sexta-feira, 12 de julho de 2013

Enxurrada provoca danos avultados em Miranda do Douro e devasta culturas agrícolas

Lusa12 Jul, 2013, 12:06

Uma "violenta" tromba de água que se abateu sobre a região de Sendim,
Miranda do Douro, entre as 22:00 e as 00:00 de quinta feira causou
"grandes estragos", disse à Lusa o comandante dos bombeiros locais.

"Uma área situada entre as localidades de Fonte de Aldeia, Sendim e
Picote, foi devastada pela enxurrada", disse hoje à Lusa José Campos.

As populações contabilizam agora os danos e os bombeiros procedem à
limpeza de estradas, caminhos e habitações e à desobstrução de pontos
de escoamento de águas pluviais e ribeiros.

Segundo o comandante, há relato de culturas destruídas como vinhas,
hortas, olivais e amendoais, entre outras culturas da época, onde "os
prejuízos podem comprometer o rendimento agrícola de dezenas de
pessoas".

"As terras estavam lavradas e a enxurrada levou tudo à frente,
acabando por obstruir os cursos de água que correm nas imediações das
localidades afetadas ",relatou José Campos.

Há também danos "consideráveis" a registar em algumas habitações e
várias caves estão alagadas.

Contactado pela Agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de
Sendim disse que nunca viu nada assim.

"A aflição das pessoas era grande para tentar salvar os seus bens.
Viveram-se momentos de pânico", acrescentou Aquilino Ginjo.

Agora, o autarca de freguesia promete fazer um levantamento dos
estragos causas pela tromba de água e enviar o relatório às entidades
competentes, a fim de reclamar "ajudas para população afetada".

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=666112&tm=8&layout=121&visual=49

China é o quinto maior mercado de exportação dos Vinhos de Lisboa

12 DE JULHO DE 2013, 12:26

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Torres Vedras, 12 jul (Lusa)- A China passou a ser o quinto maior
mercado externo dos Vinhos de Lisboa, o que contribuiu para aumentar
em 14% as vendas em 2012, disse hoje o presidente da Comissão
Vitivinícola Regional (CVR) de Lisboa.

Vasco Avilez afirmou hoje à agência Lusa que 10% da produção de vinhos
certificados são exportados para a China, país onde os vinhos da
região vitivinícola de Lisboa (Estremadura) são vendidos desde há seis
anos, mas só desde há dois anos é que as vendas para aquele país
asiático passaram a ser significativas.

"A China tem a maior importância, porque é um mercado que tem estado a
crescer e a comprar muito vinho, sobretudo de cooperativas, que na
ótica dos chineses têm maior quantidade de 'stock' para vender" a um
país muito populoso.

Por se tratar de um mercado prioritário, os agentes económicos estão
muito preocupados com os "entraves da China à entrada de vinho oriundo
da Europa, em resposta aos entraves criados pela União Europeia à
entrada de painéis solares da China", explicou.

Vasco Avilez disse que o crescente consumo de vinhos pelos chineses
está a levá-los a investir na plantação de vinhas e na produção de
vinhos próprios, mas cuja qualidade está longe de chegar à dos
portugueses.

O principal mercado dos Vinhos de Lisboa é Angola, seguida do Brasil,
dos Estados Unidos da América e, em quarto, da Europa do norte.

Estando em contraciclo com a economia portuguesa, os agentes
económicos do setor têm conseguido alcançar fortes incrementos nas
vendas sobretudo para o mercado externo.

Em 2012, os vinhos de Lisboa aumentaram as vendas em 14%, a que
corresponderam 30 milhões de euros faturados, que somaram aos 80
milhões de euros anuais de volume de negócios.

O aumento do consumo de vinho tem conduzido ao aparecimento de novos
produtores e ao investimento em novas adegas. Nos últimos dois anos,
os quatro novos projetos que surgiram no país neste setor localizam-se
na região de Lisboa e significaram um investimento na ordem dos 20
milhões de euros.

Em 2012, a região produziu 1100 milhões de hectolitros de vinhos, dos
quais 22 milhões de litros são de vinhos certificados. Entre a
produção certificada, 60% é vendida no mercado externo e 40% no
mercado interno.

Para este ano, a CVR, com sede em Torres Vedras, prevê uma quebra de
10% na produção "devido ao inverno rigoroso", depois de uma quebra
mais acentuada de 28% em 2012, mas o dirigente esclareceu que essa
quebra não vai afetar as exportações.

Vasco Avilez adiantou que, se aparecer um novo país consumidor de
vinho tão populoso como a China, há capacidade de resposta da região,
uma vez que o aumento da procura iria permitir certificar com
Denominação de Origem Controlada grande parte da produção, que é
vendida como vinho leve.

A Estremadura, região da CVR de Lisboa, é a segunda maior do país em
área, com 26 mil hectares de vinha, produzindo 22 milhões de garrafas
por ano, ou seja 20% dos vinhos portugueses.

Além disso, é a maior região a exportar vinhos certificados e a única
a produzir vinhos leves.

A região possui nove vinhos regionais (Alenquer, Arruda, Torres
Vedras, Óbidos, Encostas D'Aire, Bucelas, Carcavelos, Colares e
Lisboa) e uma aguardente (Lourinhã) com Denominação de Origem
Controlada.

FYC // MSF

Lusa/Fim

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/china-e-o-quinto-maior-mercado-de-exportacao-dos-vinhos-de-lisboa_16398813.html

Viveram-se «momentos de pânico» no incêndio de Bragança

A expressão é do presidente da Junta de Carviçais para descrever a
última madrugada

Por: Redacção / MM | 2013-07-11 10:58

19 FOTOS

O presidente da Junta de Carviçais, Torre de Moncorvo, disse à Lusa
que, durante a madrugada desta quinta-feira, se viveram «momentos de
pânico» na localidade, devido ao incêndio que lavra na região desde
terça-feira.

Quase 800 operacionais dominam incêndio em Bragança

«Vivemos uma situação muito complicada, já que o incêndio lavrava em
várias frentes, tendo chegado mesmo a ameaçar um armazém de produtos
para a construção civil e combustíveis, um restaurante e uma unidade
de turismo rural», disse José Teixeira à agência Lusa.

A aldeia esteve «praticamente cercada pelo fogo», disse o autarca,
reconhecendo que «há bombeiros de várias zonas do país [envolvidos no
combate às chamadas] que não conhecem os acessos, o que dificulta a
ação no terreno».

Segundo José Teixeira, só depois das 04:00 é que a situação na aldeia
de Carviçais ficou «mais controlada».

«O problema deste incêndio é que foi um ano muito chuvoso e as
populações não tiveram cuidadosos com a limpeza das matas e, depois,
pagam todos pela mesma medida, o que é uma chatice» acrescentou.

O autarca adiantou que, cerca das 09:30, a situação estava mais calma,
mas o vento está sempre a mudar de direção.

Os meios de combate no teatro de operações foram, esta manhã,
reforçados com dois aviões bombardeiros espanhóis. O incêndio foi dado
como dominado por volta das 10:00.

http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/mogadouro-torre-de-moncorvo-braganca-fogo-incendio-tvi24/1469161-4071.html

Obituário: Funeral de Luís Pinheiro realiza-se hoje

Criado em 11-07-2013Escrito por CP

Luís Pinheiro, antigo responsável pela área florestal na Beira Litoral
e secretário de Estado das Florestas, faleceu, ontem (dia 10), vítima
de doença prolongada. O funeral realiza-se, hoje, às 14h00, do Centro
Funerário Nossa Senhora de Lourdes para o Complexo Funerário da
Figueira da Foz.



Luís Pinheiro, 68 anos, residente em Coimbra, era natural de Vila
Pouca de Aguiar.

Formado em Silvicultura pelo Instituto Superior de Engenharia de
Lisboa, foi chefe da circunscrição florestal de Coimbra, delegado
regional da Delegação Florestal da Beira Litoral, sub-director
regional da Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral,
director da Agência para a Prevenção dos Incêndios Florestais e
secretário de Estado das Florestas no governo de Pedro Santana Lopes.

http://www.campeaoprovincias.pt/pt/index.php/86-necrologia/948-obituario-funeral-de-luis-pinheiro-realiza-se-hoje

FAO estima máximos históricos na produção mundial de cereais em 2013

LUSA

11/07/2013 - 13:34

Instituição alerta para a situação de carência alimentar que se vive
em muitos países.


A Organização para a Alimentação e a Agricultura prevê para este ano
um máximo histórico na produção mundial de cereais, num relatório que
conclui haver 34 países, 27 dos quais em África, a precisar de
assistência alimentar externa.

As conclusões são do relatório trimestral Perspectivas de Colheita e
Situação da Alimentação, publicado nesta quinta-feira pela Organização
das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Segundo o documento, a produção mundial total de cereais deverá
aumentar este ano em cerca de 7% face a 2012, o que ajudará a "repor
os stocks globais e a aumentar as esperanças de mercados mais estáveis
em 2013/2014".

Este aumento pode elevar a produção mundial de cereais até 2.479
milhões de toneladas, o que representa um novo recorde.

Segundo a FAO, a produção de trigo em 2013 deve chegar aos 704 milhões
de toneladas, mais 6,8% do que no ano anterior, e a produção de
cereais secundários está calculada em cerca de 1.275 milhões de
toneladas, mais 9,7% do que em 2012.

A previsão para a produção mundial de arroz em 2013 aponta para um
aumento de 1,9%, atingindo cerca de 500 milhões de toneladas.

O relatório estima um aumento de 5% nas importações de cereais pelos
Países de Baixo Rendimento com Défice Alimentar (PBRDA) em 2013/2014.

O documento acrescenta que os preços internacionais do trigo caíram
ligeiramente em Junho, com o início da temporada de colheita de 2013
no hemisfério norte, e os do milho aumentaram devido à contínua
escassez na oferta.

No capítulo referente à segurança alimentar, a FAO alerta para a
situação na Síria, onde a produção de trigo caiu bastante abaixo da
média este ano devido à escalada do conflito, que afectou também
"severamente" o sector pecuário.

"Estima-se que cerca de quatro milhões de pessoas se encontrem em
situação de insegurança alimentar severa" no país, sublinha a
organização.

A agitação social no Egipto, assim como a redução das reservas
cambiais, têm também gerado preocupações ao nível da segurança
alimentar.

Os conflitos na República Centro-Africana e na República Democrática
do Congo, que afectam cerca de 8,4 milhões de pessoas, contribuem para
manter "as graves condições de insegurança alimentar" na região da
África Central.

