sábado, 20 de abril de 2013

IPCB realiza Curso de Formação “Fertilização do olival”

Escrito por CienciaPT
19-APR-2013

A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco
vai realizar, no próximo dia 6 de maio, o Curso de Formação
"Fertilização do olival".



A formação tem como objetivos a aquisição e atualização de
conhecimentos sobre as principais práticas culturais a realizar no
olival e é dirigido especialmente a pessoas com atividade agrícola de
lazer ou de complemento do rendimento familiar, que queiram adquirir
ou aprofundar conhecimentos no âmbito da fertilização do olival.


O curso tem uma parte teórica, durante a qual serão transmitidos aos
formandos conhecimentos sobre: os nutrientes vegetais, avaliação da
fertilidade do solo (análise de terra e análise de plantas),
fertilizantes (adubos e corretivos), fertilização do olival e
manutenção do solo.

A componente prática será dedicada à aplicação dos conceitos teóricos
através da observação no campo.

Este curso tem como formador o docente do IPCB/ESA João Paulo Carneiro
e um custo de inscrição de vinte e cinco euros. A data limite de
inscrição é o dia 28 de Abril de 2013.
ACTUALIZADO EM ( 19-APR-2013 )

http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=108007&Itemid=302

Eurodeputados “chumbam” proposta da Comissão para o mercado do CO2

16 Abril 2013, 13:27 por Miguel Prado | miguelprado@negocios.pt
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Entre os mais de 700 parlamentares, foi com uma diferença de menos de
20 votos que foi reprovado o projecto de Bruxelas para retirar o
excesso de licenças de emissão, provocando uma nova desvalorização dos
títulos de CO2 para mínimos históricos.

O Parlamento Europeu votou esta terça-feira contra a proposta da
Comissão Europeia para adiar os leilões de uma parte das licenças de
CO2 previstas para o período de 2013-2015, projecto que visava
diminuir o excesso de títulos no mercado e assim fazer subir o valor
das licenças, que este ano atingiu mínimos históricos.



A proposta de Bruxelas foi "chumbada" após uma votação muito dividida,
em que 334 eurodeputados disseram "não", enquanto 315 votaram
favoravelmente a proposta também conhecida como "backloading", que
previa o adiamento para 2019-2020 de um lote de licenças equivalentes
a 900 milhões de toneladas de CO2.



O desfecho confirma a fractura que o tema tem provocado em termos
políticos, conforme notou o eurodeputado António Correia de Campos,
que segunda-feira disse ao Negóciosque "o assunto corta
horizontalmente todas as delegações [no Parlamento Europeu]" e que a
proposta de Bruxelas "levou pancada de todos os lados, à esquerda e à
direita".



A ideia da Comissão Europeia, ao adiar para o final da década a venda
de uma parte das licenças de CO2, era estimular a recuperação do preço
das emissões, reabilitando um mercado que tem estado deprimido em
grande medida devido ao excesso de licenças (que até 2012 eram
entregues gratuitamente ao sector eléctrico, por exemplo), decorrente
do abrandamento das emissões, devido à queda da actividade económica.



O "chumbo" do Parlamento Europeu fez a cotação das licenças afundar
40%, para um novo mínimo histórico de 2,63 euros por tonelada.



Um dos receios daqueles que se vêm posicionando contra a proposta da
Comissão Europeia era de que a subida de preço do CO2 causasse
constrangimentos significativos à indústria europeia, ao aumentar os
seus custos, quer por via directa, pelo encarecimento das emissões,
quer de modo indirecto, pelo aumento dos custos da electricidade
incorporando os preços mais altos do CO2.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/eurodeputados_chumbam_proposta_da_comissao_para_o_mercado_do_co2.html

ESPECIAL AZEITE

19/04/2013, 16:35

Em 2012, apesar do calor e da falta de chuva que prejudicaram a
colheita nos olivais tradicionais, "porque a plantação moderna já é
regada normalmente, a rega gota a gota", a produção de azeite em
Portugal deverá ter ultrapassado as 70 mil toneladas. Dez anos antes,
a produção tinha sido de 50%, com uma exportação a rondar as 20 mil
toneladas. No ano transato, essas quantidades aumentaram cerca de 25%
com o valor 225 milhões de euros "o mais alto de sempre"
.

Pode iludir as pessoas, mas Portugal não se transformou de repente num
mar de oliveiras emulando o Sul de Espanha, nem azeite a correr a
rodos nos lagares, nem "óleo santo" se converteu no novo ouro líquido
do país. Uma franja importante do sector oleícola nacional ainda se
baseia em métodos de produção arcaicos, nomeadamente, na zona de
Trás-os-Montes e Beiras.

O que ainda vai mantendo a atividade destes produtores, sobretudo os
mais idosos, são os subsídios dados ao setor pela União Europeia. Mas
depois do enorme retrocesso registado na década de 80 do século
passado, o setor do azeite tem vindo a recuperar e a ganhar uma
expressão mais consentânea com a tradição e o potencial oleícola do
país. Toda esta conjuntura, não deixa porém, de ser favorável aos
produtores portugueses, com as produções a crescerem, e a fama do
melhor azeite do mundo a expandir para além fronteiras. Muitas das
plantações de olival intensivo desenvolvidas nos últimos anos,
sobretudo no Baixo Alentejo (onde se localiza o maior olival continuo
do mundo, do grupo Sovena, azeite Oliveira da Serra), já começaram a
produzir, o que vem em certa medida a colmatar a irregularidade da
frutificação dos olivais antigas noutras zonas do País. A opção pela
olivicultura intensiva, de cariz mais industrial, impulsionada pelo
regadio do Alqueva, não tem impedido a entrada em cena de um número
crescente de produtores, muitos dos quais ligados à viticultura.
Empresas como a Cartuxa e a Herdade do Esporão, por exemplo, são hoje
também importantes produtores de azeite. Também no Douro, empresas
renomadas têm vindo a apostar na produção de azeite, como o Castro e a
Syminton cujo exemplo começa a ser replicado por muitos outros
produtores. Um dos fenómenos mais patentes no setor do azeite
prende-se, precisamente com a entrada no negócio de cada vez mais
produtores de vinho. Muitos destes novos atores estão a trazer para a
olivicultura ideias novas, apostando cada vez mais na imagem, e
conjugada com os vinhos, como "Grande Escolha","Superior","Selecção"
ou "Premium". Para tudo isto, tem contribuído também em certa medida,
a modernização dos lagares e dos métodos de colheita e de produção que
têm ocorrido nos últimos anos começam já, a dar os seus frutos. Assim
neste contexto, as exportações cresceram de forma ininterrupta desde o
ano de 2005, em particular para o Brasil - compra 50% do azeite que
consome - Estados Unidos, Venezuela, Angola e Cabo Verde. Países como
a Rússia e, sobretudo, a China começam a ganhar importância nos
mercados, com futuro promissor na exportação. A qualidade geral do
azeite reconhecida pouco a pouco, tem vindo a converter-se num
alimento essencial da nossa dieta, aliando a uma grande dimensão aos
seus conhecidos benefícios para a saúde. O principal ácido gordo do
azeite, ácido oleico, é o mais resistente à oxidação em relação a
outras gorduras, contribuindo, de forma eficaz, para a redução do mau
colesterol e o aumento do bom. Gastronomicamente, o azeite tem várias
aplicações com maiores benefícios que, qualquer outra gordura. A sua
maior estabilidade torna-o mais resistente às altas temperaturas,
atingidas ao longo da fritura, comparando-o com os óleos alimentares
produzidos através das oleaginosas.

Por tudo o que foi exposto, concluímos que, o azeite ganhou uma
notoriedade e valorização sem procedentes com substancial aumento no
consumo. Se na década de 90 em Portugal era de 3,3kg. Hoje é da ordem
dos 8,3kg per capita.

Carlos Venâncio

http://www.imprensaregional.com.pt/crescendo/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTciO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NDoiMTA1NiI7fQ==

CAP Portugal não perdeu verbas na agricultura em 2011 e 2012

O presidente da Confederação da Associação de Agricultores de Portugal
(CAP), João Machado, confirmou esta quinta-feira em declarações à
Agência Lusa a inexistência de perdas de fundos comunitários no
sector.
DR
ECONOMIA
22:25 - 18 de Abril de 2013 | Por Lusa
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Em Portugal "não foram perdidas verbas [na agricultura] em 2011 e
2012", disse Machado, quando instado a comentar uma resposta do
comissário europeu do sector ao eurodeputado Nuno Melo a este
propósito.

O membro do Parlamento Europeu, eleito pelo CDS/PP, considerou hoje à
Lusa uma "extraordinária notícia" a resposta que recebeu do comissário
da Agricultura, Dancian Ciolos, de que Portugal não perdeu verbas do
Proder.

Nuno Melo tinha questionado Ciolos, no âmbito da execução das verbas
do Quadro Comunitário de Apoio 2007 – 2013, sobre as verbas que tinham
sido perdidas em 2011 "por não-execução". Em resposta, o comissário
informou que, até Dezembro de 2012, não foram perdidas verbas.

"O que [o comissário] vem dizer é que, ao contrário do que sucedeu
(…), não foram perdidos quaisquer fundos no ano de 2012. E
especificamente que também não foram perdidas verbas (…), desde os
investimentos na agricultura, às medidas agro-ambientais ao programa
Leader", afirmou, destacando: "Não se perdeu nada".

O Programa de Desenvolvimento Rural é constituído por três
subprogramas principais, designadamente promoção da competitividade e
gestão sustentável do espaço rural e dinamização das zonas rurais
(LEADER), a que acresce um quarto, relativo à promoção do conhecimento
e desenvolvimento de competências. Nuno Melo destacou a situação,
dizendo que "quando o CDS integrou este Governo, e passou a ter a
pasta da Agricultura, o Proder estava executado apenas em 17%, quando
deveria estar perto dos 40 por cento".

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Nuno Melo acrescentou ainda que, "durante este Governo, o Proder
começou a ser executado quase em velocidade de cruzeiro e está agora
na média da União Europeia, sem quaisquer perdas de fundos".

O eurodeputado realçou este aproveitamento sectorial dos fundos
comunitários, aludindo ao contexto macroeconómico: "Quando sabemos que
a economia está em arrefecimento, a agricultura em Portugal foi um
sector económico que cresceu de forma relevante, cresceu também porque
houve esta capacidade de aplicar fundos num país que precisa deles".

