sábado, 29 de setembro de 2012

Época crítica termina com 100 mil hectares queimados

INCÊNDIOS

por Lusa, texto publicado por Paula MouratoHoje

A época mais crítica em incêndios florestais termina no domingo, com
cerca de 100 mil hectares de floresta queimada e seis mortos, quatro
dos quais bombeiros.
Durante a fase "Charlie" de combate a incêndios florestais, que
começou a 01 de julho, estiveram no terreno 44 meios aéreos, 2.248
equipas de diferentes forças envolvidas, 1.982 viaturas e 9.324
operacionais.
Os mais de nove mil elementos pertencem aos corpos de bombeiros, GNR,
PSP, Força Especial de Bombeiros "Canarinhos" da Autoridade Nacional
de Proteção Civil (ANPC), Instituto da Conservação da Natureza e das
Florestas e AFOCELCA (agrupamento de empresas para a proteção contra
incêndios).
Dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das
Florestas (ICNF) indicam que a área ardida mais do que duplicou este
ano em relação ao mesmo período de 2011, tendo os incêndios florestais
consumido até 15 de setembro 98.698 hectares.
O último relatório indica que, entre 01 de janeiro e 15 de setembro,
foram registadas 19.571 ocorrências de fogo, que queimaram 98.698
hectares de floresta.
Em relação ao mesmo período do ano passado, os incêndios florestais
aumentaram um quarto e a área ardida aumentou 130 por cento. Entre
janeiro e 15 de setembro de 2011 registaram-se 15.730 fogos e 42.756
hectares de área ardida.
O maior fogo deste ano deflagrou em julho, na Serra do Caldeirão, no
Algarve, entre os concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, tendo
queimado 21.437 hectares de espaços florestais, cerca de 22 por cento
da área florestal ardida este ano.
Este incêndio provocou várias críticas à forma como os meios de
combate atuaram, o que levou o ministro da Administração Interna,
Miguel Macedo, a pedir um relatório à Autoridade Nacional de Proteção
Civil (ANPC), que reconheceu "debilidade na coordenação ou no
comando".
Após o relatório da ANPC, Miguel Macedo determinou uma avaliação aos
incêndios que lavraram no Algarve, em julho, a uma entidade
independente, trabalho coordenado pelo investigador e docente da
Universidade de Coimbra Domingos Xavier Viegas, que vai entregar o
relatório ao ministro na segunda-feira.
Outros grandes incêndios deste ano deflagraram no início de setembro
nos concelhos de Ourém, Seia e Viseu.
Devido ao elevado número de incêndios, durante a primeira semana de
setembro, foi ativado o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, em que
estiveram operacionais em Portugal dois aviões 'Cannadair' franceses e
outros dois espanhóis.
Os meios aéreos espanhóis já tinham estado a atuar nos incêndios do Algarve.
Também no início de setembro, um helicóptero KAMOV da frota da Empresa
de Meios Aéreos (EMA) teve um acidente quando estava a combater um
incêndio no concelho de Ourém, que provocou dois feridos.
Na sequência das investigações deste acidente, os helicópteros KAMOV
tiveram de cessar imediatamente todas as operações de voo, a pedido da
empresa que assegura a manutenção dos aparelhos.
Desde 21 de setembro que o combate aos incêndios florestais foi
assegurado por 38 meios aéreos, sendo três da EMA e os restantes
alugados para a época mais crítica de combate a fogos.
Segundo a ANPC, seis pessoas morreram este ano no combate aos
incêndios florestais, entre os quais quatro bombeiros, um elemento que
pertencia ao Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR e
um civil.
A fase "Delta" de combate a incêndios florestais começa na
segunda-feira e prolonga-se até ao dia 31 de outubro, com uma
diminuição do número de meios operacionais, passando a estar no
terreno 5.363 elementos, 1.289 veículo e 22 meios aéreos, estes
últimos até 15 de outubro.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2799412&page=-1

Alqueva com investimentos de €3,2 mil mihões

O investimento do Estado ascende a €2,5 mil milhões e os privados já
investiram perto de €700 milhões. Os agricultores são responsáveis por
€500 milhões e a EDP por quase €200 milhões. Já foram criados 2000
empregos diretos.
Conceição Nunes e Vítor Andrade (reportagem), Fernando Pereira
(vídeos), José Ventura (fotos), Carlos Paes (infografia)
23:00 Sexta feira, 28 de setembro de 2012

(ver videos)
http://expresso.sapo.pt/alqueva-com-investimentos-de-836432-mil-mihoes=f754843

Federação das indústrias agro-alimentares teme impacto de greves nas exportações

Lusa
28 Set, 2012, 18:51

A FIPA -- Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares
manifestou hoje preocupação com o impacto da greve nos portos nas
exportações portuguesas, estimando a entidade gastos extras de dez
milhões de euros em custos logísticos mensais.
O conflito nos portos, diz o presidente da FIPA, vem "comprometer em
grande medida" a competitividade e o plano das empresas para as
exportações, nomeadamente as destinadas aos Estados Unidos e África.

"Está em risco o resultado das empresas neste ano", afirmou à agência
Lusa o presidente da federação, Jorge Henriques, para quem a situação
de greve "não se pode manter" devido às "inúmeras consequências" que
acarreta para o setor.

"Nesse sentido apoiaremos incodicionalmente qualquer medida que o
Governo venha a encontrar" para repor a normalidade nos portos,
comentou ainda o responsável da FIPA.

A entidade alerta também que existem muitos setores da indústria
agro-alimentar onde "toda a matéria-prima" é abastecida exclusivamente
por via marítima e não se compadece com quebras de ritmo de descargas
constantes.

"Qualquer cenário que coloque em causa o funcionamento do
abastecimento irá provocar paragens de produção e, consequentemente, a
impossibilidade de fornecimento de matérias-primas necessárias para a
produção de alimentos", diz a FIPA em nota de impensa.

A FIPA apela a que "num momento de grandes dificuldades" para Portugal
"possa haver um verdadeiro sentimento de responsabilidade pois está
claramente colocada em causa a sobrevivência" da economia nacional e a
garantia do abastecimento alimentar.

Ao fim de duas semanas de greves consecutivas nos portos portugueses,
os estivadores, pilotos e administrações portuárias prometem
prosseguir a luta até as suas reivindicações serem negociadas com o
Governo.

De acordo com os sindicatos, hoje os portos nacionais estão parados
devido à greve simultânea dos estivadores e das administrações
portuárias, cuja adesão é de 99 por cento, o que na prática significa
que "não entram nem saem navios dos portos do Continente, Madeira e
Açores", explicou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das
Administrações Portuárias, Fernando Oliveira.

O presidente do Instituto Portuário e do Transporte Marítimo (IPTM),
João Carvalho, rejeita que o impacto seja tão significativo, mas
adverte para as consequências da "irresponsabilidade" dos sindicatos
para a economia.

"Acima de tudo há um impacto económico, especialmente no porto de
Lisboa, mas mais do que isso é a imagem que sai deteriorada com isto",
afirmou à Lusa João Carvalho, considerando que "duas semanas de greves
consecutivas não são normais".

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=590986&tm=6&layout=121&visual=49

Robô ajuda produtores de vinho franceses

Manutenção das vinhas é a principal função do veículo

Por: Redacção / RF | 28- 9- 2012 13: 46

Um robô que consegue ajudar os produtores de vinho foi apresentado em
França. O veículo está equipado com tecnologias de última geração e
promete simplificar o processo de produção de vinho.

O Wall-Ye V.I.N. foi desenhado a pensar na produção de vinho, uma das
principais atividades agrícolas francesas. O veículo está equipado com
seis câmaras de reconhecimento, sistema GPS, inteligência artificial e
capacidade de mapeamento de território.

As especificações técnicas do robô possibilitam uma navegação entre
diversas vinhas e permitem o reconhecimento das características das
plantas.

Segundo a BBC, a máquina tem ainda a capacidade de podar até 600
vinhas e conseguen fornecer relatórios sobre o solo e a quantidade de
uvas que existe em determinada área.

O Wall-Ye V.I.N. é mais um passo na mecanização que a indústria
vinhateira tem conhecido nos últimos anos.

http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/wall-ye-vin-robo-vinhas-produtores-tvi24/1378643-4069.html

Comissão Europeia ignora dificuldades do sector leiteiro

Ministra da Agricultura e Governo Português não se opõem como é necessário

A Comissão Europeia (CE) transmitiu ao recente Conselho Agrícola da UE
(reunião dos Ministros da PAC) que não achava necessárias medidas
excepcionais de apoio ao Sector Leiteiro. Antes, tinha já avançado com
uma proposta tendente para a liberalização progressiva dos Direitos de
Plantação (ou de Plantio) da Vinha.

Sobre a situação do Leite, a Ministra da Agricultura de Portugal
juntou-se a outros Ministros - sobretudo ao do Estado Espanhol - para
reclamar à Comissão Europeia (CE) algumas medidas excepcionais que
esta ainda nega mas que, de facto, são medidas indispensáveis para
acudir ao Sector.

Porém, no Conselho Agrícola, e tanto quanto se sabe, a Ministra da
Agricultura disse nada quanto a uma questão vital e que é a da
interrupção do desmantelamento em curso do sistema de "quotas" de
Produção Leiteira.

Desmantelamento das "quotas leiteiras" que, na prática, está a
acontecer devido ao aumento progressivo dessas "quotas" em 5% até
2015, uma decisão estrategicamente errada, tomada contra a opinião da
CNA e dos Agricultores, em 2008/09 aquando do chamado "exame de saúde"
da PAC. Com esses aumentos progressivos (até 5%) das "quotas" de cada
um dos Estados-Membro, a UE fez com que os maiores e mais intensivos
produtores - a agro-indústria; os maiores agricultores; alguns
Estados-Membro - encharcassem ainda mais outros países com os seus
excedentes (a baixo preço), assim provocando enormes dificuldades ao
escoamento da Produção Nacional e aos rendimentos dos nossos
Produtores de Leite.

