sábado, 27 de abril de 2013

CHAMUSCA – GNR deteve quatro ladrões de cobre… que já foram libertados

Quatro ladrões de cobre foram detidos, na madrugada desta
quinta-feira, numa acção conjunta, entre a Guarda Nacional Republicana
de Almeirim e o Destacamento de Intervenção de Santarém, que decorreu
na localidade da Chamusca.

Houve registo para o furto de cobre e de diverso material agrícola,
sendo que o grupo se colocou em fuga pela Nacional 118. Em resultado
da recolha e troca de informação entre as patrulhas da GNR no terreno,
os indivíduos foram seguidos pela Força de Intervenção, em direção a
Almeirim, onde militares do Posto prepararam a intercepção e detiveram
os ladrões, com idades compreendidas entre os 20 e os 48 anos,
residentes nos distritos de Leiria e Santarém. Foi apreendida uma
viatura de alta cilindrada e recuperados diversos materiais agrícolas
e de corte, 15 quilos de tubagens de rega em latão, mais de 100 metros
de cabo elétrico e mais de 100 metros de extensões elétricas
trifásicas e monofásicas. No entanto, todo o grupo foi colocado em
liberdade ainda que com o Termo de Identidade e Residência.

2013-04-26 18:09:00

http://www.radiohertz.pt/?pagina=noticias&id=11919

Produtores nacionais apostam no comércio online em Espanha

2013.04.27 (00:00) Portugal
Os produtores portugueses estão a apostar no comércio online espanhol.
A consultora espanhola de social commerce Open-Ideas iniciou
actividade em Portugal no inicio deste ano e já ajudou 12 produtores
portugueses a entrar no mercado espanhol.

A Open-Ideas lançou o site 'Productosdeportugal.com', "a janela de
Internet pela qual os produtos portugueses acedem às casas espanholas,
sem gastos de envio.

"A crise profunda que atravessa a economia portuguesa, com uma redução
da procura interna de quase 10% devido às subidas de impostos e às
políticas de austeridade impostas pela troika, estão a obrigar os
produtores portugueses a procurar novos mercados. O mercado natural de
expansão é o espanhol que, apesar de não se encontrar numa situação
económica favorável, tem um tamanho muito superior ao mercado
português. Além disso, os produtos portugueses têm um diferencial de
preço e de qualidade que faz com que exista um nicho para estes
produtos", revela a Open-Ideas.

O comércio online está a crescer 20% ao ano, superando os 10.000
millhões de euros anuais. Assim, "os produtos de qualidade, como
vinhos do Douro, Porto, queijos, presuntos, enchidos, conservas e
azeites podem ganhar quota no mercado espanhol com preços muito
competitivos".

Portugal e os produtos portugueses "gozam de grande aceitação no
mercado espanhol, e a ligação emocional entre os dois países fica
clara, por exemplo, com os mais de 4.000 seguidores com que já conta a
página de Facebook Portugal Me gusta".


FONTE: Hipersuper

http://www.anilact.pt/informacao-74/7449-produtores-nacionais-apostam-no-comercio-online-em-espanha

Vitacress leva salsa e coentros ao Norte da Europa e Angola

Fornecedora das saladas do McDonald's quer apostar nas ervas
aromáticas e também em Angola, onde já procura parcerias com
produtores locais



Luís Mesquita Dias, diretor Vitacress
D.R.
27/04/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

A Vitacress, a produtora e embaladora portuguesa de hortícolas e a
fornecedora das saladas do McDonald's em Portugal, vai reforçar a
aposta noutros tipos de hortícolas. "Um dos pilares de crescimento
futuro vão ser as ervas aromáticas, como a salsa, os coentros, a menta
ou o cebolinho. Vamos aumentar a área de produção através de
parcerias, principalmente em estufas, e estamos a olhar para o
Alqueva", disse ao Dinheiro Vivo o diretor-geral Luís Mesquita Dias.

Foi a procura que ditou esta estratégia, uma vez que a empresa está já
a exportar ervas aromáticas para a Holanda ou Angola. Além disso,
identificou a Alemanha e os países do Norte da Europa como mercados
com potencial, estando já a desenvolver contactos.

Aliás, estes dois destinos - e também Angola - são considerados dos
mais relevantes para o crescimento das exportações da empresa em geral
e não só das ervas aromáticas. Segundo Luís Mesquita Dias, as
exportações representam hoje 40% das vendas da empresa e em 2017
deverão chegar aos 50%.

Para isso, será também necessário aumentar a produção agrícola das
restantes hortícolas que vai já nas 6500 toneladas em cerca de 300
hectares de terreno, a maior parte em Odemira. "Temos possibilidade de
aumentar a produção, a curto prazo, uns 20% ou 30%, mas com escolha de
parceiros e de terras pode ser muito mais", referiu.

Produzir em Angola sem fábrica mas com parceiros
A Vitacress entrou em Angola há apenas seis meses, fornecendo
hortícolas embaladas para os supermercados Casa dos Frescos, em
Luanda, mas os planos são bem mais ambiciosos. "Estamos prestes a
entrar noutra cadeia de retalho, um negócio que terá mais expressão do
que o atual, e há umas semanas começámos a fornecer o hotel Sana em
Angola", adiantou Luís Mesquita Dias. "Temos a vantagem de ter
produtos já lavados e embalados, porque ainda há muitos problemas com
a água potável", reparou.

É por isso que "a médio prazo poderemos estar a produzir em Angola",
diz o diretor-geral da Vitacress, ressalvando, contudo, que não querem
ter lá uma fábrica mas sim parceiros. "No final deste ano já teremos
identificado produtores locais com quem trabalhar", acrescentou.

"Hilton da Quinta do Lago tem vista para o nosso agrião"
A Vitacress anda nas bocas do mundo por causa do contrato para
fornecer os 135 McDonald's de Portugal com saladas e hortícolas. Está
quase a fazer um ano que fecharam o negócio e Luís Mesquita Dias não
nega que foi um marco importante, mas a empresa tem outros nomes
sonantes na sua vida. Ela exporta para os Lidl da Bélgica e Holanda ou
para o Tesco, Sainsbury e Marks & Spencer em Inglaterra - país que
compra principalmente os agriões que a Vitacress produz em Almancil,
no Algarve, num terreno de 20 hectares ao lado da Quinta do Lago. "O
Hilton Conrad tem vista para o nosso agrião", diz.

Em Portugal, os produtos da Vitacress estão à venda em todos os
retalhistas - Pingo Doce, Continente, Auchan ou Lidl -, tanto com a
sua marca própria como com a marca branca dos retalhistas. "Quando se
compra uma salada do Pingo Doce ou do Continente a probabilidade de
ter produto Vitacress [a produtora agrícola] é de um terço", repara.

Nos últimos dois anos, as vendas em Portugal caíram, respetivamente 2%
e 7%, mas nos três primeiros meses deste ano subiram 6%, apesar de não
terem aumentando a presença em supermercados e de os preços
continuarem a ser 25% mais caros do que os produtos de marca branca.
Por exemplo, uma salada embalada da Vitacress custa 2,20 euros
enquanto as de marca branca custam 1,80 euro.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO146403.html?page=0

Portugal é o sexto país da UE com maior quota de energias renováveis

26 Abril 2013, 12:03 por Maria Ribeiro
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Portugal é o sexto país da União Europeia com maior quota de energias
proveniente de fontes renováveis, com um consumo final bruto de 24,9%
em 2011.

Um estudo da Eurostat determinou que, em 2011, que a energia consumida
através de fontes renováveis representou 13% no consumo médio de toda
a energia, nos 27 países da União Europeia. Em 2004 as energias
renováveis representavam 7,9% do consumo total e em 2010 12,1%.



O comunicado do gabinete de estatística da Comissão Europeia destaca
ainda que, a estratégia europeia para as energias renováveis espera
atingir uma quota de 20% até 2020, tendo em conta as diferenças entre
os países membros, o potencial de energia renovável e a performance
económica.



No ranking de países da UE que mais utilizam as energias renováveis no
consumo final bruto, encontra-se em primeiro lugar a Suécia (com uma
utilização de 46,8% do consumo total), seguido da Letónia (33,1%),
Finlândia (31,8%), Áustria (30,9%), Alemanha (25,9%) e Portugal, que
supera a média europeia com 24,9% de utilização de energias
renováveis.



Em 2004, Portugal tinha já uma quota de 19,3% do total do consumo
final bruto, e é previsto que atinja os 31% até 2020 subindo ao 5º
posto da zona euro.



Fora dos 27 países da União Europeia, a Noruega apresenta resultados
impressionantes com uma quota de 64,7% de utilização de fontes
renováveis no total do consumo, e uma previsão de 67,5% até 2020.



Do lado oposto do ranking, Malta apresenta a mais baixa taxa de
utilização de fontes renováveis com 0,4%, seguido do Luxemburgo
(2,9%), Reino Unido (3,8%) e Bélgica (4,1%).

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/portugal_e_o_sexto_pais_da_ue_com_maior_quota_de_energias_renovaveis.html

UE volta a apreciar proibição de insecticidas suspeitos de matar abelhas

PÚBLICO

26/04/2013 - 17:44



A proibição do uso de insecticidas suspeitos de estarem a reduzir a
população de abelhas vai ser novamente submetida à votação na União
Europeia na segunda-feira, depois de uma tentativa falhada no mês
passado.

Os produtos na mira de Bruxelas são os neonicotinóides, uma família de
pesticidas largamente utilizada em culturas agrícolas. Estudos
recentes sugerem que estes produtos, uma vez absorvidos pelas abelhas
através do néctar e do pólen das plantas, prejudicam a sua capacidade
de navegação e resultam na produção de menos rainhas. Esta poderia ser
uma das causas das colmeias ficarem vazias – uma tendência que se tem
observado em vários países europeus e nos Estados Unidos.

Em Janeiro passado, a Agência Europeia de Segurança Alimentar
considerou que o uso de tais produtos só seria aceitável em culturas
onde as abelhas não se alimentam. A Comissão Europeia propôs suspender
o uso dos insecticidas, mas a ideia não obteve consenso dos
Estados-membros. Alemanha e Reino Unido, dois dos países que não
concordam com a proposta, abstiveram-se de uma primeira votação em
Março.

Centenas de pessoas, muitas vestidas de abelhas, concentraram-se esta
sexta-feira diante do Parlamento britânico, exigindo que o Reino Unido
vote favoravelmente à proposta, que regressa a Bruxelas na próxima
segunda-feira. "O Governo britânico está a cometer um suicídio
político ao não apoiar a proposta", disse a estilista Katharine
Hammet, que se juntou ao protesto.

