposta no
'upgrade', ou seja, compra um artigo um pouco mais caro para compensar
o facto de ter deixado de fazer refeições fora.

Tetra Pak antecipa inovações em Portugal

O mercado português é rampa de lançamento para algumas das principais
novidades apresentadas pela Tetra Pak na principal feira mundial de
tecnologia alimentar, a Anuga TecFood. A empresa, que assinala 60 anos
desde que vendeu a sua primeira máquina de enchimento, regista
crescimento anual contínuo com o sul da Europa a assumir o 3º lugar
nas vendas.
Sob o slogan "Today, Tomorrow, Together" , a Tetra Pak ocupou o maior
expositor da feira Anuga FoodTec 2012, a importante feira de
tecnologia alimentar que decorreu durante a passada semana, em
Colónia, Alemanha.
Num stand com uma área toral de 4.800 m2, ocupando cerca de 40% do
hall onde estava presente, a Tetra Pak apresentou as suas principais
novidades num espaço amplo e luminoso onde exibiu as suas máquinas de
processamento, linhas de enchimento em pleno funcionamento, stand de
provas de produtos, espaços para seminários e jogos interativos
permitindo aos visitantes um contato bastante próximo e realista com
as soluções da empresa.

Consumo de marcas próprias aumentou 3,6% desde 2011

HOJE às 13:070

inShareO consumo de marcas próprias das empresas de distribuição
aumentou 3,6 por cento desde o ano passado, após o pedido de ajuda
externa português, "o que expressa bem as tendências do consumidor",
disse à Lusa fonte da Associação Portuguesa das Empresas de
Distribuição (APED).
Portugal pediu ajuda financeira à 'troika' a 6 de abril do ano passado
e, um ano depois, o impacto das medidas de austeridade já se faz
sentir no consumo das famílias portuguesas.
Uma das alterações ao consumo, segundo a diretora-geral da Associação
Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), Ana Isabel Morais, é
"a hipersensibilidade ao preço". Segundo os dados da consultora
Nielsen, "desde final de 2011 que temos um crescimento de 3,6 por
cento, o que expressa bem o que são as tendências do consumidor".
Os bens de grande consumo, que incluem higiene do lar, higiene
pessoal, bebidas e alimentação, têm uma quota de 36,3 por cento no
segmento de marca própria.

Baixa produtividade no Sul da Europa deve-se à agricultura

Grécia e Portugal apresentam as maiores percentagens de trabalhadores
na agricultura, silvicultura e pescas da zona euro
05/04/2012 | 13:06 | Dinheiro Vivo
Um dos maiores problemas das economias do sul da Europa é a falta de
produtividade. Os trabalhadores em Portugal, Grécia, Espanha e Itália
produzem abaixo da média da zona euro por hora trabalhada.
Mas quais as verdadeiras razões para isto acontecer? Os estereótipos
associados muitas vezes ao preconceito, criaram na mente dos
norte-europeus uma imagem de um trabalhador sul-europeu, como sendo
preguiçoso, relaxado e bonacheirão.
Segundo o Wall Street Journal, a explicação é que os sul-europeus
trabalham mais na agricultura, e este sector apresenta per se uma
baixa produtividade, apesar do trabalho árduo.

EDIA disponibiliza albufeira do Alqueva para combate aos incêndios florestais

Quinta-feira, 05 de Abril de 2012

Transmitir a disponibilidade da EDIA em facilitar o acesso à água da
albufeira do Alqueva é o grande objectivo da reunião que a Empresa de
Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva tem esta quinta-feira,
5, de manhã com os comandantes distritais de operações de socorro de
Beja e de Évora.
Durante o encontro, os novos responsáveis pela administração da
EDIA vão transmitir a disponibilidade da empresa "em facilitar o
acesso à água, nomeadamente informando a localização das
infra-estruturas integradas no Empreendimento de Fins Múltiplos de
Alqueva (EFMA), para fins de combate aos incêndios florestais".
A medida surge devido à proximidade do tempo quente e seco "que
caracteriza o Alentejo", em que "os riscos de incêndio são
substancialmente potenciados".

Produtos biológicos à venda na Praça da Fruta

Publicado a 5 de Abril de 2012 . Na categoria: Destaque Painel
Sociedade . Seja o primeiro a comentar este artigo.

Sandra Martins está todas as sextas-feiras na Praça da Fruta
Quem se dirige à Praça da Fruta, à sexta-feira, pode encontrar uma
banca exclusivamente dedicada à venda de produtos biológicos. Numa
área de venda de seis metros quadrados encontram-se dispostos diversos
produtos hortícolas e frutas, assim como cereais, chocolates e bolos
secos, chás e licores.
Sandra Martins, da Moita de Alvorninha, começou a vender na Praça em
Setembro do ano passado e, embora os clientes assíduos, não
ultrapassem os dedos das duas mãos, garante que vai continuar a
promover e divulgar a agricultura biológica que, mais do que uma forma
de produção, "é um modo de vida".

