sábado, 1 de dezembro de 2012

Sem verbas da PAC o sector não teria sobrevivido

Produções tradicionais


Sem as verbas da Política Agrícola Comum (PAC) o sector não teria
sobrevivido na região transmontana.
A conclusão saiu de um debate realizado ontem, no Instituto
Politécnico de Bragança, no âmbito de uma iniciativa organizada pelo
Centro Europe Direct para comemorar os 50 anos da PAC.
"O facto de haver uma série de incentivos e subsídios e de apoio às
raças autóctones para elas não acabarem, permitiu aos agricultores
continuar a fazer uma agricultura e conseguir rendimentos suficientes
para perdurar", afirma a coordenadora do Centro Europe Direct de
Bragança. E numa altura em que a PAC está a ser objecto de reforma
espera-se que não traga desvantagens aos produtores locais. "Há sempre
muita pressão nas negociações ao nível da União Europeia para que se
gaste cada vez menos dinheiro com a agricultura", considera Sílvia
Nobre. Mas "a ideia é que alguns agricultores extensivos, como é o
caso daqui da região e que não são muito competitivos, possam não sair
prejudicados e já não estou a dizer beneficiados, pois as novas
propostas podem ter aspectos favoráveis a isso", acrescenta.
Para assinalar os 50 anos da PAC, o Centro Europe Direct de Bragança
tem patente, até sexta-feira, uma exposição para assinalar o percurso
da construção europeia no sector agrícola.

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=448&id=18034&idSeccao=4014&Action=noticia#.ULpEMYZNjaU

UE: Maioria dos Ministros apoia que se prorrogue a actual PAC em 2014

A maioria dos Ministros da Agricultura, expressa na reunião do
Conselho desta semana, considerou prematuro tomar decisões definitivas
sobre o conteúdo da reforma da PAC, dadas as incertezas que existem
sobre o financiamento comunitário, tanto no primeiro pilar da PAC,
como no pilar de desenvolvimento rural, refere o Agrodigital.

Ainda que a presidência cipriota queira alcançar um acordo no Conselho
de Dezembro, a maioria dos Estados-membro não quer definir posições de
negociação antes de conhecer o quadro financeiro.

Por outro lado, o Parlamento Europeu está a atrasar a sua votação até
conhecer o quadro financeiro comunitário, o que leva os ministros dos
27 a acreditarem ser muito difícil que nesta situação a nova PAC entre
em vigor no ano de 2014.

Assim, foi sugerido à Comissão que comece a reflectir sobre a
prorrogação do sistema actual por mais uma campanha, e que estabeleça
as bases jurídicas, que permitam articular essa prorrogação e
transmitir aos agricultores comunitários qual vai a ser o quadro
jurídico em que vão desenvolver a sua actividade no ano de 2014.

Fonte: Agrodigital

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/12/01c.htm

ONU/Clima: "Solução ambiciosa" para preparar acordo em 2015 é possível em Doha - APA

13:39 Sexta feira, 30 de novembro de 2012

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Lisboa, 30 nov (Lusa) - O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente
(APA) defendeu hoje ser possível conseguir uma "solução ambiciosa" e
preparar o caminho para o acordo em 2015 sobre emissões, na
conferência da ONU acerca das alterações climáticas a decorrer em
Doha.

Para Nuno Lacasta, é "importante que o acordo que saia de Doha
mantenha o espírito de Durban [reunião de 2011] e não dê passos
atrás", no sentido de preparar um acordo internacional vinculativo a
abranger todos os países no objetivo de reduzir as emissões de gases
com efeito de estufa, documento a estar pronto até 2015.

O responsável da APA comentava à agência Lusa quase uma semana de
reuniões técnicas da 18.ª Conferência das Nações Unidas sobre
Alterações Climáticas, que decorre até 07 de dezembro, em Doha, no
Qatar, e que tem a participação de 194 países.

http://expresso.sapo.pt/onuclima-solucao-ambiciosa-para-preparar-acordo-em-2015-e-possivel-em-doha-apa=f770628

Secretário de Estado da Agricultura apela ao associativismo para dinamizar sector

Por Agência Lusa, publicado em 30 Nov 2012 - 23:31 | Actualizado há 16
horas 55 minutos
josé diogo albuquerque
Manuel Vicente

O Secretário de Estado da Agricultura apelou hoje ao associativismo
agrícola, no sentido de dinamizar "um setor em expansão", que tem
atraído, nos últimos tempos, um número significativo de jovens
agricultores.

"A agricultura está com muito dinamismo, atraindo um número crescente
de jovens agricultores. É necessário, por isso, um maior
associativismo agrícola para reforçar esse dinamismo", disse José
Diogo Albuquerque, durante a sua intervenção na abertura do Festival
da Batata-Doce, em Aljezur.

Para o governante, apesar do crescimento, a agricultura terá de ser
vista, cada vez mais, como uma das atividades "com enormes
potencialidades para o relançamento da economia", apontando o Programa
Impulso Jovem como um incentivo à formação de jovens agricultores.

"Trata-se de um investimento de 344 milhões de euros na formação de
cerca de 90 mil jovens agricultores", observou.

Durante a visita ao Festival da Batata-Doce de Aljezur, José Diogo
Albuquerque destacou a importância do certame "na promoção de um
produto certificado que honra todos os que trabalham na atividade
agrícola".

Este ano, a organização estima que durante os três dias do certame,
sejam comercializadas mais de 30 toneladas, superando os números de
2011.

De acordo com o presidente da Câmara de Aljezur, José Amarelinho,
apesar da crise, "as expectativas são animadoras", tendo em conta o
registo do número de visitantes e das vendas no primeiro dia.

"Acredito que possamos superar as 30 toneladas", observou o autarca.

O Festival da Batata-Doce conta este ano com cerca de 80 expositores,
a maioria com produtos tradicionais confecionados tendo como base a
batata-doce, e vários expositores de artesanato.

Existem também vários restaurantes e tasquinhas onde são servidas as
receitas típicas e as novas propostas culinárias à base de
batata-doce.

O certame resulta de uma parceria entre o município de Aljezur e a
Associação de Produtores de Batata-Doce de Aljezur no sentido de
valorizar a produção agrícola daquele produto.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/portugal/secretario-estado-da-agricultura-apela-ao-associativismo-dinamizar-sector

Vinho chega ao Brasil oito vezes mais caro

Aos 27% de taxa aduaneira cobrada, juntam-se impostos e margens
várias, que fazem disparar o preço final do vinho ao consumidor

Paulo Portas dis que há margem para crescer
Ministro tem defendido o setor na UE
D.R.
01/12/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo

Taxa aduaneira, imposto de renovação da marinha mercante, imposto de
circulação de mercadorias e serviços e financiamento da Segurança
Social... estas são apenas algumas das parcelas de formação do preço
de venda ao público de uma garrafa de vinho europeu no Brasil, a que
se juntam, ainda, as margens do importador, do supermercado ou do
restaurante. Não se admire, por isso, que um vinho que saia de
Portugal a três euros o litro, possa chegar ao consumidor brasileiro,
na mesa de um restaurante, a quase 22 euros.

O Brasil é o quarto destino dos vinhos portugueses e as exportações
aumentaram quase 80% entre 2000 e 2011, passando de 19,7 para 35,2
milhões de euros. Isto apesar das barreiras e dos constrangimentos
alfandegários. "Em nenhum outro país do mundo somos tão apreciados e
fazemos parte, de forma tão enraizada, dos hábitos de consumo",
explica Pedro Silva Reis, da Real Companhia Velha.

Não sendo um exclusivo português, a carga fiscal é um problema, na
medida em que retira competitividade ao nosso vinho, sobretudo versus
os argentinos e os chilenos. Os primeiros estão isentos de taxas
aduaneiras por integrarem o Mercosul, os segundos por terem um acordo
bilateral com o Brasil.

"O vinho chega ao retalho cinco a oito vezes mais caro e nos
restaurantes o diferencial ainda é maior. É uma carga altíssima", diz
Pedro Silva Reis. O Brasil representa 18% das exportações e 12% da
faturação da Real Companhia, que, em 2011, se situou nos 2,1 milhões
de euros.

O empresário lembra que a promessa de um acordo bilateral entre a
União Europeia e o Brasil se arrasta há anos. "Não há meio de sair,
encalha sempre nas questões agrícolas francesas. Quem manda na UE está
pouco preocupado com o vinho. Os países do Norte da Europa não
produzem, a França e a Itália exportam para todos os cantos do mundo,
só nós é que temos sentido verdadeiramente os efeitos desta elevada
carga fiscal, mas não temos tido força para desbloquear a situação",
refere.

Outro dos grandes exportadores para o Brasil é a José Maria da
Fonseca, que aí coloca mais de um milhão de garrafas por ano de
Periquita, o vinho europeu mais vendido no país. António Soares Franco
assegura que o Periquita não chega oito vezes mais caro ao consumidor,
mas reconhece que as taxas locais são "um exagero", a começar pelos
27% de direitos de importação. "Gostava de saber quais são as taxas
aduaneiras na Europa para um vinho do Brasil", frisa.

O empresário, cuja empresa fatura anualmente 18 milhões, assume que a
questão o preocupa, até pela vantagem argentina e chilena. "Não
jogamos todos com as mesmas armas". O problema é que "as relações
entre a UE e o Brasil são gigantescas e o vinho é um pequenino
capítulo dessa história". Até porque teme que esta questão venha a dar
origem a nova guerra, como quando o governo brasileiro quis
recentemente limitar as importações de vinhos estrangeiros.

"O Brasil é um país gigantesco e há lugar para todos. Até porque o
consumidor brasileiro ainda bebe pouco vinho [consumo per capita de
dois litros versus quase 48 litros em Portugal], devíamos trabalhar
todos, em conjunto, para o promover", defende.

