sábado, 28 de janeiro de 2012

EUA criam dia oficial do vinho do Porto

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27 de Janeiro, 2012por Sara Ribeiro

Um decantador e cálices em cristal desenhados pelo arquitecto Álvaro
Siza Vieira e uma garrafa de Porto Vintage Quinta do Noval de 2008.
Foi com estes produtos que o Presidente da República, Aníbal Cavaco
Silva, presenteou Barack Obama em 2010. O vinho do Porto é cada vez
mais valorizado nos EUA, que são já o sétimo destino de exportação
deste produto. Prova disso é a criação e celebração do Dia do Vinho do
Porto, que decorreu na sexta-feira passada nos Estados Unidos.
A ideia partiu do Center for Wine Origins, em Washington, e, para o
presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), é uma
iniciativa que «acolhemos e acarinhamos com muito gosto, até porque
muitas vezes acaba por ser muito mais eficaz serem os outros a dizer
aquilo que nós defendemos», refere Manuel de Novaes Cabral. Neste
sentido, «a única coisa que nos foi pedida pelos EUA foi alargar a
divulgação desta iniciativa», acrescenta. Para tal, o IVDP vai
promover a acção através da imprensa, «mas sobretudo através de
blogues e redes sociais», revela o presidente.

Para celebrar o Dia do Vinho do Porto foram realizados vários
seminários e provas de vinho nos EUA. De Nova Iorque, passando por
Boston ou Washington, foram várias as cidades que acolheram as
iniciativas, que tiveram como principal objectivo «promover a
genuinidade dos diferentes vinhos do género e, assim, evitar as
cópias», detalha Manuel de Novaes Cabral.

Combater as falsificações

Desde 2005 que o Center for Wine Origins tenta controlar as cópias dos
vinhos nos EUA. Segundo um estudo recente, realizado pelo organismo,
os consumidores norte-americanos estão preocupados com as
falsificações e com a defesa da denominação de origem. Segundo o mesmo
inquérito – realizado online junto de 1.000 consumidores
norte-americanos de vinho que compram, no mínimo, três garrafas por
mês –, cerca de 79% dos inquiridos consideram que a região de onde
provém o produto é um importante factor no momento da compra. Além
disso, 75% dizem que deixariam de comprar um vinho apresentado como
sendo de determinada região (como o Porto) mas que, afinal, não o
fosse.

Actualmente, «verifica-se um número crescente de cópias de todos os
grandes produtos e o vinho do Porto não é excepção», lamenta Manuel de
Novaes Cabral. Contudo, «como podemos verificar pelo estudo, os
consumidores querem produtos genuínos. Por isso, vamos continuar a
trabalhar nesta matéria nos EUA e no resto dos países onde estamos
presentes», garante o presidente do IVDP.

sara.ribeiro@sol.pt

http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=39993

Portugal já está em seca extrema

Clima: Previsões dizem que não chove pelo menos nos próximos dez dias

Sete anos depois, Portugal volta a viver uma situação de seca severa
no Inverno. A precipitação nos últimos dois meses foi 85% inferior ao
normal, pelo que, na avaliação da semana que vem, o Instituto de
Meteorologia vai alterar a classificaçãode seca meteorológica, de há
15 dias, para seca severa.
1h00Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:Secundino Cunha /F.G.

"A situação é, de facto, anormal em alturas de Inverno. Se não chover
abundantemente em Fevereiro o País entrará em seca extrema, a situação
mais grave de todas", disse ao CM Vanda Cabrinha, do Instituto
Nacional de Meteorologia.
Para a meteorologista, os valores deste mês de Janeiro só encontram
paralelo em igual período de 2005. "A precipitação média, em Portugal,
no mês de Janeiro é de 117 litros por metro quadrado. No ano passado
foi de 102 e este ano, até hoje (ontem), foi de 17, um valor que tem
mais a ver com Junho do que com Janeiro", disse Vanda Cabrinha.
Quem começa a manifestar grandes preocupações são os agricultores, que
já falam em prejuízos efectivos devido à seca.
"Os pastos não crescem e nós somos obrigados a dar forragens ao gado,
quando só o costumamos fazer a partir de Maio. O problema é que cada
fardo (rolo) de palha custa cerca de 25 euros e não chega para quatro
dias", disse ao CM o agricultor Joaquim Ferreira, de Braga,
sublinhando que, devido à falta de pastos, se viu obrigado, na semana
passada, a vender três vacas.
Segundo José Lobato, presidente da Associação de Defesa dos
Agricultores, "são cada vez mais os homens da terra preocupados com a
seca que, nesta altura, o nosso País atravessa".
"A situação mais complicada é a das pastagens, mas a falta de água no
Inverno torna-se, por norma, um problema muito grave no Verão, uma vez
que não se dá a necessária reposição dos níveis freáticos", diz José
Lobato.
As previsões meteorológicas apontam para tempo seco e frio até, pelo
menos, 6 de Fevereiro, o que provocará, necessariamente, um claro
agravamento do actual estado de seca.
OESTE TEME DESCALABRO NA PRODUÇÃO HORTÍCOLA
"Numa zona de produção intensiva, se não chover vai ser um descalabro.
O que choveu esta semana não foi nada", desabafa José Artur,
presidente da administração da organização de produtores Horta Pronta,
em Atouguia da Baleia, Peniche.
"Tem de chover agora, no Inverno, para depois, na Primavera, o tempo
permitir às culturas crescerem", aponta, por sua vez, António Gomes,
presidente da Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste. O
dirigente agrícola faz notar que "a continuar o tempo assim irá faltar
água dentro de dois a três meses".
Feliz Alberto Jorge, responsável da Associação de Agricultores do
Oeste, indica que os proprietários de explorações e pomares que não
disponham de sistemas de rega "é que vão sentir problemas",
comentando, no entanto, que a situação "até poderá levar a que os
preços estabilizem, por não haver excesso de produção".
DISCURSO DIRECTO
"TEMOS DE APOSTAR NO REGADIO": José Martino, Especialista em Agronomia
CM – Como pode reduzir-se o prejuízo causado pela seca na agricultura?
José Martino – A única maneira é apostar no regadio. Há projectos na
gaveta, de regadios públicos, em zonas como Trás--os-Montes ou Beira
Interior, que deveriam avançar. Temos de apostar no regadio, é uma
urgência nacional.
– A situação de seca que se vive é já problemática?
– É. Embora os pomares, com excepção dos citrinos, estejam em repouso
vegetativo, a falta de chuva faz com que os níveis freáticos não sejam
repostos, o que pode conduzir a uma situação catastrófica no Verão.
– Que culturas estão já a sofrer com a seca?
– O problema maior é o das pastagens, que não conseguem regenerar-se.
Depois, os cereais.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/actualidade/portugal-ja-esta-em-seca-extrema

Combater a criminalidade nas zonas rurais

Projecto "Campo Seguro"

O Projecto "Campo Seguro" permitirá estabelecer um sistema de detecção
de furtos em zonas rurais, através de um dispositivo de
georeferenciação, que será colocado em locais onde há um maior risco,
nomeadamente em campos e maquinaria agrícolas, armazéns e instalações
eléctricas. Este equipamento estará ligado a uma sala de comando da
GNR, o que permitirá detectar qualquer movimento anómalo e intervir de
imediato.

O Ministério da Administração Interna (MAI), apresentou o projecto
"Campo Seguro" com o objectivo é responder com eficácia à
criminalidade nas zonas rurais.

O MAI assinou um protocolo com empresas como a EDP, a PT, a REFER e a
EPAL, que tal como os agricultores têm sido alvo do furto de metais,
como o cobre, um pouco por todo o país. No entanto os distritos mais
afectados este ano são o de Santarém, Porto, Lisboa, Faro e Setúbal
(669).

De acordo com o projecto, equipamentos como alfaias agrícolas ou
postes de electricidade poderão passar a estar munidos de um
dispositivo que, em caso de furto, emitirá um sinal, capaz de ser
detectado em tempo real nas salas de situação das forças de segurança.
Estas poderão transmitir a informação com as coordenadas exactas às
patrulhas, que passarão a dispor de veículos com GPS.

Tendo em consideração que é necessário intervir rapidamente na
protecção do meio rural, das suas actividades e combater a
criminalidade neste meio, a DRAPLVT manifesta a sua disponibilidade
para efectuar reuniões de esclarecimento e informação com a GNR e os
interessados sobre a possível adesão ao projecto "Campo Seguro".

Os interessados deverão, por isso, contactar a DRAPLVT através do
e-mail info@draplvt.min-agricultura.pt até ao dia 2 de Fevereiro.

http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=24909&idSeccao=5475&Action=noticia

Governo quer rever principais leis ambientais neste trimestre

27.01.2012
Ricardo Garcia

Rever as leis essenciais da política ambiental será, nos próximos
meses, a prioridade central de dois dos principais organismos do novo
Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.

Este trimestre, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – que absorveu
o Instituto da Água, as administrações de região hidrográfica e a
Comissão para as Alterações Climáticas – vai-se debruçar sobre a Lei
de Bases do Ambiente, que é de 1987 e cuja revisão esteve já na agenda
de governos anteriores.

Num comunicado difundido hoje, o ministério confirma o nome de Nuno
Lacasta – ex-coordenador da Comissão para as Alterações Climáticas –
para a direcção da APA. Outra prioridade deste organismo será rever o
Plano de Acção para o Litoral 2007-2013, "cuja execução financeira é
apenas de 17%", segundo o comunicado.

Para liderar a Direcção-Geral do Território (DGT), outra peça central
do ministério, também foi agora confirmado o nome de Paulo Correia,
investigador do Instituto Superior Técnico. Também este trimestre, a
DGT dará prioridade à revisão da Lei de Bases do Ambiente, da Lei de
Bases do Ordenamento do Território, da Lei de Solos e da Reserva
Ecológica Nacional.

A DGT resulta da fusão da antiga Direcção-Geral do Ordenamento do
Território e Desenvolvimento Urbano com o Instituto Geográfico
Português (IGP). A reorganização foi criticada pelo ex-director do
IGP, Carlos Mourato Nunes, numa carta de demissão enviada à ministra
Assunção Cristas dia 18 de Janeiro, um dia depois da publicação da lei
orgânica do novo ministério.

Na carta, Mourato Nunes queixa-se de não terem sido ouvidos, na
reestruturação, nem "os dirigentes, nem os especialistas" do IGP. O
próprio presidente do IGP, conforme relata na carta, nunca conseguiu
obter uma audiência com a ministra Assunção Cristas, em sete meses de
Governo. Mourato Nunes classifica ainda a solução da lei orgânica, na
área da informação geográfica, "redutora, minimalista", sem servir
"aos interesses do país".