Técnicos chineses vão apoiar melhoria da produtividade agrícola em Moçambique

2012/04/05 NOTÍCIAS
Dez técnicos chineses deverão chegar a Moçambique "brevemente" para
apoiar o país a melhorar os níveis de produtividade de diversas
culturas agrícolas, disse Venâncio Massingue, ministro moçambicano da
Ciência e Tecnologia, citado pela Rádio Moçambique.
Os técnicos chineses vão trabalhar, durante um período de três anos,
com um grupo de jovens moçambicanos no Centro de Investigação e
Transferência de Tecnologias Agrária do Umbeluzi, no distrito de
Boane, a 30 quilómetros a sul da cidade de Maputo, construído com o
apoio da China.
O titular da pasta da Ciência e Tecnologia acredita que findo aquele
período os técnicos chineses terão transferido muitos "conhecimentos"
aos jovens técnicos moçambicanos, o que permitirá "elevar os actuais
níveis de produtividade".

Agricultores apoiam ideia da Bolsa de Terras

Sexta-feira, 06 de Abril de 2012
foto: DR
Castro e Brito considera que os emparcelamentos serão decisivos
Agricultores alentejanos acolhem com interesse a craição do Banco de
Terras apresentada pelo Governo.
A criação de uma bolsa de terras é encarada com "bons olhos" pelo
presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo
Alentejo (FAABA), que alerta, contudo, que a medida "só será
eficiente" se forem autorizados emparcelamentos.
O Governo aprovou no dia 29 de Março a criação de uma bolsa de
terras para fins agrícolas, florestais e silvo pastoris, a serem
disponibilizadas de forma voluntária pelos privados, que terão como
"estímulo positivo" a redução do imposto municipal sobre imóveis
(IMI).

Produção e consumo de produtos nacionais em debate no Parlamento

O Parlamento discute hoje um projecto de lei do Partido Ecologista "Os
Verdes" e uma proposta de resolução do CDS que tem como objectivo
incentivar a produção e o consumo dos produtos nacionais e regionais.
Num projecto de resolução, os democratas-cristãos recomendam ao
Governo que estude "a melhor forma de sensibilizar os portugueses a
consumirem produtos nacionais", utilizando "campanhas publicitárias
que apelem para os benefícios de consumir aquilo que é nacional".
Na recomendação, o grupo parlamentar CDS alerta para a necessidade de
uma aposta na "etiquetagem mais adequada das embalagens dos produtos
nacionais", permitindo aos consumidores identificá-los.
Num projecto de lei, sobre a mesma temática, Os Verdes defendem que "é
determinante" apoiar a produção agrícola, garantindo-lhe formas de
subsistência, de modo a que o país "possa criar robustez na sua
actividade produtiva".
Com o objectivo de "fomentar a actividade agrícola", o partido
ecologista propõe que as grandes superfícies comerciais atribuam aos
consumidores o "direito de opção de adquirir produtos alimentares
nacionais", garantindo que estes estejam disponíveis nos
hipermercados.
No mesmo projecto, que será votado hoje, no final do debate, Os Verdes
defendem que dando prioridade à produção local, o Governo estará a
contribuir "para a redução de gases com efeito de estuda, evitando o
transporte em larga escala deste tipo de produtos".

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=57372

Jovens Agricultores com novo Presidente

Em virtude do acto eleitoral ocorrido no pretérito dia 31 de Marco, e
da respectiva tomada de posse, a AJAP - Associação dos Jovens
Agricultores de Portugal tem uma nova Direcção composta pelos
seguintes elementos:
Eng.º Armando Pacheco (Presidente)
Pedro Rei (Vice-Presidente)
Ricardo Brito Pais (Vice-Presidente)
André de Oliveira e Silva (Vogal)
Eduardo Almendra (Vogal)
Neste novo mandato, a Direcção da AJAP para além da continuidade do
trabalho já realizado anteriormente na prossecução da defesa dos
interesses dos Jovens Agricultores, pretende manter a luta pelo
reconhecimento da importância do Agricultor na sociedade e
dignificação da profissão.

