sábado, 8 de junho de 2013

Alemanha pressiona Portugal para alterar posição sobre CO2

Em causa a redução de emissões em automóveis novos

Por: tvi24 / FC | 2013-06-08 09:16

A Quercus afirma que a Alemanha está a pressionar o Ministério da
Economia português para que Portugal altere a sua posição e deixe de
defender as metas de redução de emissões de dióxido de carbono dos
automóveis novos.

«A presença da indústria automóvel alemã em Portugal está a levar o
Governo alemão, por diversos canais, a colocar pressão, principalmente
no Ministério da Economia de Portugal, para a sua posição no Conselho
Europeu refletir aquilo que a Alemanha defende», disse à agência Lusa
Francisco Ferreira, da Quercus.

Questionado pela Lusa, o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e
Ordenamento do Território (MAMAOT) garantiu que Portugal «continua a
apoiar as metas estabelecidas anteriormente no regulamento para
emissões de veículos de passageiros e comerciais ligeiros»,
considerando que «são importantes para assegurar um contributo do
setor dos transportes na redução de emissões no horizonte 2020».

O Ministério liderado por Assunção Cristas salientou também que
«Portugal continua a apoiar as propostas da Comissão e Presidência do
Conselho no sentido de alcançar, ainda durante junho, um acordo entre
o Conselho e o Parlamento que permita dar um sinal de continuidade
desta abordagem após 2020».

A União Europeia (UE) está em processo de aprovação de uma legislação
para tornar obrigatórias metas para o consumo médio de combustível dos
automóveis, para 2020 e 2025, fixando as emissões de dióxido de
carbono (CO2), instrumento que faz parte da política de redução da
libertação de gases com efeito de estufa, responsáveis pelas
alterações climáticas.

O objetivo é que a UE respeite o limite de 95 gramas de CO2, o que
significa um consumo de 3,7 litros aos 100 quilómetros, e que em 2025
chegue aos 3,2 litros, com benefícios nas emissões.

«A proposta alemã, conhecida sexta-feira, permite à indústria
automóvel exceder os seus limites em 2,5 gramas para além do
atualmente proposto para 2020», segundo a Quercus.

A associação disse ter tido conhecimento de que a posição do governo
português «está a ser alvo de fortes pressões e contactos bilaterais
entre altos representantes de fabricantes da indústria automóvel».

«Estas pressões pretendem influenciar os governos dos Estados Membros
da UE ¿ incluindo Portugal - a não apoiar limites de emissão mais
ambiciosos para 2020», acrescenta.

A agência Lusa contactou o Ministério da Economia para obter um
comentário acerca deste assunto, mas tal não foi possível até ao
momento.

http://www.tvi24.iol.pt/503/economia---economia/co2-quercus-tvi24/1458100-6377.html

Estamos dispostos a comer fruta feia para reduzir o desperdício?

HUGO TORRES

07/06/2013 - 17:06

Projecto-piloto em Lisboa vai ajudar agricultores a escoar produção
fruto-hortícola desperdiçada pela grande distribuição, a um preço mais
baixo para os consumidores.

O essencial pode ser invisível aos olhos, mas, a acreditar na
expressão popular, é com eles que comemos. Quando foi a última vez
que, na zona dos frescos de um supermercado, pegámos numa peça de
fruta sem avaliar se essa era a mais bem-parecida do caixote? E se,
querendo maçãs, só encontramos exemplares sem o aspecto regular e o
brilho a que já nos habituámos, compramos na mesma? É um pequeno
gesto, mas com grande impacto em cadeia.

Como os consumidores preferem frutas e hortaliças perfeitas, os
grandes canais de distribuição transferem essa preferência para os
agricultores, que só conseguem vender para os supermercados as peças
com melhor aspecto. O resultado é um desperdício produtivo de 30%, o
que em Portugal significa mandar para o lixo ou para a alimentação do
gado uma tonelada de produtos fruto-hortícolas com qualidade para
estarem à nossa mesa, mas não com o aspecto desejado.

Isabel Soares identificou o problema e propôs-se a contrariar a
tendência com o projecto Fruta Feia, que nesta quinta-feira recebeu
das mãos do Presidente da República o segundo prémio do concurso FAZ –
Ideias de Origem Portuguesa (IOP), concurso da Fundação Calouste
Gulbenkian e da Cotec – Associação Empresarial para a Inovação (o
primeiro foi para o projecto Orquestra XXI). O valor do prémio é de 15
mil euros. O projecto está orçamentado em 21 mil, mas não vai cair.
Aliás, está a andar há algum tempo.

"Isto já atingiu um impacto social tão forte que seria impossível
abandonar", diz Isabel Soares ao PÚBLICO. "Já temos 50 sócios
interessados, um espaço e ofeedback da esperança que os agricultores
encontram no nosso projecto. É muito complicado, depois de ter dado
essa expectativa aos agricultores, de que os podemos ajudar a escoar
esta parte da produção fruto-hortícola, chegar lá e dizer: 'Meus
amigos, não vos vamos comprar a fruta feia.'"

O próximo passo é encontrar o financiamento que falta: seis mil euros.
O processo legal para a constituição da cooperativa de consumo que
servirá de base ao projecto já foi desencadeado. Falta construir um
site e adquirir uma carrinha para o transporte dos produtos. Mais
importante, falta assegurar que existe dinheiro para garantir que haja
uma pessoa a trabalhar a tempo inteiro no Fruta Feia. Para concretizar
tudo isto ainda serão necessários alguns meses.

Engenheira ambiental, Isabel Soares está a viver e a trabalhar em
Barcelona há sete anos. Tem 30. É de Lisboa e quer voltar. Este
projecto é o bilhete de regresso. "Queria voltar para Portugal, queria
empreender este projecto aqui, para mim não tinha sentido que fosse
noutro país", recorda, numa conversa anterior à entrega do prémio,
quando ainda não sabia que o Fruta Feia tinha sido um dos preferidos
do júri do FAZ – IOP. Agora, pode fazê-lo.

Gente bonita come fruta feia
O projecto-piloto vai arrancar no bairro dos Anjos, em Lisboa, ainda
não se sabe em que data. Para já, a Casa Independente cedeu o espaço
de que a Fruta Feia precisa para começar. É àquela casa do Largo do
Intendente que, quando tudo estiver operacional, os sócios da
cooperativa irão buscar a fruta e as hortaliças de que precisam para a
sua semana. Produtos da época, distribuídos em cestas de diferentes
tamanhos, sempre à segunda-feira, vindas directamente do campo.

"Só há distribuição uma vez por semana. Queremos fazer coincidir a
chegada da fruta dos agricultores com o momento em que os sócios a
recolham. Assim não precisamos de toda a logística de armazenamento.
Com isto, conseguimos fazer um modelo de baixo custo: a fruta chega,
os sócios vêm recolhê-la, não há desperdício ao nível da cooperativa –
o que trazemos é exactamente a quantidade que vai ser dada aos sócios
– e evitamos todos os outros custos", explica Isabel Soares, a
"visionária" de uma equipa de quatro – juntamente com Inês Ribeiro,
Francisco Gonçalves (ambos a viver em Lisboa) e Sara Silva Santos
(Barcelona).

"Esta cooperativa de consumo servirá de ponto de encontro entre os
agricultores e os consumidores. Queremos tirar a figura do
distribuidor desta cadeia para conseguir praticar preços mais baixos",
continua. É um argumento que pode ser determinante para o sucesso do
projecto, que passará a depender dos lucros conseguidos através da
venda destes produtos. Sensibilizar o público para o facto de a
qualidade de frutas e hortaliças serem independentes do seu aspecto,
assim como para o problema do desperdício, poderia demorar algum tempo
e fazer da Fruta Feia uma iniciativa de nicho. Mas o preço é um
argumento muito concreto.

A equipa da Fruta Feia está a usar todos os argumentos que tem à mão.
Incluindo o charme: o slogan para angariar sócios é "Gente bonita come
fruta feia". "O principal objectivo do projecto Fruta Feia é canalizar
essa parte da produção fruto-hortícola até àquele consumidor que não
julga a qualidade pela aparência", afirma Isabel, adiantando que cada
sócio pagará uma quota anual de cinco euros, que lhe vai permitir
fazer as encomendas semanais de fruta.

"Temos cestas predeterminadas. Será sempre de frutas e de hortaliças
da época, de produtores locais. Haverá momentos em que será mais
variada, determinadas alturas do ano em que as culturas são mais ricas
e haverá outras em que será menos. A ideia é que o consumo acompanhe
um pouco o que a terra nos dá", revela a empreendedora.

Os sócios não são indivíduos: são famílias, são empresas. "Temos três
tipos de cesta – a pequena, a média e a grande. A pequena é de três
quilos. É ideal para uma casa de duas, três pessoas. A média é para
uma casa de cinco pessoas e a grande é, por exemplo, para escritórios
que querem lá ter fruta." Cada sócio irá buscar a sua cesta à
segunda-feira. Se não quiser, ou não o puder fazer, terá de avisar com
antecedência. Desperdício é o que não pode haver.

Fruta Feia por todo o país
A ideia é que o projecto não se esgote nos Anjos, ou sequer em Lisboa.
A equipa do Fruta Feia quer replicar este modelo por todo o país, com
agentes locais a tomar as rédeas do processo. "O papel do dinamizador
local será fundamental, porque será ele que nessa região se vai
encarregar de levar a fruta dos agricultores até à cooperativa, à
delegação, e ficará com parte da receita das vendas. É uma maneira de
incentivar a participar neste projecto", diz.

A outra parte do lucro – numa percentagem ainda a definir – seguirá
para a estrutura central da cooperativa, que segundo Isabel Soares
servirá para organizar conferências para mostrar o projecto e para
assessorar esses mesmos agentes das delegações locais. "Por exemplo,
há uma pessoa que quer ser o dinamizador local em Faro, eu tenho de ir
lá passar uma, duas semanas com ele, para lhe explicar como é que
funciona. Temos de reunir uma determinada quantidade de agricultores
da região, para conseguirmos ter uma cesta de produtos variada",
exemplifica.

