sábado, 24 de outubro de 2015

Trinta mil garrafas submergidas no Alqueva para criar Vinho da Água


20/10/2015, 16:21859 PARTILHAS

Inspirado na qualidade dos vinhos "resgatados" de barcos naufragados, um produtor vitivinícola do Alentejo decidiu submergir 30 mil garrafas na albufeira do Alqueva para criar o "Vinho da Água".


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Inspirado na qualidade dos vinhos "resgatados" de barcos naufragados, após estarem "perdidos" nas profundezas dos oceanos, um produtor vitivinícola do Alentejo decidiu submergir 30 mil garrafas na albufeira do Alqueva para criar o "Vinho da Água".

"O projeto é recuperar uma história antiga, em que barcos que se afundavam com vinhos revelaram, depois, ter vinhos extraordinários", explicou hoje aos jornalistas o diretor executivo da Ervideira, Duarte Leal da Costa.

A empresa produtora de vinhos, sediada no concelho de Évora, resolveu repensar toda esta "história de séculos" e recriá-la nos tempos atuais.

Para tal, está a submergir 30 mil garrafas do seu topo de gama, o Conde D'Ervideira Reserva Tinto 2014, nas águas do Alqueva, nas imediações da Amieira Marina, no concelho de Portel, Évora.

Seladas, lacradas e acondicionadas dentro de caixas de grande dimensão, algumas delas colocadas hoje dentro de água, com a ajuda de um trator e de um barco, as garrafas vão, agora, estagiar nas profundezas da albufeira.

"Já colocámos algumas garrafas lá dentro [da albufeira]. No total, vão ficar mais de 30 mil garrafas debaixo de água, a 15 ou 17 metros de profundidade, no mínimo, e até aos 30 metros, no máximo", disse Duarte Leal da Costa.

O vinho, que já estagiou, ou seja, amadureceu, oito meses em barrica, vai ser submetido a este novo estágio dentro de água, no mínimo durante oito meses, chegando ao mercado, mais tarde, como "Vinho da Água".

As características que este processo fornece ao vinho não se conseguem obter no envelhecimento em cave, segundo a Ervideira, que submergiu no Alqueva, há um ano, uma caixa com garrafas, para ir testando a evolução dos "néctares".

"Dentro de água, o vinho vai ganhar um estágio que nós não conseguimos fazer dentro da cave", porque, nesta última, existem "variações de temperatura, do dia para a noite e do inverno para o verão".

Nas águas do Alqueva, as condições são outras: "Temos ausência total de luz, a caixa fica debaixo de água sem qualquer movimento" e "a temperatura, durante o dia e a noite, é sempre a mesma, 17 graus, seja de inverno, seja de verão", frisou Duarte Leal da Costa.

Fatores que dão "um potencial de envelhecimento brutal aos vinhos", destacou, afiançando que os resultados, até ao momento, "são perfeitamente fabulosos".

"Dão vinhos de um nível extraordinário e, por isso, promete ser um projeto completamente inovador, quer em Portugal, quer por esses mercados fora", argumentou o diretor executivo da empresa.

Também o enólogo deste produtor vitivinícola, Nelson Rolo, salientou a "maturação muito nobre, exuberante e redonda em termos de taninos" do Vinho da Água, graças à maturação dentro de água: "Esteve submetido a um estágio que lhe deu alguma nobreza e elegância, exatamente por não haver amplitudes térmicas, nem exposição solar direta, a 30 metros de profundidade".

No primeiro ano, a empresa vai colocar as 30 mil garrafas no mercado, em Portugal e nos 20 países para onde exporta, admitindo aumentar a produção, futuramente, deste vinho que beneficia de um autêntico "armazém debaixo de água".

Encontro Nacional de Lacticínios 2015



Este evento, cujo programa pode ser consultado em anexo, é promovido pela ANIL e propõe-se abordar a temática nutricional do leite e dos produtos lácteos, através do contributo de um leque alargado de oradores nacionais e internacionais com abrangência transversal da fileira láctea.


As inscrições são gratuitas - embora condicionadas à capacidade da sala - e devem ser efectuadas através do e-mail: eventos@anilact.pt, bastando apenas a indicação do nome e da publicação que representa.


 

 

 


As novas batatas fritas do McDonald's são... doces

Batata doce... frita

 Twitter

JORNAL I
23/10/2015 19:37

Pára tudo, há um novo produto na maior cadeia de fast food do mundo. E não são hamburgueres.

Num último esforço de de recuperar a queda nas vendas, a cadeia de fast-food McDonald's voltou a inventar. E tem um novo produto - além das normais batatas fritas, agora há também batata doce fritas.

Começou numa fase de testes na Austrália e passaram já para os EUA, nalguns restaurantes no Texas. Mais um passo e será Europa. Outro e será Portugal. Se resistir às provas.

O Twitter oficial também arrancou.

Segundo a empresa, faz parte da iniciativa "Create Your Taste".

domingo, 18 de outubro de 2015

Agricultores australianos testam sensor ótico para medir qualidade do pasto


12/10 12:49 CET

Agricultores australianos testam sensor ótico para medir qualidade do pasto
smaller_textlarger_text"Perdemos cerca de 50 mil dólares por hectare porque não aproveitamos todo o potencial da pastagem. Poderíamos ganhar mais 50 mil dólares e esse lucro vai para o produtor."

Na Austrália, um grupo de agricultores testa um sensor ótico que analisa a qualidade do pasto e permite estimar quantos animais podem alimentar-se em cada terreno. Até agora a avaliação é feita a olho nu.

"Atualmente, a nossa estimativa baseia-se na observação direta do terreno para avaliar se o pasto para os nossos animais dura até à primavera", contou Will Green, um dos agricultores envolvidos no projeto do Instituto Agrícola da Tasmânia.

O sensor ótico mede a cor da pastagem e analisa a biomassa. A informação é codificada numa escala que reflete a qualidade do pasto. O objetivo final é a melhoria da produtividade.

"O sensor ótico permite que o agricultor tenha uma ideia da qualidade da pastagem para os seus animais e desse modo pode gerir melhor o gado", afirmou Matthew McDonagh, responsável da organização Meat and Livestock.