Já Jorge Monteiro, da ViniPortugal, lembra que os próprios brasileiros
têm vindo a defender que o desenvolvimento do negócio do vinho
passaria por uma certa 'moralização' nas taxas, que permitira aumentar
as receitas do Estado, por via do crescimento do setor.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO074810.html?page=0

Projecto europeu transforma resíduos agrícolas em biogás

2012-11-29

Projecto pretende reduzir impacto ambiental em zonas rurais
O projecto europeu AGROGAS pretende promover a valorização de alguns
dos resíduos dos sectores agrícola, pecuário e agro-industrial,
através da produção local de biogás. O objectivo é reduzir o impacto
ambiental destes sectores, especialmente nas zonas rurais, diminuindo
a sua dependência energética.

A iniciativa conta com participação portuguesa, através do Centro para
a Valorização de Resíduos (CVR) Universidade do Minho e junta ainda a
Agencia Extremeña de la Energía, a Fundación General de la Universidad
de Salamanca, a Fundaçión Fundagro (todas da Espanha), o Institut
National Polytechnique de Toulouse e a École Supérieure des
Technologies Industrielles Avancées (ambos da França).
"No sudoeste europeu há um enorme potencial dos resíduos da
agricultura, agro-indústria e pecuária, que podem converter-se em
biocombustível para as indústrias ou em adubo para as terras, por
exemplo. Este projecto pode ser determinante para o crescimento, o
emprego e o desenvolvimento sustentável dos territórios rurais", diz a
investigadora Bruna Fonseca, do CVR. O incremento da procura mundial
por alimentos de origem animal leva a uma intensificação das
explorações, daí ser cada vez mais importante o tratamento eficiente
dos resíduos.

O AGROGAS vai ser desenvolvido até Junho de 2014 e visa atingir cerca
de cem explorações espanholas, francesas e portuguesas. O consórcio é
financiado em cerca de 740 mil euros pelo Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional (FEDER). Foi eleito em condições muito
competitivas, entre 319 candidaturas, sendo o único da primeira fase
da terceira convocatória aprovado no tema Ambiente.

A reunião inicial do projecto foi em Badajoz e incluiu um seminário
com 60 pessoas. Nesta reunião planificaram-se as actividades a
realizar e que incluem a criação de uma ferramenta informática que
avalie a viabilidade técnica, económica e ambiental de uma unidade de
produção de biogás, que será desenvolvida com o apoio de centros
tecnológicos das regiões do projecto – Norte de Portugal, Extremadura,
Salamanca, Navarra, Aquitânia e Pirenéus.

O próximo encontro é de 27 de Fevereiro a 1 de Março de 2013 no CVR,
no campus de Azurém, Guimarães. As etapas seguintes prendem-se com o
desenvolvimento de diversos estudos, uma plataforma 'online', uma rede
do sudoeste europeu sobre o tema, bem como a promoção de formações,
conferências e acções de divulgação, entre outros aspectos.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56343&op=all

Adega Encostas de Estremoz associa-se ao Movimento 1 Euro

Por: daniel 29 Novembro 2012
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TAGS : Adega Encostas de Estremoz, Estremoz, Movimento 1 Euro, Solidariedade

ESTREMOZ – O vinho alentejano "Quinta da Esperança" acaba de se
associar ao Movimento 1 Euro sendo o primeiro vinho a juntar-se a esta
associação de solidariedade social. Assim, por cada garrafa deste
vinho comprada, o consumidor estará a ajudar quem mais precisa.

A Associação Movimento 1 Euro representa um movimento cívico que une e
organiza as vontades da sociedade civil com o objectivo de colmatar
insuficiências do país em diversas áreas. Através da colocação a
concurso mensal de vários projectos de associações o Movimento1€ e os
seus associados apoiam as causas escolhidas. A escolha é feita através
da votação única e definitiva de cada associado, que ao clicar na sua
preferida escolhe a que julga mais meritória do seu euro mensal, no
final do prazo de votação o projecto vencedor recebe os bens a que se
candidatou até ao limite máximo da totalidade dos euros disponíveis no
mês em questão e que correspondem ao número de associados existentes
às 24:00 h do dia 27 de cada mês.

Até à data já foram apoiadas mais de 30 associações num total de cerca
de 28.000€. Importa referir que todo o processo é feito através do web
site http://movimento1euro.com/ e que este foi criado a pensar na
rapidez, simplicidade para quem quer ajudar e quem precisa de ser
ajudado.

"Esperamos que esta associação possa vir a ajudar um máximo de pessoas
carenciadas", refere Joana Castro Duarte, Diretora Geral da empresa.
"Num tempo em que todos queremos ser uteis à sociedade que nos rodeia,
o projecto Mov1€ vem colmatar a dúvida que se põe na escolha do mais
fidedigno. Espero que esta pareceria seja um sucesso para o Mov1€,
para nós Encostas de Estremoz e principalmente para os que precisam",
acrescenta.

O vinho "Quinta da Esperança" já está nas prateleiras dos
supermercados com a nova imagem desta parceria.

É na Quinta da Esperança que nascem os vinhos das Encostas de
Estremoz. As primeiras vinhas foram plantadas em 1993 e neste momento
contam uma área total de 100 Ha. O painel de castas é extenso e
variado, incluindo castas Durienses e Alentejanas.
Ao longo destes anos o vinho tem recebido vários e importantes prémios
nos mais diversos concursos nacionais e internacionais.

Neste momento exportam para mercados tais como: França, Luxemburgo,
Suíça, Suécia, Alemanha, Canadá, EUA, Brasil, Angola, China e Taiwan.

Em 2008 foi inaugurado o Enoturismo com capacidade para receber até 70
pessoas, onde organizam provas de vinhos, visitas à adega, almoços e
outros eventos.

Para o início de 2013 estão programadas novidades com o lançamento de
novos vinhos.

http://local.pt/adega-encostas-de-estremoz-associa-se-ao-movimento-1-euro/#.ULoSL4ZNjaU

Aljezur acolhe Festival da Batata-Doce

Arranca hoje em Aljezur mais uma edição do Festival da Batata-Doce.
Este evento resulta de uma parceria entre o Município de Aljezur e a
Associação de Produtores de Batata Doce de Aljezur. O certame pretende
"celebrar a melhor batata-doce do mundo" assim como "honrar todos os
que se dedicam a esta actividade agrícola bem como todo o sector
agroalimentar a ela ligado", refere a autarquia.
O evento conta, este ano, com mais expositores. Também os restaurantes
e tasquinhas se fazem representar no certame com pratos confeccionados
com batata-doce. A Câmara de Aljezur refere ainda que os visitantes
podem encontrar naquele certame batata-doce de Aljezur na sua
expressão mais simples e eventualmente mais genuína, ou seja, assada
em forno de lenha ou frita, mas também confeccionada de forma mais
"elaborada".
José Amarelinho, presidente da Câmara de Aljezur, tem "altas"
expectativas para este Festival. Segundo o autarca este evento "já
ganhou fama" e além de um festival gastronómico é também um
"importante" certame de actividades económicas.
José Diogo Albuquerque, secretário de Estado da Agricultura, vai
presidir à inauguração do certame, hoje, pelas 18 horas.
O Festival está a decorrer no espaço multiusos de Aljezur até domingo.

http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=16886&c=1

A descoberta do azeite em livro

IFE - UM GRUPO INTERNACIONAL AO SERVIÇO DA FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO
DOS EXECUTIVOS


por Isabel Martins 30 de Novembro - 2012

'Os Caminhos do Azeite' é o novo livro de António Corrêa Nunes,
responsável pela produção e seleção de azeites na Sovena.

O autor dá a conhecer os meandros da produção em Portugal e o
crescente interesse que o seu consumo vem despertando em todo o mundo,
num livro que convida a uma viagem para conhecer as pessoas, os
lugares, as paisagens, os aromas e os sabores do mundo do azeite.

Esta obra conta ainda com testemunhos de personalidades da sociedade
portuguesa que revelam o papel do azeite nas suas vidas.

Uma edição da Sopa de Letras, cujos lucros revertem para o Banco do Brinquedo.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6821&bl=1

66 toneladas de arroz fertilizadas com borras de café

por Ana Rita Costa 30 de Novembro - 2012

A Nespresso assinalou o 3º aniversário do projeto "Reciclar é
Alimentar", programa criado pela Nespresso Portugal em 2010 que
entregou este ano mais de um milhão de refeições ao Banco Alimentar
Contra a Fome.

O programa "Reciclar é Alimentar" consiste na recolha das cápsulas
Nespresso para reciclagem e consequente aproveitamento da borra do
café.

A borra do café é integrada num composto agrícola e utilizada para
fertilizar terrenos de arroz que depois é doado ao Banco Alimentar
Contra a Fome.

"Este resultado ímpar não seria possível sem a adesão massiva dos
nossos Club Members à reciclagem de cápsulas Nespresso. Este ano
conseguimos, uma vez mais, superar todas as expectativas e alcançar as
66 toneladas de arroz que hoje, orgulhosamente, entregámos ao Banco
Alimentar Contra a Fome.", referiu Francisco Nogueira, Market Director
da Nespresso em Portugal.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6820&bl=1

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Idoso ceifado por máquina agrícola

Castro Marim: Acidente com motocultivador


Francisco Pereira ainda gritou por socorro, mas era tarde demais.
Quando ontem à tarde a esposa do homem correu em seu auxílio, até à
pequena horta, na Portela Alta de Cima, Castro Marim, encontrou o
marido já à beira da morte.

Por:Marco Maurício/Tiago Griff

A vítima foi encontrada caída, sem uma perna e com o motocultivador,
que manobrava, ligado sobre o corpo. Aflita, a mulher correu à rua e
pediu ajuda ao padeiro que passava e à única vizinha nos arredores. O
homem, de 70 anos, acabaria por morrer no local devido aos graves
ferimentos.

"Não se via nada da perna esquerda. Nem calças nem restos de osso. E o
pé, solto, estava encravado nas lâminas da máquina", descreve a
vizinha, Joaquina Madeira, a quem, após o acidente, a esposa da vítima
incumbiu de ligar aos bombeiros. "Estava tão nervosa que ainda marquei
o antigo 115", desabafa.