SIAG: "Contra a crise agricultar"

Inovação, tecnologia, formação e networking foram o mote do SIAG, o
Salão Internacional de Agro-Negócios, organizado pela VIDA RURAL e
pela IFE que levou mais de 3000 profissionais a Santarém para dois
dias de agribusiness, nos dias 28 e 29 de Março, e que lançou um
desafio a todos os presentes: "contra a crise agricultar".
Cerca de 130 empresas e instituições mostraram as últimas novidades em
produtos e serviços para a agricultura e agro-indústria, num evento
que contou com oito conferências sectoriais onde participaram mais de
60 especialistas que partilharam experiências e casos prático na área
das culturas protegidas, olival e azeite, floresta, pecuária,
orizicultura, trigo de regadio, vinha e vinho e reforma da PAC.
No âmbito das conferências é de destacar que no encerramento da
conferência "Floresta Mediterrânica - Abordagens Inovadoras na Gestão
e nos Mercados", organizada pela União da Floresta Mediterrânica
(UNAC) o Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural
afirmou que "as abordagens inovadoras são fundamentais na floresta",
destacando que "é importante que os agentes que estão no terreno
influenciem estas práticas inovadoras". Daniel Campelo, referindo que
subscrevia "integralmente" as conclusões da conferência apresentadas
pelo presidente da UNAC, Pedro Silveira, garantiu: "vou levar comigo
estas conclusões", "porque este tipo de reflexão é também fundamental
para servir de suporte a quem tem de decidir".

Ajudas contra a seca: É necessário fazê-las chegar rapidamente aos agricultores!

A Ministra da Agricultura voltou a anunciar um "pacote" de Ajudas -
nacionais - contra os prejuízos causados pela Seca.

Destaque para a Ajuda "forfetária" - a fundo perdido - para compra de
alimentação animal; para a isenção temporária (seis meses) do
pagamento das contribuições mensais dos Agricultores para a Segurança
Social; para a retoma da Ajuda (40%) ao consumo da "Electricidade
Verde"; para a isenção temporária do pagamento de taxas de consumo
hídrico.

Assinale-se, também, a linha de crédito bonificado, embora,
provavelmente, seja mais uma linha de crédito a curto prazo em que a
Banca será a principal beneficiada...

No global, trata-se de um "pacote" de Ajudas que até já peca por
tardio mas com significado se rápida e devidamente concretizado.

Aliás, várias das medidas correspondem às reclamações que CNA e
Filiadas, sempre com os Agricultores, têm feito desde Janeiro.

CNA RECLAMA PRIORIDADE PARA AS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS FAMILIARES

Sendo importantes, as Ajudas em causa necessitam agora de ser
atribuídas sem burocracias. Devem ser moduladas (definidas por
escalões) e com prioridade para as Explorações Agrícolas Familiares. A
este respeito, podemos dizer que ouvir já ouvimos várias vezes a
Ministra da Agricultura a falar nestas Ajudas mas que ainda é preciso
"ver para crer"…

Entretanto, a CNA entende que a Ministra da Agricultura e o Governo
devem assegurar, de imediato, autorização da Comissão Europeia para
que seja duplicado o limite da Ajuda designada por "minimis" a prover
pelo Orçamento de Estado nacional. De outra forma, corre-se o risco de
ter que ratear as Ajudas agora anunciadas o que implicará "cortes"
individuais nessas Ajudas e/ou exclusões injustas.

Quanto à antecipação, talvez para Outubro, da Ajuda Comunitária no
âmbito do RPU, Regime de Pagamento Único - antecipação apenas em dois
meses e somente em 50% do seu valor anual -- registe-se que, no caso,
se ficou "a perder" em relação a 2011, ano em que, até Dezembro, o
"adiantamento" já foi de 80% das Ajudas do RPU.

A CNA mantém a reclamação de que a Ministra da Agricultura e o Governo
paguem aos Agricultores aquilo que já lhes é devido - 150 Milhões de
Euros - por Ajudas várias, referentes aos anos de 2011 e 2010.

Coimbra, 4 de Abril de 2012

A Direcção Nacional da CNA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/04/05h.htm

Floresta precisa de abordagens inovadoras

por Emília Freire e Isabel Martins
28 de Março - 2012
No encerramento da conferência "Floresta Mediterrânica – Abordagens
Inovadoras na Gestão e nos Mercados", organizada pela União da
Floresta Mediterrânica (UNAC), no âmbito do SIAG, o secretário de
Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural afirmou que "as
abordagens inovadoras são fundamentais na floresta", destacando que "é
importante que os agentes que estão no terreno influenciem estas
práticas inovadoras".