"Perdemos cerca de 50 mil dólares por hectare porque não aproveitamos todo o potencial da pastagem. Poderíamos ganhar mais 50 mil dólares, ao obtermos uma produção suplementar e esse lucro vai para o produtor", acrescentou o responsável.

Para já o sensor ótico desenvolvido pelo Instituto Agrícola da Tasmânia é apenas um protótipo. A fase de testes deverá estar concluída em 2018.

Produção de vinho rosé ronda os 400 mil hectolitros



 18 Outubro 2015, domingo  Viticultura
A produção nacional de vinho rosé ronda os 400.000 hectolitros por ano, observando-se uma tendência de diminuição ao longo daquele período, indica o Instituto do Vinho e da Vinha (IVV).
O ano de 2012 foi o ano de maior produção, atingindo-se 473.000 hectolitros.
Os vinhos rosé com DOP e IGP têm aumentado o peso na produção total. Em 2010, totalizaram 37% e, em 2014, chegaram a 50% da produção de rosés.
O espumante rosé cresceu em volume e representa 4,6% da produção (2014), o que compara com o peso de 1,9% observado em 2010.
Recorde-se que o vinho rosé é produzido em todas as regiões do país, mas é da Beira Atlântico, Douro, Tejo e Lisboa que provêm a principal parte da produção.
Estas quatro regiões são responsáveis por 50% do vinho rosé produzido em Portugal. Porém, o peso deste produto na produção de cada região é mais relevante em Terras de Cister (31,9% da produção da região é vinho rosé), Trás-os-Montes (27%) e Beira Atlântico (25,3%).
A produção de rosés é feita, de forma mais usual, através de esmagamento das uvas e períodos muito curto de maceração (inferior a 2 horas). Este método é utilizado para 88% da produção de rosé. 
A utilização de sistemas de arrefecimento na vindima ou na maceração é o mais comum para 83% da produção de rosé, sendo a fermentação efetuada com a poio a sistemas de refrigeração para a totalidade do volume produzido.
«A exportação de vinho rosé não teve variações expressivas no período 2010 - 2014, mas representa uma importante parte da quantidade produzida. Em 2010 foi exportado o equivalente a 28% da produção e, em 2014, o equivalente a 38,6%. Esta evolução pode ser explicada pela tendência de diminuição do volume produzido anualmente», acrescenta o IVV.

Injeção de alho poderá combater doenças das árvores



 18 Outubro 2015, domingo  AgroflorestalInvestigacao & Desenvolvimento
alho

Um protótipo para administrar uma solução de alho concentrado está a ser testado numa propriedade florestal em Northamptonshire (Reino Unido), sob licença governamental experimental.
O uso generalizado do processo de injeção é impraticável e caro, mas poderia potencialmente ajudar a salvar árvores de valor patrimonial.
O alho é um dos mais poderosos agentes antibacterianos e antifúngicos da natureza. Contém um composto chamado alicina, e os cientistas estão interessados no seu aproveitamento.
O dispositivo de injecção experimental é constituído por uma câmara pressurizada e oito tubos. A pressão "empurra" a solução através dos tubos e de unidades de injeção especiais para os vasos condutores de seiva da árvore.
As agulhas são posicionadas de forma a espalhar alicina uniformemente em torno da árvore. No momento em que o agente ativo começa a entrar em contacto com a doença, destrói-a. O "veneno" é organico e não é rejeitado pela árvore. É puxado para cima e para fora do tronco e ao longo dos ramos e das folhas pelo processo de transpiração da planta.
O consultor de árvores Jonathan Cocking está envolvido no desenvolvimento e implementação do tratamento. «Ao longo dos últimos quatro anos tratámos 60 árvores que sofrem bastante com cancro do castanheiro da Índia. Todas as árvores foram curadas. Este resultado tem sido amplamente apoiado por outras 350 árvores que têm sido tratadas em todo o país, onde tivemos 95% taxa de sucesso», refere.
Carvalhos com sintomas de declínio - que, eventualmente, mata a árvore - melhoraram após o tratamento. Em condições de laboratório a alicina mata o fungo que provoca a murchidão do freixo.
A solução é feita por uma empresa no País de Gales. «Dentes de alho biológicos são esmagados», disse Cocking, lembrando que se trata de «um método patenteado e usado para aumentar a concentração de alicina e melhorar a qualidade do mesmo, tornando-o estável até um ano. A alicina no mundo natural só dura cerca de 5-10 minutos. Se voltar à árvore no dia seguinte e esmagar uma folha da extremidade da copa, conseguirá sentir o cheiro do alho».
O objetivo é obter uma licença comercial até o início do próximo ano.
De acordo com o professor Stephen Woodward, especialista em árvores na Universidade de Aberdeen, «as propriedades antibacterianas de alicina são bem conhecidos no laboratório. Eu nunca ouvi falar de serem utilizadas em árvores antes mas sim, isso é interessante, poderá funcionar».
No entanto Woodward alertou sobre estes métodos de controle biológico. «Apesar de ser à base de plantas, não significa que não pode prejudicar um ecossistema. Por exemplo, o cianeto é à base de plantas».
Muitos ambientalistas alertam também contra tal intervenção drástica. Anne Edwards, do John Innes Centre, foi uma das primeiras a identificar a murchidão do freixo num desbaste de madeira em Norfolk. Garante que este tratamento não seria eficaz para a murchidão do freixo. «Num cenário de floresta nós realmente temos que deixar a natureza seguir seu curso. É muito deprimente», explicou.
O Woodland Trust também favorece uma abordagem diferente. A organização está a investir 1.5 milhões de libras (cerca de 2 milhões de euros) num banco de sementes. A ideia é fazer crescer árvores que sejam totalmente rastreáveis, livre de doenças de quarentena.
Austin Brady, diretor de conservação e dos assuntos externos, disse que «a nossa floresta nativa precisa de construir a sua resistência a doenças e pragas. Ao começar no inicio da cadeia, podemos garantir que milhões de árvores terão a melhor hipótese possível de sobrevivência a longo prazo».
Fonte: BBC

IFAP: REQUERIMENTO PARA DISPENSA DO PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES - PRODUTORES DE LEITE




Os agricultores que reúnam as condições de elegibilidade previstas no art.º 2º da Portaria n.º 328-B/2015, e pretendam apresentar o requerimento para dispensa de pagamento das contribuições para a segurança social relativas aos meses de Setembro a Novembro, devem utilizar para o efeito o modelo RC 3053-DGSS.