Ao que o CM apurou, o acidente aconteceu perto das 12h30, quando
Francisco Pereira lavrava o terreno junto à casa. "Passava os dias
entretido a trabalhar no campo, mas nunca se chegou a habituar àquela
máquina", conta Joaquina Madeira, que também ajudou a deslocar o
motocultivador onde o homem estava preso e que continuava a segurar
antes de morrer.

"Foi uma coisa terrível. O sangue foi engolido pela terra, mas ficou
nas minhas mãos", recorda a vizinha. O corpo foi retirado às 16h00,
pelos bombeiros de Vila Real de Santo António, na presença da família,
em estado de choque. No local, estiveram também o INEM e a GNR.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/idoso-ceifado-por-maquina-agricola

“Abusos penalizados”

Discurso Directo


Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, sobre proposta de lei que
sobe multas por práticas restritivas no comércio.

Por:Pedro H. Gonçalves

Correio da Manhã – O Governo aprovou ontem multas mais pesadas para
vendas abaixo do custo e redução dos prazos de pagamento aos
produtores. O que espera desta alteração?

Assunção Cristas – É um dia histórico na relação entre os pequenos
produtores e a distribuição. Desde que tomei posse que as queixas se
repetem, de agricultores, pescadores, os pequenos produtores, de
práticas abusivas que lhes eram impostas. Queremos com esta alteração
criar justiça e proteger o elo mais fraco. Salvaguardar David do
Golias com penalizações mais fortes nas situações de abuso.

– As multas sobem 83 vezes face ao valor actual, para os 2,5 milhões
de euros. Com grupos económicos na distribuição que lucram 270
milhões. Por isso, 1 por cento disso é suficiente para dissuadir a
distribuição?

– Um por cento do lucro já é bastante dissuasor. Mas contamos com a
colaboração da distribuição nesta alteração e criamos uma dinâmica de
dissuasão e maior ética nas relações comerciais.

– O que diz ao cliente final que apenas quer preços mais baixos?

– Os consumidores têm cada vez mais atenção à importância da produção
nacional na economia.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/abusos-penalizados

COMUNICADO EFSA descredibiliza artigo sobre toxicidade de milho transgénico em ratos

A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) declarou que as
conclusões de que o consumo a longo prazo de milho geneticamente
modificado e de Roundup provoca perturbações bioquímicas e
fisiológicas significativas (publicadas por Séralini e colaboradores
no artigo "Long term toxicity of a Roundup herbicide and a
Roundup-tolerant genetically modified maize"(1) em 19 de Setembro de
2012 na revista Food and Chemical Toxicology) não são suportadas pelos
dados disponibilizados.

O Centro de Informação de Biotecnologia vem reafirmar o que declarou
no seu comunicado de 21 de Setembro de 2012(2) : "Este artigo nunca
deveria ter sido publicado" e "Este estudo nunca deveria ter sido
tornado público nestas condições e tem como única função assustar as
pessoas e condicionar o uso desta tecnologia". De facto,
investigadores por todo o mundo reclamam da qualidade do estudo
apresentado e consideram que o mesmo deveria ser imediatamente
retratado e retirado de publicação.

Tradução do resumo do artigo de revisão e avaliação da EFSA

Final review of the Séralini et al. (2012a) publication on a 2-year
rodent feeding study with glyphosate formulations and GM maize NK603
as published online on 19 September 2012 in Food and Chemical
Toxicology (3)
http://www.efsa.europa.eu/en/efsajournal/pub/2986.htm

Em 19 de Setembro de 2012, Séralini e colaboradores publicaram
"online" um artigo na revista científica "Food and Chemical
Toxicology", descrevendo um estudo de dois anos sobre os efeitos na
saúde de ratos alimentados com milho geneticamente modificado NK603,
com e sem a adição do Roundup ou somente com WeatherMAX Roundup GT
plus (ambos os produtos são fitofármacos contendo o princípio activo
glifosato).

Conforme solicitado pela Comissão Europeia, a EFSA analisou esta
publicação tendo em consideração as avaliações conduzidas pelos
Estados-Membros e os esclarecimentos fornecidos pelos autores. As
avaliações dos Estados-Membros e da EFSA revelaram-se globalmente
concordantes.

O estudo tal como relatado por Séralini e colaboradores foi
considerado inadequadamente concebido, inadequadamente analisado e
inadequadamente descrito. Os autores do estudo forneceram uma
quantidade limitada de informações adicionais relevantes na sua
resposta aos críticos, resposta esta publicada na revista Food and
Chemical Toxicology.

Tendo em conta as avaliações dos Estados Membros e as respostas dos
autores aos críticos, a EFSA chega a conclusões semelhantes às da sua
primeira avaliação deste estudo (EFSA 2012).

O estudo, como descrito por Séralini e colaboradores não permite dar
crédito aos resultados e conclusões publicadas.

Não podem ser tiradas conclusões da diferença na incidência de tumores
entre os grupos de tratamento com base do desenho, na análise e nos
resultados relatados.

Tendo em conta as avaliações dos Estados Membros e as respostas dos
autores aos críticos, a EFSA considera que o estudo como relatado por
Séralini e colaboradores é de qualidade científica insuficiente para
uma avaliação de segurança.

A EFSA conclui que as evidências actualmente disponíveis não alteram o
processo de reavaliação do glifosato e não exigem a reabertura das
avaliações de segurança do milho NK603 e das variedades relacionadas.

A apreciação deste artigo elaborada pela EFSA está de acordo com o seu
papel de contínua análise de toda a produção científica relevante para
a avaliação de risco de forma a garantir que os pareceres fornecidos
se encontram o mais actualizado possível.

Pedro Fevereiro,
Presidente do CiB – Centro de Informação de Biotecnologia
Investigador e Professor de Biotecnologia Vegetal

29 de Novembro de 2012

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/30.htm

Declaração política de "Os Verdes" sobre a Reserva Ecológica Nacional

Declaração política da
Deputada Heloísa Apolónia (PEV)
Sobre a intenção do Governo de acabar com a Reserva Ecológica Nacional

Assembleia da República, 29 de novembro de 2012

Senhora Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,

"Os Verdes" pretendem, com esta declaração política, alertar todos os
deputados para uma questão gravíssima, confirmada pela senhora
Ministra do Ambiente, que se prende com a extinção da Reserva
Ecológica Nacional.

Com efeito, este mês, em entrevista ao jornal Expresso, a Ministra do
Ambiente declara que "a REN por si irá desaparecer". É a declaração
expressa de morte da Reserva Ecológica Nacional!

A REN foi criada em 1983, com vista à proteção dos recursos naturais,
como a água e o solo, para favorecer a conservação da Natureza e da
biodiversidade e para melhorar a gestão do território. Esta Reserva
visa contribuir para um contínuo ecológico, para uma interação e para
uma coerência ecológicas na rede de preservação e de valorização dos
recursos ambientais.

Com efeito, a conservação da Natureza não pode ser vista como uma
coisa compartimentada, onde os espaços funcionariam com fronteiras
estanques. É fundamental dar-lhes continuidade territorial, com
diferentes modos de classificação e de proteção, em função das
características dos próprios espaços.

Ora, a Reserva Ecológica Nacional funciona, juntamente com a Reserva
Agrícola Nacional, na base da identificação de locais de significativo
valor ecológico e agrícola, e atribui-lhes um estatuto de proteção
que, pelo menos, não permita que sejam abafados por uma política de
betão sempre apetecível a tantos níveis. É, portanto, de salvaguarda
de interesse coletivo que estamos a falar, quando falamos de REN.

É bem verdade que o regime jurídico da REN inclui um conjunto de
exceções a atividades interditas, que têm levado à cedência a muitos
interesses de construção e à sua descaracterização. E o PEV tem, ao
longo dos tempos, denunciado muitos desses casos, alguns
inclusivamente com o rótulo de PIN (Projetos de Potencial Interesse
Nacional), para procurar aligeirar o que não era sequer aceitável.
Contudo, esse regime de exceção, aberto por autorizações com elevado
grau de subjetividade e de cedência a lobbies, não levará ninguém a
pedir que se acabe com a REN, porque se pusermos em dúvida o regime de
exceção, não estamos a por em causa a REN, mas justamente os atentados
que aqueles podem abrir.

Ora, o que o Governo entende é que é tudo aquilo que não cabe no
regime de exceção, que se torna, afinal, um impedimento chato! O mesmo
é dizer que as restrições de construção e de entrave à fúria do betão,
e às alterações de uso do solo, que se apresentam com o rótulo de REN
são um obstáculo que deve terminar, o que é perfeitamente inaceitável!

Referiu, ainda, o senhor Secretário de Estado do Ambiente que não faz
sentido haver REN, quando outras classificações ambientais se
sobrepõem no mesmo espaço. Mas, então, o PEV chama a atenção para o
seguinte: se REN e RAN correspondem a cerca de 60% do território e a
rede nacional de áreas protegidas a 20%, qual é a sobreposição que
deixa de acontecer?

Isto demonstra que o Governo está a procurar encontrar todos os
pretextos, sem sentido, para justificar o fim de um regime de
valorização do território.

Argumenta o Governo, por exemplo, que a REN tem uma carga burocrática
inaceitável, designadamente por via da necessidade de solicitação de
autorizações a entidades públicas. Isto é gravíssimo, porque acabar
com as burocracias não é acabar com os estatutos de proteção! Acabar
com as burocracias é criar serviços eficazes, é tornar os
procedimentos mais rápidos, o que se consegue com uma componente de
meios humanos e técnicos adequados à celeridade dos processos. Mas, se
o Governo esvazia a Administração Pública de trabalhadores, visando
agora despedir 50% dos contratados e fazer muitas rescisões ditas
amigáveis (leia-se, colocar as pessoas entre a espada e a parede para
saírem da função pública), como é que se podem acabar com as
burocracias? O que se está a promover é uma Administração Pública
incapaz de responder às necessidades dos cidadãos em tudo quanto é
serviço público, com uma intolerável escassez de profissionais, para
os quais será de todo impossível realizar o trabalho diário de 2, 3 ou
4 trabalhadores. Estas são implicações concretas das decisões do
Governo e da Troika!