Num texto enviado às redacções, Melo contrastou este aproveitamento de
fundos com o que considerou serem "taxas de desperdício muito acima da
média da própria União Europeia, com especial expressão entre os anos
2006 a 2009", acusando em particular o ex-ministro da Agricultura
Jaime Silva de responsabilidade por o país ter perdido 140 milhões de
euros.

http://www.noticiasaominuto.com/economia/64204/portugal-não-perdeu-verbas-na-agricultura-em-2011-e-2012

Brasil pode ganhar mercado após escândalo da carne de cavalo

por Ana Rita Costa19 de Abril - 2013

O diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias
Exportadoras de Carne, Fernando Sampaio, disse que o escândalo da
carne de cavalo em produtos industrializados comercializados na
Europa, pode ser benéfico para as exportações brasileiras.

"A região está a ajustar a sua produção e vemos que a conclusão é de
que a Europa vai precisar de importar carne e aí os nossos embarques
para a região podem aumentar. Eles não podem penalizar 500 mil
consumidores devido ao lobby do setor irlandês", disse no seminário
Perspetivas para o Setor de Alimentos e Agrícola, promovido pela
Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado
de Capitais (Apimec-SP) e BM&F Bovespa.

Segundo Sampaio, o episódio também pode ajudar na flexibilização das
regras impostas pela União Europeia à carne brasileira. Hoje, a União
Europeia exige níveis rigorosos de rastreabilidade e também na
habilitação de unidades aptas a exportar.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7222&bl=1

INE prevê um aumento generalizado dos rendimentos unitários dos cereais de Outono/Inverno face a 2012

As previsões agrícolas, em 31 de Março, apontam para um aumento
generalizado dos rendimentos unitários dos cereais de Outono/Inverno
face a 2012, ano muito marcado pelas condições de seca meteorológica.
No entanto, a precipitação anormalmente elevada deste início de
primavera tem condicionado o seu desenvolvimento vegetativo,
observando-se já sintomas de excesso de água em muitas destas
culturas. Estas condições climatéricas também terão tido influência na
ligeira diminuição da área semeada de cevada (-5% face à campanha
anterior) e nos atrasos verificados na plantação da batata, em
particular na de regadio.

Quanto ao azeite, estima-se que a produção se situe nos 624 mil
hectolitros (-25% face a 2011). No final do mês de Março, a
percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água
utilizável pelas plantas, era de 100% (situação de solo saturado) em
todo o território.

Gado, aves e coelhos abatidos

Em Fevereiro de 2013 o peso limpo total de gado abatido e aprovado
para consumo foi 32 916 toneladas, o que representa um decréscimo de
14,0% em relação ao mês homólogo. Esta redução foi devida ao menor
volume de abate registado em todas as espécies, excepto equídeos. No
mês de Janeiro a variação foi -1,0%.

O peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo
foi 22 455 toneladas, o que representa um decréscimo de 6,4% do volume
total de abate. Registaram-se decréscimos para galináceos (-9,2%),
codornizes (-14,0%) e coelhos (-20,4%). Em Janeiro a variação do
volume total de abate foi -0,4%.

Produção de aves e ovos

Em Fevereiro de 2013 a produção de frango em volume diminuiu 6,4%, com
uma produção de 19 795 toneladas (+1,6% em Janeiro).

A produção de ovos de galinha para consumo registou uma redução de
3,9%, não ultrapassando as 7 019 toneladas (-10,8% em Janeiro).

Produção de leite e produtos lácteos

A recolha de leite de vaca em Fevereiro de 2013 foi 140 mil toneladas,
o que representa uma diminuição de 8,0%. Em Janeiro a diminuição tinha
sido 2,5%.

O volume total de produtos lácteos apresentou também um decréscimo de
8,4% no mês em análise, devido à menor produção de leite para consumo
(-10,2%), manteiga (-12,2%), queijo de vaca (-11,1%) e nata para
consumo público (-3,7%).

Pescado capturado

Em Fevereiro de 2013 o volume de capturas de pescado em Portugal
decresceu 24,3%, sobretudo devido à menor captura de peixes marinhos,
principalmente "sardinha" e "cavala".

Em Janeiro diminuiu 25,7%. Às 6 516 toneladas de pescado capturado
correspondeu uma receita de 16 093 mil Euros, valor que reflecte
também uma descida de 16,7% (-21,4% em Janeiro).

Preços e índices de preços agrícolas

Em Março de 2013, em comparação com o mês anterior, as principais
variações no índice de preços no produtor registaram-se nos hortícolas
frescos (+65,7%) e nos ovos (-12,1%). Em relação ao mês homólogo as
maiores variações observaram-se na batata (+83,2%), no azeite a granel
(+47,8%) e nos ovos (-38,7%).

Em Dezembro de 2012, em relação ao mês anterior, no índice de preços
de bens e serviços de consumo corrente na agricultura verificou-se uma
variação de +0,1% e o índice de preços de bens de investimento
aumentou 0,2%. Em relação ao mês homólogo as variações foram de +6,9%
e de +2,3%, respectivamente.

Fonte: INE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/19l.htm

Vinhos do Alentejo desenvolvem plano de sustentabilidade

por Ana Rita Costa19 de Abril - 2013

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), em parceria com a
sociedade de estudos e projetos AGRO.GES, está a desenvolver um Plano
de Sustentabilidade para os Vinhos do Alentejo.

Pretende-se que os benefícios deste plano tenham impacto em mercados
como EUA, Brasil, Suíça, Canadá ou Noruega.

Os vinhos do Alentejo têm atualmente em Portugal uma quota de mercado
de 43%, sendo esta a região com maior crescimento nos últimos 20 anos.
O ponto de arranque deste Plano será uma Sessão de Apresentação e
Debate, a ter lugar dia 22 de abril no Fórum Eugénio de Almeida, em
Évora.

O Plano abrange três dimensões de sustentabilidade: ambiente (solos,
água energia e carbono, resíduos…), economia (qualidade, tendências do
consumidor, diferenciação, rentabilidade de longo prazo…) e sociedade
(RH, comunidades locais e herança cultural).

Com este Plano pretende-se integrar as três vertentes da
sustentabilidade na operação e comunicação da região vitivinícola do
Alentejo. A CVRA diz que será "construída uma visão partilhada com
todas as partes interessadas, sobre sustentabilidade para a produção
vitivinícola da região. O desempenho dos vinhos do Alentejo nas três
vertentes acima referidas será reforçado, com o contributo do Plano
para o desenvolvimento de projetos inovadores e custo-eficazes."

http://www.enovitis.com/news.aspx?menuid=8&eid=5709&bl=1

Sever do Vouga cria bolsa de terras

por Ana Rita Costa19 de Abril - 2013

A Câmara Municipal de Sever do Vouga, a AGIM, a Fundação Bernardo
Barbosa Quadros e a Espaço Virtual acordaram uma parceria para
construir uma bolsa de terras para jovens agricultores.

A assinatura deste contrato de parceria vai realizar-se no próximo dia
24 de abril, no Vougapark (Paradela do Vouga - Sever do Vouga). Esta
bolsa de terras, destinada a jovens agricultores que queiram apostar
na cultura do mirtilo, obedece às exigências dos concursos públicos
para quem pretenda candidatar-se.

Este projeto prevê um investimento de cerca de 3 milhões de euros, a
instalação de 20 jovens agricultores e a criação de várias centenas de
postos de trabalho.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7223&bl=1

Ricardo Brito Paes é o novo presidente da AJAP

19 de Abril - 2013

Ricardo Brito Paes é o novo presidente da AJAP.

Este jovem agricultor, de 31 anos, é produtor de ovinos no Alentejo,
na Herdade do Monte Negro, em Ourique, e era desde 2012
vice-presidente desta associação.

Em entrevista à revista Jovens Agricultores, em junho de 2012, o novo
dirigente revelou que está a apostar no melhoramento genético do seu
rebanho e também em pastagens permanentes em regadio.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7224&bl=1

PRODER: execução ultrapassa média comunitária pela 1ª vez

Atingiu os 62% no final de março

Por: tvi24 | 2013-04-19 18:35

A execução do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER), que atingiu
os 62% no final de março, foi «pela primeira vez na história» superior
à média comunitária, anunciou o Ministério da Agricultura.

De acordo com um comunicado oficial, que recorre a informações da
Comissão Europeia, «a taxa de execução é superior à média comunitária
em dois pontos percentuais» o que, comparativamente a 2009, ano em que
«Portugal se encontrava 10 pontos percentuais abaixo» mostra «que a
agricultura portuguesa está no bom caminho e merece ser fonte de
investimento», cita a Lusa.

Em declarações citadas no comunicado do Ministério da Agricultura, do
Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT), o secretário
de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque assinala que, no
último ano, o ritmo de execução do programa foi «bastante superior à
média da União Europeia» e que Portugal conseguiu superar quatro dos
países que se encontravam à sua frente.

«Além desta subida em termos percentuais, também é a primeira vez que,
no segundo pilar (desenvolvimento rural) Portugal não tem de devolver
qualquer verba à Comissão Europeia», acrescenta o MAMAOT.

No final de 2012, a totalidade de pagamentos era de 701 milhões de
euros, correspondentes a uma taxa de execução (relação entre despesa
efetivamente realizada e despesa programada) de 60%.

http://www.tvi24.iol.pt/503/economia---economia/proder-agricultura-cristas/1441202-6377.html

UE: Conselho de Agricultura e Pescas de Abril 2013

A próxima reunião do Conselho de Agricultura e Pescas vai ter lugar no
Luxemburgo a 22 de Abril de 2013, sob a presidência do Sr. Simon
Coveney, Ministro da Agricultura, Alimentação e do Mar da Irlanda. A
Comissão será representada pelo Comissário responsável pela
Agricultura e Desenvolvimento Rural, Dacian Ciolos, e pelo Comissário
responsável pelos Assuntos Marítimos e Pescas, Maria Damanaki. Os
pontos relacionados com a agricultura serão tratados na segunda-feira
de manhã, enquanto a segunda à tarde será dedicada às questões da
pesca. Os debates públicos e as conferências de imprensa pode ser
seguido por streaming de vídeo:http://video.consilium.europa.eu.

Pescas

Reforma da Política Comum das Pescas

O Conselho procederá a um debate de orientação sobre a proposta de
regulamento de base sobre a reforma da Política Comum das Pescas. O
Conselho também será informado sobre o ponto da situação da proposta
de regulamento sobre a Organização Comum dos Mercados dos produtos da
pesca e da aquicultura.

As negociações entre o Parlamento Europeu e ao Conselho sobre a
reforma estão em andamento e estão a tratar de questões essenciais,
tais como rendimento máximo sustentável, o alcance e os detalhes da
obrigação de desembarque, regionalização e capacidade de gestão, bem
como com outras questões pendentes, tais como as regras que determinam
a fixação e distribuição das possibilidades de pesca, a composição dos
Conselhos Consultivos, a obrigação dos Estados-Membros criarem áreas
de recuperação de unidades populacionais de peixes e da capacitação
para a Comissão adoptar actos delegados.