"Se há alguma hipótese de estarem a matar as abelhas, [os
insecticidas] deveriam ser proibidos, como medida de precaução",
completou Hammet, citada pela agência Reuters. Uma petição com 300 mil
assinaturas a favor da proposta da Comissão foi entregue ao Governo
britânico.

Banir os insecticidas não agrada, porém, aos agricultores britânicos,
que temem prejuízos de 750 milhões de euros por ano em perdas nas
culturas, segundo números da Associação Nacional de Agricultores,
citados pelo jornal The Telegraph.

O conselheiro científico do Governo, Mark Walport, também se opõe à
medida, por poder levar ao uso de pesticidas antigos, com muito maior
risco para as abelhas e para o ambiente em geral.

A proposta de Bruxelas também é contestada pelas multinacionais Bayer
e Syngenta, fabricantes dos insecticidas, que argumentam não haver
evidências científicas de que o seu uso em condições normais na
agricultura cause problemas às abelhas.

Activistas da organização ambientalista Greenpeace colocaram esta
sexta-feira faixas de protesto no local onde a Bayer realiza a sua
assembleia anual de accionistas, em Colónia, Alemanha.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/ue-volta-a-apreciar-proibicao-de-insecticidas-suspeitos-de-matar-abelhas-1592601#/0

João Ramos: Concluir Alqueva é importante, mas há dúvidas quanto a 2015…

Regional | 19:16 | 26-04-2013


Concluir Alqueva é importante e de forma rápida, para colocar o
Alentejo a produzir e ajudar o País a sair da crise, mas existe o
receio das obras do regadio não ficarem concluídas até 2015, porque o
Governo fez o anúncio sem ter o seu financiamento garantido e porque
se sabe também que parte do dinheiro em falta só vai ficar disponível
no próximo quadro comunitário de apoio, afirmou João Ramos, deputado
do PCP, eleito por Beja, de visita à Ovibeja, com uma delegação do
Partido Comunista Português.

O parlamentar deixou também a opinião do seu partido sobre a questão
da entrega da gestão da água de Alqueva à EDIA, dizendo que a mesma
deve ser pública, mas que o Governo tem de encontrar mecanismos para
garantir a participação dos agricultores e associações de regantes.

Aprofundar os conhecimentos sobre as matérias agrícolas, nesta feira
que tem dado um importante contributo na divulgação do Alentejo e da
sua agricultura foram os motivos que trouxeram o PCP, mais uma vez, à
Ovibeja, sublinhou, igualmente, João Ramos.

João Frazão, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP e
responsável pela área da Agricultura, também visitou o certame, para,
entre outros objectivos, perceber junto de agricultores e direcção da
ACOS, como estão a encarar os mesmos a possibilidade das questões da
sanidade animal serem transferidas para a sua responsabilidade.
Sabendo que esta é uma competência do Governo, João Frazão acredita
que se esta medida for para a frente vai condenar ao encerramento
milhares de produções.

O facto dos pequenos agricultores terem de se colectar nas finanças e
passar factura, assim como a possibilidade de muitos, perante aquela
imposição do Governo estarem a pensar em não se candidatarem às
pequenas ajudas da PAC a que têm direito também está a preocupar João
Frazão. Este responsável do PCP explicou que estas matérias estiveram,
igualmente, em foco na visita à Ovibeja, no sentido de auscultar os
pequenos agricultores e de levar depois as suas preocupações à
Assembleia da República, assim como à intervenção política do seu
partido.

Ana Elias de Freitas

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/53784

Festival Ibérico do Vinho em Setúbal entre 3 e 5 de maio

by Virginia Galvan
Abril 26, 2013

SETÚBAL – O Festival Ibérico do Vinho, certame inédito que entre 3 e 5
de maio promove internacionalmente os vinhos da Península Ibérica a
partir de Setúbal, foi apresentado hoje de manhã, na Casa da Baía.

Cerca de quarenta expositores, entre produtores vinícolas e de
iguarias regionais de Portugal e Espanha, participam no evento
organizado pela Câmara Municipal de Setúbal e pela Associação Baía de
Setúbal, com diversas parcerias.

O festival "reúne numa única festa o melhor que a Península Ibérica
tem em vinhos e gastronomia", garantiu esta manhã, na apresentação do
evento à comunicação social, a presidente da Câmara Municipal.

Para Maria das Dores Meira este é um "evento diferenciado e atrativo
para a população em geral, mas também para os apreciadores mais
exigentes", aludindo ao facto de o festival ser orientado para o
grande público, mas, principalmente, para o setor profissional, tendo
como grande objetivo favorecer a internacionalização das marcas de
vinhos portuguesas e espanholas.

Jorge Humberto, em representação da Associação Baía de Setúbal,
explicou que o festival é constituído por três componentes
importantes. "Uma popular, patente na feira de vinho, outra orientada
para a promoção do moscatel, através do concurso ibérico, e uma outra
destinada à projeção internacional dos nossos vinhos, porque se só
forem conhecidos por nós é dizer o mesmo que não são conhecidos de
todo."

Na realidade, frisou Jorge Humberto, a fama latente dos vinhos
ibéricos, em especial da região de Setúbal, deve ser materializada,
desejando-se "passar do enorme potencial que existe, e que tantas
vezes é mencionado, para o real".

Já Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola Regional da
Península de Setúbal, patrocinadora oficial do Festival Ibérico do
Vinho, enalteceu o facto de o certame constituir "uma excelente
oportunidade para se conhecer melhor os vinhos da Península de
Setúbal, dentro de um cenário de comparação com outras regiões e
marcas". Algo de que, garantiu, nunca houve receio e com o qual os
vinhos locais "sempre se deram bem".

O festival, com inauguração agendada para as 15h00 do dia 3,
sexta-feira, no Largo José Afonso, acolhe, neste local, a Feira
Ibérica de Vinhos, na qual participam mais de quatro dezenas de
expositores oriundos de diferentes pontos de Portugal e Espanha.

Entre os participantes encontram-se a espanhola Ruta del Vino Ribera
del Guadiana e a portuguesa Vidigueira, Cidade do Vinho 2013 em
Portugal.

Nos expositores da feira, instalada numa tenda com 1400 metros
quadrados, contam-se ainda representantes de produtos gastronómicos
regionais, como presuntos espanhóis.

A Feira Ibérica de Vinhos tem entrada a um euro e funciona no dia
inaugural até às 24h00. No dia 4, sábado, abre às 10h00 e encerra às
24h00, enquanto no último dia, 5 de maio, fecha às 19h00.

No decurso da feira realizam-se várias atividades relacionadas com
provas comentadas de vinhos e de demonstrações ao vivo de cozinha
gourmet.

O programa da feira inclui ainda um concerto de fado, com Pedro Lisboa
e Inês Duarte, no dia 3, às 22h00, enquanto no dia seguinte, 4 de
maio, também às 22h00, é a vez da cultura espanhola animar o recinto,
através de um espetáculo de sevilhanas.

Numa vertente orientada especialmente para o setor profissional, o
festival promove no dia 3, na Casa da Baía, o Concurso Ibérico de
Vinhos Casta Moscatel 2013, em que os produtos sujeitos à avaliação
são analisados por especialistas conceituados ao nível internacional
na área vinícola.

No dia 4 de maio tem especial destaque a vertente empresarial do
certame, com a realização do SpeedWine Business, iniciativa inspirada
nos conhecidos speed dates.

Tal como nos encontros em que solteiros têm oportunidade de conhecer
potenciais parceiros em diálogos de curta duração, o SpeedWine
Business procura, através de reuniões sucintas, divulgar os produtores
e produtos vinícolas da Península Ibérica junto de especialistas do
setor, bem como de outros empresários oriundos de diferentes locais do
mundo.

O elenco de especialistas conta com as presenças de personalidades com
reputação no meio, casos de Aiping Chen Liu, da China, de Béatrice da
Ros, de França, e Isabel Mijares, de Espanha.

Em paralelo, realizam-se no decurso do festival visitas técnicas a
adegas da região.

O certame, realizado no âmbito do programa municipal de promoção
vinícola Viva o Vinum, conta com os apoios da Associação de Municípios
Portugueses de Vinho, da Vini Portugal, do Turismo Lisboa e Vale do
Tejo, da Wines of Portugal, do Instituto da Vinha e do Vinho e da
Recevin.

Associam-se ainda à iniciativa a Rota dos Vinhos da Península de
Setúbal, a Casa Agrícola Horácio Simões, a Malo Tojo, a Herdade da
Comporta, o Grupolis, a Casa Ermelinda Freitas, a Quinta do Alcube, a
TroiaCruze e a Tranquilidade.

Mais informações podem ser consultadas no sítio oficial do certame, em
www.fivsetubal.com.

http://local.pt/festival-iberico-do-vinho-em-setubal-entre-3-e-5-de-maio/

Regadio de Alqueva: 2015 é para cumprir…

Regional | 15:19 | 26-04-2013


Todos os esforços estão focados para cumprir 2015, no que diz respeito
à conclusão das obras do regadio do Alqueva, a garantia foi deixada,
na Ovibeja, no encerramento do colóquio "A Política Agrícola Comum
2013 – 2020 – Ponto de Situação e Perspectivas", pelo secretário de
Estado da Agricultura José Diogo Albuquerque.

José Diogo Albuquerque disse também que os agricultores podem confiar
no Governo, perante os investimentos que já efectuaram no regadio,
porque o Executivo tem sabido utilizar os apoios das ajudas
comunitárias ao serviço dos mesmos.

Quanto ao financiamento das obras do regadio do Alqueva, o secretário
de Estado da Agricultura disse que a maior parte está assente na PAC
actual e que só o remanescente deverá ser incluído na próxima. Não
soube contudo, quantificar este remanescente. Deixou também a garantia
de que a próxima PAC já contempla a elegibilidade de novos regadios.

José Diogo Albuquerque mostrou-se, igualmente, satisfeito com a forma
como os agricultores têm sabido utilizar as verbas do PRODER, frisando
que isto significa que se pode fazer um bom aproveitamento dos
dinheiros públicos e que o sector tem sabido responder.

Ana Elias de Freitas

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/53774

Câmara de Caminha recebeu 1.300 pedidos de sementes e animais

Lusa
10:09 Sexta feira, 26 de abril de 2013


Caminha, 26 abr (Lusa) - A Câmara de Caminha recebeu 1.300 pedidos de
sementes para cultivo e animais para criação, por parte de munícipes
locais, no âmbito de um projeto de incentivo ao regresso à
agricultura, disse hoje à Lusa uma fonte autárquica.