Apesar de uma melhoria da situação alimentar da região da África
Ocidental, após uma produção de cereais acima da média em 2012, grande
número de pessoas ainda sofrem com os conflitos e os efeitos da crise
alimentar de 2011/2012, acrescenta a FAO.

Já na África Oriental, apesar da segurança alimentar doméstica ter
melhorado na maioria dos países, persistem grandes preocupações em
relação às áreas de conflito na Somália, no Sudão e no Sudão do Sul,
onde há um milhão, 4,3 milhões e 1,2 milhões de pessoas em situação de
insegurança alimentar, respectivamente.

No total, escreve a FAO, existem 34 países que precisam de assistência
alimentar externa, dos quais 27 se encontram em África.

http://www.publico.pt/economia/noticia/fao-estima-maximos-historicos-na-producao-mundial-de-cereais-em-2013-1599952

Antigos alunos da Universidade de Aveiro criam prancha de surf em cortiça

10-07-2013 16:58 | Norte
Fonte: Agência Lusa

Aveiro, 10 jul (Lusa) - Uma prancha de surf feita à base de cortiça e
materiais reciclados foi desenvolvida por dois antigos alunos da
Universidade de Aveiro e vai ser apresentada na ISPO Münich 2014, a
maior feira do mundo de desporto e moda.

O projeto, hoje dado a conhecer pela Universidade de Aveiro, partiu de
Celso Assunção, designer, e de Francisco Gonçalves, engenheiro civil,
ambos antigos alunos daquela universidade, que aliaram a arte e a
hidrodinâmica à ecologia, promovendo a cortiça, o design e a moda
nacionais.

Além das zonas mais procuradas pelos surfistas, a prancha já tem
"viagem marcada" para ser exibida na ISPO Münich 2014 (Alemanha).

A par da cortiça, um material completamente natural, renovável e
biodegradável, a prancha faz uso de resinas ecológicas e do bambu para
as quilhas.

"Estes materiais fazem desta uma prancha 100% ecológica", assegurou
Celso Assunção, dando conta de que há um "acabamento manual, cuidado e
personalizado", feito à medida de cada surfista.

Segundo o testemunho de surfistas que já experimentaram a prancha, a
cortiça "permite absorver melhor a trepidação causada pela onda na
tábua enquanto dá melhor conforto e equilíbrio no contacto com os pés"
durante a prática do surf.

"A cortiça, além da forte componente estética que dá ao produto,
confere-lhe um elevado grau de inovação", apontou Celso Assunção,
sublinhando que outra das vantagens da prancha é "poder ser feita por
encomenda, à medida e gosto do cliente, tal como um acessório de moda
personalizado".

Para dar corpo à ideia da nova prancha de surf, que se encontra em
exposição numa loja da especialidade no Porto e pode ser adquirida
mediante reserva, foi feita uma parceria entre a Celsus (a marca de
design de Celso Assunção), a White Banana (a empresa de material de
surf de Francisco Gonçalves) e a Amorim Cork Composites, que cedeu a
cortiça necessária ao projeto dos dois jovens empreendedores.

MSO // ROC

Lusa/fim

http://portocanal.sapo.pt/noticia/3657/

Relatório revela que África tem a maior área agrícola do mundo mas o comércio regional é escasso

11.07.2013 18:44

MUNDO


Os 54 países de África têm a maior área cultivável do mundo, mas as
trocas comerciais entre eles na Agricultura representam apenas 15% do
total entre 2007 e 2011, revela o relatório Desenvolvimento Económico
em África - 2013.

O relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e
Desenvolvimento (UNCTAD), divulgado hoje em Nova Iorque, constata que
um dos principais problemas no que diz respeito ao desenvolvimento
africano é a escolha que os governos fazem relativamente às
importações de bens e serviços, optando por ir buscá-los a outros
continentes em vez de aproveitarem os recursos internos do próprio
continente.

"O problema das oportunidades por explorar no comércio intra-africano
é particularmente evidente no caso da agricultura. África é o
continente com a maior percentagem de solo cultivável por explorar",
numa percentagem que pode chegar aos 60%, mas, "no entanto, só 14,8%
das importações africanas na área da agricultura deram-se no
continente no período entre 2007 e 2011, o que denota que quer a
agricultura quer as trocas comerciais entre países africanos
continuam significativamente subdesenvolvidas", refere o documento.

Assim, conclui o relatório nesta matéria, "dada a disponibilidade da
terra arável em África e a necessidade de importar alimentos, devia
haver espaço para alargar o leque de produtos agrícolas produzidos e
comercializados entre africanos através de políticas agroindustriais
apropriadas".

Dando como exemplo a África do Sul e o Gana, que têm uma balança
comercial positiva nas trocas comerciais agrícolas com o resto do
mundo, mas não têm a agricultura como uma dos cinco maiores áreas de
exportação para África, o relatório apresentado pela UNCTAD afirma
que isto significa que "existe espaço para responder melhor às
necessidades africanas de alimentos dentro da região através de uma
melhoria na produção agrícola nestes países".

No geral, o relatório hoje divulgado afirma que o dinamismo do setor
privado é essencial para o crescimento económico em África,
principalmente o comércio entre países deste continente e defende, ao
longo de 158 páginas, que o comércio entre países africanos é
fundamental para acelerar o desenvolvimento económico e argumenta que
os governos têm de dar ao setor privado as condições necessárias para
que o dinamismo empresarial beneficie quem vende e quem compra os
produtos e serviços africanos.

http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2013/07/11/relatorio-revela-que-frica-tem-a-maior-area-agricola-do-mundo-mas-o-comercio-regional-e-escasso

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Alheira de Mirandela reconhecida como Indicação Geográfica Protegida

Publicado por Gerson Ingrês
Julho 10, 2013

MIRANDELA – Na sequência de parecer favorável da Comissão Europeia, o
Despacho 9012/2013 de 10 de julho reconhece a Alheira de Mirandela
como Indicação Geográfica Protegida (IGP), de uso exclusivo dos
produtores do concelho de Mirandela, em cumprimento do Caderno de
Especificações anexo ao diploma legal.

O processo foi iniciado pela Associação Comercial e Industrial de
Mirandela – entidade gestora da Alheira de Mirandela, que, em março de
2006, requereu formalmente junto da Direção Geral de Agricultura e
Desenvolvimento Rural o registo da alheira como IGP.

A atribuição de IGP à Alheira de Mirandela constitui um instrumento de
qualificação que garante a origem e a qualidade do produto junto do
consumidor e fortalece o agrupamento de produtores, consolidando a
ligação entre produtor e consumidor e a consequente geração de valor
através deste produto de excelência.

http://local.pt/alheira-de-mirandela-reconhecida-como-indicacao-geografica-protegida/

Cinco homens assaltam herdade em Évora e levam dinheiro e cortiça

LUSA 10/07/2013 - 18:42
Assaltantes amarraram trabalhadores da herdade e ameaçaram-nos com uma arma.


GNR diz que os cinco homens actuaram de cara destapada NELSON GARRIDO/ARQUIVO

Cinco homens assaltaram uma herdade perto de Évora, tendo roubado
dinheiro, cortiça e uma arma de caça, depois de amarrarem dois
trabalhadores da exploração agrícola, revelou fonte da GNR.

A mesma fonte adiantou que o assalto ocorreu por volta das 19h30 de
terça-feira, numa herdade localizada perto da aldeia de Torre de
Coelheiros, envolvendo um grupo de cinco homens, que actuaram de cara
destapada.

"O vaqueiro foi manietado e amarrado a uma cadeira dentro da habitação
da herdade e ameaçado com uma arma tipo pistola para que entregasse
todo o dinheiro que tinha", referiu a GNR. Perante as ameaças, a
vítima acabou por entregar "800 euros em dinheiro e uma arma de caça".

A mesma fonte disse que, pouco depois, ainda na herdade, os
assaltantes "manietaram um outro homem, que tinha como
responsabilidade guardar uma pilha de cortiça", e roubaram "500
arrobas (7500 quilos) de cortiça".

O grupo de assaltantes fugiu numa "viatura tipo furgão, de cor
branca", realçou a fonte.

Quanto às vítimas, dois homens de 65 e 47 anos, conseguiram
libertar-se já durante a madrugada desta quarta-feira e pediram ajuda
na aldeia.

A Polícia Judiciária está a investigar o caso.

http://www.publico.pt/local/noticia/cinco-homens-assaltam-herdade-em-evora-e-levam-dinheiro-e-cortica-1599863

Campeonato Nacional de Chegas de Touros de Raça Mirandesa - Vinhais 2013


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Galp investe 8,5 milhões em fábrica de biodiesel em Sines

unidade levou à criação de 50 postos de trabalho «diretos e indiretos»

Por: tvi24 / CPS | 2013-07-09 08:08

A Galp inaugura na quarta-feira a Enerfuel, primeira fábrica em
Portugal que produz biodiesel de matérias-primas classificadas como
resíduos ou detritos, entre eles óleos usados e gorduras animais, num
investimento total de 8,5 milhões de euros.

«Privilegiarmos a utilização de óleos usados e gorduras animais»,
disse à Lusa Hugo Pereira, diretor da unidade de biocombustíveis da
gasolineira, em declarações no final de uma visita guiada às
instalações da unidade, situada na refinaria de Sines.

Nascida também com o intuito de «dinamizar» o tecido empresarial
local, a unidade levou à criação de 50 postos de trabalho «diretos e
indiretos», sendo que «a operação em si» engloba 16 pessoas, «jovens
da região na maioria», declarou Hugo Pereira.

A Enerfuel terá uma capacidade de produção de 27 mil toneladas de
biodiesel por ano, embora tal valor apenas se vá cumprir a partir de
2014.

Este ano a produção total será de cerca de 10 mil toneladas, até
porque «vamos já a meio do ano» e o «sistema de quotas» limita a
produção de biocombustíveis, combustíveis de origem biológica não
fóssil.

O projeto da Enerfuel pretende dar também um contributo para a redução
de 6% das emissões de gases com efeito de estufa até 2020, bem como
para o cumprimento das metas de substituição de energia renovável nos
transportes em Portugal.

No ano passado, a Comissão Europeia apresentou uma proposta para
estimular o desenvolvimento de biocombustíveis alternativos e que
prevê a limitação a 5%, até 2020, da utilização de biocombustíveis
obtidos a partir de produtos alimentares no setor dos transportes.