A aferição das condições de elegibilidade previstas na portaria, relacionadas com a atividade agrícola, será efetuada pelo IFAP diretamente à Segurança Social, após a conclusão do prazo de entrega do requerimento modelo RC 3053-DGSS nos serviços de atendimento da segurança social.

Para esclarecimentos adicionais poderá contactar o IFAP, através do endereço de correio eletrónico ifap@ifap.pt, ou ainda pelos restantes canais de atendimento que tem ao seu dispor: Atendimento Presencial, na Rua Fernando Curado Ribeiro, n.º 4G, em Lisboa, Atendimento Eletrónico ou pelo Call Center 217 513 999.

IFAP: REEMBOLSO DA DISCIPLINA FINANCEIRA - CAMPANHA 2013


De acordo com o princípio da Disciplina Financeira, referido no artigo 11.º do Regulamento (CE) n.º 73/2009 (aplicável à campanha 2013), os montantes destinados a financiar as despesas relacionadas com o mercado e os pagamentos diretos da Política Agrícola Comum (PAC), devem respeitar os limites máximos anuais fixados por Decisão dos representantes dos Governos dos Estados-Membros. Com este objetivo, sempre que as previsões do financiamento daquelas medidas indiquem que o limite máximo anual será excedido deverá ser fixado um ajustamento dos pagamentos diretos.

Considerando que as previsões relativas aos pagamentos diretos e às despesas relacionadas com o mercado, incluindo a reserva para crises no setor agrícola (referido no artigo 25.º do Regulamento (UE) n.º 1306/2013), constantes do projeto de orçamento da Comissão para 2014, indicaram a necessidade de disciplina financeira, revelou-se necessário proceder à fixação de uma taxa de ajustamento dos pagamentos diretos. Deste modo, o Regulamento (UE) n.º 1181/2013, determinou que os montantes dos pagamentos diretos, incluindo o POSEI, superiores a 2.000 EUR, a conceder aos agricultores por conta de pedidos de ajuda apresentados relativamente ao ano de 2013, fossem deduzidos em 2,453658%, independentemente da data em que foram efetuados.

De referir que eventuais dotações não utilizadas são reembolsadas pelos Estados-Membros, segundo o artigo 26.º, n.º 5, do Regulamento (UE) n.º 1306/2013.

Assim, tendo em conta, nomeadamente, que a reserva para crises não foi mobilizada até 15 de outubro de 2014, o Regulamento de Execução (UE) n.º 1259/2014 fixou o montante e as regras de reembolso das dotações não utilizadas.

Nesse sentido, o IFAP procedeu, a 15 de outubro de 2015, ao reembolso da Disciplina Financeira referente à campanha de 2013.

ABC do Setor vitivinicola

08 Out 2015
Nos últimos anos o IVV, I.P. tem apostado na dinamização de uma política de informação destinada ao setor e alinhada às necessidades efetivas dos operadores. É fundamental manter o nível de informação produzida e disponibilizada e ainda alargar o leque de temas e âmbito.

Trás-os-Montes. Aquecimento global obriga a transformações na agricultura



15 Out, 2015 - 12:16 • Olímpia Mairos

O castanheiro já está a ser plantado a 900 metros de altitude. É um grande indicador de que as coisas estão a mudar, com as temperaturas a subir e a precipitação média anual a descer.

Foto: Olímpia Mairos/RR
Para contornar os efeitos do aquecimento global na zona da Terra Fria Transmontana, as plantações de castanheiros em Bragança e Vinhais estão a ser feitas a 900 metros de altitude.

O presidente da ARBOREA - Associação Florestal da Terra Fria Transmontana, Abel Pereira, atribui as transformações que estão a acontecer na agricultura transmontana ao aquecimento global e às alterações climáticas das últimas décadas, de que o castanheiro é um testemunho natural.

"As alterações climáticas estão a afectar a produção e estão a fazer com que nós tenhamos castanheiros já a 900 metros de altitude, o que provavelmente há 40 anos era impossível", afirma Abel Pereira, lembrando que, nessa altura, "acima dos 800 metros não havia castanheiro" e que "hoje há castanheiros a 900 metros".

"O castanheiro é um grande indicador de que as coisas estão a mudar, com as temperaturas a subir e a precipitação média anual a descer", nota o dirigente associativo.

Os dados estatísticos indicam que há 20 anos o distrito de Bragança tinha 900 milímetros de precipitação anual e hoje tem 700.

Face a estas alterações, Abel Pereira vaticina: "Onde temos castanheiro, provavelmente daqui a 40 anos teremos oliveiras". Refere-se à cultura associada à Terra Fria Transmontana (o castanheiro) e à oliveira típica da Terra Quente, mais a sul do distrito de Bragança.

A menor precipitação leva também a "uma descida muito grande a nível de humidade dos solos", o que implica a necessidade de regar culturas como o castanheiro, tipicamente de sequeiro.

As alterações estão a preocupar os produtores e os responsáveis por esta cultura até porque a castanha é actualmente o produto agrícola mais rentável.

O concelho de Vinhais é o maior produtor nacional de castanha, com uma produção média anual de 15 mil toneladas, que movimentam 25 milhões de euros.