A primeira fase do programa "Semear para Colher" decorreu entre
fevereiro e abril, tendo o município recebido 485 pedidos para
distribuição de vales para aquisição de sementes, 496 para entrega de
aves e 320 para receberem suínos, traduzindo-se num investimento
global superior a 38.000 euros.

Esta primeira fase do programa termina no sábado, com a distribuição
destes vales à população da freguesia de Vilar de Mouros que se
candidatou, tal como aconteceu no restante concelho.


http://expresso.sapo.pt/camara-de-caminha-recebeu-1300-pedidos-de-sementes-e-animais=f802838

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Capoulas Santos contra corte de 5% nas ajudas aos agricultores

Capoulas Santos manifestou-se contra o corte de 5% nas ajudas aos
agricultores proposto pela Comissão Europeia (CE), na apresentação que
fez esta semana em Bruxelas do relatório sobre o tema que é da sua
responsabilidade no Parlamento Europeu.

A CE propõe efectuar um corte de 5% nas ajudas directas aos
agricultores com o objectivo de ajustar o montante dos pagamentos
directos para o novo período de programação financeira, tendo em conta
a redução substancial do orçamento global para a agricultura, a
necessidade de acomodar novos instrumentos de política e a integração
total dos agricultores dos novos Estados-membros na Política Agrícola
Comum.

O eurodeputado português, na qualidade de responsável do co-legislador
europeu, está contra esta proposta e referiu que "para além do corte
em si nas ajudas - desde já inaceitável a este nível - aceitar este
montante de redução implicaria também uma aceitação tácita dos
pressupostos orçamentais para agricultura no próximo período de
2014-2020, em relação aos quais o Parlamento Europeu deverá também ter
uma palavra a dizer."

Fonte: Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/26e.htm

Assunção Cristas no Fórum Agro-Alimentar em Marrocos ao lado de 25 empresas nacionais do sector

Amanhã, dia 27 de Abril, a ministra da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, visita o
SIAM - Salão Internacional de Agricultura de Marrocos onde se
encontram a participar, através da AIP - Feiras, Congressos e Eventos,
25 empresas portuguesas.

A participação portuguesa no SIAM - Salão Internacional de Agricultura
de Marrocos, que decorrerá até domingo em Meknès, Marrocos, conta com
o Alto Patrocínio da Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território, Assunção Cristas, e com o apoio da Câmara
de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa. A representação portuguesa
integra o Pavilhão Internacional do SIAM e é composta por 25 empresas
e entidades, contando com uma área exposicional de 150m2.

A ministra Assunção Cristas, visita a feira amanhã onde marcará
presença no Fórum Agro-Alimentar ao lado de representantes do Governo
Marroquino e de entidades representantes deste sector, comprovando a
importância deste mercado enquanto destino das exportações nacionais.

No âmbito da participação das empresas portuguesas no SIAM a
AIP-Feiras, Congressos e Eventos tem prevista a realização de um
conjunto de actividades até dia 27 em Meknès e no dia 29 em
Casablanca, com conferências, workshops e encontros empresariais com
os players do mercado marroquino, com vista a fomentar o negócio e
investimento através de contactos bilaterais, estimulando as parceiras
entre os dois países.

O SIAM, organizado pelo Ministério da Agricultura e Pescas de
Marrocos, assume-se como a maior feira no continente africano, que
conta com a participação de mais de 900 expositores do sector
agrícola, agro-indústria e alimentar, com representação de mais de 37
países esperando a presença de 600.000 visitantes, inserindo-se na
agenda dos grandes Salões Internacionais do sector e com uma área de
influência que cobre todo o Magreb.

O mercado agrícola marroquino tem um enorme potencial para as empresas
nacionais, sendo o país africano mais perto de Portugal, com uma
economia liberal, diversificada e aberta. O mercado agrícola
marroquino representa 40% da população activa e conta com uma
superfície agrícola útil de 95.000 Km2.

Fonte: AIP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/26h.htm

Governo prolonga até 15 de maio prazo de candidaturas a apoios da UE à agricultura

Lusa
15:20 Sexta feira, 26 de abril de 2013


Beja, 26 abr (Lusa) - O secretário de Estado da Agricultura anunciou
hoje o prolongamento, até 15 de maio, do prazo de candidaturas aos
apoios comunitários à agricultura para evitar atrasos e "assegurar"
que os agricultores interessados se possam candidatar.

O alargamento por "mais 15 dias" do prazo, que começou no passado dia
01 de fevereiro e devia terminar no final deste mês, vai permitir aos
agricultores "alguma folga de tempo", disse à agência Lusa José Diogo
Albuquerque.

O Governo não quer que "haja atrasos, nem agricultores fora deste
período" de candidaturas, que é "fundamental" para o ano agrícola,
explicou, referindo que tem havido "uma adesão maior nos últimos dias"
e o Executivo decidiu prolongar o prazo para "assegurar que essa
adesão é feita".


http://expresso.sapo.pt/governo-prolonga-ate-15-de-maio-prazo-de-candidaturas-a-apoios-da-ue-a-agricultura=f802916

Assembleia da República: Deputados do PSD querem saber qual será o futuro da Coudelaria de Alter do Chão

Os deputados do PSD Cristóvão Crespo, José Matos Rosa e Paulo Batista
Santos, em pergunta dirigida ao Ministério da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território, pretendem conhecer qual a
solução que o Governo tem definida para o futuro da Coudelaria de
Alter do Chão, tanto a nível de gestão, como de preservação do
património material e do património genético.

Em pergunta hoje remetida para o Ministério de Assunção Cristas, os
parlamentares querem ainda saber se o Governo fez tudo que estava ao
seu alcance para envolver a Câmara Municipal e os actuais fundadores
privados que integram Fundação Alter Real, no sentido de todas as
partes fazerem parte da solução para o futuro da Coudelaria de Alter.

Os social democratas recordam que a Coudelaria de Alter do Chão é a
mais antiga do País e do Mundo, «constituindo uma das marcas mais
fortes do Alto Alentejo», e que «recebeu fortes investimentos no
âmbito dos anteriores quadros comunitários de apoio», lembram ainda os
deputados.

Notam ainda que em 2007, com a criação da Fundação Alter Real (FAR)
que foi instituída pelo Decreto-Lei nº 48/2007, de 27 de Fevereiro,
por extinção do então Serviço Nacional Coudélico, foram reafirmados os
objectivos de preservação do património genético e cultural da
Coudelaria de Alter, bem como estava implícito o princípio de envolver
a iniciativa privada, no sentido de assegurar a sua sustentabilidade
futura.

«Contudo os problemas acumulados do passado e a difícil situação
financeira do País arrastaram a Fundação Alter Real/Coudelaria de
Alter do Chão para a indefinição quanto ao seu futuro», situação que
sugere uma solução participada pela autarquia e privados, bem como a
adequada valorização do património material e genético da Coudelaria
de Alter do Chão, defendem os deputados do PSD.

Fonte: Grupo Parlamentar do PSD

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/26j.htm

Sobre a competência técnica dos políticos no sector agroalimentar

________________________________

Manuel Chaveiro Soares

A recente criação da Secretária do Estado da Alimentação e da
Investigação Agroalimentar veio dar satisfação a uma antiga aspiração
da generalidade dos intervenientes na cadeia agroalimentar - dos
agricultores aos consumidores.

Com efeito, a criação do referido departamento governamental veio
aumentar a probabilidade do País dispor de um decisor político com
competência específica no domínio da alimentação e disponibilidade de
agenda para lhe dedicar a atenção que merece. Estamos convictos que é
o caso do actual responsável pela aludida Secretaria de Estado,
atendendo ao seu curriculum científico e à sua actuação em cargos
oficiais.

Sobre a importância da matéria abrangida pela nova Secretaria de
Estado, destacamos duas áreas. A primeira respeita à segurança
sanitária dos alimentos, pela sua importância intrínseca, e também
devido à hipersensibilidade, revelada actualmente pelas populações dos
países afluentes, relativamente aos riscos alimentares e suas
possíveis repercussões em termos de alarmismo social e de prejuízos
económicos; e, adicionalmente, devido ao uso não raro dessa matéria
como argumento falacioso, utilizado por alguns países, a fim de
levantarem barreiras sanitárias protectoras das suas produções
internas. Ora, para decidir ou negociar, no âmbito da segurança dos
alimentos, é importantíssimo que o governante disponha de um
conhecimento aprofundado sobre segurança alimentar. Recentes actuações
do actual titular da Secretaria de Estado, Prof. Nuno Vieira e Brito,
vieram evidenciar uma preparação sólida, donde deriva uma
flexibilidade, - devidamente fundamentada, na análise do risco para o
consumidor -, a qual, sem prejudicar a segurança alimentar, não coloca
Portugal na posição mais intransigente da comunidade, debilitando a
competitividade dos produtores nacionais. Aliás, apoiando-se na
aludida competência científica e com a preocupação de facilitar as
exportações portuguesas, são evidentes os esforços que vêm sendo
desenvolvidos com vista a desbloquear barreiras sanitárias impostas a
alimentos portugueses em diversos países.

É certo que, em muitos países terceiros, a demonstração da robustez do
nosso sistema de segurança alimentar exige esforços prolongados; mas,
no entretanto, para tornar as nossas exportações mais competitivas,
inclusivé no mercado comunitário, seria conveniente que o Estado
aproximasse os nossos custos de contexto com os existentes noutros
países comunitários, reduzindo, por exemplo, os actuais encargos
inerentes à certificação sanitária.

A propósito do que precede e à laia de parêntesis, parece pertinente
trazer à colação uma situação curiosa e paradoxal: entre nós é
permitido importar, e colocar no mercado, estrume compostado, em
Espanha ou França por exemplo, exigindo-se apenas a sua caracterização
analítica, em termos químicos e microbiológicos, em conformidade,
aliás, com a legislação daqueles países; todavia, se idêntico
fertilizante orgânico for compostado em Portugal, para além dos
aludidos requisitos analíticos, para ser colocado no mercado, o
Ministério da Economia e do Emprego exige ensaios agronómicos,
dispendiosos e morosos, assim discriminando negativamente e sem
fundamento, os produtores nacionais.