Mourato Nunes apresentou, por isso, a sua demissão, mas a sua carta só
chegou ao ministério dois dias depois, quando já tinha sido exonerado
pelo secretário de Estado do Ambiente.

http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1531076

Vinho: ordem para exportar

A produção e consumo estão em queda, mas as exportações aumentaram.
20:50 Sexta feira, 27 de janeiro de 2012
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"Os vinhos portugueses nunca estiveram na moda em parte alguma",
afirma Neiva Correia, presidente da DFJ Vinhos, que exporta 90% da sua
produção para 30 países, ao ritmo de seis milhões de garrafas por ano.

Depois de um ano em que a produção caiu 22% e o consumo interno desceu
1,5%, as atenções do sector estão concentradas nas exportações, que
cresceram 4% em valor e 12% em volume, mas ainda há muito trabalho a
fazer para os vinhos portugueses conquistarem um lugar ao sol nas
prateleiras da distribuição mundial.

http://aeiou.expresso.pt/vinho-ordem-para-exportar=f701688#ixzz1kmO64jYo

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Castelo Paiva recebe feira agrícola para «ajudar» produtores locais

27-01-2012


Castelo de Paiva conta agora com uma nova feira que, por iniciativa da
autarquia, dedica o último domingo do mês à venda de produtos
agrícolas e regionais, para ajudar ao «escoamento desses artigos e ao
sustento familiar» dos produtores.

A primeira edição desse mercado realizou-se em Dezembro e, segundo
declarou à Lusa o presidente da câmara, «registou logo uma adesão
bastante significativa», pelo que a autarquia decidiu imprimir à
iniciativa carácter mensal, aliando-se para o efeito à Cooperativa
Agrícola Paivense e à Associação Comercial e Industrial do concelho.

O largo do Conde, no centro da vila, recebe assim no domingo a
primeira "Feira Agrícola" de periodicidade regular, que Gonçalo Rocha
encara como uma «mais-valia para os agricultores e para os produtores
locais», na medida em que lhes assegura «um espaço alternativo de
comércio e de exposição dos produtos agrícolas de Castelo de Paiva».

O mercado realiza-se entre as 09:00 e as 12:30 horas, anunciando-se
como uma oportunidade para «qualquer cidadão se abastecer de produtos
de consumo quase diário, como hortaliças, frutas e mel», a preços
definidos pelo próprio agricultor, sem os aumentos impostos pela
distribuição.

«Trata-se de uma medida que, com pouquíssimos custos para a câmara,
permite um retorno muito interessante para os vendedores, considerando
que a maior parte deles só costuma diluir estes produtos pelos
familiares e amigos», explica Gonçalo Rocha.

"Agora, têm aqui uma oportunidade de escoarem mais produção e de
obterem algum rendimento económico para ajudar ao sustento das suas
famílias", acrescenta o autarca.

Por enquanto, a Feira Agrícola de Castelo de Paiva realiza-se ainda em
moldes informais, reunindo cerca de 20 comerciantes do município. A
autarquia está já, no entanto, a preparar o regulamento do novo
mercado mensal, que «servirá sobretudo para organizar a distribuição
dos espaços de venda, definir os critérios e requisitos de
participação, e instituir os direitos e deveres de cada feirante».

O presidente da câmara declara que, «nesta fase, ainda se está a
lançar a semente do projecto», admite que «as expectativas são muitas»
e garante não haver na região nenhuma feira semelhante.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia42985.aspx

"D. Dinis estava mais avançado que os nossos governantes"

Entrevista: Gonçalo Ribeiro Telles

28 Janeiro 2012 | 00:01
Francisco Cardoso Pinto - franciscopinto@negocios.pt
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Gonçalo Ribeiro Telles não baixa os braços na sua "cruzada" para
promover o equilíbrio entre o Portugal que consome e o que produz.
Os corredores verdes ou as hortas urbanas são duas das suas
"bandeiras" que almejam esse equilíbrio e que procuram promover algo
cujo significado, com o tempo, foi sendo adulterado: a ruralidade. Vê
com bons olhos o "regresso à agricultura", mas é preciso saber como
isso se faz. "O Governo ainda não percebeu a essência do problema",
sublinha o arquitecto paisagista

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=534371&pn=1

França quer criar comité para melhorar reputação do sector agro-alimentar

27-01-2012


As organizações que representam a cadeia alimentar na França
consideram positiva a criação de um alto comité para melhorar a
reputação do sector agro-alimentar

A proposta foi avançada pelo sindicato de agricultores SAF com o apoio
da organização agrícola FNESA, assim como da indústria, distribuição e
da restauração, e seria presidido pelo ministro da Agricultura
francês, Bruno Le Maire.

A funcionar, o comité tem como objectivo melhorar a imagem do sector
agro-alimentar perante a opinião pública, ser porta-voz de todo o
sector em caso de crises alimentares e estabelecer uma estratégia
comum entre os temas ao longo de toda a cadeia, como a etiquetagem
ambiental e normas de qualidade, entre outros.

Fonte: Agrodigital


http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia42994.aspx

Governo equaciona disponibilizar verbas para ajudar produtores de Pêra Rocha

O Governo está a tentar disponibilizar verbas para ajudar os
produtores de Pêra Rocha. A doença conhecida como "fogo bacteriano"
está a ameaçar destruir dois mil hectares de pomares com prejuízos na
ordem dos 10 milhões de euros. O PS chegou mesmo a pedir um plano de
emergência nacional. O secretário de Estado da Agricultura explica que
é preciso arrancar os pomares afetados para erradicar a doença. Daniel
Campelo adianta que o Governo está a tentar arranjar forma de
compensar os produtores.
2012-01-27 18:33:40

http://www.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=8&t=Governo-equaciona-disponibilizar-verbas-para-ajudar-produtores-de-Pera-Rocha.rtp&article=521981

Monitorizar vinhas a partir do espaço

por Diogo Pereira
27 de Janeiro - 2012
A Agência Espacial Europeia (ESA) criou um serviço que permite
calcular a quantidade ideal de água para a irrigação das vinhas. O
GrapeLook monitoriza a quantidade de água que é libertada pelas
plantas, o que poderá "aumentar a quantidade de uvas vindimadas e a
qualidade dos vinhos", destaca a ESA.


O GrapeLook recorre ao uso de satélites e utiliza tecnologia que
combina a informação recolhida pela observação da Terra e medições dos
terrenos. A leitura de hidratação nos solos é enviada em tempo real
para um centro de processamento que pode ser consultado online pelos
produtores e vinicultores que aderirem ao serviço, avança o portal
Sapo.

O serviço monitoriza a quantidade de água que é libertada pelas
plantas, o crescimento da planta, a eficiência da utilização da agua e
ainda apresenta índices de irrigação dos solos.

As informações são disponibilizadas num site (aqui) que integra um
serviço de mapeamento baseado no Google Maps. Os produtores são
notificados por SMS ou MMS acerca dos horários de rega e aplicação de
fertilizantes.

O GrapeLook já foi testado na África do Sul, tendo sido aprovado por
enólogos e vitivinicultores, afirma a ESA.

"Pode demorar alguns anos até que as comunidades de agricultores se
apercebam das vantagens deste sistema e aprendam a confiar nele, mas
as autoridades sul-africanas estão dispostas a oferecer o serviço por
mais uma estação", explicou Olivier Becu, do gabinete técnico da ESA.

O projeto foi desenvolvido pela empresa holandesa WaterWatch, em
parceria com a ESA, cofinanciado pelo Departamento de Agricultura de
Western Cape na África do Sul, com colaboração da Universidade de
KwaZulu-Natal e o apoio da embaixada holandesa.

Annemarie Klaasse, responsável pela WaterWatch, avança que o próximo
passo é "expandir o serviço a outras culturas e áreas".

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6147&bl=1

Portugal processado por maltratar as galinhas (GRÁFICO ANIMADO)

GRÁFICO ANIMADO

A Comissão Europeia abriu hoje um processo de infração contra 13
Estados-membros, incluindo Portugal, pelo atraso na aplicação da
legislação sobre as gaiolas das galinhas poedeiras, que deveria estar
em vigor desde dia 1.
Vitor Andrade (texto) e Sofia Miguel Rosa (infografia)
12:42 Quinta feira, 26 de janeiro de 2012


A Comissão Europeia abriu hoje um processo de infração contra 13
Estados-membros, incluindo Portugal, pelo atraso na aplicação da
legislação sobre as gaiolas das galinhas poedeiras, que deveria estar
em vigor desde dia 1.

A decisão de proibir as gaiolas "não-melhoradas" foi tomada em 1999,
tendo os Estados-membros tido 12 anos para se adaptarem, sendo que
ainda há 47 milhões destas aves confinadas em gaiolas impróprias,
segundo um porta-voz da comissão Europeia.

A diretiva (lei europeia) 1999/74/CE exige que, a partir de 01 de
janeiro de 2012, todas as galinhas poedeiras sejam mantidas em
"gaiolas melhoradas", com mais espaço para fazerem ninho, esgravatarem
e empoleirarem-se, ou em sistemas alternativos.

Só podem ser utilizadas gaiolas que prevejam, para cada galinha, pelo
menos 750 cm² de superfície da gaiola, um ninho, uma cama, poleiros e
dispositivos adequados para desgastar as garras, que permitam às
galinhas satisfazerem as suas necessidades biológicas e
comportamentais.

Concorrência desleal nos aviários

Bruxelas considera que a não aplicação das normas redunda em práticas
de concorrência desleal, pois colocam em vantagem os aviários
incumpridores.

Os Estados-membros visados têm um prazo de dois meses para reponderem
à carta de notificação formal, findo o qual o processo de infração
poderá avançar para o envio, pela Comissão, de um parecer
fundamentado.

Já em outubro último, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas,
considerou, em declarações à Lusa, que o tema é "uma matéria
delicada", nomeadamente a possibilidade de encerramento de aviários
por falta de adaptação às novas normas para o bem-estar das galinhas
poedeiras.
Assunção Cristas admitiu então haver "algum atraso", mas
comprometeu-se a tentar que "o mais rapidamente possível se consiga
avançar
no cumprimento da legislação comunitária".

Os processos de infração baseiam-se em relatórios do serviço de
inspeção da Comissão, o Serviço Alimentar e Veterinário (SAV), que
retomarão as auditorias na primavera.

Entre 2008 e 2010, o SAV realizou auditorias a 20 Estados-membros,
incluindo Portugal, e examinou o respetivo estado de aplicação da
legislação, tendo identificado, em 2009, "atrasos consideráveis e
concluído haver necessidade de novas auditorias.

Os aviários que não tiverem equipados com as gaiolas melhoradas para
as galinhas poedeiras serão multados, havendo ainda a possibilidade de
apreensão dos animais e mesmo o encerramento da infraestrutura.