UE: Cooperativas Agrárias são mais resistentes a tempos de crise



 13 Outubro 2015, terça-feira  Política Agrícola

A Cogeca apresentou em Bruxelas aos eurodeputados um relatório que coloca em evidência a resistência das cooperativas agrárias em tempos de crise assim como a sua contribuição para a melhoria dos meios de sustento dos agricultores. A comprová-lo está o facto das 100 principais cooperativas agrárias da UE terem aumentado o seu volume de negócios em 14% no ano de 2013, comparativamente com o ano anterior.
Dirigindo-se aos membros da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, Thomas Magnusson, vice-presidente da Cogeca, declarou que "as cooperativas agrárias permitem aos agricultores unir as suas forças para comercializar os seus produtos e conseguir um preço melhor para eles mesmos. Isto é particularmente importante quando os agricultores enfrentam cada vez mais desafios e perderam o seu principal mercado de exportação, a Rússia, de um dia para o outro. O relatório confirma a importância das cooperativas agrárias da UE para a economia, crescimento e emprego, com cerca de 600.000 postos de trabalho, sobretudo nas zonas rurais. A Comissão Europeia também prestou uma atenção crescente às cooperativas agrárias no marco de reforma da PAC".
O vice-presidente continuou afirmando que se acolhe favoravelmente o lançamento do Plano de Investimento Juncker, que ajudará a impulsionar o crescimento e o emprego na Europa. "Cremos que se deve incluir as cooperativas agrárias na lista de projetos apoiados pelo Banco Europeu de Investimento. Os setores agroalimentar, energias renováveis e da bioeconomia devem formar parte dos âmbitos prioritários admissíveis a investimentos no Plano", afirmou.
O relatório de 400 páginas intitulado "O desenvolvimento das cooperativas agrícolas na UE em 2014" apresenta informação atualizada assim como as tendências nacionais e setoriais das cooperativas agrícolas líderes na UE.
Fonte: Agrodigital.

UE quer inspeção física a todas as explorações de Agricultura Biológica



 14 Outubro 2015, quarta-feira  Política Agrícola

A Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu acordou ontem a sua posição relativamente à proposta de produção biológica apresentada pela Comissão Europeia, com 33 votos a favor, 4 contra e 7 abstenções. Os principais pontos acordados foram:
- Controlos mais restritos: contrariamente à proposta original da Comissão, os deputados europeus insistem na necessidade de um regime de controlos ao longo de toda a cadeia para evitar a fraude dos alimentos. Apoiam os planos da Comissão para realizar controlos baseados no risco, mas negaram-se a renunciar, pelo menos, a uma inspeção física anual de todas as explorações biológicas.
- Medidas cautelares em vez de limites específicos para pesticidas: se não se cumprem as normas de produção biológica da UE ou se se suspeita da presença de um pesticida não autorizado, o produto final não deve conter a etiqueta ecológica até que se tenham completado novas investigações, segundo os eurodeputados. Apoiam, caso se considere necessário, que a Comissão poderá, depois de 2020, apresentar uma proposta legislativa para estabelecer limites máximos de substâncias não autorizadas.
- Dar luz verde às explorações mistas: os eurodeputados rejeitaram os planos da Comissão para acabar com as explorações mistas, ou seja, explorações produtoras de alimentos convencionais e ecológicos, à condição de que as atividades agrícolas convencionais estejam claramente separadas e diferenciadas da zona de agricultura ecológica. Também apoiaram a certificação de grupos de pequenos agricultores para facilitar os trâmites.
- Assegurar que as importações cumprem com as normas da UE: os eurodeputados apoiaram a proposta inicial da Comissão para garantir que todos os produtos importados cumpram com as normas da UE. As atuais regras de equivalência, que requerem que os países terceiros cumpram com normas similares, mas não idênticas, devem ser eliminadas nos próximos 5 anos.
Fonte: Agrodigital.

UE: mais de €100 milhões para promover produtos agrícolas



 14 Outubro 2015, quarta-feira  Política Agrícola
Uma campanha de promoção dos produtos agrícolas da Europa vai ser lançada no próximo ano, com um orçamento superior a 100 milhões de euros e o lema "Enjoy, it's from Europe (Desfrute, é da Europa), foi esta terça-feira divulgado.
Segundo a Comissão Europeia, os produtores terão à disposição programas, num total de 111 milhões de euros, para procurarem novos mercados e promoverem o consumo dos seus produtos dentro e fora da União Europeia (UE). O executivo comunitário decidiu aumentar a taxa de cofinanciamentos e diminuir a burocracia na aprovação dos projetos.
O orçamento europeu para a promoção está a ser aumentado progressivamente, com Bruxelas a estimar que chegue aos 200 milhões em 2019, depois de ter começado nos 61 milhões de euros em 2013.
A taxa de cofinanciamento irá aumentar dos 50% para os 70-80%, enquanto o apoio nacional desaparece para criar condições iguais de concorrência no espaço comunitário.
O comissário responsável pela Agricultura e Desenvolvimento Rural, Phil Hogan, lembra que as exportações agrícolas comunitárias representam 110 mil milhões de euros, criação de emprego e crescimento nas zonas rurais para justificar a sua satisfação em divulgar o novo projeto de promoção.
«Estou particularmente satisfeito por anunciar a autonomização de 30 milhões de euros para o setor, em dificuldades, do leite e da carne de porco de um total de 500 milhões de euros dirigido para os mercados agrícolas recentemente anunciado», acrescentou.
Fonte: Lusa (via Agronegocios.eu)