A segunda área a destacar refere-se à actuação dos Laboratórios
dependentes da Secretaria de Estado da Alimentação e da Investigação
Agroalimentar, aproximando-os dos intervenientes na cadeia
agroalimentar, nomeadamente interagindo com produtores e consumidores,
cooperando com os primeiros na resolução dos seus problemas concretos
e apoiando os segundos, designadamente na questão mais grave que à
alimentação dos portugueses diz respeito: a obesidade, que afecta
muito negativamente a saúde de uma percentagem elevada da população,
em todos os escalões etários (por exemplo, a rotulagem adequada dos
alimentos e respectivo controlo analítico, bem como a divulgação de
práticas alimentares saudáveis, representam domínios do maior
interesse para a população portuguesa).

Manuel Chaveiro Soares
Engenheiro Agrónomo, Doutorado e Agregado pela Universidade Técnica de
Lisboa, Gestor (Grupo Valouro, Crédito Agrícola) e Empresário Agrícola

http://www.agroportal.pt/a/2013/csoares.htm

Ciclo de Seminários BPI Agricultura

23 de Abril - 2013

O BPI está a realizar um Ciclo de Seminários BPI Agricultura, em
várias localidades do país, onde vai abordar as tendências e
perspetivas do setor, dos apoios existentes e as soluções financeiras
que têm como objetivo apoiar os empresários agrícolas portugueses.

O programa inclui apresentações de várias entidades, que têm
contribuído para um enriquecimento do debate sobre o setor agrícola,
nas suas várias vertentes, como a COSEC, a Agrogarante, a Direção
Regional de Agricultura e Pescas e o IFAP.

Foram já realizados 5 seminários, em Vila Real, Braga, Coimbra,
Vimeiro e Évora, onde estiveram presentes 600 participantes. Estão
ainda previstos outros seminários em Beja (em simultâneo com a
Ovibeja), Açores (Ponta Delgada), Faro e Santarém (em simultâneo com a
Feira Nacional da Agricultura).

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7229&bl=1

Norma que vai regular comercialização de porco de raça alentejana em vigor em maio

O Governo colocou hoje em discussão pública a norma que vai regular a
comercialização do porco de raça alentejana, vulgarmente conhecido
como porco preto, uma reivindicação antiga dos produtores e que deverá
entrar em vigor em maio.

A norma, que vai estar em discussão pública durante 10 dias e deverá
ser publicada em Diário da República em maio, "vai regular a
comercialização do porco preto, considerando determinados
condicionalismos ligados à raça e ao sistema de criação", explicou à
agência Lusa o secretário de Estado da Alimentação e da Investigação
Agroalimentar, Nuno Brito.

O secretário de Estado falava à Lusa após ter anunciado a colocação da
norma em discussão pública na sessão de abertura da 30.ª feira
agropecuária Ovibeja, na qual participou em substituição da ministra
da Agricultura, Assunção Cristas, que, ao contrário do previsto,
explicou o governante, não pode estar presente, por ter sofrido uma
"indisposição" ao fim da manhã.

Segundo Nuno Brito, a norma, que foi "consensualizada" com as
associações de produtores, vai permitir, através de "uma nova fórmula
de rotulagem", "dar segurança ao consumidor que está, de facto, a
consumir porco preto, ou seja, porco de raça alentejana e criado em
sistemas extensivos".

"Ao fim de alguns anos, conseguimos por à discussão pública a norma",
que é "bastante importante" e uma reivindicação antiga dos produtores,
disse Nuno Brito, referindo que Espanha já tem uma norma do género "há
vários anos" e "Portugal estava omisso" nesta área.

Na sessão, na qual também participou o secretário de Estado Adjunto do
primeiro-ministro, Carlos Moedas, Nuno Brito destacou também a
"dinâmica" do setor agroalimentar no Alentejo, considerando-o "um
fator profundo de esperança" e que permite "acreditar que melhores
tempos virão".

"Com certeza, à semelhança do que acontece com a agricultura, iremos
passar estes tempos menos fáceis" que Portugal atravessa, disse Nuno
Brito, referindo que "a agricultura gera riqueza e emprego" e o
Alentejo "é um bom exemplo" disso.

A agricultura tem um "peso relevante" nas áreas do emprego e do
desenvolvimento do Alentejo, onde 11% do emprego existente é na
agricultura, indicou Nuno Brito, referindo que os investimentos mais
recentes no setor agrícola na região, sobretudo impulsionados pelo
Alqueva, são uma "fonte acrescida de riqueza e de rendimento".

Antes do início da sessão de abertura da Ovibeja, cerca de 20 pessoas,
da União de Sindicatos do Distrito de Beja (USDB), afeta à CGTP,
manifestaram-se junto ao local da cerimónia, onde cantaram a canção de
intervenção "Grândola, Vila Morena" e entoaram "palavras de ordem",
algumas contra o Governo.

"Demissão", "É preciso, é urgente, uma política diferente", "25 de
Abril sempre, fascismo nunca mais" foram algumas das palavras e frases
entoadas pelos manifestantes.

A ministra da Agricultura, que era aguardada na cerimónia, foi visada
num cartão empunhado por um dos manifestantes e que mostrava uma
fotografia de Assunção Cristas com um cacho de bananas sobre a cabeça,
podendo ler-se, por cima, "destruir o que resta da produção nacional",
e, por baixo, "o que vai na cabeça da ministra?".
.diariOnline RS com Lusa
18:30 quarta-feira, 24 abril 2013

http://www.regiaosul.pt/noticia.php?refnoticia=136023

Exportações agrícolas aumentaram mais do que importações entre 2006 e 2011

Segundo dados do INE as exportações de produtos agrícolas aumentaram
mais que as importações, com destaque para a exportação de vinho



Défice comercial com a Galiza melhorou
D.R.
02/04/2013 | 14:22 | Dinheiro Vivo

As exportações de produtos agrícolas aumentaram mais do que as
importações entre 2006 e 2011, destacando-se o vinho, com metade do
valor total, e o acréscimo do azeite e dos frutos e hortícolas,
segundo o INE.

No entanto, o saldo da balança comercial agravou-se neste período,
apresentando um défice de 1,3 mil milhões de euros.

O vinho representou 50,1% do valor total das exportações (658 milhões
de euros em 2011), seguindo-se o azeite, com 7,5%, cujo acréscimo de
valor (mais 102 milhões de euros) ultrapassou o do vinho.

Salienta-se igualmente o bom desempenho dos frutos frescos e
hortícolas, cujas exportações representam já um sexto da produção
total.

As exportações agrícolas para o mercado comunitário aumentaram 6,3% e
para o mercado extracomunitário 11,4%, destacando-se as exportações
para os PALOP que quase duplicaram de valor entre 2006 e 2011.

No caso do Brasil, as exportações, constituídas sobretudo por azeite,
peras e vinho triplicaram de valor, enquanto para o mercado angolano
vende-se essencialmente vinho, que representou, em 2011, 81,5% do
valor total das exportações agrícolas para aquele país.

Espanha e França foram os principais fornecedores de produtos
agrícolas neste período, destacando-se ainda as importações dos EUA e
do Canadá, sobretudo sementes de oleaginosas (colza e soja) e cereais
(milho e trigo) que, desde 2006, quadruplicaram e sextuplicaram o seu
valor.

A indústria alimentar que gerou um valor médio de produção de 10,8 mil
milhões de euros entre 2006 e 2010 representou, em média, 7,9% do
valor das importações nacionais e 5,2% das exportações, apresentando
um saldo deficitário de 2,8 mil milhões de euros no período 2006-2011.

A disponibilidade interna de conservas de peixe e de frutas e
hortícolas transformados é suficiente para garantir a segurança
alimentar, mas nos produtos de pesca processados (preparados,
congelados, secos e salgados) é inferior a 50%.

Espanha é o principal fornecedor de produtos alimentares, e,
simultaneamente, o principal cliente das exportações de alimentos
portugueses (43% em média entre 2006 e 2011), mas as exportações para
Angola, das quais cerca de metade são relativas a óleos e gorduras e
produtos à base de carne, foram as que mais cresceram.

Em 2011, as exportações alimentares para Espanha atingiram os 1.057
milhões de euros, com Angola a chegar aos 335 milhões.

Os produtos de pesca, que representam cerca de 8% da produção da
indústria alimentar geraram, entre 2006 e 2010, um valor anual médio
de produção de cerca de 560 milhões de euros, com o grau de
autossuficiência a rondar os 82% na generalidade dos grupos (peixes
frescos, crustáceos e outros), mas a ultrapassar os 100% nos moluscos.

Portugal continua a apresentar um saldo deficitário da balança
comercial, mas as exportações de peixe fresco e refrigerado evoluíram
favoravelmente entre 2006 e 2011, crescendo a um ritmo médio anual de
11,3% que representa um acréscimo de valor de 56,3 milhões de euros.

No entanto, as importações aumentaram também, com um crescimento médio
anual de 3,7%.

O principal cliente das pescas nacionais é Espanha, absorvendo mais de
80% do total, seguindo-se Itália, EUA, França e Japão, que procura
essencialmente atuns.

No campo das bebidas (exceto vinho), o grau de autossuficiência
aumentou atingindo 96% em 2010, destacando-se o crescimento da
exportação de cerveja (mais 90 milhões de euros entre 2006 e 2011,
correspondentes a mais 72,7%), mas também de bebidas não alcoólicas
(incluindo refrigerantes) que tiveram um aumento de 43 milhões de
euros (mais 84,6%).

Espanha voltou a ser o principal fornecedor de bebidas a Portugal, mas
Angola foi o principal mercado de destino, chegando quase aos 50% do
total em 2011.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO133648.html?page=0

Taxas nos portos vão baixar 50%

por Ana Rita Costa24 de Abril - 2013

O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, anunciou que as taxas
nos portos vão baixar cerca de 50%. A medida tem como objetivo
incentivar as exportações portuguesas e aumentar a competitividade da
economia nacional.

Esta medida surge no âmbito do Programa para o Crescimento apresentado
pelo Ministério da Economia e aprovado pelo Conselho de Ministros. De
acordo com o Jornal de Negócios, um dos eixos deste programa diz
respeito às infraestruturas e plataformas logísticas. Santos Pereira
anunciou que a taxa única portuária já desceu 10% por duas vezes e o
Governo decidiu que esta taxa vai sofrer um novo corte, agora de 50%.

O ministro afirmou ainda que neste eixo consta ainda o objetivo de
avançar com as concessões e planos de desenvolvimentos dos portos, bem
como da ferrovia em bitola europeia.