«Com a expansão do mercado dos biocombustíveis, foi-se tornando claro
que nem todos os biocombustíveis são iguais no que toca a impactos em
termos de gases com efeito de estufa à escala mundial», afirmou o
executivo comunitário em comunicado, acrescentando que, segundo
estudos recentes, «alguns biocombustíveis podem contribuir tanto para
as emissões de gases com efeito de estufa como os combustíveis fósseis
que substituem».

http://www.tvi24.iol.pt/503/economia---economia/galp-sines-fabrica-de-biodiesel-fabrica-de-biodiesel-em-sines/1468356-6377.html

Solução para Casa do Douro passa por "mandato do Conselho de Ministros" -- sec. Estado

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
17:52 Terça feira, 9 de Julho de 2013 |


Lisboa, 09 jul (Lusa) -- O secretário de Estado da Agricultura afirmou
hoje que a solução para a Casa do Douro, cujas dívidas ultrapassam os
100 milhões de euros, passa por um mandato do Conselho de Ministros
que permita "atender à transversalidade" dos problemas da associação.

"A questão da Casa do Douro é transversal a várias áreas. A forma de
atender a essa transversalidade passa por ter um mandato do Conselho
do Ministros com uma deliberação sobre a solução -- uma solução
abrangente -- a seguir. Espero que tenhamos esse mandato nas próximas
semanas", afirmou José Diogo Albuquerque na comissão parlamentar de
Agricultura e Mar, onde está esta tarde a ser ouvido a pedido do grupo
parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Comunista Português
(PCP).

A Casa do Douro, sediada no Peso da Régua, no distrito de Vila Real, é
uma associação privada de direito público e de inscrição obrigatória.
Possui, segundo dados fornecidos à Lusa pela direção, uma dívida ao
Estado de 92 milhões de euros e deve mais 20 milhões de euros que
foram pedidos à Parvalorem, ex-BPN. A estes valores acrescem juros de
mora.


http://visao.sapo.pt/solucao-para-casa-do-douro-passa-por-mandato-do-conselho-de-ministros-sec-estado=f739831

Sapec Agro e Banco Alimentar juntam-se e criam Hortas Solidárias

9 de Julho - 2013

Decorreu no passado dia 5 de julho a colheita de legumes produzidos na
Horta Solidária do estabelecimento prisional de Setúbal, projeto que
envolve a Sapec Agro, o Banco Alimentar Contra a Fome e os
Estabelecimentos Prisionais de Setúbal, Pinheiro da Cruz, Alcoentre e
Leiria, com o objetivo de apoiar famílias carenciadas.

A colheita de 2850 kg de courgetes, segundo João Pessoa, responsável
de marketing da Sapec Agro, foi feita por cerca de 50 pessoas, entre
reclusos daquele estabelecimento prisional, voluntários da Sapec Agro
e do Banco Alimentar Contra a Fome. Esteve presente na ação o Diretor
do Estabelecimento Prisional de Setúbal, Rui Sá Gomes, e responsáveis
da Federação dos Bancos Alimentares.

De acordo com os responsáveis do Banco Alimentar, "cada vez é mais
importante a entrada de produtos frescos como estes. É do que mais
precisamos no dia-a-dia".

As hortas de cada um dos estabelecimentos prisionais envolvidos têm a
dimensão média de dois hectares e nelas são produzidas courgetes,
batatas, melancias, tomates, abóboras, couve e feijão-verde. A
manutenção das hortas conta com a colaboração ativa de cerca de 40
reclusos dos estabelecimentos prisionais.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7429&bl=1&page=2

Reforma da PAC: Em Setembro serão retomados os temas pendentes

No início de Setembro continua a negociação dos temas sobre a reforma
da PAC que não foi possível fechar no acordo político alcançado em 26
de Junho último. Os negociadores do Parlamento Europeu prevêem
preparar propostas de compromisso para apresentar à Presidência
lituana e à Comissão.

Os temas pendentes incluem:

- Estabelecer tectos máximos de pagamentos directos às grandes explorações.

- Transferência de fundos entre os dois pilares da PAC (incluindo
envelopes nacionais e orçamento do desenvolvimento rural)

- Convergência externa (distribuição mais equilibrada dos pagamentos
directos entre os Estados membro).

- Co-financiamento dos programas de desenvolvimento rural.

- Distribuição dos fundos de desenvolvimento rural entre os Estados membro.

- Reserva de crises.

Fonte: Agrodigital

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/10b.htm

UE: Prioridades agrícolas da presidência lituana

Ontem, a presidência lituana apresentou no Parlamento Europeu as suas
prioridades de trabalho durante o seu mandato, que termina a 31 de
Dezembro próximo.

O Ministro da Agricultura lituano, Vigilijus Jukna, apresentou as
prioridades agrícolas, as quais estarão centradas na reforma da PAC. A
presidência irlandesa obteve um acordo político da reforma, mas a
presidência lituana herdou os temas pendentes, ainda sem acordo
(convergência externa, tecto nos pagamentos, transferência de fundos
entre pilares …), assim como a adopção de medidas transitórias para a
PAC de 2014.

Outro dos temas prioritários é avançar no pacote sobre sanidade animal
e vegetal. Esperam conseguir um acordo político sobre esta normativa
no final da sua presidência para que possa ser aplicada em 2014.

Outras iniciativas são as medidas de promoção para a exportação de
produtos agrícolas e o sector das frutas e hortícolas onde querem
continuar a trabalhar no reforço do papel das organizações de
produtores e o equilíbrio de poderes na cadeia alimentar.

Fonte: Agrodigital

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/10a.htm

Fórum do Consumo apoia luta contra o desperdício alimentar

por Ana Rita Costa9 de Julho - 2013

O Fórum do Consumo vai apoiar a ação que o Movimento Zero Desperdício
e a Refood realizam no próximo domingo, 7 de julho, no Jardim da
Amnistia Internacional, Campolide, Lisboa. Esta ação tem como objetivo
combater o desperdício alimentar.

"A confeção da maior Sopa da Pedra do mundo com produtos alimentares
que nunca chegariam às prateleiras das grandes superfícies – ou porque
são produtos hortofrutícolas "não conformes", ou carnes cujas
embalagens de acondicionamento estão de alguma forma "estragadas" – é
a demonstração de que é possível uma segunda opção para os produtos
alimentares que não correspondem às normas comunitárias", diz José
António Rousseau, Presidente do Fórum do Consumo.

"Criadas numa altura onde havia abundância de produtos agrícolas, as
normas de standardização de produtos hortofrutícolas estão hoje
desajustadas da realidade e urge, por isso, dar um rumo aos produtos
não conformes.", sublinha Rousseau.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7437&bl=1

É urgente aumentar a área de proteaginosas

por Isabel Martins9 de Julho - 2013

O baixo grau auto aprovisionamento da Europa em matérias-primas ricas
em proteínas vegetais está a tornar urgente o aumento da área de
produção. Mas produzir mais implica manter competitividade em relação
a outras culturas de forma a assegurar o interesse dos agricultores.

Podemos, ou devemos, produzir mais grão-de-bico ou feijão frade? Há
condições para aumentar produções e garantir rentabilidade nas
proteaginosas?

O tema foi discutido no seminário 'Culturas Proteaginosas em Portugal
e na União Europeia', organizado pelo INIAV Elvas, no âmbito das
comemorações do Dia do Agricultor.

Francisco Cordovil, técnico do INIAV, referiu que a produção de
proteaginosas é atualmente um tema sexyna Europa, com uma nova
abertura proporcionada pela reforma da PAC que as contempla no
futurogreening.

Bernardo Albino, presidente da Associação Portuguesa dos Produtores de
Cereais advertiu para o papel da fileira e referiu a "importância de o
agricultor ter alternativas", uma vez que pode produzir para grão em
complemento com soluções atuais ou para alimentação animal, "sobretudo
numa zona de agricultura extensiva como é o Alto Alentejo, por
exemplo".

Rita Godinho, técnica da Compal, revelou que esta empresa necessita de
mais de 2.000 toneladas de leguminosas por ano para vegetais
enlatados, mas neste momento não compram nada em Portugal. "Precisamos
de 700 toneladas de grão de bico e cerca de 200 a 300 toneladas de
feijão frade e temos um enorme interesse numa maior envolvência da
fileira", frisou.

Veja a reportagem completa na edição de julho/agosto da revista VIDA RURAL.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7439&bl=1

Conservação e desenvolvimento das raças autóctones em debate

9 de Julho - 2013

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária divulgou as conclusões do
Seminário "Recursos Genéticos Autóctones para uma Produção Animal
sustentável", realizado a 3 e 4 de maio na Fonte Boa, Vale de
Santarém.

Uma das conclusões refere que dificilmente as raças autóctones serão
viáveis se não se apresentar alguma competitividade económica nos
sistemas em que estas estão integradas.

Foi ainda sugerido que se desenvolvam programas de conservação, com o
apoio de instituições de investigação científica e tecnológica, para
as raças com efetivos reduzidos e, portanto, com restrições ao
desenvolvimento de planos de seleção e melhoramento genético; que se
apliquem programas de melhoramento genético para as raças com
capacidade para serem competitivas; que se aumente a dimensão das
explorações e melhore a preparação técnica dos produtores em todas as
componentes do maneio dos animais, em especial na sua alimentação,
otimizando os recursos e diminuindo o seu custo;

Foi ainda sugerido que se fomente a investigação, em parcerias com as
associações e produtores, para a resolução de problemas identificados
na produção e que se desenvolva a parte tecnológica dos produtos, como
sejam novos cortes das carcaças, novas apresentações, novos produtos e
novas receitas mais adequadas ao estilo de vida moderno.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7435&bl=1

Relatório da ONU diz que investir em pequenos produtores é a melhor maneira de superar pobreza

por Ana Rita Costa9 de Julho - 2013

A agência de meio ambiente da Organização das Nações Unidas e uma
organização de desenvolvimento agrícola da ONU defenderam recentemente
que os pequenos agricultores podem desencadear uma revolução agrícola
sustentável.

De acordo com o relatório "Pequenos Agricultores, Segurança Alimentar
e Meio Ambiente", cerca de 500 milhões de famílias de pequenos
agricultores fornecem mais de 80% dos alimentos consumidos em grande
parte do mundo em desenvolvimento, especialmente no sul da Ásia e na
África subsaariana. Dos 1,4 milhões de pessoas que vivem com menos de
1,25 dólares por dia, a maioria depende da agricultura para
sobreviver.

Achim Steiner, subsecretário-geral da ONU e diretor executivo do
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, disse que após duas
décadas de baixo investimento na agricultura, a crescente competição
por terra e água, o aumento no preço de combustível e dos
fertilizantes e as mudanças climáticas deixaram os pequenos
agricultores com poucas hipóteses de escaparem da pobreza.