Se se propagar, o Fruta Feia vai ajudar a reduzir o desperdício
alimentar, mas não só. Os recursos usados na produção destas frutas e
hortaliças – terrenos, energia e água – também serão poupados. E
reduzirá o impacto que a decomposição desses produtos desperdiçados,
que resulta na emissão de dióxido de carbono para a atmosfera, tem no
ambiente.

O PÚBLICO apoia o FAZ – Ideias de Origem Portuguesa. Leia no sábado
sobre o projecto Rés-do-chão, o terceiro prémio do concurso.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/estamos-dispostos-a-comer-fruta-feia-para-reduzir-o-desperdicio-1596760

A maçã espanhola deprime-me

Todas as frutas e legumes do supermercado são mais viajados do que eu



07/06/2013 | 00:01 | Dinheiro Vivo

O nosso primeiro-ministro lembra uma embalagem bem desenhadinha que
passou pela linha de montagem da fábrica da política mas falhou o
enchimento. Ficou vazia, só embalagem, nada lá dentro. Ainda assim
seguiu o seu curso, foi distribuída e vendida. Infelizmente parece que
não há (ou não funcionam) mecanismos de defesa do consumidor da
democracia. Se ao menos a fábrica em questão, o PSD, mandasse retirar
o produto por ser incapaz de cumprir as funções que anunciou, há dois
anos, que iria cumprir…

Mas não é isto que me deprime. Revolta-me, não me deprime.

A oposição também é produto da linha de montagem da fábrica da
política. O Seguro lembra-me um produto de marca branca, daqueles que
imitam os genuínos. Se tem alguma coisa lá dentro de qualidade, ou se
falhou também o enchimento, é coisa que não se sabe, desconfia-se. Se
alguma coisa lá houvesse já tinha dado sinais. Mas também isto não
chega a deprimir-me. Entristece-me saber que ali também não há futuro,
não me deprime. Posso sempre votar nos lunáticos da extrema-esquerda
(ou no Paulo Portas) para lhes dar uma lição.

Também me revolta o fraquíssimo jornalismo que, por muitas razões,
económicas e não só, deixou de ter qualidade e controlo de qualidade.
Mas não chega a deprimir-me. Há sempre outras coisas para ver e ler.

O que verdadeiramente me deprime é a fruta.

Nos supermercados e nas mercearias há pêssegos, pêras e maçãs. Mas é
fruta viajada, com cartão de milhas: pêssego espanhol, limão espanhol,
maçã espanhola, tomate espanhol, alho espanhol, cebola espanhola,
espargos espanhóis e pepino espanhol. Não quero comprar mas não tenho
alternativa. Preciso de comer fruta e legumes e não há nada de outras
origens em muitos destes supermercados; nem mais caro.

Vejo limoeiros cheios de limões na beira da estrada, em quintais e
saguões de casas lisboetas. Mas o limão que vi à venda era espanhol.
Também vejo nespereiras com nêsperas a apodrecer, mas no supermercado
e na mercearia perto de casa a nêspera é espanhola.

É triste olhar para a terra e ver que não dá uma maçã que acabe num
supermercado. Mesmo que fosse uma maçã pior. Eu de bom grado comia uma
maçã portuguesa, com bicho e tudo, em vez de uma normalizada, viajada,
espanhola, a saber a nada. E onde estão as pêras pequenas, tamanho
"juvenil", que se comiam no Verão? Nesta altura, precisamente. Eu ia
para a praia com a minha avó, em Junho, e havia sempre pêras pequenas,
deliciosas. Desapareceram. Parece que não têm tamanho europeu.

Cada vez que entro num supermercado e vejo que todas as frutas e
legumes são mais viajados que eu – ainda hoje de manhã fui ver e só a
laranja e, ironicamente, o nabo eram portugueses – deprimo. As
etiquetas onde se lê "origem Espanha" são um lembrete quotidiano,
corrosivo, da nossa incapacidade, da nossa dependência, da nossa
menoridade. A falta de soberania alimentar enraivece-me,
entristece-me, deprime-me.

Publicitário, psicossociólogo e autor
Escreve à sexta-feira
Escreve de acordo com a antiga ortografia

http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO165198.html?page=0

17 Adegas Cooperativas mostram os melhores vinhos

Vinhos Cooperativos em prova na Feira Nacional de Agricultura


A FENADEGAS – Federação Nacional das Adegas Cooperativas organiza uma
prova de vinhos, entre os dias 8 e 16 de junho, na Feira Nacional de
Agricultura em Santarém, dirigida ao grande público consumidor, com a
presença de 17 das suas associadas, que representam a maioria das
regiões vitivinícolas portuguesas.

Os Vinhos das Adegas Cooperativas ganham cada vez mais notoriedade e
reputação, sendo reconhecidos como produtos de excelência,
conquistando em Portugal, e no mundo, os mais diversos galardões, como
os recentes prémios no Concurso Nacional de Vinhos Portugueses,
organizado pela ViniPortugal e no Concurso Internacional, organizado
pela AMPV – Associação dos Municípios Portugueses do Vinho.

No espaço da FENADEGAS, no pavilhão da CONFAGRI, onde estão
representadas Uniões, Adegas Cooperativas e Cooperativas Vitivinícolas
portuguesas, todos os visitantes da Feira podem degustar as dezenas de
vinhos em prova, experimentar os seus derivados, e adquirir os seus
produtos preferidos. A iniciativa decorre todos os dias da Feira, das
16h30 às 19h00, com acesso livre ao público em geral. No mesmo local,
será possível visitar as exposições de Vinhos Cooperativos e de
cartazes alusivos à temática 'Vinho e Saúde', em conformidade com a
responsabilidade social da Federação para a promoção de um consumo
moderado e responsável de vinho, especialmente junto dos mais jovens.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/08b.htm

Perdiz dada como extinta em Portugal avistada no Nordeste Transmontano

Lusa
17:41 Sexta feira, 7 de junho de 2013
TEXTO A A Imprimir Enviar

Redação, 07 jun (Lusa) -- O jornalista da RTP Luís Henrique Pereira
anunciou hoje ter registado, em vídeo e fotografia, a perdiz-cinzenta
no Nordeste Transmontano, na Serra de Montesinho, quando a espécie não
era avistada em Portugal, "no mínimo, há 60 anos".

Em declarações à Lusa, o jornalista afirmou ter redescoberto esta
espécie dada como extinta em Portugal "por acaso, no dia 25 de maio,
no âmbito de filmagens para um documentário sobre borboletas"
realizadas pela equipa do programa da RTP "Vida Animal em Portugal e
no Mundo".

"Foram vistos oito exemplares de perdiz-cinzenta, que supomos serem
quatro casais", acrescentou Luís Henrique.


http://expresso.sapo.pt/perdiz-dada-como-extinta-em-portugal-avistada-no-nordeste-transmontano=f812684

BES promove linhas de crédito protocoladas na Feira Nacional de Agricultura de Santarém

O Banco Espírito Santo (BES), no seguimento da sua estratégia de apoio
ao sector Agrícola português, vai participar na Feira Nacional de
Agricultura, que se realiza este ano de 8 a 16 de Junho na capital
ribatejana.

Os nove dias de duração da Feira, que assim atinge o marco assinalável
de 50 anos desde a sua primeira edição, criam claramente uma
oportunidade inigualável para o BES reforçar junto dos agricultores
nacionais a posição de destaque que tem tomado junto de um mercado que
prevê crescer exponencialmente nos próximos anos.

Entre as novidades deste ano, destacam-se por exemplo a abertura de um
protocolo que permite a reposição de equipamento agrícola em condições
de crédito muito favoráveis com possibilidade de financiamento até
100% do investimento, prazo máximo de pagamento de 7 anos e carência
de capital até 2 anos. As Linhas Protocoladas BES fazem parte das
Soluções BES Agricultura, que, com o objectivo de garantir a
sustentabilidade do negócio das empresas agrícolas, apresentam a
oferta mais completa de produtos e serviços financeiros para as
empresas que operam no sector.

A presença do BES na 50.ª Feira Nacional de Agricultura vem no
seguimento de diversas iniciativas ligadas à Agricultura, a mais
recente das quais a organização em conjunto com a Empresa de
Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), do Seminário
Internacional: Investir no Potencial Agrícola do Alqueva - nos dias 24
e 25 de Maio, que trouxe a Portugal cerca de 30 investidores
internacionais que procuram no nosso país uma oportunidade para
expandirem a sua actividade.

O sector Agrícola apresenta-se actualmente como estratégico para a
recuperação da Economia Portuguesa principalmente pelo seu potencial
de crescimento e consequente impacto na Balança Comercial nacional,
quer por via das exportações de produtos agrícolas, quer por via da
substituição das suas importações, e na criação de emprego.

Fonte: BES

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/07f.htm

7 coisas para tirar já do frigorífico... e evitar custos elevados na saúde

A Kitchen Daily, destacada pelo The Huffington Post, dá uma série de
dicas para preservar a sua saúde, olhando para o frigorífico



Frigorífico esconde muitos perigos
D.R.
05/06/2013 | 14:33 | Dinheiro Vivo

Guardar no frigorífico para mais tarde consumir é cada vez mais uma
tendência na gestão financeira/doméstica das famílias portuguesas. No
entanto, há que ter cuidado com o que se guarda, em que condições e
durante quanto tempo... pois há uma série de perigos escondidos nos
alimentos que podem resultar em elevados custos para a saúde.

A Kitchen Daily, destacada pelo The Huffington Post, dá uma série de
dicas para preservar a sua saúde:

1. Amantes de restos. De acordo com FoodSafety.gov, o tempo de
armazenamento para as sobras no frigorífico não deve exceder os quatro
dias para evitar doenças transmitidas pelos alimentos. Se assim não o
fizer, está em risco de ter uma intoxicação alimentar, cujos sintomas
são, convém lembrar, dores de estômago, vómitos e diarreia.

2. Enlatados. Cuidado com as latas abertas, especialmente as que
conteúdo ácidos, como os sumos de fruta ou tomates, que podem fazer
com que o metal se transfira para a comida. Esse sabor metálico pode
causar sintomas adversos de curto prazo, como febre, náuseas e
diarreia.