Daniel Campelo, referindo que subscrevia "integralmente" as conclusões
da conferência, apresentadas pelo presidente da UNAC, Pedro Silveira,
garantiu: "vou levar comigo estas conclusões", "porque este tipo de
reflexão é também fundamental para servir de suporte a quem tem de
decidir".

quarta-feira, 4 de abril de 2012

MADEIRA: Jovens Agricultores em "dificuldades" pedem "sensibilidade" para "preços justos" no leite

ARTIGO | QUA, 04/04/2012 - 15:02

Um grupo de jovens agricultores de S.Miguel manifestaram-se hoje junto
a uma exploração leiteira alertando para "dificuldades" devido a
quebras no rendimento face "ao baixo preço de leite pago pelas
industrias e elevados fatores de produção".
"Como é que conseguimos manter uma exploração com preços mais baixos
no leite? Há mais gastos e custos e o preço do leite a descer",
apontou Nelson Furtado, proprietário de uma exploração situada na
Covoada, ilha de S.Miguel, em declarações aos jornalistas.
A Associação de Jovens Agricultores Micaelenses reuniu hoje os
jornalistas numa exploração na Covoada para "dar a conhecer no
terreno" as dificuldades dos agricultores, na sequencia do "baixo
preço praticado pela industria de laticínios e aumento dos fatores de
produção".
Com uma média de 50 vacas, o proprietário da exploração, Nelson
Furtado, contabilizou no seu caso prejuízos que "rondam os 750 a 800
euros mensais", salientando que "de dia para dia aumentam as
dificuldades".
"Um filho está a ver que o pai só trabalha e não traz dinheiro e nem
tem tempo para ir passear com eles. O que é que vai fazer com isto?
Não quer. E trabalha sábados domingos feriados", lamentou, ao admitir
que a tradição de uma profissão de pais para filhos se esteja "a
perder" face "aos problemas" que os agricultores enfrentam
diariamente.
Eugénio Massa, outro agricultor que tem uma exploração com cerca de 60
vacas, admitiu que existem "centenas em dificuldades", mas que se vão
"remediando e fazendo verdadeiros milagres para conseguirem
sobreviverem".
O agricultor disse que já tem "as contas feitas em relação ao que
ganhava antes e os prejuízos que acumula" na ordem dos "1.000 euros
por mês".
"Os agricultores sempre foram obrigados a fazer milagres. Não sei como
conseguimos. Estou a ver que estou a trabalhar não para aquecer, mas
para os outros", desabafou, ao pedir aos industriais "uma atualização
justa" do preço do leite pago ao produtor e ao Governo regional para
que "olhe pela lavoura".
Para o presidente da Associação de Jovens Agricultores Micaelenses,
Hélio Carreiro, "a indústria deve dar a mão aos produtores" e defendeu
"um valor mais justo" no preço do leite pago aos produtores para que
os agricultores "consigam fazer face às despesas, geral alguma
sustentabilidade e ter alguma margem de manobra que permitisse
investimentos".
Segundo Hélio Carreiro, existem industrias que "pagam mais que outras"
no preço do leite e disse que os fatores de produção "são cada vez
mais elevados", desde "rações, fertilizantes, os gasóleos que estão a
preços insuportáveis".
O presidente da Associação de Jovens Agricultores justificou a
concentração de hoje com a necessidade de "sensibilizar e reivindicar"
preços "mais justos" no leite.
"Era bom que o secretário regional também tivesse uma palavra sobre
isto no sentido de sentar ambas as partes para alcançar um valor mais
justo e concreto para os produtores", referiu.

RELACIONADO: Economia

http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/jovens-agricultores-em-dificuldades-pedem-sensibilidade-para-pre%C3%A7os-justos-no-leite

Vila Pouca de Aguiar: Começou o ABC da agricultura

Região | 04-04-2012


Começaram a ser criadas hortas agrícolas por pessoas que querem obter
conhecimentos de agricultura com as lides do campo orientadas por
técnicos da autarquia. A experiência que alia o contacto com a
natureza aos bons hábitos alimentares está a decorrer no vale de
Aguiar, num terreno fértil situado em Soutelo de Aguiar e que integra
uma quinta notável, em breve vocacionada para agroturismo.
Recebidos com generosidade pela proprietária, que acaba de trocar a
cidade pelo campo, os jovens e adultos que compareceram na manhã de
sábado (31 de março) mostraram-se ávidos de trabalhar a terra e, após
as primeiras indicações da titular do projeto, Emília Alves
(coadjuvada por Francisco Almeida), começaram a "perceber" e a
"desterroar" o terreno para preparação e sementeira de "alfobres".

A especialista do Gabinete de Apoio ao Agricultor colocou o grupo na
zona nobre do terreno para plantar as culturas que, num curto prazo,
serão transplantadas para uma área contígua que se estende por 3.000m2
de terra.