Senhora Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,

Várias associações de Ambiente já manifestaram a sua indignação em
relação a esta intenção do Governo de aniquilar o regime da Reserva
Ecológica Nacional. O PEV assume, ao nível parlamentar, uma
intervenção consequente e questionará, no próximo dia 11 de dezembro,
a Senhora Ministra sobre esta matéria. Seremos oposição certeira e sem
hesitações a qualquer intenção de matar a REN e contribuiremos para
denunciar este atentado de um Governo que, nitidamente, e já sem
qualquer dúvida, toma a proteção ambiental como um obstáculo a todos
os interesses que pretende servir... e esses vão estando bem claros à
medida que se conhece o âmbito de cada decisão governamental!

O apelo que fazemos é para que os deputados à Assembleia da República
tomem consciência sobre o que está em causa e se juntem rapidamente a
esta preocupação e a esta oposição que "Os Verdes" hoje aqui deixam
expressa.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/30b.htm

06 Dezembro: Dia Aberto “Cogumelos no ICAAM”

Traga os seus cogumelos, venha conhecê-los!

ICAAM lança projecto inovador de prestação de serviços de
aconselhamento, triagem e consultoria em Recursos Micológicos

Actualmente tem crescido o interesse pela exploração dos recursos
micológicos e são múltiplos os pedidos de apoios para o
desenvolvimento de iniciativas pessoais e empresariais nesta área.
Paralelamente verificam-se todos os anos vários casos de intoxicação
por consumo de cogumelos silvestres, não existindo em Portugal um
centro de triagem ou aconselhamento que possa minimizar os riscos
associados ao consumo de cogumelos.

Com o propósito de promover a transferência de conhecimento na área da
Micologia entre a Academia e a Sociedade, o ICAAM, Instituto de
Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas da Universidade de
Évora, passa a disponibilizar Serviços de Aconselhamento e Consultoria
na Área dos Recursos Micológicos dirigidos ao público em geral e a
empresas.

Estes serviços, inovadores em Portugal, serão prestados pela Prof.ª
Drª Celeste Santos e Silva e pelo Mestre Rogério Louro, investigadores
do ICAAM dedicados ao estudo dos recursos micológicos desde há vários
anos, que têm desenvolvido a par dos seus projectos de investigação
várias acções de divulgação para o público em geral.

Marcando o início desta actividade, realizaremos no próximo dia 06 de
Dezembro o Dia Aberto "Cogumelos no ICAAM".

Neste dia, os nossos investigadores estarão disponíveis das
10h00-12h00 e das 14h00-16h00 e o aconselhamento micológico será
gratuito para todos não sendo necessária marcação.

Traga os seus cogumelos, venha conhecê-los!

Local de atendimento:
ICAAM - Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas
Pátio Matos Rosa – Casa Sardinha de Oliveira
Pólo da Mitra da Universidade de Évora

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/30a.htm

Governo aprova aumento das multas por vendas abaixo do preço de custo

Ana Rute Silva

29/11/2012 - 16:12

(actualizado às 18:50)

Valor máximo da coima passa a ser 83 vezes superior ao da actual lei e
chega aos 2,5 milhões de euros.
Os novos valores das multas servem para dissuadir práticas abusivas,
disse Assunção Cristas Pedro Cunha


O Governo aprovou, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a
proposta de lei que altera os valores das multas cobradas por vendas
abaixo do preço de custo. Os montantes máximos são 83 vezes superiores
aos da actual regulamentação e passam, agora, para 2,5 milhões de
euros nas contra-ordenações praticadas por grandes empresas.

Recentemente o Pingo Doce foi condenado a pagar uma coima de 29.927,88
euros, a que se somaram 250 euros por custas com o processo. Em causa
estavam 15 contra-ordenações, praticadas na acção de promoção do 1º de
Maio, que provocou uma corrida aos supermercados da Jerónimo Martins.
O grupo impugnou, entretanto, a decisão "por ter fundamento para
isso", afirmou na altura fonte oficial.

As alterações aprovadas esta quinta-feira implicam ainda que quanto
mais pequena for a empresa que cometer a infracção, menos paga: os
micronegócios incorrem numa multa máxima de 50 mil euros.

"A preocupação é que as coimas traduzam uma efectiva dissuasão de
comportamento abusivos", disse Assunção Cristas, ministra da
Agricultura, apontando como exemplo os descontos retroactivos que
implicam mudanças não previstas a meio do contrato firmado entre a
grande distribuição e os seus fornecedores.

O novo regime jurídico das práticas individuais restritivas do
comércio, agora aprovado, transfere ainda para a Autoridade de
Segurança Alimentar e Económica (ASAE) o controlo de todo o processo
de instrução das multas que, actualmente, é responsabilidade da
Autoridade da Concorrência (AdC). "Pretende proteger directamente os
agentes económicos e garantir a transparência nas relações comerciais,
não estando em causa uma afectação sensível da concorrência", disse
Assunção Cristas.

Esta proposta de decreto-lei segue, agora, para a Assembleia da
República. Já o diploma relativo às novas regras nos prazos de
pagamento será directamente promulgado pelo Presidente da República.
Ambos os documentos foram analisados pelos representantes da indústria
agro-alimentar, pequeno comércio, grande distribuição e produtores
agrícolas no âmbito da PARCA, a Plataforma de Acompanhamento das
Relações na Cadeia Agro-Alimentar.

http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-aprova-aumento-das-multas-por-vendas-abaixo-do-preco-de-custo-1575496

Adega Cooperativa de Pinhel inicia vendas regulares de vinho para o Brasil

A Adega Cooperativa de Pinhel anunciou esta quarta-feira que vendeu
dois contentores de vinho para o Brasil, com um total de 32 mil
garrafas, iniciando o processo de venda "regular" para aquele país.

Segundo Agostinho Monteiro, presidente da Adega Cooperativa de Pinhel,
no distrito da Guarda, a instituição vendeu dois contentores, com 16
mil garrafas cada um, para duas lojas do Grupo Pingo Doce, uma de São
Paulo e outra do Rio de Janeiro. "O primeiro contentor saiu na
segunda-feira e o segundo vai sair na sexta-feira", indicou,
sublinhando tratar-se de uma encomenda que foi concretizada "após um
processo longo" de negociações.

A direção da adega prevê que após esta primeira encomenda sejam
enviados para o cliente brasileiro "três a quatro contentores por ano"
para cada uma das lojas. "A nossa expetativa é que haja uma entrega
regular e que, mais tarde, passemos para outra qualidade de vinhos",
disse Agostinho Monteiro, contando que o contentor já enviado foi
carregado com vinho tinto D. João I e o que segue na sexta-feira
levará garrafas de D. João I tinto e branco.

A encomenda, no valor aproximado de 30 mil euros, representa o início
de um processo que a Adega Cooperativa de Pinhel procurará "enriquecer
ao longo dos tempos", admitiu o seu presidente. "O trabalho que se tem
feito está a dar frutos, porque começámos com um distribuidor pequeno
e já estamos num patamar maior", disse.

Lembrou que a adega já tinha um pequeno distribuidor naquele país que
comprou, em agosto deste ano, um contentor com 16 mil garrafas de
vinho das marcas Varanda do Castelo, D. João I e Síria. Para além do
Brasil, Pinhel exporta vinhos para Luanda, Benguela, Cabo Verde,
França e Luxemburgo.

Na campanha deste ano a Adega Cooperativa de Pinhel recebeu 12,5
milhões de quilogramas de uvas, que produziram cerca de nove milhões
de litros de vinhos brancos e tintos. "A campanha deste ano foi um
pouco abaixo do normal, porque tivemos uma quebra de produção de 15 a
20 por cento", observou o dirigente. A Adega Cooperativa de Pinhel tem
cerca de 1.800 associados nos concelhos de Pinhel, Almeida, Meda e
Trancoso.

http://www.cnoticias.net/?p=101822

Produção de azeite na Beira Interior com quebras que chegam a 70%

Lusa

28/11/2012 - 20:16

A Beira Interior tem menos taxa de olival irrigado do que as restantes
zonas do país, diz a associação de produtores de azeite da região.
A Beira Interior tem produzido, nos últimos anos, cinco mil toneladas
de azeite por campanha Paulo Ricca


A Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior (APABI) prevê
que a produção deste ano registe uma quebra entre 50 e 70% em relação
ao ano passado.

Os números foram avançados pelo presidente da associação, João
Pereira, que salientou que "a quebra é muito acentuada e ultrapassa
nalgumas zonas os 70%".

Os olivais de sequeiro, que são predominantes na região, são os mais
afectados pela queda da produção, devido à seca e ao ataque de pragas
como a mosca, que leva ao apodrecimento do fruto quando ainda está nas
árvores.

Embora conte com os regadios de Idanha-a-Nova e da Cova da Beira, a
Beira Interior "é a região que tem menos taxa de olival irrigado
quando comparada com as restantes zonas do país", explicou o
presidente da APABI.

A Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior é uma
organização de produtores de azeite com cerca de meia centena de
lagares, que representam sete mil olivicultores. A sua área de
influência corresponde ao distrito de Castelo Branco, incluindo os
concelhos de Mação e Guarda.

Nos últimos anos, a região tem produzido cinco mil toneladas de azeite
por campanha, um valor que ficará muito além da produção de 2012.

http://www.publico.pt/economia/noticia/producao-de-azeite-na-beira-interior-com-quebras-que-chegam-a-70-1575371

INPI autorizou vinho com o nome de Salazar

O vinho, de nome 'Terras de Salazar', foi já aprovado em 2011, no
entanto, nunca chegou ao mercado porque o seu proprietário terá
falido.

Ao contrário do que aconteceu com o vinho 'Memóprias de Salazar', que
foi rejeitado em outubro pelo Instituto Nacional de Propriedade
Industrial (INPI), a nova marca, 'Terras de Salazar', foi aprovada
pelo mesmo organismo público. Ainda assim nunca conseguiu chegar ao
mercado, notícia o jornal I.