Esta dinâmica destruidora e o aumento especulativo do custo dos
principais Factores de Produção - rações - energia - combustíveis -
empréstimos bancários -- têm acelerado a ruína das Explorações
Leiteiras, a começar pelas de tipo familiar.

Assim, a CNA continua a reclamar à Ministra da Agricultura e ao
Governo Português que se oponham, com a maior firmeza, ao
desmantelamento em curso do sistema das "quotas leiteiras", o que
pressupõe o "regresso" à situação de antes do "exame de saúde da PAC"
e da autorização liberalizadora do aumento dos 5% das "quotas
leiteiras" de cada Estado-Membro, até 2015 !

28 de Setembro de 2012 / A Direcção Nacional da C N A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/28j.htm

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

BES lança Linha de Crédito de apoio à aquisição de equipamentos agrícolas com financiamento até 100%

O Banco Espírito Santo (BES), no seguimento da sua estratégia de apoio
ao sector empresarial português, celebrou com várias empresas líderes
no fornecimento de equipamento agrícola (tractores, alfaias agrícolas
e sistemas de rega) um protocolo que permite a reposição de
equipamento agrícola em condições de crédito muito favoráveis com
possibilidade de financiamento até 100% do investimento, prazo máximo
de pagamento de 7 anos e carência de capital até 2 anos.

As marcas que fazem parte da Linha de Crédito são a New Holland,
Massey Ferguson, Entreposto, Herculano, Expansão, Lagoalva, Irricampo,
Hubel e Sulregas.

As Linhas Protocoladas BES fazem parte das Soluções BES Agricultura,
que, com o objectivo de garantir a sustentabilidade do negócio das
empresas agrícolas, apresentam a oferta mais completa de produtos e
serviços financeiros para as empresas que operam no sector.

O sector Agrícola apresenta-se actualmente como estratégico para a
recuperação da Economia Portuguesa principalmente pelo seu potencial
de crescimento e consequente impacto na Balança Comercial nacional,
quer por via das exportações de produtos agrícolas, quer por via da
substituição das suas importações, e na criação de emprego.

Fonte: BES

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/28i.htm

Portos: Agricultura ainda não sentiu efeitos da paralisação - CAP

18:12 Quinta feira, 27 de setembro de 2012

Santarém, 27 set (Lusa) -- O secretário-geral da Confederação dos
Agricultores de Portugal (CAP) disse à agência Lusa que, até ao
momento, não foram identificados constrangimentos no setor devido à
greve dos trabalhadores dos portos portugueses.

Luís Mira afirmou à Lusa que não chegou ao conhecimento da
confederação qualquer situação relativa ao setor, mesmo em relação à
produção para a indústria.

"Falar em rutura numa semana de paralisação seria muito grave", afirmou.


http://expresso.sapo.pt/portos-agricultura-ainda-nao-sentiu-efeitos-da-paralisacao-cap=f756347

Ministério garante mercado do ovo "estabilizado" em breve

Agricultura

Económico
27/09/12 16:55

Comunidade
Programa para telefones indica como fintar pórticos na autoestrada

Em resposta ao Observatório Agrícola, que disse que os preços dos ovos
deverão subir devido à quebra da produção, o Ministério da Agricultura
garantiu hoje que o mercado estará "estabilizado" em breve.

O Ministério da Agricultura garantiu hoje que, a curto prazo, o
mercado do ovo em Portugal estará "estabilizado", depois de um
decréscimo da produção de ovos na União Europeia ter provocado um
"ajustamento de preços".

Esta foi a resposta da Direcção Geral de Alimentação e Veterinária ao
Observatório Agrícola, que revelou ontem que, "com o aumento da
importação para suprir as necessidades", os preços dos ovos deverão
subir.

"Na presente data, apenas 1% dos produtores não concluíram o processo
de conversão, sendo que estes já foram objecto de processo de
contra-ordenação e notificação com data limite para o abate dos bandos
ainda instalados em gaiolas não melhoradas", refere o Ministério,
depois de o Observatório ter avançado, citando a Associação Nacional
dos Avicultores Produtores de Ovos (ANAPO,) que essa conversão não foi
ainda feita por metade dos produtores.

O Ministério acrescenta que "embora o processo de conversão pela sua
dinâmica obrigue à existência de períodos de menor produção enquanto
se produzem alterações estruturais e de equipamento necessárias,
consideramos que a quebra de produção está já neste momento atenuada e
que, em breve, previsivelmente no início do próximo ano estará
reposta".

http://economico.sapo.pt/noticias/ministerio-garante-mercado-do-ovo-estabilizado-em-breve_152740.html

Herdade alentejana investe 14 milhões na produção de azeite

28 Setembro 2012 | 10:59
Rita Dias Baltazar - rbaltazar@negocios.pt

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O maior investimento alguma vez feito no sector agrícola em Portugal
foi concluído, em Serpa, pela Herdade Maria da Guarda. Apostada na
exportação terá uma capacidade de moagem de 250 toneladas de azeitona
por dia.
A Herdade Marida da Guarda, em Serpa, concluiu um investimento de 14
milhões de euros, o maior no sector agrícola português.

Propriedade da Casa Agrícola Cortez de Lobão, a herdade apostou no
sector dos azeites e está já entre os cinco maiores produtores e
vendedores de azeite em Portugal.

O novo lagar com capacidade de moagem para 450 toneladas de azeitonas
por dia envolveu um investimento de 3,5 milhões de euros, de acordo
com um comunicado da companhia. O lagar da Herdade permitirá a
Portugal produzir 120 mil toneladas por ano.

Em Junho de 2011 as exportações representavam já perto de 75% do
azeite vendido pela Herdade que conta com 1,1 milhões de oliveiras
numa área de 575 hectares.

O azeite produzido pela Herdade é vendido não apenas em países
europeus, mas também no Brasil e nos EUA.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=581243

O mundo está perto de uma crise alimentar

27/09/2012 às 06:30


Embora o mundo estava esperando por uma boa colheita nos Estados
Unidos, para reabastecer os estoques de grãos que estão bem baixos,
não é mais verdade. Os estoques mundiais de grãos irão cair ainda mais
no final deste ano-safra, fazendo com que a situação alimentar fique
ainda mais precária. Os preços dos alimentos, já elevados, irão
acompanhar. Não é apenas a situação atual de alimentos se
deteriorando, mas o sistema alimentar global em si.
Nós vimos os primeiros sinais de o desmoronamento em 2008 na sequência
de uma duplicação abrupta nos preços mundiais de grãos. Como os preços
mundiais dos alimentos subiram, os países exportadores começaram a
restringir as exportações de grãos para manter os preços dos alimentos
no mercado interno. Em resposta, os governos dos países importadores
ficaram em pânico. Alguns, agricultores optaram por comprar ou alugar
terras em outros países para produzir alimentos para si mesmos.
O mundo está em sérios apuros na em sua cadeia alimentar. Mas há pouca
evidência de que os líderes políticos do mundo, ainda não entenderam a
magnitude do que está acontecendo. O progresso na redução da fome nas
últimas décadas foi revertido. O tempo está se esgotando. O mundo pode
estar muito mais perto de uma escassez de alimentos incontrolável,e a
instabilidade política contribui para isto. Por outro lado, prestes a
chegar em 2015 como um dos únicos países a atingir a primeira meta dos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) – que é o combate à
fome, o Brasil passará a oferecer ajuda e acompanhamento a países que
pretendem atingir este objetivo e que ainda não têm programas de
segurança alimentar.
A informação é do representante da Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, Gustavo Chianca.O governo
brasileiro e o órgão da ONU assinaram recentemente um acordo de
cooperação para fortalecer a segurança alimentar no Brasil e no mundo.
A ideia é usar os respectivos recursos técnicos e humanos para a
realização de treinamentos, estudos e diagnósticos baseados no
intercâmbio de experiências entre os países da Tríplice Fronteira e
outros países da América Latina e do Caribe.
O Brasil atingiu a meta do combate à fome no ano de 2010, portanto,
cinco anos antes do fim do prazo estabelecido pela ONU. Segundo
Gustavo Chianca, o Brasil "é um exemplo de combate à fome" e todos os
programas que foram desenvolvidos pelo governo hoje são modelos que
podem ser utilizados por outros países. No começo deste mês, a
Organização das Nações Unidas (ONU) publicou estudo no qual afirmou
que três dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram
atingidos mundialmente antes do prazo final, de 2015, mas nem por isso
a situação é confortável. Até agora, os estados-membros conseguiram
reduzir pela metade o número de pessoas vivendo na extrema pobreza,
cortar à metade a proporção de pessoas sem acesso a água potável e
melhorar a vida de pelo menos 100 milhões de habitantes de favelas. É
um acordo de cooperação que visa a apoiar a cooperação Sul-Sul do
Brasil para outros países, via FAO, com apoio técnico de ambos os
lados. É uma junção de forças.
Esse acordo tem como função apoiar os trabalhos e desenvolver
estratégias de cooperação nas áreas de segurança alimentar,
agricultura familiar, meio ambiente, pesca. Enfim, em várias áreas que
tiveram trabalho forte desenvolvido no Brasil com lições aprendidas
nessas regiões. Em 2000, foram lançados os Objetivos do Milênio e o
primeiro objetivo era que todos os países até 2015 conseguissem
erradicar a fome, e o Brasil superou as expectativas.