Variedades de alface, couve, cenoura e feijão fazem parte de uma lista
de sementes onde constam beterrabas, beringelas, bróculos, nabos,
pepinos, curgetes, favas ou endívias. O grupo de cultivadores
apreendeu ainda que estas culturas têm diferentes exigências hídricas,
pelo que quando forem transplantadas, em meados de abril, umas ficarão
mais perto da água que outras. E será em junho que a horta estará
linda de se ver para, mais tarde, servir ainda de auto consumo com os
produtores a alimentarem-se de sabores do campo.

http://www.noticiasdevilareal.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=12930

Argentina pode aumentar produção de bioetanol a partir de cana-de-açúcar

04-04-2012


A oferta de bioetanol a partir de cana-de-açúcar pode vir a aumentar
até 21 vezes na Argentina, segundo o Instituto Argentino de
Tecnologia Agro-pecuária.

O país tem cerca de 7,5 milhões de hectares (ha) adequados para a
plantação de cana-de-açúcar, o que permitia de forma exponencial
aumentar a produção de etanol e resguardar, ao mesmo tempo, as
florestas, a biodiversidade e a segurança alimentar, segundo o
Instituto Argentino de Tecnologia Agro-pecuária (INTA).

Apesar de existirem cada vez mais iniciativas para produzir bioetanol
a partir de milho, o certo é que as culturas de cana-de-açúcar revelam
uma maior eficiência em termos de produção de energia por hectare,
razão que leva os investigadores do INTA a aconselhar a orientação
para a produção neste sentido.

Actualmente na Argentina há 350 mil hectares e 10 destilarias para a
produção de bioetanol de cana-de-açúcar. O Brasil, que é o principal
produtor mundial desta matéria-prima soma oito milhões de ha e cerca
de 500 destilarias.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia43731.aspx

Sector leiteiro em maus lençóis

Presidente da Associação de Produtores de Leite do Planalto Mirandês
apela à intervenção do Governo

A falta de apoios ao sector leiteiro, aliada à seca que se faz sentir,
pode levar ao "colapso" da economia rural do concelho de Mogadouro,
defendeu ontem o presidente da Associação de Produtores de Leite do
Planalto Mirandês.

"É insustentável aguentar todas as pressões a que os produtores de
leite estão sujeitos, sejam elas de natureza económica ou
climatéricas", disse Higino Ribeiro, à margem das II Jornadas de
Viticultura e Olivicultura do Planalto, que decorreram ontem na vila
mogadourense.
Para o dirigente, a situação económica que se faz sentir poderia ser
um pouco "mais suave" para compensar o elevado preço dos factores de
produção, para assim haver um pouco mais de rentabilidade na produção
de leite.

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=414&id=17133&idSeccao=3706&Action=noticia

Geada e tempo seco provocam perda quase total da produção de hortofrutícolas no Algarve

A geada e falta de humidadade provocaram a perda quase total de
produção em várias explorações hortícolas e frutícolas algarvias,
segundo os agricultores, que lamentam a falta de seguros adequados.
Perante as avultadas perdas, há quem confesse que já só vive "da
esperança".

A Associação de Agricultores de Faro e Concelhos Limítrofes, que
congrega a maioria dos produtores de horto-frutícolas do Algarve,
mostra-se descontente com os apoios anunciados na segunda-feira pelo
Governo e fala de situações de pré-falência e desespero.

A gravidade do problema de seca é confirmada pelo segundo relatório de
acompanhamento e avaliação dos impactos da seca em 2012, de 13 de
março, que refere prejuízos em cerca de 50% dos hortícolas plantados
nas estufas algarvias, "com especial relevância" em Faro e Olhão.

O documento aponta "prejuízos avultados" causados pela geada negra nas
estufas de tomate, pimento, pepino, feijão e melão e "prejuízos
causados pelas geadas na horticultura de ar livre, sobretudo nas
culturas da fava, ervilha e batata". Nos citrinos, estima-se "uma
quebra de produção significativa".

"Perdi 80% da plantação de tomate, mas isso corresponde a uma quase
perda total, porque ninguém vai regar ou colher os 20% que sobraram",
contabiliza Paulo Cristina, 44 anos, que tem seis hectares de estufas
nos arredores de Faro, no centro da zona com mais fruto-hortícolas do
Algarve.

Com uma produção perdida de 120 toneladas e o preço médio de venda do
tomate a 45 cêntimos/quilo, calcula em 54 mil euros o prejuízo,
correspondente a meio ano de trabalho.

E aponta o mar de tomates apodrecidos que sarapintam de vermelho as
plantas que ainda enchem as duas estufas que o ladeiam, pois a maior
parte da produção perdida ainda está por colher.

Preocupado com a sua própria subsistência, já à beira da segunda
plantação anual, o agricultor espera pela ajuda comunitária já
admitida pelo Ministério da Agricultura, mas queixa-se da falta de
seguros adaptados para fazer face a este tipo de calamidades.

