sábado, 22 de setembro de 2012

Incêndios: Área ardida mais do que duplicou este ano em relação a 2011

16:42 Sexta feira, 21 de setembro de 2012

Lisboa, 21 set (Lusa) -- A área ardida mais do que duplicou este ano
em relação ao mesmo período de 2011, tendo os incêndios florestais
consumido até 15 deste mês 98.698 hectares, segundo dados provisórios
hoje divulgados.

O relatório provisório de incêndios florestais do Instituto da
Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indica que, entre 01 de
janeiro e 15 de setembro, foram registadas 19.571 ocorrências de fogo
que resultaram em 98.698 hectares de florestas ardidos.

Em relação ao mesmo período do ano passado, os incêndios florestais
aumentaram um quarto e a área ardida aumentou 130 por cento, quando se
registaram 15.730 fogos e 42.756 hectares de área ardida.



http://expresso.sapo.pt/incendios-area-ardida-mais-do-que-duplicou-este-ano-em-relacao-a-2011=f754926

Cy2012.eu: Conselho pretende reformar as políticas da agricultura e da pesca

A reforma da Política Agrícola Comum (PAC) e da Política Comum das
Pescas (PCP) vai estar no centro das discussões na reunião de dois
dias do Conselho "Agricultura e Pescas", que terá lugar em Bruxelas
nos dias 24 e 25 de Setembro de 2012.
Os Ministros vão debater os projectos de regulamento relativos ao
desenvolvimento rural, à organização comum dos mercados agrícolas e ao
Fundo Europeu para as Pescas e Assuntos Marítimos.

Segunda-feira 24 de Setembro, o Conselho "Agricultura e Pescas"
tratará das questões agrícolas. A principal questão para apreciação
será a reforma da PAC e, especialmente, os regulamentos relativos ao
desenvolvimento rural e à organização comum dos mercados agrícolas.

O debate político vai girar em torno dos questionários da Presidência
relativos às áreas abrangidas pelo tema do desenvolvimento rural para
as zonas com condicionantes naturais e à rede de segurança que
constituem as medidas de gestão do mercado previstas pela organização
comum dos mercados.

Terça-feira, 25 de Setembro, os ministros das Pescas da UE vão
realizar um debate político sobre a proposta da Comissão Europeia
sobre o Fundo Europeu para as Pescas e Assuntos Marítimos. O debate
será estruturado de acordo com as questões colocadas pela Presidência
por forma a enquadrar e acelerar o trabalho dos órgãos preparatórios
sobre a proposta. O objectivo é alcançar uma orientação geral parcial
no Conselho "Agricultura e Pescas", do mês de Outubro próximo.

Fonte: Cy2012.eu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/21f.htm

Artigo sobre efeito de milho transgénico NK603 em ratos não tem credibilidade

COMUNICADO



A 19 de Setembro foi publicado um artigo (ref 1) numa revista
científica (Food and Chemical Toxicology) assinado por uma equipa de
investigação francesa sobre o efeito da alimentação prolongada de
ratos com uma variedade de milho não identificada que contém o evento
transgénico NK603. A publicação desse artigo é enquadrada num projecto
de comunicação que inclui o lançamento de um livro e de um filme.

Os resultados aparentemente chocantes, sobretudo aqueles apresentados
sob a forma de fotografias, parecem comprometer a segurança alimentar
do consumo prolongado desta variedade de milho. Os autores e os seus
apoiantes questionam assim o uso da tecnologia do DNA recombinante
para o melhoramento vegetal e a sua utilização na alimentação humana e
animal.

As variedades de milho com este evento são amplamente utilizadas há
mais de 10 anos (autorização para comercialização concedida para os
Estados Unidos em 2000 e em 14 países, incluindo a União Europeia).
Isto significa que milhões de animais já consumiram este milho.

Uma leitura mais atenta deste artigo levanta de imediato uma série de
questões, algumas fundamentais, sobre os resultados obtidos. Porque se
usou uma variedade de ratos que se sabe desenvolverem tumores com
facilidade, sobretudo a partir da segunda metade do seu tempo de vida?
Porque é que o efeito é superior com uma percentagem de farinha
transgénica menor? Porque é que os ratos controlo têm níveis de
mortalidade idênticos, e em alguns casos superiores, aos dos ratos que
foram alimentados com o milho transgénico? Porque é que não existem
barras de erro nos resultados apresentados? Porque é que não existe
qualquer tratamento estatístico? Porque é que não existe uma
justificação biológica para o hipotético efeito observado? De onde
veio o milho utilizado? Porque é que o autor não quer que seja
analisado o milho com que fez os ensaios? Porque é que passados dez
anos de uso continuado destas variedades de milho nenhum veterinário,
produtor ou tratador de animais que consomem regularmente estes
produtos relatou estes efeitos? Finalmente como é possível generalizar
estes resultados sabendo que cada transgene configura uma modificação
genética claramente distinta?

Este artigo nunca deveria ter sido publicado. Os seus autores dizem
que é o primeiro estudo de longo prazo em animais. A mesma revista
publicou em 2011 uma revisão de 12 estudos de longo prazo (ref 2) de
alimentação com produtos transgénicos onde se verifica que em nenhum
caso foram encontrados efeitos negativos na saúde animal. O artigo
agora publicado não foi devidamente revisto pelos revisores desta
revista e deveria ser imediatamente retirado. Existem centenas de
dados e relatos científicos credíveis que provam precisamente o oposto
do que é apresentado. Existirá uma conspiração mundial para
propositadamente utilizar os produtos transgénicos para fazer mal a
pessoas e animais?

Curiosamente este artigo é publicado ao mesmo tempo que se apresenta
um filme e um livro sobre o mesmo assunto. Passadas duas ou três
semanas de o governo francês ter sido condenado pelo tribunal europeu
por proibir o cultivo de milho transgénico resistente aos insectos. E
na mesma altura que a DG Sanco pretende fazer aprovar o cultivo de
soja transgénica no espaço europeu.

Este estudo nunca deveria ter sido tornado público nestas condições e
tem como única função assustar as pessoas e condicionar o uso desta
tecnologia. Deveria ser dada a oportunidade a grupos de investigadores
independentes para analisarem em detalhe os métodos seguidos e os
resultados brutos obtidos e para replicarem a experiência de forma a
serem verificados os resultados obtidos.

Pedro Fevereiro,
Presidente do CiB – Centro de Informação de Biotecnologia
Investigador e Professor de Biotecnologia Vegetal

21 de Setembro de 2012

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/21g.htm

Distribuição. ASAE defende aumento das coimas

Por Agência Lusa, publicado em 21 Set 2012 - 18:36 | Actualizado há 14
horas 37 minutos

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) defendeu hoje o
aumento das coimas, durante a audição perante o grupo de trabalho
sobre grande distribuição e produção nacional, disse à Lusa o deputado
do PSD Nuno Serra.

Este grupo de trabalho está a ouvir várias entidades ligadas ao setor
para depois ser produzido um relatório com todas as contribuições que
servirá de base para uma eventual alteração legislativa.

Depois da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) ter
sido ouvida na quinta-feira, hoje foi a vez da equipa da ASAE liderada
por António Nunes.

De acordo com Nuno Serra, a ASAE defendeu aumento das coimas, já que
considera que estas são baixas em relação aos benefícios dos
prevaricadores.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica considerou serem
necessárias medidas dissuasoras de incumprimentos por parte dos
agentes económicos, além de defender uma legislação mais "explícita e
transparente" do que a atual, adiantou a mesma fonte.

Neste encontro, também foi defendida a necessidade de contratos entre
a grande distribuição e produção nacional mais simples, uma vez que a
ASAE considera que os atuais "são muito complexos e dificultam a
investigação e fiscalização".

A ASAE anunciou que vai ter brigadas especiais novas no terreno, com
uma vertente mais ligada à parte da contabilidade e jurídica.

Outra das preocupações manifestadas, adiantou, foi uma maior
necessidade de articulação entre a ASAE e a Autoridade da
Concorrência, de modo a evitar que processos sejam morosos.

Na próxima sexta-feira é ouvida a Autoridade da Concorrência.

http://www.ionline.pt/portugal/distribuicao-asae-defende-aumento-das-coimas

DICIONÁRIO DOS ALIMENTOS V de Vinho

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18.09.2012 Por Pedro Carvalho, nutricionista
O vinho tinto é daqueles alimentos que merecem uma enciclopédia e não
apenas um mero texto, de tão rica história e propriedades sensoriais e
nutricionais que o elevam ao patamar de "instituição" no nosso país.

Em tempos que não deixam saudades, era comum dizer que beber um copo
de vinho era dar de comer a um milhão de portugueses, algo que
reflecte bem a importância que o vinho sempre teve na nossa cultura,
não sendo assim de estranhar que tenhamos o maior consumo per capita
mundial deste néctar dos deuses, sendo igualmente o nosso país o seu
10.º maior produtor mundial.

Que a ingestão de vinho tinto quando moderada traz benefícios para a
nossa saúde não é hoje em dia novidade para ninguém. Aliás, estes
efeitos benéficos do vinho tinto começaram precisamente a ser levados
em conta pelo seu efeito "compensador" de alguns hábitos menos
saudáveis como a ingestão de gorduras saturadas. O Paradoxo Francês,
como ficou conhecido, relatava que, apesar da tradicional ingestão de
queijos e outros alimentos ricos em gorduras saturadas pelos
franceses, a concomitante ingestão de vinho tinto fazia com que
registassem uma menor incidência de morte por doenças cardiovasculares
que outras populações em estudo.

Historicamente, o vinho sempre foi visto como tendo o condão de
melhorar a qualidade de vida daqueles que dele usufruíam. Hoje em dia,
para além de se saber que o consumo moderado de vinho tinto (1
copo/dia para as mulheres; até 2 copos/dia para os homens) implica uma
melhoria na saúde cardiovascular, é também sabido que o seu padrão de
ingestão é importantíssimo para a observação destes efeitos. Assim,
mesmo respeitando as quantidades atrás mencionadas, é totalmente
diferente se a sua ingestão for paulatina no contexto de uma semana e
no decorrer de uma refeição, do que se for aglomerada aos
fins-de-semana num comportamento de binge-drinking.