: http://aeiou.expresso.pt/portugal-processado-por-maltratar-as-galinhas=f701460#ixzz1kgSQYVOF

Repórter TVI - A República da Impunidade



Inspectores sanitários ao serviço do Estado permitiram durante três anos que carne possivelmente contaminada com a variante humana da doença das vacas loucas fosse comercializada em Portugal e em Espanha.
 Os inquéritos que correm termos no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, em Lisboa, e no Tribunal Judicial de Penafiel permitirão talvez apurar responsabilidades.

 ¿A República da Impunidade¿ é uma grande reportagem de Rui Araújo, com imagem de Tiago Ferreira e montagem de Paulo Moura para ver no Repórter TVI.




http://www.tvi24.iol.pt/programa/3008/41

Despacho MAMAOT

Tendo em conta a gravidade dos factos relatados na reportagem da TVI,
com o título "A república da impunidade" do passado dia 16 de janeiro
de 2012, os quais lançam suspeições sobre a conduta de inspetores
sanitários afetos, à data, ao matadouro PEC Nordeste, a qual poderá
ter posto em causa a segurança da carne fresca introduzida no consumo
humano, em virtude de potencialmente esta poder transmitir a doença
BSE, de grande perigosidade para a saúde humana;
Tendo em conta que a reportagem refere também a ausência de adequada
diligência por parte dos serviços, quer na supervisão dos referidos
inspetores sanitários, quer no apuramento e imputação de todas as
responsabilidades;
Tendo em conta que está também em causa a credibilidade desta
importante missão de saúde pública do MAMAOT, a qual prejudica o bom
nome dos serviços, dos funcionários e do Estado-membro, e sobretudo
prejudica a confiança dos consumidores, a qual urge repor;
E, não obstante, a reportagem referir que os factos já foram
denunciados ao Ministério Público por parte de cidadãos e por parte do
Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, determino à Inspeção-Geral
a realização de um inquérito, previsto no art.º 66º do estatuto
disciplinar dos trabalhadores que exercem funções públicas, com vista
ao rigoroso apuramento dos factos e à eventual imputação de
responsabilidades aos envolvidos.
Lisboa, 25 de Janeiro de 2012
A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
Assunção Cristas

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/01/27d.htm

CAP denuncia votação de comissão parlamentar europeia contra interesses da agricultura portuguesa

A Confederação dos Agricultores de Portugal denuncia a aprovação do
processo de liberalização do comércio de frutas e hortícolas entre a
União Europeia e Marrocos, ontem, por parte da Comissão Parlamentar
Europeia do Comércio Internacional. Trata-se de uma ação oposta aos
interesses dos produtores nacionais e que manifestamente prejudica a
agricultura portuguesa e o contributo que esta pretende dar à
recuperação da economia nacional, num momento particularmente crítico
para o país.

A Comissão Parlamentar Europeia do Comércio Internacional, presidida
pelo eurodeputado português Vital Moreira, recomendou ao Parlamento
Europeu que aprove um acordo que liberaliza o comércio de produtos
agrícolas entre a União Europeia e Marrocos por 25 votos a favor,
cinco contra e uma abstenção.

Com esta ação, a comissão parlamentar rejeitou a posição do seu
relator, o eurodeputado francês José Bové, que se opunha à aprovação
deste acordo por motivos económicos, ambientais e políticos. Como
forma de evitar o que a CAP considera um "desastre" para a agricultura
portuguesa e para os produtores de frutas e hortícolas, poderá estar a
votação em sentido contrário por parte da Comissão de Agricultura do
Parlamento Europeu.

A confirmar-se a aprovação da medida agora proposta pela Comissão do
Comércio, o acordo permitiria a Marrocos liberalizar imediatamente 55%
das suas exportações para a União Europeia. O acordo prevê ainda um
aumento das concessões no domínio das frutas e produtos hortícolas,
setor em que os produtos marroquinos constituem 80% das importações na
UE.

Para a CAP e para os agricultores nacionais, a posição assumida pela
Comissão Parlamentar Europeia do Comércio Internacional constitui um
motivo de indignação, nomeadamente tendo em conta que o aumento das
quotas de taxa reduzida seria aplicado a uma vasta gama de produtos
hortícolas (tomates, beringelas, abóboras, alhos, pepinos) e frutas
(laranjas, clementinas, melões, morangos).

CAP, 27 de janeiro de 2012

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/01/27b.htm

Brasil financia agricultura familiar em Moçambique

O Brasil vai conceder um crédito de cerca de 74 milhões de euros a
Moçambique para a dinamização da agricultura familiar, anunciou na
quinta-feira o Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio
Exterior brasileiro.

A decisão, aprovada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) do
Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior do
Brasil, prevê que o dinheiro seja aplicado na compra de máquinas e
equipamentos agrícolas produzidos pelo Brasil.

Além da concessão daquela verba, a ajuda contempla ainda o
estabelecimento da cooperação técnica para a promoção da agricultura
familiar, no âmbito do Programa Mais Alimentos, instituído pelo
Ministério do Desenvolvimento Agrário brasileiro.

O financiamento integra-se no quadro do programa Mais Alimentos
África, uma réplica do Programa Mais Alimentos, criado pelo Brasil e
objecto de cooperação com países africanos, como Gana e Zimbabué.

Apesar de deter 36 milhões de terra fértil, Moçambique ainda enfrenta
um enorme défice alimentar, devido ao seu fraco desenvolvimento
agrícola, por causa do baixo financiamento ao sector.

O financiamento aprovado pela Camex do Ministério do Desenvolvimento
da Indústria e Comércio Exterior do Brasil inclui ainda Cuba, que vai
receber, no quadro da iniciativa, pouco mais de 53 milhões de euros
para programas de desenvolvimento agrário.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/01/27c.htm

Autarcas e produtores de fruta do Douro querem alteração à portaria de seguros de colheita

26-01-2012


O presidente da Associação de Municípios do Douro Sul, António Borges,
avisou, em Lamego, que o Governo «não pode olhar para o país de forma
cega» na questão da alteração à legislação sobre seguros de colheita.

Este aviso foi deixado na reunião entre os autarcas dos 10 concelhos
do Douro Sul e dezenas de produtores de fruta e uva, alarmados com as
consequências da portaria de 30 de Dezembro que vem alterar o modelo
de seguros de colheita que estava em vigor desde 1996.

«Vamos procurar dialogar com o Governo para que seja possível alterar
esta portaria ou, em alternativa, encontrar mecanismos, nomeadamente
através de fundos comunitários, para garantir as condições mínimas a
esta região que produz um terço da cereja nacional, mais de 50 por
cento da maçã e uma percentagem significativa do vinho português»,
disse António Borges, também presidente da câmara de Resende.

O presidente da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul (AMVDS)
sublinhou, no entanto, que se o diálogo com o governo não surtir
efeito, «vai ser muito difícil segurar as pessoas» que vão «encontrar
sérias dificuldades de subsistência para as suas famílias e os
autarcas não os vão abandonar».

Também o presidente da Câmara de Moimenta da Beira sublinhou a
importância do diálogo, mas retomou a advertência ao Governo de que
«sem uma sensibilidade mínima, e com as pessoas a não conseguirem o
pão para os seus filhos, teremos de agir, independentemente das
consequências».

Os produtores de fruta e vinho do vale do Douro Sul, reunidos em
Lamego, Norte do distrito de Viseu, apontam a nova portaria que vai
regular os seguros de colheita na região como uma «certidão de óbito»
para centenas de agricultores.

No topo da lista das justificações para o «desespero» que temem que
tome conta dos produtores, principalmente de uva, maçã e cereja, está
o aumento do custo do seguro que admitem chegar às centenas de euros
por ano.

Integrada numa região integralmente composta por áreas de maior risco,
numa escala de cinco níveis, de A a E, os 10 concelhos do Douro
estavam abrangidos, desde 1996, pelo SIPAC - Sistema Integrado de
Protecção Contra as Aleatoriedades Climatéricas, que garantia uma
bonificação estatal de 75 por cento nos seguros que, com a portaria de
30 de Dezembro de 2011, passa para 50 por cento.

Na reunião entre os autarcas da AMVDS e dezenas de produtores, o
alerta de «quase certa» certidão de óbito de centenas de agricultores
foi lançado por Vítor Pereira, gestor e economista da Cooperativa do
Távora, de Moimenta da Beira.

«Com a baixa da bonificação estatal de 75 para 50 por cento, o seguro
de colheita passa a ser insuportável para muitos produtores», apontou
Vítor Pereira, explicando que as contas «são claras» e garantem um
acréscimo de custos, no caso da uva, em 84 por cento nas zonas de
risco máximo.

Outro problema que foi exposto prende-se com o «aumento das
dificuldades» para os seguros colectivos, visto que a nova portaria de
30 de Dezembro, já a ser aplicada, «impõe que a bonificação acrescida
para este tipo de seguros só é concedida quando mais de 50 por cento
dos sócios fazem o seguro».

O SIPAC surgiu em 1996 depois de uma «geada negra» ter devastado quase
a totalidade da produção de uva, maçã e cereja, no Douro Sul,
«obrigando» o governo a indemnizar os vitivinicultores e fruticultores
em mais de 170 milhões de euros.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia42931.aspx

Unitom planta 40 mil cerejeiras no Ferro

Empreendimento destina-se a gerar dez por cento da produção de cereja
da Cova da Beira a partir de 2015
A freguesia do Ferro, na Covilhã, vai acolher um dos maiores cerejais
do país, num investimento de 1,3 milhões de euros da Unitom. Ao todo,
os promotores vão plantar 40 mil árvores num terreno com 50 hectares
na Quinta das Rasas.
O projeto da empresa de venda de produtos agrícolas assenta num
sistema de produção intensiva com vista a gerar cerca de 500 toneladas
de cerejas a partir de 2015, o equivalente a dez por cento de toda a
produção da Cova da Beira. Além do enorme cerejal, o empreendimento
inclui instalações para tratamento, armazenamento em frio e
embalamento do fruto com vista à sua rápida colocação no mercado
nacional e estrangeiro. O investimento é comparticipado pelo PRODER –
Programa de Desenvolvimento Regional em 500 mil. Os trabalhos de
terraplanagem arrancaram recentemente na Quinta das Rasas, onde as
cerejeiras serão plantadas «a cada 2,5 metros em corredores que podem
ter mais de um quilómetro de extensão», adiantou Paulo Ribeiro. Com
esta opção o responsável pela empresa esperar diminuir os custos da
colheita, o principal custo de produção, ao facilitar a apanha,
estimando que «cada trabalhador conseguirá apanhar mais cereja que nos
pomares tradicionais».