O relatório sublinha que o investimento no setor agrícola oferece a
maior taxa de retorno para os interessados na superação da pobreza.
Para cada aumento de 10% nos rendimentos agrícolas, há uma redução de
7% da pobreza em África, e uma redução de mais de 5% na Ásia.

Elwyn Grainger Jones, diretor da Divisão de Clima e Meio Ambiente do
Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, disse também
recentemente que os pequenos agricultores possuem conhecimentos locais
que podem oferecer soluções práticas, necessárias para a agricultura
atingir um patamar mais sustentável. "Para colocar estes pequenos
produtores na vanguarda de uma transformação na agricultura mundial,
eles precisam do apoio adequado para superar os desafios que
enfrentam".

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7438&bl=1

A eterna magia do vinho

9 de Julho, 2013por José Manuel Moroso
Um projecto inovador e vinhos diferentes fazem de Montemor-o-Novo e do
resort L'And Vineyards locais de visita obrigatória, onde até se pode
ser produtor de vinhos sem se ter terra.

Para quem gostava de ser um produtor de vinho mesmo sem possuir
qualquer parcela de terra, pode conseguir o seu sonho. O L'And
Vineyards Resort, em Montemor-o-Novo, proporciona esta experiência
única através do seu Wine Club. Cada membro tem a possibilidade de
produzir anualmente o seu próprio vinho com o apoio da equipa do
enólogo Paulo Laureano, utilizar a adega L'And, armazenar o vinho em
depósitos ou barricas e personalizar as suas garrafas.

Mas o que nos levou a estas terras foi a apresentação do L'And
Vineyards Reserva 2010, um vinho tinto feito com as castas Touriga
Nacional, Touriga Franca e Alicante Bouschet.

Com uma cor granada, o seu aroma apresenta evidentes notas de violetas
que lhe são dadas pela Touriga Nacional, e especiarias e tosta
'emprestadas' pela maturação ao longo de 12 meses em barricas de
carvalho francês. Fresco e muito elegante, tem um longo final de boca.
Segundo o enólogo Paulo Laureano, a Touriga Franca irá sobrepor-se na
próxima colheita (2011), quadro este que se fica a dever ao facto de
ter sido um ano mais quente.

Provei também o L'And Vineyards branco 2011 que, segundo nos explicou
Patrícia Baptista, directora de enologia do L'And, foi o primeiro
branco a ser feito no resort de uma forma mais séria. Com apenas 11,5%
de teor alcoólico e feito a partir das castas Antão Vaz e Arinto, é um
vinho de cor citrina, com uma mineralidade muito forte. O Antão Vaz
não é aqui tão tropical e na boca o vinho mostra-se leve e fresco, com
uma acidez muito equilibrada e um grande final de boca.

Dele se fizeram 3.500 garrafas, pouca quantidade para que se destaque
a concentração, e foi o vinho escolhido para ser servido como
aperitivo num almoço confeccionado pelo chef Miguel Laffan, que nos
deliciou com uma sopa de peixe da costa vicentina, lagostim assado e
croquete cremoso de ostra. Uma delícia para começar, a que se seguiu
uma vieira e cogumelo silvestre num 'à Brás' trufado que se revelou
superior devido à combinação de sabores. Este prato foi acompanhado
por um Paulo Laureano Reserva branco de 2011 feito com Antão Vaz
típico da Vidigueira e dos seus solos xistosos, com notas de manga e
casca de tangerina.

O prato de carne (lombo de vitela corado com duxelle de cogumelos e
gnocchi de batata com toucinho) foi acompanhado pela estrela da
refeição, o já referido L'And Vineyards Reserva 2010.

jmoroso@netcabo.pt

http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/interior.aspx?content_id=79317&opiniao=Opini%E3o

Oposição contesta cedência do centro de secagem de Alcácer do Sal, Governo defende investimento

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
20:18 Terça feira, 9 de Julho de 2013 |

Lisboa, 09 jul (Lusa) -- A oposição contestou hoje, na comissão
parlamentar de Agricultura e Mar, a cedência do centro de secagem de
Alcácer do Sal ao Agrupamento de Produtores APARROZ, decisão que,
segundo o Governo, aumentará o investimento e a capacidade de
produção.

A falar esta tarde no parlamento, o secretário de Estado da
Agricultura, José Diogo Albuquerque, considerou que a decisão tomada
pelo Governo de ceder o centro de secagem de Alcácer do Sal à APARROZ
-- Agrupamento de Produtores de Arroz do Vale do Sado, associação com
fins lucrativos, "só pode ajudar o setor".

Reservada à Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal (AADS),
sem fins lucrativos, e que na última década geriu os dois centros,
explicou o secretário de Estado, fica a unidade de Águas de Moura.


http://visao.sapo.pt/oposicao-contesta-cedencia-do-centro-de-secagem-de-alcacer-do-sal-governo-defende-investimento=f739861

Governo quer sistema de seguros “universal” para agricultores até 2020

LUSA

10/07/2013 - 00:27

Governo fala num sistema de seguros forte e robusto RUI GAUDÊNCIO


O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, afirmou
nesta terça-feira, no parlamento, que o Governo pretende que, até
2020, exista para o sector um sistema de seguros "forte, sustentável e
universal", com financiamento comunitário.

"Estamos a trabalhar num sistema de seguros que nos permita, em 2020,
termos um sistema de seguros forte, robusto, financeiramente
sustentável e muito mais abrangente do que hoje, em que apenas abrange
cerca de 10 % dos agricultores", disse à Lusa José Diogo Albuquerque,
à margem da comissão parlamentar de Agricultura e Mar, onde foi ouvido
a pedido do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda e do Partido
Comunista.

O objectivo é, acrescentou, que este sistema "seja muito maior no
futuro e muito mais universal".

"Procuramos três princípios: o primeiro é que ele opere no programa de
desenvolvimento rural. Queremos ter, com as mesmas regras e com os
mesmos benefícios para os agricultores, financiamento comunitário. O
segundo princípio é ter um sistema mais flexível para os agricultores:
uma apólice de base generalizada, horizontal, flexibilizado para o
agricultor poder escolher o risco, adaptado ao seu sector e à
localidade, e apólices específicas complementares, para questões
específicas, e um terceiro princípio, que é o da universalidade:
quanto mais agricultores tiverem seguros, mais baratas podem as
apólices ser", explicou.

José Diogo Albuquerque assegurou ainda aos deputados que, dependendo
do Governo, há condições para que o programa de desenvolvimento rural
esteja no terreno no primeiro trimestre de 2014.

O acordo em torno da reforma da Política Agrícola Comum (PAC) foi
alcançado no final de Junho. O Governo, representado por José Diogo
Albuquerque nas negociações, manifestou-se "satisfeito" com o
resultado. Foi possível, disse o secretário de Estado, "introduzir um
mecanismo de travão às perdas" para Portugal e também assegurar ao
país "vários ganhos".

Na generalidade, os partidos saudaram o resultado das negociações.
Para o deputado João Ramos, do PCP, não há muitas razões para "cantar
vitória", uma vez que, defendeu, "as divergências entre
Estados-membros continuam a ser muito acentuadas".

http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-quer-sistema-de-seguros-universal-para-agricultores-ate-2020-1599765

Trinta e um concelhos sob risco máximo de incêndio

9 de Julho, 2013
Trinta e seis concelhos do continente estão hoje sob risco máximo de
incêndio, segundo informação disponível às 07:00 no site do Instituto
Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, 36 concelhos dos distritos de Vila Real, Viana
do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Santarém,
Leiria, Castelo Branco e Faro estão sob risco máximo de incêndio.

Quase todo o país está sob risco muito alto e alto de incêndio devido
ao tempo quente que já levou o IPMA a colocar três distritos sob aviso
laranja e dez a amarelo.

Por causa do tempo quente, as zonas montanhosas da Madeira estão entre
hoje e quarta-feira sob aviso vermelho, o mais grave de uma escala de
quatro, devido ao calor.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis,
variando entre reduzido e máximo.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia
da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e
quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC)
registou 182 incêndios, que foram combatidos por 3.244 operacionais,
apoiados por 872 veículos.

O IPMA prevê para hoje no continente continuação de tempo quente, em
especial nas regiões do interior, céu pouco nublado ou limpo,
aumentando temporariamente de nebulosidade nas regiões Norte e Centro
durante a tarde, vento em geral fraco do quadrante oeste, soprando
moderado nas terras altas durante a tarde e descida de temperatura, em
especial da máxima nas regiões do litoral a norte do Cabo Raso.

Na Madeira a previsão aponta para céu pouco nublado e vento fraco
enquanto nos Açores prevêem-se períodos de céu muito nublado e veto
fraco a moderado.

Quanto às temperaturas, em Lisboa e Portalegre prevê-se uma máxima de
38 graus Celsius, em Castelo Branco 41, Évora e Beja 39, em Bragança
37, Viseu e Vila Real 36, no Porto 28, em Faro 33, no Funchal 29, em
Ponta Delgada 23, Angra do Heroísmo 24 e em Santa Cruz das Flores 25.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=79316

Galp inaugura fábrica de biodiesel em Sines

2013-07-09

A Galp inaugura esta quarta-feira a primeira fábrica em Portugal que
produz biodiesel de matérias-primas classificadas como resíduos ou
detritos, entre eles óleos usados e gorduras animais. Enerfuel é o
nome do projecto e conta com um investimento total de 8,5 milhões de
euros.

"Privilegiarmos a utilização de óleos usados e gorduras animais",
disse à agência Lusa Hugo Pereira, director da unidade de
biocombustíveis da gasolineira, em declarações no final de uma visita
guiada às instalações da unidade, situada na refinaria de Sines.

Nascida também com o intuito de "dinamizar" o tecido empresarial
local, a unidade levou à criação de 50 postos de trabalho "directos e
indirectos", sendo que "a operação em si" engloba 16 pessoas, "jovens
da região na maioria", conclui Hugo Pereira.

http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=13775

Matou amigo a tiro por causa de terreno agrícola

SOCIEDADE



Junto à praia da Mexilhoeira, em Torres Vedras

Por: Redacção / FC | 2013-07-08 23:28

Um homem de 65 anos, de Santa Cruz, Torres Vedras, matou a tiro um
amigo, alegadamente por quezílias entre ambos devido a um terreno
agrícola que partilhavam. Fonte policial adiantou à Lusa que, pelas
20:20, o posto da GNR de Santa Cruz foi informado de um homicídio
junto à praia da Mexilhoeira, em circunstâncias ainda por apurar.