Existem alimentos com maior teor de polifenóis que o vinho, da mesma
maneira que existem bebidas com maior quantidade de álcool, no
entanto, o vinho tinto consegue estabelecer um grande equilíbrio e
sinergia entre estes dois compostos, com benefícios comprovados na
vasodilatação e consequente actividade anti-aterosclerótica. Para além
destes efeitos, os superpolifenóis do vinho, de seus nomes resveratrol
e procianidinas, têm ultimamente estado associados a uma indução da
expressão de alguns genes associados à longevidade, algo que há muito
fazia parte da crença popular e que agora ganha o epíteto de
cientificamente comprovado.

O vinho tinto faz assim a conjugação perfeita de benefício sensorial e
nutricional. Com calma, a acompanhar uma refeição equilibrada e com a
moderação que se exige, a melhor maneira de o apreciar é também aquela
que melhor nos oferece todos os seus benefícios.

*Assistente Convidado da Faculdade de Ciências da Nutrição e
Alimentação da Universidade do Porto
pedrocarvalho@fcna.up.pt

http://lifestyle.publico.pt/dicionario/310475_v-de-vinho

Homem morre em acidente de tractor

Um homem de 70 anos morreu, anteontem, ao início da tarde, na
sequência de um acidente com um tractor agrícola perto da Burga, no
concelho de Macedo de Cavaleiros.
António Ludovino regressava à aldeia, quando se despistou num caminho
dentro de uma propriedade sua. Por motivos ainda desconhecidos, o
homem terá embatido numa ribanceira e o tractor capotou para o lado
contrário e caiu numa ravina.
O homem apresentava várias fracturas na cabeça e não resistiu aos ferimentos.

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=438&id=17734&idSeccao=3923&Action=noticia#.UF0XXY1mQ42

Açores: Governo Regional anuncia ajudas de 1,5 ME a agricultores prejudicados pelo mau tempo

16:15 Quinta feira, 20 de setembro de 2012
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Ponta Delgada, 20 set (Lusa) - O Governo Regional dos Açores anunciou
hoje a atribuição de ajudas de 1,5 milhões de euros a agricultores
cujas culturas foram prejudicadas pelas intempéries registadas nas
ilhas desde o início deste ano.

Depois de uma reunião em Ponta Delgada com dirigentes da Federação
Agrícola dos Açores (FAA), o secretário regional da Agricultura e
Florestas precisou que as ajudas do Executivo deverão abranger cerca
de mil produtores de várias ilhas do arquipélago.

Segundo Noé Rodrigues, um levantamento efetuado pelo Governo açoriano
indica que foram danificadas pelo mau tempo culturas de milho, meloa,
fruta, vegetais e vinhas, numa extensão de 570 hectares.


http://expresso.sapo.pt/acores-governo-regional-anuncia-ajudas-de-15-me-a-agricultores-prejudicados-pelo-mau-tempo=f754661

Assunção Cristas recebida com assobios

Aveiro: Manifestação decorreu na cidade

Duzentos agricultores, que esperavam a ministra da Agricultura, ontem
à tarde na Agrovouga, em Aveiro, pediram a demissão de Assunção
Cristas, recebida com assobios. A feira agrícola e pecuária acabou por
ser o palco para os manifestantes acusarem o Governo de querer "matar
a pequena e média agricultura".

1h00Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:Igor Gonçalves


A ministra - que prometeu tentar resolver, hoje em Bruxelas, os
problemas dos produtores de leite - participou num colóquio sobre o
estado da agricultura. Os agricultores ainda tentaram entrar na sala
onde ia decorrer o seminário, mas foram barrados pela PSP de Aveiro -
uma acção que provocou ainda mais exaltação. "Vêm com grandes carros e
nós, que trabalhamos de dia e de noite, temos de andar a pé", disse,
exaltado, Augusto Pinto.
Antes da recepção a Assunção Cristas, os agricultores manifestaram-se
pelas ruas de Aveiro. Exigem medidas urgentes para salvar a
agricultura. "Se o Governo não baixar o preço dos factores de
produção, vai acabar por arruinar a pequena e média agricultura em
Portugal", afirmou Albino Silva, da Associação da Lavoura de Aveiro.
"Exigimos o aumento do preço do leite", rematou.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/assuncao-cristas-recebida-com-assobios-com-video

Ginja d’Óbidos conquista mercado internacional

Portugal Excepcional

Visitar Óbidos sem provar uma ginjinha é como ir ao Vaticano e não ver
o Papa." A expressão, pese embora o exagero da comparação, explica-se
pela fama que o licor alcançou, levando ao aparecimento de várias
empresas a dedicarem-se à produção.
21 Setembro 2012Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:Francisco Gomes

Na aldeia do Sobral da Lagoa, cujas encostas ficam cobertas de branco
durante o período de floração das ginjeiras, a empresa Dário Albano
Zina Pimpão, criada há 25 anos, foi a pioneira, e viu o trabalho
recompensado com a atribuição da medalha de bronze no reputado certame
International Wine and Spirit Competition, em Inglaterra.
A empresa efectuou elevados investimentos ao longo do tempo no sentido
de garantir o cumprimento das exigentes normas de Segurança Alimentar
e Higiene e Segurança no Trabalho.
Nos anos 30 do século passado, Joaquim Pimpão percorria o País a
vender ginja, fruto que comprava aos produtores do Sobral da Lagoa. O
seu filho, Albano, seguiu-lhe as pisadas, assim como o seu neto,
Dário, que acabaria por fundar esta empresa.
Marta Pimpão, filha única de Dário Pimpão, 28 anos, licenciada e
mestre em Biologia, segue--lhe agora os passos, sendo da sua
responsabilidade dar continuidade ao negócio da família, continuando a
produção da Ginja de Óbidos Oppidum e Licor de Ginja com Chocolate.
"Deixei a investigação na Faculdade de Ciências para abraçar este
projecto. Tinha bolsa e trabalho garantido para os próximos anos e ia
para doutoramento. Mas o meu pai teve um acidente de mota e decidi que
nada mais fazia sentido, porque eu cresci no meio da produção da
ginja", recorda Marta Pimpão.
Tendo imprimido uma nova dinâmica à empresa, em menos de dois anos
lançou outro produto - os bombons de ginja - e uma nova embalagem, e
conduziu o processo de certificação da empresa, que foi aprovado.
O sucesso prosseguiu com o prémio obtido em Inglaterra. "Achei que era
uma boa aposta e concorremos. Foi uma boa conquista este
reconhecimento", afirma, mostrando-se convicta de que "é mais uma
garantia para o consumidor de que o nosso produto, avaliado no
estrangeiro, tem mérito. É quase como uma auditoria externa".
"Com o prémio abrem-se outras portas e acredito que o volume de
exportação vai aumentar", manifesta Marta Pimpão. Actualmente, quinze
por cento da produção é exportada sobretudo para Alemanha e Espanha.
Também já foi vendida ginja para Austrália, Israel e Estados Unidos,
em formatos que podem ir dos 5 centilitros aos 4,5 litros.
O facto da bebida ser bastante procurada no mercado interno levanta
preocupações acerca das imitações que se apresentam como sendo ginja
da região de Óbidos. "Nos últimos anos têm aparecido marcas de ginja
de Óbidos como se fossem cogumelos. Despertou interesse e
contrafacção", aponta Marta Pimpão. Por isso, a empresa mudou o visual
da marca e tem feito acções de marketing.
A gerência recusa industrializar o modo de produção, preferindo
manter-se fiel à tradição antiga de confeccionar ginja de forma
caseira, sem adições artificiais. "Não cairemos na tentação de
descurar na qualidade do produto 100% natural para tentar abarcar todo
o mercado com algo de qualidade duvidosa", diz.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/ginja-dobidos-conquista-mercado-internacional

Produtores de leite protestam na abertura da Agrovouga contra a "asfixia" do setor

A Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro realiza, esta
sexta-feira, uma concentração de agricultores na abertura da feira
Agrovouga, em Aveiro, para lutar contra a "asfixia" do setor,
nomeadamente das explorações leiteiras.


foto JOSÉ MOTA / GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO

Em 2011, protesto de produtores de leite em Vila do Conde

O protesto, que deverá começar no Largo da Estação com desfile até ao
Parque de Feiras e Exposições (AveiroExpo), visa chamar a atenção para
a situação que consideram ser dramática e que "resulta da falta de
medidas do Governo para travar a escalada de preços dos fatores de
produção", disse à Lusa Albino Silva, da Associação da Lavoura do
Distrito de Aveiro (ALDA).

"Estão a pagar o leite aos produtores ao preço a que pagavam há 20
anos, ou seja, a 27 cêntimos e até a menos, o que é quase dado, quando
o que eles pagam pelo gasóleo, eletricidade, as rações, adubos e
pesticidas é bastante mais e assim as explorações não aguentam",
comentou.

As contas, diz, são fáceis de fazer: em 1996, ano em que o leite era
pago aos produtores pelos valores atuais, o gasóleo agrícola estava a
36 cêntimos, enquanto hoje o pagam a 1.10 euros, e os outros fatores
não têm parado de aumentar.

As rações, custam agora mais 90 euros a tonelada, se comparados os
preços apenas com o ano passado, e o custo da eletricidade não tem
parado de aumentar, quer a energia que é consumida nos motores de
rega, que podem ter tarifa especial, quer a que é gasta nas salas de
ordenha, que têm o mesmo regime do consumidor doméstico, sentindo os
aumentos como o cidadão comum.

Albino Silva dá conta de que "todos os dias há explorações leiteiras a
fechar e se o Ministério da Agricultura não encarar o problema e
adotar medidas concretas de apoio, até ao fim do ano mais explorações
vão ter de encerrar".

No distrito de Aveiro, os concelhos de Ovar, Murtosa e Estarreja
reúnem mais de 700 explorações de gado leiteiro.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2782769&page=-1

Ministra quer Lei de Bases do Ambiente simples e sucinta

Proposta apresentada na Assembleia da República

20.09.2012 - 17:16 Por Lusa, PÚBLICO
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A ministra considera que a proposta é uma boa base de trabalho (Pedro Cunha)
A ministra Assunção Cristas apresentou nesta quinta-feira a proposta
para a nova Lei de Bases do Ambiente na Assembleia da República, onde
defendeu que o documento deve ser simples, sucinto e de fácil
apreensão.