Paulo Nogueira é jornalista, membro da associação brasileira de
jornalismo científico

http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Opiniao&CODIGO=46338

Produtores querem horticultura mais na nova PAC

Quinta, 27 Setembro 2012 08:35 0 Comentários
Há boas intenções, pelo menos, para o setor agrícola. Manuel Cardoso,
Diretor Regional de Agricultura veio à Póvoa de Varzim participar no
jantar de gala dos 25 anos da Horpozim, associação de horticultores
sedeada em Aguçadoura, e prometeu empenho em desbloquear apoios
financeiros da União Europeia para um setor que tem tido poucas ajudas
(ouça as declarações nos nossos noticiários ou em podcast).

Outros dos presentes, João Machado, presidente da Confederação de
Agricultores de Portugal (CAP), manifestou o desejo que a horticultura
entre no pacote de ajudas diretas da próxima PAC- Política Agrícola
Comum.

O presidente da Câmara, Macedo Vieira, foi expressar os parabéns à
Horpozim e defendeu mais apoios ao setor.

Mas, a verdade é que apesar de todos os desejos, Carlos Lino,
presidente da Horpozim diz que as coisas não estão fáceis, com os
custos de produção a subir e o preço pago à produção a seguir
inversamente.

http://www.radioondaviva.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=6324:produtores-querem-horticultura-na-nova-pac&catid=4:noticias&Itemid=10

Governo espanhol congela salários na função pública em 2013, diz imprensa. A pasta da Agricultura é a mais afectada – deverá perder 30% do orçamento.

Orçamento do Estado

27.09.2012 - 10:52 Por PÚBLICO


O défice orçamental espanhol situa-se actualmente nos 6,3%
(Susana Vera / Reuters)
O Orçamento para 2013 que é apresentado esta quinta-feira em Madrid
vai manter congelados os salários da função pública pelo terceiro ano
consecutivo, anuncia a imprensa espanhola.

Os cortes nos ministérios deverão rondar os 12,2%. A pasta da
Agricultura é a mais afectada – deverá perder 30% do orçamento.

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, colocou o objectivo de
reduzir o défice de 6,3% para 4,5% em 2013. Em Junho de 2012, antes de
pedir o resgate à banca espanhola, Rajoy admitiu que o Estado teria
que realizar um ajuste nas contas de 65 mil milhões de euros até ao
fim de 2014.

Os funcionários públicos vão ser os mais penalizados. Os gastos com a
administração pública vão ser reduzidos, prolongando-se os
congelamentos na progressão de salários. Impedem-se também a novas
contratações pelo Estado e a imprensa espanhola aponta ainda para a
redução dos dias livres e para o "endurecendo nas condições de baixa
médica". Contudo, o Governo de Rajoy deve restabelecer no Orçamento de
2013 o subsídio de férias que este ano cortou à função pública.

O objectivo de atingir os 4,5% de défice é dificultado por um
acréscimo nas despesas do Estado com os juros da dívida e com a subida
dos encargos da Segurança Social em resultado da recessão da economia
e do aumento do desemprego. Diz o diário El País que, ao todo, o
crescimento da despesa com os juros na emissão de dívida totaliza 9100
milhões de euros. A subida da contribuição para a Segurança Social
deve rondar 6683 milhões de euros – colocando a despesa neste sector
num máximo histórico, avança, por sua vez, o El Mundo.

Na prática, só para compensar os acréscimos destas duas despesas – uma
vez que o Estado acordou um défice de 3,8% só para a Administração
Central e Segurança Social – o ajuste situa-se nos 25 mil milhões de
euros.

O Orçamento do Estado espanhol vai conter uma medida com algumas
semelhanças à que o primeiro-ministro pretendia para a taxa social
única (TSU). A contribuição das empresas privadas para a Segurança
Social deve baixar e as receitas perdidas pelo Estado, prevê-se, devem
ser compensadas com a subida do IVA, que aconteceu em Setembro.

http://economia.publico.pt/Noticia/governo-espanhol-congela-salarios-na-funcao-publica-em-2013-1564768

Supermercados lançam campanha para reduzir desperdício de alimentos

26-09-2012 às 12:290

inShareVários super e hipermercados lançam hoje uma campanha para
incentivar os consumidores a evitar o desperdício de alimentos, que em
grande parte tem origem nas casas de cada um, divulgou a associação do
setor.
A Associação das Empresas de Distribuição (APED) explica que a
campanha "Redução do Desperdício Alimentar", a decorrer até final de
outubro em lojas de alguns dos seus associados, pretende sensibilizar
para a importância de diminuir as quantidades de alimentos que acabam
no lixo.
Além de poder tornar-se um problema ambiental, com o depósito em
lixeiras e transformação em gases com efeito de estufa, o desperdício
alimentar também é apontado por especialistas como inaceitável quando
se começam a enfrentar problemas para conseguir alimentar a população
mundial em crescimento.
Os clientes dos super e hipermercados aderentes à campanha encontram
informação sobre como seguir condições de utilização eficiente e de
armazenamento dos alimentos, como realizar um rigoroso planeamento das
compras e como conseguir uma melhor compreensão das datas na
rotulagem.
Ajustar as doses cozinhadas e servidas às necessidades de cada um, ter
cuidado com os prazos de validade, ao guardar as compras, ou utilizar
as sobras das refeições são alguns dos conselhos da campanha que tem a
parceria da Agência Portuguesa do Ambiente.
Esta ação de sensibilização decorre nas lojas Continente, El Corte
Inglés, Jumbo e Pão de Açúcar, Novo Horizonte e Pingo Doce.
Um estudo da Comissão Europeia citado pela APED estima que cada
consumidor doméstico seja responsável pela produção anual de 76
quilogramas de resíduos alimentares.
O consumidor doméstico produz cerca de 42% do desperdício alimentar
global, grande parte do qual poderia ser evitado, acrescenta.
E as estimativas referem que este tipo de lixo causa 45% das emissões
anuais de gases de efeito de estufa, responsáveis pelas alterações
climáticas.
A APED recorda ainda que, no ano passado, as empresas suas associadas
doaram 9,2 milhões de euros em alimentos a instituições de
solidariedade.
Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=593701

Comércio e distribuição receiam efeitos da maior carga fiscal

27 Setembro 2012 | 08:00
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt

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A APED, associação que agrega os principais grupos de distribuição do
País, receia que o aumento da carga fiscal ajude a "afundar" o
consumo, já em queda no primeiro semestre. Para a Confederação do
Comércio a prioridade deve ser dada ao financiamento das empresas.
O QUE QUEREM

O foco da proposta da Associação Portuguesa de Empresas de
Distribuição (APED), que reúne grupos como a Sonae, a Jerónimo Martins
e o El Corte Inglés, é fiscal.

"O sector da distribuição está consciente do cenário de austeridade
que resultará do próximo Orçamento do Estado", afirma Ana Trigo Morais
(na foto). Mas a APED, da qual é directora-geral, "apela ao Governo
para que não sobrecarregue as famílias portuguesas para além dos
limites suportáveis da carga fiscal, sob pena de afundar o consumo, o
que criará mais desemprego e encerramentos no sector da distribuição
moderna e obrigará ao encerramento de muitas PME suas fornecedoras".
Para a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) "o
discurso governamental continua a ser omisso em termos de crédito às
empresas.

O problema central do financiamento à economia, nomeadamente do
investimento, parece continuar a não ser considerado, inviabilizando
assim qualquer hipótese de retoma", reagiu o presidente da entidade
parceira social, João Vieira Lopes, às medidas apresentadas por Vítor
Gaspar, há duas semanas.

Já para a Luís Reis, presidente da Confederação dos Serviços de
Portugal (CSP), "é fundamental, até do ponto de vista social, que se
operem cortes sérios na máquina do Estado, que se faça uma reforma da
Administração Pública digna desse nome e que se obtenha poupanças
visíveis e significativas com as PPP". O "OE deve" ainda, diz,
"contemplar medidas de simplificação do regime do reconhecimento da
incobrabilidade dos créditos em sede de IVA" e incluir a "criação do
conceito de Grupo Fiscal para efeitos de IVA".

O QUE VÃO TER

Tendo em conta o recado dado no passado dia 13 por Pedro Passos Coelho
ao grupo Sonae, líder do retalho no mercado português, na entrevista
em que foi confrontado com o tema do receio de perda de consumo pela
alta da TSU, o sector da distribuição não será uma das principais
prioridades deste Governo. Além de remeter a responsabilidade para os
operadores, defendendo que os mesmos deviam aproveitar a redução de
custos com a Segurança Social para reduzir os preços, a resposta de
Passos Coelho acrescenta outra questão. Que a distribuição deveria
baixar os preços, mas "não à custa dos produtores, que têm margens
esmagadas".

O discurso, mais do que acção, do actual Executivo tem sido mais à
defesa da produção nacional, e aí se enquadra a facilidade da
aprovação de uma nova forma de receita, a taxa de segurança alimentar,
que dará cerca de 13 milhões de euros por ano ao Estado. E que é
contestada pela APED: a associação defende "o alívio da carga fiscal
para as empresas do sector, nomeadamente a anulação da taxa de
segurança alimentar".