Segundo as autoridades, por alegadas quezílias relacionadas com um
terreno agrícola, alugado e partilhado por ambos, o agressor, de 65
anos, reformado, disparou um tiro com uma arma de fogo, atingindo no
peito o amigo, de 43 anos. De acordo com a mesma fonte, a vítima teria
dito ao amigo que queria ficar sozinho com o terreno e tê-lo-ia
ameaçado de não o deixar entrar na propriedade.

Durante a tarde, a mulher do agressor avisou a GNR de que o marido
tinha saído com a arma, mas quando chegou ao local, o homem tinha
acabado de disparar sobre o amigo. A vítima, ainda com vida, foi
transportado pelos bombeiros de Torres Vedras para a urgência do
hospital local, mas veio a falecer pelo caminho. O suspeito acabou por
fugir para terrenos limítrofes, mas, após buscas da GNR de Santa Cruz,
acabou por ser detido na posse da arma do crime.
O caso vai continuar a ser investigado pela Polícia Judiciária.

O homem deverá ser presente na terça-feira ao juiz de instrução
criminal do Tribunal de Torres Vedras, apar atribuição de medidas de
coação, que poderão ir até à prisão preventiva.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/mexilhoeira-crime-tiro-tvi24/1468341-4071.html

AGCO apresenta iniciativa global de agricultura de precisão

9 de Julho - 2013

O Grupo AGCO, a que pertence a Massey Fergunson, anunciou uma nova
iniciativa empresarial global que aborda todos os aspetos da
tecnologia de agricultura de precisão e a forma como os agricultores
podem melhorar as suas operações através dos produtos e serviços da
marca.

A nova estratégia global de tecnologia da AGCO chama-se FuseTM
Technologies e irá fornecer aos produtores agrícolas profissionais
integração e conectividade através de todos os seus ativos de
exploração, independente da marca. Esta tecnologia vai transformar as
práticas atuais da agricultura, fornecendo soluções de agricultura de
precisão que levam à redução de custos de produção, maior eficiência e
rentabilidade.

"A Fuse representa um novo momento para a AGCO e um investimento em
larga escala em novas soluções tecnológicas", refere Martin
Richenhagen, presidente e CEO da empresa.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7440&bl=1

Rede social para agricultores cresce no Brasil

por Ana Rita Costa9 de Julho - 2013

Uma rede social criada para agricultores, a SojaBook, tem já 20 mil
membros, dos quais 8 mil são brasileiros. A rede tem também
utilizadores da China, Índia, Rússia, Estados Unidos, Argentina,
Uruguai, Colômbia e Chile.

O criador do SojaBook, o argentino Mariano Torrubiano, testou diversas
redes sociais mas em nenhuma encontrou um "ambiente" propício para os
agronegócios. Depois de consultar amigos do ramo decidiu criar uma
rede social que reunisse agricultores de todo o mundo.

A equipa responsável pela rede social tem atualmente cinco pessoas:
dois programadores, um responsável comercial e dois responsáveis de
marketing.

Esta rede permite aos agricultores oferecerem-se como especialistas na
sua área de atuação para ajudar a resolver as dúvidas dos outros
produtores. O objetivo é que as empresas de consultoria do setor
ofereçam os seus serviços gratuitamente a quem estiver presente na
rede social.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7431&bl=1

Melhor vinho português presente em concurso internacional CAAR recebe “Prémio Especial Portugal” em Bordéus

A Casa Agrícola Alexandre Relvas (CAAR) recebeu o "Prémio Especial
Portugal", atribuído durante a 13.ª edição do concurso internacional
"Citadelles du Vin", que se realizou no final do mês passado em
Bordéus, França.

O vinho regional alentejano São Miguel Alicante Bouschet 2011 (casta
característica do Alentejo) foi eleito o melhor vinho português
presente no concurso. Para além desta menção especial, também foram
medalhas de Ouro os vinhos da CAAR Pimenta Preta 2011, Merino 2011 e
Segredos 2011.

A representar Portugal estiveram 178 vinhos, dos quais 23 receberam
Medalhas de Ouro e 29 de Prata. O "Prémio Especial Portugal",
alcançado pela CAAR, resulta da escolha feita entre as 23 Medalhas de
Ouro alcançadas pelos vinhos portugueses.

Este ano foram atribuídos 16 "Prémios Especiais por País", nos quais
Portugal é representado pelo vinho da CAAR. Esta é uma distinção que
coloca Portugal ao lado de países como França, Espanha, Itália, Chile,
Austrália, Canadá, Argentina, EUA e Hungria e que vem provar que os
vinhos portugueses estão entre os melhores do mundo.

O concurso "Cidadelles du Vin", que contou com um júri composto por 60
elementos oriundos de 22 países, é bastante reconhecido
internacionalmente, sendo considerado um dos mais importantes do
mundo. Nesta edição foram a concurso 1159 vinhos produzidos em 29
países.

Para a CAAR, o reconhecimento do mercado internacional tem sido
visível através das distinções que os seus vinhos têm alcançado em
países como EUA, Alemanha, China, Londres, entre outros.

A estratégia da CAAR passa por crescer nos mercados onde já está
presente (EUA, Brasil, Bélgica, Áustria, Alemanha, Holanda,
Inglaterra, Irlanda, Angola e China), consolidar a actuação nos
mercados do México e da África do Sul e desenvolver uma abordagem a
novos mercados como a Rússia e a Coreia do Sul.

Em 2012, a CAAR registou taxas médias de crescimento na ordem dos dois
dígitos. A produção cresceu para 2,5 milhões de garrafas e a
facturação aumentou 15%. Actualmente, a CAAR conta com 150 clientes em
todo o mundo.

Localizada no Redondo, a CAAR foi fundada em 1997 pelo empresário
Alexandre Relvas e dedica-se à produção e comercialização de vinho
regional alentejano.

Fonte: CAAR

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/09.htm

Grupo de trabalho vai concretizar estratégia para valorizar produção agrícola local

Lusa
13:43 Terça feira, 9 de julho de 2013

Lisboa, 09 jul (Lusa) - O Governo criou um grupo de trabalho para
apresentar em seis meses propostas legislativas para a valorização da
produção agrícola local.

A constituição do grupo foi hoje publicada no Diário da república (DR).

O objetivo é dar seguimento às propostas apresentadas pelo Grupo de
Estratégia para a Valorização da Produção Agrícola Local (GEVPAL) num
relatório homologado em 24 de janeiro último pelo secretário de Estado
das Florestas e Desenvolvimento Rural.


http://expresso.sapo.pt/grupo-de-trabalho-vai-concretizar-estrategia-para-valorizar-producao-agricola-local=f819223

Uma bomba atómica na Agricultura Familiar

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Aníbal Cabral

2014, foi consagrado pela ONU como o Ano Internacional da Agricultura
Familiar (AIAF 2014). O objectivo é sensibilizar os governos e a
sociedade sobre a importância e a contribuição da agricultura familiar
para a segurança alimentar e a produção de alimentos.

Nas regiões do Norte e Centro de Portugal predominam o minifúndio, e a
agricultura familiar tem um grande peso no emprego, na economia e no
desenvolvimento social e é um complemento do rendimento familiar, mas
acima de tudo contribui para o autoconsumo das famílias com garantia
de qualidade.

Os elevados custos dos factores de produção (combustível, energia) e
outros custos como impostos e juros, bem como o estrangulamento do
mercado provocado pelas grandes superfícies comerciais, a
desqualificação dos mercados municipais e o encerramento do pequeno
comércio tradicional leva a que muitos agricultores tenham
efectivamente prejuízos, porque não conseguem vender os seus produtos
a preços compensatórios, e muitas são as vezes que são obrigados a
recorrer aos seus baixos salários ou reformas para poderem comprar os
factores de produção.

Para minimizar os prejuízos na agricultura, estabilizar os preços nos
mercados e assegurar o equilíbrio ambiental; a União Europeia através
da Política Agrícola Comum (PAC), atribui apoios ao sector, que são
desligados da produção, e cada vez mais direccionados para os grandes
proprietários agrícolas, restando apenas umas pequenas migalhas para a
agricultura familiar.

O Governo português vem agora declarar que estes subsídios devem ser
declarados em sede de IRS, e que para tal, todos os agricultores que
recebem subsídios são obrigados a registarem-se nas finanças, e obriga
igualmente todos os agricultores que vendam um quilo de cebolas ou um
ramo de salsa a passar facturas.

Estas decisões do Governo são uma bomba atómica que vai arruinar a
agricultura familiar e excluir milhares de pequenos agricultores no
acesso aos apoios comunitários e ao seu direito a produzir. Agravar a
fiscalidade da Agricultura Familiar não se irá traduzir em aumento das
receitas fiscais nacionais, antes pelo contrário, agravará as
injustiças no acesso aos apoios comunitários, em que os grandes
proprietários recebem cada vez mais e os pequenos cada vez menos e
agravar-se-á o desequilíbrio da balança comercial e a necessidade de
mais importações. Estas medidas a curto e médio prazo significarão uma
diminuição das receitas fiscais no sector provenientes de impostos
directos nomeadamente do IVA.

A manter-se estas medidas políticas, muitas explorações agrícolas
familiares serão abandonadas e sujeitas à proliferação de infestantes
transformando-se em combustível para os incêndios no verão. Portugal
ficará ainda muito mais pobre e o mundo rural abandonado. O
envelhecimento e a desertificação do mundo rural agravarão o deficit
da economia nacional, pelo que se torna necessário romper com esta
política. É preciso acertar o passo com a ONU, criar e valorizar o
estatuto da Agricultura Familiar e combater a fome no Mundo.

Aníbal Correia Cabral
Membro da Direcção da Associação Distrital dos Agricultores de Castelo
Branco - ADACB e
Membro da Direcção da Confederação Nacional da Agricultura - CNA

Publicado em 09/07/2013

http://www.agroportal.pt/a/2013/acabral.htm

terça-feira, 9 de julho de 2013

Prémio internacional pelo bem-estar animal atribuído a investigador português

Lusa08 Jul, 2013, 21:48

Um investigador português foi galardoado com o prémio Young Animal
Welfare Scientist de 2013, pelo seu trabalho de doutoramento sobre o
uso de animais em investigação biomédica e o seu bem-estar.

O prémio de Jovem Investigador da UFAW (Universities Federation for
Animal Welfare) foi atribuído na passada quinta-feira, em Barcelona, a
Nuno Henrique Franco, investigador do IBMC (Instituto de Biologia
Molecular e Celular), anunciou hoje o Instituto.