"Procuramos elaborar uma lei sucinta, simples - tem pouco mais de
vinte artigos -, de fácil apreensão para os cidadãos e universal",
representando um compromisso com o desenvolvimento sustentável, disse
a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.

A actual Lei de Bases do Ambiente tem 25 anos e todos os partidos
reconhecem estar desactualizada. Por isso, em Fevereiro o PS, o Bloco
de Esquerda, o PCP e Partido Ecologista "Os Verdes" levaram ao
plenário da Assembleia da República propostas para rever o documento.
Ontem foi a vez do Governo apresentar as suas ideias, elaboradas com a
participação de um grupo de especialistas, coordenado pela Agência
Portuguesa do Ambiente, que começou a trabalhar há sete meses.

Ontem, Assunção Cristas considerou que a proposta do Governo - que vai
agora ser discutida na especialidade na comissão parlamentar do
Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local - é "uma boa base
para o trabalho de reflexão com os outros grupos parlamentares" de
modo a conseguir uma lei que integre todas as regras ambientais já
distribuídas em cada sector de actividade.

A proposta governamental para a nova Lei de Bases do Ambiente foi
aprovada a 14 de Junho deste ano pelo Conselho de Ministros. "Quisemos
ter uma lei enxuta, que servisse de guião, e não que fosse uma lei
regulamentadora", disse, então, ao PÚBLICO o secretário de Estado do
Ambiente e Ordenamento do Território, Pedro Afonso de Paulo. A ideia é
a de uma lei que contenha princípios básicos e que possa resistir à
erosão do tempo. Por isso, os planos nacionais estratégicos na área do
ambiente não estarão ali definidos, sendo preferencialmente aprovados
por outras leis.

Críticas à proposta

As maiores críticas à proposta do Governo vieram do Partido Ecologista
"Os Verdes", do Bloco de Esquerda e do PCP, com a deputada Heloísa
Apolónia a defender que o diploma "não atenta a várias
vulnerabilidades do país" e deu como exemplos o ordenamento do Litoral
e as assimetrias regionais.

Na sua intervenção, Paulo Sá, do PCP, salientou que a gestão dos
recursos naturais tem de ser uma responsabilidade directa do Estado e
insistiu que o PCP está contra a definição do princípio
utilizador-pagador, que "excluiu aqueles que não possuem capacidade
económica para pagar os recursos".

A "mercantilização do ambiente" voltou a ser uma acusação feita pelo
PCP e BE ao Governo, tendo Luís Fazenda apontado que "já não há
limites admissíveis [para alguma formas de poluição], à
mercantilização".

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/ministra-pede-disponibilidade-dos-partidos-para-lei-simples-facil-apreensao-e-universal-1563870

Açores atribui apoio a agricultores prejudicados por intempéries

quinta-feira, 20 de Setembro de 2012 | 16:15
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O Governo Regional dos Açores anunciou hoje a atribuição de ajudas de
1,5 milhões de euros a agricultores cujas culturas foram prejudicadas
pelas intempéries registadas nas ilhas desde o início deste ano.
Depois de uma reunião em Ponta Delgada com dirigentes da Federação
Agrícola dos Açores (FAA), o secretário regional da Agricultura e
Florestas precisou que as ajudas do Executivo deverão abranger cerca
de mil produtores de várias ilhas do arquipélago.

Segundo Noé Rodrigues, um levantamento efetuado pelo Governo açoriano
indica que foram danificadas pelo mau tempo culturas de milho, meloa,
fruta, vegetais e vinhas, numa extensão de 570 hectares.

Diário Digital / Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=2&id_news=187162

Alcácer do Sal regozija-se por mudança de atitude na agricultura

A mudança de atitude demonstrada pelos produtores de vários setores da
agricultura para uma pró ativa, relegando a subsídiodependência que o
presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal entende ter acabado
com a crise é o "caminho que deve ser tomado para inverter a atual
situação financeira por que muitos passam". O objetivo da criação de
uma Denominação de Origem Protegida (DOP) para o pinhão do Alentejo,
produto que Alcácer do Sal se destaca em termos de produção, é um dos
exemplos da "nova vontade de fazer" dos produtores, afirma Pedro
Paredes.

"É preciso mudar de atitude face às adversidades", prossegue o autarca
alcacerense, reconhecendo que "alguns queixam-se sobre tudo o que se
passa à sua volta, enquanto outros trabalham e arregaçam as mangas". O
presidente da câmara municipal admite ser "nestes últimos empresários
e produtores que o país deve colocar os olhos, produtores que hoje têm
de se preocupar com todas as fases da sua atividade, desde a produção
à comercialização".

A criação de uma DOP para o pinhão do Alentejo pode trazer "muitas
mais valias para o setor, desde o reconhecimento da sua origem pelo
consumidor à manutenção do valor comercial", entende Pedro Paredes,
acrescentando que a produção de Alcácer do Sal "será mais fraca em
2012 face a anos anteriores". Dos mais de 36 mil hectares de pinheiro
manso no Alentejo Litoral registados em 2011, Alcácer do Sal possui 22
mil, tornando o concelho "num importante pólo dinamizador da produção
de pinhão nacional, que deve ser valorizado face ao importado",
acrescenta o edil.

A União da Floresta Mediterrânea (Unac) do Instituto de Conservação da
Natureza e das Florestas, (ICNF) pretende, através do "Programa de
Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão", aumentar o valor acrescentado
deste produto, eliminar etapas no circuito de produção do pinhão,
sustentar bases para um sistema de informação estatística para a
fileira e, como já fora referido, criar uma DOP. O investimento, no
âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) ronda os
113 mil euros.

Rogério Matos - 20-09-2012 17:12

http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=17874

Jerónimo Martins impugna decisão da Concorrência

Decisão

Económico com Lusa
21/09/12 16:37



O Pingo Doce, do grupo Jerónimo Martins, impugnou a decisão da
Autoridade da Concorrência, que aplicou uma multa de 30 mil euros.

"Por ter fundamento para isso, o Pingo Doce impugnou a decisão da
Autoridade da Concorrência para os tribunais", disse fonte oficial à
Lusa, escusando-se a adiantar mais detalhes.

Em causa está a decisão da AdC, liderada por Manuel Sebastião, que no
início de Agosto aplicou uma multa de 29,9 mil euros à rede de
supermercados Pingo Doce pela campanha de promoção no passado 1.º de
Maio, na qual ofereceu um desconto de 50 por cento para clientes que
adquirissem mais de 100 euros de compras.

À multa de 29,9 mil euros, somam-se 250 euros de custas, pela prática
de 15 contra-ordenações durante aquela campanha.

http://economico.sapo.pt/noticias/jeronimo-martins-impugna-decisao-da-concorrencia_152323.html

Agrovouga: Ministra dispôs-se a ouvir protestos, apesar da protecção policial, e prometeu levar problemas a Bruxelas

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, prometeu ontem tentar
resolver em Bruxelas os problemas dos produtores de leite, à saída da
Agrovouga, em Aveiro.

Assunção Cristas tinha à sua espera em Aveiro, centenas de
agricultores com chocalhos a expressar o seu descontentamento, mas
também um forte dispositivo policial que, inclusive, dificultou o
diálogo a que se prestou com Albino Silva, dirigente da Associação da
lavoura do Distrito de Aveiro (ALDA), que liderava o protesto.

Após entrar nas instalações da feira, inaugurada ontem, a ministra foi
encaminhada para o auditório onde decorre o certame, para encerrar um
seminário alusivo aos 50 anos da Política Agrícola Comum. A governante
ouviu Pedro Pimentel, da Associação Nacional dos Industriais de
Lacticínios (ANIL) e o professor Mário Pedro Ferreira, da Universidade
Católica, a dissertarem sobre os desafios dos produtores de leite e a
transição na fileira do leite.

"As marcas comerciais (do leite) estão a ter uma grande tareia, com
uma redução substancial do consumo interno, para cujo mercado o sector
tem estado direccionado", descreveu Pedro Pimentel, acentuando que as
variações fiscais, nomeadamente do IVA, se reflectem na procura por
produtos mais baratos na origem.

Já Mário Ferreira, munido com gráficos nos quais dados registados
entre 2001 e 2012, procurou demonstrar que a remuneração do leite aos
produtores decresceu com a inflação, ao inverso dos custos,
nomeadamente dos combustíveis e da compra das rações.

Os agricultores que participavam no protesto, apesar dos inúmeros
lugares vagos na sala, foram impedidos de assistir, por não se terem
inscrito, mas a exposição dos oradores, ainda que diferente no
discurso e na ilustração, foi condizente com as suas queixas: os
custos não param de aumentar e o que lhes é pago pelo leite continua a
ser baixo.

No final, Assunção Cristas disse aos jornalistas conhecer bem os
problemas dos agricultores e respeitar a forma que escolheram para os
transmitir, assegurando estar a fazer tudo o que está ao seu alcance
para os resolver, nomeadamente no sector do leite, que tem especial
incidência na região.

"Segunda-feira estarei em Bruxelas, juntamente com Espanha e com
outros países, numa iniciativa nossa de agendar no conselho de
ministros um ponto sobre a questão do leite, para tentar que sejam
dadas ajudas específicas, numa altura em que os custos de produção
aumentaram muito, em virtude da seca mundial e onde há dificuldades
grandes", disse.

A ministra sublinhou a insistência da posição portuguesa nas
negociações da Reforma da Política Agrícola Comum para que seja
mantido o regime das quotas leiteiras "ou arranjar alternativas" para
os agricultores.