3. Sopa enlatada. Em 2011, um estudo realizado por investigadores da
Harvard School of Public Health mostrou que consumir sopa enlatada
durante cinco dias aumenta a concentração de BPA (ou Bisfenol A, usado
em plásticos) na urina em mais de 1000%, em comparação com indivíduos
que consumiram sopa fresca no mesmo período. O revestimento interior
da lata em resina contamina a sopa provocando desregulação endócrina
química, que está relacionada com a obesidade, danos no fígado e de
outros problemas.

4. Bolor nos alimentos ou em parte. Já lhe aconteceu certamente olhar
para um tomate com bolor e retirar a essa parte pensando que, pronto,
ficava tudo bem. Errado. Estudos revelam que o bolor penetra
profundamente abaixo da superfície da comida, especialmente para
produtos como frutas. Os bolores mais expressivos indicam fungos com
raízes profundas que espalharam substâncias tóxicas nos alimentos,
pelo que é mais seguro não usar o alimento inteiro. O bolor produz
esporos, que em ambiente seco de um frigorífico se espalham pelo ar,
provocando o contágio de outros alimentos.

5. Bacon e carnes frias. Um estudo recente conduzido por um instituto
sueco ligado à investigação alimentar concluiu que o consumo de carne
processada aumenta o risco de cancro do pâncreas. Por cada 50 gramas
de carne processada consumida diariamente, como bacon, carnes frias e
salsichas o risco aumenta em 19% os risco desta doença. A solução
passa por substituir este género de carne por fresca, criada de forma
natural (frango ou peru, por exemplo), assada ou grelhada. Ou optar
por outra proteína mais a gosto.

6. Margarina. O processo de hidrogenação da margarina forma gordura
trans, que, quando consumida em grandes quantidades aumenta o mau
colesterol (LDL) e diminui o colesterol bom (HDL). Além disso, um
estudo recente conduzido pelo Professor John M Davis no National
Institute of Health concluiu que, entre os doentes com doença
cardíaca, substituir as gorduras animais saturadas por gorduras
vegetais polinsaturadas pode aumentar o risco de doença cardíaca e
ataque cardíaco.

7. Maçãs não orgânicas. De acordo com o Environmental Working Group
(EWG), as maças estão no topo da lista dos produtos frescos
susceptíveis de serem contaminados com pesticidas, seguidas de aipo e
pimentões. De acordo com a EWG, a lista foi feita depois de o United
States Department of Agriculture (USDA) ter lavado os produtos com
máquinas de água de alta pressão. Porque a dúvida subsiste sobre se os
pesticidas são removidos desta maneira, a EWG aconselha produtos
orgânicos. Consumir produtos com pesticidas provoca envenenamento do
cérebro e sistema nervoso, colocando aumentado o risco de cancro e
outras doenças graves.

http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO164683.html?page=0

China será campeã mundial do consumo de carne de porco em 2022

6 de Junho, 2013
A China deve tornar-se o maior consumidor de carne de porco 'per
capita', ultrapassando a União Europeia, em 2022, segundo o relatório
'Perspetivas Agrícolas 2013-2022' que antecipa um aumento das
importações deste país asiático.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) e a
FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura)
salientam, no documento, que o consumo de carne de porco 'per capita'
na China aumentou para 38 quilos em 2010 (13% em dez anos) e estimam
para os próximos anos um crescimento médio anual de 1,6%.

A China tem-se mantido auto-suficiente, mas será um desafio continuar
assim na próxima década face ao aumento da procura, prevendo-se que
uma diminuição de 2,3 milhões de toneladas anuais na produção de carne
de porco signifique um aumento de 1,5 milhões de toneladas nas
importações.

Os principais fornecedores da China actualmente são a União Europeia,
os EUA, o Canadá e o Brasil, refere o documento hoje apresentado, em
Pequim, pelo secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, e pelo
director-geral da FAO, José Graziano da Silva.

Em Maio, a China abriu as portas ao leite português e a ministra da
Agricultura, Assunção Cristas, anunciou na altura que espera fechar em
breve o dossier relativo às exportações de carne de porco.

Os especialistas da OCDE e da FAO dão destaque à China nesta edição
das 'Perspectivas Agrícolas' devido ao impacto que o desenvolvimento
da agricultura neste país, que tem um quinto da população mundial,
pode ter nos mercados internacionais.

Embora se antecipe um aumento das importações para satisfazer a
procura, a China deve manter-se auto-suficiente na maior parte das
produções, apesar de comparativamente, ter poucos terrenos agrícolas e
água disponíveis.

O crescimento do consumo deve ultrapassar ligeiramente o crescimento
da produção (0,3%) e espera-se, por isso, uma ligeira abertura do
sector agrícola chinês.

As importações de oleaginosas devem aumentar 40% entre 2013 e 2022,
representando 59% do comércio global e a área de plantação do algodão
deve cair 21%, devido à intensificação da concorrência dos têxteis da
Índia e outros países com baixos custos laborais.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=77496

Os perigos dos produtos naturais

Conheça os perigos do abuso de alguns produtos naturais.
Especialmente, da sua mistura com outros compostos

16:02 Quarta feira, 5 de Junho de 2013 |
15 comentários
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O Observatório de Interações Planta-Medicamento, sediado na Faculdade
de Farmácia de Coimbra, está apostado em alertar para os perigos do
abuso de produtos naturais e, especialmente, da sua mistura com outros
compostos.

Se, há uns anos, ninguém consumia bagas goji em Portugal, o chá verde
era uma relíquia exclusiva dos açorianos e a soja servia apenas para
engrossar os croquetes, hoje estes alimentos foram adotados para as
rotinas alimentares, como panaceia para combater alguns males. Dado a
boa publicidade de que são alvo, ainda se tomam em versão suplemento.
Mas o que é verdade no Oriente, de onde chegam estes produtos, pode
não o ser na Europa. "Eles bebem chá verde, nós bebemos café e não
comemos soja. A metabolização dos alimentos é diferente da nossa",
explica Maria da Graça Campos, 53 anos, coordenadora do observatório.

Bagas Goji - Chegaram a Portugal com o rótulo de bagas
antienvelhecimento, por serem ricas em aminoácidos, minerais e
vitaminas. Mas os cientistas europeus ainda não dispõem de informação
suficiente quanto aos seus efeitos na saúde. Por isso, recomenda-se
que não se exceda uma mão-cheia por dia. E quem toma Varfarina, para
diminuir a coagulação do sangue, deve ter cuidados acrescidos. As
bagas aumentam a biodisponibilidade do medicamento e podem causar
hemorragias.

Soja - Trata-se de um grão rico em proteínas e encontra-se no mercado
em variadas versões, desde iogurtes a óleo. São conhecidos os seus
benefícios no amenizar dos efeitos da menopausa, em mulheres
japonesas. Mas sabe-se também que as isoflavonas da soja, quando se
ligam ao recetores de estrogénio alfa, podem causar uma estimulação de
tumores hormonodependentes. "A soja deve ser ingerida com muita
ponderação e acompanhamento médico, especialmente se existirem
problemas da tiróide", defende a especialista.

Chá verde - O chá verde, proveniente da planta camellia sinensis,
passou a gozar de excelente reputação no Ocidente, devido à sua
riqueza em antioxidantes (catequinas). Além de se beber em infusão,
ele é adicionado a muitos produtos de emagrecimento. No entanto,
cuidado, "há registo de casos de toxicidade hepática, quando o seu
consumo é crónico", alerta Maria do Carmo.



http://visao.sapo.pt/os-perigos-dos-produtos-naturais=f733765

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Conselho de Ministros altera governação de fundos europeus e cria nova agência

Lusa
17:56 Quinta feira, 6 de junho de 2013


Lisboa, 06 jun (Lusa) - O Conselho de Ministros aprovou hoje um novo
modelo institucional de governação dos fundos europeus, que implica a
criação de uma nova instituição, a Agência para o Desenvolvimento e
Coesão, informou o Governo.

De acordo com o comunicado hoje divulgado no portal do Governo a
propósito da reunião do Conselho de Ministros, este novo modelo para a
governação dos fundos europeus é composto por um nível de coordenação
política e por outro de coordenação técnica.

"O nível de coordenação técnica será assegurado por uma instituição a
criar, a Agência para o Desenvolvimento e Coesão, com atribuições de
programação, coordenação, certificação e de pagamento dos fundos da
política de coesão (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, Fundo
de Coesão e Fundo Social Europeu), cabendo-lhe ainda as funções de
monitorização, avaliação e reporte do Acordo de Parceria", esclarece a
nota do executivo.


http://expresso.sapo.pt/conselho-de-ministros-altera-governacao-de-fundos-europeus-e-cria-nova-agencia=f812348

Défice alimentar - a mentira do oásis aplicada à agricultura *

________________________________

Anselmo Dias

Se a demagogia se traduzisse em produção o nosso País seria, sem
dúvida, um país auto-suficiente no plano alimentar. É o discurso do
«oásis» aplicado à agricultura, agora fomentado pelo Governo. Mas tal
oásis só existe no mundo virtual.

«A ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, afirmou hoje (27
de Fevereiro) que Portugal conseguiu reduzir o défice da balança
agro-alimentar em 15% no ano passado o que corresponde a 500 milhões
de euros». Este texto foi divulgado pela comunicação social, de acordo
com declarações daquela (des)governanta oriunda do CDS-PP, numa visita
a um evento ligado ao sector alimentar e bebidas.

Entretanto, em declarações na TVI, o chefe da CAP teceu alargados
elogios aos progressos havidos na nossa agricultura, a que se seguiu,
em ocasião diferente, um outro comentador afirmar que, em 2020,
Portugal passaria a ser auto-suficiente na área alimentar.

Posteriormente, sobre este mesmo assunto, questionado pelo jornal
Público, o Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Francisco
Gomes da Silva, afirmou: «Estou convencido de que é possível chegar
lá, quer por via do aumento da produção física, quer pelo aumento da
valorização».

Estamos perante uma expressiva operação de propaganda política
desmontada, aliás, em tempo oportuno, por um dirigente da Confederação
Nacional da Agricultura que, no seguimento de uma reunião daquela
organização com uma delegação do PCP referiu que o Governo «...tem
feito um discurso do oásis aplicado à agricultura».

De facto, esse oásis não passa de uma realidade virtual.

O que existe é um significativo défice alimentar como a seguir se
demonstra com base nos dados oficiais do INE tornados públicos em 2 de
Abril último.