O galardão internacional, de mil libras (cerca de 1100 euros),
distingue alunos de doutoramento, ou doutorados há menos de seis anos,
que tenham dado contributos significativos para o bem-estar animal.

Nuno Franco foi distinguido pelo seu trabalho de doutoramento no qual
identificou os principais pontos onde é necessário refinar o uso de
animais em investigação biomédica, no sentido de melhorar o seu
bem-estar.

O jovem investigador propõe a utilização de biomarcadores, como
preditores, para evitar a dor ou desconforto dos animais utilizados na
investigação de doenças infeciosas.

"Uma abordagem de base científica para definir quando terminar um dado
estudo com animais, pode não só prevenir sofrimento desnecessário e
evitável nos animais, como contribuir para a otimização de recursos
financeiros e humanos, promovendo o retorno científico e acelerando o
processo científico", refere o autor em comunicado do IBMC.

Segundo o Instituto, "a preocupação com o bem-estar dos animais de
laboratório tem estado presente desde o advento da medicina moderna e
tem vindo a ganhar terreno como área de investigação a par da
crescente visibilidade mediática, com consequente influência nas
políticas de financiamento para a investigação biomédica".

Este ano entra em vigor a nova Diretiva da União Europeia para a
regulação do uso de animais para fins científicos.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=665086&tm=2&layout=121&visual=49

Quercus quer dados de consumo de combustível e emissões mais próximos da realidade

ONTEM às 10:24

Os consumidores portugueses podem conhecer em www.topten.pt a lista
actualizada de automóveis energeticamente mais eficientes do mercado
português, sendo esta uma das categorias de produtos mais procuradas
nesta ferramenta online gerida pela Quercus.

No total foram seleccionados 68 modelos, distribuídos por sete
categorias, sendo a Toyota, a Ford e a Volkswagen as marcas com mais
modelos representados, com 11, 8 e 6 respectivamente. Esta selecção
com base na análise de parâmetros como as emissões de dióxido de
carbono e de outros poluentes atmosféricos, o nível de ruído produzido
e os recursos utilizados na produção dos veículos.

O Topten.pt está inserido no Euro-Topten Max, um projecto europeu
financiado pelo Intelligent Energy Europe, que reúne 21 parceiros de
18 países com o intuito de mostrar aos consumidores que estes têm um
papel activo no combate às alterações climáticas, através das escolhas
que fazem no seu dia-a-dia em termos de impacto ambiental. Esta
pretende ser também uma ferramenta de pressão junto dos fabricantes,
para incentivar a uma melhoria contínua dos equipamentos à venda no
mercado. Em Portugal, o projecto é gerido pela Quercus e apoiado pela
ADENE – Agência para a Energia, podendo ser consultado em
www.topten.pt.


De acordo com um estudo recente realizado pela Federação Europeia para
os Transportes e Ambiente (T&E), existe uma discrepância entre os
dados relativos ao consumo de combustível e emissões de CO2 divulgados
por vários fabricantes europeus de automóveis e aqueles que se
verificam depois em condições reais de condução.

Marcas automóveis como a BMW, Audi, Vauxhall/Opel (GM) e a Mercedes
(Daimler) são as que apresentam maiores diferenças, tipicamente entre
os 25% e os 30%. Outras marcas, como a Renault, a Peugeot Citroen
(PSA) e a Toyota são as que apresentam menores diferenças, em média
15%. O estudo mostra ainda que os fabricantes automóveis com melhor
desempenho ambiental (mais eficientes e com menores emissões
poluentes) das suas frotas manipulam menos os resultados.

Em média, apenas 55% das melhorias obtidas em testes em laboratório
resultaram em reduções efectivas de emissões poluentes e de consumo de
combustível em condições reais de condução, comparando a evolução do
mercado entre 2005 e 2011, com consequências ao nível da transparência
e confiança dos consumidores nas marcas.

A inovação da indústria automóvel pode ajudar a criar entre 500.000 e
1.1 milhões de novos empregos na União Europeia até 2030. É o que
mostra outro estudo europeu, realizado recentemente por várias
consultoras e especialistas na área dos transportes.

O sector poderá também contribuir para revitalizar a economia europeia
através do desenvolvimento e da implementação de novas tecnologias
para reduzir o consumo de combustível e de emissões de CO2 nos
veículos. Esta melhoria tecnológica poderá ajudar a reduzir as
importações de combustíveis fósseis para a Europa, com uma poupança
que pode variar entre 58 e 83 mil milhões de euros por ano, dando um
forte contributo para a mitigação das alterações climáticas.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=643180

Centro Emergência da UE já a postos para ajudar países do sul a combater fogos

Lusa08 Jul, 2013, 13:10

O novo Centro de Resposta a Emergências (CRE) da União Europeia já
está a monitorizar os riscos de incêndios florestais na Europa e em
contacto regular com os países com maiores probabilidades de
precisarem de apoio, como Portugal.

De acordo com uma nota hoje divulgada pela Comissão Europeia, ao longo
do verão, a CRE organiza vídeoconferências semanais com os países com
maiores riscos de incêndios florestais e cujas capacidades nacionais
podem vir a revelar-se insuficientes, especificando que os países mais
"propensos" a fogos são Espanha, Croácia, Portugal, Grécia, Itália e
França.

O presidente da Comissão, Durão Barroso, inaugurou em maio passado, em
Bruxelas, o Centro de Resposta a Emergências (ERC), que tem como
função coordenar o envio de ajuda humanitária e a atuação da proteção
civil da União Europeia.

O novo centro substitui e amplia assim o Centro de Informação e
Monitorização (MIC) como centro operativo e de coordenação dos
recursos dos distintos Estados, denominado Mecanismo de Proteção Civil
Europeu, que, nos últimos três verões, foi ativado 18 vezes para
responder a incêndios florestais dentro e fora da UE.

Segundo dados do executivo comunitário, durante a época de incêndios
florestais de 2012, registaram-se nove pedidos de assistência, tendo
Portugal e seis outros países pedido designadamente meios aéreos.

A época mais crítica em incêndios florestais em Portugal começou há
uma semana, a 01 de julho, tendo o dispositivo este ano como novidades
dez grupos de reforço de ataque ampliado (GRUATA) e a participação de
reclusos em ações de prevenção e vigilância.

Durante a fase "Charlie" de combate a incêndios florestais, que se
prolonga até 30 de setembro, vão estar operacionais 2.172 equipas de
diferentes forças envolvidas, 1.976 viaturas e 9.337 elementos, além
dos 237 postos de vigia da responsabilidade da GNR, segundo o
Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF).

Até ao final de setembro vão estar também disponíveis 45 meios aéreos,
a que se juntam o helicóptero Allouete III e o avião C-295M da Força
Aérea Portuguesa, cooperação que este ano vai estar no terreno pela
primeira vez.

O DECIF apresenta ainda como novidades dez grupos de reforço de ataque
ampliado, denominados GRUATA, a utilização de máquinas de rasto para
apoiarem às ações de combate a incêndios florestais e a participação
de cerca de mil reclusos em ações de prevenção e vigilância.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=664986&tm=7&layout=121&visual=49

Vinho do Porto obtém vitória no registo de marcas comunitárias

Registo de marcas comunitárias aceitou argumentos do Instituto dos
Vinhos do Douro e do Porto contra a marca "DI PORTOFINO"


Após oposição do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), o
registo de marcas comunitárias - Instituto de Harmonização do Mercado
Interno (IHMI) - rejeitou a marca "DI PORTOFINO", com a qual uma
empresa italiana queria assinalar produtos alimentares e não
alcoólicos. O IHMI deu, assim, razão ao IVDP, recusando integralmente
o pedido da empresa italiana, por considerar que o registo da marca
"DI PORTOFINO" permitiria "tirar partido indevido do carácter
distintivo e do prestígio da denominação de origem PORTO". Como base
desta decisão esteve o "impacto internacional da denominação PORTO",
assim como o seu "prestígio", já reconhecido em decisões dos tribunais
portugueses e em referências à "reputação" deste produto, por "fontes
independentes tais como revistas e livros especializados", tal como
descrito no documento da decisão. De sublinhar que este estatuto de
"prestígio" só foi reconhecido pelo IHMI, até à data, a uma outra
denominação de origem: o Cognac, em 2008.



Para defender o prestígio e o carácter distintivo da denominação de
origem "Vinho do Porto", o IVDP tem vindo a combater o uso
injustificado da designação "PORTO" e "PORT", quer em bebidas
alcoólicas, quer para outros produtos e serviços. Este combate tem
vindo a ser feito, não apenas a nível nacional, como também ao nível
da União Europeia, já que têm sido frequentes as tentativas de
registar marcas idênticas a estas denominações, em toda a Europa. Uma
das últimas vitórias deste trabalho do IVDP foi a rejeição, por parte
do IHMI, do registo da marca "DI PORTOFINO"para produtos alimentares e
bebidas não alcoólicas, por parte de uma empresa italiana, após
oposição do Instituto.



O objetivo deste combate nacional e internacional é reservar para o
vinho generoso do Douro o uso da denominação de origem "PORTO",
protegendo o elevado valor apelativo e comercial desta palavra. É uma
estratégia seguida também por outras denominações de origem, como o
Champagne, a fim de evitar a vulgarização e o aproveitamento indevido
do prestígio do nome das grandes regiões demarcadas.



Uma das linhas desse combate é impedir o registo de marcas comerciais
que incluam a palavra "PORTO", "PORT" ou "DOURO", não só em bebidas
alcoólicas sem direito a usá-las, mas também noutros produtos,
alimentares ou não (como café, azeite, chá, chocolates, perfumes,
entre outros). O Instituto Nacional da Propriedade Industrial já
acolhe esta preocupação, após múltiplas reclamações do IVDP, e tem
vindo a rejeitar marcas iguais ou parecidas com "PORTO" e "DOURO" para
os mais variados produtos e serviços, salvo em condições excecionais,
devidamente justificadas. O mesmo se diga dos tribunais portugueses. O
IVDP age, constantemente, em reclamação junto do INPI - Instituto
Nacional da Propriedade Industrial, ou judicialmente, contra as
referidas marcas.