O presidente da Câmara de santa Comba Dão tinha iniciado em março o
processo para registar a marca 'Memórias de Salazar'. O pedido foi
recusado por ser suscetível de "ferir a consciência coletiva", diz o
I. Posto isto, o autarca de Santa Comba Dão quer fazer uma nova
proposta, que contenha sempre o nome de Salazar.

Quando confrontado com o facto de o INPI ter aprovado, no ano passado,
um outro vinho com o nome de Salazar, 'Terras de Salazar', depois de
ter rejeitado o seu, o autarca afirmou ter conhecimento desse facto,
alegando que o produto nunca chegou ao mercado por dificuldades
financeiras do proprietário.

http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2916434&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Companhia das Lezírias abre espaço de observação de aves no estuário do Tejo

Lusa

28/11/2012 - 17:54

Projecto no estuário do Tejo pretende atrair observadores de aves mas
tem também componente lúdica e pedagógica.
A Companhia das Lezírias quer fomentar a permanência das aves e as
condições para a sua observação Daniel Rocha

A Companhia das Lezírias inaugura no próximo sábado o EVOA - Espaço de
Visitação e Observação de Aves, situado na Reserva Natural do Estuário
do Tejo, a maior zona húmida de Portugal e uma das dez mais
importantes da Europa.

O EVOA, projecto desenvolvido em parceria com diversas entidades,
públicas e privadas, visa criar condições para atrair e fomentar a
permanência de diferentes espécies de aves, tendo em conta que o
estuário acolhe mais de 200 espécies, com concentrações superiores a
120 mil aves, algumas raras.

O espaço criado permitirá a observação privilegiada de aves pelo
público em geral e, sobretudo, por comunidades de observadores de aves
(birdwatchers) e por investigadores, potenciando o desenvolvimento de
estudos científicos, afirma a Companhia das Lezírias em comunicado.
Por outro lado, o EVOA, situado na confluência dos rios Sorraia e
Tejo, tem componentes lúdicas e pedagógicas viradas essencialmente
para as escolas e as famílias.

O projecto permitiu criar três lagoas artificiais com cerca de 70
hectares, dotadas de dissimuladores para observação de aves e vários
percursos sinalizados e de um Centro de Interpretação com uma
exposição permanente e outra temporária, bem como jogos e filmes sobre
a temática das aves.

Vocacionado para a observação das aves que ocorrem no estuário e para
a aprendizagem sobre os seus ciclos de vida, o EVOA proporciona ainda
um contacto directo dos visitantes com a realidade de toda a lezíria
do Tejo, "território exemplar no que concerne à harmonização da
actividade agrícola e da conservação da natureza", refere a nota.

O EVOA tem como patrocinador fundador a Brisa -- Auto-estradas de
Portugal, que, no âmbito da iniciativa Business & Biodiversity,
contribuiu para o projecto com cerca de 1,3 milhões de euros,
permitindo a candidatura ao Programa Operacional Regional-Lisboa, do
Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

A Companhia das Lezírias conta ainda com as parcerias do Instituto da
Conservação da Natureza e Florestas, da Câmara Municipal de Vila
Franca de Xira, da Aquaves - Associação de Conservação e Gestão de
Ambientes Naturais, da Associação dos Beneficiários da Lezíria Grande
de Vila Franca de Xira e da Liga para a Protecção da Natureza.

A inauguração, marcada para sábado de manhã, vai contar com a presença
da ministra da Agricultura e do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território.

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/companhia-das-lezirias-abre-espaco-de-observacao-de-aves-no-estuario-do-tejo-1575333

Ministros da agricultura discutem resposta a possíveis cortes na PAC

28/11 15:40 CET


Os ministros da agricultura europeus discutiram, esta quarta-feira, em
Bruxelas, os previsíveis cortes nos subsídios para a Política Agrícola
Comum (PAC) entre 2014-2020.

Apesar da cimeira da semana passada ter falhado um acordo sobre o
orçamento global, a verba proposta para este setor inquieta vários
países.

"Estou otimista porque temos fortes parcerias com países decisivos em
matéria de agricultura, como a França; bem como com a Irlanda, que
terá a presidência da UE no próximo semestre. Além disso, queremos
alargar a base de apoio e temos um importante aliado que é o
Parlamento Europeu, porque este também exige que a PAC tenha
suficientes dotações financeiras, caso contrário não se justifica
fazer uma reforma", disse o ministro espanhol, Miguel Arias Cañete.

Pequenos produtores como a austríaca Irmi Salzer, que detém 3 hectares
de terra, defendem sobretudo regras mais justas na distribuição das
verbas.

"Como sabemos, cerca de 80% dos subsídios são canalizados para os 20%
de agricultores mais poderosos e isso não é justo. Os pequenos
agricultores produzem uma grande quantidade de alimentos e são
fundamentais para manter habitadas as comunidades rurais. Logo, é
importante ter uma distribuição equilibrada. Mesmo com menos dinheiro
no orçamento, nos também podemos contribuir para uma boa agricultura",
explicou a agricultora.

De acordo com a Via Campesina (lobby dos pequenos agricultores), a UE
perdeu 20% da mão-de-obra agrícola desde 2004.

A par de revisão do orçamento, defendem a criação de um modelo mais
sustentável e menos industrializado para o futuro do setor na Europa.

http://pt.euronews.com/2012/11/28/ministros-da-agricultura-discutem-resposta-a-possiveis-cortes-na-pac/

Prazo legal para entrega das Declarações de Colheita e Produção, termina a 30 de Novembro

29-11-2012

Recordamos que o prazo legal para entrega das Declarações de Colheita
e Produção – Campanha 2012/2013 – termina a 30 de Novembro de 2012.


Recordamos ainda que a apresentação da declaração de colheita e
produção (DCP) constitui uma obrigação de todos os operadores
económicos que tenham colhido uvas e/ou tenham produzido mosto/vinho.

À semelhança dos anos anteriores as Declarações de Colheita e Produção
são entregues por submissão eletrónica no SIvv, Sistema de Informação
da Vinha e do Vinho.

Na Região Demarcada do Douro e na Região dos Vinhos Verdes o apoio é
assegurado por um conjunto de entidades que estão autorizadas a
submeter as DCP, de forma eletrónica, nos sistemas de informação
próprios do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e Comissão de
Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), respetivamente.

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45336.aspx

Maçã para o coração e amoras para a mente

Investigadores portugueses comprovam benefícios da fruta nacional
2012-10-20
Por Susana Lage

O que é nacional é bom. Parece um mero slogan mas, de facto, dois
estudos portugueses desenvolvidos pelo Instituto de Biologia
Experimental e Tecnológica (IBET) e pelo Instituto de Tecnologia
Química e Biológica (ITQB) acabam de reforçar a qualidade da produção
frutícola nacional e seus benefícios para a saúde.

«Bravo de Esmolfe – Uma maçã com benefícios cardiovasculares» e
«Amoras silvestres portuguesas, uma aposta como alimentos funcionais
para o cérebro» são dois projectos vencedores da Categoria
Investigação e Desenvolvimento, na terceira edição do Nutrition
Awards.
O estudo do IBET sobre a Bravo de Esmolfe sugere que a maçã é um fruto
promissor a nível da saúde cardiovascular devido à composição em fibra
e polifenóis os quais permitem diminuir os níveis de colesterol no
sangue.

"Verificámos que esta variedade possui maior quantidade de compostos
bioactivos. Uma Bravo de Esmolfe contém três vezes mais destes
compostos do que a variedade Golden", afirma Teresa Serra ao Ciência
Hoje.

"O que fizemos, em colaboração com a Faculdade de Farmácia, foi dar
diferentes variedades de maçãs a ratinhos e descobrir que só a Bravo
de Esmolfe conseguiu reduzir os níveis de colesterol nestes animais",
continua a investigadora do IBET.

Teresa Serra
Teresa Serra
Os resultados obtidos indicaram que apenas a Bravo de Esmolfe foi
capaz de reduzir significativamente todos os biomarcadores estudados,
como os valores de triglicéridos, o colesterol total e LDL e as LDL
oxidadas.

As conclusões aplicam-se aos ratinhos mas ao transpor as doses para
humanos isso corresponde a comer duas a três maçãs Bravo de Esmolfe
por dia. "Se uma pessoa comer diariamente a Bravo de Esmolfe pode ter
benefícios a nível da saúde cardiovascular", garante Teresa Serra.

A maçã Bravo de Esmolfe é cultivada em poucos locais na região da
Beira Interior de Portugal. "É difícil encontrar esta maçã no
supermercado porque tem uma pele muito fininha, basta um toque para
oxidar e por isso é difícil de transportar. O que existe é muito caro,
daí que tenhamos procurado valorizá-la através das propriedades
benéficas que tem para a saúde", refere a cientista.

"Esperamos que este nosso trabalho tenha um grande impacto a nível do
cultivo deste fruto em Portugal, que os agricultores insistam no
cultivo desta maçã para que possa chegar ao mercado nacional e
internacional em maior quantidade e, consequentemente, influencie
positivamente a economia do país", conclui.

Mais-valia nutricional

Outro fruto português benéfico para a saúde, nomeadamente na prevenção
das doenças do envelhecimento como as doenças neurodegenerativas, é a
amora silvestre.

Por esse motivo, os cientistas do ITQB tentaram demonstrar o elevado
valor nutricional e vários efeitos benéficos na memória e manutenção
do estado cognitivo deteriorado com o envelhecimento que estes frutos
têm.

Os resultados obtidos mostraram que "espécies de amoras silvestres,
nativas de Portugal, em comparação com variedades comerciais
representam uma mais-valia para um envelhecimento saudável, já que têm
um efeito neuroprotector superior", afirma Lucélia Tavares.

Cláudia Nunes dos Santos e Lucélia Tavares são as autoras do trabalho
sobre as amoras
Cláudia Nunes dos Santos e Lucélia Tavares são as autoras do trabalho
sobre as amoras
Segundo a investigadora do ITQB, "os compostos conhecidos por
polifenóis, mesmo depois de submetidos a um processo que mimetiza a
digestão alimentar, conseguem proteger neurónios de um stress
oxidativo". O stress oxidativo é um mecanismo comum a diversas
neurodegenerações como Parkinson ou Alzheimer.

