sábado, 17 de janeiro de 2015

Municípios da bacia de Rio Maior preocupados com a poluição das pecuárias

Janeiro 16
09:27
2015

As Câmaras Municipais de Santarém, Rio Maior, Cartaxo e Azambuja, estão a fazer um levantamento de todas as explorações pecuárias na sua zona, de modo a identificar as que estão legalizadas e os problemas causados por eventuais poluições.

Este levantamento está a ser feito no âmbito do Grupo Internacional para a Sustentabilidade Ambiental e, segundo a vereadora Inês Barroso, os dados recolhidos vão servir para poder ser feita uma melhor gestão dos elementos, aplicando-os na valorização agrícola.

O grupo está, também, a identificar os agricultores que estão interessados em receber esses efluentes para adubação dos terrenos, de modo a serem criados canais de esvaziamento que evitem o lançamento em linhas de água.

A vereadora foi muito clara ao afirmar que este estudo visa encontrar soluções para os efluentes, de modo a manter a actividade pecuária no sector, não estando no horizonte qualquer movimento que vise o encerramento de explorações.

Apesar destas declarações, três organizações ecologistas foram convidadas a participar neste grupo, o que não agoira nada de bom para os produtores pecuários.

Segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente, em 2012 e 2014 foram realizadas, pelo Serviço de Protecção da Natureza da GNR, várias acções de fiscalização às pecuárias, das quais resultaram 32 autos de notícia por contra-ordenação.

Segundo dados da Direcção Regional de Agricultora e Pescas de Lisboa, existem 151 explorações no concelho de Rio Maior, 17 na freguesia de Almoster, 4 na Póvoa da Isenta e 3 no Vale de Santarém.

Investigador defende sensores de infravermelhos para diminuir risco de incêndio


por LUSA15 janeiro 2015Comentar

Investigador defende sensores de infravermelhos para diminuir risco de incêndio
Fotografia © Paulo Jorge Magalhães / Global Imagens
O investigador António Dinis Ferreira defende o uso de sensores infravermelhos para diminuir o risco de incêndio e detetá-lo a tempo.
O coordenador científico do Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade (CERNAS), António Dinis Ferreira, defendeu hoje o uso de sensores de infravermelhos para diminuir o risco de incêndio e permitir uma deteção em tempo real.
"No sentido de diminuir o risco de incêndio na interface entre áreas urbanas e florestais é proposta uma metodologia baseada na deteção e intervenção rápida, usando sensores infravermelhos ou outros pertinentes, que permitam uma deteção [incêndio] em tempo real e uma intervenção rápida e eficaz", defendeu António Dinis Ferreira, em Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, durante as Jornadas do CERNAS 2015.
Este responsável sublinhou que a expansão urbana para áreas inicialmente agrícolas, que devido ao abandono se têm transformado em áreas de mato e de floresta, "coloca em risco as infraestruturas, bens e mesmo a vida das pessoas, em situações extremas, em especial durante a ocorrência de incêndios florestais".
O coordenador científico do CERNAS deu como exemplo desta realidade os incêndios de 2003 e de 2005, quando o fogo penetrou na área urbana de Coimbra.
"Se os incêndios podem ganhar alguma dimensão e progredir para dentro da malha urbana, fruto de um interface que se alterou profundamente, a verdade é que uma maior densidade populacional nesta interface floresta/urbana pressupõe uma maior possibilidade de ignições nestas áreas", adiantou.
António Dinis Ferreira referiu que o "preocupa muito" o risco de incêndio entre áreas urbanas e florestais e adiantou que num passado recente foi a causa de "muitos problemas".
"Temos algumas propostas, que passam por uma nova visão do problema e por criar uma maior diversidade na paisagem, sobretudo com a introdução das espécies autóctones, nomeadamente das folhosas, que servem um pouco de tampão aos fogos", disse.
Durante a realização das jornadas CERNAS 2015 foram apresentadas cerca de 40 ideias que vão ser discutidas com as forças vivas da região Centro.
"Vamos discutir estas ideias para saber se têm ou não validade e estamos a tentar fazer um esforço para conseguir depois financiamentos para as colocar em prática", explicou.
Este responsável disse também que o CERNAS está a fazer aquilo que já deveria ter sido feito há algumas décadas, ou seja, concertar posições e discutir os problemas em conjunto.
O CERNAS é um centro de investigação da região centro na área da agricultura e do mundo rural que é reconhecido e avaliado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Novas empresas: Agricultura e pescas ganham terreno. Cada encerramento valeu 2,5 ‘nascimentos’ em 2014

EMPREENDEDORISMO

12/1/2015, 13:40134 PARTILHAS
Setores onde se criaram mais empresas em 2014: Serviços e Retalhista. Mas foi o setor da Agricultura e Pesca que mais cresceu em sete anos. Encerramentos estão no valor mais baixo desde 2007.


No total, foram criadas 35.568 empresas em 2014
António Cotrim/LUSA

Por cada empresa que encerrou em 2014, nasceram 2,5 novas entidades, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira no Barómetro anual da Informa D&B. No total, foram criadas 35.568 empresas e o país atingiu o rácio de nascimentos/encerramentos mais elevado desde 2007.

O setor da Agricultura, Pecuária, Pesca e Caça foi o que mais cresceu desde 2007 – 25%. Em 2014, foram criadas 1.685 empresas quando sete anos antes tinham sido criadas 655. Em 2014, foi o oitavo setor que registou o maior número de novas empresas. A liderar a tabela, permanecem os setores dos Serviços e do Retalho, com 11.125 e 5.527 empresas criadas, respetivamente.

O segundo destaque vai para o setor de Alojamento e Restauração, que se mantém no terceiro setor com mais novas empresas criadas desde 2011, ano em que destronou ao setor da Construção. Em 2014, foram criadas 3.839 novas empresas, mais 3,11% do que em 2013 e mais 32,6% do que em 2007.

A maior subida do ano vai para o setor das Atividades Imobiliárias, que cresceu 25% de 2013 para 2014. No ano passado, foram registadas 2.249 empresas no setor, um valor próximo do que foi registado em 2007: 2.741 novas empresas. Em 2012, o setor já tinha caído cerca de 61%.

Desde 2009 que a maior parte das empresas nasce no Norte do país e não em Lisboa. Para Teresa Cardoso de Menezes, diretora geral da Informa D&B, "esta recuperação do número de nascimentos para valores semelhantes aos registados antes do início do Programa de Assistência Económica e Financeira é um sinal positivo e poderá indicar alguma adaptação e renovação do tecido empresarial nacional", revela.

Não foram só criadas mais empresas, como o nível de desempenho também está a melhorar. A maior parte dos setores cresceu em volume de negócios em 2013 e 2014, ao contrário do que se tinha verificado no período anterior (2011-2012).

O setor que mais cresceu em volume de negócios foi o da Agricultura, Pecuária, Pesca e Caça: 3,4%. As Indústrias Transformadoras cresceram 1,2% e continua a ser o setor que representa mais de um quarto (27%) do total de volume de negócios do tecido empresarial.

"Fatores como alterações fiscais ou a possibilidade de constituir empresas com o capital de 1 euro por sócio, a partir de abril de 2011, poderão explicar a recuperação do empreendedorismo, a juntar ao acréscimo verificado na iniciativa individual, que se constata pelo crescimento do número de sociedades unipessoais", afirmou Teresa Cardoso de Menezes.

As exportações também deram sinais positivos, com uma "melhoria generalizada" nos níveis de crescimento. As Pequenas e Médias Empresas são as que se destacam, tendo melhorado 10,4 pontos percentuais. As exportações do setor das Indústrias Transformadoras cresceram 6,6% em 2013 e atingiram um valor que representa quase metade do seu volume de negócios. As exportações do setor das Grossistas cresceu 11,8%.

Encerramento de empresas atinge valor mais baixo dos último sete anos

Em 2014, encerraram 13.952 empresas, menos 13,2% do que no ano anterior. Este é o valor mais baixo dos últimos sete anos. O pico aconteceu em 2012, quando fecharam portas 19.080 empresas, mais 26,9% do que no ano passado. O setor onde mais empresas encerraram em 2014 foi o Retalhista, seguido do da Construção e do de Alojamento e Restauração. Ainda assim, registaram valores mais baixos do que em 2013.

As insolvências caíram 20,6% em 2014 para 4.401 registos, um número que acompanha a tendência já verificada em 2013. Este número vinha a aumentar desde 2007. O setor da Construção lidera o ranking, seguido do Retalhista e das Indústrias Transformadoras, com valores mais baixos do que no ano anterior.

Alqueva mobiliza cinco mil milhões de euros


Entre investimento público e privado o projeto de regadio de Alqueva mobilizou já €4 mil milhões, a que se irão juntar mais €1000 milhões até 2020, nomeadamente potenciados pelos apoios da Comissão Europeia.

Alqueva continua a mobilizar investimento e os últimos números, avançados ao Expresso por José Pedro Salema, presidente da EDIA, empresa gestora do projeto de Alqueva, dividem-se em quatro grandes tranches: €2,5 mil milhões em infraestruturas, €1000 milhões via Proder (Programa de Desenvolvimento Rural), verba que vai duplicar até 2020 e €500 milhões investidos diretamente por privados, entre projetos agrícolas e investimentos no aproveitamento hidroelétrico, pela EDP.
Quanto ao impacto no mercado de trabalho, entre empregos criados de forma direta e induzidos indiretamente pelos projetos desenvolvidos em Alqueva, a EDIA estima que se possa estar no patamar dos 20 mil postos de trabalho.


Escola de Coimbra vai ter Curso de Escanção


16 Jan 2015 < Início < Notícias

A Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra vai realizar um Curso de Escanção, a decorrer de 24 de Fevereiro a 27 de Julho de 2015.

A duração é de 300 horas, de 2ª a 5ª feira e com horários entre as 15h e as 18h30m. O curso destina-se fundamentalmente a profissionais da área de mesa e bar. O preço do curso é de 900 euros mas existem condições especiais para antigos alunos, que terão um desconto de 10%, sobre o valor total, podendo ainda efetuar o pagamento de modo faseado.

. E Pode fazer o download do formulário de inscrição aqui: http://goo.gl/G1UFjP
 

Fonte: Revista de Vinhos

França já definiu as suas pastagens sensíveis para a nova PAC

16-01-2015 
 

 
França tomou uma decisão acerca dos mapas de pastagens sensíveis para a nova política agrícola comum (PAC) limitando-se uma parte dos situados em zonas da Rede Natura 2000, habitats de interesse comunitário, sem estender para fora destas zonas como permite a normativa da PAC 2024-2015.

Segundo o Ministério da Agricultura francês, estima-se que a superfície bruta destas pastagens seja de 11 mil quilómetros quadrados, situados em zonas identificadas no mapa que acompanha a ficha de consulta final.