Mas aqui o Governo, nomeadamente o Ministério da Agricultura que
defendeu a nova forma de financiamento público, não deverá recuar.
Será da tutela da Agricultura, mas também da Economia, que deverão vir
ainda regras escritas e mais restritas para a distribuição reger as
negociações com produtores agrícolas e industriais. Maior
regulamentação mas nem por isso mais regulação - embora o reforço dos
reguladores conste do memorando acordado com a troika.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=580755

Empresários ribatejanos regressam de Moçambique com boas perspectivas de negócio

Edição de 2012-09-26

Os oito empresários ribatejanos que participaram na missão empresarial
da Nersant a Moçambique, com participação na FACIM, Feira
Agro-Pecuária Comercial e Industrial de Moçambique, trouxeram na
bagagem bons contactos e boas perspectivas de negócio. Filipe Marques,
da empresa MOMsteel considera que "em relação aos objectivos propostos
pela MOMSteel, todos foram atingidos, formalizámos acordos comerciais
com duas empresas de Maputo que nos irão representar na área de
projecto e iremos participar no capital de uma empresa que já está em
Moçambique há 3 anos, para comercializar as casas MOMloft. Ao mesmo
tempo, tivemos a oportunidade de apresentar na feira as soluções
MOMSolar que foram muito bem recebidas e que irão justificar novas
visitas".

Também Gonçalo Eloy, da empresa AgroRibatejo, refere que "a missão a
Moçambique superou as minhas expectativas", avaliando a mesma como
excelente. "Os nossos objectivos foram atingidos, pois com esta missão
pudemos avaliar o mercado de uma forma mais rigorosa, deixando para
trás a ideia de que o mercado moçambicano seria o escape para as
dificuldades sentidas no nosso sector em Portugal", acrescentou.

Quanto ao apoio logístico e organizativo da missão, da
responsabilidade da Nersant foi destacado como uma mais-valia, já que
a selecção dos contactos e o agendamento prévio de reuniões, tendo em
conta a especificidade e os interesses de cada uma das empresas
participantes, possibilitou que os empresários se concentrassem
exclusivamente nos contactos de negócio. Filipe Marques, da MOMSteel,
afirma mesmo que "a experiência de toda a equipa da Nersant e o apoio
dado no terreno, liberta a empresa para se centrar no contacto
comercial, que, sem este apoio, dificilmente teria oportunidade de
fazer a quantidade de contactos que se fazem numa missão". Gonçalo
Eloy partilha da mesma opinião, avançando que "caso pretendêssemos
fazer uma prospecção de outros mercados, não hesitaria em participar
numa missão empresarial organizada pela Nersant".

De realçar que a Nersant foi a única associação empresarial regional
com presença na FACIM, tendo o seu stand recebido a visita do
primeiro-ministro de Moçambique, Aires Ali; do ministro da Indústria e
Comércio, Armando Inroga, e do ministro dos Negócios Estrangeiros de
Portugal, Paulo Portas.

A Nersant está já a ultimar a próxima missão empresarial ao Brasil,
designadamente ao Estado da Bahia, com data prevista de 17 a 24 de
Outubro. Podem ser obtidas mais informações junto do Departamento de
Apoio Técnico, Inovação e Competitividade da Nersant, através dos
contactos 249 839 500 ou datic@nersant.pt.

http://semanal.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=85999&idSeccao=9597&Action=noticia

Produção, consumo e exportações em alta

27-09-2012




Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2011 a
produção portuguesa foi de 76.200 toneladas, o valor mais elevado da
produção portuguesa das últimas décadas.

Em relação a 2010, representa um crescimento de cerca de 23 por cento
e de 44 por cento frente à média da produção portuguesa dos últimos
quatro anos. Estes dados confirmam inequivocamente o alargamento da
base produtiva nacional, que era, aliás, expectável em função do
investimento que tem sido feito no sector produtivo nos últimos anos.

Confirma-se igualmente que a região do Alentejo, onde, nos últimos
anos, se assistiu ao mais forte investimento em novas plantações de
olival, mais de 40 mil novos hectares, altamente produtivos, começa a
evidenciar todo o seu potencial produtivo tendência essa que se
acentuará no futuro, tornando claramente o Alentejo a principal região
produtora em Portugal.

\O consumo interno de azeite em Portugal, após longos anos de
estagnação, tem vindo, a iniciar uma trajectória de crescimento que,
embora não muito acentuada, tem permitido um aumento do consumo de
azeite a nível nacional.

Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE),
referentes a 2011, o consumo interno situou-se em torno das 82 mil
toneladas, o que dá um consumo de cerca de 8,2 quilos per capita.
Deste consumo, cerca de 60 por cento é da categoria comercial Azeites
Virgens e cerca de 40 por cento são Azeite, contém azeite refinado e
azeite virgem.

Relativamente ao comportamento das exportações nacionais pode
concluir-se que entre 2010 e 2011 as exportações nacionais de azeite
embalado aumentaram cerca de 30 por cento, para valores da ordem das
61.000 toneladas, que confirmam, mais uma vez, a excelente performance
das exportações portuguesas, sobretudo na última década, com um
crescimento acumulado superior a 300 por cento.

Fonte: Voz do Campo

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44734.aspx

Agro-alimentar espera que haja apoios às exportações

27 Setembro 2012 | 08:00
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt

A viver indirectamente a "depressão do mercado" de consumo, a
indústria agro-alimentar portuguesa acredita que o cenário só não é
"mais catastrófico" porque o sector já se tinha adaptado à realidade
nos últimos anos. Se o IVA não puder ser alterado, que se financie a
internacionalização do sector.
O QUE QUEREM

Mesmo com muito trabalho de casa feito em antecipação nos últimos
anos, sobretudo ao nível de eficiência operacional, o sector
agro-alimentar está a viver um dos piores anos de que tem memória num
passado recente. Aquele que é "o maior sector da indústria
transformadora do País", como recorda Jorge Henriques, presidente da
Federação das Indústrias Portuguesas Agro-alimentares (Fipa), enfrenta
hoje "quedas acima dos 10% e 15% em volume" nas vendas de algumas
áreas, e "de muito mais em valor". O sector, que faz 80% das suas
vendas em Portugal, recebeu em 2012 a penalização em formato de
Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA).

Não foi por falta de aviso, recorda a FIPA, que encomendou um estudo à
Deloitte e o apresentou ao Governo sobre as consequências do
rescalonamento do IVA nas vendas directas e a subida de 6% para 23% na
taxa cobrada à restauração ("o principal cliente da [indústria]
agro-alimentar"), afectando transversalmente toda a indústria. O
presidente da FIPA sugere três áreas de intervenção para
contrabalançar a perda de receita à conta do IVA: apoio à
internacionalização, para ajudar
o sector "a entrar nos mercados onde a concorrência é enorme" e
diminuir a dependência do mercado português; ajuda no financiamento,
porque a "crise do crédito é a crise de pagamentos"
e as empresas do sector estão a "financiar-se umas à outras"; e,
finalmente, a criação de uma verdadeira política de fileira "com
aproveitamento das potencialidades e aproveitamento dos solos" do
País.

O QUE VÃO TER

Abandonada que está para já a hipótese de aumentar em sete pontos
percentuais a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social -
uma medida desde logo rejeitada pela FIPA ("não vai resolver os
problemas das empresas e não vai criar emprego") - e avisado que está
o sector que o IVA não vai ser alterado, resta saber que factores
podem vir a condicionar a agro-indústria no Orçamento do Estado para
2013.

Além de um eventual reforço dos mecanismos de financiamento à
internacionalização e à exportação, com recurso a fundos do QREN, a
indústria deverá poder contar com novos mecanismos legislativos que
melhorem as relações quer a montante, com a actividade agrícola e
fornecedora de matéria-prima a processar, quer a jusante, com a
distribuição. Assunção Cristas, ministra da Agricultura, tomou a
dianteira da PARCA (Plataforma de Acompanhamento das Relações na
Cadeia Agroalimentar) e comprometeu-se com todos os parceiros a
publicar legislação que visassem uma maior transparência negocial
entre as partes.

Tudo será bem vindo para evitar o que Jorge Henriques classifica como
"mistura explosiva" para a indústria agro-alimentar portuguesa em
2013: "o sector enfrenta um abaixamento do poder de compra, uma
[consequente] diminuição da produção, uma subida das matérias-primas,
um aumento dos custos da energia eléctrica e uma agravamento do preço
dos combustíveis", num contexto de "constrangimentos enormes no acesso
ao crédito".

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=580797

Proposta de protocolo une estruturas representativas de regantes contra EDIA

27-09-2012



As associações de regantes do Ardila e Enxoé, Odivelas e Roxo
denunciam, em uníssono, o que consideram ser uma afronta da Empresa de
Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA) para com os
regantes no que diz respeito à gestão da água de Alqueva.

A estes junta-se a voz do presidente da Federação das Associações de
Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) e também a do representante da
Federação Nacional de Regantes de Portugal (FENAREG). À luz da
legislação, actual, o Decreto-Lei nº 269/82, de 10 de Julho, a gestão
da água deve ser passada para as associações de regantes.

Na causa do descontentamento está uma proposta de protocolo
apresentada recentemente pela EDIA à Associação de Beneficiários do
Ardila e Enxoé, em que as premissas acerca da gestão da água, bem como
a sua facturação e cobrança aparecem como competências da EDIA. Aos
regantes é destinado um papel fundamentalmente administrativo.

De acordo com o inscrito no protocolo destacam-se como atribuições da
EDIA a «prestação de um serviço público de águas de qualidade (…)»;
«gestão, exploração, operação e manutenção das infra-estruturas (…)»;
«facturação e cobrança do preço do serviço público de águas (…). E as
atribuições da associação que vão desde a "representação», ao
«aconselhamento», «acompanhamento», «comunicação», «divulgação»,
«apoio», «encaminhamento» e «mediação de conflitos», entre outras.

Luís Mira Coroa, membro da Associação de Beneficiários do Ardila e
Enxoé sublinha que «o protocolo proposto significava que nós
ficaríamos como simples informadores do que se passaria no campo no
que diz respeito à utilização da água. Esse não é o objectivo da
associação de regantes e os estatutos em vigor, impostos por lei, não
prevêem este tipo de participação por parte das associações de
regantes. Ao assinarmos este protocolo estaríamos a incorrer em
ilegalidade».