Verificou-se ainda que os mecanismos responsáveis por esta protecção
vão muito para além da actividade antioxidante publicitada neste tipo
de alimentos, que durante o processo digestivo é fortemente diminuída.
Desta forma, este trabalho contribuiu também para desmistificar a
ideia de que a actividade antioxidante dos alimentos é responsável
pelos seus benefícios para a saúde.

O potencial nutricional das amoras silvestres identificado neste
trabalho visa o aumento do seu consumo pela população portuguesa, bem
como a disponibilização de novas espécies com reconhecidas vantagens
nutricionais. Assim, os cientistas esperam que o consumidor possa a
vir adquirir frutos/nutracêuticos com um elevado valor nutricional
verificado cientificamente em modelos celulares, sabendo que este
constitui uma mais-valia na prevenção de futuras doenças
neurodegenerativas.

"Estas amoras para além da mais-valia nutricional poderão também
constituir um produto diferenciado dos demais pequenos frutos, por
serem espécies silvestres, que remetem para as memórias de infância e
para o ambiente salutar do campo e com chancela 100 por cento
portuguesa", refere Lucélia Tavares.

Por último, estas espécies enquanto endémicas encontram-se bem
adaptadas às condições edafo-climáticas portuguesas e ainda a
subsistirem em condições de baixos inputs. A sua introdução em cultura
permitirá a sua valorização e consequente protecção das espécies; e
potencial adaptação a sistemas de cultivo com baixos inputs, um
objectivo essencial numa agricultura sustentável de futuro, conclui.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55968&op=all

1º Congresso Europeu de Jovens Agricultores

Segunda, 26 Novembro 2012 12:31

Realiza-se de 4 a 6 de Dezembro, em Bruxelas, o "1º Congresso Europeu
de Jovens Agricultores", uma organização conjunta da CAP, da ASAJA,
organização espanhola de agricultores, e do grupo parlamentar europeu
do PPE.

Todos os países vão levar a concurso até cinco projectos de jovens
Agricultores e serão atribuídos três prémios: o projecto mais inovador
da Europa, o projecto mais sustentável da Europa e o prémio de melhor
Jovem Agricultor da Europa. Portugal vai estar presente com 5
projectos, os quais foram vencedores do concurso nacional organizado
pela CAP em conjunto com o eurodeputado Nuno Melo. Estes projectos
englobam os sectores hortofrutícola, pecuário, vinha, cereais e
equinos lusitanos. A CAP vai estar presente com uma delegação de 28
Jovens Agricultores, para além de alguns membros da sua direcção. Para
além disso, o secretário-geral da Confederação, Luís Mira, participa
no congresso como orador.

http://www.cap.pt/noticias/agricultura/1744-1o-congresso-europeu-de-jovens-agricultores.html

Área elegível deve aumentar e nível de ajudas descer

por Isabel Martins 29 de Novembro - 2012

A área potencialmente elegível para receber ajudas comunitárias depois
de 2013 deve aumentar consideravelmente, provocando assim a descida do
valor dos futuros pagamentos diretos.

O aviso foi feito hoje pelo economista agrário Francisco Avillez,
convidado principal de um seminário organizado pela CAP para discutir
esta matéria.

Atualmente a superfície agrícola potencialmente elegível tem como base
3 milhões de hectares, o que representa uma média de ajudas diretas
(RPU) de 188€/ha em Portugal (num total de 610.8 milhões de euros).
Francisco Avillez traçou vários cenários que, em função dos critérios
que venham a ser utilizados, podem condicionar esta área. Em quase
todos, e mesmo analisando diversas variáveis, a área elegível aumenta,
em valores que podem ir até perto de 4.2 milhões de hectares de
superfície candidata a ajudas diretas. Contas feitas, a ajuda pode num
cenário mais pessimista descer para os 126€/h. Este economista aponta
apenas um cenário muito restritivo, onde a ajuda pode ficar nos 185€.

Questões como a entrada dos hortofrutícolas e o vinho neste regime e o
alargamento a áreas até aqui não abrangidas (matos por exemplo) podem
complicar as contas, numa altura em que ainda está quase tudo por
definir. Aliás, neste ponto Francisco Avillez deixa o aviso aos
governantes nacionais: "devem analisar-se o mais rapidamente possível
os diferentes critérios que vão condicionar as alterações na
elegibilidade para perceber o impacto de tudo isto".

Luís Barreiros, presidente do IFAP, defendeu que o problema "é o
critério de novas entradas no sistema e novas áreas de elegibilidade,
que podem gerar movimentos especulativos e levar a áreas muito grandes
de elegibilidade, o que quebra as ajudas e as expectativas dos
agricultores". Este dirigente assinalou ainda um problema adicional
que é "a área de matos, que pode entrar facilmente nestas contas a
partir de 2014. A abertura a estas áreas marginais são um perigo e um
fator de risco", alertou.

Já Bruno Dimas, técnico do Gabinete de Planeamento e Política do
Ministério da Agricultura, acredita que à luz das últimas propostas
feita pela presidência da União Europeia, e que estão a merecer mais
consenso entre os estados membros, em 2014 toda a superfície agrícola
será elegível, deixando aos países a possibilidade de introduzir
restrições.

O secretário-geral da CAP, Luís Mira, advertiu que o tempo é escasso e
as decisões têm de ser tomadas: "o Governo tem de decidir em relação
aos critérios. Esta reforma [da PAC] é de detalhes. A diferença entre
pagamentos base e pagamentos verdes pode variar muito". Luís Mira
advertiu ainda a reforma deve ser dirigida aos agricultores ativos,
que produzem, e deve ajudá-los a continuar a crescer: "Preocupa-me a
questão dos matos, porque um mato com uma grade em cima passa a ser
elegível rapidamente".

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6806&bl=1&page=1

Ganhar competências para conquistar mercados

29 de Novembro - 2012

A VIDA RURAL está a promover um conjunto de cursos formativos em áreas
transversais à atividade empresarial, dirigidos a técnicos, quadros e
gestores de empresas agrícolas e agroindustriais. Numa altura em que a
atividade exige muito mais do que produzir, a formação assume-se como
uma ferramenta indispensável para adquirir competências e obter
sucesso nos agronegócios.

O desafio da venda num mercado retraído, da exportação e da procura da
eficiência na gestão de uma exploração ou agroindústria torna
obrigatória a permanente atualização de matérias que passam não só
pela formação especializada mas também pelo desenvolvimento pessoal e
profissional de colaboradores e empresários.

Conscientes desta realidade, a VIDA RURAL aposta nos 20 anos de
experiência da IFE (empresa proprietária do título e líder em formação
em Portugal) para oferecer aos seus leitores formação de excelência em
áreas não agronómicas. Direito Laboral, Comercial e Vendas,
Fiscalidade, Contabilidade e Gestão do Património são alguns dos temas
em destaque, numa oferta dividida em 12 áreas estratégicas e cerca de
160 diferentes cursos.

Uma oportunidade para adquirir conhecimentos, partilhar experiências
entre formandos e beneficiar de um desconto de 30% para assinantes da
revista.

Escolha já o curso que mais de adapta às suas necessidades e boa formação!

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6807&bl=1&page=1

Empresas de bens alimentares passam a receber a 30 dias

Medida aprovada pelo Governo diz respeito a micro e pequenas empresas



As micro e pequenas empresas de bens alimentares e as médias empresas
de pescado vão passar a receber a 30 dias, segundo um diploma aprovado
esta quinta-feira em Conselho de Ministros.

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, sublinhou, em conferência
de imprensa, que esta medida «tem um impacto muito grande» nos
fornecedores, já que as micro e pequenas empresas constituem cerca de
90% dos produtores agroalimentares.

A redução do prazo de pagamento para 30 dias para todo o setor
alimentar (antes era só para os perecíveis), aplica-se a micro e
pequenas empresas, organizações de produtores e cooperativas, bem como
às médias empresas da fileira do pescado, às quais o Governo
reconheceu especificidade, adiantou a ministra, citada pela Lusa.

Para Assunção Cristas, «esta é uma alteração relevante» porque «as
empresas e produtores debatem-se muito com problemas de tesouraria e
esta possibilidade vai trazer com certeza bom auxílio e estabelecer
melhor relação com a indústria e com a distribuição».

O diploma incentiva também o papel da autorregulação, reconhecendo «a
possibilidade de celebração de códigos de boas práticas comerciais que
envolvam as estruturas representativas da distribuição, da indústria e
da produção».

O Conselho de Ministros aprovou ainda a transição para as carreiras
gerais dos trabalhadores do extinto Instituto de Financiamento da
Agricultura e Pescas e das direções regionais de agricultura e pescas,
visando «a convergência futura com as carreiras gerais da
administração pública».

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/geral/micro-e-pequenas-empresas-bens-alimentares-assuncao-cristas-recebimentos-governo-conselho-de-ministros/1397358-5238.html

ANPROBE: Comunicado de Imprensa

Comunicado de Imprensa

A ANPROBE - Associação Nacional de Produtores de Beterraba
congratula-se com a posição assumida pela Ministra da Agricultura no
decorrer do Conselho da Agricultura de ontem em Bruxelas, ao defender
a reatribuição de uma quota de produção de açúcar a Portugal após
2015.

A ANPROBE tem afirmado e defendido junto de várias instâncias
nacionais e europeias, e desde a apresentação da proposta da Comissão
em Outubro de 2011 e logo que se conheceram as primeiras reacções à
mesma que, se o regime de quotas não terminar em 2015, Portugal deverá
ser contemplado com a possibilidade de reatar esta importante cultura.