TTIP: agricultores europeus apontam 8 fatores essenciais na negociação



 15 Outubro 2015, quinta-feira  Política AgrícolaAgronegócio

À medida que as negociações para o Acordo Transatlântico (TTIP) entram num ciclo mais dinâmico, a associação de agricultores Farm Europe publicou um relatório onde apresentou 8 elementos que considera cruciais para serem tidos em conta pelos negociadores da UE, de forma a manter um forte posicionamento da agricultura europeia.
Em termos gerais, uma negociação comercial com os EUA não estaria no top das prioridades da agricultura da UE, apesar deste podem vir a beneficiar a economia da UE como um todo.
Tendo em conta a contribuição potencial do TTIP para os aspetos económicos e geopolíticos da UE, a Farm Europe defende que "é necessário para a agricultura europeia que se prepare e opte por uma abordagem mais dinâmica e proativa.
Na apresentação do relatório, João Pacheco, Membro da Farm Europe, afirmou que "a UE não deve relegar a agricultura para uma posição defensiva ou manter uma postura discreta defendendo apenas nichos de mercado que já têm posições de relevo no mercado americano. As indicações de origem protegida são também importantes para o setor agroalimentar europeu - especialmente aqueles que desempenham um papel de 'locomotiva' nos mercados globais. Porém, o acesso ao mercado dos produtos agroalimentares como um todo deve ser encarado seriamente para encontrar a melhor solução possível, balanceada e onde todos os intervenientes possam ganhar. Muitos setores estão potencialmente em risco com esta negociação, e isso não deve ser desvalorizado. Os pontos frágeis devem ser bloqueados quer pela via das garantias introduzidas no decorrer das negociações quer por políticas internas ambiciosas da UE que providenciem aos setores afetados as ferramentas para se adaptarem e fecharem o buraco competitivo relativamente aos produtores americanos".
Paolo de Castro, membro do Parlamento Europeu, adiantou que "o TTIP representa um desafio crucial para o sistema agroalimentar europeu. Neste sentido, e após a aprovação a este acordo no passado mês de julho, o Parlamento Europeu pesou os riscos e as oportunidades para o setor, juntamente com a necessidade de defender as nossas produções e os padrões de segurança alimentar. Estamos confiantes que, graças a contribuição direcionada, os próximos passos decisivos irão ser feitos de forma a atingirmos ao acordo bem sucedido que providencie um novo ímpeto na agricultura da UE, criando novas oportunidades de mercado e empregabilidade".
A Farm Europe identificou oito fatores chave para a agricultura nestas negociações, e apresentou no evento as necessidades e recomendações principais para cada setor:
1) Indústria da Carne: é crucial negociar Contingentes Pautais em vez de eliminar tarifas, com um longo período de implementação para assegurar que o setor tem tempo suficiente para se estruturar. A Comissão Europeia deve apresentar um plano abrangente para suportar o setor.
2) Produtos Lácteos: o Acordo Transatlântico UE/EUA pode levar ao comércio livre nos produtos lácteos e a eliminação das barreiras de comércio regulatórias. Contudo, uma proteção adicional para algumas Indicações Geográficas europeias devem ser avaliadas economicamente para assegurar que os seus benefícios superam os custos para outras áreas da negociação para o setor.
3) Cereais e Oleaginosas: a Farm Europe espera que o TTIP possa resultar na eliminação das tarifas no setor dos cereais e oleaginosas. Neste caso, a política de biocombustíveis da UE deve permitir a expansão da produção, em vez de servir para a restringir, permitindo à UE competir em pé de igualdade com os EUA. Os mecanismos internos da Farm Bill devem ser tidos em conta pela UE nas negociações para quaisquer concessões como o trigo, para assegurar condições de igualdade para o setor agrícola europeu, e proteções específicas devem ser mantidas para certos produtos mais sensíveis, como o caso do arroz.
4) Amido e Etanol: a indústria europeia precisa de tempo, de uma regulamentação apropriada e de garantias para enfrentar a concorrência dos EUA. Adicionalmente, os custos e benefícios de produzir biocombustíveis na UE devem ser avaliados objetivamente, e uma avaliação deve ser feita acerca do impacto no défice europeu de proteína, em vez de sucumbir a campanhas prejudiciais e seletivas.
5) Frutas e Legumes, nozes e azeite: o comércio livre e a eliminação de barreiras não-tarifárias podem, no geral, beneficiar estes setores altamente diversificados, desde que as barreiras SPS (questões sanitárias e fitossanitárias) sejam levantadas.
6) Vinho e Cerveja: A UE deve ser ofensiva neste setor, concentrando-se na renovação da sua competitividade e concentrando esforços na eliminação de barreiras tarifárias e não-tarifárias nas negociações.
7) Açúcar e outros produtos processados: a eliminação das quotas na produção de açúcar depois de 2017 aponta para uma posição mais ambiciosa da UE para o açúcar e produtos com açúcar no longo prazo, dado estas reformas levarem ao aumento de uma produção de açúcar mais competitiva. Contudo, uma especial atenção deve ser tomada para produtos de açúcar específicos e a UE deve esforçar-se para implementar regras apertadas de origem.
8) Assuntos Sanitários e Fitossanitários (SPS): mesmo excluindo hormonas e OGM, outros assuntos de SPS podem ser discutidos e acordados com sucesso.
A análise completa pode ser descarregado aqui: 

GPP: Prados permanentesGreening: Nova definição de ervas ou outras forrageiras herbáceas

Prados permanentesGreening: Nova definição de ervas ou outras forrageiras herbáceas:

Dois vinhos portugueses no Top 7 dos '100 Best Buys'


16 Out 2015 < Início < Notícias
A revista Wine Enthusisast revelou a lista das 100 melhores escolhas do ano 2015. Dois vinhos portugueses brilham no Top 7. Portugal continua a conquistar excelentes classificações nas mais conceituadas publicações do mundo dos vinhos.
Os críticos da revista americana Wine Enthusiast provaram, ao longo dos últimos 12 meses, milhares de vinhos com o objetivo de encontrar "tesouros com excelente preço", vinhos de excelência a um valor acessível para o consumo diário. O Vinho Verde Aveleda da colheita 2014 da Quinta da Aveleda conquistou o 3º lugar da lista de premiados com 90 pontos e o vinho Pedra Cancela Seleção do Enólogo da colheita de 2010, da região do Dão obteve o 7º lugar com 92 pontos.
Os vinhos de Portugal distinguiram-se em mais 9 posições na tabela. Portugal e Espanha partilham a 4º posição na lista dos países mais premiados. Em destaque esteve também o alentejano Herdade dos Machados (2012) em 12º lugar, com 90 pontos.
A lista dos vinhos portugueses incluídos no top 100 é:
#3º Aveleda 2014, Quinta da Aveleda Estate Bottled (Vinho Verde, 90 pontos)  
#7º Pedra Cancela 2010, Seleção do Enólogo (Dão, 92 pontos)
#12º Herdade dos Machados 2012, Morgado da Canita (Alentejano, 90 pontos)
#21º Dão Sul 2012, Quinta do Encontro Q do E (Bairrada, 89 pontos) 
#27º Adega Cooperativa do Cartaxo 2014, Bridão Classico Branco (Tejo, 87 pontos) #30º Casa Santos Lima 2012, Reserva do Monte (Lisboa, 90 pontos) 
#40º Herdade de São Miguel 2013, Alicante Bouschet (Alentejano, 91 pontos) #74º DFJ Vinhos 2014 Aluado, Alicante Bouschet (Lisboa, 90 pontos)
#81º Quinta de la Rosa 2013,  douROSA (Douro, 90 pontos)
Os 100 vinhos premiados destacaram-se em três parâmetros nomeadamente a nota de prova, o preço de comercialização (nunca acima de 15 dólares, no mercado americano) e num acerto final, para garantir um leque de ofertas, do mais variado possível. Dos 19 500 vinhos avaliados menos de 7 por cento alcançaram esta distinção, este facto por si só já dá a entender o quanto são especiais.