Com base num documento de discussão elaborado pela Presidência, as
delegações irão realizar um debate de orientação quanto à forma de
avançar sobre estas questões.

O objectivo da política das pescas reformada é acabar com a sobrepesca
e tornar a pesca sustentável - ambiental, económica e socialmente. A
nova política tem como objectivos:

• trazer as unidades populacionais de peixes de volta a níveis
sustentáveis, através da criação de oportunidades de pesca com base em
pareceres científicos,

• proporcionar aos cidadãos da UE um abastecimento alimentar estável,
seguro e saudável a longo prazo,

• trazer uma nova prosperidade para o sector das pescas, acabar com a
dependência de subsídios e criar novas oportunidades para o
crescimento e o emprego nas zonas costeiras (IP/11/873).

Protecção de aves marinhas

A Comissária Damanaki vai apresentar aos ministros a Comunicação da
Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho sobre um "Plano de Acção
para a redução de capturas acessórias de aves marinhas em artes de
pesca."

A evidência científica tem demonstrado que um elevado número de
espécies de aves marinhas, incluindo albatrozes, petréis, cagarras,
patos marinhos e mergulhões estão a ser capturados em artes de pesca a
cada ano. As medidas tomadas até agora para proteger as aves marinhas
de ser enredadas em artes de pesca têm sido ineficazes. O Plano de
Acção estabelece um quadro de gestão para minimizar as capturas
acessórias de aves marinhas para os níveis mais baixos praticamente
possíveis. Centra-se na linha longa e pesca com redes fixas, onde as
capturas acessórias de aves marinhas são conhecidas por serem mais
elevadas, embora outras artes, tais como redes de arrasto e redes de
cerco também são cobertas pelo plano. Isto implica uma ampla gama de
elementos com menos de 30 acções recomendadas que são uma combinação
de medidas vinculativas e não vinculativas. As regras aplicáveis serão
aplicáveis aos navios de pesca da UE, dentro e fora das águas da UE,
assim como navios de países terceiros que operam em águas da UE.
(IP/12/1222)

Agricultura

A Presidência irá informar os Estados-Membros sobre o ponto da
situação das negociações sobre a reforma da Política Agrícola Comum
proposta pela Comissão em Outubro de 2011. Na sequência da aprovação
dos respectivos mandatos de negociação do Conselho e do Parlamento
Europeu (respectivamente em 19 e 13 de Março), foram realizados seis
trílogos pelas três instituições, de uma série de 30 previstos para
esta fase final das negociações sobre a reforma da PAC. O objectivo
comum é que um acordo político seja alcançado até o final de Junho de
2013, com a adopção formal dos textos legislativos definitivos como a
um acordo de 1ª leitura a prosseguir no Outono.

As quatro propostas em cima da mesa são:

• Para os pagamentos directos, a Comissão propôs, em Outubro de 2011,
apoiar o rendimento agrícola de uma forma mais justa, mais orientada e
mais simples, em particular, com uma distribuição mais equitativa dos
recursos entre agricultores, entre regiões e entre Estados-Membros
(convergência, respectivamente, interna e externa), e uma redução
deste apoio directo ao rendimento acima de € 150 000 por exploração,
com um limite global de € 300 000 (tendo em conta os custos do
emprego). Outro elemento-chave é que 30% dos pagamentos deve ser
reservado para o pagamento "greening" ligado a certas práticas
agrícolas sustentáveis. Outros elementos incluem uma taxa obrigatória
de pagamento para os jovens agricultores nos primeiros cinco anos após
a instalação, bem como o estabelecimento de um regime de pequenos
agricultores. Por ocasião do Conselho de Fevereiro a Presidência já
fez circular um documento que define uma série de alterações à
proposta da Comissão.

• A proposta da Comissão sobre a Organização Comum dos Mercados Única
apresenta ferramentas mais adequadas e ágeis para lidar com a gestão
de crises, incluindo uma cláusula de salvaguarda que permite capacitar
a Comissão a tomar medidas de emergência para responder a perturbações
gerais do mercado. Também pretende aperfeiçoar as regras sobre o
reconhecimento das organizações de produtores e as organizações
interprofissionais. Em termos mais específicos, a Comissão propõe-se
acabar com o regime de quotas de açúcar em 2015.

• No Desenvolvimento Rural, a proposta da Comissão visa um sistema
mais flexível, destinado a apoiar medidas para manter os nossos
recursos naturais, tais como regimes agro-ambientais, incentivando o
investimento e a inovação, incentivando os agricultores a juntarem-se
em organizações de produtores e estabelecer sistemas de gestão de
risco e apoiando medidas mais amplas para o desenvolvimento económico
em áreas rurais.

• As propostas também envolvem uma "regulamentação horizontal" que
cobre o financiamento, gestão e monitorização da PAC. Estas visam, em
especial, uma PAC mais simples e mais eficiente. Para evitar encargos
administrativos desnecessários, a Comissão propõe simplificar vários
mecanismos administrativos, sem perder a eficiência, bem como a
concessão de apoio aos pequenos agricultores através de uma taxa fixa
(flat rate) por exploração. A proposta envolve também uma série de
regras de transparência sobre os beneficiários dos pagamentos da PAC
(ver IP/12/1006).

Outros pontos

Pescas

NA sequência de um pedido da Espanha, a Comissão informará o Conselho
sobre o ponto da situação das negociações do Acordo de Parceria no
domínio da pesca com Marrocos e sobre os próximos passos do Acordo de
Parceria no domínio da pesca com a Mauritânia.

Agricultura

A Comissão fará uma apresentação as propostas que apresentou em 18 de
Abril para promover um regime transitório em 2014 para certas regras
da Política Agrícola Comum (PAC), nomeadamente o sistema de pagamentos
directos (vernotícia de 18/04/2013)

Fonte: Europa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/19k.htm

Neve ajuda a fazer fogo controlado para limpar 54 hectares da Serra da Estrela

Lusa19 Abr, 2013, 15:16

A neve que cobre a Serra da Estrela vai ser usada no sábado para fazer
fogo controlado e ajudar a limpar 54 hectares de matos e pastagens,
numa atividade que vai juntar várias organizações de gestão ambiental.

A iniciativa é da associação do Baldio da Freguesia de Cortes do Meio,
na Covilhã, e vai decorrer no planalto das Penhas da Saúde, ao longo
do dia, disse o presidente de junta Paulo Rodrigues à agência Lusa.

Na prática, é aproveitada a existência da neve como "barreira" para
travar o fogo, permitindo assim que as chamas "limpem" apenas áreas
delimitadas, "de forma controlada e sem prejuízos para restantes fauna
e flora".

Como resultado, obtém-se a renovação de pastagens naturais usadas por
explorações agropecuárias e protegem-se habitats que fazem parte da
Rede Europeia de Conservação de Habitats - Rede Natura 2000, como é o
caso das áreas de cervunais.

"Eliminam-se os matos existentes, onde o gado já não consegue entrar
e, ao mesmo tempo, as espécies locais voltam a florescer", explica o
autarca de Cortes do Meio.

A técnica de fogo controlado pretende também evitar as tradicionais
queimadas que, por vezes, dão origem a fogos florestais não
controlados.

A equipa que vai estar no terreno inclui técnicos de fogo controlado
credenciados que estudaram os locais e as condições meteorológicas.

Participam na ação o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas
(ICNF), a Autoridade Nacional de Proteção Civil, a Força Especial de
Bombeiros "Canarinhos", o município da Covilhã e as equipas de
sapadores florestais do Baldio de Cortes do Meio.

A associação do Baldio de Cortes do Meio faz a gestão de uma área de
vegetação na Serra da Estrela superior a 450 hectares e a ação deste
fim de semana deverá abranger 54 hectares.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=645205&tm=8&layout=121&visual=49

ENTREVISTA Assunção Cristas diz que "a agricultura não é uma moda"

A ministra da Agricultura aposta na promoção de Alqueva e na
internacionalização da agricultura. E revela como está a conciliar a
gravidez com a agenda política.

Joana Madeira Pereira e Rosália Amorim
11:11 Sexta, 19 de Abril de 2013
Nuno Fox
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A gravidez não impede Assunção Cristas, ministra da Agricultura, de
continuar a exercer em pleno as suas funções, mesmo que a agenda
compreenda várias viagens pelo mundo. A governante afiança que o
sector "está vivo e com esperança"e recusa a ideia de que a
agricultura seja apenas uma moda anticrise.

Como é que os seus interlocutores lidam com a gravidez?
Recentemente, encontrei o ministro da Agricultura de Moçambique em
Berlim, na Semana Verde reunião ministerial promovida pela ministra da
Agricultura alemã que juntou 80 ministros do mundo e que me dizia, com
pena, que por causa da gravidez provavelmente eu já não iria a
Moçambique. Mas eu respondi: 'Eu vou. Já lá estive grávida e não tem
problema nenhum'.

Recentemente esteve em Moçambique, com uma missão empresarial.
Portugal terá ali oportunidades?
Há oportunidades locais, é uma área em que temos conhecimento e
escala, com o Alqueva onde teremos 120 mil hectares de regadio. Se
olharmos para o que existe em Moçambique inteiro, são apenas 50 mil
hectares de regadio. Para mais, o país tem água, bacias hidrográficas
e rios internacionais e essa é mais uma área em que podemos trabalhar
e dar formação.

Não receia fazer viagens de longo curso e a África?
Sempre que estive grávida trabalhei e fiz viagens, até para dar aulas,
e isso não me assusta.

Como vai preparar a sua ausência do Ministério e quanto tempo ficará
fora, de licença?
Eu ainda não estou a pensar nisso, com franqueza. Quando chegar a
altura, logo verei. Mas os secretários de Estado estão todos aptos a
assegurar as matérias. O secretário de Estado da Agricultura, por
delegação de competências, é que terá de me substituir.

O secretário de Estado da Agricultura coordenará?
Não, eu acho que não vai ser preciso nada disso. Cada pessoa sabe
exatamente o que tem de fazer e eu não vou propriamente desaparecer.
Vou estar tranquila, durante algum tempo, e vai correr tudo bem.

Vai tirar a licença de maternidade a que tem direito?
Algum tempo hei de estar em casa, tranquila. Seguramente. Mas ainda
não pensei em detalhes.