Nesse sentido, o promotor calcula que o sistema de plantação adotado
poderá permitir produzir «dez toneladas por cada hectare, ou seja mais
sete ou oito que num cerejal tradicional». Paulo Ribeiro sublinha que
os ganhos projetados decorrem da escala do empreendimento, uma vez a
produção atual ocorre em parcelas «relativamente pequenas, o que não
permite aos produtores terem preços competitivos e quantidade
suficiente para as encomendas». Duas premissas que terão estado na
origem deste projeto da Unitom, uma multinacional sedeada no Fundão
que se dedica à venda de tomate e de outros produtos agrícolas e que
faturou 32 milhões de euros em 2011. Segundo o responsável, a empresa
pondera aumentar a sua área de produção de cerejas com a aquisição de
mais 50 hectares a sul da Cova da Beira «para duplicar este
investimento em dois ou três anos».

Jornal O Interior 26-01-2012

http://www.agroflorestal.guarda.pt/noticias_eventos/noticias/Paginas/unitom-planta-40-mil-cerejeiras-ferro.aspx

Conselho de Ministros aprova proposta para Regime Jurídico da Concorrência

27-01-2012


O Conselho de Ministros, de 26 de Janeiro, aprovou uma proposta de lei
para o Regime Jurídico da Concorrência e a transposição de quatro
directivas sobre a colocação no mercado de produtos biocidas.

A proposta de lei para o Regime Jurídico da Concorrência, trata-se de
uma iniciativa que cumpre o Memorando com a Troika e dá resposta à
evolução verificada na legislação e jurisprudência da União Europeia
(UE) e visando uma eficaz promoção e aplicação das regras da
concorrência.

Nesse sentido, o novo regime jurídico da concorrência contempla cinco
primados, como simplificar e introduzir maior autonomia das regras
sobre a aplicação de procedimentos de concorrência, isto relativamente
aos procedimentos penais e administrativos; racionaliza as condições
que determinam a abertura de investigações; harmoniza a legislação
nacional e europeia sobre controlo de concentrações de empresas;
garante maior clareza e segurança jurídica na aplicação do Código do
Processo Administrativo ao controlo de concentrações; e promove a
equidade, a celeridade e a eficiência dos procedimentos de recurso
judicial de decisões da Autoridade da Concorrência.

Em relação à colocação no mercado dos produtos biocidas, o Governo
aprovou a transposição de quatro directivas comunitárias com alteração
da lista de substâncias activas que podem ser incluídas em produtos
biocidas.

A harmonização legislativa que agora se opera tem em vista propiciar
uma utilização segura, para a saúde e para o ambiente, dos produtos
biocidas necessários para o controlo dos organismos nocivos para as
pessoas e para os animais, bem como dos organismos que provocam danos
nos produtos naturais ou transformados.

Fonte: Portal do Governo

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia42988.aspx

Floresta: Daniel Campelo exorta agentes a serem eficazes na utilização de verbas comunitárias

27-01-2012


O Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural,
Daniel Campelo, exortou os agentes que exploram o sector a serem mais
eficazes na utilização das verbas comunitárias.

O governante queixou-se da baixa execução no passado nos projectos
florestais e lembrou que o Governo tem avançado com legislação e
mecanismos que facilitem os mesmos e candidaturas, mas sublinhou ser
«necessário envolver todos os agentes (…) para garantir mais e melhor
floresta».

Daniel Campelo desafiou as autarquias, mas sobretudo os privados, a
desenvolverem projectos para beneficiarem do «maior recurso renovável
que o país tem», a floresta, responsável por 11 por cento das
exportações.

«É importante que a indústria e agentes da floresta possam contribuir
para a gestão sustentável da floresta», acabando com o mito de que a
economia e a sustentabilidade ambiental são incompatíveis, defendeu.

As declarações do secretário de Estado foram feitas na abertura das
XXI Jornadas de Ambiente promovidas pela Quercus - Associação Nacional
da Conservação da Natureza, este ano dedicadas ao tema "A Gestão
Responsável da Floresta».

No início dos trabalhos, o vice-presidente da Câmara de Ourém, José
Alho, aproveitou para desejar ao secretário de Estado «boa sorte na
tarefa de unir duas áreas políticas sectoriais que têm de estar
próximas, a Autoridade Nacional Florestal e o Instituto da Conservação
da Natureza e Biodiversidade», esperando que «essa passagem para o
terreno seja feita de forma eficaz».

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia42990.aspx

PAC: Holanda defende princípio de equivalência na distribuição das ajudas

27-01-2012


O Governo holandês apoia a redistribuição mais equilibrada dos fundos
destinados aos pagamentos directos, a qual está reflectida na proposta
de reforma da política agrícola comum apresentada pela Comissão
Europeia.

A Holanda considera que o que corresponde fazer é uma redistribuição
baseada no valor total que cada Estado-membro recebe da política
agrícola comum (PAC), e não de forma individual para cada um dos
pilares e, ainda mais importante, aplicar o princípio de equivalência
em vez da proporcionalidade para todos os países com um pagamento por
hectare superior à média, para que todos os Estados nessas condições
tenham contribuições comparáveis para fazer frente à redistribuição.

A redução de oito por cento que a Comissão propõe para os Países
Baixos não é aceitável, os quais defendem que o esforço percentual
seja semelhante para todos os que recebem pagamentos acima da média
para acabar com possíveis situações de desigualdade existentes.

A Holanda considera justo a transição de um modelo de pagamentos com
base regional, superando o histórico, mas através de um processo
gradual que termine em 2009. A definição de «agricultor activo»
apresentado pela Comissão conduz a um injustificado aumento das cargas
administrativas, segundo a administração holandesa, pelo que seria
necessário encontrar fórmulas mais práticas e operacionais.

O país apoia os avanços para orientar os pagamentos "verdes" e a
reserva de 30 por cento do total para este tido de ajudas, mas não
concorda com os limites a três das medidas opcionais para estas ajudas
complementares, idênticas ao norte da Finlândia, Malta e Chipre. O
Governo holandês considera que é preciso uma maior amplitude na
eleição das medidas "verdes" por parte dos Estados-membros e que estas
não sejam apenas para terrenos cultiváveis, mas que também incluam
actividades inovadoras com o mesmo objectivo.

Por fim, está também de acordo com a proposta de Bruxelas para
permitir aos Estados-membros passar 10 por cento do montante dos
pagamentos directos ao segundo pilar, entendendo que estas quantias
não deviam exigir co-financiamento nacional e apoia uma maior
simplificação da PAC, inexistente no novo documento sobre a reforma.

Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia42993.aspx

Câmara de Pinhel disponibiliza Gabinete de Apoio ao Agricultor

Região
Depois de promover mensalmente o mercado da agricultura familiar, a
Câmara de Pinhel já tem a funcionar um Gabinete de Apoio ao Agricultor
nas instalações provisórias da autarquia.

O serviço, onde trabalham uma engenheira agrícola e um licenciado em
Economia, destina-se a divulgar informações relacionadas com a
atividade agrícola e aconselhar os produtores sobre as culturas
predominantes na região, com a vinha e o olival, entre outras. Os
técnicos poderão ainda acompanhar e colaborar na elaboração de
candidaturas ao PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural), bem como
às ajudas e subsídios existentes para o setor, além de divulgar novas
oportunidades e apoios financeiros.

O município justifica a criação deste gabinete por a agricultura ser
no concelho «umas das principais fontes de rendimento» das famílias,
mas também para incentivar a criação de empresas agrícolas «combatendo
o abandono e a desertificação das zonas rurais e procurando contribuir
para a afirmação e o desenvolvimento das já existentes», lê-se num
comunicado. O serviço funciona em horário de expediente.

Jornal O Interior 26-01-2012

http://www.agroflorestal.guarda.pt/noticias_eventos/noticias/Paginas/cmara-de-pinhel-disponibiliza-gabinete-de-apoio-ao-agricultor.aspx

Nestlé reforça produção em Portugal

por Isabel Martins
26 de Janeiro - 2012
A Nestlé transferiu para Portugal a produção de alguns produtos à base
de cereais que até agora eram produzidos em França.


Com um investimento de 2 milhões de euros, a unidade fabril de Avanca,
em Aveiro, vê assim a sua posição ser reforçada dentro do grupo
Nestlé. "É nosso principal objetivo manter a base industrial que temos
em Portugal, com quatro fábricas. Com este investimento, podemos
passar a exportar o que antes importávamos. A partir de agora, em vez
que comprarmos a França, vamos produzir para o mercado nacional e para
toda a Península Ibérica", assegurou o diretor-geral e
administrador-delegado da Nestlé Portugal, em entrevista à revista
Distribuição Hoje.

"No passado mês de outubro, 14% do negócio da Nestlé Portugal teve
origem nas exportações e este investimento vem acrescentar valor à
nossa atividade, contribuindo positivamente para a economia nacional",
referiu.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6144&bl=1

Agricultores do Bárrio inovam para levar a horta à cidade

Publicado em 26 Janeiro 2012 às 3:45 am. Tags: agricultura, Alcobaça,
Bárrio, cabazes, Dona Horta, ervas, fruta, verduras
Diretamente do campo para o consumidor – é o projeto Dona Horta que
chegou a Leiria. Aproveitando a internet, este movimento de pequenos
agricultores do Bárrio, Alcobaça, propõe fornecer a cidade com frutas,
verduras e ervas aromáticas. Sem passar pelo mercado, hipermercado ou
qualquer outro intermediário.

Dona Horta chegou a Leiria (fotografia: Joaquim Dâmaso)
Arménio Antunes, Carlos Malhó, José Pires, Daniel Soares e António
Lopes são os produtores que dão corpo à marca Dona Horta, coordenada
por Celeste Soares e Célia Madeira.
Estão a lançar a semente de um novo modelo de distribuição alimentar.
Mais saudável, justo e sustentável, acreditam.
As encomendas são feitas no site, por telefone ou e-mail e eles
garantem as entregas num local combinado.
Os cabazes custam 7,5 e 10 euros, conforme o tamanho. Contêm produtos
da época suficientes para confecionar sopas, saladas e refeições
completas durante uma semana. Tudo resultado de produção integrada
(isto é, sem químicos, sempre que possível).
Ao prescindirem de intermediários, contornam as grandes superfícies e
dizem conseguir oferecer melhores preços, além de reduzirem o tempo
entre a colheita e o consumo.
"Esta ideia surgiu para valorizar os produtos da nossa região e para
que o consumidor passasse a ter produtos frescos", refere Daniel
Soares.
Estavam com quebras de 50% nas vendas e sujeitos a receitas "que não
cobrem as despesas", dadas "as margens de lucro muito elevadas" dos
intermediários, frisa Arménio Antunes.
Com o modelo Dona Horta, querem proteger a agricultura local,
tradicional e sustentável. E aproximar as pessoas da terra, para que
conheçam quem – e como – cultiva a comida que lhes chega à mesa todos
os dias.
Como funciona
Encomendas: No site www.donahorta.com, por telefone ou via e-mail.
Cabazes: Contêm fruta, verduras e ervas aromáticas para uma semana.
Tamanho médio (seis a oito variedades para uma a duas pessoas) ou
grande (oito a dez variedades para três a quatro pessoas). Custam 7,5
e 10 euros. Os produtos são definidos pela Dona Horta, mas é possível
substituir alguns.
Entregas: Às quintas-feiras, das 17h30 às 19h30, junto à NERLEI, em
Leiria. Também em Alcobaça e no Bárrio.
(notícia publicada na edição de 20 de janeiro de 2012)

http://www.regiaodeleiria.pt/blog/2012/01/26/40683/

UE / Marrocos: Comissão do Comércio Internacional do PE aprova liberalização do comércio de frutos e vegetais

A comissão parlamentar do Comércio Internacional, presidida pelo
eurodeputado português Vital Moreira, recomendou esta manhã ao
Parlamento Europeu que aprove um acordo que liberaliza o comércio de
produtos agrícolas entre a União Europeia e Marrocos por 25 votos a
favor, cinco contra e uma abstenção. A comissão parlamentar rejeitou
assim a posição do seu relator, o eurodeputados francês dos Verdes
José Bové, que se opõe à aprovação deste acordo por motivos
económicos, ambientais e políticos.