A presidente da Associação de Agricultores de Faro e Concelhos
Limítrofes, Ana Lopes, 59 anos, lamenta que as companhias seguradoras
não façam seguros adaptados a cada região, pois "cada zona do país tem
a sua especificidade, a sua agricultura própria".

A agricultora critica ainda que a banca não esteja a emprestar aos
empresários do setor, nem sequer se mostre recetiva a receber imóveis
como hipoteca. No seu caso, garante que já pagou a casa onde vive
"umas quatro ou cinco vezes".

Ezequiel Martins, 48 anos, assevera que comprou a horta a pronto, mas
agora está hipotecada e, por uma razão ou outra, o destino parece
teimar contra ele.

"Em 2009 houve um tufão que me destruiu as estufas, em 2009 a produção
foi quase toda para o lixo por causa da e.coli [bactéria descoberta em
produtos agrícolas na Alemanha, que matou 52 pessoas e causou a
diminuição drástica do consumo em Portugal], agora são as baixas
temperaturas", enumera o agricultor.

Com dois hectares de estufas ao seu cuidado, nas quais plantou no
último trimestre de 2011 cerca de 1,3 hectares de tomate, distribuindo
plantios de pimentos e feijão verde pelo espaço restante, Ezequiel
garante que agora, com uma casa de família e três empregados para
sustentar, limita-se a viver "da esperança", pois deixou de ganhar
dinheiro há alguns meses.

"Além disto, tenho seis hectares de citrinos todos para jogar fora",
diz, sublinhando que, aquando dos dias de geada, em finais de janeiro,
teve que regar os laranjais todos os dias, mas nem assim salvou a
produção.

O que lhe falta em laranjas sobra agora em faturas de eletricidade
para pagamento, com a energia e o IVA ao mesmo preço que a qualquer
consumidor e não – como pretendia – a um "preço verde" especial para
agricultores. "Com estas regas suplementares, gasto 2.600 euros em
energia a cada dois meses", enuncia.

A situação é agravada com o mercado aberto, uma vez que, diz Ezequiel
Martins, "se há mais fruta irregular, as grandes superfícies não a
querem e compram noutras regiões ou ao estrangeiro e os agricultores
são obrigados a vendê-la em mercados secundários, a preços muito
baixos".

Descontente que as ajudas anunciadas tenham tido apenas em conta seis
meses de carência à Segurança Social e uma devolução mais rápida do
IVA, a presidente da Associação dos Agricultores do Centro Algarvio
pede que os subsídios tenham em conta as perdas devidas ao mau tempo.

"Se eles quiserem, têm especialistas capazes de saber o que foi
perdido", afirma, frisando a necessidade de, nos anos vindouros,
adequar os seguros a este tipo de perdas.

Redacção DORS
14:44 quarta-feira, 04 abril 2012

http://www.regiaosul.pt/noticia.php?refnoticia=126370

Quinta do Vallado inaugura Novo Hotel Rural Vínico

4 Abril, 2012 - 11:42

A Quinta do Vallado, na região do Douro, abriu, em março, o novo Hotel
Rural. A Casa Tradicional funcionava até agora como Guest House, com
cinco quartos que se manterão em pleno funcionamento. O projeto de
enoturismo apresenta-se agora mais qualificado, diversificado e com
uma nova dimensão.

O edifício do novo Hotel é assinado pelo arquiteto Francisco Vieira de
Campos que optou por seguir a linguagem arquitetónica da adega.
Rodeado de vinhas, hortas e jardins aromáticos, o Hotel Rural da
Quinta do Vallado oferece dois edifícios com ambientes diferentes, que
unificam tradição e modernidade numa completa experiência do Douro e
da sua atmosfera inigualável.

Os interiores do novo edifício, agora inaugurado, pautam pelas
referências ao mobiliário nórdico vintage que partilham o espaço com
materiais de origem nacional.

A Quinta do Vallado é um projeto ímpar na região, colocando-se ao mais
alto nível na área do Enoturismo.

http://noticias.portugalmail.pt/artigo/20120404/quinta-do-vallado-inaugura-novo-hotel-rural-vinico

Seca: Bragança poderá necessitar de apoio do exército

Câmara diz que recorrerá aos militares para garantir abastecimento de
água à população, se situação se prolongar

Por: tvi24 | 4- 4- 2012 15: 40

A câmara de Bragança necessitará da mobilização de meios de todo o
país, incluindo a intervenção do exército, para garantir o
abastecimento de água à população se a seca se prolongar, disse hoje a
autarquia, citada pela Lusa.

Este é o pior dos cenários, que contempla também um pedido de ajuda a
Espanha, e está a ser trabalhado num plano de emergência que deverá
estar pronto dentro de pouco mais de uma semana.