A nova PAC proíbe que as pastagens sensíveis seja apuradas, o que pode vir a gerar penalizações no "pagamento verde". Em Espanha, estas zonas ainda não foram definidas, cuja limitação ficou nas mãos das Comunidades Autónomas.

Tendo em conta que a Rede Natura 2000 em Espanha ocupa 147 mil quilómetros quadrados, cerca de 27 por cento da superfície nacional, o seu impacto pode ser significativo em alguns casos, impedindo que possam surgir pastagens, mesmo incluindo antigas terras de cultivo, destinadas um dia à produção forrageira mediante prados.

Para além disso, a nova PAC mantem a obrigação de manutenção a nível global de todas as pastagens permanentes, e não apenas sensíveis, no entanto esta não é uma obrigação individual de cada agricultor, mas apenas manter uma vigilância geral, que pode levar a medidas correctoras no caso de haver uma regressão significativa das mesmas.

Fonte: Agrodigital

UE destina 180 ME para programas de erradicação de doenças em 2015

16-01-2015 
 


 
A União Europeia destinou para 2014 mais de 180 milhões de euros para co-financiar 139 programas de erradicação, controlo e seguimento das doenças de animais e zoonoses.

O orçamento destinado para 2015 é 20 milhões de euros superiores ao de 2014, o que supõe uma importante mudança. Nos anos anteriores, o orçamento que a Comissão Europeia dirigia aos programas de erradicação era cada vez menor. Em 2010, foram 275 milhões de euros (ME), orçamento que baixou para 248 milhões em 2011, para 203 ME em 2012, 199 milhões em 2013 e 160 ME em 2014.

Quanto ao número de programas co-financiadosnos últimos quatro anos, foram 224 em 2010; 135 em 2011 e 2012; 137 em 2013 e 142 em 2014. Em 2015, registou-se duas alterações significativas na distribuição de fundos. Uma diz respeito ao aumento de co-financiamento para a doença da Língua Azul, até um total de 18,5 milhões de euros frente aos 1,8 milhões do ano anterior, devido à recrudescência da doença e 2014 na zona oriental da União Europeia.

A outra novidade foi o facto de se destinar cerca de 5,7 milhões de euros à execução de programas de erradicação e controlo da Peste Suína Africana devido à presença da doença em algumas partes da União Europeia.

Em virtude do novo Regulamento 652/2014, sobre a gestão dos gastos na área de segurança alimentar, a União co-financia em 50 por cento dos custos dos programas, com a possibilidade de taxas mais altas, entre 75 a 100 por cento, tendo em conta as características das doenças ou a situação do Estado-membro em questão.


Fonte: Agrodigital

Governo dos açores reforça programa de apoio aos agricultores para aquisição de máquinas e equipamentos



JAN 16AÇORES, PORTUGALHORTAPOR GERSON INGRÊS

 
HORTA – A Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente decidiu reforçar os apoios que permitem modernizar as explorações e unidades de produção agrícolas, incrementando a sua mecanização, através de um processo simples e célere a que os agricultores açorianos se podem candidatar.

O Programa de Apoio à Modernização Agrícola (PROAMA), cujas regras de atribuição foram hoje publicadas em Jornal Oficial, destina-se a apoiar a aquisição de máquinas e equipamentos adaptados à dimensão das explorações e unidades de produção, em situações que não justificam investimentos de grande valor.

O PROAMA, que funciona em complementaridade ao novo Programa de Desenvolvimento RURAL (PRORURAL+), visa incentivar a modernização e mecanização nos setores da produção animal e vegetal, reforçar a sua competitividade e contribuir para a melhoria das condições de trabalho dos agricultores.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Faleceu homem amputado dos dois braços em acidente com trator

Faleceu na última quinta-feira o homem que ficou gravemente ferido num acidente de trabalho com um trator agrícola no passado 28 de dezembro no Toito, anexa da freguesia de São Miguel do Jarmelo (Guarda).

José Pereira Marques, de 63 anos, tinha ficado sem os dois braços, que foram recuperados e devidamente acondicionados para serem reimplantados, mas não sobreviveu aos ferimentos causados pela alfaia agrícola que estava a utilizar no trator. A vítima estava internada no Porto, para onde foi helitransportada ainda no dia do acidente. O funeral realizou-se no sábado, no Toito.

Ministra do Ambiente alemã quer proibição total do uso de OGM’s

Janeiro 15
09:41
2015

A Ministra do Ambiente alemã defendeu a proibição total dos OGM's na Europa.

Esta posição vem depois do Parlamento Europeu ter votado as novas normas para utilização de sementes OGM's, dando maior poder aos estados membros para poderem unilateralmente proibir a sua utilização. A Ministra insiste, não só no facto de haver uma proibição total na Alemanha, como na possível extensão a toda a Europa.

Numa posição escrita, a Ministra do Ambiente, Barbara Hendricks, informa claramente que a legislação na Alemanha tem de ser alterada, para que não haja qualquer possibilidade para a sementeira de variedades OGM's no país.

Estas posição é justificada pela sua interpretação de que as produções OGM's são nocivas para a natureza e meio-ambiente e não são do agrado dos consumidores.

Entretanto, o grupo parlamentar do partido dos Verdes do Bundestag publicou um comunicado, em que mostra grande apreensão na maneira como o dossier dos OGM's está a ser tratado, no âmbito das negociações do acordo de parceria com os Estados Unidos (TTIP).

Estas posições contrastam com as últimas posições dos governos britânico e espanhol, que querem maior liberdade na aprovação unilateral das sementeiras OGM's de sementes ainda não autorizadas em Bruxelas.

A bactéria Xylella fastidiosa ameaça os olivais da bacia do mediterrânio


Janeiro 15
09:43
2015

No sul da Itália, na zona de Saluto, é triste ver a agonia de mais de 60.000 hectares de olival, devida ao ataque da bactéria Xylella fastidiosa, que foi encontrada inicialmente na província de Lecce.

Esta bactéria devastadora ataca várias espécies vegetais, tais como as oliveiras, a amendoeira, a vinha e o carvalho.

A sua propagação é feita, sobretudo, através do comércio de material vegetativo, mas também através de um insecto, a cicadela e, uma vez instalada na planta, leva-a a produzir frutos cada vez mais pequenos, até acabar por matá-la.

Esta bactéria foi detectada pela primeira vez na Califórnia, em 1880, sendo que actualmente 29 estados americanos estão contaminados.

Detectada em 2013, em Itália, já provocou prejuízos de 53 milhões de euros na agricultura local.

A Comissão Europeia já tomou medidas de controlo, que passam pela restrição do comércio de material vegetativo das zonas afectadas. Existem, no entanto, queixas de que as autoridades italianas não tenham isolado correctamente a região, o que pode levar à propagação da doença.

A principal preocupação existe, neste momento, na Córsega, pois todo o material vegetativo vem de Itália e a economia agrícola local baseia-se no azeite.

Várias universidades italianas e americanas tentam encontrar uma cura para a doença, mas até hoje todos os esforços foram em vão. A única possibilidade é a utilização maciça de antibióticos, o que é totalmente contra todas as normas de saúde pública.

Estremoz: Feira Internacional de Agro-pecuária começa a 29 de Abril

15-01-2015 
 

 
A 29.ª edição da Feira Internacional de Agro-pecuária de Estremoz (FIAPE), um dos mais importantes certames do Alentejo, começa a 29 de Abril e decorre até 03 de Maio, informou o município.

O certame, que pretende contribuir para o desenvolvimento económico do concelho, vai decorrer no parque de feiras e exposições da cidade e agregar a 33.ª edição da Feira de Artesanato de Estremoz.

Fonte: Lusa

Agricultura nos EUA continua familiar

 15-01-2015 
 

 
De acordo com a última informação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA), o sector agrícola norte-americano continua nas mãos de explorações familiares.  

Segundo dados do estudo, cerca de 97 por cento das explorações são familiares, as quais reúnem 85 por cento da produção agrícola. Nos Estados Unidos da América (EUA), a exploração familiar não está limitada por nenhum nível máximo de rendimentos, pelo que uma exploração pode facturar mais de cinco milhões de dólares, tendo como único ponto incluir-se na categoria de exploração familiar muito grande.

A grande maioria das explorações dos EUA, mais de 90 por cento, são pequenas explorações familiares, apesar de se considerarem pequenas aquelas que têm rendimentos brutos de até 350 mil dólares anuais. Estas ocupam metade da superfície cultivável. A maior parte da produção pertence a explorações médias, entre 350 mil e um milhão de dólares, e grande, com mais de um milhão de dólares.

As explorações classificadas como grandes são apenas dois por cento do total, mas produzem cerca de 35 por cento da produção global, as médias representam 5,7 por cento e proporcionam cerca de 25 por cento da produção.

Fonte: Agrodigital

EDIA apresenta novos blocos de rega

15-01-2015 
 

 
A EDIA vai apresentar no próximo dia 20 de Janeiro, em Beja, o Aproveitamento Hidroagrícola de Cinco Reis / Trindade, integrado no subsistema de rega de Alqueva.

Esta apresentação é aberta a todos os interessados, nomeadamente agricultores e proprietários, e pretende esclarecer os beneficiários de todos os processos ligados à exploração deste novo perímetro de rega.

O Aproveitamento Hidroagrícola de Cinco Reis / Trindade trata-se de uma área composta por três Blocos de Rega, nomeadamente, Cinco Reis, Chancuda e Trindade, beneficiando uma área total acima dos 5.300 hectares, servidos por 85 bocas de rega e cerca de 43 quilómetros de condutas.

Este novo perímetro de rega irá entrar em exploração na próxima campanha de rega e, à semelhança dos perímetros já em exploração, não serão cobrados os volumes de água utilizados já que este «ano zero» é considerado o ano de testes.

Esta nova área de rega de 5.300 hectares vem juntar-se aos 68 mil hectares já em exploração, prevendo-se para breve a entrada em exploração de mais de 14 mil hectares, correspondendo aos blocos de S. Pedro / Baleizão / Quintos, perfazendo um total de cerca de 88 mil hectares na campanha de 2015.

Entretanto estão em curso as empreitadas que completam todo o Sistema Global de Rega de Alqueva, cerca de 120 mil hectares, as quais estarão disponíveis na campanha de rega de 2016. 

Fonte: Vida Rural

Municípios da bacia do Rio Maior querem conciliar actividade pecuária com o ambiente

15-01-2015 
 
 
As câmaras de Santarém, Rio Maior, Cartaxo e Azambuja estão a georreferenciar todas as explorações pecuárias existentes nos quatro concelhos, na primeira fase de um trabalho que visa a recuperação do rio Maior e a sustentabilidade da actividade pecuária.