Portugal pode atrair investimentos moçambicanos. Em que áreas fazem
mais sentido?
São sempre bem-vindos! Sempre que estamos com estrangeiros destacamos
o sector alimentar, porque numa altura em que o país retrai a 3,2%
temos a agricultura que cresce em 2,8% (ainda não há números relativos
ao ano de 2012 sobre o crescimento do sector da agricultura), mas isto
significa que há um sector que cresce e que tem capacidade de criar
emprego, nomeadamente na criação do próprio posto de trabalho, por
exemplo com a instalação de jovens agricultores.

Como é que cresceu o seu número?
Quando chegámos ao Governo abrimos a linha de apoio aos jovens
agricultores em permanência e começámos a receber na linha dos 200 por
mês, depois 240 e no último dezembro, talvez por ser o final do ano
para a contratação dos fundos, tivemos uma avalanche de 700 pedidos de
instalação de novos agricultores, o que nos subiu logo a média do ano
de 2012 para 280.

É vital fazer a renovação etária dos agricultores?
Precisamos renovar a média, que é muito elevada. Abaixo dos 35 anos
tínhamos apenas 2%.

Além de rejuvenescer para crescer, o que falta mais?
Falta acrescentar mais valor, por isso a parte do agroalimentar e
agroindústria é relevante, até porque quando fazemos o comparativo na
balança comercial estamos a aumentar a produção e a exportar mais, de
forma sustentada e acima da média das exportações. Temos também de ter
uma estratégia de internacionalização, que a Portugal Foods articulou
com a FIPA, PortugalFresh, entre outras. Hoje há um documento que é um
instrumento de informação do sector e que nos ajudará a mobilizar
fundos comunitários. Isto alinha com o nosso site , Agriglobal, do
Gabinete de Planeamento, de apoio à internacionalização.

Como é que o regadio do Alqueva está a avançar? De que modo conquistou
a McDonald's?
Temos 60% do que já está infra-estruturado em produção. Quando olho
para os 100% digo sempre que 60% é pouco, porque falta 40%, mas na
verdade é bom. Em 2015 queremos ter os 120 mil hectares estruturados e
com culturas, e a verdade é que têm estado a chegar projectos
interessantíssimos. Por exemplo, a McDonald's está agora a fazer
plantação de cebolas. Levou a espécie específica de cebolas que
utilizam e que hão de abastecer o mercado europeu.

Algum outro exemplo de destaque em Alqueva?
Há uma fábrica de tomate, de japoneses a procurar oportunidades para o
cultivo. Temos o Qatar muito interessado também no Alqueva, e já
estive com o embaixador do Qatar. Há também um bom diálogo com a China
nesse sentido, já estive com o embaixador e, na semana passada, estive
em Roma numa reunião dos ministros do sul da Europa com o
vice-primeiro-ministro chinês, que trata da área do desenvolvimento
rural, para procurarmos ter uma acção conjunta. Nesse discurso
destaquei o Alqueva porque sem prejuízo de outras zonas do país aqui
estamos, de facto, a assistir a uma reformulação profunda.

O orçamento comunitário 2014-2020 sofreu cortes. No que diz respeito à
PAC, que balanço faz?
É a primeira vez que temos um orçamento que diminui. No caso da PAC o
corte geral médio para os países foi de 14,4%, mas para Portugal foi
de 7,4%, uma redução menor do que a média geral. Quer no primeiro
pilar, de ajudar directas, quer no segundo, de ajuda ao investimento,
temos uma melhoria em relação aos outros países, o que é positivo.

Como é que convenceu a comissão Europeia a cortar menos em Portugal do
que aos outros países?
Com duas coisas. Uma: os números da execução do PRODER. Quando
começámos as negociações, a CE tinha muito má memória da execução dos
fundos comunitários em Portugal e nós demonstrámos que tivemos o
PRODER executado acima dos 60%, o que está acima da média comunitária.
O ano passado, conseguimos executar 704 milhões de euros foi o melhor
ano de sempre. No ano anterior, tínhamos 660 milhões. Duas: a criação
de emprego aliado ao crescimento de 2,8% no sector alimentar, que,
para a Europa, é um valor muito positivo; mais o aumento das
exportações (cerca de 12% de crescimento médio nos últimos anos; se
formos para alguns sectores específicos, como os frescos, por exemplo,
16%; no ano passado, os frescos atingiram os 1000 milhões de euros,
ficaram acima do vinho, cerca de 650).
Sem esquecer a modernização. Aliás, o secretário de Estado da
Agricultura costumava dar o exemplo de uns bombons de queijo de
Trás-os Montes e levou-lhes esses bombons para provarem. Por isso,
entre os grandes números e o exemplo concreto, e dizendo-lhes que se
estão a instalar, em média, 240 jovem agricultores, conseguimos
convencê-los.

Considera que a agricultura não é só uma moda?
Penso que, pelo contrário, é um discurso que tem durabilidade e
sustentabilidade a médio/longo prazo. Temos um mercado interno para
preencher, continuamos a importar muito. Segundo: temos um mundo que
será mais populoso. Além disso, temos de ajudar a desenvolver as
agriculturas em várias geografias.

A PAC prevê um corte mas atribui uma tranche em condições
preferenciais para o desenvolvimento rural. O que significa isso para
o sector?
Temos 500 milhões de euros sem cofinanciamento nos primeiros anos.
Temos uma taxa de cofinanciamento nos 85%, que é positiva para um país
que tem limitações orçamentais e isso ajuda a poder executar os fundos
mais rapidamente.Temos uma sinalização que foi feita pelo
primeiro-ministro e que significa, ao nível dos regulamentos
comunitários, ter a hipótese de poder eleger a irrigação no Fundo de
Desenvolvimento Regional. E isso é importante, porque nos dá a
oportunidade de poder alocar mais uma área, onde podemos alocar um
montante relevante e, com isso, também ajudar a agricultura.

O seu homólogo espanhol, Miguel Cañete, anunciou que vai aplicar
multas de 3 mil a 1 milhão de euros sempre que a indústria alimentar
abuse de um agricultor ou ganadeiro. E multas de 100 mil euros sempre
que haja atrasos nos pagamentos. Portugal vai aplicar medidas do
género?
Temos no Parlamento uma lei sobre práticas restritivas de comércio
onde há uma série de práticas que são proibidas e que têm penalizações
fortes. Aliás, por isso é que foi para o Parlamento: porque excedia o
regime geral das contraordenações. Essa legislação, bem como a
legislação que tem a ver com os prazos de pagamento, foram aprovadas
no Conselho de Ministros, no seguimento do trabalho da PARCA
Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar.
Recentemente, no Conselho de Ministros, aprovámos o Pacote do Leite,
que estabelece contratos obrigatórios, com quantidades, preço,
critério objetivo de variação do preço. Ou seja, há aqui um conjunto
de legislação que reforça a necessidade de termos uma cadeia
agroalimentar a funcionar de uma forma que seja mais equitativa.

E as multas previstas serão da mesma grandeza?
As multas serão muito mais pesadas do que as que existiam, estão
inseridas precisamente no Diploma das Práticas Comerciais Restritivas,
que está para trabalho no Parlamento. Entretanto, baixou à comissão.
Os valores dependem, porque há a diferenciação entre as micro, as
pequenas e as médias e grandes empresas ou pessoa singular. Estamos a
falar de multas que podem ir até largos milhões de euros.

Em relação à polémica carne de cavalo, como é que Portugal está a
prevenir e a actuar?
Essa matéria é , essencialmente, de fraude ao consumidor. O que está a
acontecer em Portugal, acontece em todos os outros países: há uma
fiscalização da entidade responsável por esta matéria. A fiscalização
dos produtos da distribuição é uma responsabilidade da ASAE. Trata-se
de uma matéria que veremos em Conselho de Agricultura, que já está
marcado para os próximos dias. Mas isto também significa que estes
alertas europeus funcionam.

Esteve envolvida no polémico debate da Lei das Rendas, na Assembleia
da República, muito marcado pela disputa política entre as forças da
coligação de Governo. Sentiu-se testada naquele momento?
Tem graça, não vejo nada as coisas assim. Estranharia se estivéssemos
a aplicar a lei e não houvesse nada a ser sinalizado. Penso que o que
é importante é termos forma de destrinçar o que é a lei, tal como foi
aprovada e como está a ser aplicada (e se está a ser aplicada conforme
a lei), e o que é o combate político em torno da lei, por parte de
quem sempre se opôs à lei e não mudará de opinião. Depois, há aqui
também um contexto político sensível, que é a proximidade das eleições
autárquicas. O que eu peço é que a pretexto do combate político não se
ajude a desinformar as pessoas e a gerar mais confusão. Isso é que eu
acho que é ilegítimo e intelectualmente muito pouco honesto.

A propósito de outra pasta que tem em mãos, para quando a privatização
da Águas de Portugal?
Está tudo a andar como previsto. Nas Águas, temos com objetivo lançar
no segundo semestre deste ano a venda e, durante este ano todo, fazer
a reestruturação do grupo, na parte das águas. E isso está a andar.



ADN africano da ministra Assunção Cristas

Nome
Assunção Cristas

Função
Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

Próximas missões ao estrangeiro
Maputo (Março), São Paulo (Abril) e Brasília

Nascimento e naturalidade
Nasceu em 1974, em Angola Formação Jurista doutorada

Maternidade
Vai ter o quarto filho no próximo verão



Este artigo é parte integrante da edição 347 da Revista EXAME



http://expresso.sapo.pt/assuncao-cristas-diz-que-a-agricultura-nao-e-uma-moda=f799369

PRODER descola da média da União Europeia

Pela primeira vez desde o início do Programa


Segundo informações da Comissão Europeia, o PRODER descolou da média
da taxa de execução dos programas de desenvolvimento rural dos países
da União Europeia. Pela primeira vez na história do PRODER a taxa de
execução é superior à média comunitária em 2 pontos percentuais.
Comparando com 2009, em que Portugal se encontrava 10 pontos
percentuais abaixo, estes dados permitem mostrar que a agricultura
portuguesa está no bom caminho e merece ser fonte de investimento.

Segundo o Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque:
"Estamos bastante satisfeitos com a performance do PRODER e sobretudo
dos nossos agricultores. No último ano atingimos um ritmo de execução
bastante superior à média da União Europeia. E conseguimos ainda
superar quatro dos países que se encontravam à nossa frente. Estes
dados vêm confirmar a grande aposta deste Governo nos apoios agrícolas
comunitários e comprovar como através destas ajudas é possível
dinamizar a economia."

Além desta subida em termos percentuais, também é a primeira vez que
no 2º pilar Portugal não tem de devolver qualquer verba à Comissão
Europeia.