De acordo com o Diário Económico, Santos Pereira anunciou ainda que o
Conselho Industrial será reforçado e serão elaborados planos de ação
com os vários setores de atividade para eliminar barreiras, sendo esta
a segunda fase da estratégia de crescimento apresentada.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7235&bl=1

Oliveira da Serra premiada com seis prémios internacionais

por Ana Rita Costa24 de Abril - 2013

A Oliveira da Serra foi premiada internacionalmente com prémios que
refletem a aposta da Oliveira da Serra no olival português e no Lagar
de Ferreira do Alentejo.

Pelo sétimo ano consecutivo, o azeite Oliveira da Serra Vintage ganhou
a medalha de ouro no concurso Monde Selection. Este prémio reúne todos
os anos produtos e produtores mundiais, e conta com um júri que
destacou uma vez mais "a suavidade do Oliveira da Serra Vintage", diz
a marca em comunicado.

Em França, o júri da Agence pour la Valorisation des Produits
Agricoles atribuiu o prémio Gourmet d'Argent ao azeite Oliveira da
Serra Ouro. Este foi o segundo ano consecutivo que Oliveira da Serra
Ouro recebeu uma distinção neste concurso.

Nos Estados Unidos da América, três azeites Oliveira da Serra foram
também distinguidos no Los Angeles International Extra Virgin Olive
Oil Competition. Fizeram parte deste concurso mais de 500 azeites de
cerca de 300 produtores pertencentes a 15 países do Hemisfério Norte.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7236&bl=1

Níveis de pólen em Portugal continental muito elevados até 5ª feira da próxima semana

25.04.2013 11:14

PAÍS

Os níveis de pólen na atmosfera estarão até quinta-feira da próxima
semana muito elevados em todo o continente, segundo o Boletim Polínico
da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).

A sociedade alerta particularmente os doentes com alergia aos pólenes
de oliveira e de ervas parietárias, gramíneas e tanchagem.

O Boletim Polínico faz a divulgação semanal sobre os níveis de pólenes
existentes no ar atmosférico, obtidos através da leitura de vários
postos que fazem uma recolha contínua dos pólenes, em várias regiões
do País.

"Para esta semana de 26 de abril a 02 de maio , preveem-se níveis
muito elevados de pólen atmosférico para todo o Continente,
mantendo-se níveis baixos para os Arquipélagos dos Açores e da
Madeira", refere hoje a SPAIC.

Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/04/25/niveis-de-polen-em-portugal-continental-muito-elevados-ate-5-feira-da-proxima-semana

Castro e Brito espera menos apoios da próxima Politica Agrícola Comum

Rádio Pax - 26/04/2013 - 00:10




O presidente da ACOS- Agricultores do Sul, pega na ideia de Durão
Barroso, presidente da Comissão Europeia, e alerta para a falta de
"solidariedade" existente entre os países membros.

Castro e Brito não tem dúvidas que a nova PAC- Política Agrícola Comum
será pior.

"A Política Agrícola Comum 2013/2020-Ponto da Situação e Perspectivas"
é o tema do colóquio agendado para as 10 horas no auditório do
NERBE/AEBAL. A iniciativa é da ACOS.

Castro e Brito espera menos apoios para a agricultura e defende que
devem ser salvaguardados os agricultores que têm mais problemas.

O presidente da ACOS afirma que as obras de rega de Alqueva estão
atrasadas. Castro e Brito diz que "há uma grande adesão dos
agricultores ao regadio". Segundo o mesmo responsável, os "homens da
terra" continuam a investir no regadio apesar das elevadas taxas de
juro cobradas pela banca.

"Alqueva e os desafios do regadio para o século XXI" está em debate,
esta tarde, pelas 15 horas, no auditório do NERBE/AEBAL.

O Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, fecha o
colóquio sobre a PAC. O Secretário de Estado das Florestas e
Desenvolvimento Rural participa na sessão sobre o regadio.

http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=682

António Serrano e Castro e Brito: Duvidam que regadio de Alqueva termine em 2015…

Regional | 11:16 | 26-04-2013



"A Política Agrícola Comum 2013 – 2010 – Ponto da Situação e
Perspectivas", com a presença do secretário de Estado da Agricultura,
José Diogo Albuquerque, organizado pela ACOS – Agricultores do Sul, é
o colóquio onde estão centradas todas as atenções no dia de hoje.


António Serrano, deputado do PS, ex-ministro da Agricultura e
moderador deste colóquio, considera que o financiamento necessário
para a finalização das obras do regadio do Alqueva está dependente
desta nova PAC, que embora existam garantias de que os apoios ao
regadio estão assegurados, resta saber se o Governo conseguirá as
verbas suficientes para o fazer. António Serrano disse também que as
obras do regadio do Alqueva não deverão ficar concluídas até 2015 e
avançou que na sua perspectiva, na melhor das hipóteses isso só deverá
acontecer em 2020.

Castro e Brito, presidente da Direcção da ACOS – Agricultores do Sul
voltou a manifestar dúvidas sobre a data prevista para o termo das
obras do regadio do Alqueva, frisou que os agricultores estão
expectantes e dependentes destas garantias, porque já fizeram
investimentos a contar com o regadio que necessitam de ser
ressarcidos. Demonstrou ainda, descontentamento com o facto, do
Governo querer entregar a gestão da água de Alqueva à EDIA.

Ana Elias de Freitas

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/53772

Nova PAC poderá financiar “remanescente” de Alqueva

Rádio Pax - 26/04/2013 - 13:30



As verbas de financiamento de Alqueva estão previstas na actual
PAC-Política Agrícola Comum.

Contudo, o Governo vai procurar que o remanescente necessário seja
permitido através da próxima PAC que vigorará entre 2013 e 2020. A
garantia foi deixada na Ovibeja, hoje, por José Diogo Albuquerque,
Secretário de Estado da Agricultura.

O Governante espera que a nova Politica Agrícola Comum venha a
beneficiar novos regadios e pensa que a "ameaça" de não existir
financiamento para o regadio "começa a desaparecer".

O Secretário de Estado da Agricultura reafirmou a vontade do Governo
em concluir Alqueva até 2015.

http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=685

CAP e grande distribuição chegam a acordo sobre práticas comerciais

ANA RUTE SILVA

26/04/2013 - 13:56

Código de boas práticas não é subscrito pela indústria agro-alimentar.

Novo código vai influenciar contratos assinados entre produtores e
grande distribuição NUNO OLIVEIRA/ARQUIVO


A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Associação
Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) chegaram a acordo sobre
o Código de Boas Práticas Comerciais que passará a influenciar os
contratos de compra e venda de produtos, assinados entre os produtores
agrícolas e os super e hipermercados.

A APED classifica este acordo voluntário como "histórico" e diz, em
comunicado, que vai "impulsionar o desenvolvimento do sector agrícola
em parceria com a distribuição alimentar, nomeadamente no reforço da
produção nacional". Está prevista a existência de uma figura
semelhante a um provedor para dirimir conflitos entre produtores e
distribuição, evitando o recurso aos tribunais.

O documento, que é apresentado segunda-feira, deixa de fora a
indústria agro-alimentar. A Confederação da Indústria Portuguesa, da
qual a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-alimentares (FIPA)
faz parte, abandonou desde cedo a discussão sobre este novo código,
que arrancou no seio da PARCA (Plataforma de Acompanhamento das
Relações na Cadeia Agroalimentar), grupo criado pelo Governo para
melhorar as relações sempre tensas entre produtores, indústria e
distribuição. No plano de trabalho da PARCA estava a elaboração de um
novo código de boas práticas que envolvesse todos os intervenientes,
mas a APED e a CAP acabaram por fazer as novas regras à margem da
plataforma, já que as propostas não reuniram consenso. A FIPA tem
defendido que as boas práticas "devem ter como pano de fundo uma
regulamentação e revisão da legislação actual", processo que ainda não
está concluído.

Em Janeiro, entrou em vigor a lei que reduz os prazos de pagamento aos
pequenos fornecedores, organizações de produtores, cooperativas e
empresas da fileira do pescado de 60 para 30 dias. Falta ainda entrar
em vigor o novo regime das práticas individuais do comércio que, entre
outras coisas, altera os valores das multas cobradas por vendas abaixo
do preço de custo. Os montantes máximos previstos são 83 vezes
superiores aos da actual regulamentação e passam para 2,5 milhões de
euros nas contra-ordenações praticadas por grandes empresas.

A Assembleia da República já concedeu autorização legislativa ao
Governo para alterar o regime das coimas. De acordo com o Gabinete de
Imprensa do Ministério da Agricultura, esta autorização foi para
promulgação do Presidente da República.

http://www.publico.pt/economia/noticia/cap-e-grande-distribuicao-chegam-a-acordo-sobre-praticas-comerciais-1592571

Saiba quais são as melhores e as piores profissões para 2013

Por Jornal i, publicado em 26 Abr 2013 - 17:21 | Actualizado há 9
minutos 17 segundos


Actuário é a melhor profissão para 2013. Por outro lado, jornalista
aparece como a pior profissão para este ano, segundo a lista divulgada
pelo Career Cast.

O estudo, que foi realizado contemplando factores como o salário, o
nível de stress e o nível de esforço físico exigido, concluiu que
actuário - profissão que visa diminuir os riscos que derivam de uma
apólice de seguros e modelos de análise - é a melhor profissão deste
ano. Um actuário pode ganhar aproximadamente 40 mil euros anuais.

A segunda melhor profissão para este ano é engenheiro biomédico,
seguido de engenheiro de software.

Os jornalistas são considerados a "pior profissão", uma vez que estão
sujeitos a um forte stress diário e a uma fraca remuneração mensal. A
par dos jornalistas, também carteiros, agricultores e militares
aparecem na lista das piores profissões.

http://www.ionline.pt/mundo/saiba-quais-sao-melhores-profissoes-2013

Hambúrguer com 14 anos sem sinais de bolor

Por Jornal i, publicado em 26 Abr 2013 - 16:09 | Actualizado há 42
minutos 4 segundos
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Um hambúrguer do McDonalds, comprado em 1999, está intacto e sem
qualquer vestígio de bolor.

Essa é, pelo menos, a garantia dada por David Whipple, residente no
estado do Utah, que comprou o hambúrguer há 14 anos e que o guardou
embrulhado e no saco de papel, juntamente com o recibo, num bolso do
casaco.

Whripple só terá dado conta do hambúrguer esquecido cerca de dois anos
mais tarde, depois de a mulher o ter encontrado no roupeiro, onde
tinha sido pendurado o casaco.

O norte-americano constatou então que, apesar de todo o tempo passado
desde a altura da compra, o hambúrguer não apresentava sinais de bolor
ou decomposição e decidiu continuar a guardá-lo.