Mira Coroa acrescenta que a «EDIA deve preocupar-se com a difícil mas
imperiosa tarefa de concluir a obra de Alqueva deixando para os
agricultores e associações de regantes a gestão da água e dos seus
perímetros de rega conforme a legislação prevê».

O representante dos regantes na Margem Esquerda disse que já comunicou
à EDIA que não vão assinar o protocolo, e transmitiu o interesse da
associação «em participar na gestão do perímetro, em estarmos
integrados, conhecer os custos, o funcionamento económico e
financeiro, ter conhecimento técnico e físico do referido perímetro
para podermos colaborar no sentido de fornecer aos nossos associados e
demais regantes um serviço de água de qualidade. Ninguém melhor que a
perspectiva do utilizador poderá ter a noção da qualidade do serviço a
ser fornecido a esse utilizador. Em primeiro lugar, o sistema deverá
ser útil ao utilizador».

A corroborar as afirmações de Mira Coroa, também Manuel Canilhas Reis,
presidente da Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas
(ABORO), com vasta experiência no regadio, afirma que «na proposta de
protocolo, a Associação da Margem Esquerda é colocada como mera
espectadora da gestão do aproveitamento hidroagrícola». E recorda que
«existe um enquadramento legal para que os blocos de rega sejam
entregues às associações de regantes e não é um enquadramento legal
para que seja a EDIA a explorar os aproveitamentos hidroagrícolas».

Por outro lado, Manuel Reis estranha que a EDIA, que já deu conta
publicamente de apresentar resultados negativos relacionados com a
gestão da rede de rega «esteja, apesar disso, a contratar uma empresa
externa para fazer a exploração do aproveitamento do bloco de rega de
Ferreira», acrescentando que «se houvesse alguma boa vontade por parte
da EDIA e a intenção de poupar dinheiro, a ABORO poderia prestar esse
serviço, como já aconteceu com anteriores administrações. A ABORO tem
condições técnicas, financeiras e equipamentos para fazer a exploração
deste aproveitamento sem qualquer problema».

Também António Parreira, presidente da Associação de Regantes do Roxo
destacou que «o Governo tem a obrigação de fazer cumprir a lei». «Não
há qualquer dúvida que a EDIA deve regular tudo o que seja rede
primária. Mas tudo o que é rede secundária junto do agricultor terá de
passar para as organizações de produtores. Se isto não for feito, se
os perímetros de rega não forem transpostos para as associações de
produtores, estamos perante um erro político muitíssimo grande».

António Parreira acrescentou que estando a construção da rede primária
bastante avançada, com conclusão expectável dos trabalhos até 2015, a
EDIA precisa de arranjar outro tipo de soluções. Não pode colocar os
seus funcionários a serem pagos pela agricultura, até porque a
agricultura não tem capacidade para pagar o que é a estrutura da
EDIA».

Por seu lado, o presidente da Federação das Associações de
Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) defende que «os agricultores
devem estar envolvidos, de pleno direito, na gestão da água».

Ao destacar o trabalho exemplar desta administração da EDIA, que abre
um novo paradigma em várias frentes, nomeadamente no que diz respeito
à captação de verbas para a continuação e finalização das obras até
2015, bem o lançamento dos concursos para essas obras em tempo
recorde, Castro e Brito não pode aceitar que se relegue o papel dos
agricultores para um patamar secundário.

Também o presidente da FENAREG (Federação Nacional de Regantes de
Portugal) junta a sua voz à dos seus associados do Alentejo, ao
defender que «a gestão da rede secundária deverá ser entregue aos
agricultores através das associações de regantes». José Núncio disse
que «a FENAREG tem a posição que sempre defendeu que é a posição
legal».

Fonte: FAABA

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44736.aspx

Extinção da Fundação Museu do Douro "vai ficar mais cara" ao Estado

Lusa
27 Set, 2012, 21:33

A extinção da Fundação do Museu do Douro vai ficar mais cara para o
Estado, que terá que assumir a totalidade da responsabilidade
financeira, defenderam hoje autarcas e elementos do conselho de
administração da instituição.
No Museu do Douro (MD), sediado no Peso da Régua, reuniram-se hoje os
elementos do conselho de administração da fundação e os autarcas da
Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro) para uma tomada de
posição sobre a extinção proposta pelo Governo.

Elisa Babo, a presidente do conselho de administração, afirmou aos
jornalistas que, "ao contrário de diminuir o esforço público", que
está na base da decisão governamental, "iria necessariamente aumentar
esse esforço".

Isto porque, acrescentou, "afastaria os privados, as autarquias locais
e outras entidades públicas da corresponsabilização nos custos e
levaria o Estado a assumir a totalidade da responsabilidade
financeira".

Atualmente, cabe à Administração Central o pagamento de 23 por cento
dos 1,8 milhões de euros de orçamento do MD.

O presidente da CIM Douro, Artur Cascarejo (PS), considerou que se
trata de uma decisão "injusta, inadequada e unilateral" e acusou o
Governo de "não procurar alternativas com as outras partes".

Até ao momento não se sabe qual é o modelo de gestão que o Governo
defende, nem o que vai acontecer aos 23 funcionários do museu, que
possuem vínculo contratual com a fundação.

"É, mais uma vez, um golpe muito grande que foi aplicado ao Douro. A
notícia foi posta a público de forma seca, sem ouvir ninguém", afirmou
o presidente da Câmara da Régua, o social-democrata Nuno Gonçalves.

O autarca de Vila Real, Manuel Martins (PSD), afirmou ter ficado
"estupefacto"e acrescentou ainda que não está "de acordo com esta
forma de agir".

"Não vejo forma de sermos nós a aguentar fundação. Não me parece que
tenhamos condições para isso", referiu.

António Saraiva, da empresa Rozès que é uma das fundadoras, disse que
parte do princípio que se trata de "um grande equívoco" porque "está
demonstrado que esta solução vai ser mais onerosa para o Estado".

Preocupados com a extinção, os deputados do PSD eleitos por Vila Real,
Viseu e Bragança, vão reunir na próxima terça-feira com o secretário
de Estado da Cultura, José Viegas.

Os parlamentares falam numa "perda irreparável" para a região e
consideram também que a "transferência dos serviços para a esfera da
administração pública contribuirá para um aumento da despesa pública".

Elisa Babo fez questão de garantir a continuidade da atividade normal
do Museu do Douro no território.

Criado em 1997 na sequência de uma lei aprovada por unanimidade na
Assembleia da República, este foi também o primeiro museu de
território construído em Portugal.

No total, o executivo quer eliminar 40 fundações, tendo sido já
publicada em Diário da República a intenção de extinguir a Fundação
Casa de Guimarães, Fundação Museu do Douro, Côa Parque e a Fundação
para a Proteção e Gestão das Salinas do Samouco.

"No Douro extinguem as estruturas que foram criadas para salvaguardar
o Património da Humanidade, o Museu do Douro e o do Côa. Entendo que é
um ataque total a toda uma estratégia de desenvolvimento regional",
salientou Artur Cascarejo.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=590696&tm=4&layout=121&visual=49

Agricultura: Menos de mil empresas geraram quase 40% das receitas em 2010

18:11 Quinta feira, 27 de setembro de 2012

Lisboa, 27 set (Lusa) - Quase 40 por cento do volume de negócios da
atividade agrícola em 2010 (1,4 mil milhões de euros) foi gerado por
apenas 1,9 por cento das empresas, segundo um estudo do Instituto
Nacional de Estatística.

Em 2010, mais de 98 por cento das cerca de 44 mil empresas agrícolas
portuguesas continuavam a ser pequenas explorações familiares, com
menos de dez pessoas ao serviço.

Estas pequenas empresas obtiveram nesse ano 2,4 mil milhões de euros
das receitas, cerca de 60 por cento do total, revela o estudo sobre
"Atividade das empresas Agrícolas entre 2004 e 2010", divulgado na
quarta-feira.



http://expresso.sapo.pt/agricultura-menos-de-mil-empresas-geraram-quase-40-das-receitas-em-2010=f756323

Sobre a posição do Governo Português e da Comissão Europeia na Reunião de Setembro do Conselho de Ministros da Agricultura da UE

Face ao anúncio de que a Comissão Europeia considerou não serem
necessárias medidas extraordinárias para apoiar os produtores de
leite, o PCP denuncia a gravidade de uma tal atitude face à degradação
da situação no sector que continua a empurrar para a ruína centenas de
produtores e a comprometer a produção nacional de leite/lacticínios.

Com esta posição, a Comissão Europeia revela a mais profunda
insensibilidade face à dramática situação de muitos produtores de
leite que se encontram a braços com as dificuldades resultantes do
vertiginoso aumento do custo dos factores de produção ( rações,
combustíveis, adubos, entre outros) e do esmagamento dos preços pagos
à produção.

Na prática, sendo o reconhecimento dos erros das suas políticas que
são responsáveis pela situação a que se chegou, as propostas de
diversas delegações revelam, por outro lado, que afinal são
indispensáveis, de forma permanente, os instrumentos de regulação dos
mercados e da produção, que os Governos conservadores e da social
democracia foram eliminando, designadamente após o Exame de Saúde da
PAC (2008/09) e da estratégia de "aterragem suave" em que foi
introduzido o aumento gradual das quotas leiteiras em 5% até 2015, o
que levou ao encharcamento dos mercados por parte dos países que já
tinham produção excedentária. Recorde-se, por exemplo, que, no final
do período da chamada aterragem suave, o aumento da quota leiteira na
Alemanha, de 1% anual, corresponde a quase toda a produção portuguesa!