Esse estudo está dividido em quatro partes: I – produtos agrícolas; II
– produtos da pesca; III – produtos da indústria alimentar; IV –
bebidas.

Em termos de valor, reportado a 2010, a nossa produção no conjunto dos
vários sectores alimentares atingiu os seguintes valores:

produtos agrícolas, incluindo o vinho: 7194 milhões de euros;

produtos da pesca: 558 milhões de euros;

produtos da indústria alimentar: 10 878 milhões de euros;

produtos das bebidas, com excepção do vinho: 1222 milhões de euros.

Relativamente a cada um destes grupos, em virtude da sub-produção,
tivemos de comprar no estrangeiro o seguinte:

produtos da agricultura: 2607 milhões de euros;

produtos da pesca: 276 milhões de euros;

produtos da indústria alimentar: 5021 milhões de euros;

produtos da indústria das bebidas: 311 milhões de euros.

Uma primeira conclusão: por insuficiência do nosso tecido produtivo o
País teve, em 2010, de importar bens alimentares no expressivo valor
de 8215 milhões de euros, o que significa que cada português,
incluindo bebés e idosos, despendeu, naquele ano, em compras
efectuadas no estrangeiro, cerca de 780 euros per capita, o que
significa uma verdadeira hemorragia de divisas.

Um país que produz, no plano alimentar, bens no valor de 19 852
milhões de euros e que, em contrapartida, importa bens no valor de
8215 milhões de euros, é um país reconhecidamente dependente do
estrangeiro o que desmente a propaganda do «oásis agrícola».

Correlacionemos um e outro valor e chegaremos à conclusão de que as
importações correspondem, em termos de valor, a cerca de 41% do valor
da nossa produção, percentagem que põe a nu a relação perfeitamente
assimétrica entre aquilo que se produz e aquilo que somos obrigados a
comprar lá fora.

Se há um elemento que tipifica a nossa dependência alimentar este é,
seguramente, um deles.

Importa, porém, em nome da verdade, dizer que o nosso País é, também,
um país exportador de bens alimentares.

No período atrás referido exportámos o seguinte:

produtos da agricultura, incluindo o vinho: 1341 milhões de euros;

produtos da pesca: 167 milhões de euros;

produtos da indústria alimentar: 2196 milhões de euros;

produtos da indústria das bebidas, excluindo o vinho: 299 milhões de euros.

Isto significa que estamos em condições de tirar uma segunda conclusão
e que é a seguinte: na área em apreço, tivemos um défice na balança
comercial em cerca de 4212 milhões de euros, verba que dá bem a
dimensão das consequências gravosas das reiteradas políticas
económicas que privilegiaram a tercearização em vez do desenvolvimento
das forças produtivas nas áreas dos sectores primário e secundário da
economia.

A gravosidade da situação não é, contudo, uniforme a todos os produtos.

Há situações muito diferenciadas.

Com efeito, de acordo com os dados do INE, há situações em que somos
excedentários, situações em que estamos próximos da auto-suficiência e
casos em que somos bastante deficitários.

Vejamos alguns exemplos:

Situação de auto-suficiência e, em alguns casos, excedentária: vinho,
conservas de peixe, cerveja, água mineral natural, leite cru,
moluscos.

Situação próxima da auto-suficiência: azeite, ovos, hortícolas, frutos frescos.

Situação de grande dependência externa: cereais, oleaginosas, produtos
da pesca (preparados, congelados, secos e salgados) e, sobretudo, a
vasta área de produtos alimentares transformados pela indústria.

Embora não haja homogeneidade em todos os sectores ligados ao sector
alimentar os dados disponíveis permitem concluir que, face à diferença
entre importações e exportações, as prioridades devem ser centradas na
área agrícola e nas indústrias alimentares, responsáveis, por si só,
por um défice na balança comercial de 4091 milhões de euros.

Mas atenção: mesmo que um dia venhamos, tendencialmente, a ser
auto-suficientes no sector agrícola isso não significa que essa
eventual auto-suficiência resolva o nosso défice alimentar. Longe
disso.

É preciso ter em conta que, em termos de valor, o maior défice – cerca
de 2825 milhões de euros – reside na área agro-industrial o que
significa que a exigência da reindustrialização em sentido lato passa,
também, pela industrialização dos produtos do reino vegetal, do reino
animal e do mar.

Défice alimentar não se resolve com trabalho escravo

A preocupação a ter no «deve-e-haver» do sector alimentar não deve
colidir com a obrigação da existência do trabalho com direitos e do
trabalho devidamente remunerado.

Sabe-se que em certos sectores, entretanto denunciados, subsistem
formas de trabalho escravo aplicado a trabalhadores estrangeiros que
sazonalmente exercem a sua actividade laboral na actividade agrícola.

Recentemente o Bispo de Beja denunciou, no âmbito desse distrito, a
existência de «trabalho escravo de asiáticos» denúncia considerada
muito estranha – pudera! – pelo presidente da Associação de
Agricultores do Baixo Alentejo, irmanado, provavelmente, com o
presidente da CAP que recentemente rejeitou liminarmente a
actualização do salário mínimo.

Acrescem à denuncia atrás referida outras relativas às condições
desumanas impostas a trabalhadores do Leste europeu, ocupados, de
sol-a-sol, na apanha da azeitona.

Em relação aos trabalhadores portugueses essa aviltante forma de
trabalho foi abolida com o 25 de Abril, embora não deixem de estar
sujeitos a salários de miséria exemplificados na média salarial de 645
euros brutos aplicados no sector agrícola (581 euros nas micro
empresas) e nos 788 euros no sector agro-industrial (551 euros nas
micro empresas).

Tais condições de trabalho e tais vencimentos constituem uma marca do
«oásis da agricultura».

«Oásis» propagandeado pelos governantes e reiterado pelos seus acólitos.

Um destes, num programa da TVI com a presença de Judite de Sousa e de
Medina Carreira – o já referido presidente da CAP –, traçou sobre a
agricultura portuguesa um quadro mais idílico do que o idílico milagre
da Rainha Santa a transformar o pão em rosas.

Se a demagogia significasse produção o nosso País seria, sem dúvida,
um país auto-suficiente no plano alimentar.

Como a demagogia não produz, o País continua a comprar lá fora aquilo
que podia – e devia – produzir cá dentro.

Anselmo Dias
Membro da Comissão das Actividades Económicas do PCP

__________

Fonte: Abastecimento Alimentar em Portugal, 2/4/2013, INE.

(*) Artigo publicado na edição do Avante! de 06/06/2013

Publicado em 06/06/2013

http://www.agroportal.pt/a/2013/adias.htm

Ministra da Agricultura inaugura Feira Nacional de Agricultura

A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território, Professora Doutora Assunção Cristas, inaugura no dia 8 de
Junho a 50ª Feira Nacional de Agricultura / 60ª Feira do Ribatejo,
certame que decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, até
ao dia 16.

Esta iniciativa conta com expositores em sectores tão diversos como
maquinaria agrícola, produtos e serviços para a agricultura, comércio,
artesanato ou gastronomia. Nesta área, realce para o Salão Prazer de
Provar local onde os visitantes podem tomar conhecimento com os
melhores vinhos, azeites, queijos, enchidos, méis, compotas e frutas.

Paralelamente a este Salão Prazer de Provar, a TuriPortugal –
Associação de Turismo de Portugal organiza a EXPO.tur Portugal 2013 –
Feira de Turismo Rural e Natureza, que tem como objectivo dar a
conhecer as potencialidades deste género de turismo e a aposta nas
qualidades intrínsecas e dos factores de diferenciação do Mundo Rural.

Durante esta 50ª Feira Nacional de Agricultura, decorre a 1ª edição de
Verão da Lusoflora – Exposição e Venda de Flores e Plantas de
Portugal, num espaço dedicado à horticultura ornamental que conta com
a presença dos fornecedores de bens e serviços associados a esta
actividade agrícola.

Conversas de Agricultura

A Feira vai centrar atenções na discussão de algumas das principais
problemáticas relacionadas com o sector agrícola através de
seminários, congressos e Conversas de Agricultura.

Neste âmbito, realce para "O Futuro da PAC na Europa – Impacto na
Península Ibérica". Durante este encontro, a decorrer no dia 14, e
organizado pela CAP – Agricultores de Portugal, estarão em debate
temas como o "Futuro da PAC – pós 2013", a "Posição do Parlamento
Europeu" e "A Política Agrícola Comum em Portugal e em Espanha –
balanço e expectativas futuras".

O sector agrícola europeu também estará em destaque no dia 10 de Junho
através do 3º Seminário de Jovens Agricultores da CAP denominado "A
Importância dos Jovens Agricultores no Futuro da Europa". No
congresso, serão atribuídos prémios para os melhores projectos de
Jovem Agricultor em Portugal.

No contexto das Conversas de Agricultura, a AMPV (Associação de
Municípios Portugueses do Vinho) organiza no dia 11 de Junho o
Congresso Nacional "O Vinho e o Mundo Rural" com o objectivo de
discutir a temática do mundo rural e o desenvolvimento sustentável dos
territórios, tendo como vetor de desenvolvimento o vinho e toda a
economia associada a este sector. Este debate será o culminar de
fóruns regionais que decorreram ao longo de 2012 e 2013 por todas as
regiões do país, incluindo ilhas.

No dia 14 de Junho, ênfase para o Encontro Internacional
"Biotecnologia e Agricultura – O Futuro é Agora", seminário organizado
pelo Centro de Informação de Biotecnologia e que contará com a
presença de especialistas de várias nacionalidades que vão abordar
temas como "Plantas Transgénicas", "Constrangimentos das Culturas
Agrícolas na EU e Soluções Biotecnológicas" ou "Utilização de Culturas
Transgénicas com Múltiplos Eventos".

Discutir os desígnios que enfrenta o Turismo Rural é o objectivo do
"II Seminário sobre Turismo Rural e Natureza – Novos Desafios para o
Sector num Contexto de Mudança" que decorre a 11 de Junho.
"Perspectivas Estratégicas para o Sector do Turismo Rural e Natureza",
"O Novo Quadro Institucional e o Desenvolvimento do Networking" e as
"Novas Perspectivas para o Sector em Contexto de Mudança", são os
temas em debate.