Inês Barroso, vereadora da Câmara de Santarém com o pelouro do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, disse à agência Lusa que o levantamento está a ser feito no âmbito do Grupo Intermunicipal para a Sustentabilidade Ambiental do Rio Maior e da Actividade Pecuária, criado em outubro e que integra os quatro municípios e ainda o polo de Santarém do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (antiga Estação Zootécnica Nacional).

A vereadora afirmou que a georreferenciação iniciada em Novembro deverá estar concluída em Fevereiro, permitindo verificar quantas pecuárias existem, onde estão implantadas, quais estão licenciadas e as que precisam cumprir um processo que por norma é moroso, bem como identificar os efluentes produzidos que poderão ser aproveitados para a agricultura.

Nesse sentido, o grupo está a identificar potenciais receptores dos efluentes para uso como adubo para a agricultura, um trabalho a realizar com a Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores e em ligação com os agricultores, disse.

«Primeiro é fundamental licenciar todas as explorações e depois ter uma acção concertada que viabilize uma rede de escoamento dos efluentes», evitando que sejam despejados nas linhas de água, acrescentou.

Inês Barroso afirmou que este é um processo ainda com «muito caminho a percorrer», adiantando que três movimentos ecologistas dos concelhos de Santarém, Rio Maior e Cartaxo foram convidados a integrar o grupo e a darem igualmente o seu contributo para a resolução do problema.

O grupo, proposto pela Equipa Multidisciplinar de Acção para a Sustentabilidade (EMAS) da Câmara Municipal de Santarém, tem por objectivo minimizar os impactos da actividade pecuária sobre o rio Maior sem contudo pôr em causa o sector, frisou.

Fonte: Lusa


Apoios à agricultura já têm calendário disponível para 2015


15 Janeiro 2015, 14:42 por Isabel Aveiro | ia@negocios.pt
 
Agricultores e produtores agrícolas, pecuários e florestais já têm disponível o plano de abertura de candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Rural para este ano.
A Secretaria de Estado da Agricultura já disponibilizou o plano de abertura de candidaturas de 2015 ao Programa de Desenvolvimento Rural, plano de apoio aos investimentos na agricultura em Portugal Continental com fundos comunitários no âmbito do segundo pilar da Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia. As regiões autónomas da Madeira e dos Açores têm os seus programas específicos, geridos pelos respectivos governos regionais.
 
Entre 2014 e 2020, o PDR 2020 tem um orçamento previsto de 4,1 mil milhões de euros para financiar a agricultura, a pecuária e a floresta de Portugal Continental, cujo calendário de abertura de candidaturas para os próximos 12 meses os agricultores, produtores e empresários dos respectivos sectores podem agora consultar na página criada pelo actual executivo (ver aqui, em Plano de Abertura de Candidaturas 2015).
 
Em comunicado, a Secretaria de Estado da Agricultura, liderada por Diogo Albuquerque, defende que "com a publicação deste plano", os agricultores e empresários agro-pecuários e florestais "que tencionem submeter os projectos no PDR 20202 podem gerir as submissões e planear de forma mais eficaz os seus projectos".
 
"A publicação do plano de abertura de candidaturas para 2015", sublinha Diogo Albuquerque, citado na mesma nota, "é uma novidade e uma evolução face ao passado". Com a medida, a tutela da Agricultura pretende que "a informação de abertura de candidaturas" ao programa que gere 4,1 mil milhões de euros de fundos públicos de apoio ao investimento na actividade, deixe de ser dada "de forma avulsa e pontual" e passe a "ter uma calendarização anual".
 
O objectivo, adianta ainda o secretário de Estado da Agricultura, é que seja conferida "maior previsibilidade" aos agricultores, que deixarão assim – espera a tutela - de "ficar na expectativa de abertura de medidas e poderão planear melhor os seus investimentos".
 
A abertura de candidaturas ao PDR 2020 avançou a 15 de Novembro passado, ao abrir as medidas de "investimento agrícola" e a "pequenos investimentos na exploração agrícola". A próxima abertura de candidaturas prevista no cronograma conhecido esta quinta-feira, 15 de Janeiro, está prevista para os "jovens agricultores", no próximo mês de Fevereiro.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Pressão atmosférica em Portugal atingiu valores típicos do Alasca e da Sibéria


Publicado hoje às 07:11
Peso do ar por cima de Portugal tem atingido valores acima do normal nas últimas semanas. Dia 9, teve mesmo um valor máximo recorde, nunca visto. Especialistas admitem efeitos em algumas doenças.
Deve estar a ser um inverno difícil para quem tem reumático, lesões antigas ou enxaquecas. A juntar ao muito frio que se prolonga há várias semanas, o antigo Instituto de Meteorologia tem registado valores anormalmente altos de pressão atmosférica durante muitos dias seguidos.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) refere mesmo que registou na última sexta-feira, dia 9, números nunca vistos na pressão atmosférica em Portugal e que habitualmente encontram-se no Alasca e na Sibéria.
À TSF, Pedro Viterbo, director do Departamento de Meteorologia e Geofísica, explica que a pressão atmosférica não se vê e pode definir-se, de uma forma simples, como «o peso do ar que está em cima de nós». Nas ultimas semanas, este peso tem sido acima do normal em Portugal, atingindo um pico no dia 9 de janeiro com um valor histórico, nunca visto, em Bragança (1050 hPa, a unidade para medir a pressão atmosférica).
O especialista refere, contudo, que os valores altos têm ocorrido em quase todo o Continente, acima dos 1040 hPa. Este é um valor muito invulgar em Portugal, mas comum na Sibéria ou no Alasca. Apesar de ter diminuído desde o pico do final da semana passada, o 'peso do ar' por cima de Portugal continua «muito elevado» por estes dias e só deve passar para valores normais no início da próxima semana. A culpa é de um bloqueio, que não se via há vários anos, no anticiclone dos Açores, e que se prolonga há semanas.
Esta é a mesma razão que tem motivado o tempo muito frio, que se regista desde o Natal, e que afeta as dores reumáticas e em lesões antigas.
Pedro Viterbo acrescenta que a pressão atmosférica elevada, ao nível da que se tem registado nos últimos tempos em Portugal, tende a influenciar igualmente a saúde das pessoas, sobretudo quem sofre enxaquecas, nomeadamente pelos efeitos que tem na circulação do sangue. «As pessoas podem sentir-se mal por estarem sob pressão alta de forma continuada», explica.
O presidente do Colégio de Medicina Geral e Familiar da Ordem dos Médicos admite que o frio é habitualmente um problema para os doentes com problemas nos ossos, tal como a pressão atmosférica para quem tem enxaquecas. Jose Silva Henriques explica no entanto que não tem notado um aumento na procura de consultas. Mais urgentes têm sido os casos de problemas respiratórios e síndromes gripais.
Isabel Pavão Martins, neurologista, especialista em dores de cabeça, também diz que não tem notado um aumento de doentes. Contudo, admite que, quando têm uma crise, estes vão normalmente mais às urgências do que aos médicos da especialidade e explica que não é só a pressão atmosférica que afeta as enxaquecas.
Nuno Guedes

Lobby agrícola americano apoia fim do embargo a Cuba

Janeiro 13
12:06
2015

O sector agrícola norte-americano quer aproveitar a aproximação entre os Presidentes Barack Obama e Raul Castro para pressionar no sentido de acabar com o embargo económico a Cuba.

Na passada semana, mais de trinta empresas americanas do sector agro-alimentar, apoiadas por políticos democratas e republicanos de estados agrícolas, como o Kansas, o Minnesota e o Missouri, afirmaram publicamente a sua vontade de fazer avançar as negociações.

Foi constituída a U.S. Agriculture Coalition for Cuba (USACC), com a finalidade de pressionar o fim do embargo, que conta com o poderoso lobby agrícola para pressionar o Congresso.

O sector olha para Cuba como um eldorado, onde pode vir a colocar muitos produtos agrícolas, pois, apesar de em 2008 o Presidente Raul Castro ter dado o usufruto de 1,5 milhões de hectares a 170.000 agricultores independentes, a produtividade agrícola é muito baixa, como é o exemplo da produção de açúcar, que, em 1989, era de 8,2 milhões de toneladas e, em 2006, de 1,1 milhões de toneladas.

A ilha importa 80% dos produtos alimentares que consome, sendo um mercado potencial de 1,7 mil milhões de dólares e está a 150 km das costas americanas.

Com o embargo, o Brasil quadruplicou as suas exportações para Cuba.

A USACC vai enviar uma delegação a Cuba em Março, para estudar o mercado, sendo que os custos de transporte dos Estados Unidos são mais baratos do que os de outros países, devido à sua proximidade geográfica.

Prioridades de acção do COPA-COGECA para 2015

Janeiro 12
13:30
2015

O COPA-COGECA anunciou as suas prioridades de acção para 2015, que passam por:

1 – Simplificação para uma melhor aplicação da nova Política Agrícola Comum, sobretudo ao nível das medidas complexas sobre o greening;

2 – Acompanhamento de muito perto da evolução do sector leiteiro com o fim das quotas leiteiras, no sentido de pressionar a Comissão se existir uma forte perturbação de mercado;

3 – Acompanhamento de perto dos acordos bilaterais internacionais, sobretudo o Transatlantic Trade and Investment Partnership (TTIP), para garantir que os padrões de segurança alimentar europeia não serão postos em causa;

4 – Exigir medidas de apoio a todos os sectores agrícolas atingidos pelo embargo russo;

5- Exigir que a agricultura faça parte do plano de investimento Juncker de 315 mil milhões de euros;

6 – Lutar contra as práticas comerciais abusivas e desleais exercidas pela grande distribuição;

7 – Análise do impacto que a proibição de pesticidas pode vir a ter na produção agrícola;

8 – Participação activa em todas as negociações dos dossiers sobre o bem-estar animal;

9 – Pugnar por uma maior rapidez na aplicação dos programas de desenvolvimento rural;

10 – Participação na Expo-Milão 2015, que é dedicada à agricultura e alimentação mundiais.

Reino Unido quer cultivar sementes OGM’s proibidas na União Europeia

Janeiro 14
09:20
2015

As novas disposições da União Europeia sobre a utilização de sementes OMG prevê que os países possam, unilateralmente, proibir a sementeira de OGM's, que estejam autorizados por Bruxelas.

O Reino Unido quer, contudo, ir mais longe, ao pretender autorizar o cultivo de OGM's que não estejam autorizados por Bruxelas.

A Espanha pode vir a seguir a posição inglesa, sabendo-se que altos responsáveis destes países têm mantido negociações de alto nível com os responsáveis das empresas de biotecnologia.

Esta posição do governo britânico não é, contudo, pacífica no país, pois as administrações regionais da Escócia e do País de Gales opõem-se, bem como uma parte da sociedade civil.