"Temos mantido sempre uma posição de defesa e sensibilidade para com
os seus problemas e tudo estou a fazer, do que está ao meu alcance,
para ajudar a ultrapassarmos essas dificuldades", finalizou.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/22c.htm

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Alcácer do Sal: Vai ser criada uma Denominação de Origem Protegida para o pinhão

A criação de uma Denominação de Origem Protegida para o pinhão do
Alentejo é um dos objetivos de um projeto apresentado recentemente em
Alcácer do Sal pela União da Floresta Mediterrânica. Eliminar etapas
no circuito de produção do pinhão; aumentar o valor acrescentado deste
produto; criar as bases para um sistema de informação estatística para
a fileira e criar, até janeiro, um plano operacional para melhor lidar
com as pragas do pinheiro manso. Estas são algumas das prioridades do
Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. Trata-se de um
sector que movimenta entre 50 e 70 milhões de euros por ano e que tem
especial impacto no Alentejo, responsável por 67 por cento da produção
nacional. No Alentejo Litoral há a registar um grande incremento do
pinheiro manso, alcançando em 2011 um total de 36.171 hectares, 22 mil
dos quais no concelho de Alcácer do Sal.


Quinta-Feira, 20 de Setembro de 2012
Esta e outras noticias em destaque nos Noticiários Regionais da Rádio Sines

http://www.radiosines.com/info/noticias2.php?id=1914

UTILIZAÇÃO DE MOSTOS DE UVAS CONCENTRADOS

O Despacho nº 12232/2012 autoriza, na campanha vitivinícola de
2012-2013, a utilização da prática enológica de aumento do título
alcoométrico dos vinhos na vinificação por adição de mosto concentrado
ou concentrado retificado, prática enológica conhecida como
"enriquecimento" nas seguintes condições:

Mantêm-se os limites estabelecidos para a realização da operação
definidos para as campanhas anteriores;
Cessa o regime de apoio à utilização de mosto concentrado e
concentrado retificado no enriquecimento.

PROCEDIMENTOS

O cumprimento da obrigação de comunicação das operações de
enriquecimento - Declaração de Intenção de Enriquecimento, Declaração
de Enriquecimento e Comunicação dos transportes de MC/MCR - é efetuado
junto do IVV, I.P.
Para informação mais detalhada, consulte o respetivo Portal em
www.ivv.min-agricultura.pt.

20-SET-2012

http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico/GC_util/GC_noticias/GC_not620

Morreu Ermelinda Freitas, nome importante do vinho em Portugal

Publicado a 19 SET 12 às 19:38
Ermelinda Freitas foi fundamental, juntamente com a filha Leonor, na
mudança de qualidade dos vinhos produzidos na região da Península de
Setúbal.

Enviar por email Link

José Carlos Caleiro realça a importância de Ermelinda Freitas na área dos vinhos

Ermelinda Freitas, um dos nomes mais marcantes da história do vinho em
Portugal e da Península de Setúbal, em particular, morreu, na
terça-feira, aos 81 anos.
Em declarações à TSF, José Carlos Caleiro, da direção da Adega
Cooperativa de Palmela, explicou que Ermelinda Freitas foi um «marco
importantíssimo na divulgação e crescimento da sua casa».
«Foi alguém que ajudou seguramente a região onde se inseria e que
dinamizou a região de Fernando Pó e que deu emprego a muita gente»,
explicou.
Ermelinda Freitas, que assumiu a direção da sua empresa após a morte
do marido, foi fundamental, juntamente com a filha Leonor, na mudança
de qualidade dos vinhos produzidos na região da Península de Setúbal.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2779766

Homem ferido num braço por máquina de esmagar uvas

19/09/2012, 11:28
Um homem com cerca de 50 anos, residente em Mosteiros, sofreu cortes
num braço provocados por uma máquina de esmagar uvas.
O acidente aconteceu durante o processo de preparação de uvas para
fazer vinho caseiro, quando a vítima, na companhia de um amigo,
procedia à lavagem da referida máquina, tendo a mesma, num descuido,
entrado em funcionamento, provocando-lhe diversos cortes no braço.
Prontamente socorrido no local, o homem foi depois transportado para
Hospital de Portalegre, onde recebeu assistência médica.

Emílio Moitas

http://www.imprensaregional.com.pt/linhasdeelvas/index.php?info=YTo0OntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMiI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMTYzMCI7czo5OiJpZF9lZGljYW8iO3M6MToiNCI7fQ==

Vinhos portugueses com 153 medalhas na maior "prova cega" do mundo

Publicado ontem



387 5 2
Os vinhos portugueses conquistaram 153 medalhas no Concurso
Internacional "Mundus Vini 2012", na Alemanha, batendo assim o seu
recorde anterior neste certame (139 medalhas em 2011), informou, esta
quinta-feira, o AICEP Berlim, em comunicado.


foto RUI FERREIRA/GLOBAL IMAGENS


O "Mundus Vini 2012" foi organizado pela 12.ª vez pela editora alemã
especializada em vinhos e bebidas alcoólicas Meininger Verlag GmbH.

No conurso deste ano participaram 6019 vinhos de 44 países (em 2011
foram 6029 vinhos de 42 países).

O júri formado por 300 especialistas de 46 países, provou todos os
vinhos, conforme o regulamento da "Organisation Internationale de la
Vigne et du Vin (OIV)" o que tornou o evento a maior "prova cega" de
vinhos do mundo.

No total, foram premiados 1875 vinhos, e os vinhos portugueses, com
153 medalhas (123 em 2010, 139 em 2011), ocuparam o quinto lugar na
avaliação dos países participantes.

O grupo português Enoport United Wines, com cinco medalhas de ouro e
10 de prata, foi considerado o melhor produtor europeu do "Mundus Vini
2012".

Entretanto, a editora Meininger Verlag GmbH, em cooperação com a
ViniPortugal, publicou esta semana na sua revista mensal
Weinwirtschaft, um destaque intitulado "Tudo menos Monótono", sobre o
potencial dos vinhos portugueses no mercado alemão.

A Alemanha importou, no ano passado, vinhos portugueses no valor total
de 34 milhões de euros, segundo a AICEP Berlim.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2781169&page=-1

Maria Antónia Figueiredo eleita Vice-Presidente da COGECA

21-09-2012




Maria Antónia Figueiredo, Secretária-Geral Adjunta da CONFAGRI, foi
eleita Vice-Presidente da COGECA (Confederação Geral das Cooperativas
Agrícolas da União Europeia), em Bruxelas, no dia 20 de Setembro.



A COGECA, da qual a CONFAGRI é membro efectivo, tem como objectivos
principais representar os interesses gerais e específicos de
cooperativas agrícolas, florestais, agro-alimentares e de pesca
europeias e contribuir para o desenvolvimento das cooperativas em
geral; influenciar nas decisões políticas relativas às actividades das
cooperativas agrícolas pelo trabalho de lobbying junto das
instituições públicas da União Europeia e organizações europeias e
internacionais e promover o papel das cooperativas agrícolas, de
pesca, de floresta e agro-alimentares.

Fornecer uma plataforma de discussão sobre questões políticas, o valor
acrescentado dos produtos agrícolas, empresariais e comerciais entre
as organizações e cooperativas; procurar soluções para questões
importantes de interesse comum e promovê-las e facilitar e coordenar a
articulação entre os seus membros e entre os membros dos seus
escritórios nacionais em Bruxelas e a prestação de serviços de redes
de cooperativas.

Por último, visa promover a discussão e o intercâmbio com o Comité das
Organizações Profissionais Agrícolas da União Europeia (COPA), em
particular, e com outras organizações representativas a nível da União
Europeia e internacional e efectuar estudos jurídicos, económicos,
financeiros, sociais ou de outros assuntos que se revistam de
interesse para as cooperativas agrícolas, florestais, agro-alimentares
e de pesca.

Fonte: CONFAGRI

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44706.aspx

Crise está a obrigar as empresas a apostar no meio ambiente

Mercado

António de Albuquerque
19/09/12 00:05

7 Leitores Online 102 Pageviews Diários


O projecto Bebida Solidária, desenvolvido pela SIC Esperança em
parceria com a água Vitalis, atribuiu 500 bolsas escolares a crianças
carenciadas.

O Diário Económico dedica a sua edição de hoje ao desenvolvimento
sustentável das empresas e à promoção da economia verde.

A crise que se abateu na Europa e em Portugal está a levar as grandes
empresas a reforçarem as suas estratégias de desenvolvimento
sustentável. Um movimento que já se estende ao universo das PME,
muitas vezes, sem as próprias darem conta que estão a implementar
estratégias sustentáveis.

Hoje a palavra de ordem é reduzir custos para não perder
competitividade, seja no mercado nacional seja nos mercados externos.
Na primeira linha das preocupações dos empresários e gestores estão os
custos com a energia, combustíveis e mesmo água. Custos que são
transversais à dimensão das empresas. Uma racionalização destes custos
tem impactos imediatos no meio ambiente.

Franco Caruso, responsável da direcção de investidores, comunicação e
sustentabilidade da Brisa, salienta este aspecto ao afirmar que, no
caso da sua empresa, os "objectivos quantificados para a redução de
consumos de energia, água e combustíveis - além de redução de emissões
e de resíduos - é um dos exemplos do que significa hoje a
sustentabilidade da empresa".

"Historicamente, as crises têm-se revelado boas oportunidades para o
desenvolvimento dos países e das empresas", defende Joana Queiroz
Ribeiro. "A gestão rigorosa de custos é o mote para a optimização de
recursos, tendo em conta a sustentabilidade, eficiência e
competitividade", frisa a directora de Pessoas e Comunicação da
Unicer. António Neves de Carvalho, director de sustentabilidade e
ambiente da EDP, também é peremptório ao afirmar que a
"sustentabilidade empresarial é a estratégia de sobrevivência".

Já para os CTT, uma empresa que gere uma das maiores frotas em
Portugal, com mais de 3.100 veículos, os custos com o combustível
estão na primeira linha das preocupações da empresa e como tal as
políticas de redução de consumos são elementos chave.

Neves de Carvalho, da EDP, deixa um conselho para as empresas de menor
dimensão: "As empresas menos estruturadas que queiram sobreviver têm
de se posicionar com uma visão de, pelo menos, médio prazo". Ou seja,
é possível obter ganhos de imediato com uma maior racionalização, mas
será sempre necessário incrementar uma aposta na inovação. Um facto
que pode levar ao surgimento de um 'cluster' em Portugal de empresas
que potenciem a designada economia verde, ou seja, com soluções de
racionalização de recursos.