No âmbito da Fersant - Feira Empresarial da Região de Santarém
realiza-se a "Sessão" Sítio Empreendedor que contará com a
apresentação de projectos relacionados com esta temática e também um
Fórum sobre este mesmo tema, mas dedicado aos alunos do Ensino
Secundário e que terá a presença do Ministro Adjunto do
Desenvolvimento Regional, Prof. Doutor Miguel Poiares Maduro.

Ao longo desta Feira, as "Conversas de Agricultura" marcam a agenda
com a discussão de várias temáticas relacionadas com o sector
agrícola, através de workshops ou acções de formação. No ano transacto
mais de 6.000 pessoas participaram nos Congressos e Seminários, numa
demonstração do interesse pelos vários programas e da sua actualidade.

Durante 9 dias a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo
será o centro das atenções da agricultura nacional, com uma presença
alargada de expositores, representando quase todo o sector e
apresentando simultaneamente características tradicionais e festivas,
que fazem desta feira um acontecimento único no país.

Fonte: CNEMA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/07e.htm

Vinhos do Lidl Portugal premiados no estrangeiro

5 de Junho - 2013

O Lidl viu quatro dos vinhos portugueses que comercializa nas suas
lojas serem distinguidos em concursos internacionais, que decorreram
na Alemanha (Berlim), França (Paris e Bordéus) e Reino Unido.

As cinco medalhas conquistadas (duas de ouro, duas de prata e uma de
bronze) reforçam o reconhecimento internacional dos vinhos do Lidl e
refletem o esforço da cadeia na oferta de produtos portugueses.

O "Torre de Ferro" Vinho Tinto Dão DOC RSV 2009 obteve a Medalha de
Ouro no Berliner Wein Trophy 2013, que decorreu em fevereiro, em
Berlim. O "Azinhaga de Ouro" Vinho Tinto Douro DOC RSV 2011 alcançou a
Medalha de Prata no Vinalies Internationales Paris 2013, que teve
lugar em março, na capital francesa e foi ainda distinguido, com a
Medalha de Prata, no concurso International Wine and Spirit
Competition (IWSC) que decorreu no Reino Unido.

Em Bordéus, o Challenge International du Vin 2013, premiou o "Paço do
Bispo" Vinho Branco DOC Palmela 2012 com uma Medalha de Ouro e o
"Nobre Colheita" Vinho Verde Branco Alvarinho DOC 2012 com uma Medalha
de Bronze.

http://www.distribuicaohoje.com/news.aspx?menuid=8&eid=9567

Feira Nacional de Agricultura estima atrair mais de 160 mil visitantes a Santarém

Lusa
16:57 Quinta feira, 6 de junho de 2013


Santarém, 06 jun (Lusa) -- Mais de 160 mil visitantes são esperados em
Santarém onde, de 8 a 16 de junho, cerca de 600 expositores marcam
presença na 50.ª edição da Feira Nacional de Agricultura, a principal
mostra do setor em Portugal.

A edição comemorativa dos 50 anos do certame arranca "com a agradável
surpresa de, apesar da situação do país", o evento ter "mais área
ocupada e mais expositores", o que para o secretário-geral da
Confederação dos Agricultores de Portugal e administrador do Centro
Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), Luís Mira,
"demonstra o interesse da feira para o tecido económico do país".

Com cerca de 600 expositores inscritos e aproximadamente 400 animais
em exposição, o certame conta atrair este ano "sensivelmente o mesmo
número de visitantes que o ano passado", ou seja 167 mil pessoas,
disse à Lusa.


http://expresso.sapo.pt/feira-nacional-de-agricultura-estima-atrair-mais-de-160-mil-visitantes-a-santarem=f812325

INAUGURADOS MAIS 8 MIL HECTARES DE REGA NO ALQUEVA

Foi hoje inaugurado em Ervidel, no Alentejo, um novo bloco de rega integrado no perímetro de Alqueva. O regadio da maior albufeira da Europa já abrange 68 mil hectares e está a mudar a face da região.

http://videos.sapo.pt/UmMYCUEsYHO6vgr1FqY8

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Preços dos produtos agrícolas vão aumentar na próxima década

LUSA

06/06/2013 - 08:11

Relatório da OCDE e da FAO diz que os preços da carne, peixe e
biocombustíveis devem subir mais do que os dos produtos agrícolas
primários.

A produção agrícola mundial deve crescer 1,5% ao ano em média RUI GAUDÊNCIO


O preço dos produtos agrícolas e da carne deve aumentar na próxima
década, devido ao abrandamento da produção conjugado com o aumento da
procura e um ambiente macroeconómico favorável, segundo as
"Perspetivas Agrícolas 2013-2022" da OCDE e da FAO.

De acordo com o relatório, os preços da carne, peixe e biocombustíveis
devem subir mais do que os dos produtos agrícolas primários, devendo
os preços médios dos cereais, oleaginosas, açúcar e algodão manter-se
relativamente estáveis face aos dez anos anteriores, quando se bateram
vários recordes desde 2007.

A inflação dos preços da alimentação deve aliviar, mas os gastos em
comida deverão representar entre 20 a 50% dos orçamentos familiares em
muitos países em desenvolvimento, pelo que conseguir manter um valor
acessível continua a ser uma preocupação em termos de segurança
alimentar.

A produção agrícola mundial deve crescer 1,5% ao ano em média
comparativamente aos 2,1% da década anterior, reflectindo o aumento
dos custos, maiores condicionantes aos recursos e as crescentes
pressões ambientais, indica o documento apresentado nesta
quinta-feira, em Pequim, pelo secretário-geral da OCDE, Angel Gurría,
e pelo Diretor-Geral da FAO, José Graziano da Silva.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) e a
FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura)
prevêem também um abrandamento na expansão da produção agrícola a
médio prazo, devido à diminuição das áreas cultiváveis e da
produtividade. Nos países em desenvolvimento antecipa-se um aumento da
produção, sobretudo nas economias emergentes que investiram nos seus
sectores agrícolas e em tecnologias com potencial para alcançar os
níveis de produtividade das economias avançadas.

O consumo vai também aumentar, mas de forma mais lenta, estimulado
pelo crescimento da população, aumento do rendimento disponível,
urbanização e alteração das dietas alimentares, prevendo-se uma
expansão mais rápida na Europa de Leste e Ásia central, seguindo-se a
América latina e o resto da Ásia.

O crescimento do consumo de carne per capita vai afrouxar à medida que
as economias em desenvolvimento atingem os níveis dos países mais
avançados, mantendo-se as aves como a escolha mais barata e popular,
correspondente a cerca de 50% do aumento do consumo de carne.

A produção de leite vai aumentar a um ritmo mais lento na próxima
década, face aos elevados custos da alimentação para animais,
competição das pastagens com outros usos da terra e escassez de água.
As quebras na produção, volatilidade dos preços e interrupções
temporárias das trocas comerciais continuam a ser uma ameaça à
segurança alimentar mundial, sublinha ainda o relatório.

http://www.publico.pt/economia/noticia/precos-dos-produtos-agricolas-vao-aumentar-na-proxima-decada-1596589

PS. COMUNICADO

O PCP emitiu uma nota a criticar o PS por causa da votação respeitante
a um projeto de resolução acerca da gestão da rede secundária de rega
de Alqueva.

Repudiamos totalmente essa posição do PCP!

Na verdade o PS tem a sua posição - a única que é inequívoca e a única
que defende os agricultores: A gestão dos perímetros da rede
secundária deve caber às associações de beneficiários e regantes.

Neste sentido o PS apresentou essa medida que mereceu aprovação da
Assembleia da República. Trata-se da RESOLUÇÃO Nº 25/2013, publicada
no Diário da República, I Série, nº 49, de 11 de março de 2013
(ANEXO).

Ora perante esta deliberação da Assembleia da República, a favor da
competência dos agricultores para a gestão dos perímetros, dá-se o
escândalo de o Governo a não cumprir, recusando-se a entregar a gestão
aos agricultores!

Atrapalhados face à infidelidade e ao erro do Governo, certos setores
do PSD vieram tentar inventar uma dita terceira via para os
agricultores serem ouvidos na gestão, mas numa posição subalterna e
não decisiva, numa gestão em que outros mandam.

Tal é apenas um subterfugio político de quem não é capaz de assumir
posições claras e firmes!

Ora, o PCP, fazendo um frete ao Governo e a esses setores do PSD, veio
propor um sistema de gestão dentro da tese daquela dita (e enganosa)
terceira via.

Perante esse frete e perante uma posição clara que a Assembleia da
República já tinha aprovada, com a qual o PS concorda, a proposta do
PCP só poderia merecer o nosso voto contra.

Compreende-se o frete do PCP ao Governo: É que, tal como o Governo e o
PSD, o PCP também é contra a gestão dos perímetros pelos agricultores
e beneficiários. Por isso o PCP já votara contra o que ficou aprovado
na acima referida RESOLUÇÃO Nº 25/2013.

O Grupo Parlamentar do PS mantém a sua posição e não tergiversa nem
colabora em enganos: A gestão dos perímetros de rega deve caber em
primeira opção às organizações de agricultores beneficiários.

Fonte: GP PS

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/06d.htm

Academia incentiva agricultores do Alqueva a produzirem plantas aromáticas

LUSA

05/06/2013 - 14:08

A academia será uma "unidade de demonstração e divulgação".

NELSON GARRIDO



Uma academia para incentivar e apoiar pequenos agricultores da zona do
Alqueva a produzirem plantas aromáticas e medicinais vai "nascer" na
vila de Messejana, no concelho alentejano de Aljustrel, foi anunciado
nesta quarta-feira.

A criação da "Academia das Plantas Aromáticas e Medicinais de Alqueva"
envolve a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva
(EDIA), o Centro de Estudos e Valorização dos Recursos Mediterrânicos
(CEVRM) e a empresa Monte do Pardieiro.

A academia será uma "unidade de demonstração e divulgação", junto dos
agricultores interessados, das várias espécies, das operações
culturais, dos factores de produção e dos processos de comercialização
de plantas aromáticas e medicinais, explica a EDIA, num comunicado
enviado à agência Lusa.

Segundo a empresa, a academia pretende "dinamizar a agricultura de
regadio associada à pequena propriedade e fornecer apoio e
enquadramento aos projectos instalados e a instalar" na área das
plantas aromáticas e medicinais.