A totalidade de pagamentos PRODER efetuados em 2012 foi de 701 milhões
de euros, com uma taxa de execução de 60%. Tratou-se do maior montante
global a nível de pagamentos de sempre no PRODER. A 31 de março de
2013 a taxa de execução estava nos 62%.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/19j.htm

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Portugal aproveitou as verbas comunitárias para agricultura nos últimos dois anos - CAP

Lusa
22:23 Quinta, 18 de Abril de 2013


Lisboa, 18 abr (Lusa) -- O presidente da Confederação da Associação de
Agricultores de Portugal (CAP), João Machado, confirmou hoje em
declarações à Agência Lusa a inexistência de perdas de fundos
comunitários no setor.

"Em Portugal "não foram perdidas verbas [na agricultura] em 2011 e
2012", disse Machado, quando instado a comentar uma resposta do
comissário europeu do setor ao eurodeputado Nuno Melo a este
propósito.

O membro do Parlamento Europeu, eleito pelo CDS/PP, considerou hoje à
Lusa uma "extraordinária notícia" a resposta que recebeu do comissário
da Agricultura, Dancian Ciolos, de que Portugal não perdeu verbas do
Proder.


http://expresso.sapo.pt/portugal-aproveitou-as-verbas-comunitarias-para-agricultura-nos-ultimos-dois-anos-cap=f801367

Ministro da Defesa quer aviões da Força Aérea a combater incêndios

LUSA

19/04/2013 - 08:32

Aguiar Branco diz que já discutiu essa possibilidade com o ministro da
Administração Interna.

Aguiar Branco elogiou o potencial do helicóptero C-295, comprado pelo
Governo em 2007 RAQUEL ESPERANÇA/ARQUIVO


O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, disse na quinta-feira à noite que
há todo o interesse em empenhar aviões da Força Aérea no combate aos
incêndios, cenário já discutido com o ministro da Administração
Interna e com o chefe do ramo militar.

"É uma situação que já foi objecto de análise entre mim e o senhor
ministro da Administração Interna, onde também esteve o senhor general
CEMFA [Chefe do Estado-Maior da Força Aérea]. Temos todo o interesse
em poder aproveitar realmente este equipamento [avião C-295] para essa
valência", salientou José Pedro Aguiar-Branco, na Base Aérea n.º6 no
Montijo, após acompanhar uma missão nocturna de vigilância e
fiscalização a bordo da aeronave.

Durante um briefing que antecedeu o embarque, o CEMFA, general José
Pinheiro, afirmou que o C-295 e o P3-C têm capacidade e podem ser
empenhados em missões de "combate aos fogos" e na "ajuda na
coordenação" das operações.

O oficial acrescentou que os meios servem para operar "em benefício"
das pessoas e para "cumprir as missões da melhor maneira".

Após o voo de cerca de duas horas e meia a bordo do C-295, o ministro
da Defesa ficou impressionado com as "capacidades e o enorme
potencial" do avião, que, segundo o governante, "justificaram a sua
aquisição" em 2007.

"Demonstra que é uma mais-valia nas várias funções que pode
desempenhar. Quer em missões de vigilância, de monitorização e de
controlo, como a que tive a possibilidade de assistir, e que são muito
importantes para a Força Aérea, para as Forças Armadas e até para a
interoperabilidade conjunta que pode ter com outras forças de
segurança", frisou Aguiar-Branco.

Questionado pelos jornalistas sobre os cortes que terá de fazer este
ano no seu ministério, Aguiar Branco escusou-se a revelar o valor em
causa e remeteu essa informação para quando for conhecido o Orçamento
Rectificativo.

A bordo do helicóptero seguiram igualmente o director nacional da
Polícia Judiciária, Almeida Rodrigues, o presidente da Autoridade
Nacional de Protecção Civil (ANPC), general Manuel Couto, e o
comandante da Unidade de Controlo Costeiro da GNR, general José
Fonseca.

No início de 2007 o Governo português assinou a compra de 12 aeronaves
C-295 para substituir os aparelhos C-212 Aviocar, então sediados na
Base Aérea n.º 1, em Sintra. Sete destes aviões estão configurados
para transporte aéreo táctico e os restantes cinco para vigilância
marítima.

Em 2009 deu-se a transferência da esquadra para a Base Aérea n.º 6
(Montijo), onde em Fevereiro desse ano aterrou o primeiro C-295.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ministro-da-defesa-quer-helicopteros-da-forca-aerea-a-combater-incendios-1591823

Douro em destaque na lista dos "50 melhores vinhos para o Reino Unido"

Um dos mais influentes críticos de vinhos de todo o mundo, Olly Smith,
apresentou, recentemente, a lista dos 50 melhores vinhos portugueses
para o Reino Unido, dos quais 16 são oriundos da Região Demarcada do
Douro. O crítico revelou-se "surpreendido pela variedade, talento e
carácter único dos vinhos portugueses" e procurou sugerir boas
compras, incidindo a sua escolha em vinhos com uma "excecional relação
qualidade preço, com preços de venda ao público entre as 7 e as 30
libras".

Olly Smith realçou que "os vinhos portugueses são um tesouro com jóias
ocultas" e considera que "nunca houve um melhor momento para explorar
a exaltação de sabores excecionais de Portugal, através dos seus
vinhos, como o que vivemos". "Das praias às montanhas selvagens,
passando pela habilidade de enólogos locais dedicados à série
impressionante de uvas de castas autóctones portuguesas", a
viticultura portuguesa é um tesouro que tem de ser reconhecido,
acrescentou o também apresentador de televisão britânico.

O Reino Unido tem vindo a reforçar, ao longo dos últimos anos, a sua
posição como um dos mercados mais importantes para os vinhos do Douro
e do Porto. Manuel de Novaes Cabral, presidente do IVDP, considera que
"a escolha de tantos vinhos da Região Demarcada do Douro, por um dos
mais importantes críticos do mundo, permite uma grande penetração num
mercado tão seletivo como o Reino Unido e vai, de certo, contribuir
para consolidá-lo como um dos maiores mercados para os vinhos da
Região".


Lista dos vinhos da Região Demarcada do Douro selecionados na Lista dos

"50 melhores vinhos para o Reino Unido"



Montes Ermos Reserva, 2011 Douro

Redoma, 2011 Douro



Quinta de la Rosa, 2011 Douro

Altano Quinta do Ataíde Reserva, 2009, Douro

Claudia's, 2009 Douro

Manoella Douro, 2010 Douro

Quinta Nova – Colheita, 2010 Douro

Poeira, 2010 Douro

Vertente, 2009 Douro

Crasto Superior, 2010 Douro

Quinta dos Quatro Ventos, 2009 Douro

Cedro do Noval, 2009 Douro

Quinta de la Rosa Reserve, 2010 Douro

Quinta do Sagrado Reserva, 2007 Douro

Adega Coop. Favaios Moscatel de Favaios Colheita, 1980 Douro

Dow's Quinta do Bomfim Vintage Port, Douro

fonte: mediana

Eurodeputado Nuno Melo destaca aplicação total das verbas do Proder

Lusa
20:54 Quinta, 18 de Abril de 2013


Lisboa, 18 abr (Lusa) -- O eurodeputado Nuno Melo, do CDS/PP,
considerou hoje à Lusa uma "extraordinária notícia" a resposta que
recebeu do comissário da Agricultura, Dancian Ciolos, de que Portugal
não perdeu verbas do proder.

Nuno Melo tinha questionado Ciolos, no âmbito da execução das verbas
do Quadro Comunitário de Apoio 2007 -- 2013, sobre as verbas que
tinham sido perdidas em 2011 "por não-execução". Em resposta, o
comissário informou que, até dezembro de 2012, não foram perdidas
verbas.

"O que [o comissário] vem dizer é que, ao contrário do que sucedeu
(...), não foram perdidos quaisquer fundos no ano de 2012. E
especificamente que também não foram perdidas verbas (...), desde os
investimentos na agricultura, às medidas agroambientais ao programa
Leader", afirmou, destacando: "Não se perdeu nada".



http://expresso.sapo.pt/eurodeputado-nuno-melo-destaca-aplicacao-total-das-verbas-do-proder=f801336

Sugalidal é o n.º 2 mundial em concentrado de tomate

Grupo português Sugalidal subiu no ranking mundial para se tornar o
segundo maior produtor de tomate concentrado.

A edição de Abril da "TomatoLand", uma publicação especializada para o
sector, informou que, em 2012, a empresa, cuja marca de maior venda é
a Guloso, subiu 13 lugares no ranking, liderado pela Morning Star dos
EUA. Em 2012 a Sugalidal processou 1.150 milhões de toneladas de
tomates, um aumento de 143% em relação a 2011. A Sugalidal terminou o
ano com uma quota de 3,5% do mercado mundial, informou a empresa. O
sucesso da Sugalidal deu-se após a sua aquisição em meados de 2012 ao
produtor chileno Tresmontes Luchetti, uma operação que resultou numa
duplicação da sua produção anual.

Mais tarde, em 2012, a Sugalidal também adquiriu uma grande fábrica
espanhola em Sevilha. Os concentrados de tomate Sugalidal abastecem
marcas globais que fazem pizzas frescas e congeladas, como a Heinz, a
Dr. Oetker e a Panzani. A Morning Star manteve a sua classificação de
topo em 2012 produzindo 3,079 milhões de toneladas de tomates, um
aumento de 9,52% para uma quota de 9,33% do mercado global. A
indústria de transformação de tomate de Portugal, entretanto, está a
planear construir um centro de investigação e desenvolvimento (R&D) de
excelência no país, em parceria com universidades locais.

A moderna indústria de transformação de tomate portuguesa tem planos
para melhorar e aumentar a produção agrícola e alargar campus
universitários apropriados em parceria com os agricultores nacionais.
Martin Stilwell, presidente da Associação dos Industriais de Tomate
(AIT) disse que estão a investir num modelo de processamento similar
ao dos EUA e que acredita na expansão da produção de tomate em
Portugal.

Para isso Stilwell, que é Administrador delegado da FIT (Fomento da
Indústria de Tomate), uma empresa controlada pela Kagome do Japão, e o
segundo maior transformador no país depois da Sugalidal, disse que
"não há nenhuma razão pela qual não se deve produzir dois milhões de
toneladas de tomate" em Portugal. Se pudéssemos alcançar esses níveis
seria classificar Portugal juntamente com a Califórnia como líder do
sector mundial neste domínio da agricultura.

O sector em Portugal é controlado por quatro grandes produtores e na
campanha de 2012 foram produzidos 1,2 milhões de toneladas. Nos
últimos anos tem havido "uma melhoria da produtividade na colheita de
tomate de 2% e 3%." A AIT diz que as exportações respondem por quase
95% da produção, no valor de € 250.000.000 por ano, tornando o país o
quarto maior exportador de tomate transformado, depois de China, EUA e
Itália.