A proposta de acordo permitirá a Marrocos liberalizar imediatamente
45% (em valor) das importações provenientes da UE, enquanto, da parte
comunitária, as importações de Marrocos serão liberalizadas em 55%. O
acordo prevê ainda um aumento das concessões no domínio das frutas e
produtos hortícolas, sector em que os produtos marroquinos constituem
80% das importações na UE.

Os sectores das frutas e produtos hortícolas e das conservas da UE,
com exceção de vagens, amêndoas doces, maçãs e concentrado de tomate
(produtos para os quais foram negociados contingentes pautais), serão
inteiramente liberalizados dentro de dez anos.

Os produtos lácteos da UE também terão o seu acesso ao mercado
marroquino completamente liberalizado, com excepção do leite líquido e
do leite inteiro em pó. Serão ainda liberalizados as oleaginosas e os
cereais (com exceção do trigo mole, do trigo duro e dos respectivos
derivados).

Em relação aos produtos mais sensíveis, que não são objeto de
liberalização completa, como carnes, charcutaria, trigo, azeite, maçãs
e concentrado de tomate, as condições de acesso ao mercado marroquino
deverão ser melhoradas, sob a forma de contingentes pautais.

Acesso dos produtos marroquinos ao mercado europeu

Do lado da UE, o acordo visa responder à abertura consentida por
Marrocos, liberalizando imediatamente 55% das importações provenientes
deste país.

No que diz respeito à importação dos produtos marroquinos mais
sensíveis para o mercado da UE (tomates, morangos, aboborinhas,
pepinos, alho e clementinas), a liberalização não será total, mas
serão aumentadas as quotas de taxa reduzida, enquanto que os
calendários de produção serão mantidos.

Posição do relator

Para o relator, José Bové, que votou contra este acordo, "o aumento
das quotas de taxa reduzida para uma vasta gama de produtos hortícolas
(tomates, beringelas, aboborinhas, alho, pepinos) e frutas (laranjas,
clementinas, melões, morangos) irá colocar os produtores europeus numa
situação de concorrência dificilmente suportável, sem que com isso se
reforce um desenvolvimento agrícola equilibrado em Marrocos".

Para além disso, não são dadas garantias por parte de Marrocos no
sentido de combater o trabalho infantil e de autorizar os assalariados
agrícolas a sindicalizarem-se, acrescenta.

Um controlo ineficaz dos valores importados, os baixos preços de
entrada dos produtos marroquinos no mercado europeu e a inclusão do
Sara Ocidental são outros motivos invocados pelo relator para votar
contra este acordo.

Fonte: PE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/01/26f.htm

Cadaval promove sessões de esclarecimento sobre Fogo Bacteriano

Prevenir a nova ameaça dos pomares

Realiza-se esta sexta-feira, dia 27 de Janeiro, pelas 20h00, nas
instalações da APAS - Associação de Produtores Agrícolas da Sobrena
(Sobrena, Cadaval), a primeira sessão de esclarecimento sobre "Fogo
Bacteriano". Este ciclo de sessões que irá percorrer as 10 freguesias
do concelho, visa sensibilizar a população local para os efeitos duma
doença capaz de destruir pomares inteiros.

O acesso às sessões de esclarecimento é gratuito, tendo as mesmas como
público alvo a população em geral, bem como agricultores e
responsáveis por empresas ligadas à produção e apoio à actividade
agrícola do concelho.

As acções contarão com a presença de técnicos habilitados a explicar
aos presentes os efeitos do Fogo Bacteriano e as formas de prevenção
de uma doença capaz de destruir pomares inteiros, caso não sejam
tomadas as medidas recomendadas.

A Câmara Municipal do Cadaval divulgará, semanalmente, cada uma das
próximas sessões, a realizar, pelas freguesias do concelho,
previsivelmente até meados de Março.

Pode-se, no entanto, adiantar que as 2ª e 3ª sessões acontecem,
respectivamente, dia 1 de Fevereiro (quarta-feira), pelas 20h00, na
Associação Cultural e Recreativa do Painho, e dia 3 de Fevereiro
(sexta-feira), à mesma hora, na sede da Junta de Freguesia de Pero
Moniz.

A iniciativa constitui uma parceria da Câmara Municipal do Cadaval com
APAS, ANP - Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha e
organizações de produtores locais.

Colabore na resolução deste problema. Participe!

Fonte: CMCadaval

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/01/27.htm

Gregos cortam árvores para se aquecerem no inverno

CRISE

por Lusa24 Janeiro 2012

A prolongada crise económica na Grécia, associada ao preço dos
combustíveis, está a motivar um crescente derrube de árvores pela
população que pretende garantir aquecimento no inverno, alertou hoje
um grupo de engenheiros florestais.
Nikos Bokaris, porta-voz da União Pan-Helénica de Engenheiros
Florestais, disse que os ecossistemas das florestas do país ainda não
estão sob ameaça, mas apelou a uma ação rápida do governo para impedir
novos danos.
"Temos de recordar o que aconteceu na Albânia", sugeriu Bokaris, ao
recordar a devastação em massa das florestas pela população do país
vizinho após o derrube do regime totalitário. "Até as árvores
plantadas na berma das estradas foram cortadas", precisou.
Os responsáveis florestais receberam 1.500 queixas por crimes em 2011,
o dobro das registadas no ano anterior. Cerca de 70 por cento das
florestas gregas são públicas e a maioria dos restantes 30 por cento
está na posse de diversas instituições religiosas.
Bokaris atribui o atual fenómeno de devastação florestal aos cortes no
fundo nacional para a preservação florestal, associado a uma quase
duplicação dos preços dos combustíveis em 2011.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2261453&seccao=Europa

Clima seco está a prejudicar horticultores da Póvoa

Quinta, 26 Janeiro 2012 10:59 0 Comentários
A falta de chuva está a deixar preocupados os horticultores da Póvoa
de Varzim, que assistem ao aumento dos custos de produção com as
inesperadas despesas com a rega, despesas que só costumam aparecer
aquando do tempo quente e não no inverno.

Carlos Alberto Lino, presidente da Horpozim, organismo que tem mais de
600 produtores associados, disse à Rádio Onda Viva que na zona das
masseiras, onde os terrenos são arenosos, já se torna necessário dar
de beber à terra (ouça as declarações nos nossos noticiários ou em
podcast).

A rega representa um custo acrescido para os horticultores que já não
têm apoios do passado, sublinha Carlos Alberto Lino, acrescentando d
que o Governo deve prepara-se para dar a mão aos agricultores.

Porém a vida não está fácil na agricultura e o presidente da Horpozim
soube que o Estado se prepara para intensificar a fiscalização sobre o
sector.

http://www.radioondaviva.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=4323:clima-seco-esta-a-prejudicar-horticultores&catid=4:noticias&Itemid=10

Bruxelas abre processo a Portugal e mais 12 países por crueldade animal

26 Janeiro 2012 | 13:37
Lusa
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
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A Comissão Europeia abriu hoje um processo de infracção contra 13
Estados-membros, incluindo Portugal, pelo atraso na aplicação da
legislação sobre as gaiolas das galinhas poedeiras, que deveria estar
em vigor desde o dia 1 de Janeiro.
A decisão de proibir as gaiolas "não-melhoradas" foi tomada em 1999,
tendo os Estados-membros tido 12 anos para se adaptarem. Mas ainda há
47 milhões destas aves confinadas em gaiolas impróprias, segundo um
porta-voz da Comissão Europeia.

A directiva (lei europeia) 1999/74/CE exige que, a partir de 1 de
Janeiro de 2012, todas as galinhas poedeiras sejam mantidas em
"gaiolas melhoradas", com mais espaço para fazerem ninho, esgravatarem
e empoleirarem-se, ou em sistemas alternativos.

Só podem ser utilizadas gaiolas que prevejam, para cada galinha, pelo
menos 750 cm² de superfície da gaiola, um ninho, uma cama, poleiros e
dispositivos adequados para desgastar as garras, que permitam às
galinhas satisfazerem as suas necessidades biológicas e
comportamentais. Bruxelas considera que a não aplicação das normas
redunda em práticas de concorrência desleal, pois colocam em vantagem
os aviários incumpridores.

Os Estados-membros visados têm um prazo de dois meses para reponderem
à carta de notificação formal, findo o qual o processo de infracção
poderá avançar para o envio, pela Comissão, de um parecer
fundamentado.

Assunção Cristas já admitiu "algum atraso" na aplicação da directiva

Já em Outubro, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas,
considerou, em declarações à Lusa, que o tema é "uma matéria
delicada", nomeadamente a possibilidade de encerramento de aviários
por falta de adaptação às novas normas para o bem-estar das galinhas
poedeiras.

Assunção Cristas admitiu então haver "algum atraso", mas
comprometeu-se a tentar que "o mais rapidamente possível se consiga
avançar no cumprimento da legislação comunitária". Os processos de
infracção baseiam-se em relatórios do serviço de inspecção da
Comissão, o Serviço Alimentar e Veterinário (SAV), que retomarão as
auditorias na primavera.

Entre 2008 e 2010, o SAV realizou auditorias a 20 Estados-membros,
incluindo Portugal, e examinou o respectivo estado de aplicação da
legislação, tendo identificado, em 2009, "atrasos consideráveis e
concluído haver necessidade de novas auditorias.

Os aviários que não tiverem equipados com as gaiolas "melhoradas" para
as galinhas poedeiras serão multados, havendo ainda a possibilidade de
apreensão dos animais e mesmo o encerramento da infra-estrutura.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=534101

EUA: Starbucks introduz bebidas alcoólicas nos menus (Seis lojas Starbucks já vendem vinho e cerveja)

Famosa cadeia de cafés pretende expandir a sua oferta e passar a
servir bebidas alcoólicas num maior numero de estabelecimentos. Para
já apenas nos EUA.
Ana C. Oliveira (www.expresso.pt)
17:10 Quinta feira, 26 de janeiro de 2012
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Bebidas alcoólicas são destinadas a atrair clientes ao final da tarde e à noite
Getty images
Bebidas alcoólicas que incluem vinho e cerveja, entre várias ofertas
de comida gourmet, fazem parte de uma nova aposta da rede de cafés
Starbucks e deverão estar disponíveis em 25 estabelecimentos
selecionados na área de Atlanta, Chicago e sul da Califórnia até ao
final do ano.