A academia "nasce" numa altura em que se verifica "um interesse
crescente" pelas plantas aromáticas e medicinais, o que se traduz no
"número elevado" de candidaturas e na procura de terrenos para
desenvolvimento de projectos de investimento na área, sublinha a EDIA.

De acordo com a empresa, os promotores vão assinar na quinta-feira um
protocolo para a criação da "Academia das Plantas Aromáticas e
Medicinais de Alqueva".

Na actual campanha de rega, o projecto Alqueva já tem
infra-estruturados 68 mil hectares de regadio, mais de metade dos 120
mil hectares previstos no projecto global, cuja conclusão deverá
acontecer em 2015.

Segundo a EDIA, a adesão ao regadio é um "sucesso", mas, em relação às
explorações situadas em zonas de pequenas propriedades, "os valores
não são tão significativos, devido, fundamentalmente, à sua
inadequação para a produção sustentada de um leque alargado de
culturas", refere a empresa.

A implementação dos 120 mil hectares de regadio do projecto Alqueva
irá criar "condições para o desenvolvimento de novas culturas,
possibilitando a criação de riqueza pelos beneficiários e promovendo o
desenvolvimento regional", frisa a EDIA.

A conclusão do projecto Alqueva, inicialmente prevista para 2025, foi
revista pelo anterior Governo PS para 2015 e, depois, antecipada para
este ano, o que o actual Executivo PSD-CDS/PP já disse não ser
possível.

Em Abril de 2012, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assumiu o
compromisso do Governo de concluir as obras em 2015.

http://www.publico.pt/economia/noticia/academia-incentiva-agricultores-do-alqueva-a-produzirem-plantas-aromaticas-1596512

Évora: Sensibilização sobre agricultura biológica

A Associação Portuguesa de Agricultura Biológica (AGROBIO), com o
apoio da Câmara Municipal de Évora, realiza uma ação de sensibilização
sobre aconselhamento agrícola e agricultura biológica no sábado, a
partir das 09:30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, foi hoje
divulgado

O evento, aberto a toda a população, destina-se, essencialmente, a
produtores agrícolas.

Arroz biológico, formação de hortas comunitárias, iniciação à
agricultura biológica, aconselhamento agrícola e visita a uma
exploração agrícola em modo de produção biológico são alguns dos
pontos do programa.
.diariOnline RS com Lusa
17:20 quarta-feira, 05 junho 2013

http://www.regiaosul.pt/noticia.php?refnoticia=137107

Bruxelas recusa haver guerra comercial com China por causa dos vinhos

Luis Ochoa, Bruxelas05 Jun, 2013, 16:22 / atualizado em 05 Jun, 2013, 16:53

Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, opõe-se à ideia de uma
cimeira para discutir o diferendo comercial entre a União Europeia e a
China.

Durão Barroso diz que não faz sentido realizar um conselho europeu
para discutir a questão. A França tinha feito essa proposta, pois a
França é o principal país europeu prejudicado com represálias chinesas
no setor do vinho.

A China já reagiu à decisão da União Europeia de aplicar taxas
alfandegárias aos painéis solares chineses.

A China responde com a mesma moeda e acusa a União Europeia de fazer
dumping - vender abaixo do preço de produção - nos vinhos que a Europa
vende à China.

A União Europeia espera que este diferendo com a China possa ser
resolvido pela Organização Mundial do Comércio.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=656997&tm=6&layout=123&visual=61

China investiga vinhos europeus por alegada prática de "dumping"

António Carneiro, RTP05 Jun, 2013, 11:37 / atualizado em 05 Jun, 2013, 11:51

REUTERS/Jason Lee

A China lançou esta quarta-feira uma investigação contra a prática de
dumping e subsídios a vinhos importados da Europa, numa aparente
retaliação contra Bruxelas, que ontem impôs uma taxa sobre os painéis
solares fabricados na China. O aumento das tensões comerciais entre a
China e a União Europeia tem como pano de fundo as queixas das
indústrias locais, que se dizem prejudicadas por práticas ilegais.

As taxas anunciadas na terça-feira pela União Europeia incidem sobre
as importações de painéis solares chineses que, segundo os fabricantes
europeus, beneficiam de subsídios do governo de Pequim e são
"despejadas" nos mercados abaixo do preço do custo para "estoirar a
concorrência" (dumping).

A China é o maior exportador mundial de painéis solares e a Europa
representa cerca de três quartos do mercado fotovoltaico global. O
comissário europeu do Comércio, Karel De Gucht, disse ontem que o
preço dos painéis solares chineses vendidos na Europa deveria ser
superior em 88 por cento ao atualmente praticado.

Um comunicado da Comissão Europeia explica que os produtores europeus
de painéis solares, incluindo a Solarworld AG, que é o principal
fabricante de tecnologia para energias renováveis da Alemanha,
sofreram "prejuízos consideráveis" devido à prática de dumping nas
importações chinesas.
25 mil postos de trabalho em risco
Bruxelas estima que cerca de 25 mil postos de trabalho possam ser
perdidos nas fábricas de painéis solares europeias, se não forem
aplicadas taxas às importações chinesas.

A decisão de aplicar as taxas não foi consensual entre os Estados
europeus, muitos deles receosos de perder os seus mercados na China,
pelo que os valores que vão ser aplicados acabaram por ser muito
inferiores ao inicialmente previsto.

Assim, a taxa inicial sobre os painéis solares chineses é de 11,8 por
cento e será aplicada durante seis meses, podendo ser prolongada por
mais cinco anos.
China rejeita "taxas injustas"
A China diz "opor-se completamente" às taxas "injustas" aplicadas pela
UE e reagiu com o lançamento de uma investigação própria aos vinhos
europeus. Pequim alega também aqui suspeitas de prática de dumping e
subsídios.

"O governo e a indústria chineses demonstraram grande sinceridade e
realizaram grandes esforços em resolver esta questão através do
diálogo e de consultas", disse o Ministério do Comércio Chinês numa
declaração.

"Esperamos que o lado europeu demonstre mais sinceridade e
flexibilidade em encontrar uma solução que seja aceitável pelos dois
lados, através de consultas", acrescentou.
Vinhos europeus na mira de Pequim
Numa declaração separada, o Ministério do Comércio anunciou a
instauração de um inquérito antidumping e anti-subsídios aos vinhos da
UE, feita a pedido dos produtores de vinho chineses.

"O Ministério do Comércio já recebeu um pedido formal da indústria
nacional dos vinhos, que acusa os vinhos provenientes da Europa de
entrarem no mercado da China através de práticas comerciais abusivas,
como o dumping e os subsídios", disse o Ministério.

"Isto tem impacto sobre a nossa indústria vinícola e [eles] pediram ao
Ministério para dar início a uma investigação", acrescentou aquele
órgão do governo chinês.

"Temos constatado um rápido aumento das importações de vinho da UE em
anos recentes e vamos conduzir a investigação de acordo com a lei",
concluía o comunicado.
China é destino "prioritário" para vinhos portugueses
Segundo os números das alfandegas chinesas, a China importou 430
milhões de litros de vinho no ano passado, dos quais mais de dois
terços provenientes da UE.

No caso de Portugal, a China é cada vez mais um destino prioritário
para os produtos vinícolas nacionais. Nos primeiros cinco meses de
2012, a exportação de vinhos portugueses para aquele país cresceu 62
por cento, sendo que a China é já o quinto maior mercado fora da
Europa, logo a seguir a Angola, Estados Unidos, Brasil e Canadá.

Bruxelas tem em curso, neste momento, 31 investigações de práticas
comerciais abusivas, 18 das quais envolvem produtos chineses. A maior
de todas refere-se precisamente aos 21 mil milhões de euros em painéis
solares, baterias e materiais semicondutores importados da China.

A União Europeia é o mais importante parceiro comercial da China,
enquanto que, para os europeus, o mercado chinês é apenas ultrapassado
pelo dos Estados Unidos. As importações europeias de bens chineses
para a Europa totalizaram 290 mil milhões de euros em 2012, enquanto
as exportações dos 27 para a China totalizaram 144 mil milhões de
euros.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=656891&tm=6&layout=121&visual=49

Brasil entre os principais fornecedores dos mercados agrícolas na próxima década

06 Junho 2013, 02:44 por Lusa

A América Latina, sobretudo o Brasil, será uma das regiões onde a
agricultura mais crescerá, a par da Europa de Leste, tornando estas
duas regiões nos principais fornecedores agrícolas na próxima década,
indica o relatório 'Perspectivas Agrícolas 2013-2022'.

O relatório será apresentado hoje em Pequim pelo secretário-geral da
OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico),
Angel Gurría, e pelo director-geral da FAO (Organização das Nações
Unidas para Alimentação e Agricultura), José Graziano da Silva.

Segundo o documento, em 2022, os países em desenvolvimento serão
responsáveis pela maioria das exportações de cereais, arroz,
oleaginosas, óleos vegetais, açúcar, carne e peixe.

No lado das importações, as regiões com maior défice alimentar são o
Médio Oriente, África e Ásia, prevendo-se que registem o maior
incremento em termos de procura alimentar e importações agrícolas na
próxima década devido ao aumento dos rendimentos da população e
expansão das classes médias em muitos destes países.

O Brasil deve crescer a uma taxa média de 4,3% tornando-se com outras
economias emergentes, um dos principais impulsionadores da economia
mundial.

A produção de açúcar vai aumentar quase 2% por ano, sobretudo a partir
de cana do açúcar. com o Brasil a assegurar 50% do comércio mundial,
mas o aumento da produção de etanol deve provocar uma subida dos
preços.

Em 2022, a produção mundial de etanol deve aumentar quase 70%
comparativamente à média de 2010-2012, crescendo 4% ao ano para os 168
mil milhões de toneladas.

Nos países em desenvolvimento, a produção de etanol deve crescer mais
de dois terços até 2022, com o Brasil a representar 80% deste aumento
e o resto proveniente sobretudo da Índia e da China, onde menos de
metade da produção de etanol é consumida no mercado doméstico.

Estima-se que, em 2022, a produção de biocombustíveis absorva 28% da
produção mundial de açúcar de cana, 15% de óleos vegetais e 12% de
cereais.