Fonte: AICEP / portugaloffer.com

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/19d.htm

UE: Comissão propõe regras de transição para a PAC em 2014

A Comissão Europeia publicou hoje as propostas para estabelecer um
regime transitório em 2014 a determinadas regras da Política Agrícola
Comum (PAC), em particular o sistema de pagamentos directos. Embora a
Comissão esteja trabalhando intensamente com o Parlamento Europeu e o
Conselho para estabelecer um acordo político sobre a reforma da PAC -
e continua convencida de que este acordo será concluído antes do final
de Junho - para que os novos regulamentos possam ser implementados a
partir de 1 Janeiro de 2014, não é realista acreditar que os
Estados-Membros podem estabelecer todos os procedimentos
administrativos necessários no início do próximo ano. Para garantir a
continuidade, são necessárias medidas transitórias para alguns
elementos da política, sendo a mais óbvia o sistema de pagamentos
directos. Daqui resulta que as actuais disposições do regime de
pagamento único, o RPU (regime de pagamento único à superfície) e os
pagamentos «artigo 6» serão mantidas para o pedido de ano de 2014. As
novas regras, por exemplo, aquelas relacionadas com a "ecologização"
(greening), portanto, não se aplicam até o início de 2015, o que
permitiria que os organismos pagadores disporem de mais tempo para se
preparar para essas mudanças.

Para o desenvolvimento rural, é habitual definir as regras de
transição para assegurar uma transição entre dois períodos de
programação plurianual. No entanto, é necessário estabelecer
disposições transitórias específicas, em particular para abordar as
consequências do atraso na implementação dos novos pagamentos
directos. As propostas também incluem novas regras transitórias para a
Croácia.

As propostas apresentadas hoje também visam integrar as implicações
financeiras das conclusões do Conselho Europeu de 8 de Fevereiro, que
ainda não foram aprovados pelo Parlamento Europeu. Os progressos no
sentido de uma distribuição mais equitativa dos recursos para os
pagamentos directos entre os Estados-Membros, que é muitas vezes
chamado de "convergência externa", já se aplicam para o exercício de
2014.

Comentando as novas propostas, Dacian Ciolos, membro da Comissão
Europeia responsável pela Agricultura, disse: "Em 2014, os pagamentos
directos serão aplicados de acordo com o princípio "regras existentes,
novo orçamento", porque é importante que os organismos pagadores
tenham tempo para configurar o quadro administrativo e possam garantir
uma boa gestão dos fundos comunitários, e que os agricultores estejam
bem informados das novas regras e não sejam obrigados a aplicá-las
antes de estarem preparados ".

Para mais informações consultar:
http://ec.europa.eu/agriculture/newsroom/114_en.htm

Fonte: Europa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/18i.htm

Site de Jancis Robinson avalia quase 300 vinhos lusos

19 Abril, 2013 03:38 | Revista de Vinhos

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Jancis Robinson será a mais conhecida crítica inglesa de vinhos. Mas
foi a sua colaboradora, Julia Harding, a publicar 292 notas de prova
de vinhos portugueses. Um deles brilhou a grande altura…



O site de Jancis (www.jancisrobinson.com) chamou-lhe "Julia´s
Portuguese Marathon". Foi de facto Julia Harding, colaboradora de
Jancis, quem fez a avaliação dos vinhos lusos. Julia esteve em
Portugal em 2011 e 2012, uma parte das visitas destinadas a fazer a
escolha dos 50 vinhos para o mercado britânico, e nesse périplo
provou, diz ela, "milhares de vinhos portugueses". As provas foram
sendo publicadas desde Setembro de 2012, iniciando-se com a região de
Lisboa e terminando com a Península de Setúbal. No total foram 292
vinhos, de todas as regiões portuguesas, com a excepção de Madeira e
Açores. Um vinho destacou-se dos demais: trata-se do Quinta do
Ribeirinho Pé Franco 2009, do produtor Luis Pato, que conseguiu uns
fantásticos 19 valores (o site usa a escala até 20 valores, como a
Revista de Vinhos). Este vinho, feito de Baga e de vinhas em plantação
directa, e por isso sensível à Filoxera, já tinha sido Prémio de
Excelência na Revista de Vinhos. Mais nenhum vinho conseguiu a mesma
classificação, embora Julia Harding tenha pontuado dois outros com
18,5 valores (veja a lista em baixo). Como o site exige assinatura
para podermos consultar as notas de prova, deixamos aqui um ligeiro
apanhado do tom geral da prova. Em média as classificações oscilaram
entre os 15,5 e os 16,5 e o tom geral, podemos dizê-lo, foi bastante
positivo. Parece claro que Julia Harding gostou sobretudo de vinhos,
hum, digamos, 'diferentes', ou, colocado de outra maneira, vinhos
menos 'consensuais'.


Notamos ainda a ausência, entre os melhores classificados, de Vinhos
Verdes, do Tejo, de Lisboa, da Península de Setúbal, do sul do
Alentejo e do Algarve.


Aqui fica a listagem dos melhores classificados, com pontuações de 19,
18,5 e 18.





19 pontos


Quinta do Ribeirinho Pé Franco 2009 (Luis Pato, Reg. Beiras)


18,5 pontos


Quinta do Mouro Rótulo Dourado 2007 (Reg. Alentejano)


Dalva Porto Colheita 1975


18 pontos


Quinta da Gaivosa Reserva Pessoal 2005 (Alves de Sousa, Douro)


Quinta da Gaivosa, Abandonado 2009 (Alves de Sousa, Douro)


Coche 2010 (Niepoort, Douro)


Poeira 2009 (Jorge Nobre Moreira, Douro)


Quinta do Vale Meão 2008 (Douro)


Quinta do Vale Meão 2009 (Douro)


Guru 2008 (Wine and Soul, Douro)


Pintas 2008 (Wine and Soul, Douro)


Pintas 2009 (Wine and Soul, Douro)


Luis Pato Vinha Barrosa 2005 (Reg. Beiras)


Luis Pato, Vinha Pan 1997 (Bairrada)


Quinta dos Roques Garrafeira 2003 (Dão)


Mouchão Tonel 3-4 1999 (Reg. Alentejano)


Quinta do Mouro 2008 (Reg. Alentejano)


Quinta do Mouro, Rótulo Dourado 2006 (Reg. Alentejano)


Quinta do Mouro, Rótulo Dourado 2008 (Reg. Alentejano)


Dalva Golden White Porto Colheita branco 1952


Dalva Porto Colheita 1985


Dalva Porto Colheita 1992

http://www.revistadevinhos.pt/artigos/show.aspx?seccao=noticias&artigo=11257&title=site-de-jancis-robinson-avalia-quase-300-vinhos-lusos&idioma=pt

Adega de Borba cresceu em 2012 com forte aposta nas exportações

A Adega de Borba registou um desempenho muito positivo em 2012 graças
a uma estratégia que incorporou várias acções diferenciadoras e uma
forte aposta nas exportações. Com um volume de negócios de 16,9
milhões de euros, um aumento de 16,4% relativamente a 2011, a Adega de
Borba teve uma produção de 9.912.671 litros de vinho, um decréscimo de
5% em relação ao ano anterior, em virtude de uma vindima menor.

Manuel Rocha, CEO da Adega de Borba, refere que "este aumento
significativo das vendas reflecte o sucesso da concretização de um
plano de actividades diferenciadoras. Apesar do clima económico do
país não ser o mais favorável, e das previsões pessimistas para 2013,
vamos prosseguir com uma estratégia de crescimento ambiciosa em
Portugal, mas sobretudo nos mercados de exportação."

Tendo sido uma das primeiras cooperativas constituídas no Alentejo, em
1955, a Adega de Borba vende actualmente 15% dos seus vinhos no
mercado externo. O destaque nas vendas para o exterior vai para países
como Estados Unidos da América, Angola, China, Brasil, Rússia,
Alemanha, França e Suíça.

A Adega de Borba elegeu três clusters de mercados estratégicos para
alavancar as suas exportações. No primeiro cluster estão Angola e
Brasil, os dois mercados onde os vinhos portugueses apresentam a maior
quota de mercado. No segundo cluster, encontram-se os Estados Unidos
da América, o Reino Unido e a Alemanha, ou seja, os maiores mercados
mundiais, quer em volume, quer em valor. Por fim, no terceiro cluster,
estão a China e a Rússia, dois mercados emergentes onde a dimensão,
aliada às tendências de crescimento do consumo de vinho, são uma
realidade.

"A aposta da Adega de Borba na exportação é clara e queremos duplicar
no médio prazo o peso das vendas internacionais no total de vendas",
refere Manuel Rocha, acrescentando que "estão a ser equacionados
alguns investimentos no decorrer de 2013 ao nível da adaptação de
produto para alguns mercados."

O investimento de 12 milhões de euros, realizado em 2010, na
construção de uma nova adega que será inaugurada ainda este ano, vem
permitir não só o aumento de capacidade de produção, como também um
grande aumento de qualidade dos vinhos da Adega de Borba, sobretudo
devido à utilização da mais evoluída tecnologia de ponta.

Em termos de marcas, o Adega de Borba mantém-se como o vinho flagship
nos mercados externos, sobretudo com o reforço do inovador Adega de
Borba Premium, além do icónico Adega de Borba Reserva Rótulo de
Cortiça.

O sucesso de 2012 e as novidades para 2013

Em 2013, além da inauguração da nova adega, estão ainda previstos
lançamentos de novos produtos, assim como um trabalho contínuo de
restyling da imagem das diversas gamas. No mês de Fevereiro, foi
apresentado um vinho de homenagem a Eusébio, numa edição limitada de
1000 garrafas.

Passando em revista o ano de 2012, este pautou-se por um grande
dinamismo por parte da Adega de Borba. Em Agosto, o site da marca foi
remodelado e, ao mesmo, tempo, foi inaugurada a loja online. Em
relação aos novos produtos, foram lançados no mercado o Adega de Borba
Reserva Branco 'Rótulo de Cortiça' – que não era produzido há 30 anos
– assim como o Adega de Borba Gold Grande Reserva Tinto 'Rótulo de
Cortiça'. Nas bebidas espirituosas, destaque para o lançamento do
Licoroso Premium e também da Aguardente Bagaceira Velhíssima. A gama
Montes Claros sofreu umrestyling de imagem e o lançamento do Espumante
Montes Claros marcou a entrada da Adega de Borba no segmento dos
vinhos espumantes.

Em termos de actividade comercial, as grandes referências estratégicas
da Adega de Borba em 2012 passaram pelo aumento da distribuição das
suas marcas, e ainda pela exploração de novas oportunidades de negócio
com vista ao aumento da quota de mercado.