A posição do governo é baseada na necessidade de se acompanhar as novas tecnologias ao nível de produção agrícola, no sentido de rentabilizar a actividade e torna-la competitiva face, concretamente, aos americanos.

Os opositores argumentam que não há provas científicas de que estes produtos não sejam nocivos para a saúde e de que têm tido uma influência negativa no meio ambiente do continente americano.

Eurodeputado prevê cenário catastrófico para o sector leiteiro


Janeiro 14
09:21
2015

O eurodeputado belga Marc Tarabella mostrou-se muito preocupado com o futuro do mercado leiteiro após o final das quotas leiteiras, afirmando mesmo que estamos à beira de um cenário catastrófico.

Segundo este eurodeputado, o fim das quotas leiteiras em Março próximo pode vir a provocar uma forte queda do preço do leite, para valores incomportáveis para os produtores.

Prevê um cenário de grande oferta de leite no mercado, entupindo os canais de distribuição, o que levará a graves prejuízos aos produtores, que são o elo mais fraco da cadeia.

Segundo Marc Tarabella, para um produtor não perder dinheiro, o leite tem de ser pago a 37 cts por litro, enquanto actualmente, os preços praticados já são bastante mais baixos.

Uma super abundância de leite pode levar os preços a descer a 25 cts e, mesmo, a 20 cts por litro, o que pode pôr em risco os 300.000 postos de trabalho ligados ao sector.

Não vai ser a primeira grande crise no sector leiteiro na Europa, mas tivemos sempre as quotas para ajudar na regulação do mercado, o que vai deixar de existir.

Para o eurodeputado, os responsáveis dos diferentes países não têm consciência total do que pode acontecer, pois nunca deveriam ter avançado para o fim das quotas sem terem mecanismos alternativos para pôr em prática, se houvesse um afundamento de mercado.

Possível ruptura de abastecimento de matérias-primas para rações

Janeiro 14
09:22
2015

Depois das organizações europeias de produtores e alimentos compostos para animais alertarem para a possibilidade de existir uma ruptura de abastecimento face ao atraso nas autorizações para a importação de OGM's, é a vez da Europabio, que representa as empresas de biotecnologia, vir advertir para o perigo de ruptura de aprovisionamento.

Neste momento, existem 58 pedidos de autorização para a importação de matérias-primas OGM para rações, sendo que a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) já analisou 18 destes pedidos, tendo emitido parecer favorável, uma vez que não vê qualquer perigo para a saúde pública e para o ambiente.

Neste pacote estão incluídos quatro variedades de milho e cinco variedades de soja. O problema maior prende-se com a soja, pois neste momento começa a estar no mercado a soja que é produzida nos Estados Unidos, onde existem variedades que estão à espera de autorização comunitária.

No caso do milho, o problema é menos grave, pois temos stocks comunitários, no entanto, esta autorização impede a importação de produtos derivados, que podiam contribuir para uma baixa do preço das rações.

A Europa está totalmente dependente da importação de proteína vegetal para o equilíbrio das suas rações, pelo que qualquer ruptura de abastecimento trará consequências incalculáveis na produção pecuária europeia.

De Matcha a fruta feia... o que se vai comer em 2015!



Segunda-feira, 12 de Janeiro de 2015
De Matcha a fruta feia... o que se vai comer em 2015!

Ter uma alimentação saudável é uma das mais típicas e habituais resoluções de ano novo. E porque estamos na primeira quinzena de 2015 vamos ainda a tempo de escolher alguns alimentos e tendências alimentares para este ano. Os mais curiosos e os que não tem receio de experimentar coisas novas, podem começar a apontar:
 
1. Matcha - Hum, como é? Os especialistas já dizem por aí que o Matcha vai ser um dos super alimentos do ano de 2015. O matcha é nada mais nada menos que o chá verde em pó ou moído, mas tem mais nutrientes e menos cafeína do que a versão "normal" que bebemos do chá verde. Dos muitos benefícios que este super alimento nos traz, destacamos alguns: desintoxica de uma forma natural, é um natural relaxante, fornece vitmamina C, selénio, crómio, zinco e magnésio e é rico em fibras.
 
2. Açúcar de coco - Açúcar, esse grande amigo do palato, mas o verdadeiro inimigo da nossa saúde! A propósito, o famoso chef inglês Jamie Oliver lançou recentemente uma "guerra" contra o açúcar, já que pretende que seja criado um imposto sobre este elemento.
Ora o açúcar de coco, é uma alternativa válida ao açúcar comum, mas com a vantagem de ter um baixo índice glicémico. É rico em potássio, zinco, ferro, vitamina B e permite aos mais gulosos, mais gula e menos culpa.
 
3. Bulgur - Mais um nome estranho, mas que só vem ajudar a nossa vida alimentar. O Bulgur é um tipo de trigo integral que requer uma cozedura mínima para ser consumido e é naturalmente referido como um possível substituto do arroz, um habitual hidrato de carbono presente na nossa alimentação. O bulgur tem menos calorias e mais nutrientes e fibras e pode ser uma boa opção para quem está em dieta, quer perder peso e quer uma alternativa aos hidratos.
 
4. Clorela - A clorela é uma pequena alga (de tamanho), mas é uma super alga, já que contém todos os nutrientes que necessitamos, como vitaminas, macro-minerais, ácidos gordos essenciais, entre outros. Dos seus principais benefícios destaca-se a ajuda que dá ao nosso cérebro e fígado, melhoria da digestão, regeneração e desintoxicação do corpo, fortalecimento do sistema imunitário... E podíamos continuar que a lista é longa e só com coisas boas para o nosso organismo. Podemos consumi-la em sopas, saladas ou sumos.
 
5. Fruta e vegetais "feios" - Não podemos dizer que as frutas e vegetais serão tendência para este ano, porque são "tendência" sempre. O que está aqui a mudar não é o seu conteúdo, mas antes a "forma". Os consumidores já não procuram só a maçã redonda, vermelha, reluzente, mas sim os produtos frescos que sejam produzidos da forma mais natural possível, sem prejudicar a saúde (mesmo que o seu aspeto não seja perfeito. A este propósito, podem conhecer o projeto nacional Fruta Feia. 

Acidente com trator faz um ferido grave

Colisão violenta com um ligeiro de mercadorias ocorreu em Beja. 
Por Nelson Medeiros 

Um homem ficou ferido com gravidade após a viatura ligeira de mercadorias que conduzia, propriedade de uma empresa de telecomunicações, ter sido abalroada por um tractor agrícola. O acidente aconteceu às 10h25 deste domingo em Padrão, Freguesia de Nossa Senhora das Neves, no concelho de Beja, a cerca de seis quilómetros da cidade. O tractor agrícola, que circulava com a pá frontal em baixo, colidiu lateralmente com a viatura ligeira de mercadorias que vinha a passar na estrada principal naquele momento. O condutor ficou ferido com gravidade e teve mesmo que ser desencarcerado. Foi assistido no local pelos Bombeiros de Beja e pela equipa da VMER do INEM. Após ter sido estabilizado no local, o ferido foi transportado de helicóptero para o Hospital de São José, em Lisboa, devido à gravidade dos ferimentos. A GNR tomou conta da ocorrência e está a investigas as causas desta colisão violenta.

Aumento das existências mundiais de trigo e soja

14-01-2015 
 

 
As existências mundiais de trigo no final da campanha 2014/2015 foram revistas em alta, até 196 milhões de toneladas, de acordo com as previsões de Janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (WASDE).

As existências aumentaram 1,1 milhões de toneladas em relação à informação de dezembro devido a uma maior oferta, consequência de maiores stocks iniciais, com a revisão dos valores na União Europeia (UE) e uma subida da produção.

Os valores da colheita mundial mantém um recorde, de 723,38 milhões de toneladas e subiram 1,2 milhões frente à estimativa de Dezembro devido à produção na Etiópia, com mais 1,1 milhões de toneladas e à actualização dos resultados na UE, com mais 100 mil toneladas. Uma parte importante da maior oferta foi compensada com o crescimento do consumo.

Pelo contrário, no caso do milho, as existências no final da campanha 2014/2015 foram revistas em baixa, até um total de 189,15 milhões de toneladas, menos três milhões que as previsões de Dezembro, devido à queda da produção nos Estados Unidos da América (EUA), de -6 milhões de toneladas.

Para a Índia espera-se um aumento da produção, de mais 1 milhão de toneladas e para a União Europeia um crescimento de 400 milhões de toneladas, as quais são insuficientes para compensar a descida nos EUA. Prevê-se um aumento do consumo de milho na UE, Canadá, Etiópia e na Índia.

No caso da soja, os stocks finais também foram revistos em alta, com um aumento de quase um milhão de toneladas em comparação com o mês anterior e atingindo 90,78 milhões de toneladas, cuja previsão para a maior produção é a responsável por esta mudança.  

A colheita mundial de soja pode alcançar um total de 314,4 milhões de toneladas, ou seja, mais 1,6 milhões, graças aos melhores resultados no Brasil, que com um aumento de 1,5 milhões de toneladas pode atingir a produção recorde de 95 milhões de toneladas. Este aumento deve-se, sobretudo, aos melhores rendimentos nos estados produtores de Mato Grosso e Paraná.

Fonte: Agrodigital

Mercado mundial do leite sob pressão em 2015

14-01-2015 
 

O sector internacional do leite tem muitos desafios pela frente nos próximos meses como, por exemplo, o embargo russo, o aumento da produção de leite em 2014, de quatro por cento nos maiores produtores de leite do mundo, e a descida da procura de leite em pó por parte da China.  

Todos estes factores conduzem a um excesso de oferta de lacticínios no mercado, pelo que os preços continuam sobre pressão. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA) prevê que os preços do leite podem continuar a descer em 2015 e que as margens dos pecuários permaneçam em queda. É muito provável que a produção continue a aumentar mas com um menor ritmo, esperando-se um crescimento de um por cento da produção nos maiores produtores mundiais.

As estimativas do USDA têm como base o levantamento russo em Agosto e que a China mantenha-se o maior comprador de leite em pó, mesmo em menor ritmo. Também para as impostações prevê-se uma descida de 12 por cento devido à revisão em baixa da taxa de crescimento económico da China.

Na União Europeia, as estimativas apontam para um crescimento da produção de leite em 2014 de cinco por cento até um total de 146,7 milhões de toneladas. Nos primeiros três meses de 2015, correspondentes aos últimos meses da última campanha com quota leiteira, espera-se uma redução significativa das entregas de leite para evitar a imposição suplementar, pelo que a produção de leite em 2015 poderá aumentar apenas 300 mil toneladas, totalizando 147 milhões de toneladas.