Nestes locais dos Estados Unidos, os clientes do Starbucks poderão
usufruir das novas ofertas do menu, destinadas a atrair clientes
sobretudo num horário que inclui o final da tarde e a noite.

"Faz sentido se pensarmos na forma como o McDonald's alargou os seus
negócios à área dos pequenos-almoços", refere à Bloomberg Bill
Chidley, vice-presidente da empresa de consultores Interbrand,
acrescentando, no entanto, que a venda de bebidas alcoólicas na rede
de coffee shops Starbucks "será certamente uma questão polémica".

Seis lojas Starbucks já vendem vinho e cerveja

A existência de bebidas alcoólicas nos cafés Starbucks foi
implementada pela primeira vez em Seattle, em outubro de 2010, onde
atualmente já existe um total de cinco lojas Starbucks que vendem
cerveja e vinho, além de outra que entretanto surgiu em Portland.

A iniciativa de alargar esta oferta a um total de 25 estabelecimentos
faz parte de um novo conceito que a empresa está a tentar implementar.

"Construir um conceito que inclui um horário mais tardio é um
progresso natural, tendo em conta que estamos sempre à procura de
novas formas de melhorar a 'experiência Starbucks' com base no que os
consumidores nos sugerem", refere Clarice Turner, uma das responsáveis
pela gestão da rede Starbucks nos EUA, no site oficial da rede de
cafés.

Nas seis localizações onde a Starbucks já disponibiliza bebidas
alcoólicas, a cerveja é vendida a cinco dólares (3,8 euros) e os copos
de vinho variam entre sete e nove dólares (5,3 e 6,8 euros). Esta
conhecida companhia de coffee shops tem cerca de 10.700
estabelecimentos nos EUA e outros 6200 espalhados pelo resto do mundo.


http://aeiou.expresso.pt/eua-starbucks-introduz-bebidas-alcoolicas-nos-menus=f701465#ixzz1kf05yAfr

21 empresas querem comunicação e marketing da ViniPortugal

27 de Janeiro de 2012 às 00:20:31, por PEDRO DURÃES
A ViniPortugal, associação do sector vitivinícola focada na promoção
da imagem de Portugal e dos vinhos nacionais, está em fase de
avaliação de propostas de dois concursos, um para a implementação do
plano de marketing em Portugal e outro para a selecção da agência de
comunicação também para o mercado nacional, confirmou ao M&P fonte
oficial da associação. Segundo informações recolhidas pelo M&P, a
disputar os dois processos de consulta ao mercado estão um total de 21
empresas, 12 para a conta de comunicação e 9 para assumir a
responsabilidade do plano de marketing.

A disputar o concurso relativo à conta de comunicação estão 12
agências: a AquiaBeira, Cunha Vaz & Associados, F5C, Inforpress, Ipsis
Emirec, Lewis PR, Lift, LPM, Mediana, Pure Ativism, UP Partner e
YoungNetwork. Já o segundo concurso, destinado à "implementação do
nosso plano de marketing a nível nacional, com o objectivo principal
de dar continuidade à campanha Vinho a Copo", como havia sido
adiantado ao M&P por Nuno Vale, director de marketing da ViniPortugal,
conta com 9 empresas a terem apresentado proposta: Action 4 Ativism,
Brandia Central, Brandir, Essência do Vinho, Fix, Opal, Revista de
Vinhos, Sopexa e UP Partner. A agência escolhida na sequência deste
processo ficará responsável pelo "planeamento das acções de marketing
e comunicação, bem como a organização de eventos e comunicação dos
mesmos", esclarece Nuno Vale.

Recorde-se que a ViniPortugal anunciou recentemente o seu plano de
promoção para 2012, que contempla o desenvolvimento de um conjunto de
acções nos mercados interno e externo, centradas nas vertentes de
comunicação, promoção, eventos e educação/formação, sendo que os
eventos arrecadam com a maior fatia do orçamento de investimento,
cerca de 49 por cento. O enfoque nos mercados externos será a
valorização da marca Wines of Portugal, enquanto no mercado nacional a
aposta recairá no projecto Vinho a Copo.

No início desta semana foram conhecidos os resultados do primeiro
concurso lançado pela ViniPortugal, destinado à escolha de uma agência
criativa responsável pela comunicação da marca Wines of Portugal nos
mercados internacionais. A escolha recaiu sobre a DNA, agência
integrada no grupo Young & Rubicam, que levou a melhor sobre a Arte
Comum, Ativism, Brandia Central, Design Box, Grey, Latitudes, Nova
Agência, Ray Gun e ZDA. Segundo havia explicado ao M&P Nuno Vale, "o
objectivo é centralizar todo o desenvolvimento de comunicação e
publicidade com enfoque nos mercados internacionais".

http://www.meiosepublicidade.pt/2012/01/27/21-empresas-querem-comunicacao-e-marketing-da-viniportugal/

Madeireiro morre atingido por eucalipto que cortava

Em Paredes de Coura

Um madeireiro com cerca de 60 anos morreu nesta tarde de quinta-feira,
em Paredes de Coura, atingido por um eucalipto que estava a ser
cortado, informou à Lusa fonte da GNR.
26 Janeiro 2012Nº de votos (1) Comentários (0)

O acidente deu-se no lugar de Pereiro, freguesia de Castanheira, cerca
das 14h00, quando uma equipa de madeireiros procedia ao corte de
várias árvores de grande porte.
"O que sabemos é que foi atingido pelo eucalipto e teve morte
praticamente imediata", explicou a mesma fonte.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/madeireiro-morre-atingido-por-eucalipto-que-cortava

Capoulas Santos reeleito porta-voz para os assuntos agrícolas do Grupo Socialista no PE

O deputado socialista Capoulas Santos foi reeleito, por unanimidade,
coordenador para os assuntos agrícolas do Grupo dos Socialistas e
Democratas no Parlamento Europeu (PE) para a segunda metade da
legislatura. O eurodeputado é assim reconduzido neste cargo para o
qual já tinha sido eleito na primeira metade do atual mandato, e na
última legislatura do PE.

Capoulas Santos será de novo o responsável pela coordenação política
das questões agrícolas no seio do Grupo Socialista, o segundo maior do
Parlamento com 190 deputados dos 27 Estados-Membros, sendo porta-voz
dos Socialistas Europeus na Comissão parlamentar de Agricultura e no
Hemiciclo de Estrasburgo.

Após a eleição o deputado afirmou sentir-se "honrado e orgulhoso com a
confiança que me foi manifestada", e prometeu dar o seu melhor "para
estar à altura de conduzir o Grupo Socialista nesta enorme tarefa e
responsabilidade".

A eleição assume maior importância nesta segunda fase do mandato já
que o Parlamento Europeu deverá concluir as negociações e aprovar a
futura reforma da Política Agrícola Comum.

Refira-se que o deputado Capoulas Santos é também relator e negociador
do Parlamento Europeu para os principais capítulos da futura reforma
da PAC. Trata-se de um dos principais Relatórios do PE da presente
legislatura uma vez que a PAC representa ainda mais de 40% no
orçamento da União e, pela primeira vez, na sequência do Tratado de
Lisboa, o Parlamento Europeu, terá poderes de codecisão.


Redacção DORS
11:59 quinta-feira, 26 janeiro 2012

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=124211

Azeite e óleo de girassol não aumentam risco de doenças cardiovasculares

Estudo espanhol

26.01.2012 - 16:54 Por Nicolau Ferreira
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O azeite é um alimento mediterrânico típico (Enric Vives-Rubio (arquivo))
A cozinha dos países mediterrâneos tem colocado nações como Portugal
ou Espanha no grupo dos menos afectados pelas doenças
cardiovasculares, associadas a uma alimentação baseada em gorduras e
fritos, entre outros factores. Um estudo sobre a população espanhola
agora publicado, mostra que a utilização de alimentos fritos,
tipicamente no azeite e no óleo de girassol, não aumenta o rácio
destas doenças ou da mortalidade, mesmo no grupo de pessoas que mais
consome.

A investigação feita por uma equipa espanhola da Universidade Autónoma
de Madrid e do Consórcio de Investigação Biomédica em Rede de
Epidemiologia e Saúde Pública foi publicado no British Medical Journal
e serviu para avaliar quais os riscos da utilização de gordura nos
hábitos alimentares da população espanhola para as doenças
cardiovasculares.

As gorduras têm dois papéis importantes nas doenças cardiovasculares.
"A sua composição rica em colesterol faz aumentar este composto no
sangue", explicou ao PÚBLICO Mário G. Lopes, médico cardiologista e
presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Por outro lado são
a fonte das Lipoproteínas de baixa Densidade (LDL, sigla em inglês),
também chamadas de "más gorduras".

"Quando o LDL no sangue é elevado, enferruja e faz a obstrução das
artérias. Quando é no coração causa um enfarte, no cérebro causa um
AVC, mas é um processo geral", disse o especialista, que é professor
catedrático da Faculdade de Medicina de Lisboa. Além do colesterol, o
risco das doenças cardiovasculares é maior nos homens, e aumenta com a
idade, o consumo de tabaco, os diabetes e a tensão alta.

O estudo espanhol olhou especificamente para aterosclerose coronária,
que é a obstrução dos vasos sanguíneos do coração. Para isso, a equipa
espanhola reuniu a informação de 40.757 adultos com uma idade
compreendida entre os 29 e os 69 anos divididos entre o Norte e o Sul
de Espanha, que começaram a ser seguidos entre 1992 e 1996, e
terminaram de ser seguidos em 2004.

A equipa aferiu dados como a educação, os hábitos alimentares, os
hábitos de tabaco. Dois terços da população eram mulheres. De tempos
em tempos era feito um inquérito sobre os hábitos de consumo
alimentar, principalmente de fritos, que em Espanha são normalmente
feitos em azeite e em óleo de girassol. Com estes dados, foi possível
dividir a população em quatro grupos, dos que ingeriam menos até aos
que ingeriam mais alimentos fritos.

A população analisada não tinha doenças cardiovasculares quando
aceitou entrar no estudo longitudinal. Quanto a análise terminou, 606
pessoas sofreram enfartes e houve 1134 mortes. Mas, tanto os problemas
cardiovasculares como as mortes estavam distribuídos igualmente pelos
quatro grupos com diferentes registos de consumo de gorduras e fritos.