Whripple submeteu o hambúrguer a análise no programa "The Doctors" e
os testes confirmaram a inexistência de bolor ou fungus, apesar de
estar rijo e de o pickle ter sofrido uma desintegração, deixando
apenas uma marca no pão.

Segundo a McDonalds a razão para isto acontecer tem a ver com o facto
de a carne perder água, em forma de vapor, durante o processo de
confecção. O mesmo acontece com o pão por ser torrado. Se o produto
for deixado num local pouco húmido, ainda perde mais água, secando em
vez de apodrecer.

http://www.ionline.pt/iciencia/hamburguer-14-anos-sem-sinais-bolor

Casa Independente lança projeto de hortas urbanas na Mouraria

Por Agência Lusa, publicado em 26 Abr 2013 - 12:56 | Actualizado há 1
hora 33 minutos
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Hortas e jardins urbanos na zona da Mouraria, em Lisboa, vão ser
inaugurados no próximo sábado pela associação cultural 'Casa
Independente', no âmbito do projeto 'Proserpina', disse hoje à agência
Lusa o coordenador da iniciativa, Hugo Nóbrega Cardoso.

"É um projeto que pretende fazer a criação de espaços comunitários e
de socialização em espaços que são considerados degradados", afirmou
Hugo Nóbrega Cardoso, explicando que, entre outros materiais, serão
adaptados a "terrenos agrícolas" sacos de obras ou contentores grandes
que existam nas ruas.

O projeto intitulado 'Proserpina', nome referente à deusa romana da
agricultura e do submundo, é inaugurado sábado na Casa Independente,
localizada no largo do Intendente, no bairro da Mouraria.

Segundo o coordenador, o 'Proserpina' pretende "recriar a utilização
dos próprios espaços e dos materiais que são para intervenção e, a
partir daí, fazer crescer coisas". Os materiais a utilizar serão
fornecidos pela associação, que os irá procurar nas ruas de Lisboa ou
adquiri-los no mercado.

Dos quatro eixos de intervenção prioritária, escolhidos por estarem
situados próximos da sede da associação, no Intendente, fazem parte as
zonas do Castelo, Graça/Sapadores, São José e eixo de São Paulo.

Nestes quatro locais, a associação vai utilizar "sacos de obras ou
contentores grandes que existem nas calçadas" e transformá-los em
"lotes de terrenos, cheios de areia. Os sacos são porosos e permitem
que se façam cultivos de fruta, sementes, flores, ervas de cheiro, o
que [se] quiser", adiantou.

"A criação e a manutenção são feitas por residentes ou moradores
dessas áreas, voluntários que vão passar a cuidar destes espaços",
referiu Hugo Nóbrega Cardoso, sublinhando que o papel da associação
centra-se na "intenção da socialização e na intervenção comunitária".

Este é um projeto financiado e apoiado pela Câmara Municipal de
Lisboa, no âmbito do programa Bairros de Intervenção Prioritária
[vencido pela associação] e está aberto à comunidade: "Todos podem ter
o seu carrinho de terra ali. Basicamente, o que têm que fazer é falar
connosco".

Hugo Nóbrega Cardoso justificou esta criação devido ao facto de haver
"um interesse cada vez maior pelo cultivo, por ter culturas em casa".

"Hoje já muita gente tem canteiros em casa, muita gente tem as plantas
e as ervas de cheiro que cultiva nas varandas ou numa janela. As
pessoas têm muita vontade de meter as mãos na terra", salientou.

Um dos objetivos da Casa Independente é alagar o projeto a outras
zonas de Lisboa.

"Quando este projeto foi pensado, foi pensado para agarrar na cidade,
de uma ponta à outra", contudo, "isso numa primeira fase não é
comportável".

A inauguração oficial começa às 10:00 de sábado e conta com um
'workshop' de cozinha e com a plantação de vasos no jardim vertical
que decora a sede associação. No ato da inauguração serão definidos os
locais exatos da intervenção, que ocorrerá nos meses de maio e junho.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/portugal/casa-independente-lanca-projeto-hortas-urbanas-na-mouraria

Vírus H7N9 foi transmitido aos humanos por galinhas em mercados de aves - Lancet

Lusa
13:46 Quinta feira, 25 de abril de 2013


Pequim, 25 abr (Lusa) - O vírus da gripe das aves H7N9 foi transmitido
aos humanos por galinhas num mercado de aves, revela um estudo hoje
publicado na revista 'Lancet', que refere ainda não haver provas de
transmissão de pessoa para pessoa.

Desde que surgiu pela primeira vez em humanos, em fevereiro, o vírus
H7N9 já infetou pelo menos 108 pessoas, 22 das quais acabaram por
morrer, mas até agora a comunidade científica desconhecia a origem
exata do surto.

Agora, uma equipa de cientistas liderada por Lanjuan Li, da
universidade de Zhejiang, e por Kwok-Yung Yuen, da universidade de
Hong Kong, ambas na China, confirma, pela primeira vez, que o vírus
foi transmitido por aves - especificamente galinhas num mercado de
alimentos frescos --- aos humanos, escreve a 'Lancet' no comunicado em
que anuncia a publicação do estudo.


http://expresso.sapo.pt/virus-h7n9-foi-transmitido-aos-humanos-por-galinhas-em-mercados-de-aves-lancet=f802714

Ovibeja dá a conhecer e a provar os melhores azeites do mundo

O 3º Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra,excedeu, mais uma
vez, as expectativas da organização. Ultrapassou em cerca de 20 por
cento a participação do ano anterior, tendo sido recebidos 73 azeites
de diferentes partes do globo, com destaque para a participação de
azeites de Espanha, Itália – que participou este ano pela primeira
vez, Grécia, mas também azeites de outros destinos mais distantes,
como o Chile.

Os azeites recebidos foram classificados em 3 categorias, de acordo
com o tipo e intensidade do Frutado: 21 Azeites concorreram na
categoria Frutado Maduro (12 portugueses, 7 espanhóis e 2 chilenos),
34 azeites na categoria Frutado Verde Médio (25 azeites portugueses, 7
espanhóis e 2 gregos) e 17 azeites na categoria Frutado Intenso (11
azeites espanhóis, 3 portugueses e 3 italianos).

O Júri do Concurso Prémio Ovibeja, o único no nosso País de âmbito
internacional, foi composto por 29 peritos de Portugal, Espanha,
Itália, Grécia, Argentina, Tunísia e Chile, e reuniu no passado
fim-de-semana, em Beja, para fazer a selecção dos melhores azeites nas
três categorias a concurso. Esta selecção é feita de acordo com a
folha de prova do Conselho Oleícola Internacional, que classifica os
azeites em função das suas características olfactivas, gustativas e
das sensações retronasais, bem como da sua harmonia, complexidade e
persistência. Tal como nas edições anteriores, este reputado Júri
Internacional foi presidido pelo Prof. José Gouveia, grande conhecedor
dos azeites de Portugal e do mundo.

A qualidade dos Azeites portugueses foi largamente reconhecida e
elogiada, tendo-se destacado particularmente nas categorias Frutado
Maduro e Frutado Verde Médio, onde Portugal obteve 9 dos 12 prémios
possíveis. A cerimónia de Entrega de Prémios terá lugar em Beja, no
próximo dia 27 de Abril, às 13h00, no Pavilhão "Vinhos e Azeites".

Os visitantes da Ovibeja vão ter a oportunidade de ser os primeiros a
provar os azeites premiados, durante as provas comentadas de azeites
que vão ocorrer todos os dias da feira no Pavilhão "Vinhos e Azeites".
Este espaço, dedicado aos produtos agro-alimentares de nível superior,
é inteiramente dirigido ao público visitante que queira provar,
perguntar, experimentar, interagir através das diferentes propostas
que incluem também experiências direccionadas pela Fábrica – Centro de
Ciência Viva de Aveiro.

Fonte: ACOS

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/25c.htm

Extinção da Fundação Alter Real está para breve

Por Agência Lusa, publicado em 24 Abr 2013 - 19:11 | Actualizado há 1
dia 16 horas

A extinção da Fundação Alter Real (FAR), de Alter do Chão, deverá
ocorrer "brevemente", passando a gestão do património para as mãos do
Estado, revelou hoje o secretário de Estado das Florestas e
Desenvolvimento Rural.

Francisco Gomes da Silva adiantou à agência Lusa que o decreto-lei, a
determinar a extinção da FAR, está "praticamente fechado" e que,
"muito brevemente", será remetido para o Conselho de Ministros.

"Aquilo que tem sido feito é preparar as peças legislativas, neste
caso o decreto-lei que extingue e dá início ao processo de liquidação,
sendo que o objetivo é a FAR ser extinta assim que o decreto for
publicado, passando o património para o Estado", explicou.

O governante falava à margem do tradicional leilão, na Tapada do
Arneiro, na Coudelaria de Alter do Chão, que este ano viu ir à praça
22 equinos com os ferros Alter Real e Coudelaria Nacional.

Com cerca de 50 funcionários, a FAR foi criada a 01 de março de 2007,
após a extinção do Serviço Nacional Coudélico (SNC), no âmbito do
Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE).

O projeto da FAR reuniu um grupo de 30 fundadores privados que
investiram 50 mil euros cada, além de se comprometerem a pagar uma
quota anual superior a dois mil euros.

Nos últimos anos, a FAR acumulou um passivo de 2,5 milhões de euros e
dívidas a empresas prestadoras de serviços.

Nos últimos meses, ainda surgiu a possibilidade, por parte dos
fundadores, de avançar para um novo modelo de gestão, mas tal não foi
aceite pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas, tomando, assim,
o Estado, através da Companhia das Lezírias e da Direção-Geral de
Alimentação e Veterinária (DGAV), a gestão do património.

Francisco Gomes da Silva assegurou que, após a extinção da FAR, o
Ministério da Agricultura quer fazer uma "aposta fortíssima" e
"aumentar" a atividade do laboratório de genética molecular, instalado
na Coudelaria de Alter do Chão.

O governante garantiu ainda que a decisão de passar a gestão do
património da coudelaria para as mãos do Estado "não visa, nem
acarretará" a diminuição da atividade da coudelaria, nem da presença
humana, "antes pelo contrário".

A componente turística, a marca Alter e os seus produtos genéticos são
fatores que o Estado espera explorar no futuro para garantir a
sustentabilidade da coudelaria.

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Alter do Chão,
Joviano Vitorino, disse ser "urgente" a extinção da FAR para que o
novo projeto entre em curso, porque "será importante" para os
trabalhadores um cenário de "estabilidade".