Investigadores esperam comercializar carne artificial dentro de cinco anos


A equipa de invesigadores holandeses que conseguiu sintetizar o primeiro hambúrguer de laboratório espera começar a vender o produto dentro de cinco anos.
 
O desafio é assumido pela mesma equipa que, há dois anos, apresentou um protótipo em Londres. Mas o custo para a produção de um hambúrguer era altíssimo, rondando os 215 mil libras (cerca de 292 mil euros). Os cientistas envolvidos no projeto criaram uma nova empresa para transformar a carne artificial num hambúrguer que seja, segundo eles, mais saboroso e barato.

"Estou confiante que, quando for oferecido como alternativa à carne, um número cada vez maior de pessoas vai achar difícil não comprar o nosso produto por razões éticas", disse à BBC o diretor da nova empresa, Peter Verstrate.

"Acredito que vamos colocar (o produto) no mercado em cinco anos", disse o professor Mark Post, que desenvolveu a carne artificial nos laboratórios da Universidade de Maastricht.

Retrato climático local prevê ondas de calor três a 12 vezes mais frequentes


RICARDO GARCIA 18/10/2015 - 11:02
Projecto para estratégias municipais de adaptação a um futuro mais quente traça um panorama do que poderá acontecer em 26 municípios.

 Vinte e seis municípios começam a preparar-se para um futuro mais quente
 Inundações, ondas de calor e deslizamentos tornam municípios vulneráveis
 Alterações climáticas vão limitar barragens e regadio no Sul da Europa
 Os alertas do IPCC para o planeta
Os municípios portugueses vão ter de se preparar para um futuro com ondas de calor que podem ser três a doze vezes mais frequentes do que hoje. Vários concelhos terão de suportar mais de 50 dias adicionais com temperaturas acima dos 35oC. A chuva pode diminuir para mais da metade no Verão, mas aumentar até cerca de 20% no Inverno.

Estes são cenários que resultam de um primeiro retrato nacional dos impactos das alterações climáticas a nível local no país, traçado por um programa pioneiro envolvendo 26 autarquias.

Nesse conjunto de municípios, meia centena de técnicos estão a ser formados para elaborar e pôr em prática estratégias locais de adaptação às alterações climáticas. E adaptar-se será inevitável.



Cientistas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa olharam para o futuro de todos estes concelhos, segundo dois cenários de concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera, um mais moderado e outro mais extremo. Os resultados serviram de ponto de partida para as autarquias começarem a pensar no que devem fazer.

E o que se antecipa não é tranquilizador. No cenário mais moderado, prevê-se em todos os municípios uma subida da temperatura média anual de um a dois graus Celsius até 2100. No cenário extremo, os valores aumentam para algo entre três graus, nos Açores e na Madeira, e seis graus em Évora.

Onze concelhos poderão ver o termómetro subir em cinco graus: Castelo de Vide, Castelo Branco, Amarante, São João da Pesqueira, Bragança, Montalegre, Coruche, Ferreira do Alentejo, Tondela, Barreiro e Torres Vedras. Em Lisboa e no Porto, os valores vão de um a quatro graus.

O número de dias muito quentes – com mais de 35oC de temperatura máxima – vai subir em todos os concelhos. No topo da lista está Castelo Branco, que terá, em cada ano, mais 37 a 61 deles, conforme o cenário climático.  Évora, Coruche e Ferreira do Alentejo poderão chegar aos 60.

Nalguns pontos do país onde há poucos dias tão quentes, como Seia e Montalegre, estes passarão a ser frequentes.

Haverá mais ondas de calor, e mais longas. No pior cenário, prevê-se um aumento de pelo menos três vezes na frequência destes episódios, chegando a seis vezes em Tondela, Amarante, Montalegre e Ílhavo, e mesmo a doze vezes em Loulé.

A Primavera promete ser muito menos chuvosa, com uma quebra de 58% na precipitação em Loulé, 53% em Odemira, 52% no Barreiro e 51% em Lisboa. Em compensação, estima-se um aumento da chuva no Inverno, que pode chegar aos 19% em São João da Pesqueira e 16% em Viana do Castelo. Lisboa também está entre os que mais verá um aumento na precipitação no Inverno (15%), um problema adicional a uma cidade já vulnerável a cheias em dias de muita chuva.

Para todos prevê-se o mal dos dois lados da meteorologia: mais episódios de chuvas rápidas e intensas, porém mais secas e incêndios florestais. Numa nota mais positiva, poderá cair substancialmente o número de dias com geada.

Não foram feitos cenários locais da subida do nível do mar. Apenas há referência ao que se prevê para o mundo como um todo: um aumento de 26 a 82 centímetros até 2100.

Estes cenários climáticos são apenas o ponto de partida para o planeamento das acções dos municípios envolvidos no projecto ClimAdaPT.Local – liderado pelo centro de investigação climática CCIAM, da Universidade de Lisboa. O objectivo do projecto é não só chegar a estratégias de adaptação em cada um dos concelhos, como garantir que nas câmaras municipais haja técnicos treinados para elaborar, pôr em prática e monitorizar esses planos.

As 26 autarquias já fizeram parte do trabalho. Identificaram as suas vulnerabilidades actuais e também as futuras, com base nos cenários para 2050 e 2100. O passo mais recente foi a identificação de possíveis medidas de adaptação.

As mais comuns são as que têm a ver com os recursos hídricos, em particular as destinadas a prevenir cheias. Aí estão, por exemplo, a construção de bacias de retenção, para segurar a água de ribeiras em dias de forte chuva, ou o redimensionamento das redes pluviais.

Entre as medidas estão também a adopção de culturas agrícolas mais resistentes à seca, a regeneração de cordões dunares, a criação de sistemas de alerta local para eventos extremos ou a criação de corredores verdes nas cidades.