Fonte: Agrodigital

IVV considera acordo do Alvarinho «exigente, justo e equilibrado»

 14-01-2015 
 

 
O Instituto da Vinha e do Vinho afirmou que o acordo alcançado sobre a denominação do vinho Alvarinho é «exigente, justo e equilibrado» e vai permitir «potenciar» a exportação daquele vinho.

Em comunicado, o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), que juntamente com a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) integrou a mesa do Grupo de Trabalho do Alvarinho (GTA) criado pelo Governo defendeu que o acordo «permitirá aos produtores beneficiar amplamente da actual dinâmica de exportação do Vinho Verde, que regista um crescimento de 15 por cento ao ano».

«Potenciará a procura de uvas e de vinho de Monção e Melgaço, para além de contribuir para a sustentabilidade dos preços e para a melhoria da rentabilidade dos produtores», adiantou o IVV na nota emitida no final da última reunião do GTA, realizada nas instalações da CVRVV em Arcos de Valdevez.

A utilização, pelos produtores de Monção e Melgaço de «um selo de garantia» nos seus vinhos Alvarinho e a criação de um programa de investimento na promoção dos vinhos e do enoturismo daqueles dois concelhos, no valor de três milhões de a executar num período seis anos são as principais medidas agora aprovadas.

Para o IVV, além de «exigente» por «prever regras ao nível da qualidade, que garantirão que o Alvarinho será sempre um vinho topo de gama» este acordo é «justo» por «reconhecer todo o trabalho desenvolvido pelos produtores de Monção e de Melgaço, dando notoriedade à casta Alvarinho».

Por último, considerou tratar-se de uma solução «equilibrada» que vai ser «aplicada faseadamente no tempo, com abertura gradual em duas etapas de seis anos cada, garantindo estabilidade nas regras e previsibilidade nas mudanças».

«Trata-se de uma solução favorável para ambas as partes, cumprindo a condição obrigatória para que houvesse mudança na legislação», sustentou o IVV.

O IVV adiantou que juntamente com a CVRVV, «irá trabalhar ainda com as Quintas de Melgaço, procurando identificar as soluções que permitam que esta também venha a subscrever o acordo».

Fonte: Lusa

Produtores de Monção e Melgaço dizem que acordo de Alvarinho reforça competitividade

 14-01-2015 
 

Os representantes dos produtores de Monção e Melgaço no Grupo de Trabalho do Alvarinho (GTA) consideraram que acordo alcançado sobre a denominação do Alvarinho «valoriza» a sub-região composta pelos dois concelhos e «reforça a competitividade» daquele vinho.

Para a delegação de produtores de Monção e Melgaço no GTA, que representa cerca de 85 por cento dos viticultores dos dois concelhos e 90 por cento do volume de negócio gerado na sub-região, as medidas agora aprovadas «criam condições para o desenvolvimento do negócio do Alvarinho em Monção e Melgaço».

Em comunicado enviado à agência Lusa, no final da última reunião do GTA realizada nas instalações da CVRVV em Arcos de Valdevez, os produtores da sub-região adiantaram que o acordo vai permitir «gerar riqueza e postos de trabalho, e potenciar nomeadamente a exportação deste vinho já hoje a bandeira da região».

Como pontos fundamentais do acordo alcançado a delegação de produtores com representação no GTP destacou a fixação de «um prazo de 18 anos durante o qual as uvas Alvarinho de Monção e Melgaço não saem da sub-região, sob pena de perderem a designação da casta» e o desenvolvimento «um programa de investimento no valor de três milhões de euros na promoção da sub-região e do seu território».

«Impôs-se uma regra de lealdade de concorrência à região dos Vinhos Verdes. A partir desta data, todos os lotes que mencionem Alvarinho, terão de conter 51 por cento desta casta, se for a primeira mencionada, e 30 por cento se for a segunda, quando até agora o valor era de 0,1 por cento», lê-se na nota.

A delegação de produtores de Monção e Melgaço que participou no processo negocial destacou ainda que «a produção de vinho Verde Alvarinho, a partir de uvas produzidas fora da sub-região só será permitida a partir da vindima de 2020/21».

Fonte: Lusa

Debate da Sustentabilidade da Vinha reúne especialistas nacionais e internacionais em Lisboa


QUARTA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2015
 
1º Simpósio Técnico sobre a Sustentabilidade na Vinha, dia 15 de Janeiro, a partir das 9h30, na Academia das Ciências Técnicas de Lisboa
 
Promover a inovação na vinha e discutir novas perspectivas para o sector é o objectivo do 1º Simpósio Técnico sobre a Sustentabilidade na Vinha, que será realizado amanhã, dia 15 de Janeiro, na Academia das Ciências Técnicas de Lisboa, a partir das 9h30. A iniciativa é organizada e apoiada em conjunto por JBP-Plansel, IVV - Instituto da Vinha e do Vinho, ViniPortugal, Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, INIAV, Viticert, Viveiros Plansel e Academia das Ciências de Lisboa tendo, ainda, o patrocínio da Bayer Portugal.
 
Vários especialistas nacionais e internacionais, ligados à inovação e à sustentabilidade económica na vinha, participam neste espaço de reflexão e debate, com o objectivo de gizar as prioridades aproveitando ao máximo as oportunidades geradas pelo novo Programa-Quadro Comunitário. "Inovação por selecção e aproveitamento da riqueza genética existente" e "Ranking das estratégias a favor da economia na vinha em Portugal" serão alguns dos temas abordados no Seminário.
 
O 1º Simpósio Técnico sobre a Sustentabilidade na Vinha será ainda um palco privilegiado para reflexão sobre a melhoria da produtividade das vinhas portuguesas, num esforço permanente de aproximação aos níveis registados noutras partes do globo preservando, ao mesmo tempo, a qualidade e tipicidade dos vinhos. Questões relevantes num contexto global no qual o vinho nacional tem que ser competitivo, pois muito embora a qualidade do vinho em Portugal tenha melhorado significativamente nas últimas décadas e conquistado o reconhecimento tanto no mercado nacional como nos principais mercados internacionais estratégicos, a produtividade média, de 3.000 l / hectare, continua a ser uma das mais baixas de toda a União Europeia.
 
Mais informações sobre a programação e inscrição poderão ser obtidas no sitio www.viticulturasustentavel.com
 
PROGRAMA
 
I) Mesa de abertura
 
9.30 h | Academia das Ciências, Eng. Jorge Monteiro – ViniPortugal, Eng. Frederico Falcão – IVV
 
II) Segunda Mesa | Estado da arte de conhecimento tecnológico na viticultura nacional e internacion
Prof. Carlos Lopes, Dr. Nick Dokoozlian, Prof. Reiner Schultz.
 
10.00 h | Levantamento económico da situação vitivinícola e estratégias para melhorar a sustentabilidade da viticultura portuguesa.
Levantamento estatístico IVV, Carlos Lopes, Prof. ISA.
 
10.30 h | O desafio da produção rentável na vinha. Dr. Nick Dokoozlian, Ex Prof. Universidade de Davis; Vice Pres. E&J Gallo, California.
 
11.15 h | Vineyard management em interacção com o ambiente, considerando a tradição do mundo velho vitivinícola e a mudança do clima. Prof. Hans Reiner Schultz, President Geisenheim University.
 
12.00 h | Discussão.
 
12.30 h | Almoço oferecido pela CVR-Alentejo.
 
III) Terceira Mesa | Inovação por selecção e aproveitamento da riqueza genética existente
Prof. Ernst Rühl, Joaquim Schmid, Eng. Ricardo Andrade.
 
14.00 h | Aproveitamento conciso da variabilidade nas castas por clones distintos e melhoramento genético, considerando o efeito ambiental, no velho mundo vitícola. Prof. Ernst Rühl, Universidade de Geisenheim.
 
14.30 h | Estudos estratégicos na procura da capacidade de adaptação de castas e dos seus clones às condições ambientais por escolha e melhoramento de porta-enxertos. Prof. Joachim Schmid, Universidade de Geisenheim.
 
15.00 h | Disponibilidade de material vitícola com garantia de certificação; estratégias para garantir acesso dos viticultores à informação. Eng. Ricardo Andrade, S. G. Viticert.
 
15.30 h | Café
 
IV) Quarta Mesa | Ranking das estratégias a favor da economia na vinha em Portugal
Academia das Ciências, Prof. Timothy Alun Hogg, Dr. Eiras Dias, Prof. Mota Barroso.
 
16.15 h | Resultados obtidos a partir do cluster Porter do vinho, moderado pelo Monitor group, 2003 ViniPortugal, Prof. Tim Hogg, Universidade Católica do Porto.
 
16.30 h | Resultados do G. O. – 8.QC-EU, PDR 2020 – INIAV Nov. 2014, Dr. Eiras Dias.
 
16.45 h | Debate sobre estratégia para melhoramento da sustentabilidade na vinha.
Conclusões
 
17.00 h | Apresentação ranking das medidas prioritárias a favor da sustentabilidade na vinha.
 
18.00 h | Prova de vinhos a cargo da ViniPortugal.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Portaria de extensão alarga regras a todo o sector agrícola


Económico 

12 Jan 2015

No final de Junho, o Governo suavizou as restrições à emissão de portarias de extensão. Foi agora publicada a primeira portaria com base no novo requisito.
Seis meses depois de o Governo admitir esta possibilidade, foi publicada em Diário da República na sexta-feira a primeira portaria de extensão com base num novo critério, menos restritivo.Trata-se da extensão do contrato assinado entre a Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) e o Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas (SETAA), que vai alargar a mais trabalhadores daquele sector (embora haja excepções) um conjunto de regras, nomeadamente o aumento dos salários mais baixos aplicáveis em cada categoria, com efeitos ao início deste mês. O impacto é de 4,4% na massa salarial total, avança a portaria. Entretanto, com o aumento do salário mínimo, é de esperar que a tabela tenha de ser novamente actualizada. Também são estendidos outros aumentos, nomeadamente no subsídio de alimentação.

A parte patronal que assinou o contrato colectivo - agora alargado a mais trabalhadores através da portaria de extensão - é constituída por 30% ou mais de micro, pequenas e médias empresas. 

Esta possibilidade, introduzida pelo Governo no final de Junho de 2014, veio contrariar as intenções assumidas pelo anterior ministro da Economia e doEmprego,Álvaro Santos Pereira. Inicialmente, o Governo, em conjunto com a 'troika', criou fortes restrições à emissão de portarias de extensão, com o intuito de defender a moderação salarial. Isto porque as portarias de extensão permitem alargar a todo um sector as condições (nomeadamente o aumento dos salários mais baixos) negociadas entre associações sindicais e patrões. Num primeiro momento, as normas negociadas só abrangem empresas e trabalhadores filiados nas associações que subscrevem a convenção colectiva. Só com uma portaria de extensão é possível alargar o acordo ao restante sector (ou parte dele). 