Tendo o Governo Português apresentado uma proposta conjunta com o
Estado Espanhol, nesta reunião do Conselho Agrícola da UE, é
necessário assinalar que, ao contrário do que afirma em Portugal, a
Ministra da Agricultura deu mostra de já ter abandonado a defesa das
quotas leiteiras, uma vez que não propôs sequer a suspensão do
referido processo de alargamento progressivo ( em 5%) das quotas.

Neste quadro, o PCP, que questionará, ainda hoje, a Comissão Europeia
sobre esta matéria, exige do Governo Português uma posição determinada
em defesa dos interesses nacionais, designadamente propondo o fim do
processo de desmantelamento das quotas leiteiras, a retoma em
permanência dos vários instrumentos de controlo do mercado e o
aproveitamento de todas as medidas que possam minorar as dificuldades
do momento, designadamente a atribuição de ajudas de minimis, ainda
que, para isso, seja necessária autorização para alargar, em Portugal,
esse pagamento para um tecto de 15 000 Euros por agricultor e para um
período de três anos.

27.09.2012
A Comissão de Agricultura junto do Comité Central do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/27h.htm

APED receia que Governo institua de novo domínio das multinacionais da indústria

27 de Setembro - 2012
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) mostra-se
preocupada com as notícias sobre as novas medidas do Governo relativas
ao domínio das multinacionais e na alteração da legislação que regula
as alterações entre a Produção e Distribuição .A APED receia que as
notícias veiculadas ontem (dia 26 de setembro) possam levar a que o
Executivo faça uma legislação "submissa às grandes multinacionais do
setor industrial existentes em Portugal".


A APED, em comunicado, indica ainda que "vê com grande preocupação que
a nova legislação ponha os consumidores portugueses a pagar os preços
que as multinacionais querem impor".

A Associação reforça que é "favorável a uma maior proteção aos
produtores agrícolas nacionais em especial aos de menor dimensão". No
entanto, indica que "já existe hoje uma grande proteção aos produtores
nacionais, designadamente com prazos de pagamento mais curtos
estabelecidos por lei.

E conclui o comunicado indicando que existe compreensão por parte dos
associados da APED para que possam "serem adotadas algumas alterações
para estender essa proteção, especialmente a agrupamentos de
agricultores e cooperativas agrícolas.

A APED reagiu a uma entrevista divulgada ontem pela Antena 1 em que o
presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses, João Machado,
afirmou que o Executivo irá avançar, brevemente, com regulamentação
que irá regular as relações entre a Distribuição, a Indústria e a
Agro-pecuária

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6676&bl=1

Agroinflação afetará as indústrias de leite e carne

27 de Setembro - 2012
Os preços dos alimentos vão aumentar cerca de 15% até junho de 2013,
segundo um estudo do Rabobank, que aponta a produção da pecuária e os
laticínios como principais afetados pela seca.


Segundo o banco holandês "o incremento dos preços agrícolas está a
provocar ao regresso, uma vez mais, a um período de 'agroinflação' ".
No entanto, comparando com a crise de 2008, que afetou sobretudo os
cereais básicos, esta nova situação afetará principalmente os cereais
forrageiros, com repercussões no setor das carnes e leite. E
acrescenta que "o índice de preços dos alimentos da FAO irá aumentar
15%, até finais de junho de 2013". Deste modo, os preços das
oleaginosas irão manter-se a preços elevados durante os próximos 12
meses.

A instituição prevê ainda que os governos nacionais procedam a um
armazenamento de cereais, e imponham restrições às exportações.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6678&bl=1

Atualização dos preços de referência gera desacordos e adia decisão

26 de Setembro - 2012
Na reunião do Conselho de Ministros da Agricultura da UE que se
realizou esta semana em Bruxelas, alguns Estados-membros como o Reino
Unido, Alemanha e Dinamarca opuseram-se à atualização dos preços de
referência. Já França, Espanha e Polónia mostraram-se favoráveis à
introdução de um sistema que permita futuras atualizações,
especialmente em setores sensíveis como o bovino, leite, cereais e
azeite.


Embora na reunião não se tenha chegado a qualquer conclusão, nem sobre
a forma nem sobre a data da sua aplicação, a Comissão Europeia já fez
saber que não é favorável à atualização dos preços de referência. O
comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos, corrobora a
posição: "o planeamento da produção tem de ser em função dos preços de
mercado e não do nível dos preços de referência".

Do lado oposto está uma grande maioria de países, que se mostraram
favoráveis a uma rede de segurança melhorada para a Comissão. Esta
rede, juntamente com os preços de referência, são os principais
elementos incluídos na proposta da Organização Comum dos Mercados
(OCM), que foi um dos eixos do debate sobre a reforma da PAC na
reunião do Conselho desta semana.

Em cima da mesa esteve também o desenvolvimento rural, que gerou mais
consenso, com a maioria dos países a apoiarem a nova delimitação das
zonas naturais com base em critérios biofísicos, propostos pela
Comissão.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6671&bl=1

Área de plantação de milho na Argentina pode cair 10%

26 de Setembro - 2012
A área de cultivo de milho na Argentina deverá cair cerca de 10% em
2012/2013, atingindo pouco mais de quatro milhões de hectares, segundo
projeções da Bolsa de Cereais de Rosário.


Já no início de setembro, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires havia
divulgado uma previsão para uma quebra de 12% na área de plantação de
milho, que deveria chegar aos 3,4 milhões de hectares, avança o Globo
Rural.

No entanto, as recentes chuvas no país poderão ajudar a as condições
de cultivo, com a Bolsa do Rosário a prever "novos recordes" em
algumas regiões argentinas.

Os elevados preços milho devido à seca nos Estados Unidos levaram
muitos produtores argentinos a ponderar a sua plantação. De lembrar
que a Argentina é o segundo maior exportador mundial de milho, depois,
precisamente, dos Estados Unidos.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6670&bl=1

Brasileiros trocam algodão por soja

26 de Setembro - 2012
A área brasileira de plantação de algodão deverá cair 32% na campanha
2012/2013, menos 950 mil hectares que no período anterior, segundo as
projeções da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


De acordo com o Globo Rural, os preços da soja estão a levar os
produtores a optarem por este produto, em detrimento da fibra. As
projeções da Agroconsult apontam mesmo para um crescimento de três
milhões de hectares na campanha 2012/2013 e destes, cerca de metade
será de aumento de área sobre outras culturas. "Todos os estados
produtores vão plantar menos. Nos dois maiores produtores, em Mato
Grosso e na Bahia, a queda será respetivamente de 29,3% e 35%",
sublinha Sérgio de Marco, presidente da Abrapa.

A Associação prevê uma quebra de 500 mil toneladas na produção de
algodão. "A tendência é de que a oferta seja inferior ao consumo, o
que deve ajudar a manter os preços do algodão altos", sublinha o
responsável.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6668&bl=1

Greve nos portos marítimos paralisa exportações de fruta

Fruticultura – Só na pêra rocha os prejuízos já ultrapassam os dois
milhões de euros

As sucessivas greves em curso nos portos marítimos portugueses estão a
paralisar a exportação da fruta nacional, causando prejuízos elevados.
Só em pêra rocha, segundo os cálculos da Portugal Fresh - Associação
para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal, nestas duas
semanas perdeu-se um volume de negócios de dois milhões de euros.
27 Setembro 2012Nº de votos (0) Comentários (2)
Por:Isabel Jordão




A paralisação está a atingir os portos de Lisboa, Viana do Castelo,
Aveiro, Figueira da Foz, Setúbal e Sines, onde não há cargas nem
descargas dos navios há quase duas semanas. A greve vai prolongar-se
por cinco semanas, com diferentes datas por sindicato, envolvendo os
pilotos de barra e portos, trabalhadores de tráfego, estivadores e
administrações portuárias. Em causa alterações às leis laborais do
sector, que dizem por em causa a qualidade do trabalho.
Embora alheias às razões do protesto, são as empresas com capacidade
exportadora as mais prejudicadas com a paralisação, como é o caso do
sector frutícola.
A exportação da pêra rocha, por exemplo, que estava com uma dinâmica
de "mil toneladas por semana para o Brasil até à semana anterior à
greve, viu reduzida a sua capacidade para apenas 150 toneladas, ou
seja, apenas 15 por cento da capacidade exportadora, disse ao CM
Manuel Évora, presidente da Portugal Fresh, adiantando que as empresas
estão a parar a laboração nas estações fruteiras e a dispensar
trabalhadores.
"Calculamos que nestas duas semanas se perdeu, só em pêra rocha, um
volume de negócios superior aos dois milhões de euros", explicou o
presidente da Portugal Fresh, salientando que está em causa toda a
capacidade exportadora: "Os nossos clientes, perante o incumprimento
das encomendas, podem ver-se na necessidade de encontrar fornecedores
de outros países e quebrarem os circuitos comerciais com as empresas
portuguesas".
O grupo Lusopera, que na colheita de 2012 apresenta um fluxo de 20
contentores por semana para o Brasil, expediu, desde o início da
greve, apenas cinco contentores, mas através dos portos espanhóis, com
um acréscimo de custos de 1500 euros por contentor.
Além disso, viu-se forçada a parar a laboração da estação fruteira e a
dispensar 80 por cento dos funcionários do armazém.
"Independentemente da validade das razões da greve, não deviam
paralisar-se estas estruturas, especialmente em época de crise e
atendendo a que o País precisa de exportar", disse ao CM João Alves,
administrador da Lusopera, defendendo que esta situação está a
"retirar competitividade às empresas portuguesas e a permitir que
fornecedores de outros países forneçam os nossos clientes".
Dificuldades semelhantes estão a ser sentidas na empresa Luis Vicente,
que está a enfrentar perdas nas vendas na ordem das 120 toneladas por
semana de pêra rocha, maçã e ameixa para o Brasil e para o Canadá.
"É o descrédito perante os nossos habituais clientes, devido à não
concretização de encomendas", nomeadamente em "mercados de destino que
foram alvo de investimento da empresa para a promoção dos nossos
produtos", destacou Manuel Évora, administrador da Luis Vicente.
A única alternativa para fazer seguir os contentores por via marítima
é recorrer aos portos espanhóis, o que acarreta "graves
inconvenientes, como o claro aumento de custos para colocação dos
produtos os portos em Espanha e o consequente aumento do tempo de
viagem, o que em produtos perecíveis, como é o caso da fruta, é
absolutamente caótico", salientou o administrador da Luis Vicente e
presidente da Portugal Fresh.
Esta semana, uma missão empresarial constituída por representantes de
12 empresas portuguesas marcou presença na Frutal 2012, considerada a
"grande vitrine da fruticultura, agro-indústria e alimentos" do
Brasil, que se realizou no mais moderno centro de eventos do País, em
Fortaleza, no Ceará. "Estivemos a desenvolver negócios que depois têm
dificuldades na sua concretização, perante estas situações que nos
retiram por completo a nossa competitividade", explicou.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/greve-nos-portos-maritimos-paralisa-exportacoes-de-fruta