O vice-presidente da autarquia, Rui Caseiro, explicou hoje à Lusa que
o plano contemplará «os vários cenários possíveis» e está a ser
elaborado devido à possibilidade de uma rutura total das reservas.

O município está a viver uma situação «inédita» de falta de água, que
já obrigou a recorrer aos sistemas alternativos com quatro meses de
antecedência, devido à seca.

As reservas estão a níveis do verão e a única albufeira para
abastecimento aos 35 mil habitantes da cidade, a da Serra Serrada, não
conseguiu encher durante o inverno.

A situação «só melhorará se chover em abril e maio», segundo Rui
Caseiro, mas a autarquia está a preparar-se para o pior dos cenários,
avançando, pela primeira vez, com um plano de emergência.

O plano está a ser preparado em parceria com a Autoridade Nacional da
Proteção Civil, o Ministério do Ambiente, através de organismos como o
INAG (Instituto Nacional da Água) e a Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).

Rui Caseiro prevê que esteja pronto «no final da primeira quinzena de
abril», depois de um levantamento dos meios necessários e disponíveis.

De acordo com o autarca, no pior dos cenários, serão necessários
«setenta camiões cisterna» a transportar água 24 por dia para os
depósitos da cidade, o que implica uma mobilização de meios da
Proteção Civil de todo o país.

Neste cenário, será também necessária a intervenção do exército,
segundo ainda Rui Caseiro, e a ajuda de Espanha, através de uma
unidade militar de Leon, cidade com a qual Bragança mantém, há vários
anos, uma cooperação transfronteiriça.

Uma operação deste género poderá ter um custo de 1,8 milhões de euros,
segundo dados já avançados anteriormente pela autarquia.

O plano visa ter tudo preparado para não deixar a população sem água,
principalmente durante o verão, época em que os consumos disparam,
devido às condições climatéricas e ao aumento da população com a
chegada dos emigrantes para férias.

A câmara de Bragança já tinha um plano de contingência que acionou
várias vezes nos últimos anos, nomeadamente em outubro, com camiões
cisterna dos bombeiros a transportarem água para os depósitos do
concelho, mas numa escala menor e menos abrangente do que os cenários
contemplados no plano de emergência.

O problema da falta de água em Bragança deverá fica resolvido com a
construção da barragem de Veiguinhas, recentemente aprovada pelo
Ministério do Ambiente, depois de vários chumbos por se localizar no
Parque Natural de Montesinho.

O projeto com mais de 30 anos vai completar o sistema de abastecimento
do Alto Sabor, mas a construção só deverá iniciar-se dentro de um ano,
pelo que a autarquia terá de continuar a procurar alternativas para
garantir água à população em situações de seca como atual, até a nova
albufeira estar operacional.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/seca-braganca-militares-tvi24/1338575-4071.html

CAP defende que acordo JM não agravará custos financeiros aos agricultores

Distribuição

04 Abril 2012 | 13:55
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt
Rita Faria - afaria@negocios.pt


Confederação e Pingo Doce anunciaram hoje acordo para reduzir prazos
de pagamento para 10 dias
O protocolo formalizado pelo grupo de distribuição Jerónimo Martins,
dona da cadeia Pingo Doce, e a CAP – Confederação dos Agricultores,
não trará custos acrescidos para as empresas fornecedoras
subscritoras, defenderam hoje os responsáveis das duas entidades.

Em conferência de imprensa hoje realizada, João Machado, presidente da
CAP, afirmou que a confederação de agricultores só avança com o acordo
– com duração de 12 meses – porque se mantém entre a JM e os seus 402
fornecedores "a mesma relação comercial". Se fossem aumentados os
descontos financeiras aos produtores a CAP não assinaria o acordo,
garantiu João Machado. Este é a "primeira iniciativa" relativa a
prazos de pagamento assinada com a distribuição moderna em Portugal,
acrescentou.

Com a parceria, a JM antecipa em 50 dias o pagamento a cerca de 700
produtores agro-pecuários, numa medida que implica uma gestão de
tesouraria com num impacto de 80 a 100 milhões de euros. Numa altura
em que as PME do sector vivem aumentos dos factores de produção,
também por causa da seca, e deparam-se com falta de liquidez e
dificuldade em acesso ao crédito, este é um acordo "extremamente
relevante", garantiu.

Em troca, a JM assegura "a estabilidade da cadeia de abastecimento"
destes seus 402 fornecedores portugueses, que representam "50% dos
fornecedores nacionais de frescos" da cadeia Pingo Doce, garantiu
Pedro Leandro.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=549329

Entrevista a Assunção Cristas ANTENA 1

A ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território revela que já estão a ser sinalizadas as candidaturas para
a linha de crédito que vai ajudar os agricultores afetados pela seca.
Assunção Cristas adianta que esta linha de crédito, no valor de 50
milhões de euros, vai ser aprovada já na quinta-feira em Conselho de
Ministros e tem como principal destinatário o setor da pecuária.