Como razão principal para tal defesa a ANPROBE invoca que o período da
última reforma do açúcar foi então estipulado até 2015 e com a
liberalização das quotas. Findo o período, e a manterem-se as quotas,
as premissas da Reforma são assim alteradas, pelo que aos agricultores
portugueses deve ser dada a possibilidade de vir a produzir beterraba
e à DAI o consentimento da transformação da mesma em açúcar, o que,
inequivocamente, poderá trazer um conjunto de benefícios para a
fileira e para o País.

Santarém, 29 de Novembro de 2012

A Direcção

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/29g.htm

Fundo com participação do Brasil e Japão financia agricultores moçambicanos

quinta-feira, 29 de Novembro de 2012 | 11:59
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O Fundo para a Iniciativa de Desenvolvimento Pró-Savana, um programa
agrícola a implementar no centro e norte de Moçambique, com
participação brasileira e japonesa, aprovou uma verba de 388 mil euros
para a integração de agricultores moçambicanos.

No âmbito do Pró-Savana, concebido pelo Ministério da Agricultura de
Moçambique, largas extensões de terra serão concedidas aos
agricultores brasileiros, para o desenvolvimento da agricultura
tropical no centro e norte de Moçambique.

Organizações de defesa dos camponeses moçambicanos têm manifestado o
receio de que o Pró-Savana vai levar à usurpação de terras, criticando
uma alegada falta de consulta pública por parte do Governo de Maputo.

Diário Digital / Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=20&id_news=191273

Portugal estuda alternativas em caso de extinção das quotas leiteiras - ministra da Agricultura

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
18:08 Quarta feira, 28 de Novembro de 2012


Bruxelas, 28 nov (Lusa) -- Portugal está a trabalhar em alternativas
para apresentar em Bruxelas caso o fim das quotas leiteiras seja
inevitável, continuando, contudo, a defender a existência deste
regime, disse hoje a ministra da Agricultura, Assunção Cristas.

"Gostaríamos de manter as quotas leiteiras, não sendo isso possível e
se se verificar que, de facto, não é possível, gostaríamos de ter
alguma coisa que não nos deixe cair no vazio", afirmou Assunção
Cristas, em declarações aos jornalistas à saída do Conselho de
Ministros de Agricultura, que decorreu em Bruxelas.

A ministra disse que Portugal está a "trabalhar para dar propostas
concretas e ser uma voz construtiva junto da Comissão Europeia" nesta
matéria.


http://visao.sapo.pt/portugal-estuda-alternativas-em-caso-de-extincao-das-quotas-leiteiras-ministra-da-agricultura=f699384

Agricultores açorianos reclamam mais apoio da indústria de laticínios

LUSA/AOnline / Regional / 28 de Nov de 2012, 20:38
Jorge Rita

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O presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, desafiou
hoje a indústria nacional de laticínios a apoiar mais a região,
perante a possibilidade de fim das quotas leiteiras.


Reagindo às declarações do diretor-geral da Associação Nacional de
Industriais de Laticínios (ANIL), que considerou que o fim das quotas
pode "não ser tão gravoso" quanto o esperado, Jorge Rita considerou-as
um "contra senso da parte do senhor Pedro Pimentel"

"A abolição das quotas pode não ser problema se houver uma maior
valorização do nosso produto e quem o faz é a indústria", considerou o
presidente da Federação Agrícola dos Açores.

Pedro Pimentel falava hoje em Ponta Delgada, no final de uma audiência
com o Presidente do Governo Regional dos Açores, onde também disse que
o preço do leite pago ao produtor "é mais elevado na região do que no
continente" ,admitindo porém que tal possa "não durar muito tempo".

Para Jorge Rita, "a bola está do lado da industria" no que respeita à
"valorização do produto".

A "indústria é que tem um papel preponderante, se a industria não
aumentar o preço do leite nos próximos tempos, se não valorizar o
produto a montante que é o que nos interessa à produção, obviamente
que com o fim das quotas e em países com grande potencial de produção
nós não temos nem escala nem dimensão para responder a isso e podemos
ter muito mais dificuldades", admitiu o presidente da Federação
Agrícola dos Açores.

Jorge Rita rejeitou ainda que o valor do preço do leite pago ao
produtor seja neste momento mais elevado na Região do que no
Continente referindo que "nos próximos tempos o leite irá aumentar no
Continente e de forma transversal terá de aumentar nos Açores".

"É inconcebível uma descida do preço do leite ou até mesmo a
manutenção do preço do leite, o que nos aceitamos neste momento e
nesta fase é o aumento do preço do leite na Região e não descidas
porque aí os constrangimentos económicos e sociais com a abolição das
quotas leiteiras ainda podem ser maiores", acrescentou.

http://www.acorianooriental.pt/noticia/agricultores-acorianos-reclamam-mais-apoio-da-industria-de-laticinios

Nova proposta orçamental atenua cortes nos fundos estruturais e na agricultura

Isabel Arriaga e Cunha(Bruxelas)

23/11/2012 - 07:36


Lisboa e Madeira recebem bónus de 1000 milhões

A redução do peso da agricultura e dos fundos estruturais no orçamento
comunitário 2014-2020 foi ligeiramente atenuada na última noite. A
nova proposta de compromisso destinada a tentar conciliar os
interesses díspares dos líderes da União Europeia (EU) foi apresentada
por Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu.

É este último quem tem a responsabilidade de arbitrar um acordo dos 27
países da EU. A proposta está a ser analisada pelas delegações
nacionais, antes de os líderes retomarem os trabalhos, às 12h, na
cimeira especial dedicada à fixação do orçamento europeu.

Van Rompuy manteve o mesmo limite para o orçamento que avançara há
dez, ou seja, 973 mil milhões de euros para os sete anos. O que
significa cerca de 80 mil milhões menos do que a proposta original da
Comissão Europeia.

Dentro deste envelope, no entanto, Van Rompuy redistribuiu os
montantes para as diferentes políticas, esperando dissuadir as ameaças
de veto de vários países que pendem sobre as negociações. Desta forma
o presidente do Conselho repôs 8000 milhões na Política Agrícola
Comum (PAC), que antes levava um corte de 25 mil milhões, esperando
assim conquistar o apoio francês, italiano e polaco.

Ao mesmo tempo, a proposta "devolve" 10,5 mil milhões de euros do
total de 29,5 mil milhões que tinham sido tirados aos fundos
estruturais de apoio ao desenvolvimento das regiões mais
desfavorecidas, e que interessam particularmente a Portugal e Grécia e
à generalidade dos países de Leste.

Ao invés, a política externa levou um novo corte de 5000 milhões, a
acrescentar aos 6800 milhões já efectuados na anterior proposta.

Pessimismo alemão e francês
O grosso do esforço proposto por Van Rompuy é igualmente centrado na
parte do orçamento dedicada ao crescimento económico e à
competitividade, que sofre um corte de 13 mil milhões de euros a
acrescentar aos 4000 milhões já retirados, e ao grande projecto de
"conexão da Europa", cujos fundos caem de 50 para 41 mil milhões de
euros.

As negociações para a fixação do orçamento processaram-se ao longo de
todo o dia de quinta-feira, em sessões bilaterais entre cada um dos
líderes e Van Rompuy, acompanhado de Durão Barroso, presidente da
Comissão Europeia, e entre várias delegações tanto com interesses
coincidentes como opostos.

Penso que avançaremos um pouco, mas duvido que cheguemos a um acordo.
É provável que não haja acordo nesta cimeira.

A cimeira propriamente dita só teve início depois das 23 horas e foi
interrompida pouco depois para permitir às delegações analisarem os
termos da nova proposta que foi então colocada na mesa por Van Rompuy.
As negociações a 27 retomam ao fim da manhã (11 horas em Lisboa).

Ao abandonarem os trabalhos, durante a noite, tanto Angela Merkel,
chanceler alemã, como François Hollande, presidente francês,
expressaram um profundo pessimismo sobre as possibilidades de
conseguirem um acordo, ilustrando até que ponto as divergências entre
os 27 líderes permanecem profundas.

"Penso que avançaremos um pouco, mas duvido que cheguemos a um
acordo", afirmou Merkel. "É provável que não haja acordo nesta
cimeira", disse igualmente Hollande. Para o presidente francês, aliás,
esta não é a "cimeira da última oportunidade". "É preciso dar tempo ao
tempo para alcançar um acordo", defendeu.

A afirmação significa que as negociações orçamentais poderão ser
interrompidas em caso de impasse e retomar numa outra cimeira, quase
seguramente no início de 2013.

http://www.publico.pt/economia/noticia/merkel-duvida-de-acordo-sobre-orcamento-comunitario-1574694

Centena de investigadores debateu floresta transgénica em encontro internacional

O II Encontro de Genómica Florestal, realizado em 26 de Novembro de
2012, no ITQB-UNL – Instituto de Tecnologia Química e Biológica, em
Oeiras, reuniu 100 investigadores de diferentes países europeus e do
Brasil. O objectivo foi promover a discussão sobre o estado da arte do
uso da engenharia genética no melhoramento de árvores florestais das
regiões temperadas e tropicais, após 25 anos de investigação
científica.

Jorge Paiva, investigador do IICT – Instituto de Investigação
Científica e Tropical, impulsionador e dinamizador deste encontro
destaca que "a interacção entre os participantes foi muito importante
para fortalecer a colaboração entre instituições académicas e
empresariais, nacionais e internacionais no âmbito do tema das
florestas transgénicas".

Giancarlo Pasquali, investigador do Centro de Biotecnologia da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, explica que "o
avanço das pesquisas e o lançamento comercial das árvores
Geneticamente Modificadas (GM) seguem os passos das variedades
agrícolas GM como a soja, o milho e o algodão". Segundo o
investigador, novas características genéticas já foram introduzidas em
álamo, eucalipto e pinheiro como, por exemplo, a resistência a doenças
e as alterações da qualidade da madeira.

"A Engenharia Genética é uma tecnologia que adaptada ao melhoramento
das árvores produtoras de madeira pode permitir ganhos importantes de
produtividade e da qualidade da madeira.", explica Pedro Fevereiro,
director do Laboratório de Biotecnologia de Células Vegetais do ITQB e
presidente do CiB – Centro de Informação de Biotecnologia. O
investigador explica também que "a comercialização de árvores
melhoradas com esta tecnologia não está ainda disponível. Contudo, os
ensaios em curso - em laboratório e no campo - perspectivam a
possibilidade de utilização futura desta tecnologia para o
melhoramento das árvores de floresta.