As empresas têm os meios, o conhecimento e, sobretudo, a motivação
para, em parceria, acelerar políticas para o desenvolvimento
sustentável potenciando desta forma a "constituição e surgimento de
novos 'clusters'", confessou José Honório, presidente do Conselho
Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável - BCSD Portugal. Uma
ideia partilhada por Neves de Carvalho que antevê "como o paradigma de
desenvolvimento futuro uma miríade de novos negócios que se
vislumbram".

Edição Verde do Diário Económico é 'carbonfree'
Esta edição Diário Económico emitiu 16.891 kg de dióxido de carbono
para a atmosfera, mas foram totalmente compensados, através da
aquisição de créditos de carbono certificados pelas Nações Unidas, no
âmbito dos mecanismos do protocolo de Quioto, tornando esta edição do
jornal totalmente verde. As emissões de gases com efeito de estufa
responsáveis pelo aquecimento global resultaram do consumo de energia
para a produção do papel necessário, da impressão numa gráfica, do
transporte e, por último, do tratamento dos resíduos gerados. Com a
compra de créditos de carbono foi apoiado um projecto no Brasil (um
país em desenvolvimento) que, ao invés de utilizar combustíveis
fósseis, recorre à utilização de cana-de-açúcar para a geração de
energia. Para além dos benefícios desta energia limpa, o projecto
permite a venda de electricidade à rede e contribui para o
desenvolvimento sustentável através da promoção do emprego e procura
de materiais em empresas locais.


Nestlé

Atingir a meta de desperdício zero
A Nestlé Portugal é uma das empresas mais comprometidas com uma
estratégia empresarial que assegure uma maior eficiência na
utilização dos recursos naturais. As acções são muitas, mas incidem
desde logo na avaliação de todas as fases do ciclo de vida dos
produtos, na utilização de fontes de energia renováveis, na
negociação com os fornecedores ou ainda na utilização da água. A
empresa ambiciona atingir a meta de desperdício zero.

Galp

Galp aposta na inovação
A estratégia de sustentabilidade da Galp Energia, liderada por
Ferreira de Oliveira passa pela aposta na inovação e na utilização de
tecnologias que contribuam para uma melhoria do ambiente, como por
exemplo, o combustíveis que emitam menos CO2 . Mas não só. A empresa
definiu um conjunto de metas a alcançar, como a introdução no
mercado de produtos mais amigos do meio ambiente como o biodiesel ou
biocombustíveis. As questões de segurança estão também na primeira
linha de preocupações da Galp.

Corticeira Amorim

Alcança uma redução de 40% na emissão de C02
O último relatório da corticeira Amorim é revelador da aposta
estratégica da empresa no desenvolvimento sustentável. Face a 2006 foi
possível uma diminuição superior a 40% da sua intensidade carbónica
a par de uma redução de 4,7% no consumo de água e um aumento de 10,4%
na recolha de rolhas face a 2010. Resultados conseguidos graças ao
aumento do conhecimento e fomento de melhores práticas na gestão
florestal, na inovação, no consumo de água e nas campanhas para
fomentar a reciclagem.

BA Vidro

Garantir a competitividade
A empresa com fábricas em Portugal e Espanha reforçou a aposta na
optimização da infra-estrutura industrial e no aumento da eficiência
industrial. Assim, foi implementado o projecto "Desafio à Inovação"
para desenvolver iniciativas que visam reduzir custos de produção e
de logística - redução do peso dos artigos, consumo de embalagens
secundárias e optimização dos transportes. A meta é garantir a
competitividade da empresa e contribuir positivamente para o ambiente.

Jerónimo Martins

Programa alimentação saudável
À Jerónimo Martins para contribuir para uma economia mais amiga do
ambiente e para coesão social tem desenvolvido iniciativas que vão
desde a poupança de água e energia, ao aproveitamento de resíduos,
sobretudo embalagens. Um outro projecto é o Programa 100%, lançado no
início de 2011, para promover a alimentação saudável nas escolas. Já
contribuiu para que mais de 28.000 refeições mais saudáveis tenham
sido servidas, em 87 escolas.

CTT

Redução dos consumos da frota
A estratégia dos CTT está bem delineada passando pela redução do
consumo de energia eléctrica, auditorias energéticas dos edifícios e
redução de papel. Mas uma frota eficiente do ponto de vista
energético e optimização da mesma para reduzir consumos são
elementos-chave. Os CTT utilizam 3.194 veículos em regime de
exploração directa o que também leva a empresa a procurar soluções
tecnológicas ao nível dos veículos e combustíveis alternativos do
consumo de combustíveis.

http://economico.sapo.pt/noticias/crise-esta-a-obrigar-as-empresas-a-apostar-no-meio-ambiente_152102.html

Bombeiros dizem que abandono florestal e clima tornam fogos “menos previsíveis”

18.09.2012
Lusa

O abandono da floresta e as alterações climáticas tornaram a
propagação dos incêndios "menos previsível", explicando alguns dos
acidentes em que morreram bombeiros, disse o presidente da Liga dos
Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Soares.

"Temos uma floresta maltratada, abandonada e sem planeamento",
declarou Jaime Soares à agência Lusa, a propósito de vários acidentes
graves em que bombeiros faleceram ou ficaram feridos.

Na sua opinião, o estado de abandono a que chegou a floresta
portuguesa "demonstra que há falta de coragem" do Estado e das
autoridades em geral "para fazerem cumprir muitas leis". Existe em
Portugal "uma floresta que nem cadastro tem, nem planos de prevenção",
lamentou, defendendo um incremento da plantação de espécies autóctones
de folha caduca, como o carvalho e o castanheiro, em detrimento de
árvores "altamente inflamáveis", designadamente o eucalipto e o
pinheiro.

O líder da LBP, que desde a juventude está ligado aos bombeiros,
entende que alguns dos acidentes que vitimaram nos últimos anos
membros de diferentes corporações envolvidos no combate aos fogos se
explicam pela violência dos incêndios e pela imprevisibilidade da sua
progressão no terreno. Nessas situações, os bombeiros "não actuaram
por aventureirismo, nem falta de conhecimentos", sublinhou.

Contrariando investigações científicas e dados oficiais das
autoridades quanto às causas dos fogos florestais, Jaime Soares estima
que "quase 80%" sejam de origem criminosa. "A negligência, ela
própria, é criminosa em 95% das situações."

Para Jaime Soares, que é também presidente da Câmara de Vila Nova de
Poiares, importa garantir uma "vigilância mais eficaz" das áreas
florestais, a fim de prevenir fogos de origem criminosa ou negligente.
Assim, cabe ao Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da
GNR, criado em 2006, assegurar uma "vigilância dissuasora". "A grande
e primeira função do GIPS, já que existe, deveria ser a vigilância
armada da floresta".

Actualmente, mais do que há algumas décadas, as alterações climáticas,
com secas prolongadas, repercutem-se na violência dos fogos,
"aumentando o risco" para os operacionais que os combatem.

"Muitas vezes, de repente, os bombeiros ficam cercados pelas próprias
chamas, devido à mudança do vento e aos sucessivos focos secundários,
como aconteceu no sábado", quando faleceu uma bombeira de Coja, no
concelho de Arganil, salientou. A bombeira morreu e quatro colegas
ficaram feridos, um deles em estado grave, quando foram cercados pelas
chamas em Barril do Alva, naquele município.

Poucas horas depois, em Cernache, arredores de Coimbra, uma viatura
dos Bombeiros Municipais da Lousã capotou, tendo daí resultado cinco
feridos do acidente.

Também em Agosto um bombeiro de Figueiró dos Vinhos morreu quando
participava no combate a um incêndio.

Segundo Jaime Soares, "Portugal tem de rapidamente inverter este
estado de coisas", apostando no ordenamento florestal, na "vigilância
armada", no combate ao êxodo rural, no aproveitamento da biomassa e na
pastorícia, devendo o Estado incentivar a criação de gado caprino.

http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1563500

Crescimento demográfico aumenta preço dos bens alimentares

17-09-2012




O investimento em matérias-primas agrícolas é um tema estrutural para
os investidores. O racional é que o crescimento demográfico irá fazer
subir o preços dos bens alimentares, através de uma dinâmica de oferta
e procura, com esta última a crescer mais rapidamente que a capacidade
de produzir alimentos.

De facto, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO), a população mundial deverá subir dos actuais seis
mil milhões para nove mil milhões em 2050.

Além disso, outros factores relevantes parecem apontar para que, no
longo prazo, os preços das matérias-primas agrícolas estejam mais
elevados. De facto, as alterações demografias acarretam outras
mudanças a nível mundial, nomeadamente ao nível do urbanismo, que
reduz as áreas agrícolas, e ao nível de necessidades energéticas, o
que pode levar ao aumento dos biocombustíveis que utilizam produtos
agrícolas para outros fins para além da alimentação, provocando ainda
maior aumento da procura.

Por fim, existem também alterações socioeconómicas, como nas economias
emergentes, que estão a proporcionar mudanças nos hábitos alimentares
destes consumidores, com uma procura no consumo de carne.

Na China, por exemplo, o consumo de carne mais que duplicou desde os
anos 80, são necessárias 24 calorias de cereais para produzir uma
única caloria sob a forma de carne de vaca, de acordo com a Quercus.
Assim, os preços das matérias-primas, embora com oscilações
significativas, registam na última década apreciações que superam de
forma significativa os ganhos dos mercados accionistas desenvolvidos e
de alguns emergentes.

O milho, por exemplo, aprecia 170 e o trigo 100 por cento desde o
início de 2002, enquanto o S&P500 o índice accionista da referência
para os mercados accionistas norte-americanos, ganha apenas 5,6 pontos
percentuais, performances medidas em Euros.

No mesmo intervalo temporal, o Eurostoxx50, índice accionista para a
Zona Euro, deprecia quatro por cento e o mercado accionista chinês,
uma economia com elevado crescimento económico nestes anos, 40 por
cento.


No curto prazo, os preços destes produtos, contudo, são sensíveis a
outras dinâmicas, que parecem conferir um risco elevado a este
investimento. As questões climáticas, que influenciam o rendimento das
colheitas em diversos locais do globo, são um factor determinante para
o preço das matérias-primas.