Com Santos Pereira, começou por ficar previsto que só seriam estendidas as convenções colectivas assinadas por entidades patronais que representassem mais de metade dos trabalhadores do sector. Mas a medida gerou forte contestação entre os parceiros sociais e Mota Soares acabou por rever a norma no final de Junho de 2014, admitindo que a extensão também possa ocorrer se os associados da entidade patronal subscritora forem constituídos em, pelo menos, 30% por micro, pequenas e médias empresas.

Insolvência da Casa do Douro vale 124,6 milhões

13 Janeiro 2015, 19:47 por Lusa

 
O Estado apresentou um pedido de insolvência da Casa do Douro, sediada no Peso da Régua, num processo ao qual foi atribuído um valor de 124,6 milhões de euros, confirmou à agência Lusa fonte judicial.
Este processo de insolvência deu entrada no dia 31 de Dezembro na secção cível do Tribunal Central de Vila Real, tendo como requerente o Ministério Público, enquanto representante do Estado, designadamente a Direcção Geral do Tesouro.
 
Trata-se de um primeiro processo de insolvência a dar entrada no tribunal, devendo-se seguir outros por parte de outros credores da instituição duriense. 
 
Nesse mesmo dia, 31 de Dezembro, a CD enquanto associação de direito público foi extinta, dando cumprimento ao decreto-lei n.º 152/2014 publicado em Outubro.
 
Criada em 1932, a CD vive há anos asfixiada em problemas financeiros e possui actualmente uma dívida ao Estado na ordem dos 160 milhões de euros.
 
Para resolver o problema da organização o Governo preparou um plano que incluía um acordo de dação em cumprimento, de troca dívida por vinho, e uma alteração legislativa que transforma o estatuto de direito público e inscrição obrigatória em associação de direito privado e de inscrição voluntária.
 
Na ausência desse acordo de dação, que não chegou a ser assinado, o decreto-lei estipula que é "aplicável supletivamente o Código de Insolvência e de Recuperação de Empresas".
 
O processo vai ser agora analisado por um juiz do Tribunal de Vila Real. A direcção da instituição duriense disse ainda não ter sido notificada.
 
O 'dossier" Casa do Douro tem sido liderado pelo secretário de Estado da Agricultura. A Lusa tentou obter mais informações sobre o pedido de insolvência junto do Ministério da Agricultura, o qual ainda não deu resposta.
 
Por sua vez, contactado o Ministério das Finanças apenas respondeu não ter qualquer informação a prestar e remeteu esclarecimentos para o decreto-lei.
 
Entretanto, após a extinção da CD "pública", decorre até 19 de Janeiro o processo concursal dirigido às associações de direito privado interessadas em suceder à CD.
 
Podem candidatar-se à CD as associações ou federações de direito privado, sem fins lucrativos, que estejam constituídas nos termos da lei geral, tenham como associados pelo menos cinco mil viticultores da Região Demarcada do Douro com uma superfície de vinha superior a cinco mil hectares e apresentem uma situação tributária e contributiva regularizada.

A vida, o futuro... e as vacas

Chegou a Portugal o documentário mais importante desde 'Uma Verdade Inconveniente'. Por Ana Maria Ribeiro O realizador Darren Aronosfky (de 'Cisne Negro' e 'Noé') já o saudou como o filme que vai "abanar e inspirar o movimento ambientalista" nos próximos anos e muitos dizem tratar-se do documentário mais importante alguma vez feito sobre a degradação do planeta. Pelo menos desde o badalado 'Uma Verdade Inconveniente', de Davis Guggenheim, com Al Gore como estrela. 

'Cowspiracy', que fez a sua estreia nacional ontem, no Saldanha Residence, em Lisboa, já começou a mudar mentalidades. Em Portugal, o apresentador João Manzarra anunciou publicamente que depois de ver o filme tinha passado a ser vegan e que estava "chocado" por "só aos 29 anos" se ter tornado consciente do principal problema a ameaçar a sustentabilidade do planeta que habitamos. 

"Sempre me preocupei com o ambiente mas agora tornei-me mais ativo e acho que as figuras públicas podem e devem ajudar esta causa. Afinal, educação é salvação." 

Mas Manzarra não está sozinho. Também a atriz Mafalda Luís de Castro – vegetariana há dois anos e vegan há um – foi ver o filme, alertada pelas redes sociais, e aplaude a ousadia dos realizadores americanos, Kip Andersen e Keegan Kuhn. Segundo a atriz, de 25 anos, os dois conhecidos ativistas  dos direitos dos animais desviaram o foco do trabalho para a questão ambiental – evitando assim as críticas que "tipicamente perseguem vegetarianos e vegans". 

"As pessoas que estão habituadas a ridicularizar quem defende a causa animal não vão poder abrir a boca", garante Mafalda. "Pessoalmente, já assisti a vários documentários sobre este assunto, porque me interessa, mas este é muito diferente de tudo o que vi. Põe o enfoque na questão da sustentabilidade do planeta. E isso diz respeito a todos nós", conclui. 

ONU JÁ SABIA 

O filme – cujo título original faz um trocadilho com as palavras 'cow' (vaca) e 'conspiracy' (conspiração) sublinha os vários desafios ao ambiente que coloca a produção de animais para a alimentação humana. Não é novidade que tem efeitos nefastos no planeta, que é responsável pelo aquecimento global, desflorestação, poluição dos mares e extinção de espécies animais. 

Em 2005, as Nações Unidas divulgavam um relatório da Organização para a Comida e para a Agricultura que analisava as implicações ambientais da produção em massa de ovelhas, galinhas, porcos e cabras para alimentação. A produção bovina, porém, ultrapassa-as a todas em capacidade destrutiva. De acordo com os dados desse relatório, 18% dos gases que provocam efeito de estufa no planeta derivam da criação de gado. Ou seja, mais do que o uso de carros, aviões e transportes públicos juntos. 

Todos os anos, esta indústria lança no ar 32 milhões de toneladas de dióxido de carbono – isto é, 51% dos gases responsáveis pelo efeito de estufa. Nuno Sequeira, presidente da Quercus – Associação Associação Nacional de Conservação da Natureza, diz que em Portugal há sensibilidade para esta temática. 

"Está tudo documentado", começa por dizer. "No nosso país, é sabido que 80% da pegada hídrica [consumo de água envolvido na produção de bens e serviços que consumimos] está ligado à agricultura. E que 50% da produção agrícola não se destina à alimentação humana, mas sim à alimentação animal. Ou seja, produzimos cereais para alimentar os animais, para depois comermos os animais", diz. 

Para este responsável, é urgente repensar a forma como nos alimentamos. O que não significa que nos transformemos todos em vegetarianos. Ou vegans. "Se fizéssemos aquilo que aprendemos na escola, seria o ideal", afirma. "Toda a gente conhece a roda dos alimentos, a que agora se passou a chamar pirâmide dos alimentos, mas com os mesmos princípios. Precisamos de menos carne do que aquela que consumimos e até do que seria desejável para a nossa saúde. A que se devem as doenças do coração senão a este desequilíbrio?" 

O responsável da Quercus lembra que os padrões alimentares do Ocidente têm vindo a mudar nos últimos séculos, sobretudo para dar resposta ao número crescente de população. Atualmente somos mais de 7 mil milhões e em 2050 estima-se que chegaremos aos 9 mil milhões. A necessidade de produzir muitos alimentos, muito depressa, além dos efeitos ambientais, está ainda a reduzir a diversidade alimentar. 

"Desde 1900, a industrialização reduziu a diversidade alimentar em 75% na Europa e em 90% nos EUA", quantifica este responsável. "O que se torna tão mais grave quanto os povos em vias de desenvolvimento estão a adotar os nossos hábitos alimentares." 

TEMA TABU 

Chamar a atenção para a necessidade de alterar a forma como se pensa globalmente na alimentação não é fácil – como descobriram os realizadores de 'Cowspiracy' [ver caixa]. Em Portugal, tanto os produtores de carne como o Ministério da Agricultura e do Mar parecem considerar que a situação está "mais ou menos" controlada e desvalorizam o que consideram ser o "alarmismo excessivo".

 A engenheira Fátima Veríssimo, ligada a uma empresa de produção de carne de bovino, lembra que, ao contrário do que acontece noutros países, sobretudo na América do Sul, Portugal tem uma legislação apertada no que diz respeito ao controlo do impacto ambiental da pecuária. "Entre nós, a criação dos animais é feita em extensivo, ou seja, os animais crescem ao ar livre, de acordo com o seu ritmo natural. Não há engordas. 

Na Europa, para se conseguir uma licença para a engorda, é preciso assegurar o tratamento de fezes e águas", garante. O mesmo assegura fonte do Ministério da Agricultura e do Mar. "Os produtores agrícolas e pecuários são os primeiros a desejarem que seja alcançada uma sustentabilidade no uso dos recursos das suas explorações (água e solo), uma vez que disso depende a viabilidade da sua atividade", lê-se em nota enviada à 'Domingo'. E prossegue a mesma fonte explicando que, "no quadro da aplicação da recente Reforma da Política Agrícola Comum em Portugal", neste momento está-se a promover "o pastoreio extensivo, o apoio à biodiversidade doméstica e a limitação de encabeçamentos por hectare". Nos EUA, a discussão tem sido menos pacífica. 

Assim que 'Cowspiracy' foi apresentado, detratores do documentário apressaram-se a contrapor com o trabalho do biólogo Allan Savory – ele próprio agricultor e ambientalista famoso –, que defende que quando o gado é criado ao ar livre e alimentado com pasto (e não com rações), está, pelo contrário, a combater o aquecimento global e a restabelecer o nível de carbono do solo. 

Mas nem Allan Savory contradiz os dados científicos: as necessidades de proteína são mesmo baixas num adulto. Segundo os médicos – e citando, por exemplo, o Dr. Mehmet Oz – basta-nos comer um ovo por dia ou 85 gramas de frango, peru ou bife (que cabem na palma da mão) para suprir as nossas necessidades proteicas. Que, de qualquer forma, podem ser substituídas por proteína de origem vegetal. 

E lá vai o tempo em que se dizia que os vegetarianos não tinham tanta saúde como os omnívoros. Na lista dos vegetarianos famosos inclui-se o escritor britânico George Bernard Shaw, que morreu aos 94 anos, ativo até ao fim. 

Em Portugal, a cantora Romana, de 35 anos, é vegetariana desde os 15 e criou a filha, de 11 anos, sem proteínas animais. "É a criança mais saudável que conheço – nunca está doente", garante, lamentando não ter visto ainda o 'Cowspiracy'. "Tornei-me vegetariana quando me apercebi de que estava a contribuir para o sofrimento dos animais. Só mais tarde me vim a aperceber do bem que estava a fazer a mim própria, à minha saúde e ao planeta." 