A produção de biodiesel deve crescer a um ritmo ligeiramente mais
rápido do que a de etanol, a 4,5% ao ano, atingindo 41 mil milhões em
2022, sendo a União Europeia o principal produtor e utilizador.

A produção mundial de trigo e cereais deve aumentar 16 e 22%,
respectivamente, até 2022, face à média de 2010-2012, mas o
crescimento da produção vai ser afectado pela diminuição da
produtividade que não será compensada pelo aumento de área.

A crescente procura de cereais é impulsionada pelo crescente uso
alimentar e industrial, sobretudo para produção de biocombustíveis.

O uso de produtos agrícolas para produção de biocombustíveis continua
a ser uma componente importante da procura a longo prazo, mantendo os
preços em níveis historicamente elevados.

O consumo mundial será afectado sobretudo pelas políticas definidas
pelos governos mais do que por considerações comerciais.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/brasil_entre_os_principais_fornecedores_dos_mercados_agricolas_na_proxima_decada.html

Portugueses são os que mais compram marcas brancas

5 de Junho, 2013
Portugal é o país com maior número de consumidores (96%) a optar por
produtos de marca própria para poupar no orçamento, revela um estudo
do Observador Cetelem. A tendência para consumir estes produtos está
já bem enraizada na Europa, mas a crise fez com que sejam ainda mais
consumidos.

O estudo revela que o mercado das marcas brancas é um mercado que não
deverá enfraquecer nos próximos anos e continuam também a renovar-se
constantemente. Em 2010, uma inovação em cada cinco, no domínio
alimentar, foi de uma marca de distribuidores. Por outro lado, estes
produtos adaptam-se às tendências e de¬sejos do consumidor, ouvindo
mais os problemas do de¬senvolvimento durável e da agricultura
biológica.

A procura do preço baixo muitas vezes supera a procura da qualidade.
Metade dos portugueses (50%) prefere não privilegiar a qualidade e
comprar em maior quantidade (valor acima da média europeia de 39%). A
contrastar com os portugueses estão os romenos que preferem
privilegiar a qualidade, mesmo que tenham de comprar menos (81%).

Também as lojas de 'hard discount' têm cada vez mais clientes em
Portugal, independentemente da classe social do consumidor. Os
portugueses valorizam cada vez mais o factor "preço" na hora de
comprar.

SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=77448

Academia incentiva agricultores do Alqueva a produzirem plantas aromáticas

LUSA

05/06/2013 - 14:08

A academia será uma "unidade de demonstração e divulgação".

NELSON GARRIDO


Uma academia para incentivar e apoiar pequenos agricultores da zona do
Alqueva a produzirem plantas aromáticas e medicinais vai "nascer" na
vila de Messejana, no concelho alentejano de Aljustrel, foi anunciado
nesta quarta-feira.

A criação da "Academia das Plantas Aromáticas e Medicinais de Alqueva"
envolve a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva
(EDIA), o Centro de Estudos e Valorização dos Recursos Mediterrânicos
(CEVRM) e a empresa Monte do Pardieiro.

A academia será uma "unidade de demonstração e divulgação", junto dos
agricultores interessados, das várias espécies, das operações
culturais, dos factores de produção e dos processos de comercialização
de plantas aromáticas e medicinais, explica a EDIA, num comunicado
enviado à agência Lusa.

Segundo a empresa, a academia pretende "dinamizar a agricultura de
regadio associada à pequena propriedade e fornecer apoio e
enquadramento aos projectos instalados e a instalar" na área das
plantas aromáticas e medicinais.

A academia "nasce" numa altura em que se verifica "um interesse
crescente" pelas plantas aromáticas e medicinais, o que se traduz no
"número elevado" de candidaturas e na procura de terrenos para
desenvolvimento de projectos de investimento na área, sublinha a EDIA.

De acordo com a empresa, os promotores vão assinar na quinta-feira um
protocolo para a criação da "Academia das Plantas Aromáticas e
Medicinais de Alqueva".

Na actual campanha de rega, o projecto Alqueva já tem
infra-estruturados 68 mil hectares de regadio, mais de metade dos 120
mil hectares previstos no projecto global, cuja conclusão deverá
acontecer em 2015.

Segundo a EDIA, a adesão ao regadio é um "sucesso", mas, em relação às
explorações situadas em zonas de pequenas propriedades, "os valores
não são tão significativos, devido, fundamentalmente, à sua
inadequação para a produção sustentada de um leque alargado de
culturas", refere a empresa.

A implementação dos 120 mil hectares de regadio do projecto Alqueva
irá criar "condições para o desenvolvimento de novas culturas,
possibilitando a criação de riqueza pelos beneficiários e promovendo o
desenvolvimento regional", frisa a EDIA.

A conclusão do projecto Alqueva, inicialmente prevista para 2025, foi
revista pelo anterior Governo PS para 2015 e, depois, antecipada para
este ano, o que o actual Executivo PSD-CDS/PP já disse não ser
possível.

Em Abril de 2012, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assumiu o
compromisso do Governo de concluir as obras em 2015.

http://www.publico.pt/economia/noticia/academia-incentiva-agricultores-do-alqueva-a-produzirem-plantas-aromaticas-1596512

Secretário de Estado da Agricultura inaugura Aproveitamento Hidroagrícola de Ervidel

Rádio Pax - 05/06/2013 - 00:09

É inaugurado esta quarta-feira o Aproveitamento Hidroagrícola de
Ervidel, do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.

Este Aproveitamento abrange uma área de 8 mil 228 hectares, divididos
por três blocos de rega e servidos por uma Estação Elevatória
localizada junto à albufeira do Penedrão. De acordo com a Empresa
Desenvolvimento e Infra-Estruturas de Alqueva (EDIA) através de "466
bocas de rega e cerca de 86 quilómetros de condutas, esta nova área de
rega de Alqueva, serve 444 proprietários". A empreitada teve um custo
de 40,9 milhões de euros, comparticipados pelo PRODER - Programa de
Desenvolvimento Rural, em 39,67 milhões de euros.

A inauguração está agendada para as 16h30, na estação elevatória do
Penedrão e é presidida pelo Secretário de Estado da Agricultura, José
Diogo Albuquerque, que se fará acompanhar pelo Ministro da Agricultura
e Pesca Marítima de Marrocos, Senhor Aziz Akhannouch, que está em
visita à região.

http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=1050

Terroir dá vinhos de autor e clima potencia azeites

DESTAQUE
04/06/13, 00:03
Por Vítor Norinha/OJE
O país é excedentário de vinho e exportador relevante de azeite. O
"terroir" dá um dos melhores néctares do mundo, enquanto a dieta
mediterrânica "puxa" pela produção de azeite. O país é o quarto
exportador mundial.


O vinho contribuiu, em 2012, com 704,8 milhões de euros para as
exportações nacionais, enquanto o azeite tem um acréscimo superior ao
vinho, tendo o país sido superavitário pela primeira vez em muitos
anos. Ainda no vinho o país está a produzir 6,5 milhões de
hectolitros, o que compara com os 14 milhões que produzia em 1970.
A Região de Lisboa (CVR Lisboa) tem um dos melhores rácios entre os
vinhos certificados e o exportado, ao vender para o exterior metade do
que certifica. Embora existam muitas regiões no país, o Douro e o
Alentejo, a par dos verdes do Alto Minho são regiões facilmente
identificáveis. A produção de vinha ocupa 230 mil hectares e já foi
muito mais depois dos grandes enxertias feitos entre 1902 e 1905, num
movimento que se seguiu à praga da filoxera e onde tinta e branca
foram misturadas, acabou em 1970 com o movimento de reestruturação.
Esta opção de arranque esteve ligada ao chamado "solo avesso", casos
de encostas com sombra durante todo o dia. Mais tarde a vinha foi
substituída por outras plantações mais rentáveis, caso da pera rocha
na região oeste.
No azeite, o Alentejo e o nordeste transmontano possuem as demarcações
mais conhecidas. Na campanha 2012/2013 as projeções indicam que o país
irá produzir 49,2 mil toneladas de azeite, um nível semelhante à
campanha anterior, mais 60% acima do obtido nos cinco anos antes.
O investimento espanhol e depois o forte investimento nacional, caso
da Sovena/Oliveira da Serra, inverteram uma tendência de quada de
produção registada há 40 anos. As recomendações de nutricionistas a
nível mundial que procuram a componente da gordura natural na dieta,
tem potenciado o consumo. A produção em Portugal está, no entanto,
longe dos maiores exportadores mundiais, a Espanha e Itália, acima das
230 mil toneladas/ano ou ainda da Tunísia com 160 mil toneladas
processadas.
A dinâmica comercial externa do setor agrícola passa ainda pelo
elevado grau de auto-suficiência alimentar, que no caso dos dois
produtos é de 100% ou superior. A nível de tendência aquilo que é mais
relevante é a incorporação recente de valor acrescentado e que
fundamental para manter a dinâmica das exportações.
Os analistas e os produtos são unânimes em considerar que o país
apresenta condições naturais particulares e fatores de competitividade
adicionais para a produção de azeite e vinho. Estes dois produtos
agrícolas têm como características dominantes a importante expressão
territorial, a capacidade produtiva instalada, e a densidade de
atividade dos atores com conhecimento, tradição e saber fazer,
afirma-se num recente research do BESI sobre a temática. Indica que
estes atributos permitem antecipar uma "melhor utilização dos recursos
endógenos em significativas áreas do território rural".
As condições edafoclimáticas garantem produções de qualidade única e
que é determinada pela conjugação de fatores como a cor, sabor, cheiro
e textura. As produtividades aumentam com a utilização de água e de
solos adequados. Vasco d' Ávillez, produtor e presidente da Comissão
Vitivinícola da região de Lisboa afirmou ao Oje que "a proximidade do
Atlântico é determinante no caso dos vinhos de Lisboa".
Diz que "a costa da nossa região vai desde Cascais a Pombal e tem um
braço da corrente quente do Golfo". Este facto, adianta, "causa no
clima grandes modificações e que são muito sentidas no vinho. Torres
Vedras, Ericeira e Peniche são a terra dos nevoeiros e o clima que os
influencia é o mesmo que influencia a vinha".
Acrescenta que toda a região "é dividida por uma cordilheira que é
Sintra, Montejunto e vai até à Estrela e daí termos os vinhos da
cordilheira para o mar, e que são de determinado tipo, e o vinho da
cordilheira para o interior, ou continentais". Acrescenta ser verdade
que as castas Cabernet Sauvignon, Trincadeiras e Tourigas Nacionais
são iguais, "mas o clima faz toda a diferença".
Acrescenta que Lisboa é a única região de Portugal que tem o chamado
vinho leve que se caracteriza por ter graduação alcoólica entre os
nove e os 10 graus. Estes são os vinhos do Atlântico com acidez
pronunciada e que combinam com o peixe que há na costa. Esta região
produz milhões de litros, sendo metade certificado e deste, metade é
para exportação.