Recentemente, a maior seca das últimas seis décadas nos Estados Unidos
da América (EUA) comprometeu as colheitas e levou os preços do milho e
do trigo a subirem cerca de 40 pontos desde Junho.

O investimento nesta temática, além disso, não se circunda apenas ao
investimento directo em matérias-primas agrícolas. Também é possível
beneficiar da mesma através do investimento em empresas envolvidas no
negócio agrícola, como produtoras de alimentos, de maquinaria,
fertilizantes, conservantes ou transportadoras.

Com efeito, as estimativas apontam para lucros recorde para os
agricultores norte-americanos, seja via o efeito de subida dos preços,
seja via seguros de protecção face a destruição de colheitas. No Banco
Best existem instrumentos, disponíveis aos investidores, que permitem
investir nesta matérias, seja directamente nas matérias-primas ou nas
empresas do sector agrícola.

Fonte: Jornal de Negócios

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44675.aspx

Vinicultura: Foz Côa acolhe o primeiro festival vinícola da região do Douro Superior

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
14:21 Quarta, 19 de Setembro de 2012
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Vila Nova de Foz Coa, 19 set (Lusa) - A Câmara de Foz Côa realiza de
19 e 21 de outubro o primeiro Festival de Vinho do Douro Superior, num
evento em que marcam presença adegas e produtores individuais de seis
concelhos daquela sub-região vinícola.

"O que está na génese do festival é a produção e a qualidade dos
vinhos produzidos na região. Queremos projetá-los a nível nacional, já
que o concelho de Foz Côa é detentor de marcas importantes que podem
dinamizar a economia do concelho", disse hoje à Lusa o presidente da
câmara local, Gustavo Duarte.

O festival abrange um vasto conjunto de atividades que terão como
denominador comum a promoção e divulgação dos vinhos brancos, tintos e
generosos produzidos naquela região duriense.


http://visao.sapo.pt/vinicultura-foz-coa-acolhe-o-primeiro-festival-vinicola-da-regiao-do-douro-superior=f686991

Rússia: Revisão em baixa para colheita de cereais

19-09-2012




A colheita de cereais na Rússia reduziu nos últimos meses. Em Julho as
estimativas apontavam para um total de 80 milhões de toneladas,
segundo o SovEcon.

Em Agosto, o ministro da Agricultura russo voltou a baixar as
previsões para um valor que não ultrapassa as 75 milhões de toneladas.
No mês corrente, a União de Cereais Russa voltou a baixar as
estimativas para 72 milhões.

Assim, este ano a produção de cereais russa baixa 22 milhões de
toneladas em relação à campanha anterior, das quais, 15 milhões são de
trigo mas, apesar destes resultados, a administração decidiu não
limitar as exportações.

Por seu lado, o Ministério Ucraniano anunciou que para a campanha de
comercialização 2012/2013 vai limitar as exportações de cereais para
19,4 milhões de toneladas, das quais, quatro milhões serão de trigo,
três de cavada e o resto, 12,4 milhões de milho.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44693.aspx

Ministros da Agricultura do G-20 debatem preços altos dos cereais em Outubro

19-09-2012




O presidente francês, François Hollande, reuniu-se esta semana com o
director geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação, num encontro centrado na elevada volatilidade dos preços
agrícolas.

Os dois responsáveis, Hollande e José Graziano da Silva, concordaram
com a necessidade de fortalecer a coordenação e a regulação dos
mercados mundiais de produtos básicos agrícolas, motivo que levou a
sugerirem que o Fórum de Resposta Rápida, criado pelo G-20, pode vir a
reunir-se a nível de ministros da Agricultura, em meados de Outubro,
em Roma, no âmbito do Dia Mundial da Alimentação.

Ainda na mesma data e também em Roma, celebra-se o encontro dos
membros do sistema de informação sobre os mercados agrícolas,
actualmente presidido pela França, a qual poderá proporcionar
recomendações de medidas a tomar para não aumentar os desequilíbrios
entre a oferte e a procura.

Hollande e Graziano da Silva defendem ainda a criação de existências
de emergência, sendo necessária a elaboração de princípios de
referência de forma a melhorar a sua gestão.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44692.aspx

Viticultura: Produção dos vinhos verdes vai cair 15 por cento este ano

13:30 Terça feira, 18 de setembro de 2012

Porto, 18 set (Lusa) - A região dos vinhos verdes deverá produzir
menos 15 por cento este ano, face a 2011, e "no vinho alvarinho a
quebra poderá ser superior a 20 por cento", de acordo com estimativas
da própria Comissão de Viticultura.

"As chuvas e as temperaturas baixas" prejudicaram tanto a floração
como a fecundação, explicou o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), na
sua mais recente previsão de colheita.

O presidente da Comissão dos Vinhos Verdes, Manuel Pinheiro, admitiu à
agência Lusa que o efeito possível dessa menor produção é que o preço
pode "encarecer um tudo-nada".

http://expresso.sapo.pt/viticultura-producao-dos-vinhos-verdes-vai-cair-15-por-cento-este-ano=f754110

Comissão Europeia confirma intenção de limitar biocombustíveis

17.09.2012
AFP, PÚBLICO

Criticada pelas organizações não governamentais pelo seu apoio aos
biocombustíveis, a Comissão Europeia renovou nesta segunda-feira a
intenção de limitar a sua produção. Por outro lado, a fileira acusa
Bruxelas de ameaçar milhões de euros em investimentos com esta
reviravolta.

"É errado acusarem-nos de encorajar os biocombustíveis. Fazemos
exactamente o contrário com a nossa proposta de limitar a energia
produzida a partir de biocombustíveis convencionais (de origem
alimentar) a 5% (do consumo final de energia nos transportes) até
2020", garantiram num comunicado comum os comissários Gunther
Oettinger (Energia) e Connie Hedegaard (Clima).

A organização Oxfam defende que se passa o contrário, num relatório
intitulado As sementes da fome, publicado nesta segunda-feira, por
ocasião de uma reunião informal dos ministros de Energia da União
Europeia, em Chipre.

"A União Europeia e os seus Estados-membros contribuíram para abrir
uma corrida mundial aos biocombustíveis, que têm impactos sociais e
ambientais dramáticos", acusa Clara Jamart, responsável da Oxfam em
França, em comunicado. "É preciso renunciar, o mais depressa possível,
às políticas actuais de apoio aos biocombustíveis", acrescentou.

A União Europeia definiu em 2008 três objectivos para 2020: reduzir as
suas emissões de gases com efeito de estufa em 20%, conseguir reduzir
em 20% o consumo de energia e aumentar para 20% a quota das renováveis
na produção de energia. Para isso, as energias renováveis deveriam
representar 10% do consumo no sector dos transportes.

Mas esta legislação aprovada pelos dirigentes da União Europeia não
levou em conta as consequências nefastas da promoção de certos
biocombustíveis, nomeadamente a desflorestação e o impacto na produção
de alimentos. "Os solos necessários para produzir energia a partir de
biocombustíveis para os carros europeus, durante um ano, poderiam
produzir milho e trigo suficientes para alimentar 127 milhões de
pessoas", segundo a Oxfam.

Hoje, Bruxelas considera que é preciso "fazer evoluir o pacote
energético dos biocombustíveis em favor dos mais eficientes" e dos
mais neutros em matéria de impacto nos solos.

"A proposta da Comissão, na versão actual, constitui uma reviravolta
total da política europeia dos biocombustíveis e põe em causa o pacote
energia-clima de 2008", denuncia a fileira do biodiesel numa nota a
que a agência de notícias AFP teve acesso. Nesta nota, a mudança
ameaça 50.000 postos de trabalho directos.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1563426&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoEcosfera+%28Publico.pt+-+Ecosfera%29

EUA: Melhores perspectivas para as culturas de milho e soja

20-09-2012




Nos Estados Unidos, as últimas chuvas que se fizeram sentir melhoraram
o estado das culturas de milho e soja. Cerca de 24 por cento e 33 por
cento das mesmas, respectivamente, têm a qualificação de boas a
excelentes.

Segundo a última informação do estado das colheitas publicada pelo
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, estas percentagens
supõem um progresso, já que na semana anterior apenas 22 por cento, no
caso do milho e 32 por cento da soja, tinham esta consideração.

No entanto, apesar deste cenário, não se pode esquecer a seca que
atingiu o país este Verão, já considerada a pior dos últimos 50 anos,
e que o estado das culturas é muito pior do que há um ano, quando 51
por cento de milho e 53 por cento da soja foram qualificados como bom
e excelente.

A seca também é responsável pelo avanço da colheita, com 26 por cento
da superfície de milho já colhida, contra os oito por cento do período
homólogo anterior e a soja 10 por cento frente aos quatro no ano
anterior.

A ausência de chuva nos últimos meses levou o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos a reduzir novamente as suas previsões
de colheita, publicadas em Setembro, até um total de 272 milhões de
toneladas par ao milho e 72 milhões para a soja.

Fonte: Agrodigital

FAO: Coordenação internacional ajuda a estabilizar preços dos alimentos

20-09-2012



Uma melhor coordenação internacional e um maior intercâmbio de
informação ajudam a reduzir a pressão sobre os mercados, segundo o
presidente da França e o Director geral da Organização das Nações
Unidas para a Agricultura e Alimentação.

Num encontro que decorreu esta semana entre François Hollande e José
Graziano, em Paris, este último assegurou que «a França partilha a
posição da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO) e da Organização das Nações Unidas (ONU) de que nos
encontramos perante uma crise de preços alimentares», mas que é
necessário manter a vigilância. Graziano reconheceu também o papel
desempenhado pela França para colocar a segurança alimentar e a
volatilidade dos preços na agenda internacional.

O presidente Hollande assinalou, por seu lado, que «a velha ordem já ñ
existe, mas a nova, no entanto, não ainda não apareceu», incluindo a
necessidade de criar novos acordos de governação para abordar
adequadamente a fome e os novos desafios para a segurança alimentar a
longo prazo».