Cristina Vettori e Matthias Fladung, coordenadores do projecto Europeu
COST Action FP0905 – http://www.cost-action-fp0905.eu –, abordaram
diversas questões, amplamente discutidas entre os participantes,
relativas à percepção e preocupação da sociedade com a biossegurança
das florestas transgénicas e a sua comercialização na Europa. Esta
acção COST tem como objectivo reunir o conhecimento científico
existente sobre as árvores GM e emitir recomendações para a
implementação de legislação na União Europeia sobre a sua utilização.

"As avaliações de segurança para a saúde e ambiente estão a ser
conduzidas na Europa, Brasil, China e Estados Unidos da América
recorrendo a estudos de longa duração, como é pertinente em espécies
arbóreas. O presente encontro permitiu reunir e discutir estas
informações", declarou Giancarlo Pasquali. "Embora a libertação
comercial de árvores GM ainda esteja distante, os desenvolvimentos
científicos e tecnológicos que utilizam a engenharia genética de
árvores avança significativamente", acrescentou ainda.

O II Encontro de Genómica Florestal foi organizado no âmbito do
projecto nacional "Micro-Ego" e do projecto internacional "Tree for
Joules" do Plant KBBE (Transnational PLant Alliance for Novel
Technologies – towards implementing the Knowledge-Based Bio-Economy in
Europe), financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, e pela
acção COST FP0905, financiado pela Comissão Europeia.

Fonte: CiB

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/29a.htm

Solidários contra a fome e a crise económica

A AJADP, Associação dos Jovens Agricultores do Distrito do Porto, vai
realizar uma oferta de produtos agrícolas da região, nomeadamente
leite e hortícolas, para uma instituição que luta contra a fome na
Região do Porto.

Com esta iniciativa, que se tornou possível com o apoio de vários
agricultores e organizações agrícolas, os jovens agricultores querem
tornar visível a solidariedade dos agricultores portugueses para com
todos os compatriotas que atravessam dificuldades económicas, mas a
quem não deve nunca faltar alimento, pois é para isso que os
agricultores trabalham todos os dias. Cremos que esta acção será
apenas uma entre muitas iniciativas solidárias de associações,
cooperativas e empresas ligadas ao sector agrícola por todo o país,
mas entendemos torná-la pública para que seja um evento motivador para
outras acções tão necessárias num momento de crise como este que agora
vivemos.

Por outro lado, queremos também deixar um apelo a todos aqueles que
compram alimentos para oferecer em campanhas solidárias: se possível,
comprem produtos agrícolas portugueses, pois assim, além de ajudar os
destinatários da oferta estarão também a ajudar a economia portuguesa,
promovendo o emprego na agro-indústria, na produção agrícola e em
todas as actividades associadas na economia rural. Deixamos também um
apelo à distribuição para que promova e disponibilize sempre de forma
acessível produtos agrícolas nacionais.

A Direcção da AJADP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/28g.htm

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Empresas regionais estão bem posicionadas para ocupar o mercado leiteiro em Portugal

28 NOVEMBRO, 2012
Daqui a um ano, mais de 40% dos produtos lácteos vendidos serão de
marca branca. Uma ideia defendida hoje pelo presidente da Associação
Nacional de Industriais de Laticínios, que falava em Ponta Delgada.
(C) Direitos de autor

Pedro Pimentel avançou que há um ano 35% dos produtos vendidos,
proveniente do leite, eram de marca branca e a tendência é para
aumentar nos próximos tempos. Por isso, frisa que é importante que
esse mercado seja ocupado por marcas nacionais.
Pedro Pimentel sublinhou ainda que a marca Açores confere valor aos
produtos lácteos vendidos e, por isso, as empresas regionais estão bem
posicionadas para ocupar o mercado leiteiro em Portugal.

http://www.radioatlantida.net/empresas-regionais-estao-bem-posicionadas-para-ocupar-o-mercado-leiteiro-em-portugal

África produz alimentos insuficientes

28 de Novembro, 2012Partilhar Tamanho da letra Enviar Imprimir
Os efeitos da seca do ano passado têm reflexos na subida dos preços
dos produtos alimentares e no equilíbrio entre a procura e a oferta
Fotografia: AFP
África importou 43 milhões de toneladas de géneros alimentícios em
2011, informaram os peritos na reunião do Comité sobre Segurança
Alimentar e Desenvolvimento Sustentável realizada em Addis Abeba.
"África importou cerca de 43 milhões de toneladas de géneros
alimentícios em 2011, incluindo dois milhões sob forma de ajuda
alimentar", concluíram os peritos na reunião que permitiu compreender
as implicações das conclusões da Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20) para África.
Segundo os documentos de base da reunião, devido à falta de meios,
nomeadamente a redução do poder de compra, as importações alimentares
vão recuar em 2012/2013 e a ajuda alimentar deve passar de dois
milhões para 2,3 milhões de toneladas.
O documentos indicam que África continua a não produzir quantidades
suficientes de géneros alimentares para responder à procura crescente
de cereais das suas populações.
A tendência em baixa da factura das importações alimentares da região
aproxima-se dos 550 mil milhões de dólares anualmente, daí, sublinham,
a urgência de investir na agricultura em África para aumentar a
produção dos géneros alimentícios na região. As necessidades de África
em cereais são satisfeitas pelas importações provenientes do resto do
mundo, que cobrem 45 a 50 por cento do arroz e 80 por cento do trigo
consumidos no continente, dizem os peritos.
A subida dos preços dos produtos alimentares desde a crise mundial de
2008 tem em África um efeito prolongado sobre as disponibilidades e
acesso aos produtos alimentares, indicaram os peritos reunidos em
Addis Abeba, na oitava sessão do Comité sobre a Segurança Alimentar e
Desenvolvimento Sustentável.
O aumento dos preços mundiais dos produtos alimentares ainda
observável no terceiro trimestre de 2012 provocou flutuações
significativas nos preços do arroz, milho, trigo e outros bens
alimentares básicos em África.
O equilíbrio frágil entre a procura e a oferta mundial de produtos
alimentares e os fracos níveis de stocks mundiais de cereais nos
últimos anos levam a esperar que estes preços continuem imprevisíveis.


http://jornaldeangola.sapo.ao/15/0/africa_produz_alimentos_insuficientes

Vinho Memórias de Salazar chumbado para não pôr em causa a ordem pública

GRAÇA BARBOSA RIBEIRO 28/11/2012 - 12:16
Presidente da Câmara de Santa Comba Dão considera "ridículos" os
fundamentos para a recusa do registo da marca que pretendia usar para
comercializar vinhos e outros produtos regionais.



O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) chumbou a marca
Memórias de Salazar, alegando que a mesma continha "elementos
susceptíveis de pôr em causa a ordem pública".

"Toda a argumentação é ridícula e demonstrativa da falta de maturidade
democrática", reagiu esta quarta-feira o presidente da Câmara de Santa
Comba Dão, João Lourenço, que tentou registar a marca para
comercializar vinho e outros produtos regionais.

No ofício que torna definitiva a recusa do registo da marca, de 20 de
Setembro deste ano, o INPI baseia toda a argumentação na alínea c) do
n.º 4 do artigo 238.º do Código de Propriedade Industrial, que
determina que "para que esteja apta a cumprir uma função distintiva,
uma marca nacional não poderá ser composta por elementos contrários à
moral ou à ordem pública ou ofensivos da legislação nacional e
comunitária".

Para demonstrar que aquele artigo se aplica à marca "constituída pela
composição verbal Memórias de Salazar", os responsáveis pela recusa
produziram um texto que ocupa página e meia do ofício sobre António de
Oliveira Salazar, que consideram "uma figura histórica bastante
controversa no panorama nacional e, sobretudo, a nível político".

"Como fundador do Estado Novo, foi presidente do Conselho de
Ministros, durante mais de 40 anos, período no qual é reconhecido
grande autoritarismo exercido através da propaganda política e da
repressão", pode ler-se no ofício.

Como meios para exercer a repressão, os autores destacam "a censura e
a polícia política", frisando que, através destas, Salazar "almejava,
por um lado, doutrinar obrigatoriamente a população portuguesa de
acordo com a sua ideologia e, por outro, combater os seus opositores
políticos".



Câmara não desiste

A argumentação prossegue com a afirmação de que Salazar, "estadista
muito contestado na opinião pública, é habitualmente associado ao
movimento fascista, à ditadura e à repressão, características com as
quais o cidadão comum – no momento actual – não se identifica".

Neste contexto, os autores do texto consideram que "o normal cidadão
dotado de sensibilidade e tolerância se sentiria ofendido quer com a
exposição comercial, quer com a protecção legal do sinal registado".

Na conclusão, mantém-se o registo: "Salazar é maioritariamente
considerado um ditador que governou um período negro da História
portuguesa" e "no Estado democrático actual, a concessão do registo
violaria, indubitavelmente, o conjunto de princípios fundamentais que
norteiam o sistema jurídico". "A bem da ordem pública e do interesse
social", determinam, aqueles princípios "devem prevalecer sobre o
interesse particular".

Em declarações ao PÚBLICO, o presidente da Câmara de Santa Comba Dão,
que não chegou a intervir na fase em que a recusa se manteve como
provisória, considerou "toda a situação ridícula". "Com pessoas que
ainda não perceberam que vivemos há quase 40 anos em democracia vou
argumentar com quê?", perguntou.

Tenciona apresentar alternativas, mas sempre com a palavra Salazar.
"Talvez tirando as 'memórias' o problema se resolva", disse, admitindo
a possibilidade de pedir o registo de Vinhas de Salazar.


http://www.publico.pt/sociedade/noticia/vinho-memorias-de-salazar-chumbado-para-nao-por-em-causa-ordem-publica-1575289