SOLUÇÕES PARA O FUTURO 

Uma das pessoas a congratular-se com a apresentação do documentário americano nas nossas salas é Rita Silva, conhecida ativista dos direitos dos animais e responsável da ONG (organização não  governamental) ANIMAL. Amiga de um dos realizadores [Keegan Kuhn] há muito tempo, diz que esta é uma discussão que "já tardava". 

"Contra factos não há argumentos e ninguém pode negar os números que os meus colegas apresentam no documentário", diz. "A questão da sustentabilidade do planeta é inevitável para todos nós", diz ela, que está bastante otimista quanto ao futuro. "O homem é um animal conhecido pela sua extraordinária ca-pacidade de adaptação. O mundo evolui e nós vamos evoluir com ele, adaptando-nos. Como sempre."

CNA lamenta leis «persecutórias e castigadoras» para agricultores

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) fez hoje um balanço negativo do ano agrícola de 2014, apontando entre outros motivos a atividade legislativa "persecutória e castigadora para os pequenos e médios agricultores".

Em causa estão, por exemplo, a revisão da Lei dos Baldios, a privatização da Casa do Douro e seu património, a florestação e reflorestação ou a Bolsa de Terras, segundo um comunicado da confederação.
A CNA lamenta também a baixa nos preços à produção na generalidade dos produtos, com destaque para a batata e para o leite, que atingiu menos de três cêntimos por litro nalgumas regiões, enquanto sementes, rações e adubos mantêm "preços especulativos".
Outro dos aumentos que a CNA contesta é o do preço do gasóleo agrícola (que custa próximo de 80 cêntimos por litro) por causa da "fiscalidade verde".
A CNA acredita, por isso, que o rendimento da atividade agrícola deverá descer abaixo dos 3,2% estimados pelo Instituto Nacional de Estatística para 2014 face ao ano anterior.

Dinheiro Digital com Lusa

Funcionários públicos da Casa do Douro vão para a requalificação



Os trabalhadores da Casa do Douro (CD) que pertencem à administração pública começaram segunda-feira a receber os ofícios que formalizam a extinção dos seus postos de trabalho e os informam de que vão ser colocados no regime de requalificação.

Os ofícios, com data de sexta-feira, foram enviados pelo Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral do Ministério da Agricultura e do Mar, que informou os funcionários públicos da Casa do Douro de que deu início «aos procedimentos de colocação dos trabalhadores do mapa de pessoal» da instituição «em situação de requalificação».
O documento, a que a agência Lusa teve acesso, lembra que a CD foi extinta no dia 31 de dezembro e os postos de trabalho previstos no seu quadro de pessoal «consideram-se extintos naquela data».
Dinheiro Digital / Lusa

Marca de lacticínios lança «Programa Leite de Vacas Felizes»


A Bel Portugal, através da marca Terra Nostra, acaba de anunciar o lançamento do Programa Leite de Vacas Felizes – Puro Leite de Pastagem, junto dos seus 500 produtores de leite nos Açores.
Este projecto tem como missão contribuir para uma produção mais sustentável, de forma a conseguir um leite único de qualidade superior – um puro leite de pastagem.
 
Com práticas agrícolas sustentáveis e elevados critérios de qualidade, a grande diferenciação deste programa está na pastagem. O melhor leite vem da pastagem e de «vacas felizes, vacas que vivem ao ar livre e em comunidade, com uma alimentação à base de erva fresca o ano inteiro», refere a empresa em comunicado. É também uma preocupação do programa contribuir para a viabilidade económica das explorações parceiras.
 
O programa Leite de Vacas Felizes está dividido em cinco pilares: pastagem, bem-estar animal, qualidade e segurança alimentar, produção sustentável e eficiência. 
 
Para aderir ao programa e ser um produtor certificado, este tem de cumprir um conjunto de requisitos e boas-práticas agropecuárias tendo, por outro lado, à sua disposição um conjunto de benefícios que passam por uma melhor valorização do leite, suporte técnico dedicado, apoio na aquisição de sistemas informáticos adequados e vários benefícios sociais.
 
A marca Terra Nostra, símbolo de pura naturalidade, reforça com este programa o investimento na sua origem única, Açores.
O programa foi anunciado num evento realizado nos Açores, em Ponta Delgada, que contou com a presença de Vasco Alves Cordeiro, presidente do Governo Regional dos Açores, de Luís Neto Viveiros, secretário regional da Agricultura e Ambiente e de Fernando Fernandes, vice-presidente da Câmara Municipal de Ponta de Delgada.
 
«O lançamento do Programa Leite de Vacas Felizes é mais um passo na superiorização do nosso leite, vindo também criar valor e proteger o nosso bem mais precioso – os Açores, a nossa terra. Este programa revela o compromisso da BEL para com a nossa origem, em termos o melhor leite, único, distinto, que crie valor em toda a cadeia de produção. Este Programa é sobre fazer o bem, para os nossos animais, para o ecossistema, para os Açores e para todos nós. Vamos trabalhar em conjunto com os nossos produtores e com o Governo Regional, para que seja uma verdadeira parceria, e que no final, tenha a garantia de um leite distinto – puro leite de pastagem, protegendo os belos recursos naturais dos Açores», declarou Ana Cláudia Sá, directora-geral da Bel em Portugal.
 
Em Portugal, a BEL conta com três fábricas, duas nos Açores e uma em Vale de Cambra, dando emprego a cerca de 500 colaboradores. Nos Açores, emprega perto de 250 pessoas e trabalha com 500 produtores locais.
 
Para 2015 a BEL tem previsto um reforço de investimento nos Açores, na ordem dos sete milhões de euros, que inclui um investimento directo no Programa Leite de Vacas Felizes, bem como nas unidades fabris dos Açores.

Parlamento Europeu aprova regras sobre cultivo de OGM

13-01-2015 

 
O Parlamento Europeu aprovou esta terça-feira, em Estrasburgo, uma nova lei comunitária que permite aos Estados-membros proibirem ou limitarem o cultivo de organismos geneticamente modificados autorizados a nível europeu.

A alteração do actual quadro legislativo da União Europeia (UE), hoje aprovado pelos eurodeputados, visa dar mais latitude e uma maior segurança jurídica aos Estados-membros que desejem proibir, na totalidade ou em parte dos seus territórios, o cultivo de organismos geneticamente modificados (OGM) permitidos ao nível da UE, devendo as decisões ter por base outros fundamentos além dos abrangidos pela avaliação dos riscos para a saúde e o ambiente que faz parte do processo de autorização da UE.

O cultivo poderá «exigir maior flexibilidade em certos casos, uma vez que se trata de uma questão com forte dimensão nacional, regional e local, dado estar estreitamente ligado ao uso do solo, às estruturas agrícolas locais e à protecção ou manutenção dos habitats, ecossistemas e paisagens», lê-se no texto aprovado em plenário por 480 votos a favor, 159 contra e 58 abstenções.

Entre os motivos susceptíveis de serem invocados pelos Estados-membros para justificar uma proibição ou restrição do cultivo de OGM, encontram-se critérios ambientais que complementem os critérios avaliados pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos a nível europeu, critérios relacionados com o ordenamento do território, com o uso do solo, com os impactos socio-económicos, com os objectivos da política agrícola e com a necessidade de evitar a presença de OGM noutros produtos.

Os Estados-membros devem também assegurar que as culturas GM não contaminam as culturas convencionais e biológicas e prevenir a contaminação transfronteiriça, um pedido expresso pela maioria dos agricultores europeus.

Segundo dados do Ministério da Agricultura, a área cultivada com OGM em Portugal era de 8.542,41 hectares em 2014.

Fonte: Lusa

Cooperativa da Beira Central organiza workshop sobre Medronheiro

13-01-2015 
 

 
A Cooperativa da Beira Central organiza um Workshop Medronheiro, a decorrer no próximo dia 23 de Janeiro, no Auditório da Caixa de Crédito de Oliveira do Hospital.

O programa inclui temas como o contributo da cultura do medronheiro para uma boa gestão da floresta, técnicas de confecção de aguardente e a organização do sector para a sua valorização.

As inscrições para a participação no workshop são gratuitas e obrigatórias até o próximo dia 21 de Janeiro.


Vinho da Madeira fecha 2014 com vendas a registarem crescimento de seis por cento

13-01-2015 
 

A presidente do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM), Paula Cabaço, revelou que as vendas de "vinho Madeira", em 2014, registaram um aumento de seis por cento, atingindo um valor de cerca de 18 milhões de euros.

«Com efeito, os dados relativos ao ano de 2014 revelam que a quantidade total comercializada de vinho da Madeira foi de 3.372.160 litros, o que correspondeu, em valor, a 17.904.794 euros», afirmou, sendo «este o valor mais elevado dos últimos 12 anos».

A contribuir para o crescimento das vendas em 2014, face ao ano anterior, esteve o mercado nacional, incluindo continente, Açores e Madeira, que registou um crescimento de cinco por cento, face ao ano anterior.

Este valor é «válido quer para a quantidade, quer para o valor», ressalvou a responsável, adiantando que o mercado nacional consumiu no último ano 567.459 litros de "vinho Madeira".

Também no mercado comunitário as vendas cresceram seis por cento na quantidade vendida e sete por cento no valor. A responsável destacou ainda o bom comportamento do mercado inglês, o mais tradicional, que registou um aumento da ordem dos 13 por cento, valendo agora dois milhões de euros, de acordo com os dados, com 314.166 litros de vinho Madeira vendidos.

Já os franceses compraram menos vinho em 2014, menos um por cento, 1.014.741 litros, mas ainda assim continuam a ser os maiores compradores e os que menos pagam em média por litro, 3,35 euros.

Os mercados referentes a países terceiros também contribuíram para o crescimento das vendas de "vinho Madeira" em 2014, com um aumento de sete por cento, tanto em quantidade como em valor.

E os Estados Unidos continuam a ser o mercado estratégico em que a região mais aposta, refletindo-se nos resultados obtidos. Em 2014, as exportações para aquele país aumentaram 16 por cento na quantidade e 11 por cento no valor, valendo 1,9 milhões de euros.

«Para nós é muito positiva a evolução dos mercados, sobretudo do mercado nacional, ou seja, o do continente, que aumentou em 2014, em termos de valor, 66 por cento», valendo meio milhão de euros, explicou.

Fonte: Lusa

Situação das culturas de cereais de Inverno na UE

13-01-2015 
  
Em Portugal, as culturas de cereais de Inverno para a campanha de 2015 foram tardias devido às precipitações de Outubro e Setembro, prevendo-se superfícies estáveis de plantações, com uma descida do trigo, que será compensada com um aumento de trigo duro devido ao bom preço, segundo uma informação do ASAJA Cádiz, que inclui estimativas fornecidas pelos países presentes na reunião de cereais do Copa-Cogeca.  
 