O director-geral da FAO agradeceu à França a sua liderança nestas
questões, acrescentando que «o estabelecimento por parte do G-20 do
Sistema de Informação sobre Mercados Agrícolas (SIMA) em 2011 é
importante para melhorar a informação sobre os mercados e reduzir a
volatilidade».

O SIMA foi constituído em 2011 para melhorar a transparência e o fluxo
de informação sobre os marcados mundiais, junto ao denominado Fórum de
Reacção Rápida (RRF) para promover uma melhor coordenação através de
respostas normativas à volatilidade dos preços da alimentação, um
sistema ao qual a França preside desde a sua criação e cuja
presidência será assumida pelos Estados Unidos da América (EUA) no
final de Setembro, por um período de doze meses.

José Graziano expressou o seu apoio para a convocatória de uma reunião
entre os ministros da Agricultura do G-20 na sede da FAO, em Roma, no
próximo dia 26 de Outubro, aproveitando que alguns deles já
confirmaram a sua presença na cerimónia do Dia Mundial da Alimentação
e no período de sessões do Comité de Segurança Alimentar Mundial, a
decorrer na mesma semana.

Uma das opções a debater para fazer frente ao impacto da volatilidade
dos preços alimentares nos países pobres foi a criação de reservas
estratégicas de segurança alimentar, de forma a proporcionar ajuda de
emergência em situações de crise, dirigida aos países. França já
confirmou o seu apoio a um código de conduta para a gestão de reservas
alimentares para emergências humanitárias, para o qual participam
todas as partes interessadas, segundo o director-geral da FAO.

Os dois responsáveis sublinharam que essas reservas não devem tentar
intervir no mercado e estabelecer um tecto aos preços, junto com
outros mecanismos de redes de segurança, frente a qualquer evento que
possa ameaçar a segurava alimentar nacional.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44700.aspx

Vinho: Portugal entre outros Estados-membros apresentam proposta para manutenção dos direitos de plantação

17-09-2012



No âmbito da manutenção dos direitos de plantação no sector do vinho,
uma proposta conjunta elaborada por Portugal, França, Itália, Espanha
e Alemanha será apresentada à Comissão Europeia antes da próxima
reunião do Grupo de Alto Nível do Vinho, a 21 de Setembro.

A proposta prevê a manutenção dos direitos de plantação para a gestão
da produção potencial no sector do vinho e para melhorar o seu
funcionamento através da introdução de alguns elementos de
flexibilidade.

Em particular, o documento está em conformidade com os princípios
básicos que o Grupo de Trabalho do Vinho acordou em Julho, solicitando
que os Ministérios sejam activos de forma a obter o apoio por tantos
Estados-Membros quanto possível.

Até agora, o Copa-Cogeca, juntamente com os deputados e 15
Estados-membros, apela à manutenção dos direitos de plantação, em vez
de ser eliminada em 2015, uma proposta sobre a qual a Comissão já
indicou que pode ser viável sob algumas condições.

O comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, afirmou que não
será o regresso aos direitos de plantação mas prevê um novo sistema
mais eficaz, para todos os tipos de vinho, no entanto, o Copa-Cogeca
insiste que este deve ir mais longe.

Fonte: Copa-Cogeca

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44671.aspx

PAC coloca produção e indústria do tomate em risco, dizem industriais do tomate

19.09.2012 - 22:10 Por Lusa
33 de 34 notícias em Economia« anteriorseguinte »
O secretário-geral da Associação dos Industriais do Tomate (AIT) disse
hoje que as explorações agrícolas e a própria actividade industrial
podem estar em risco, caso a reforma da Política Agrícola Comum (PAC)
avance tal como está proposta.

Miguel Cambezes teme que o corte na ajuda, de 2.100 euros por hectare
para 179 euros, previsto na PAC leve muitos agricultores a
afastarem-se da produção do tomate, o que irá provocar uma diminuição
de 40%.

"Isto significa que, ao contrário do que é o nosso desidrato, que é
aumentar a produção, entramos numa espiral negativa, a qual pode
conduzir, não a breve trecho, mas a médio prazo, à extinção deste
sector em Portugal", alertou, durante uma visita à empresa de
transformação de tomate Sugalidal, em Benavente, onde também esteve a
ministra da Agricultura.

Miguel Cambezes adiantou que nas últimas duas décadas a produção e a
indústria do tomate cresceram, em média, 5% ao ano, estimando um
crescimento de 50% nos próximos 10 a 20 anos. Mas esse objectivo
também estará posto em causa se as propostas da PAC avançarem em 2014.

"A ser aprovada, a proposta, tal como está formulada, não irá promover
o incremento da produção, mas sim uma diminuição significativa.
Diminuição que pode pôr em risco as explorações agrícolas e a própria
actividade industrial (...)", preveniu o secretário-geral da AIT.

O dirigente associativo disse estar "bastante pessimista" em relação à
proposta, mas "bastante optimista" quanto "à capacidade" de Portugal
poder vir a alterar "significativamente" a mesma, recordando as
"vitórias" do sector quando confrontado, nos últimos 15 anos, com
propostas saídas da Comissão Europeia.

A ministra da Agricultura garantiu que está a acompanhar a situação.
"Há um ano foram apresentadas as propostas da Comissão Europeia e
desde então temos estado a trabalhar, a sugerir alternativas e
propostas de alteração. Cremos que haverá, com certeza, alterações à
proposta da Comissão", vaticinou Assunção Cristas.

A governante referiu que existe "um grupo sólido" de vários países,
incluindo Portugal, os quais já servem de "minoria de bloqueio" e
estão analisar a questão da convergência.

"Vamos apresentar propostas muito concretas para salvaguardar que a
convergência interna dos apoios aos agricultores é acompanhada em
paralelo e com o mesmo calendário da convergência entre os países, de
maneira que não haja grandes perdedores desta distribuição do bolo das
ajudas de Bruxelas", explicou a ministra.

Portugal exporta mais de 95% do tomate nacional, sendo o quinto maior
exportador de concentrado de tomate.

Segundo a AIT, em 1992 foram transformadas nas fábricas 790 toneladas
de tomate e este ano 1.200 toneladas. O número de produtores passou
dos 5.852 em 1992 para 286 em 2012.

As campanhas de apanha de tomate decorrem durante Agosto e Setembro.

http://economia.publico.pt/Noticia/pac-coloca-producao-e-industria-do-tomate-em-risco-dizem-industriais-do-tomate-1563764

Estudo aponta falhas na segurança dos transgénicos

20 de Setembro - 2012
Um estudo publicado na revista 'Food and Chemical Toxicology' põe em
causa a segurança de transgénicos no mercado, resultado de uma
experiência em laboratório que incluiu, na dieta dos ratos, milho
modificado para resistir a herbicidas. A investigação aponta como
efeitos o triplo das mortes prematuras ou tumores quatro vezes maiores
que o normal.


Segundo o jornal i, o investigador do Instituto de Tecnologia Química
e Biológica, Pedro Fevereiro, admite que este é o primeiro "grande
abalo" na ciência dedicada à segurança dos transgénicos. Mas por
enquanto os resultados levantam dúvidas: "se há estes efeitos brutais,
porque é que nos últimos 15 anos nunca nenhum veterinário detetou este
tipo de tumores e mortes nas centenas de ovinos, bovinos e aves
alimentadas com rações à base de transgénicos?", questionou ao i,
adiantando que o ruído que envolve a publicação impõe alguma
desconfiança. "O autor principal tem uma posição assumidamente
antitransgénicos e França acaba de ser condenada pelo tribunal europeu
por ter suspendido o cultivo de milho transgénico. É curioso que o
estudo surja duas semanas depois", disse.

Fevereiro defende que o estudo contraria toda a literatura publicada,
pelo que terá de ser replicado e bem analisado.

O principal autor do estudo é um investigador francês conhecido pela
sua posição antitransgénicos.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6662&bl=1

Wine&Spirits elege Ferreirinha como Produtor do Ano

Home \ Notícias \ Wine&Spirits elege Ferreirinha como Produtor do Ano
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ontém às 18:05A revista norte-americana escolheu a Casa Ferreirinha,
empresa do universo Sogrape, como Produtor do Ano de 2012.

A revista justificou a distinção com o facto de que os vinhos da
Ferreirinha terem conseguido classificações consistentemtemente
elevadas nas provas da publicação. Joshua Greene, o editor da revista,
diz que a empresa é "a grande embaixadora do Vale do Douro". Este tem
sido aliás um ano em grande para a Sogrape Vinhos, que festeja o 70º
aniversário. A Casa Ferreirinha comemora também o lançamento do 17º
Barca Velha, a sua marca de maior notoriedade nos enófilos,
precisamente 60 anos após a sua criação
O director de enologia da casa, Luís Sottomayor ficou satisfeito: "é
sempre reconfortante e encorajador ver o nosso trabalho distinguido
entre os melhores, sobretudo neste caso que não falamos de um vinho
isolado, mas de uma consistência de qualidade ao nível de toda a
gama". Para além do Barca Velha, o portefólio da Casa Ferreirinha
engloba as marcas Reserva Especial, Quinta da Leda, Callabriga, Vinha
Grande, Papa-Figos e Esteva.

http://www.revistadevinhos.iol.pt/noticias/wine&spirits_elege_ferreirinha_como_produtor_do_ano_13226

OCDE: apoio à agricultura nunca foi tão baixo

20 de Setembro - 2012
As ajudas agrícolas dos governos dos países da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) desceram 19% em 2011,
atingindo níveis nunca antes registados. Estas reduções devem-se
sobretudo ao desenvolvimento dos mercados internacionais de
matérias-primas, segundo o último relatório anual daquela organização.


O relatório mostra que, apesar da redução das ajudas para a
agricultura, há diferenças substanciais entre os países pertencentes à
OCDE. No período 2009-2011, a Nova Zelândia foi o país que menor
apoios recebeu, apenas 1% do rendimento agrícola disponível,
seguindo-se Austrália (3%) e Chile (4%). De salientar que a média de
ajudas da OCDE fixa-se em 20%.

Também a União Europeia reduziu as suas ajudas, situando-se atualmente
a níveis semelhantes ao da OCDE.