Câmara Agrícola Lusófona promove roadshow para aqueles que querem internacionalizar


por Ana Rita Costa- 14 Outubro, 2015

A Câmara Agrícola Lusófona vai promover amanhã (15 de outubro), na sede da AEVC – Associação Empresarial de Viana do Castelo, uma nova edição do 'Roadshow para a Internacionalização Agronegócios CPLP 2015/16'.

A iniciativa tem como objetivo ajudar empresários agrícolas da região do Alto Minho com interesse em internacionalizar os seus negócios nos países da CPLP.

A iniciativa faz parte de um conjunto de sessões organizadas em parceria com várias associações empresariais e voltará a repetir-se no dia 16 de outubro, desta feita em Beja, na sede da NERBE.


Já foi lançado o 2º concurso de terras do Estado da Bolsa de Terras


por Ana Rita Costa- 15 Outubro, 2015

Já foi publicado em Diário da República o despacho que lista os prédios do Estado disponibilizados na Bolsa Nacional de Terras, dando origem ao lançamento do segundo concurso de terras do Estado da Bolsa de Terras.

O documento determina a forma, o prazo e o valor base de cedência das terras identificadas para disponibilização na Bolsa Terras, bem que o procedimento que deve ser adotado. O despacho agora publicado dispensa do pagamento da renda dos prédios por dois anos os arrendatários/agricultores com mais de 18 anos e menos de 40 anos que celebrem o contrato de arrendamento com o objetivo de explorar as terras.

Os interessados devem agora aguardar a publicitação dos respetivos anúncios de abertura do procedimento, que deverá ser efetuada no website da Bolsa de Terras e divulgada no Facebook e Nota Informativa da Bolsa de Terras.

Academia do Centro de Frutologia Compal entrega três bolsas de 20 mil euros


por Ana Rita Costa- 15 Outubro, 2015Enviar este artigo  Imprimir Este Artigo
Vencedores 2015 - Centro de Frutologia Compal

Os empreendedores Márcio Pinheiro, Nuno Carvalho e Olívia Calvo foram os vencedores das bolsas de instalação de explorações frutícolas no valor 20 mil euros da edição de 2015 da Academia do Centro de Frutologia Compal.

Márcio Pinheiro, com 30 anos de idade, irá instalar um pomar de maçã com 5 hectares no Douro e tem como objetivo atingir as 300 toneladas de produção em 2019. Nuno Carvalho, por outro lado, escolheu o Fundão para instalar um pomar de 15 hectares onde irá produzir cerejas e pêssegos. A meta é chegar a um total de 96 toneladas de fruta produzida até 2019.

Olívia Calvo, por fim, pretende mudar de vida e reconverter em Resende uma exploração com 4,25 hectares, onde vai produzir ameixa rainha Cláudia, cereja e figo. Daqui a quatro anos pretende chegar a um total de 115 toneladas.

 "Esta é uma oportunidade para os empreendedores se aproximarem das realidades do setor e que os ajuda a produzir as melhores frutas, a gerir pomares sustentáveis e inovadores e a tornarem-se mais competitivos no mercado", defende José Jordão, Presidente do Centro de Frutologia Compal.

O júri da iniciativa, que selecionou os projetos distinguidos, é composto pela Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas (CONFAGRI), Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) e pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa (ISA).

Durante o decorrer do programa, os 12 empreendedores frutícolas que participaram na iniciativa tiveram oportunidade de reforçar os seus conhecimentos de gestão e de estabelecer um contacto mais próximo e de relação com algumas das principais entidades no setor agrícola. O programa de formação decorreu ao longo de 60 horas, distribuídas entre 20 horas em sala e 40 horas em sessões práticas no terreno.

A Academia do Centro de Frutologia Compal nasceu em 2012 com o objetivo de estimular a inovação no setor frutícola nacional e tem atribuído todos os anos três bolsas no valor de 20 mil euros.

Legisladores europeus opõem-se à proposta de legislação sobre a aprovação dos OGM’s


Outubro 15
13:28
2015

A proposta da Comissão, que visa permitir aos Estados Membros proibir unilateralmente o uso de OGM's para consumo, depois de serem aprovados por Bruxelas, recebeu um parecer desfavorável por parte dos legisladores europeus.

Assim, o grupo de ambiente do Parlamento Europeu rejeitou, por 47 votos contra 3, esta proposta.

Depois da aprovação da possibilidade dos Estados Membros proibirem o seu cultivo, que levou 19 dos 28 a exercer esse direito, pretendiam-se controlos na fronteira para a circulação do milho OGM produzido em países que continuam a autorizar.

Neste momento, só uma variedade de milho OGM é autorizada para sementeira, enquanto sessenta variedades de sementes OGM's estão aprovadas para consumo.

Esta votação vai ser confirmada pelo plenário do Parlamento Europeu, em 28 de Outubro.

COPA-COGECA defende o fim das barreiras não tarifárias no comércio com os EUA

Outubro 15
13:26
2015

Vai realizar-se nova ronda negocial entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos (EUA), para o futuro acordo de parceria (Transatlantic Trade and Investment Partnership), em Miami, nos dias 19 a 23 de Outubro.

Antecipando esta ronda negocial, o COPA-COGECA, através do seu Secretário-geral Pekka Pesonen, exige dos negociadores que levantem as barreiras não tarifárias e as burocráticas, que, por vezes, bloqueiam a entrada de produtos europeus no mercado americano.

Estas barreiras incluem o lentíssimo processo burocrático para a aprovação de entrada de frutas e legumes, controlos desnecessários e condicionalismos de acesso a alguns portos.

Os produtos lácteos também sofrem com estas barreiras, como, por exemplo, a obrigatoriedade de alguns queijos terem de fazer uma quarentena de dois meses antes de serem comercializados.

Entretanto, os responsáveis do sector leiteiro europeu defendem uma maior protecção dos produtos com indicação geográfica protegida. Na produção de carne de bovino, é pedida uma especial atenção pela diferença de custos de produção.

Estes são os países com as dietas mais saudáveis do mundo


     
SOL SOL | 19/02/2015 19:34 11038 Visitas   

Cada país tem os seus pratos típicos – uns mais saudáveis do que outros.