Fonte: UpNews

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/17.htm

Guia para guardar: 10 apoios a que todos os desempregados podem recorrer

Jovens, empregados de longa duração ou maiores de 45 anos. Há apoios
para todos. A ideia é contrariar o crescente desemprego



Saídas para encontrar emprego
D.R.
18/04/2013 | 15:00 | Dinheiro Vivo

O governo publicou hoje a portaria que estabelece as regras das novas
políticas ativas de emprego no âmbito do Estímulo 2013. Desde a
redução de encargos com a Taxa Social Única a uma requalificação do
desempregado, as empresas têm novas razões para contratar
desempregados jovens ou de longa duração. Conheça os programas do IEFP
que o podem ajudar.

Siga o Dinheiro Vivo Emprego no Facebook e veja diariamente todas as
novidades de emprego.

1. Subsídios para empresas que contratem desempregados As empresas que
contratem desempregados ao abrigo do programa Estímulo 2013 podem
receber uma ajuda para pagar os salários dos novos contratados. No ano
passado, esta possibilidade já existia, mas agora abre-se o leque de
pessoas a contratar e aumenta o tempo do apoio.

Segundo a portaria hoje publicada (veja aqui), as empresas que
contratem desempregados inscritos em centros de emprego há pelo menos
seis meses podem receber apoio estatal durante seis (contrato a termo)
ou 18 meses (sem termo). Na prática, o programa paga 50% do salário
mensal do trabalhador.

2. 60% de apoio para maiores de 50 anos Mas, se forem contratados
jovens até 25 anos, pessoas com 50 ou mais anos, ou beneficiários do
Rendimento Social de Inserção, o valor da ajuda sobe para 60% da
remuneração mensal. A única condição é que o montante do apoio não
ultrapasse de uma só vez o valor do Indexante de Apoio Social (419,22
euros) para o caso de um contrato a termo, com duração mínima
obrigatória de 12 meses, e 1,3 vezes o IAS (544,98 euros) para um
contrato sem termo.

3. Inscritos há 3 meses também podem beneficiar É ainda alargado o
conjunto de categorias de desempregados potencialmente abrangidos:
poderão também utilizar o programa pessoas inscritas há 3 meses no
centro de emprego, desde que não tenham concluído o ensino básico ou
tenham 45 ou mais anos; bem como pessoas que não estejam inscritas na
segurança social como trabalhadores nos 12 meses anteriores à data da
candidatura.

4. Desconto nos impostos para quem contrate jovens ou desempregados de
longa duração O governo criou um programa de incentivos fiscais para
as empresas que contratem jovens ou desempregados de longa duração,
com descontos no IRS e IRC pagos. Assim, até ao final deste ano, as
empresas que aumentem o número de empregados através da contratação de
jovens (16 a 35 anos) - com excepção dos jovens com menos de 23 anos,
que não tenham concluído o ensino secundário, e não frequentem nenhuma
formação que permita elevar o nível de escolaridade - ou de pessoas em
situação de desemprego há mais de 9 meses, poderão majorar em 50% o
custo fiscal relativo aos encargos que essas contratações geram.

5. Majoração até 5 anos A majoração poderá durar 5 anos e o montante
máximo da majoração anual, por posto de trabalho, é de 14 vezes a
retribuição mínima mensal garantida. Os trabalhadores independentes
não podem incluir para estes benefícios a contratação de familiares,
nem eles podem ser acumulados com outros benefícios fiscais aplicados
ao mesmo trabalhador ou posto de trabalho.

6. Reembolso da TSU para maiores de 45 anos Para o próximo ano, e já a
contar com o programa de combate ao desemprego levado a cabo pelo
Ministério da Economia, as empresas que contratem desempregados com
mais de 45 anos também terão benefícios, com o reembolso de 100% da
TSU.

7. Estágios remunerados para jovens Os jovens entre 18 e 34 anos, que
estejam inscritos nos centros de emprego há pelo menos quatro meses,
podem candidatar-se aos estágios do Impulso Jovem, mesmo que não
tenham o ensino secundário completo, desde que nunca tenham trabalhado
ou estagiado. De fora ficam os licenciados em Enfermagem ou Medicina.
Os salários previstos variam entre 419,22 euros e 943,24 euros
mensais.

8. Retribuição entre 400 e 700 euros Aqui, inserem-se os passaportes
emprego Industrialização, Internacionalização e Inovação. Os dois
primeiros destinam-se a jovens entre os 18 e os 30 anos, com ou sem o
secundário completo, licenciatura ou mestrado e visam projetos de
investimento destinados à especialização da produção através da
introdução de novos produtos e o reforço da componente tecnológica; e
projetos para implementar e consolidar estratégias de
internacionalização, de forma a potenciar a exportação. Para estes
dois passaportes a remuneração prevista é de 419,22 euros para o
estagiário sem ensino secundário completo, de 524,02 euros para o que
completou este grau de ensino e de 691,7 euros para os licenciados e
mestres.

O Passaporte Emprego Inovação abrange jovens entre os 23 e os 34 anos,
com mestrado ou doutoramento, que integrem projetos de investimento
que visem reforçar a capacidade inovadora das empresas e integrar
recursos humanos altamente qualificados. A remuneração é entre os
691,7 euros e os 943,2 euros.

9. Contrato Emprego-Inserção e Contrato Emprego Inserção+ Estes
programas visam melhorar as competências socioprofissionais dos
desempregados e proporcionar uma aproximação ao mercado de trabalho,
mantendo-os em contacto com outros trabalhadores e outras atividades.
Estes programas destinam-se a desempregados, beneficiários de subsídio
de desemprego ou social de desemprego e ainda de Rendimento Social de
Inseção.

10. Bolsas de ocupação até 400 euros No caso do Emprego Inserção mais,
é entregue uma bolsa mensal complementar no valor de 20% do IAS (83
euros) para desempregados beneficiários de subsídio de desemprego ou
de subsídio social de desemprego. No caso do Inserção+ que se destina
a beneficiários do RSI, os destinatários passam a receber uma bolsa de
ocupação mensal no valor do IAS (419,22 euros). Ambos os programas
cobrem despesas de transporte, alimentação e um seguro de acidentes
pessoais. O programa tem por base a realização de atividades
socialmente úteis que satisfaçam necessidades locais e regionais, em
entidades coletivas, públicas ou privadas sem fins lucrativos, durante
um período máximo de 12 meses.

http://www.dinheirovivo.pt/Emprego/Artigo/CIECO100829.html?page=0

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Água de Alqueva vai chegar a mais 460 agricultores

Áudio Água de Alqueva vai chegar a mais 460 agricultores

Projecto de 75 milhões de euros vai ser inaugurado pela ministra
Assunção Cristas.
17-04-2013 1:37 por Rosário Silva

A água de Alqueva vai, finalmente, chegar a 460 agricultores. Depois
de quase 75 milhões de euros de investimento, a ministra da
Agricultura inaugura esta quarta-feira, um circuito hidráulico e um
perímetro de rega do projecto de Alqueva o que vai permitir regar
cerca de 5,5 mil hectares.

Em declarações à Renascença, o presidente da Empresa de
Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) afirma que a
entrada em funcionamento do circuito hidráulico e do perímetro de rega
do Pedrogão vai de encontro às expectativas dos agricultores que há
muito aguardam pela chegada da água às suas terras, pois "já tendo
agricultura de regadio, com investimentos consideráveis por parte dos
agricultores, ainda não beneficiam da garantia de água de Alqueva."

Depois de 75 milhões de euros de investimento, segundo João Basto, a
água vai chegar, por agora, a 5,5 mil hectares "beneficiando cerca de
460 proprietários com 250 bocas de rega."

Esta é, segundo o presidente da EDIA , a confirmação de uma aposta que
está definitivamente assumida, estando já em curso procedimentos de
adjudicação de novas obras de forma a que o empreendimento de fins
múltiplos fique concluído no prazo definido pelo Governo.

"Já estamos a preparar todos os procedimentos para até ao final do
ano, lançarmos todos os concursos que faltam para as respectivas
empreitadas, para terminarmos o Alqueva dentro do objectivo definido
pelo actual Governo que é 2015", sublinha o responsável pela empresa
que gere o empreendimento.

Na actual campanha de rega, Alqueva já tem infra-estruturados 68 mil
hectares de regadio, e até 2014 serão construídos mais 20 mil
hectares.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=104189

Jerónimo Martins na mira de vinhos e bolachas

Negócios
Helena Cristina Coelho, em Bogotá
17/04/13 00:05


A Casa Ermelinda Freitas e a Vieira de Castro estão a negociar com o
grupo português.

Sentada numa das primeiras filas do voo entre Lisboa e Bogotá, Leonor
Freitas mantém-se discreta. Mas, na verdade, mal cabe em si de
contentamento. A sócia-gerente da Casa Ermelinda Freitas, e herdeira
da fundadora, soubera pouco antes de embarcar que os seus vinhos
tinham ganho mais seis medalhas internacionais - uma distinção que se
junta às mais de 270 que recebeu nos últimos cinco anos e que fazem
desta empresa familiar, que produz vinho na região de Palmela há já
quatro gerações, uma das mais premiadas de sempre.

Leonor alarga o sorriso, mas esta não é a única boa notícia que a faz
sorrir. A empresária está a negociar a entrada na Colômbia através dos
supermercados Ara, do grupo Jerónimo Martins. E as negociações,
garante, estão bem encaminhadas: o acordo deverá ser formalizado esta
semana. "Já estamos em muitos mercados, mas é importante entrarmos
neste também", justifica Leonor Freitas.

http://economico.sapo.pt/noticias/jeronimo-martins-na-mira-de-vinhos-e-bolachas_167177.html

Governo entrega rede de rega secundária à EDIA para evitar “más experiências” (act.)

Rádio Pax - 17/04/2013 - 13:40




A Ministra da Agricultura voltou a assegurar que o Governo vai
entregar a gestão da rede de rega secundária de Alqueva à EDIA-
Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva.

Os agricultores contestam esta decisão. Castro e Brito, presidente da
ACOS- Agricultores do Sul, disse esta semana à Rádio Pax que "há
lobbies muito poderosos" ligados à EDIA que estão a "pressionar de uma
maneira incrível" para que a rede de rega secundária seja gerida pela
empresa pública.

Assunção Cristas explicou, esta manhã, que devido às garantias da obra
é necessário manter a gestão nas mãos da EDIA. Para o Governo é
importante que "não haja percalços nesta fase" porque há "más
experiências" noutras zonas uma vez que "quando as obras têm defeitos
nunca se conseguem encontrar responsáveis".