Vinho e azeite pagos em 30 dias

Distribuição: Sector alerta que serão os consumidores a pagar

O Ministério da Agricultura vai rever a lei que regula as relações
entre produtores e distribuição, aumentando a protecção aos
agricultores nos prazos de pagamento praticados no sector alimentar. A
revisão é apresentada no próximo dia 10 aos parceiros da Plataforma de
Acompanhamento das Relações na Cadeia Agro-alimentar, confirmou fonte
da tutela ao CM.
27 Setembro 2012Nº de votos (0) Comentários (2)
Por:Sofia Piçarra




"Esperamos que diminua para 30 dias o prazo de pagamento dos bens
perecíveis, incluindo o azeite e o vinho, e limite até 60 dias os
restantes produtos", adianta o presidente da Confederação de
Agricultores Portugueses (CAP). João Machado, que participou nas
negociações, espera ainda que as portarias "contemplem cláusulas de
contratos que impeçam que os descontos da distribuição aos clientes
sejam reflectidos retroactivamente no produtor, como hoje acontece".
O Ministério da Agricultura, que já concluiu "a necessidade de
melhorar a informação disponível sobre os preços praticados desde a
produção até ao consumidor", espera que os parceiros avancem na
"auto-regulação, através da elaboração de códigos de boas práticas".
Mas a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição "vê com grande
preocupação que a nova legislação ponha os consumidores portugueses a
pagar os preços que as grandes multinacionais do sector industrial
querem impor". A associação diz que "já existe uma grande protecção
aos produtores nacionais, designadamente com prazos de pagamento mais
curtos estabelecidos por lei" e receia que o Governo "faça uma
legislação submissa às grandes multinacionais do sector industrial".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/vinho-e-azeite-pagos-em-30-dias

Joe Berardo vende posição na Sogrape à família Guedes

Empresário detinha 31,5%

A família Guedes e Joe Berardo anunciaram esta ter chegado a acordo
para a venda dos cerca de 31,5 por cento do capital que o empresário
detinha na Sogrape àquela família.

27 Setembro 2012Nº de votos (0) Comentários (1)



"Este acordo põe um termo a todas as questões judiciais pendentes
entre as partes, criando condições para que quer a Sogrape, quer a
Bacalhoa, continuem as suas rotas de crescimento de acordo com os
respectivos planos de desenvolvimento", lê-se num comunicado emitido.
A mesma nota acrescenta que "este acordo servirá também para melhorar
o bom relacionamento institucional entre os dois grupos".
A família Guedes e Joe Berardo vinham há vários anos travando uma luta
judicial pelo controlo da Sogrape desde que, em Julho de 2006, o
comendador adquiriu 31,5 por cento da empresa de vinhos, através da
aquisição das quotas da família Carmo.
Salvador Guedes considerou que a operação correspondia à aquisição de
uma posição minoritária que, "em termos práticos, não traz[ia]
qualquer alteração a nível organizacional, estratégico e de políticas
[de negócio] das empresas operacionais do grupo Sogrape".
Neste contexto, a Sogrape procurou sempre limitar uma possível
interferência do novo accionista na orientação estratégica e na
actividade da Sogrape, impossibilitando assim a criação de sinergias
com as restantes empresas de Berardo no sector.
Recorde-se que o comendador é proprietário da Quinta da Bacalhoa (que
no seu portfólio possui vinhos como o JP, Catarina, Palácio da
Bacalhoa, Quinta da Bacalhoa, Tinto de Ânfora e Moscatel de Setúbal) e
das Caves Aliança (com vinhos como Quinta do Quatro Ventos, T Quinta
da Terrugem, Alabastro e vários espumantes).
Já a Sogrape é responsável pelo Barca Velha, Mateus Rosé, Grão Vasco,
Gazela e vários vinhos do Porto.
Em Janeiro de 2010, o Tribunal do Comércio de Gaia recusou o pedido de
Salvador Guedes, administrador da produtora do Mateus Rosé, para
excluir o empresário de accionista.
"Agora o que temos que fazer é sentarmo-nos à mesa e falarmos, a vida
é tão curta para estas coisas", afirmou na altura Joe Berardo,
manifestando-se então "disponível para vender, para comprar e,
preferencialmente, para continuarem juntos o negócio".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/joe-berardo-vende-posicao-na-sogrape-a-familia-guedes

Agricultura sugere ao Estado maior exigência na própria despesa

27 Setembro 2012 | 09:00
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt

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Um valor pelo menos igual ao de 2012, de 150 milhões de euros, tem que
estar inscrito no Orçamento de Estado para o próximo ano. É o montante
mínimo para satisfazer a componente nacional que Bruxelas exige para
co-financiar a agricultura portuguesa a investir mil milhões em novos
projectos.
O QUE QUEREM

João Machado, presidente da CAP – Confederação dos Agricultores de
Portugal não tem dúvidas, e já as transmitiu em reunião entre o
Governo e os parceiros sociais da passada segunda-feira: "Quaisquer
medidas que venham a ser apresentadas irão ter um impacto menor do que
a TSU [taxa social única]. Retirar a todos os portugueses um salário
por ano não é uma medida aceitável neste momento", afirmou em
entrevista divulgada quarta-feira pela Antena 1 Por isso "não pode o
Governo" chamar-lhe IRS "e voltar a tirar o mesmo salário - isso não é
aceitável".

A solução passa então, por "outras medidas, muito do lado da despesa –
temos que ser muito mais

"Temos de ser muito mais exigentes com o Estado do lado da despesa,
menos exigentes com os impostos dos portugueses, que já estão a pagar
muito."
João Machado
Presidente da CAP
exigentes com o Estado do lado da despesa, menos exigentes com os
impostos dos portugueses, que já estão a pagar muito". O trabalho que
o "Estado tem que fazer é poupar, tal como as empresas, as famílias e
todos os portugueses estão a fazer". "Se o Governo quer o apoio da CAP
terá de propor medidas menos gravosas do que aquelas foram propostas",
afirmou à estação de rádio.

Mas há um valor concreto que tem de constar no OE: "na agricultura
temos estado a investir mais de mil milhões de euros por ano, e temos
estado a criar emprego". E, para que esse investimento ocorra, com 70%
de "fundos privados, dos próprios agricultores", há uma componente
pública nos restantes 30%. "Nos fundos públicos, 85% é comunitário e e
15% é nacional. Se não pusermos no OE os 15% de nacional não teremos
acesso aos fundos comunitários. Isso significa 150 milhões de euros".

O QUE VÃO TER

Além da necessidade de cofinanciar o investimento privado, há outros
temas na agenda política da agricultura que vão marcar o ano de 2013,
e que poderão exigir adequação de fundos comunitários no âmbito do
Proder - Programa de Desenvolvimento Rural. João Machado, na
entrevista à Antena 1, recordou que "este vai ser um ano em que vamos
ter uma produção inferior ao do ano passado" à conta da falta de chuva
antes do Verão. A "produção global este ano deverá ser afectada em 20%
e 30%, em valor, por causa da situação de seca", contabilizou.

Portugal, com um défice alimentar da balança comercial de 3,8 mil
milhões de euros, e impor- tador de uma maioria (nalguns casos pode
atingir 70 e 80%) dos cereais que usa para as rações dos animais e
para alimentação humana, irá sofrer também os efeitos da seca vivida
por exportadores como os EUA. Assunção Cristas, que tutela a
Agricultura, terá certamente que enfrentar pedidos de apoio aos custos
de produção, que como as rações, tenderão a subir, como os
combustíveis e a electricidade.

O anos de 2013 é ainda determi- nante para negociar com Bruxelas o
financiamento da actividade agrícola para a Política Agrícola Comum
que vigorará até 2020. E aqui, João Machado destaca dois pontos: "é
fundamental" que haja um maior equilíbrio de fundos comunitários,
beneficiando o País, e "na legislação nacional, que tenhamos um
programa que seja transparente, de fácil utilização" pelos
agricultores. O Proder "é demasiado complicado, burocrático e muito
penalizador do investimento.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=580737

Distribuição: ANP reúne com a APED e algumas empresas do retalho alimentar

No passado dia 17 de Setembro, a ANP, Associação Nacional de
Produtores de Pêra Rocha, organizou em parceria com a APED, um
encontro com as empresas de retalho alimentar sócias desta associação.
Estiveram presentes neste encontro representantes das empresas Auchan,
Lidl; Jerónimo Martins e Sonae, bem como a direcção e técnica da ANP,
a secretaria-geral e técnica da APED.