Um estudo publicado no Lancet Global Health journal (e citado pelo Daily Mail)  fez uma lista das 10 dietas  mais saudáveis do mundo.

Os investigadores analisaram o consumo de 17 alimentos  e nutrientes ligados à obesidade e outras doenças, como problemas de coração, diabetes e outros, observando as mudanças alimentares entre 1990 e 2010.

Para além disso, os investigadores tiveram em conta três pontos importantes numa dieta: Numa primeira fase, analisaram o consumo de 10 alimentos saudáveis (frutas, vegetais, leguminosas, sementes, alimentos integrais, leite, gorduras poliinsaturadas, peixe, ómega-3 e fibras dietéticas); Depois prestaram mais atenção a sete componentes que 'dão cabo' de uma dieta (carnes não processadas, carnes processadas, bebidas com muito açúcar, gorduras saturadas, gorduras trans, fontes de colesterol dietético e sal); Só no final é que fizeram uma análise do todo, tendo em conta estes 17 pontos.

Aqui está a lista dos 10 países com as melhores dietas:

1.    Chade;
2.    Serra Leoa;
3.    Mali;
4.    Gâmbia;
5.    Uganda;
6.    Gana;
7.    Costa do Marfim;
8.    Senegal;
9.    Israel;
10.    Somália.

Para saber mais clique aqui

As abelhas rainha também são afectadas pelos neonicotinóides


Outubro 15
13:38
2015

Um estudo realizado por cientistas canadianos, vem provar que a fecundidade da abelha rainha é afectada pela presença de dois insecticidas da família dos neonicotinóides.

À escala mundial, a mortalidade das abelhas é muito elevada e os agricultores lutam contra este problema.

Inquéritos recentes feitos aos produtores sugerem que o deficiente estado sanitário da rainha pode ser uma das causas das perdas de abelhas que se tem verificado.

Até agora, vários estudos tinham provado o efeito negativo dos neonicotinóides nas abelhas obreiras, mas não na rainha.

Este estudo vem agora provar que as rainhas são sensíveis a dois insecticidas desta família, o Thiamethoxam e a Clothianidin e a exposição a eles provoca problemas de saúde, afectando fortemente a sua fecundidade. A boa saúde da rainha é fundamental para a reposição das abelhas numa colmeia.

A Comissão Europeia já restringiu o uso desses produtos, mas alguns países pediram derrogações sob pressão de agricultores que defendem, por exemplo, a sua importância para a cultura da colza.

Phil Hogan prepara novo pacote de ajudas para os jovens agricultores


Outubro 15
13:40
2015

O Comissário da Agricultura Phil Hogan anunciou que está a preparar um novo pacote de ajudas para os jovens agricultores, de modo a incentivar a sua entrada na actividade.

A proposta pretende encontrar soluções de financiamento a juros baixos para os jovens que queiram seguir a actividade agrícola familiar.

Com os financiamentos garantidos a longo prazo, o Comissário pensa dar a estabilidade necessária para a continuidade da agricultura das explorações.

Para atingir este objectivo, estão em curso negociações com o Banco Europeu de Investimento, para que este possa proporcionar aos jovens empréstimos a longo prazo com taxas de juro baixas.

Lançado um fórum de debate sobre a carne ovina

Outubro 16
12:58
2015

O Comissário da Agricultura Phil Hogan anunciou o lançamento de um fórum para debate e reflexão sobre a situação do sector da carne de ovino na União Europeia.

Dentro deste fórum serão lançadas uma série de workshops, para estudar os novos desafios que se põem ao sector.

A primeira reunião deve realizar-se em meados de Novembro e espera-se um relatório final desta iniciativa para finais de 2016. As reuniões serão presididas pelo irlandês John Bryan e contarão com a presença dos intervenientes da fileira desde o sector público ao privado, com representantes dos produtores, do processamento de produtos e do comércio.

A produção de ovinos está muito concentrada na Europa, sendo que o Reino Unido, a Espanha, a Grécia e a França concentram 2/3 dos efectivos totais europeus.

A produção de ovinos tem vindo a baixar nos últimos anos e esta iniciativa visa encontrar soluções para este problema, pois esta actividade é muito importante para algumas zonas rurais.


Estratégia Comercial da UE


Outubro 16
12:59
2015

A Comissão Europeia solicitou um mandato aos Estados Membros para iniciar negociações com a Austrália e a Nova Zelândia, com vista a um futuro acordo de livre comércio.

Este pedido insere-se num programa de estratégia comercial delineado pela Comissão, em que estão definidas as prioridades para os próximos anos.

Este plano centra-se, sobretudo, na zona asiática, mas tem como primeira prioridade a Austrália e a Nova Zelândia. Estes países contam com uma das agriculturas mais competitivas do mundo, cuja produção é virada, sobretudo, para a exportação. Seguem-se a abertura de negociações com as Filipinas e a Indonésia.

Em 2016, a Comissão pensa fechar as negociações que já estão em curso há alguns anos com o Japão, Marrocos e Tunísia. A Rússia continua a ser uma grande dor de cabeça, com o embargo político de Agosto de 2014 sem fim à vista.

O EMB defende uma redução da produção de leite


Outubro 16
13:01
2015

O European Milk Board (EMB) reunido em Assembleia Geral em Itália, preconizou uma diminuição da produção de leite na Europa, enquanto durar a crise dos baixos preços pagos ao produtor.

Assim, num comunicado, o EMB exige que se pare imediatamente com o aumento de produção na União Europeia e que haja uma redução para equilibrar o mercado de oferta e procura e, assim, estabilizar os preços.

Esta diminuição poderá passar pela não entrega voluntária de parte do leite pelos produtores, medida que se insere num programa de responsabilização da produção, que tem vindo a ser defendido pelo EMB há já alguns anos.

Com esta situação de crise, parece que este programa de responsabilização parece ser o mais adequado e o único capaz de resolver a situação.

De realçar que o EMB tem vindo a realizar uma série de manifestações, como a de Bruxelas de dia 7 de Setembro, que concentrou milhares de produtores e centenas de tractores e avisa que, se o estado da situação não se alterar, continuarão as manifestações.