A Ministra da Agricultura falava na inauguração do Circuito Hidráulico
e do Perímetro de Rega de Pedrógão – Margem Direita. O investimento
ronda os 75 milhões de euros.

O conjunto destas infraestruturas permite regar cerca de 5 500
hectares no subsistema de rega de Pedrógão. Alqueva terá este ano
cerca de 68 mil hectares infraestruturados, estando em curso os
procedimentos de adjudicação para a construção de mais 20 mil
hectares, segundo a EDIA.

Sobre o surto de língua azul em Espanha, Assunção Cristas não se
mostrou preocupada pois a vacinação em Portugal começou há dois anos.
Neste momento não há casos considerados "críticos" disse a governante.

Assunção Cristas mantém 2015 como meta para conclusão de Alqueva.

http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=601

Cooperativa agrícola, câmara de Baião e Dolmen avançam com apoio à agricultura

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
12:38 Terça feira, 16 de Abril de 2013 |


Baião, 16 abr (Lusa) - A Cooperativa Agrícola de Baião, a autarquia
local e a Cooperativa Dolmen vão assinar um protocolo que prevê ações
de formação e aconselhamento na produção, anuncia hoje a autarquia.

Segundo um comunicado da edilidade, "o presente protocolo visa
essencialmente o apoio aos produtores do setor primário de Baião,
nomeadamente no acompanhamento, informação, aconselhamento e gestão da
produção". Também estão previstas medidas de apoio à divulgação,
promoção e venda de produtos.

A assinatura do protocolo está agendada para quarta-feira, às 17:00,
nas instalações da cooperativa agrícola.


http://visao.sapo.pt/cooperativa-agricola-camara-de-baiao-e-dolmen-avancam-com-apoio-a-agricultura=f724327

Moçambique quer replicar dinamismo económico do Tâmega e Sousa

O diretor-geral do Centro de Promoção de Investimentos em Moçambique
(CPI), Lourenço Sambo, disse hoje à Lusa desejar que o «dinamismo
económico» da região do Tâmega e Sousa possa ser replicado naquele
país africano.

«O nosso grande desafio é apostar na criação emprego. A única forma de
o fazer é apostar nas pequenas e médias empresas, como as que existem
nesta região», afirmou, acrescentando: «Estou impressionado com esta
capacidade de combinação da agricultura com o desenvolvimento urbano.
É um exemplo que Moçambique precisa de importar».

Lourenço Sambo está, desde segunda-feira, a visitar várias unidades
industriais desta região, a convite do Conselho Empresarial do Tâmega
e Sousa.

Dinheiro Digital / Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=197855

Tomate torna-se símbolo do aumento dos alimentos e da inflação no Brasil

Por Agência Lusa, publicado em 18 Abr 2013 - 13:35 | Actualizado há 7
horas 44 minutos
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O tomate tornou-se o símbolo da subida dos preços dos alimentos no
Brasil nos últimos meses, um dos motivos que levaram ao crescimento da
inflação no país, divulgou a revista Veja, na sua edição desta semana.

A reportagem principal da revista brasileira, que tem como título
"Inflação - Dilma pisou no tomate", surge na sequência de várias
notícias em órgãos de comunicação locais e também internacionais sobre
o aumento dos alimentos e da inflação no Brasil.

De acordo com a revista, os fiscais brasileiros da cidade de Foz do
Iguaçu, no Paraná, na fronteira com a Argentina e o Paraguai, tiveram
trabalho redobrado nos últimos dias para combater o contrabando de
tomate para o Brasil.

O tomate chega a custar o dobro no Brasil em relação aos países
vizinhos e liderou a alta dos preços dos alimentos nos supermercados
brasileiros nos primeiros três meses do ano, com um aumento médio de
60%.

Em relação a igual período do ano passado, o aumento passou de 120% e
o quilograma do tomate chegou aos 10 reais (3,8 euros).

Na Internet, o alimento passou a ser alvo de piadas, sendo comparado a
joias e a obras de arte, mas a revista refere que não tem muita graça,
pois significa o retorno da inflação ao país.

De acordo com os números do Índice de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) - do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) -
divulgados na semana passada, a inflação cresceu 6,59% nos doze meses
encerrados em março, ultrapassando a meta inflacionária estabelecida
pelo Governo brasileiro.

A meta estabelecida pelo Governo era de 4,5%, com uma tolerância até os 6,5%.

Segundo a Veja, depois de muito tempo adormecido, o termo inflação
voltou a ser citado pelos brasileiros.

Uma parte desta alta da inflação deve-se à subida nos preços dos
alimentos, depois de uma combinação de chuvas em demasia e secas em
algumas zonas do país, levando à diminuição da oferta de vegetais para
a população.

A seca na região nordeste do Brasil fez diminuir a produção de
mandioca e o preço da sua farinha aumentou 151% no último ano.

A publicação brasileira afirma que, desde o início do mandato da
Presidente Dilma Rousseff, a inflação não esteve em nenhum momento
abaixo do centro da meta, de 4,5%, e não se pode, portanto, atribuir o
aumento de preços a fatores circunstanciais e transitórios.

Em menos de dois anos, é a segunda vez que a inflação ultrapassa o
limite de tolerância estabelecido pelo Governo.

"Por ter feito dos juros baixos uma bandeira político-eleitoral, o
Governo recusa-se a ver a realidade e insiste em segurar os preços por
mecanismos que nunca funcionaram em nenhum tempo ou lugar – pelo menos
sob o regime democrático", sublinha a publicação.

"Em vez de combater a inflação com as maneiras tradicionais e
eficazes, pela contenção dos gastos públicos, aumento na taxa básica
de juros e restrição ao crédito, o Governo recorre, cada vez mais, a
paliativos transitórios", refere a revista.

"A ineficácia total da política de paliativos tem ficado escancarada,
também no caso brasileiro (referindo-se às economias da Argentina e do
Brasil)", acrescenta.

A divulgação dos dados que indicam o aumento da inflação, de acordo
com a publicação, começou a preocupar o Governo e também os partidos
aliados ao Governo da Presidente Dilma Rousseff.

Na sua reportagem, de oito páginas, a revista divulga a opinião de
vários especialistas e chega mesmo a fazer uma comparação entre as
medidas governamentais tomadas pela Presidente brasileira e a antiga
primeira-ministra britânica, já falecida, Margareth Thatcher.

Das medidas apontadas, sobressai a questão da criação de empresas
estatais: Dilma Rousseff criou quatro estatais e Margareth Thatcher
privatizou cinquenta estatais durante o seu mandato.

Outra diferença referida é a de a Presidente brasileira tentar apagar
focos inflacionários com medidas pontuais, enquanto a antiga
primeira-ministra britânica cortou os gastos do Governo e subiu os
juros.

A revista dedica, na sua reportagem seguinte, seis páginas sobre a
vida política de Margareth Thatcher, que morreu a 08 de abril.

http://www.ionline.pt/portugal/tomate-torna-se-simbolo-aumento-dos-alimentos-da-inflacao-no-brasil

Alqueva é talvez a zona da maior transformação agrícola na Europa

Ministra
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou esta quarta-feira
que a região abrangida pelo Alqueva é, porventura, a zona da maior
transformação agrícola na Europa e uma "boa" área para acolher
investimentos que Portugal "tanto precisa".
DR
PAÍS
17:06 - 17 de Abril de 2013 | Por Lusa
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Alqueva é "porventura" a "zona da maior transformação europeia em
matéria de agricultura, de produção agrícola, de sistemas de
produção", disse Assunção Cristas, no concelho alentejano de
Vidigueira, durante a cerimónia de inauguração do circuito hidráulico
e do perímetro de rega de Pedrógão, integrados no projecto Alqueva.

"Hoje, a nossa agricultura está, de facto, a mostrar o que vale e que
cartas pode dar no desenvolvimento económico sustentável do país, que
se quer sustentável", disse, referindo que se tem "preocupado em
sinalizar Alqueva como uma boa zona para acolher investimentos que o
país tanto precisa".

Segundo a ministra, Alqueva é um "grande projecto", que "deve orgulhar
o Alentejo e o país" e vai permitir garantir água aos agricultores,
durante três anos consecutivos de seca, e "sem beliscar as suas
culturas", o que "é absolutamente excepcional".

Por outro lado, em Alqueva "produz-se riqueza para os agricultores e o
país" e há a "possibilidade" de se trabalhar a terra "de forma
diferente, acrescentando mais valor" à agricultura portuguesa, frisou.

Assunção Cristas disse que o projecto Alqueva está "em franca expansão
e rápido desenvolvimento" e "dentro do calendário realista que foi
definido pelo Governo" e que prevê a conclusão das obras em 2015.

"É particularmente grato para mim ver que este calendário não só está
a ser cumprido, mas é credível", disse.

O circuito hidráulico e o perímetro de rega de Pedrógão, integrados no
subsistema de Pedrogão, implicaram um investimento de 74,3 milhões de
euros e irão permitir regar cerca de 5.500 hectares e beneficiar 460
agricultores.

Após a inauguração do circuito hidráulico e do perímetro de rega de
Pedrógão, "há muito trabalho a ser desenvolvido", frisou a ministra,
apelando aos agricultores abrangidos pelas infra-estruturas e que
"ainda estão a pensar no que vão fazer" para, "agora que a água
chegou", deitarem "mãos à obra".

"Aquilo que queremos é aumentar a nossa produção agrícola nacional,
acrescentar-lhe valor, continuar este caminho feliz das exportações do
sector agro-alimentar e, com isso, saber que contribuímos, de forma
muito significativa, para a criação de riqueza e emprego no nosso
país", afirmou Assunção Cristas.

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Na actual campanha de rega, Alqueva já tem infra-estruturados 68 mil
hectares de regadio, mais de metade dos 120 mil hectares previstos no
projecto global, cuja conclusão deverá acontecer em 2015.

"Quando estes 68 mil hectares estiverem a funcionar em pleno, é
expectável que o aumento do valor acrescentado bruto só na actividade
agrícola ascenda a 91 milhões de euros por ano", disse o presidente da
Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), João
Basto, na sua intervenção na cerimónia.

A conclusão do projecto Alqueva, inicialmente prevista para 2025, foi
revista pelo anterior Governo PS para 2015 e, depois, antecipada para
este ano, o que o actual Executivo PSD-CDS/PP já disse não ser
possível.

Em Abril de 2012, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assumiu o
compromisso do Governo de concluir as obras em 2015.

http://www.noticiasaominuto.com/pais/63731/alqueva-%C3%A9-talvez-a-zona-da-maior-transforma%C3%A7%C3%A3o-agr%C3%ADcola-na-europa