No que diz respeito às dívidas contraídas, o autarca, que é também
membro do Conselho de Administração da FAR, adiantou que "há ainda
algumas" obrigações, mas que "esses problemas" estão a ser
"acautelados".

"Os trabalhadores basicamente estão em dia. Haverá alguns fornecedores
em dívida, mas penso que a Companhia das Lezírias e a DGAV irão saldar
essas dívidas o mais rápido possível", acrescentou.

A Coudelaria de Alter do Chão, fundada em 1748 por D. João V,
desenvolve, atualmente, trabalhos de seleção e melhoramento de cavalos
Lusitanos e possui uma unidade clínica dotada com todos os meios para
o acompanhamento e tratamento médico dos animais.

As instalações da coudelaria albergam também um polo da Universidade
de Évora, um espaço dedicado à formação profissional e infraestruturas
hípicas e desportivas, além do laboratório de genética molecular.

O turismo temático e ambiental e a falcoaria são outras das áreas que
fazem parte do dia-a-dia da coudelaria.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/dinheiro/extincao-da-fundacao-alter-real-esta-breve

Quercus faz queixa do Estado português

EMISSÃO DE POLUENTES PERIGOSOS



por Lusa, texto publicado por Paula MouratoHojeComentar

A Quercus acusou hoje o Estado português de não garantir a proteção da
camada de ozono, não controlando a emissão de CFCs, poluente dos
resíduos de equipamentos de refrigeração, e vai apresentar queixa na
Comissão Europeia e na ONU.

Contactada pela Lusa, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) garante
que, enquanto autoridade nacional de resíduos, está "a acompanhar a
situação com vista a assegurar que são adotadas as diligências que se
entendam por necessárias" e acrescentou que esta matéria "está a ser
ponderada para inclusão na revisão das licenças das entidades gestoras
em curso".

Pedro Carteiro, da Quercus, disse à agência Lusa que a associação
ambientalista fez um levantamento das quantidades de CFC
(clorofluorcarbonetos) enviados para tratamento, nomeadamente junto
das entidades gestoras Amb3E e ERP e das três unidades de reciclagem
que existem no país. A informação obtida foi cruzada com os dados da
Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Quercus "detetou
discrepâncias muito graves", salientou.

Depois de seis meses à espera de uma resposta da Secretaria de Estado
do Ambiente e Ordenamento do Território, a Quercus decidiu apresentar
queixa contra o Estado português.

Segundo a Quercus, em 2010 "praticamente só foram exportados para
tratamento" os CFCs da Interecicling, uma das unidades de reciclagem,
e esta empresa enviou para tratamento 30.398 quilos, mas nos dados da
APA para o conjunto das três empresas constam só 31.164 quilos.

Em 2011, "os dados recolhidos divergem em mais de quatro toneladas de
CFC entre dados da APA e das entidades gestoras e em 2010 os CFC
enviados para tratamento correspondem praticamente aos dados de uma
das três unidades", o que leva a Quercus a questionar o que aconteceu
aos CFC tratados pelas outras duas entidades.

"Comunicamos isto à Secretaria de Estado do Ambiente e à APA há cerca
de meio ano e não obtivemos uma resposta a este problema, que é
bastante grave, e estamos na iminência de apresentar uma queixa contra
o Estado português por não controlo desta molécula", regulada
internacionalmente, salientou Pedro Carteiro.

Esta queixa "vai ser apresentada à Comissão Europeia, uma vez que há
suspeitas de não tratamento adequado dos resíduos dos equipamentos
elétricos e eletrónicos, nomeadamente os de refrigeração, e à
Organização das Nações Unidas", que publicou uma convenção referente à
proteção da camada de ozono.

Os CFC foram identificados como uma das principais moléculas de
destruição da camada de ozono, protetora da atmosfera, e todos os
Estados membros têm a responsabilidade de reduzir a sua emissão.

Uma vez na atmosfera, os CFC permanecem muito tempo e vão destruindo a
camada de ozono, permitindo a passagem de grande quantidade de raios
ultravioletas que causam cataratas e cancro de pele, tendo igualmente
impacto muito negativo nos ecossistemas marítimos e terrestres.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3186868&page=-1

Garrafa de vinho mais cara do mundo à venda na Flórida

Lusa
23:49 Segunda feira, 22 de abril de 2013

Miami, 22 abr (Lusa) -- Uma loja na Flórida tem à venda por 129 mil
euros uma garrafa de vinho de uma série de doze da adega australiana
Penfolds, a primeira a chegar aos EUA, e, segundo os proprietários, a
mais cara do mundo.

Segundo os proprietários da loja Star Liquor, situada em Wellington no
condado de Palm Beach, a norte de Miami, esta rara garrafa de
'cabernet sauvignon foi adquirida na sexta-feira e é a única Block 42
de uma série limitada da Penfolds que pode ser encontrada nos Estados
Unidos, disse à Agência EFE Priti Patel, dona do estabelecimento.

O objetivo é que um colecionador local compre o produto. "Temos
clientes que colecionam vinhos como este e que de facto nos Estados
Unidos ninguém tem", disse Patel.



http://expresso.sapo.pt/garrafa-de-vinho-mais-cara-do-mundo-a-venda-na-florida=f802164

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Castelo Branco investe 12,5 milhões no agroalimentar e na inovação

Por Agência Lusa, publicado em 24 Abr 2013 - 09:05 | Actualizado há 1
dia 11 horas


A Câmara de Castelo Branco tem em curso uma estratégia de apoio ao
setor agroalimentar e à criação de empresas inovadoras, no valor de
12,5 milhões de euros, disse à Lusa o presidente da autarquia, Joaquim
Morão.

O projeto da autarquia está assente em vários vetores, alguns dos
quais já no terreno. Joaquim Morão destaca o Centro Apoio Tecnológico
Agroalimentar (CATAA) e a Melaria.

O CATAA está situado no Parque Empresarial da cidade e pretende dar
apoio às empresas para melhorarem a sua produção e, ao mesmo tempo
desenvolver trabalho de investigação, através dos laboratórios ali
instalados.

A Melaria, também já construída, entrará em funcionamento a curto
prazo. Será nessa estrutura que a autarquia vai instalar um Centro de
Produção de Abelhas Rainhas.

No setor agroalimentar, o presidente do município explica que está
também a ser implementado o projeto Terras da Beira Baixa.

O projeto Terras da Beira Baixa prevê a construção de uma central de
embalamento de azeite (a construir na zona industrial e que terá
capacidade para embalar um milhão de litros por campanha), um centro
de tipificação e engorda animal para bovinos, ovinos e caprinos e um
centro apícola, estruturas estas a instalar na zona da Garalheira, a
nascente de Castelo Branco.

Para a implementação destes projetos e para poder ter acesso aos
fundos comunitários, a autarquia criou organismos (CATAA e Beira
Baixa), onde é detentora de quase 100% do capital.

A estratégia da autarquia passa também pela abertura, em maio, do
Centro de Empresas Inovadoras.

Com capacidade para 40 empresas, o centro está dotado de secretaria,
reprografia, salas de reuniões, gabinetes de direção e de apoio,
gabinetes para empresas, espaços para a contabilidade e atendimento,
salas com acesso direto ao exterior para as empresas, anfiteatro e
cafetaria.

A estratégia que está a ser implementada pela Câmara albicastrense
acolhe também os chamados projetos imateriais. E é aqui, diz Joaquim
Morão, que entra o Inovcluster, o qual funciona nas instalações do
Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar.

Com 128 associados, 92 dos quais empresas, o Inovcluster tem na Câmara
albicastrense "um associado empenhado e presente. É a autarquia de
Castelo Branco que suporta a componente nacional dos projetos para que
as empresas sejam mais competitivas", assegura Joaquim Morão.

O presidente da Câmara explica que "estes são os grandes desafios
estratégicos e de futuro para Castelo Branco, os quais complementam o
outro projeto que a autarquia tem para criar e promover mais emprego,
captando empresas e dando-lhes condições para elas aqui se instalarem"
.

http://www.ionline.pt/boas-noticias/castelo-branco-investe-125-milhoes-no-agroalimentar-na-inovacao

Copa-Cogeca apresenta prioridades para negociações sobre a reforma da PAC

24-04-2013

O Copa-Cogeca, no decorrer da reunião de alto nível com a presidência
irlandesa apresentou as suas prioridades para as negociações entre as
instituições da União Europeia sobre a política agrícola comum (PAC).

Pekka Pesonen, secretário-geral da organização, realçou a necessidade
de alcançar um acordo final para Junho com vistas a uma introdução da
nova PAC em 2014. É fundamental uma decisão rápida e positiva para
permitir aos agricultores e às cooperativas agrícolas europeias a
seguirem com os seus projectos de produção e investimento.

Estas ideias foram avançadas quando os ministros da Agricultura da
União Europeia (UE) debatiam o tema. Dirigindo-se ao ministro
irlandês, Simon Covenay, em Luxemburgo, Pekka Pesonen insistiu que o
apoio deve envolver agricultores activos e considera que o caminho
seguido pelos ministros e eurodeputados em relação a esta situação é o
correcto.

O secretário-geral considera que é «necessária uma maior flexibilidade
para as medidas "verdes" no quadro da reforma da PAC, de forma a
garantir a autorização das mesmas consideradas equivalentes», uma
ideia também compartilhada por muitos ministros.

O comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, assinalou que tudo
deve ser feito de forma simplificada e que está disposto a analisar a
questão.

«Com o aumento a procura de alimentos, a taxa de redução das
superfícies disponíveis para a produção não deveria ser superior a
três por cento e os agricultores deviam poder plantar culturas quer
espeitem o ambiente naquelas terras, defendeu Pesonen.

O responsável destacou ainda a necessidade de reforçar o papel das
organizações de produtores (OP), indicando que as últimas informações
da Comissão Europeia (CE) demonstram que tanto as OP como as
cooperativas, podem ajudar os agricultores a obterem um melhor preço
para os seus produtos. Um passo na voa direcção é a proposta de
ampliar a cobertura dos produtos para o reconhecimento das OP e também
ferramentas mais eficientes para regular o mercado e reduzir a extrema
volatilidade».

Os preços de referência da União Europeia (UE) para a carne de bovino,
leite, arroz e azeite devem ser actualizados tendo em conta o aumento
dos custos de produção. Outras prioridades assinaladas pelo
Copa-Cogeca é a manutenção das quotas europeias de produção e açúcar
até 2020 e os direitos de plantação no sector vitivinícola europeu.