Em Espanha, as culturas de Inverno na campanha de 2014/2015 foram no tempo certo, mas com algum atraso em algumas comunidades. As chuvas de Outono foram as necessárias à excepção no leste do país onde ocorreram apenas em Novembro. No entanto, é prematuro avaliar as estimativas das culturas, ainda que se espere a manutenção da superfície de trigo.
 
No Reino Unido espera-se uma ligeira redução nas superfícies cultivadas de trigo, que podem chegar a um total de 1,83 milhões de hectares frente aos 1,93 milhões de 2014. As culturas de Inverno ocorreram sem problemas, com excepção de algumas zonas afectadas pela seca. Aguarda-se um aumento para a cevada de Inverno e de Primavera, que conduzirá a um aumento da produção de nove por cento. Pelo contrário, prevê-se uma redução de 13 por cento nas culturas de aveia.
 
AS culturas de trigo em França aumentaram 5,09 milhões de hectares (ha), cerca de mais dois por cento em relação a 2014, apesar da possibilidade de um volume significativo de existências, já que em 2014 a colheita de trigo foi de baixa qualidade, o que se repercutiu nas exportações. Para o trigo duro estima-se um aumento de 26 mil ha, até um total de 313 mil. Contudo, previam-se culturas mais elevadas tendo em conta o actual nível de preços deste cereal, com uma manutenção da superfície das restantes culturas.
 
Na Alemanha estimam-se resultados superiores aos do ano passado, as quais já foram elevadas, com um total de 6,5 milhões de hectares que conduziram a uma colheita recorde de 51,7 milhões de toneladas. Para 2015, prevê-se mais 60 mil ha de trigo, até um total de 3,29 milhões e também um aumento de 60 mil ha de cevada, totalizando 1,64 milhões de hectares. Os cereais de Inverno tiveram um bom desenvolvimento, com temperaturas suaves em Novembro.
 
Na Polónia as culturas de cereais de Inverno serão semelhantes às de 2014, quando atingiram 7,34 milhões de hectares, dos quais, 2,3 milhões de trigo, com uma colheita recorde de 30 milhões de toneladas.  
 
Para a Itália, prevê-se um aumento das culturas de trigo duro, o cereal mais cultivado, ocupando cerca de metade da superfície. Os bons preços do trigo duro favoreceram as culturas, com um crescimento de 55 mil hectares, até um total de 1,32 milhões. Pelo contrário, no caso do milho, que é a segunda cultura mais importante, é previsível uma redução de 30 mil hectares, devido à presença de doenças.
 
A Irlanda mantém as mesmas áreas cultivas que em 2014. A cevada é a mais importante, com 211 mil hectares, o que representa mais de 70 por cento da superfície total de cereais, de 299 mil. É possível que se produza uma redução das culturas de cevada em detrimento de outros cereais devido ao impacto da norma de diversificação de culturas.
 
A Bulgária pode passar por uma quebra de quase 30 por cento da superfície de trigo, com apenas 900 mil hectares de área cultivada, frente aos 1,27 milhões de 2014. Mais de 300 mil hectares não foram cultivados a tempo devido a factores meteorológicos. Espera-se também uma diminuição nas superfícies de triticale e aveia.
 
Na Hungria, para 2015, as previsões apontam para superfícies muito semelhantes a 2014, ano em que se cultivaram 2,7 milhões de hectares e se obteve uma produção de 15,9 milhões de toneladas, com a probabilidade de uma redução de dois por cento na área de trigo.
 
Por fim, para a República Checa, estima-se resultados semelhantes a 2014, com um total de 1,45 milhões de hectares e colheitas de 8,96 milhões de toneladas. O Outono e Inverno foram suaves, podendo haver um crescimento das superfícies de cevada com desvantagem para o trigo.
 
Fonte: Agrodigital

Preço dos cereais em alta nos mercados grossistas

 13-01-2015 
 

 
Muitos são os factores que actualmente pressionam o mercado dos cereais para uma subida, como a baixa do preço do petróleo, a taxa imposta às exportações russas de cereais, devido à queda do rublo e risco de um Inverno rigoroso nos Estados Unidos da América, que atinge o Centro-Oeste americano.

Em Espanha, os mercados grossistas subiram na segunda semana do ano os preços dos cereais, à excepção do trigo duro, com o preço do milho a registar o maior aumento, com mais 1,9 euros a toneladas até um total de 175,09 euros.

 O trigo, seguido pela cevada, com mais 1,72 euros, até 183,4 euros a toneladas e do trigo branco, com uma subida de 1,2 euros por toneladas, até um total de 195,6 euros, de acordo com a informação avançada pela Associação de Comércio de Cereais e Oleaginosas de Espanha (ACCOE), para a segunda semana.

O preço do trigo duro baixou dois euros a tonelada, apesar de manter um valor muito elevado, de 371 euros a tonelada. Os valores mencionados são do comércio grossista, tanto da mercadoria nacional e/ou importada armazenada.

Fonte: Agrodigital

A alheira de Mirandela mudou e está mais saudável


     
13/01/2015 19:36:00 2716 Visitas   

Shutterstock
A alheira de Mirandela mudou e está mais saudável
Um médico prescrever uma alheira para a dieta de um doente renal pode parecer um contra-senso que uma clínica de hemodiálise de Mirandela acaba de contrariar com um enchido adaptado às necessidades de quem padece da doença.

O alimento foi apresentado hoje e resulta de um desafio lançado pela empresa Tecsam, responsável pela unidade de Mirandela, à Faculdade de Ciências de Nutrição do Porto, que encontrou a receita na original alheira à base de aves criado pelos judeus e que ao longo dos tempos foi sendo adaptada à tradições transmontanas da carne de porco.

Os promotores prometem, a partir da terra da famosa alheira de Mirandela, criar um alimento que pode também ajudar a atenuar o problema de subnutrição de proteínas de que padecem alguns doentes renais em hemodiálise, por não comerem carne e peixe.

A responsável pelo estudo para o projecto produtos alimentares adaptados a doentes em hemodiálise, Olívia Pinho, confessou hoje que quando foi confrontada com o desafio hesitou por lhe parecer um contra-senso dar alheira, um enchido gordo e salgado, a estes doentes.

As desconfianças desapareceram depois de a empresa de Mirandela lhe ter apresentado a ideia que surgiu da dificuldade em alimentar os hemodiálises, que ficam com um baixo teor de proteína, com perda de músculo e por vezes desnutrição.

Analisou várias alheiras produzidas nesta região de Trás-os-Montes e encontrou aquela que tem o ponto certo para estes doentes: um enchido à base de carne de aves, com azeite, pão e ervas aromáticas, em vez da carne de porco, banha e alho.

Esta alheira tem menos potássio e sódio, que estes doentes não podem ingerir.

A investigadora alerta, contudo que "tem de se ter muito cuidado e alguma vigilância sobre os restaurantes que vão aderir" e "atenção à quantidade" que os doentes vão ingerir.

Uma das principais produtoras de alheira em Mirandela, Sónia Carvalho, forneceu alguns produtos para a fase de investigação e garantiu que, nos estudos realizados, a tradicional alheira de caça que confecciona foi aprovada com apenas alguns ajustes nos teores de sal.

Os produtores vão poder comercializar este enchido com um rótulo adaptado a chamar a atenção de que pode ser consumido por estes doentes.

O administrador da empresa responsável pelo centro de hemodiálise, Nunes Azevedo, explicou como surgiu esta ideia e novo produto já experimentado entre os cerca de 100 doentes que fazem tratamento nesta unidade.

"Aos doentes que têm resistência à ingestão de carne e peixe, sempre que lhes fazia a pergunta: e uma alheira, come? A resposta era 100 por cento positiva e, daí, surgiu esta ideia", contou.

O curioso, continuou, é que, embora com menos sal e com estas características, "os doentes saborearam a alheira e gostaram imenso dela".

A empresa vai agora realizar um estudo em doentes desnutridos, a quem será dada uma alheira no final de cada sessão de hemodiálise para perceber de que forma contribui para atenuar o problema de desnutrição proteica.

As conclusões serão apresentadas no congresso português de nefrologia e na Associação europeia de diálise e transplante.

O administrador espera que a clínica com a empresa mãe em Mirandela possa "dar à comunidade internacional um alimento que o doente renal gosta e resolver o problema de subnutrição proteica".

Para breve está também o lançamento de um livro com receitas de vários chefs de cozinha transmontanos à base de alheira para doentes renais e a forma de a combinar com outros alimentos.

Lusa/SOL

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

GNR reforça policiamento em olivais de Beja para prevenir furtos de azeitona

 12-01-2015 
 

Fonte: Lusa

A GNR anunciou o reforço do policiamento em olivais de Beja para prevenir furtos de azeitona, após ter detido 54 pessoas e identificado 49 por suspeitas daquele crime e aprendido 33 toneladas de fruto furtadas desde novembro.

Trata-se de um reforço do policiamento no âmbito da operação "Agrisegur", que decorre desde o passado mês de novembro e termina no dia 31 deste mês, em plena campanha de apanha de azeitona, para fiscalizar explorações agrícolas do distrito de Beja com o objetivo de prevenir furtos.

Segundo a GNR, num comunicado enviado à agência Lusa, o reforço do policiamento vai ser feito com "particular incidência" nos olivais dos concelhos de Beja e Moura, onde tem sido praticada "a maioria" dos furtos de azeitona registados desde novembro.

O reforço do policiamento para prevenir crimes de furto de azeitona deve-se ao "forte impacto a nível económico" deste tipo de criminalidade para os donos das explorações agrícolas e ao número de suspeitos já detidos e identificados e à quantidade de azeitona furtada e apreendida desde o início da operação "Agrisegur", explica a GNR.

Para "intensificar" o policiamento, o Comando Territorial de Beja da GNR "conta, desde hoje, com o reforço de equipas da Unidade de Intervenção", as quais "irão apoiar o patrulhamento" no âmbito da operação "Agrisegur" para "prevenir e, sempre que for o caso, reprimir rigorosamente o furto" de azeitona, refere a força de segurança.

No distrito de Beja, desde o início da operação "Agrisegur" no passado mês de novembro e até hoje, a GNR já deteve 54 pessoas e identificou 49 por suspeitas da prática de crimes de furto de azeitona e apreendeu 33 toneladas daquele fruto que foram furtadas.

Só no passado sábado, a GNR deteve 50 pessoas e identificou 10 por suspeitas de crime de furto de azeitona nos concelhos de Beja, Serpa e Moura e apreendeu 18,5 toneladas daquele fruto que foram furtadas e 22 viaturas, que se destinavam, alegadamente, ao transporte da azeitona furtada.