O IVDP tenciona, assim, manter e aprofundar esta linha de atuação, que
valoriza o Vinho do Porto e o posicionamento deste produto, no mercado
dos grandes vinhos com estatuto internacionalmente reconhecido.

fonte: mediana

Incêndios já consumiram este ano mais de 3.800 hectares de floresta

05.07.2013 16:37

PAÍS

Os cerca de 3.600 incêndios florestais que deflagraram este ano
consumiram mais de 3.800 hectares de floresta, representando valores
"substancialmente inferiores" às médias mensais da última década,
segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

"Comparando os valores do ano corrente com o histórico dos últimos dez
anos, destaca-se que se registaram menos 49 por cento de ocorrências
relativamente à média verificada no decénio e que ardeu menos 74 por
cento do que o valor médio de área ardida no mesmo período", indica o
último relatório provisório de incêndios florestais do ICNF.

Os dados provisórios referem que, entre 01 de janeiro e 30 de junho,
ocorreram 3.604 ocorrências de fogo, menos 65 por cento do que no
mesmo período de 2012, quando já tinham deflagrado 10.481 incêndios
florestais.

O relatório adianta também que os incêndios consumiram 3.877 hectares
de floresta, menos 88,5 por cento do que em 2012, quando já tinha
ardido 36.439 hectares.

"Da análise mensal dos incêndios verifica-se que os valores registados
até 30 de junho, quer do número de ocorrências, quer de área ardida
associada, foram substancialmente inferiores às respetivas médias
mensais dos últimos dez anos, com diferenças mais expressivas entre
janeiro e março", lê-se no relatório.

A diminuição de incêndios e área ardida é justificada pelo ICNF com o
facto de os primeiros meses de 2013 terem sido "relativamente
chuvosos".

Segundo o ICNF, o mês de junho foi o que registou o maior número de
ocorrências (2.222) e de área ardida (5.557 hectares) este ano.

O documento adianta que o maior número de ocorrências se verificou no
distrito do Porto (996), seguido dos de Braga (326) e Aveiro (306),
sendo a maioria fogachos, ou seja, incêndios que não ultrapassaram um
hectare de área ardida.

Os distritos mais fustigados em área ardida foram Porto, Braga e
Aveiro, com 614, 525 e 405 hectares, respetivamente.

Até 30 de junho, registaram-se cinco grandes incêndios, dos quais o
maior ocorreu em Aboadela, distrito do Porto, consumindo
aproximadamente 210 hectares de espaços florestais.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/07/05/incendios-ja-consumiram-este-ano-mais-de-3.800-hectares-de-floresta

A ‘super’ ministra que esqueceu o Ambiente

Rendas



Filipe Garcia
09/07/13 00:05



Lei das Rendas e banco de terras são alguns dos dossiers emblemáticos,
mas não isentos de problemas.

"A marca desta ministra é a política agrícola e a lei das rendas, duas
áreas acarinhadas, o resto foi um vazio", acusa Miguel Freitas,
deputado do PS. "O problema deste Ministério não foi a sua dimensão,
mas o facto da ministra só ter dado atenção à Agricultura. Não foi
ministra do Ambiente ou do Mar", conclui o socialista.

Agora, com a possibilidade de uma remodelação governativa levar à
alteração da organização do Executivo, o Ministério de Assunção
Cristas surge no topo da lista dos que deverão sofrer alterações
orgânicas. Não só porque a ministra entrará em licença de parto, mas
também porque o estatuto de 'super' ministério pode ter deixado de
agradar a Passos Coelho.

http://economico.sapo.pt/noticias/a-super-ministra-que-esqueceu-o-ambiente_173057.html

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Enchidos mirandeses a caminho do Dubai

Expansão


Os enchidos de carne de raça mirandesa vão ser exportados para o
Dubai. A Cooperativa Agro-Pecuária Mirandesa está a desenvolver
negociações para entrar no mercado dos Emiratos árabes Unidos.
O director comercial da Cooperativa, Nuno Paulo, diz que o negócio
ainda não está fechado, mas garante que há boas perspectivas no
sentido de comercializar os produtos com o selo da carne mirandesa no
Dubai.
Segundo o responsável já estão a ser ajustados alguns pormenores ao
nível da produção, para que os enchidos cumpram as regras impostas por
aquele mercado. "Existem exigências ao nível da certificação de
produtos em termos da religião muçulmana", realça o responsável.
Nuno Paulo garante que nos próximos meses a unidade instalada em
Vimioso vai receber a visita de uma comitiva do Dubai, para atestar o
processo de fabrico destes enchidos. "Eles vêm cá, mas nós também
vamos estar numa feira em meados de Novembro naquele país", acrescenta
o director comercial da Cooperativa.
Outro dos mercados na mira da Mirandesa é Macau, mas Nuno Paulo afirma
que as negociações estão num processo mais embrionário.
Actualmente, a Cooperativa Agro-Pecuária Mirandesa já exporta cerca de
10 por cento do total da produção, mas o objectivo é aumentar o volume
de exportações. "Não temos alternativa, senão aumentar as exportações,
porque o mercado nacional está em queda. Nós temos conseguido manter
as vendas fruto deste trabalho que temos feito para vender para fora
do País", salienta Nuno Paulo.
Actualmente, a Cooperativa Mirandesa já exporta para França,
Luxemburgo, Alemanha, Inglaterra e Andorra. E em breve pode entrar nos
mercados do Dubai e de Macau.
Nuno Paulo garante que para conquistar novos mercados no exterior são
fundamentais os prémios arrecadados pelos produtos com o selo da
Mirandesa. A distinção mais recente foi conquistada na Feira de
Santarém, onde a carne mirandesa conseguiu a medalha de ouro, pelo
segundo ano consecutivo.
"São prémios importantes não tanto para o mercado nacional, mas têm
impacto nas exportações. A primeira medalha teve um grande impacto nas
vendas para a Alemanha", remata Nuno Paulo.

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=478&id=18932&idSeccao=4269&Action=noticia#.UdqBVvmW-C0

Trinta e um concelhos sob risco máximo de incêndio

IPMA



por Lusa, texto publicado por Paula MouratoHojeComentar

Trinta e dois concelhos de onze distritos do continente estão hoje sob
risco máximo de incêndio, segundo informação disponível às 07:00 no
site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, 32 concelhos dos distritos de Vila Real, Braga,
Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Santarém, Leiria, Castelo
Branco e Faro estão sob risco máximo de incêndio.

Quase todo o país está sob risco muito alto e alto de incêndio devido
ao tempo quente que já levou o IPMA a colocar sete distritos sob aviso
laranja e dez a amarelo.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis,
variando entre reduzido e máximo.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia
da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e
quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

No domingo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou
244 incêndios, que foram combatidos por 4.424 operacionais, apoiados
por 1.151 veículos.

O IPMA prevê para hoje a continuação de tempo quente com céu pouco
nublado ou limpo, aumentando de nebulosidade nas regiões do interior
Norte e Centro durante a tarde, onde há condições favoráveis à
ocorrência de aguaceiros e trovoada, vento fraco e pequena descida da
temperatura mínima no litoral a norte do Cabo Mondego e da máxima no
litoral oeste.

Para os arquipélagos da Madeira e dos Açores, prevêem-se céu com
períodos de muito nublado evento fraco.

Quanto às temperaturas, em Lisboa e no Porto prevê-se uma máxima de 35
graus Celsius, em Castelo Branco 41, Portalegre, Évora e Beja 40,
Viseu, Coimbra, Bragança, Braga e Leiria 38, Faro 32, Vila Real 39, no
Funchal, Ponta Delgada, Santa Cruz das Flores e Angra do Heroísmo 24.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3310590&page=-1

Argentina declara vinho 'bebida nacional' e mate, 'infusão nacional'

AFP internacional

04. Julho 2013 - 16:21

O Senado argentino aprovou e converteu em lei projetos que declaram o
vinho "bebida nacional" e o mate, "infusão nacional", o que pretende
impulsionar sua promoção no mundo.

No caso do vinho que já havia sido declarado por decreto em 2010
"bebida nacional", mas sem a força de lei, a aprovoação foi feita por
unanimidade do Senado e significará um impulso ao Plano Estratégico
Vitivinícola 2020.

A lei estabelece que o logotipo "Vinho argentino" figure nos rótulos
das garrafas de produção nacional.

Na mesma sessão, foi aprovada outra lei que declara o mate "infusão
nacional" e garante o rótulo com a definição 'Mate Infusão Nacional'.

afp_tickers

http://www.swissinfo.ch/por/internacional_afp/Argentina_declara_vinho_bebida_nacional_e_mate,_infusao_nacional.html?cid=36371188

“Trabalhar na terra já não implica andar com a enxada na mão”

Paula Casaca Pedro, diretora do curso de Produção Agrária na EPDR de Grândola



"As pessoas olhavam para a atividade agrícola como um trabalho menor e
sujo", mas tem aumentado o interesse por parte de alguns jovens até
porque "a visão que se tinha da agricultura mudou completamente", uma
vez que a tecnologia tem evoluído e "em muitos trabalhos agrícolas não
há a necessidade de andar no campo". O curso de Técnico de Produção
Agrária da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola é
"muito prático" e "exige muita produção", uma vez que a escola possui
"uma exploração muito grande". Paula Casaca Pedro, diretora do curso,
em entrevista ao "Setúbal na Rede", garante que "a escola trabalha no
sentido de fazer com que os alunos levem alguma bagagem" pelo que
podem optar por "dar continuidade aos estudos ou ingressar no mercado
de trabalho".


"Setúbal na Rede" – Qual é o perfil dos alunos que procuram o curso de
Técnico de Produção Agrária?



Paula Casaca Pedro – O curso de Técnico de Produção Agrária é
procurado quer por jovens que estão mais vocacionados para esta área,
porque os pais têm explorações agrícolas e, por já terem contacto com
essa realidade, querem adquirir mais conhecimentos e investir numa
formação, quer por jovens que desejam prosseguir os estudos na
universidade neste sector. Muitas vezes, mesmo os alunos que acabam
por não conseguir arranjar trabalho nesta área, mais cedo ou mais
tarde, vão buscar conhecimentos que adquiriram em disciplinas como a
Química, Matemática e Biologia, porque o curso também tem uma
componente científica.



SR – Geralmente, o ensino profissional é visto como uma via rápida
para o mercado de trabalho. Há quem procure este curso tendo em vista
já o prosseguimento de estudos?



PCP – Sim, temos vários antigos alunos já licenciados e alguns até com
mestrado. Quando os alunos querem prosseguir os estudos, nós
facultamos-lhes sempre duas aulas de apoio, ao fim do dia, na
disciplina em que vão fazer o exame. No último mês, fazem simulações
de exames e todo o tipo de preparação. Ou seja, todos os alunos que,
no início do 12.º ano, manifestem vontade de fazer os exames nacionais
serão sempre acompanhados por um professor que lhes é atribuído.