Em resumo, Pekka Pesonen insistiu na necessidade de disposições
transitórias adequadas para a PAC em 2014 e expressou uma grande
preocupação devido à proposta da CE para reduzir em cinco por cento a
importância dos pagamentos directos para os agricultores europeus no
quadro da PAC em 2013.

O secretário-geral assinala que «esta redução não estava prevista e
pode colocar em risco os projectos de investimento já decididos pelos
agricultores para 2013, para além da possibilidade de acentuar ainda
mais a actual crise económica», alertou Pesonen.

Fonte: Copa-Cogeca

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46230.aspx

Carlos Moedas diz que agricultura é “um dos motores do crescimento para Portugal”

Rádio Pax - 24/04/2013 - 13:15

O Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-ministro considera a
agricultura "um dos motores do crescimento para Portugal".

A ideia foi deixada por Carlos Moedas na visita realizada esta manhã à
Ovibeja. O Governante enalteceu o trabalho desenvolvido por Castro e
Brito, presidente da ACOS- Agricultores do Sul, entidade promotora do
certame e expressou a sua admiração pela "grande feira do Sul".
Relativamente à paragem das obras no IP8/A26 e IP2, Carlos Moedas não
prestou qualquer esclarecimento e remeteu explicações para o
Secretário de Estado dos Transportes.

Carlos Moedas inaugurou a escultura de uma Ovelha estilizada no Parque
de Feiras e Exposições. Com mais de 3 metros de altura a escultura é
da autoria de Margarida de Araújo.

http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=664

Ministério da Agricultura colocou em consulta pública norma relativa ao porco alentejano

Rádio Pax - 24/04/2013 - 16:29


Nuno Vieira e Brito, Secretário de Estado da Alimentação e da
Investigação Agroalimentar, anunciou que o Ministério da Agricultura
colocou em consulta pública a norma relativa à comercialização do
porco alentejano.

O Governante falava na inauguração da Ovibeja. A cerimónia ficou
marcada pela ausência da Ministra da Agricultura. Assunção Cristas não
esteve presente devido a uma "indisposição" ao início da manhã.

Carlos Moedas, Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro,
deixou na cerimónia os cumprimentos de Pedro Passos Coelho.

Com a publicação da norma relativa ao porco de raça alentejana ficam
criadas condições para qualificação da raça. Este era um dos maiores
pedidos dos produtores do Alentejo, lembrou Nuno Vieira e Brito.

Castro e Brito, presidente da ACOS - Agricultores do Sul, apelou aos
governantes para que, conforme prometido no ano passado por Pedro
Passos Coelho, o empreendimento de Alqueva fique concluído até 2015.

A cerimónia de inauguração da Ovibeja ficou marcada por protestos.
Quinze elementos da União de Sindicatos do Distrito de Beja cantaram a
"Grândola Vila Morena" à entrada dos Secretários de Estado na
inauguração do certame. Ao contrário de outras edições, a cerimónia
foi rodeada de fortes medidas de segurança. Este ano, o presidente da
Câmara de Beja não foi convidado pela organização da Feira para a
mesa. Jorge Pulido Valente ficou sentado na primeira fila do auditório
e não usou da palavra na cerimónia.

http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=665

Assembleia da República: PCP questiona Governo sobre «despedimento de técnicos no ICNF»

O Deputado do PCP João Ramos entregou na Assembleia da República uma
Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre os «Despedimento de técnicos no ICNF», Pergunta
que se passa a transcrever.

Destinatários: Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território

PERGUNTA:

O então Secretário de Estado das Florestas, questionado a 11 de
Dezembro passado sobre a eventualidade de encerramento de serviços do
ICNF, os antigos serviços florestais, respondeu que se pretendia
efectivamente racionalizar os serviços mas que não estavam previstos
quaisquer encerramentos.

Temos agora conhecimento que se está a proceder ao despedimento de
técnicos contratos, técnicos estes que acompanham áreas tão
importantes como as questões dos incêndios florestais, nomeadamente do
GAUF (Grupo de Análise e Uso do Fogo), ou as questões da
fitossanidade, nomeadamente o problema do nemátodo do pinheiro.

Tendo em conta que se aproxima o período de incêndios florestais, a
confirmarem-se estes despedimentos, isto pode representar um avolumar
do problema recorrente dos incêndios florestais.

Posto isto, e com base nos termos regimentais aplicáveis, vimos por
este meio perguntar ao Governo, através do Ministério da Agricultura,
do Mar, do Ambiente e do Desenvolvimento do Território, o seguinte:

1. O ministério confirma estes despedimentos?

2. Como pretende assegurar os serviços até aqui assegurados por estas pessoas?

3. Está calculado o risco destes despedimentos tendo em conta o
período que se aproxima?

Em que medida estes despedimentos podem ter implicações no sistema de
defesa da floresta contra incêndios?

Palácio de São Bento, sexta-feira, 19 de Abril de 2013

Deputado(a)s

JOÃO RAMOS (PCP)

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/25b.htm

Sever do Vouga cria Bolsa de Terras para cultivo do mirtilo

José Martino, Manuel Soares e Paulo Machado assinaram o protocolo para
a Bolsa de Terras de Sever do Vouga

Os agricultores que pretendam iniciar ou expandir a produção de
mirtilos vão ter à sua disposição 40 hectares de terrenos
semiabandonados no concelho de Sever do Vouga que poderão cultivar.

Trata-se da criação de uma Bolsa de Terras que resulta de um contrato
de parceria entre a AGIM - Associação para a Gestão, Inovação e
Modernização do Centro Urbano de Sever do Vouga, a Fundação Bernardo
Barbosa de Quadros e a empresa Espaço Visual - Consultores de
Engenharia Agronómica, Lda.

O acordo foi assinado ontem, dia 24 de Abril, em Paradela do Vouga
(Sever do Vouga), por Manuel Soares, na qualidade de presidente da
AGIM, por Paulo Machado, presidente da Direcção da Fundação Bernardo
Barbosa de Quadros, e por José Martino, gerente da Espaço Visual.

Ao todo, irão ser disponibilizados 40 hectares de terras, repartidos
por 22 parcelas, propriedade da Fundação Bernardo Barbosa de Quadros,
situados nas freguesias de Rocas do Vouga e Silva Escura. As parcelas
de terreno, com áreas já definidas, variam entre os 1,23 e os 2,38
hectares, pretendendo-se que, no futuro, as plantações de mirtilos ali
colocadas possuam uma área de plantação efectiva que poderá variar
entre 1 hectare e 1,5 hectares.

A Bolsa de Terras destina-se a interessados com mais de 18 anos que
queiram dedicar-se à cultura do mirtilo e que detenham, pelo menos,
15% de capital próprio do valor a investir. Será dada prioridade aos
candidatos residentes e naturais da freguesia de Rocas do Vouga,
seguindo-se os residentes no concelho de Sever do Vouga, os naturais
do concelho de Sever do Vouga embora não residentes, e jovens
agricultores.

Cada agricultor poderá candidatar-se apenas a uma parcela, estando o
investimento médio estimado em 76 mil euros por hectare, valor que
poderá beneficiar de apoios comunitários através do programa ProDeR,
entre outros.

O contrato de arrendamento a assinar com o agricultor prevê que este
pague uma renda anual que varia entre os 595 euros anuais para a
parcela menor e os 1235 euros anuais para a parcela de maior dimensão.

O contrato de arrendamento é válido por 15 anos, que serão renováveis
de cinco em cinco anos, e entrará em vigor em 1 de Novembro de 2013.

A partir de agora os interessados devem contactar a AGIM através do
e-mail agim@severdovouga.pt ou do telemóvel 911 756 814 com o
objectivo de agendar uma reunião para apresentação da bolsa de terras
e explicação do modelo de negócio, o que inclui uma visita aos
terrenos.

As candidaturas à bolsa de terras de Sever do Vouga podem ser
apresentadas a partir de 1 de Maio podendo ser entregues na sede da
AGIM (Edifício Vougapark) ou através do e-mail agim@severdovouga.pt.
No dia 13 de Maio, pelas 14.30 horas, no Edifício Vougapark, será
divulgada a lista dos candidatos e atribuídos os lotes de terreno.

Estima-se que a Bolsa de Terras vá criar 22 postos de trabalho
permanentes e cerca de 400 postos de trabalho sazonais por ocasião da
apanha do mirtilo, que ocorre entre Maio e Agosto.

O investimento total a ser feito na Bolsa de Terras ultrapassa os três
milhões de euros.

A importância da Bolsa de Terras

Manuel Soares, presidente da AGIM, e também da Câmara Municipal de
Sever do Vouga, enalteceu "a disponibilidade da Fundação Bernardo
Barbosa de Quadros por ter cedido os terrenos e da empresa Espaço
Visual por prestar o acompanhamento técnico necessário".

Segundo o responsável da AGIM, a criação desta Bolsa de Terras é mais
um passo para a afirmação da marca registada "Sever do Vouga Capital
do Mirtilo". É também mais uma actividade das inúmeras que a AGIM tem
vindo a desenvolver na fileira dos pequenos frutos, actuando já em
todo o território nacional através da representação dos interesses dos
produtores nesta área e da prestação de apoio técnico.

Paulo Machado, presidente da Fundação Bernardo Barbosa de Quadros,
considerou "interessantíssima" a ideia de criar a Bolsa de Terras "não
apenas para a Fundação mas para o concelho em geral".

Por sua vez, José Martino, sócio-gerente da Espaço Visual, destacou a
importância da Bolsa de Terras de Sever do Vouga que "é um exemplo do
que deveria ser o panorama nacional", sublinhando que "o país precisa
de produzir, de exportar e não é aceitável haver terra ao abandono". A
este propósito, José Martino espera que o Governo avance rapidamente
com a legislação que operacionalize a bolsa pública de terras. Afirmou
ainda que "a bolsa de terras de Sever do Vouga pode ser um exemplo, ao
nível da organização e da prestação de serviços para a bolsa de terras
nacional ser um sucesso".

Sobre o mirtilo

O mirtilo é um fruto silvestre com um sabor distinto, vastamente
conhecido pelas suas propriedades medicinais. É um poderoso
antioxidante e é conhecido por muitos como "o fruto da juventude"
habitualmente usado no tratamento de algumas infecções. Além de várias
vitaminas, o mirtilo é rico em sais minerais, magnésio, potássio,
cálcio, fósforo, ferro, entre outros elementos. Também no mundo da
culinária, assume-se como um fruto extremamente versátil capaz de
compor qualquer tipo de prato. No concelho de Sever do Vouga,
encontram-se as condições edafoclimáticas ideais para a produção deste
pequeno fruto.

Fonte: AGIM

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/25a.htm