"Em Espanha, um país Mediterrâneo onde o azeite e o óleo de girassol é
utilizado para fritar, o consumo de comida frita não está associado
com a aterosclerose coronária ou com todas as causas de mortalidade",
explica a conclusão do artigo, que tem como primeiro autor Pilar
Guallar-Castillón.

Segundo Mário G. Lopes, este estudo é "um avanço no conhecimento desta
área". O médico explica que ao contrário dos óleos vegetais e azeite
que se utilizam nos países mediterrâneos, os países com maiores
problemas de doenças cardiovasculares, como os do Norte da Europa e os
Estados Unidos, têm uma dieta rica em fritos feitos à base de gorduras
animais, ricos em colesterol.

O estudo espanhol mostra a importância da gordura que se escolhe para
cozinhar. "O mito que a comida frita é, na generalidade, má para o
coração não é suportado", disse Hugh Tunstall-Pedoe no editorial da
revista, professor emérito em epidemiologia das doenças
cardiovasculares. O artigo também sublinha os malefícios dos óleos que
são utilizados várias vezes, uma prática recorrente na fast food. E é
mais uma prova a favor da cozinha mediterrânea, que tradicionalmente
também é rica em vegetais e fruta, importantes para o combate destas
doenças.

http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/azeite-e-oleo-de-girassol-nao-aumentam-risco-de-doencas-cardiovasculares-1530862

Comissão Europeia processa Portugal por não proteger as galinhas poedeiras

26.01.2012 - 12:07 Por Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas
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Normas europeias exigem gaiolas melhoradas (Foto: Ina Fassbender/Reuters)
A Comissão Europeia abriu um processo contra Portugal por infracção
ao direito comunitário por não ter adoptado as novas normas de
produção de galinhas poedeiras destinadas a melhorar o seu bem-estar.

O processo que inclui outros doze países, refere-se a regras adoptadas
em 1999 e que conferiam aos Estados membros da União Europeia (UE)
doze anos para adaptarem progressivamente as gaiolas existentes por
outras "mais capazes de satisfazer as necessidades biológicas e
comportamentais dos animais".

Segundo Bruxelas, 47 milhões de galinhas na UE - num total de 350
milhões - ainda estão confinadas a gaiolas demasiado pequenas que não
lhes garantem "estruturas, tais como ninhos ou poleiros, que
contribuam para que as aves vivam em condições menos cruéis".

As novas normas europeias exigem que "todas as galinhas poedeiras
sejam mantidas em 'gaiolas melhoradas', com mais espaço para fazer
ninho, esgravatar e empoleirar se, ou em sistemas alternativos".

Estas gaiolas têm de prever "para cada galinha, pelo menos 750 cm² de
superfície da gaiola, um ninho, uma cama, poleiros e dispositivos
adequados para desgastar as garras, que permitam às galinhas
satisfazer as suas necessidades biológicas e comportamentais", refere
a Comissão.

A objecção da Comissão tem tanto a ver com preocupações de melhoria do
bem-estar animal como com a determinação de evitar a existência de
concorrência desleal entre os Estados membros e distorções no mercado
interno comunitário. Isto porque, alega Bruxelas, "os Estados membros
que ainda autorizam a utilização de gaiolas 'não melhoradas' colocam
em desvantagem as empresas que investiram na conformidade com as novas
medidas".

Em consequência, Portugal, Bélgica, Bulgária, Grécia, Espanha, França,
Itália, Chipre, Letónia, Hungria, Países Baixos, Polónia e Roménia
receberam uma "notificação por incumprimento" que lhes dá dois meses
para justificar o incumprimento das regras. Se não apresentarem razões
válidas, os treze países disporão de dois meses adicionais para
aplicar as novas normas, sem o que terão de responder no Tribunal de
Justiça da UE.

Bruxelas conta ainda enviar, "na Primavera", missões de inspecção a
estes países para se certificar que a lacunas estão a ser corrigidas.

http://www.publico.pt/Sociedade/comissao-europeia-processa-portugal-por-nao-proteger-as-galinhas-poedeiras-1530815

Restauração vai aprender a servir vinho do Porto

26 Janeiro 2012 | 20:08
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
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Instituto público investirá este ano 2,3 milhões de euros na promoção
e internacionalização dos vinhos do Porto e do Douro, tentando
contrariar a quebra no posicionamento comercial na última década. Os
turistas têm de ser os melhores embaixadores da "experiência Porto",
no regresso a casa.
É com menos dinheiro – em 2010 o investimento tinha sido de 2,8
milhões e em 2011 de 2,7 milhões de euros –, mas com uma estratégia
renovada e para três anos, que o Instituto dos Vinhos do Douro e do
Porto (IVDP) tentará dar um novo ímpeto às vendas no ano que agora
começa. A incorporação da valia do território – Douro Vinhateiro e
Porto – e do reputado processo de certificação da denominação de
origem no próprio valor do produto está na mira dos responsáveis
públicos.

Presente em mais de uma centena de países, mas com grande
predominância e estabilidade em cinco deles – França, Portugal,
Holanda, Reino Unido e Bélgica, por esta ordem – a aposta será
direccionada para os mercados tradicionais português, francês e
britânico, e nos potenciais (Estados Unidos, Brasil, Canadá, Espanha)
em que o consumo per capita está em fase ascendente. Depois surge
também a China como um mercado emergente para o vinho do Porto, onde o
IVDP pretende criar imagem e notoriedade para uma futura penetração
mais forte.

Tendo completado o vinho do Porto uma década de quebra no seu
posicionamento comercial, o IVDP, com nova presidência desde meados de
Novembro, quer "apostar em novos consumidores, novos momentos de
consumo e novas formas de promover o próprio vinho do Porto". As
palavras são do recém-nomeado presidente, Manuel Cabral, que lembrou
ao Negócios "a sorte de trabalhar com um território naturalmente
certificado através do esforço e do trabalho de muitas gerações – o
Douro Vinhateiro, classificado pela UNESCO como património mundial".

Além das já habituais presenças em feiras e do trabalho próximo com as
escolas de hotelaria francesas – um esforço que será alargado este ano
também às escolas portuguesas – Cabral destacou a acção em que mais
será gasto neste ano e que arrancará em breve: um "plano de formação e
esclarecimento sobre o que é o vinho do Porto, as suas diferentes
categorias, como é que deve ser servido, quer o tipo de copo e
temperaturas, as associações com gastronomia".

Os alvos serão os restaurantes do Grande Porto, em particular no
centro histórico do Porto, Gaia e Matosinhos, além do Douro, que é
onde comem o grosso dos turistas que cada vez mais procuram a região.
"Sentimos que nestas zonas há uma debilidade muito grande da
generalidade dos restaurantes que são procurados pelos turistas,
sobretudo estrangeiros. Tem havido um crescimento brutal da procura do
turismo, em particular no Porto, e há essa debilidade no que diz
respeito ao conhecimento do vinho do Porto", resume Manuel Cabral.

"A maneira como é servido, tratado e comunicado o vinho do Porto é
determinante. Quando vendemos a um turista estamos a exportar, num
certo sentido, e por outro lado estamos, se fizermos bem esse trabalho
de promover bem o vinho junto dos turistas, a ter a melhor publicidade
que podemos ter, a do boca-a-boca aos familiares e amigos",
acrescentou.


Brilhar na passadeira vermelha do cinema

No plano de promoção e internacionalização, que foi apresentado na
segunda-feira ao conselho interprofissional (composto pelos produtores
e comerciantes), mantêm-se também as acções de promoção nos festivais
de cinema, em particular no de Cannes e de San Sebastian, que
começaram em 2010.

Reconhecendo não dispor de dados objectivos que permitam uma avaliação
precisa sobre o sucesso dessas iniciativas, Manuel Cabral disse que a
produção e o comércio deram o aval para que se mantivessem estas
acções no plano, embora numa atitude "mais vigilante", que a nova
presidência escolhida recentemente pelo Ministério da Agricultura quer
adoptar em todas as áreas. "Quando invisto um cêntimo de dinheiro
público tenho de ser capaz de mostrar por que é que valeu ou não a
pena fazer isso", explica.

Dizendo ter já sentido um "interesse especial dos Ministérios da
Agricultura e dos Negócios Estrangeiros por este produto", o
presidente do IVDP valorizou ainda aquele que será o trabalho de
promoção em colaboração com as embaixadas portuguesas. "É
particularmente importante que, pela primeira vez, a AICEP esteja sob
a tutela delegada pelo primeiro-ministro no Ministério dos Negócios
Estrangeiros, que pela primeira vez os nossos representantes
diplomáticos estejam associados aos nossos representantes comerciais",
debaixo da mesma tutela.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=534205

Vinhos do Alentejo com a chancela da Sogrape

Vinhos

A crónica semanal do especialista da VISÃO, José António Salvador
23:57 Quinta, 26 de Janeiro de 2012
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Luís Barra

A Sogrape, fundada em 1942, continua a ser a maior empresa portuguesa
de vinhos com atividade em diversas regiões vitivinícolas nacionais:
Douro, Verdes, Dão, Bairrada e Alentejo, nas quais totaliza mais de 1
200 hectares de área de vinha, para além de ter internacionalizado a
sua ação empresarial à Nova Zelândia, Argentina e Chile.

Com a aquisição em 1996 da Herdade do Peso, situada na zona da
Vidigueira, a casa do Mateus Rosé e do Barca Velha abriu um novo
capítulo da sua presença no Alentejo. Dois anos depois construiu um
moderno complexo adegueiro, enquanto melhorava a viticultura na
propriedade. Os dois últimos vinhos lançados no mercado confirmam a
seriedade do projeto e bondade da filosofia desta empresa.

Dois tintos estiveram à mesa para prova com lombo e entrecosto de
porco preto assados no forno com castanhas e qualquer deles teve um
comportamento exemplar. Em boa verdade, caro leitor, nem sei dizer-lhe
se gostei mais do tinto da colheita normal, se do Reserva. Diferentes
entre si, mais carnudo o Reserva, foi este que acompanhou melhor um
queijo de Azeitão apreciado no final do repasto. Vamos às provas:

Herdade do Peso Alentejo 2009 Um tinto macio, encorpado, de cor rubi
profunda, aromático e vinoso. Foi vinificado a partir das castas
Aragonês, Alfrocheiro e Alicante Bouschet, estagiou doze meses em
barricas usadas e revelou macieza e sabores frutados bem casados com a
madeira.

Um belo tinto muito equilibrado, apesar dos seus 14,5%vol. álcool a
sublinhar o sabor do porco alentejano.

Herdade do Peso Alentejo Reserva 2008 O mesmo trio de castas tintas
deu corpo e alma a este vinho da Vidigueira, uma sub-região alentejana
mais reconhecida pelos seus brancos. Porém este tinto robusto, com os
taninos educados pelo estágio de um ano em barricas novas de carvalho
francês, vem demonstrar que próximo da vila romana de São Cucufate
nascem igualmente excelentes tintos. Cor de amoras pretas, mais
encorpado que o tinto anterior, pressente-se nele o carvalho francês
sobretudo nos aromas. Um grande tinto também com 14,5% vol. álcool.