SR – Aqueles que apenas no final do curso manifestam esse interesse,
estarão em desvantagem em relação aos alunos do ensino regular?



PCP – Esses alunos podem sempre ingressar no grupo dos que começaram
mais cedo a sua preparação para os exames. No entanto, enquanto
diretora do curso, tenho sempre o cuidado de falar com eles desde o
10.º ano para saber quem está realmente interessado, porque queremos
que tenham bons resultados, de modo a somarem uma boa média nos três
anos. Se os alunos realmente quiserem ingressar na universidade,
normalmente, no início do 12.º ano, faço sempre reuniões com eles,
porque este curso é ligeiramente diferente dos outros que aqui temos,
uma vez que vem de uma junção de dois cursos, Técnico de Gestão
Agrária e Técnico de Produção Animal, atualmente extintos.



Com este curso, no 12.º ano, os alunos têm que escolher entre duas
variantes, a de produção vegetal ou produção animal. Nós temos vários
protocolos com algumas explorações e empresas agrícolas e os nossos
alunos vão para lá estagiar, fazem uma formação em contexto de
trabalho e depois desenvolvem a prova de aptidão profissional, onde
fazem um pequeno projeto. Desta forma, tudo isso acaba por lhes dar
algum conhecimento sobre o mercado de trabalho.



SR – Os estágios permitem também aos alunos uma reflexão sobre aquilo
que pretendem para o seu percurso?



PCP - Claramente. Isso nota-se mesmo nos alunos mais tímidos, que,
quando estão perante um júri, apresentam o projeto de forma explícita,
porque foram eles que o fizeram e, portanto, dominam o tema e
conseguem desenvolver as suas ideias. Os alunos que já acabaram o
curso afirmam que, através dos conteúdos que aqui lecionamos e da
prova de aptidão que fazem no curso profissional, seria possível
entregar, apenas com alguns arranjos, um trabalho final de curso
igual.



SR – Estes alunos que saem daqui e entram na universidade estão em
igualdade de circunstâncias com os outros?



PCP - Nós acompanhamos sempre os nossos alunos e, muitas vezes,
facultamos-lhes matérias quando eles precisam. Por um lado, em termos
práticos, nas disciplinas técnicas, eles vão muito melhor preparados.
Por outro lado, em termos científicos, os conteúdos são dados,
fundamentalmente, de acordo com aquilo que eles necessitam depois para
as disciplinas técnicas. Portanto, aí são capazes de ter dificuldades
em alguns conteúdos, mas não em todos, visto que têm muitos trabalhos
práticos, mesmo na matemática e na biologia. Apesar de terem menos
horas do que os alunos do ensino regular nas matérias científicas, os
nossos estudantes aprendem os conteúdos e depois aplicam-nos em
situações reais.



SR – Há alunos com vontade de continuar a trabalhar na terra?



PCP - Há, sim. Durante dois ou três anos, tivemos algumas dificuldades
nesse aspeto, pois os jovens preferiam optar por outros cursos, como,
por exemplo, o de Técnico de Turismo Ambiental. No entanto, neste
momento, estamos a conseguir trazer muito mais alunos para o curso de
Técnico de Produção Agrária. Esta escola começou por ser agrícola, só
tinha cursos de agricultura, pelo que chegámos a ter três turmas
abertas nessa área. Depois passámos por um período de estagnação e
houve um ano em que não chegámos sequer a abrir o curso, mas agora
estamos a notar mais procura e, normalmente, a turma do curso de
Técnico de Produção Agrária fica logo completa.



Há muitos alunos que, mesmo não tendo pais agricultores, também
procuram este curso, porque se interessam pela parte científica da
escola, que engloba Matemática, Biologia e Química, e, portanto,
permite-lhes também prosseguir os estudos noutras áreas. Aqui nesta
escola, também lhes damos a carta de tratorista, o que é um valor
acrescentado para o mercado de trabalho. Portanto, no final do 12.º
ano, têm a disciplina de mecanização, que contém um módulo de código e
outro de condução. Por conseguinte, passando nos dois módulos, os
alunos podem candidatar-se para fazer o exame de condução de trator.



SR – Podemos dizer que a crise, com o desemprego que lhe está
associado, faz muita gente voltar a procurar a atividade agrícola como
uma solução profissional?



PCP - Empiricamente, sim. Como lhe disse, as pessoas olhavam para a
atividade agrícola como um trabalho menor e sujo, mas agora temos
jovens que se interessam, que optam pelo curso e sabem que trabalhar
na terra já não implica, necessariamente, andar com a enxada na mão.
Lembro-me que, há dois anos, fomos a uma visita de estudo à Lourinhã
ver um viveiro de plantas e os alunos estranharam, porque, quando lá
entraram, viram três ou quatro pessoas de bata branca a fazer a
sementeira. Portanto, em muitos trabalhos agrícolas não há a
necessidade de andar no campo.



SR – Tem havido, nos últimos anos, uma reforma na maneira como se
processam as atividades agrícolas. Esta escola acompanha essa
evolução?



PCP - Tentamos sempre acompanhar toda essa evolução e conseguimos
fazer adaptações aos nossos próprios programas, tendo em conta o
desenvolvimento da tecnologia. Para além disso, fazemos também visitas
de estudo para que os alunos possam perceber como é que os
agricultores estão a proceder e, portanto, procuramos sempre visitar
entidades ou explorações que trabalhem também com métodos inovadores.
À partida, tentamos estar sempre atualizados com as novas tecnologias,
pelo que alguns colegas que lecionam economia fazem várias formações
precisamente para acompanharem essa evolução.



SR – Os alunos quando terminam aqui os estudos estão preparados para
lidar com esses desafios?



PCP - Dos alunos que terminaram o curso no ano passado, muitos estão a
trabalhar na área, outros estão na universidade ou emigraram. É claro
que também temos alguns antigos alunos que não estão a trabalhar na
sua área de formação e outros que abandonaram os estudos, mas, de uma
maneira geral, estão todos bem colocados. Para alcançarem o sucesso, a
escola trabalha no sentido de fazer com que eles levem alguma bagagem
e temos alunos que saem daqui muito bem apetrechados, pelo que podem
dar continuidade aos estudos ou ingressar no mercado de trabalho.



SR – Existem casos de abandono escolar?



PCP - Desde há dois anos que temos tido mais abandono. Essa situação
deriva do facto de serem alunos que, muitas vezes, os pais perdem o
emprego e ficam sem dinheiro. No entanto, tentamos combater essas
dificuldades e, como somos financiados pelo POPH,damos subsídios de
alimentação e de transporte. Se forem alunos que vivam a mais de 50
quilómetros da escola, têm também um subsídio de alojamento. Em média,
se não faltarem, os estudantes chegam a ganhar cerca de cem euros por
mês para o almoço. Porém, alguns alunos têm que usar esse dinheiro
para ajudar a família e, a dada altura, optam por ir trabalhar.



SR – É uma percentagem significativa de alunos?



PCP - Sim. No ano passado tivemos uma taxa de abandono de cerca de 13
por cento. Este ano, na turma de 10º ano, no curso de Técnico de
Produção Agrária, também já perdemos alguns alunos, quase todos por
esse motivo.



SR – Em relação aos que continuam o percurso, há casos de dificuldades
com reflexo no dia-a-dia dos alunos?



PCP - Normalmente, quando detetamos que os alunos vêm com fome, e como
a escola tem receitas da sua exploração, damos-lhes os
pequenos-almoços, para além de outros subsídios. Mais do que isso
também não podemos fazer. Neste curso, os alunos trabalham muito na
exploração agrária e, uma vez que temos estufas e animais, vendemos
tudo o que produzimos. Para além disso, no 10.º e 11.º anos, têm uma
disciplina, que é a transformação de produtos agrícolas, na qual fazem
compotas, gelados, apanha da azeitona, entre muitas outras coisas. Ou
seja, temos uma série de actividades que os alunos vão fazendo ao
longo dos três anos e esses produtos são vendidos em feiras e
certames, pelo que esse dinheiro, de receitas próprias da escola,
reverte sempre a favor dos alunos.



SR – Este curso tem também uma componente virada para a gestão das
explorações e não apenas para o trabalho agrícola tradicional.



PCP - Sim, os alunos saem daqui com capacidade para fazer uma gestão
de recursos, pois aprendem a fazer mapas de tesouraria ou planos de
cobrições, no caso da produção animal, e, desta forma, ficam a
conhecer tudo o que se pode fazer na organização de uma exploração
para poderem colocar as coisas em prática. Ou seja, através da
realização de projetos, aprendem a implantar no terreno.



SR – Há alguma relação entre este e os outros cursos desta escola?



PCP - Normalmente, quando planificamos as nossas atividades, fazemos
em conjunto com as turmas do mesmo ano. Ao longo dos três anos, alguns
trabalhos são feitos entre todos os cursos, porque, por exemplo,
quando vamos para uma feira, estamos a representar a escola e,
normalmente, os técnicos de produção agrária fazem todo o plano de
Marketing e os de Turismo dão a cara e vendem os produtos. O curso de
Técnico de Turismo Ambiental e Rural também faz a ponte entre esses
dois cursos, pois os alunos trabalham na parte da divulgação dos
produtos.



SR – Que argumentos utilizaria para atrair um jovem a integrar este curso?



PCP - Primeiro, teria que saber quais eram as expectativas do aluno.
Se ele tivesse, realmente, apetência por um trabalho mais ao ar livre,
pelo "saber fazer", nesse caso, talvez o que lhe diria é que este é um
curso muito prático, que exige muita produção, uma vez que temos uma
exploração muito grande. Mas é preciso gostar do que se está a fazer,
porque muitas das avaliações que fazemos resultam da motivação do
aluno.



SR – O trabalho prático não é um trabalho duro, tendo em conta que
esta é uma geração conhecida por gostar de estar no sofá a jogar
consola?



PCP - Há atividades que são mais duras do que outras, mas isso é como
tudo na vida. Portanto, tem que haver espírito de sacrifício e o que
eu digo aos meus alunos é que, quando forem para o mercado de
trabalho, não irão conviver apenas com pessoas de que gostam e, muitas
vezes, terão que fazer trabalhos que não sejam do seu agrado e,
normalmente, eles acabam por perceber e não fazem reclamações. Outra
ideia importante a reter é que, com os avanços tecnológicos, a visão
que se tinha da agricultura mudou completamente, porque, atualmente,
os tratores têm ar condicionado, GPS e variadíssimas novidades.


Pedro Brinca e Soraia Neto - 04-07-2013 17:54

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