Nesta entrevista conduzida pela jornalista Olívia Santos, Assunção
Cristas admite que a seca poderá levar a que o preço final de alguns
produtos alimentares possa vir a aumentar para o consumidor, tendo em
conta a subida dos custos de produção que os agricultores estão a
enfrentar.

A ministra da Agricultura avança ainda os primeiros dados do PRODER -
Programa de Desenvolvimento Rural. Assunção Cristas refere que
inicialmente estava pensado um valor de 50 milhões de euros, mas a
verba final acabou por ser de 113 milhões de euros que permitiram um
investimento total de 411 milhões de euros, sendo a maioria do
investimento feito pelos agricultores.
2012-04-04

OUVIR AQUI:
http://www.rtp.pt/antena1/index.php?t=Entrevista-a-Assuncao-Cristas.rtp&article=4930&visual=11&tm=16&headline=13

Ministra da Agricultura admite que seca poderá levar a aumento de preços para o consumidor

Sandra Henriques
04 Abr, 2012, 09:53 / atualizado em 04 Abr, 2012, 11:12

A ministra da Agricultura admite que a seca poderá levar a que o preço
final de alguns produtos alimentares possa vir a aumentar para o
consumidor.
Em entrevista à jornalista da Antena1 Olívia Santos, Assunção Cristas
afirma que se trata de uma situação possível, tendo em conta a subida
dos custos de produção que os agricultores estão a enfrentar.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=542123&tm=8&layout=123&visual=61

CNA classifica linha de crédito como balão de oxigénio insatisfatório para agricultores

Sandra Henriques
04 Abr, 2012, 09:49 / atualizado em 04 Abr, 2012, 10:12

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) considera que a linha de
crédito que vai ajudar os agricultores afetados pela seca é um balão
de oxigénio insatisfatório.
Em declarações à Antena1, o dirigente da CNA João Dinis alerta que os
agricultores já estão endividados por terem recorrido às linhas de
crédito anteriores e sublinha que este tipo de soluções a curto prazo
só deixa os agricultores ainda mais endividados.

João Dinis defende que as linhas de crédito devem passar a ser a longo
prazo, caso contrário não passam de um balão de oxigénio
insatisfatório.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=542119&tm=8&layout=123&visual=61

Jerónimo Martins acorda pagar em 10 dias a 700 agricultores

Distribuição
04 Abril 2012 | 13:29
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt
Rita Faria - afaria@negocios.pt

Grupo de distribuição e CAP assinaram hoje compromisso para antecipar
prazos de pagamento. Em causa estão 80 a 100 milhões de euros
A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal e o grupo de
distribuição Jerónimo Martins assinaram um acordo que permitirá aos
fornecedores da companhia portuguesa receberem 50 dias mais cedo do
que é habitual, anunciaram hoje as duas entidades.
Em concreto, os 700 produtores, reunidos em 402 entidades fornecedoras
da JM (visto alguns agricultores/produtores pecuários estarem reunidos
em cooperativas), vão durante 12 meses ter a garantia de pagamento a
10 dias pela distribuidora. O que representa, explicaram hoje em
conferência de imprensa João Machado, presidente da CAP, e Pedro
Leandro, director comercial da cadeia Pingo Doce (da JM) uma redução
de 50 dias face aos 60 dias de prazo de pagamento que a distribuidora
utiliza habitualmente para os seus fornecedores.

Seca: candidaturas a 50 milhões já decorrem

Estão já a ser aceites candidaturas à linha de crédito de 50 milhões
de euros, destinada a apoiar os agricultores afetados pela seca, e que
deverá ser aprovada amanhã, em Conselho de Ministros.
Mafalda Ganhão (www.expresso.pt)
9:51 Quarta feira, 4 de abril de 2012

Segundo revela a Antena 1, estão já a ser aceites candidaturas à linha
de crédito de 50 milhões de euros, destinada a apoiar os agricultores
afetados pela seca que tem afetado todo o continente nacional.

A informação foi confirmada pela ministra da Agricultura à estação de
rádio pública, tendo Assunção Cristas adiantado que a verba será
"direcionada para o sector da pecuária", embora existam "tranches
comunicáveis", que podem ser canalizadas para outras áreas.

A linha de crédito deverá ser aprovada amanhã, na reunião habitual do
Conselho de Ministros.

http://expresso.sapo.pt/seca-candidaturas-a-50-milhoes-ja-decorrem=f716887#ixzz1r45hMYWg