Uma última nota: Miguel Pessanha, enólogo da Sogrape, é o autor destes
dois vinhos de eleição, ótimos para o inverno que se instala.

http://aeiou.visao.pt/vinhos-do-alentejo-com-a-chancela-da-sogrape=f644077#ixzz1keZa0GOK

Vinhateiros de Lisboa e Tejo contestam extensão de “vinho leve” a todo o país

VINICULTURA


Há 18 anos que a produção deste vinho é exclusiva destas duas zonas,
já que só se dá em terrenos pobres e perto do mar. 23-01-2012 16:44
por Ana Lisboa
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Vitivinicultores com marcha lenta a 30 de Novembro
Padres do Douro apelam ao Governo pelos viticultores
Ano de grande qualidade com quebra de produção
Três vinhos portugueses entre os 25 melhores do mundo
As Regiões Vitivinícolas de Lisboa e Tejo contestam uma portaria que
pretende alargar a designação de "vinho leve" a todo o país.
Conhecidas dantes por Estremadura e Ribatejo, as comissões regionais
dizem que este tipo de vinho só se dá em terrenos pobres para a
agricultura e muito perto do mar. No entanto, o Instituto da Vinha e
do Vinho (IVV) tem estado a rever as normas de rotulagem dos vinhos e
está a elaborar uma portaria que introduz a possibilidade de todo o
país poder passar a utilizar a designação de "vinho leve".
Se isto for para a frente, a comissão vitivinícola de Lisboa diz que
está em causa um negócio que envolve actualmente cinco milhões de
garrafas de vinho, como refere o seu presidente, Vasco d'Avillez. "O
que mais nos aflige neste momento é que, para nós, sobretudo aqui na
região de Lisboa, três das 15 cooperativas têm tudo a perder com isto.
Mas tudo são cinco milhões de garrafas, que num negócio, a um euro e
meio, podem representar 7,5 milhões de euros", aponta.

Numa reunião em Dezembro, o IVV acabou por concordar com a comissão de
lisboa, mas recentemente voltou atrás na sua palavra e continua a
defender a mesma ideia.
Por isso, a Região Vitivinícola de Lisboa está a reunir apoios e até
já pediu uma audiência ao secretário de Estado da Agricultura.
No entanto, o Ministério da Agricultura, que tutela o IVV, diz que não
existe ainda uma decisão final, já que o assunto está em discussão. O
ministério não descarta a hipótese de alargar a designação de "vinho
leve" a outras regiões do país, porque os consumidores preferem estes
vinhos, mas os produtores estão impedidos de utilizar esta menção.
A tutela adianta ainda que caso esta designação não seja alargada, os
restantes produtores terão de utilizar a designação "light", o que
acarreta custos acrescidos para os operadores.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=47665

DEPUTADOS DO PSD PROPÕEM MEDIDAS COM VISTA À SUSTENTABILIDADE DO SECTOR LEITEIRO.

Aveiro 2012-01-23 16:27:47
O deputado do PSD Ulisses Pereira, eleito pelo círculo de Aveiro, é um
dos subscritores de um projecto de resolução que recomenda medidas
urgentes a adoptar pelo governo que visam a sustentabilidade do sector
leiteiro. O documento vai ser discutido esta quarta-feira, dia 25, na
Assembleia da República.

"A importância de um sector agrícola forte e coeso na economia de um
país é fundamental para a sua viabilidade enquanto nação independente
e próspera", escrevem os deputados social democratas no texto que
suporta o projecto de resolução, que defende o incentivo "ao reforço
do associativismo entre os produtores de leite a jusante da cadeia
produtiva, com vista a um maior poder negocial na aquisição de
matéria-prima, à semelhança do que sucede a montante".

O projecto de resolução sugere que o próximo quadro comunitário de
apoio a vigorar entre 2014 e 2020 considere "um apoio específico para
o sector do leite, garantido um mecanismo de transição complementar ao
fim do regime das quotas leiteira, caso não seja possível adiar o fim
deste mecanismo". Por outro lado, defende a obrigatoriedade da
indicação da origem, em local visível para o consumidor, para os
produtos de marca branca. "Que os estudos da AdC contemplem informação
que justifique o diferencial de preços entre os produtos de marca
branca e os produtores de marca própria, e que seja publicado em
boletim trimestral os preços (ao produtor e ao consumidor) de um
conjunto de produtos do cabaz alimentar de diferentes marcas
comerciais e brancas, e que tal seja divulgado online", propõe,
igualmente, o projecto de resolução.

http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=14244

Copa-Cogeca felicita celebração dos 50 anos da PAC

23-01-2012


A celebração dos 50 anos da política agrícola comum foi elogiada pelo
Copa-Cogeca, assinalando que se trata de uma importante e
significativa contribuição para a construção da Europa e estabilização
dos mercados de matérias-primas.

Os presidentes do COPA e da COGECA sublinharam ainda que a política
agrícola comum (PAC) garante a disponibilidade de produtos alimentares
e assegura emprego a 40 milhões de pessoas, sobretudo nas zonas rurais
da União Europeia (UE).

O presidente da Confederação Geral das Cooperativas Agrícolas da UE
(COGECA), organização da qual a CONFAGRI faz parte, destacou o facto
de o Copa-Cogeca continuar a reclamar melhores preços para os
agricultores e as cooperativas agrárias, considerando ser «crucial que
com a reforma se reforce a posição das organizações de produtores,
tais como as cooperativas, na cadeia alimentar, para fazer frente à
crescente procura mundial de alimentos e assegurar a competitividade
do sector agro-alimentar comunitário».

Paolo Bruni disse ainda que «as normas de concorrência devem ser
ajustadas para que as cooperativas ganhem em tamanho e escala e, por
conseguinte, aumentem a sua competitividade e contribuam para uma
cadeia alimentar equilibrada».

Por seu lado, o presidente do COPA, Gerd Sonnleitner, relembrou que «a
PAC constitui a espinha dorsal das zonas rurais em toda UE e atingiu
com êxito o objectivo de garantir o fornecimento de produtos
alimentares de elevada qualidade e a a preços razoáveis aos 500
milhões de consumidores europeus. No entanto, os rendimentos que os
agricultores recebem do mercado têm vindo a diminuir devido à abertura
dos mesmos às importações, as quais não têm de cumprir as exigentes
regras da UE e também porque os agricultores dependem do poder de
compra de poucos supermercados».

Esta situação, continuou Gerd Sonnleitner, em conjunto com a
«crescente volatilidade dos mercados, a escassez dos recursos e o
aumento da procura de produtos alimentares, deve ser tida em conta na
próxima reforma da PAC para fortalecer o papel económico dos
agricultores como fornecedores de alimentos, para a UE contar com uma
futura PAC que garanta um sector agrícola dinâmico, inovador e
rentável, assim como um competitivo sector agro-alimentar», concluiu o
responsável.

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia42913.aspx

Paixão atrai empresários para a produção de vinho na Beira Interior

Por gosto e sem esperar lucros, três empresários da Beira Interior com
a vida feita noutros ramos de atividade, abraçaram a terra, plantaram
vinha e hoje produzem vinho.
Aos 73 anos, António Martins confessa que prefere nem fazer contas:
«faço-o por paixão e o prazer que tenho nisto já é um lucro imenso». A
paixão dá corpo aos vinhos da Adega do Alto Tejo, a partir das vinhas
de Cebolais de Cima, Castelo Branco. Há cerca de quatro anos, António
Martins vendeu a fábrica de lanifícios que possuía naquela freguesia,
porque já não tinha familiares que dessem continuidade ao negócio. Nos
dias frios de janeiro, acompanha os caseiros na poda da vinha, porque
tem «muito prazer em andar pela terra». Afirma «gostar muito disto»,
tanto que, apesar de se ter realizado nos lanifícios, «se fosse mais
novo», hoje pensaria duas vezes sobre o rumo a dar à vida. A Adega do
Alto Tejo produziu 56.500 litros de vinho em 2011, não está nas
grandes superfícies, encontra-se em muito do comércio e restaurantes
locais e os contactos feito por quem vai provando o vinho já lhe
abriram portas em Angola, para onde partem dois contentores dentro de
dias. A norte, no outro extremo do distrito de Castelo Branco, o
empresário têxtil João Carvalho, proprietário da Fitecom, na Covilhã,
também não resistiu ao apelo da terra. Na Quinta dos Termos, no pedaço
do concelho de Bemonte que encosta ao Sabugal, já o pai vendia vinho a
granel quando João Carvalho ali nasceu. São terras que recebeu de
herança, onde reestruturou a vinha ao longo dos últimos 15 anos e
criou uma adega já habituada a acolher prémios atribuídos em Portugal
e no estrangeiro. A razão do sucesso diz que se deve à paixão, porque
nunca viu a produção de vinho como um negócio, mas antes «como uma boa
amante, que alimenta o coração e a alma». Quando entra na fábrica
têxtil, João Carvalho diz que deixa «o coração à porta» e só o põe no
sítio quando sai. «Na quinta é ao contrário: quando entro, o coração
tem de vir comigo porque isto da agricultura e vinhos é uma paixão»,
sublinha. Atualmente, a Quinta dos Termos produz 750 mil garrafas por
ano de vinho tinto, branco, rosé e espumante, que chegam à Noruega,
Dinamarca, Inglaterra e Hong-Kong. Brasil e Estados Unidos são as
próximas metas. Na Covilhã, José Carlos Costa Pais é um nome associado
ao comércio e distribuição desde há 30 anos e agora também aos vinhos
da Quinta de São Tiago, na freguesia do Dominguiso. Confessa que o faz
«por gosto», mas certo de estar a lançar um negócio com pernas para
andar: «não só nesta geração, como na dos meus filhos». O empresário
acredita que, enquanto não se atingem quatro a cinco milhões de
garrafas no negócio dos vinhos, «aposta-se por gosto, arranjando forma
de não perder dinheiro». Costa Pais produz as marcas Tranca da Barriga
e Quinta de São Tiago, distribuídas em grandes superfícies do grupo
Jerónimo Martins e com nichos de exportação em 15 países. Para o
Carnaval está previsto o lançamento de um novo vinho, de gama média
alta, à medida das expetativas «do mercado suíço e inglês», revela.
Dentro ou fora do país, nenhum dos três empresários regateia elogios
aos vinhos que produz, nem esconde o orgulho com o que o faz, prova da
paixão com que diz selar cada garrafa.
Guarda Digital | Lusa
25-01-2012 9:26

http://www.guarda.pt/noticias/sociedade/Paginas/paixo-atrai-empresrios-de-outros-setores-para-produo-de-vinho-na-beira-interior.aspx