Azeites
Nos azeites há dois grupos relevantes, a Sovena e a Unilever/Jerónimo
Martins. Este último detém a Gallo e que é a terceira marca mundial de
azeites, com um volume superior a 30 mil toneladas de azeite, das
quais 70% são para exportação. Está presente em 47 países, sendo o
Brasil o mercado de exportação com maior peso - Gallo representa 12%
do total das exportações portuguesas para o Brasil - seguido da
Venezuela, Angola e China. Regista ainda a recente presença em
mercados como a China e a Rússia.
Há poucas semanas a Gallo anunciou o investimento de oito milhões de
euros na nova linha de produção na fábrica em Abrantes, que vai
permitir incrementar a sua capacidade de embalamento de azeite em 50%.
Este investimento pretende reforçar a dinâmica exportadora da empresa
cuja faturação em mercados externos já representa 70%.

http://www.oje.pt/noticia.aspx?channelid=7FA8164D-8E3B-401E-A032-1CFA02F9B926&contentid=F552335C-B73A-4DBB-AB94-E9EA5D01A410

Portugal exporta sémen bovino pela primeira vez para o Brasil

Publicado a 04 JUN 13 às 19:34

Os produtores alentejanos há muito que tentavam entrar no mercado
brasileiro, mas a burocracia e a falta de oportunidades travaram até
aqui os negócios.

Trabalho de João Alexandre com declarações de Pedro Espadinha sobre a
exportação de sémen bovino para o Brasil



Portugal exportou sémen bovino, pela primeira vez, para o Brasil, o
maior consumidor mundial de material genético e o maior produtor deste
tipo de animais.

A Associação de Criadores de Raça Alentejana já assinou um contrato
com um produto brasileiro, que envolveu 1500 doses de material
genético, que já estão a caminho do Brasil.

Pedro Espadinha explicou que, em 2000, um criador de São Paulo visitou
a associação de criadores alentejana e que estes criadores há estavam
a tentar entrar no mercado brasileiro, mas a burocracia e a falta de
oportunidades travaram o negócio.

Em declarações à TSF, o secretário técnico da Associação de Criadores
de Raça Alentejana adiantou ainda que o negócio foi possível porque os
bovinos alentejanos têm semelhanças genéticas com os animais
brasileiros.

Pedro Espadinha adiantou que no passado não foi possível fazer esta
exportação, contudo, como os brasileiros estão interessados em
melhorar a sua raça o envio acabou por se concretizar.

«Há interesse não só em doses de sémen, mas também em embriões.
Estamos a encetar contactos com outros países, nomeadamente Angola e
Moçambique», adiantou.

A abertura a novos mercados é, na opinião deste produtor, essencial
para estimular o mercado interno e dar o exemplo a outras regiões.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3256976&page=-1

Vítor Gaspar “bloqueia” bolsa de terras

Vítor Gaspar "bloqueia" bolsa de terras

Áudio Terça à Noite (04/06/2013)

Em entrevista ao programa "Terça à Noite" da Renascença, o presidente
da CAP defende ainda que são os lóbis que impedem o preço da energia
de baixar e diz ainda que Passos Coelho tem desprezado o trabalho com
os parceiros sociais.
04-06-2013 23:30 por Raquel Abecasis

João Machado, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal,
diz que "a bolsa de terras é uma boa ideia, o que tem que ter é
terras". Sobre a medida posta no terreno na semana passada pelo
Ministério da Agricultura, o líder da CAP acusa o Ministério das
Finanças de estar a bloquear a iniciativa de Assunção Cristas.

"O instrumento está constituído, mas aquilo que era uma promessa do
Governo que era colocar lá as terras do Estado para arrendar ou para
vender, o Ministério das Finanças não deixa o Ministério da
Agricultura fazer, por isso, temos a bolsa, mas a bolsa de terras não
tem terras", defende em entrevista ao programa "Terça à Noite",
daRenascença.

Lóbis não deixam baixar os preços da energia
Nesta entrevista à Renascença, João Machado diz ainda que "o Governo
não tem vontade de baixar os preços da energia" e atribui essa
circunstância ao facto de haver lóbis muito poderosos em Portugal.

O presidente da CAP afirma não compreender como é que "a 'troika' diz
que há margem para baixar os preços e o Governo diz que não.

Questionado sobre se a política governamental sofreu alguma alteração
com a mudança do secretário de Estado da Energia, Machado responde:
"Pelo menos no discurso há uma diferença. O secretário de Estado foi à
concertação social dizer que o Governo tem obtido bons resultados na
renegociação energética, mas também afirmou que o preço da energia
nunca vai baixar, ao contrário do que está escrito no acordo, apenas
vai aumentar a um ritmo mais lento".

Noutro plano, o líder da CAP considera que o Governo tem desprezado o
trabalho com os parceiros sociais e que isso pode conduzir a "uma
desagregação social e depois política".

Como exemplo disto, João Machado sublinha que, ao contrário do
estabelecido na Constituição, o primeiro-ministro não cumpre com as
suas obrigações com a concertação social, ao fazer-se representar em
momentos em que devia ser ele a dar explicações, como nas vésperas dos
conselhos europeus.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=109984

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Anpromis dá continuidade à política de formação para uma agricultura ainda mais competitiva

Com a participação de Albert Porte Laborde

No âmbito da sua política de crescimento, inovação e apoio ao sector,
a Anpromis - Associação de Produtores Nacionais de Milho e Sorgo traz
a Portugal Albert Porte Laborde, um dos mais conceituados consultores
agrícolas para a cultura do milho. "O milho nas primeiras fases do seu
desenvolvimento" é o tema desta 2º edição de ações de formação que
terão lugar entre o dia 18 e 21 de Junho em Coimbra, Vila Franca de
Xira e Beja. Esta é uma formação que a Anpromis promove há cerca de 20
anos, procurando sempre fomentar o conhecimento em torno da cultura do
Milho.

A Anpromis, dando continuidade à sua política de apoio à inovação e ao
conhecimento, lança durante o mês de Junho mais um ciclo de formações
técnicas subordinadas ao tema "O milho nas primeiras fases do seu
desenvolvimento". Destinadas a produtores de milho e técnicos
agrícolas, as ações que têm vindo a ser promovidas pela Anpromis há
cerca de 20 anos, contam com a experiencia de Albert Porte Laborde, o
conceituado consultor agrícola e perito para a cultura do milho em
França, que traz a Portugal o conhecimento de uma das mais avançadas e
competitivas agriculturas da Europa.

Com vista a fomentar a troca de experiencias esta é uma formação que
conta com uma forte componente prática e com visitas a diversas
parcelas de milho, através das quais é possível analisar in loco o
desenvolvimento da cultura e os principais constrangimentos da
cultura.

Segundo Luís Vasconcellos e Souza «tendo em conta a actual conjuntura
económica do nosso país é fundamental apoiar e fomentar de forma
decidida a agricultura de regadio, visto ser a única capaz de ser
competitiva nas nossas condições de produção. O milho tem um elevado
potencial de produção, que advém não só da riqueza dos recursos
naturais disponíveis e dos elevados investimentos já realizados em
infraestruturas (Alqueva), como também de uma nova geração de
produtores mais especializados, que procura a constante inovação e a
actualização dos seus conhecimentos, para aumentar a sua
competitividade no mercado».

O milho tem sido, ao longo dos últimos anos, a cultura arvense mais
representativa da agricultura de regadio nacional. Assumindo-se o
regadio como um factor estratégico para o desenvolvimento e
sustentabilidade da agricultura nacional este ano as ações serão
ministradas na zona de Coimbra (dia 18/6), Vila Franca de Xira (dia
19/6) e Beja (dia 21/6). As inscrições são limitadas à capacidade das
salas e decorrem até ao próximo dia 11 de Junho. Mais informações em
www.anpromis.pt.


fonte: MULTICOM

Agricultura: Ministros de Portugal e Marrocos no distrito

Ana Elias de Freitas - 05/06/2013 - 07:03 - Imprimir

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Assunção Cristas visita nesta quarta-feira, o Lagar de Azeite da
Sovena, em Ferreira do Alentejo, e José Diogo Albuquerque inaugura o
Aproveitamento Hidroagrícola de Ervidel, incluído no projecto Alqueva,
na companhia do ministro da Agricultura de Marroco

A ministra da Agricultura está a acompanhar a visita do seu homólogo
marroquino, a Portugal, e a passagem pelo Lagar de Azeite da Sovena,
agendada para as 15.00 horas, está incluída no programa do ministro
Aziz Akhannouch à região.

Recorde-se que Marrocos e Portugal assinaram no final do passado mês
de Abril, um memorando de entendimento relacionado com o domínio
agroalimentar, com o desenvolvimento do espaço rural e zonas
montanhosas, com a valorização dos produtos agrícolas, com a inovação,
com o reforço das capacidades de produção agrícola e com a protecção
de culturas.

A cerimónia de inauguração, em que participa José Diogo Albuquerque,
secretário de Estado da Agricultura, está agendada para as 16.30
horas, junto à Estação Elevatória do Penedrão, situada entre Ferreira
do Alentejo e Ervidel, no concelho de Aljustrel.

Naquela cerimónia vai fazer-se acompanhar também, pelo ministro da
Agricultura e Pesca Marítima de Marrocos.

O Aproveitamento Hidroagrícola de Ervidel teve um investimento de 40,9
milhões de euros, vai servir 8.228 hectares e 444 agricultores dos
concelhos de Aljustrel e Ferreira do Alentejo, afirma a EDIA, em nota
de imprensa.

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=265