Do lado oposto encontram-se países como a Islândia (47%), Coreia
(50%), Japão (51%), Suíça (56%) e Noruega (60%).

O relatório mostra ainda que houve um declínio nas ajudas agrícolas em
percentagem do PIB. A média de ajudas de 3% do PIB no período 1986-88
diminuiu para cerca de 1% em 200-11. Esta queda foi observada em todos
os países da OCDE.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6663&bl=1

Syngenta compra biotecnológica Pasteuria Bioscience por 66M€

20 de Setembro - 2012
A Syngenta confirmou a compra da empresa norte-americana de
biotecnologia Pasteuria Bioscience por um valor total de 86 milhões de
dólares (cerca de 66 milhões de euros), sujeito ainda a um desembolso
futuro que pode ascender a 21 milhões de euros.


Em comunicado, a Syngenta anuncia a constituição de uma sociedade com
a Pasteuria cujo objetivo é desenvolver e comercializar produtos
biológicos para o controlo do nemátodo e outros parasitas.

O primeiro produto, resultante desta aquisição, vai incidir no
tratamento de sementes para o nemátodo e de raízes de soja, que devem
chegar ao mercado norte-americano em 2014.

John Atkin, diretor de operações da Syngenta, revela que esta
aquisição surge, sobretudo, pelos "conhecimentos fundamentais da
Pasteuria Bioscience na produção in vitro da bactéria pasteuria spp.,
o que permite a elaboração de um nematicida à escala comercial".

A Syngenta prevê que a transação fique concluída até ao quarto
trimestre de 2012.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6664&bl=1

PRONATUREZA: das Florestas à Sociedade

A Sociedade Portuguesa é, em cada período estival, confrontada com o
cataclismo dos incêndios florestais, sendo esta a principal perceção
que tem das florestas portuguesas, sobretudo as populações que vivem
em meio urbano.

Contudo, as florestas proporcionam à Sociedade Portuguesa inúmeros
benefícios, seja no plano económico, pela utilização dos recursos
naturais renováveis, que se deseja racional e sustentável, mas também
nos planos social, pelo emprego, pelo lazer e recreio, e ambiental,
pelo sequestro de carbono, pela conservação dos solos, ou pela
regulação das cheias.

Este é o mote da iniciativa Pronatureza: recentrar as florestas na
Sociedade pelos serviços que elas prestam a todos nós, no sentido de
os valorizar, bem como de proteger, baseado no conhecimento científico
disponível, os recursos naturais renováveis que lhes estão
subjacentes.

A iniciativa Pronatureza pretende intervir em três vertentes
específicas, cada uma delas com públicos alvo concretos:

Difusão

Vertente que apostará na vulgarização dos conhecimentos técnicos e
científicos junto dos principais atores da atividade florestal,
apostando na produção de informação com carácter periódico e tendo por
base os meios de difusão radiofónicos, a Imprensa escrita, regional e
local, e a Internet;

Sensibilização

A aposta centrar-se-á na Escola e nas empresas, sobretudo em meio
urbano, recorrendo a ações presenciais, associadas aos programas
letivos e a programas de responsabilidade social, respetivamente, bem
como à Internet no que respeita à difusão das ditas ações;

Voluntariado

A necessidade de enquadrar a generosidade de múltiplos cidadãos em
prol das florestas, leva à aposta na criação de iniciativas
específicas de voluntariado, todavia, sendo 90% da florestas
portuguesas privadas, importa centrar tais ações em programas
operacionais das Organizações de Produtores Florestais. Neste domínio,
as apostas principais enquadrar-se-ão na defesa da floresta contra
incêndios, seja na vigilância, em ações de limpeza em zonas críticas
ou na reparação/construção de pontos de água, bem como na conservação
da fauna e flora, seja na observação ou na sua inventariação.

A iniciativa Pronatureza, marca registada em uso pela Acréscimo,
pretende estabelecer parcerias duradouras com os principais agentes
dos setores silvo-industriais, no sentido de reforçar e de valorizar o
papel das florestas na Sociedade Portuguesa. A iniciativa arrancará no
início de 2013.

Lisboa, 19 de setembro de 2012
A Direção da Acréscimo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/20b.htm

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Descoberta técnica para melhorar aroma e cor dos vinhos

19 de Setembro - 2012
Investigadores espanhóis desenvolveram uma nova técnica que usa cascas
de uvas desidratadas para melhorar a cor, o aroma e outras
características do vinho.


"A mudança constante do mercado e das preferências dos consumidores
faz com que os produtores tenham que inovar constantemente em termos
sensoriais e nos parâmetros de qualidade", explicou Miguel Angel
Pedrosa, um dos cientistas envolvidos no projeto, citado pela Revista
Adega.

As características dos vinhos estão diretamente relacionadas com a
concentração de flavonoides, ácidos fenólicos e com a volatilidade dos
compostos extraídos das uvas. Como tal, os investigadores
experimentaram acrescentar as cascas ao vinho, pouco antes do seu
engarrafamento. Depois dos testes verificou-se que a intensidade da
cor da bebida aumentou 11% em média, enquanto o total dos polifenóis
cresceu cerca de 10%.

http://www.enovitis.com/news.aspx?menuid=8&eid=5491&bl=1

Quercus alerta para "expansão descontrolada" de eucaliptos no país

19.09.2012
Carlos Dias

No Fundão, a água escasseia mas está a ser utilizada para irrigar uma
área de ensaio com eucaliptal. A população protestou.

A organização ambientalista Quercus diz estar preocupada com a
"expansão descontrolada" de novas plantações de eucaliptos que
aproveitam a conversão de áreas de pinhal dizimadas pelos incêndios,
estando já a ocupar terrenos agrícolas, áreas sensíveis e zonas de
regadio.

De entre os casos relatados pela Quercus destaca-se o que ocorreu
recentemente no Perímetro Florestal do Castro, em Ferreira do Zêzere,
uma área que integra a Reserva Ecológica Nacional e cuja gestão foi
transferida para o município de Ferreira do Zêzere em Julho de 2009.

Uma parcela deste perímetro foi arrendada à Portucel Soporcel
Florestal, tendo sido autorizada, numa área com cerca de 44 hectares,
"a conversão do pinhal existente num novo eucaliptal" pela Autoridade
Florestal Nacional em Fevereiro de 2011. Esta situação, prossegue a
Quercus, conduziu "à destruição da regeneração natural de
pinheiro-bravo existente".

A Câmara de Ferreira do Zêzere é acusada pela organização
ambientalista de ter "alienado parte do património público em
favorecimento de uma indústria", num concelho em que a expansão da
monocultura de eucalipto "é dominante" .

O presidente da autarquia, Jacinto Cristas Flores, confrontado com a
denúncia da Quercus recusou-se a falar "sobre o que não conhece".

Sem licença

A Quercus faz ainda referência a projectos de rearborização em
propriedades da Portucel Soporcel Florestal junto à albufeira do
Castelo do Bode, no lugar de Casal da Luísa, onde o terreno foi
recentemente mobilizado para "converter uma área de floresta natural
de protecção" em eucaliptal. O local integra a "área condicionada pelo
Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo do Bode" .

A Portucel "intervencionou linhas de água sem licença", o que originou
a elaboração de um auto de notícia e uma contra-ordenação por parte do
Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR. "A empresa
"prevaricadora nunca foi notificada" pela Administração da Região
Hidrográfica do Tejo, entidade instrutora do processo, observa a
Quercus.

Alfredo Campos, dirigente da Confederação Nacional de Agricultura
(CNA), confirma que, nas regiões Centro e Norte do país, a plantação
de eucaliptos está a ocupar terrenos "com muito boa aptidão agrícola"
e refere que as empresas de celulose têm argumentado que "têm dinheiro
para investir mas que lhes falta matéria-prima".

O dirigente da CNA acentua que os portugueses "não são coalas": O que
precisam "é de produzir alimentos para reduzir a dependência" em
relação ao exterior.

Mais a sul, no litoral alentejano, a expansão dos eucaliptais
estende-se progressivamente por terrenos de produção agrícola, facto
que "está a gerar alguma controvérsia" junto das populações vizinhas
na freguesia do Cercal do Alentejo, concelho de Santiago do Cacém, e
na freguesia de S. Luís, concelho de Odemira, salienta a associação
ambientalista.

O presidente da Junta de Freguesia de S. Luís, António Ventura, disse
ao PÚBLICO ter conhecimento "informal" da plantação de eucaliptos nas
proximidades dos aglomerados urbanos, mas garante que as pessoas "não
estão" contra a instalação deste espécie.

Acrescentar "mais meia centena de hectares, às muitas centenas que já
existem, não faz qualquer diferença", realça o autarca, acrescentando
que a proliferação de eucaliptos "é uma realidade a que temos de nos
habituar".

Eucaliptos no regadio

O regadio de eucaliptal já é uma realidade na Beira Interior, mais
concretamente no lugar de Quinta da Caneca, concelho do Fundão, onde
está instalada uma área de ensaio superior a 50 hectares, adiantou ao
PÚBLICO o vice-presidente da autarquia, Miguel Gavinhos. Esta
plantação foi autorizada pela Autoridade Florestal Nacional.

A Quercus, baseando-se em informação que recolheu junto da Portucel,
acrescenta que "a água usada é proveniente do circuito hidráulico do
Sabugal-Meimoa" e está a ser disponibilizada pela respectiva
associação de regantes.

Mas esta solução "tem gerado contestação social" devido à escassez de
água disponível na região, explica a organização ambientalista. A
Quercus salienta ainda que a expansão do eucaliptal de regadio, pelo
seu "elevado consumo de água, é algo que gera preocupação", advertindo
para o risco que corre o desenvolvimento sustentável da agricultura
para abastecimento alimentar às populações face a estas opções.

Miguel Gavinhos assume que a posição do município do Fundão é de
reserva em relação ao eucalipto, lembrando que lançou uma taxa de 918
euros por cada hectare plantado para "desincentivar a plantação do
eucalipto no concelho".

Questionada a empresa Portucel/Soporcel Florestal sobre o teor das
denúncias feitas pela Quercus, não foi possível obter qualquer
resposta até ao fecho desta edição.

http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1563688