Este encontro teve como objectivo apresentar as características,
quantidades e qualidade da pêra rocha deste ano de 2012, mas também
promover o diálogo conjunto sobre as expectativas da referida campanha
neste produto único que é a Pêra Rocha.

Em nota recebida da ANP é referido que "este encontro resultou num
dialogo sereno e conciliador, onde todas as partes se fizeram ouvir e
onde se conseguiram transmitir as mensagens pretendidas, nomeadamente
de que este é um ano de pouca pêra Rocha em Portugal e pouca pêra no
resto da Europa, havendo necessidade de precaver que o mercado
nacional é apelativo para as organizações e produtores, e por outro
lado que é muito importante ter a pêra Rocha nos supermercados durante
toda a campanha, preferencialmente até aos meses de Março e Abril".

A ANP salienta o seu empenhamento na sensibilização das insígnias
presentes, para a necessidade de manter um produto de origem nacional
e tão português, como a Pêra Rocha, no centro das escolhas do
consumidor, promovendo uma cadeia de valor sustentável no presente e
no futuro.

Termina a referida nota que "com este encontro abriu-se uma ponte para
um diálogo mais frequente, onde quer o sector produtivo quer o sector
do retalho alimentar expõe os seus pontos de vista, promovendo
consensos."

Fonte: ANP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/27d.htm

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Protecção da Reserva Ecológica Nacional Desmantelada

A Reserva Ecológica Nacional vai ser desmantelada pelo Governo. Um
pouco como ocorre com toda a legislação ambiental, agrícola e
florestal proposta pelo MAMAOT, o sentido da "simplificação" e
"desburocratização" dos mecanismos de protecção e de ordenamento do
território em Portugal materializa-se no desmantelamento de todas as
ferramentas de gestão do território e do ambiente. A nova Lei de Bases
do Ambiente proposta preconiza esta situação, remetendo para o futuro
várias legislações incertas que acautelarão, de modo abstracto, o
estado de conservação do território nacional.

A Reserva Ecológica Nacional será supostamente distribuída entre
outras legislações, nomeadamente a Lei da Água, e planos a criar. As
administrações das regiões hidrográficas mostram-se já incapazes de
garantir fiscalização sequer da actual vigência da Lei da Água, quanto
mais quando for acrescido um grande volume de processos. As áreas
delimitadas de REN, que visavam criar um contínuo ecológico passarão a
estar desconectadas. A definição e protecção das áreas acauteladas
pela REN e das faixas de protecção dos sistemas hídricos, arribas,
dunas, leitos de cheia, zonas com riscos de erosão, passará a ser
feita nos Planos Directores Municipais com interesses urbanísticos.

A Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional, na qual a Liga para
a Protecção da Natureza tem assento em nome das Organizações
Não-Governamentais de Ambiente e Ordenamento do Território, que até
agora era responsável pela delimitação e desafectação de áreas da REN,
não foi sequer informada acerca das alterações legislativas. As
delimitações e desafectações das áreas em REN passarão a estar
directamente dependentes das Comissões de Coordenação e
Desenvolvimento Regional em articulação com os Municípios, e apenas em
caso de litígio a Comissão será ouvida. Por outro lado as excepções e
interesse público deixarão de ser definidos em Conselho de Ministros,
passando a ser responsabilidade da tutela.

As anteriores excepções à autorização de construção e operações na REN
(largamente ignoradas e vigorando claramente a política do betão e do
facto consumado) transformar-se-iam em regra, sendo assim desmantelada
uma importantíssima ferramenta de gestão do território criada, tal
como a Reserva Agrícola Nacional, com um intuito muito importante de
conservação, coesão e integração territorial, instrumento que foi dos
poucos obstáculos à especulação imobiliária. A mudança de valor de um
terreno que esteja dentro do regime REN e que seja desafectado poderá
ser vertiginosa. Se mesmo com a existência da REN já se construíam
ilegalmente em terrenos dentro de área protegida, sem a REN caem
quaisquer constrangimentos à construção dentro de áreas sensíveis e
protegidas.

O actual executivo na sua febre simplificadora e facilitadora do
crescimento económico demonstra mais uma vez que pretende acabar com
quaisquer obstáculos ou regulamentação. O princípio da precaução a
aplicar ao ambiente caiu.

Lisboa, 26 de Setembro de 2012

A Direcção Nacional da LIGA PARA A PROTECÇÃO DA NATUREZA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/27b.htm

Douro: Empresa de vinho do Porto vai investir 14 ME numa adega e centro de armazenamento

15:55 Quarta feira, 26 de setembro de 2012
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Vila Real, 26 set (Lusa) -- A Gran Cruz vai investir nos próximos anos
14 milhões de euros na construção de uma adega e um centro logístico
de armazenamento no concelho de Alijó, disse hoje fonte da empresa de
vinho do Porto.

Jorge Dias, diretor geral da Gran Cruz Porto, referiu à agência Lusa
que a construção da adega em Alijó começou no mês passado, prevendo
que esteja concluída de modo a iniciar a laboração na vindima do
próximo ano.

Este empreendimento representa um investimento de cinco milhões de
euros e visa substituir as instalações da adega de Sanfins do Douro,
que foi desativada há dois anos.

http://expresso.sapo.pt/douro-empresa-de-vinho-do-porto-vai-investir-14-me-numa-adega-e-centro-de-armazenamento=f756010

Produtos como trigo, milho, soja e carnes devem ficar mais caros

ECONOMIA / COMMODITIES EM ALTA26.09.2012 | 18h30 - Atualizado em
26.09.2012 | 14h00

O aumento nos preços está relacionado com o aumento da demanda,
causado pelo consumo maior vindo dos países emergentes


DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO


Ao contrário do que ocorreu nos últimos anos, os preços dos produtos
agrícolas estão em movimento de ascensão.

Trigo, milho, soja e arroz tendem a ficar mais caros nos próximos anos
e os valores não deverão voltar aos patamares mais baixos, afirmaram
especialistas nesta terça-feira (25/09) em São Paulo. Outros produtos
que deverão ficar mais caros são as carnes bovina, suína e de frango.

O aumento nos preços está relacionado com o aumento da demanda,
causado pelo consumo maior vindo dos países emergentes.

Neste cenário, a tendência é que o preço do petróleo também aumente,
causando impacto em praticamente toda a cadeia produtiva, segundo
estimativa do americano Robert Hoff, conselheiro do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos.

Porém, para o ex-secretário do Tesouro dos EUA Lawrence Summers, a
alta definitiva dos preços ainda não é certa, pois depende do
crescimento do mercado mundial.

Já para o atual deputado federal Reinhold Stephanes - e ex-ministro da
Agricultura - e para João Pacheco, diretor de agricultura da Comissão
Europeia, há uma visível "curva" de aumento nos preços dos itens
agrícolas, que deve impactar na inflação.

"Para mim, é uma tendência que veio para ficar", disse Stephanes
durante o Global Agribusiness Forum, evento que reúne empresários,
especialistas e representantes da cadeia produtiva agrícola em São
Paulo (SP).

http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=2&cid=135077

APED receia legislação "submissa às grandes multinacionais" industriais

Consumo

26 Setembro 2012 | 17:33
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt

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João Machado, líder da CAP, afirmou que o Governo vai avançar em breve
com legislação para regulamentar as relações entre a produção
agrícola, distribuição e indústria. Em reacção, a associação de
distribuidores diz temer "submissão" do legislador aos grandes grupos
industriais.
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), cuja
direcção tem actualmente o Modelo Continente (grupo Sonae) como
presidente e o Pingo Doce (grupo Jerónimo Martins, que detém também
uma parceria com a anglo-saxónica Unilever para Portugal) como
vice-presidente, "receia que o Governo faça uma legislação submissa às
grandes multinacionais do sector industrial existentes em Portugal".

A entidade reagiu a uma entrevista hoje divulgada pela estação da
rádio Antena 1, em que João Machado, presidente da Confederação dos
Agricultores de Portugal (CAP) afirmava que o Executivo irá avançar,
nos próximos dias, com regulamentação que reja as relações entre a
distribuição, a agro-pecuária e a indústria.

O tema, que há muito divide as três partes em questão (agricultura,
indústria transformadora agro-alimentar, e distribuição) foi já
assunto diversas vezes nas reuniões da PARCA – Plataforma de
Acompanhamento das Relações na Cadeia Agro-alimentar, cuja criação foi
liderada por Assunção Cristas, ministra da Agricultura. Foi aliás a
própria ministra que avançou, há vários meses, que caso as partes não
encontrassem forma de estabelecer uma forma de negociação que visasse
o equilíbrio entre todas, aqui incluindo os consumidores, o Governo
avançaria para legislação de forma unilateral.

No comunicado emitido esta quarta-feira, a APED afirma ainda ver "com
grande preocupação que a nova legislação ponha os consumidores
portugueses a pagar os preços que essa multinacionais querem impor".

Proteccionismo?

A associação – da qual a Companhia Portuguesa de Hipermercados (grupo
Auchan Portugal), a Ponto Fresco Supermercados (actualmente em
processo de recuperação de insolvência), a norte-americana Staples, o
espanhol El Corte Inglês e a francesa Fnac fazem também parte da
direcção – diz-se "favorável a uma maior protecção aos produtores
agrícolas nacionais, em especial aos de menor dimensão".

No entanto, acredita a direcção da APED, "já existe hoje uma grande
protecção aos produtores nacionais, designadamente com prazos de
pagamento mais curtos estabelecidos pela lei".

Finalmente conclui: "compreendemos que possam ser adoptadas algumas
alterações para estender essa protecção, especialmente a agrupamentos
de agricultores e cooperativas agrícolas".

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=580817