quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sensores óticos vão detetar incêndios a partir do verão

PARQUE PENEDA-GERÊS


por Lusa, publicado por Elisabete SilvaHoje5 comentários

Fotografia © Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) vai receber a partir deste
verão um sistema de vigilância através de sensores óticos que
distinguem fumo orgânico de fogos florestais a 15 quilómetros de
distância.

A implementação deste sistema, que segundo a Proteção Civil tem a
"capacidade única" de reconhecer fumo orgânico através de uma análise
química da atmosfera, tinha sido anunciada para o verão de 2012 mas só
agora será concretizada.

O projeto consiste em 13 câmaras com sensores distribuídas pela área
do parque que, admitiu hoje à Lusa fonte oficial da Autoridade
Nacional de Proteção Civil (ANPC), poderá entrar em funcionamento até
ao início da fase Charlie de incêndios, a 1 de julho.

Envolve a instalação de sete destes equipamentos na área do PNPG no
distrito de Viana do Castelo, quatro no distrito de Braga e dois no
distrito de Vila Real, sendo este um projeto-piloto para apoiar a
decisão de primeira intervenção em caso de incêndio florestal.

A escolha do PNPG é justificada pela ANPC com a "importância desta
área e da necessidade de uma pronta e rápida deteção e decisão sobre o
nível de intervenção de meios".

Este sistema explicou à Lusa, em 2012, fonte da ANPC, consegue
distinguir o fumo dos incêndios "de outras fontes", como por exemplo o
proveniente de indústrias, decidindo "de forma completamente autónoma,
até uma distância de 15 quilómetros, se há motivo para enviar um
alerta de incêndio".

Conta com um sensor ótico remoto de grande alcance e uma câmara ótica
de elevada resolução, a qual realizará um varrimento horizontal de 360
graus e vertical entre 45 a 90 graus. Inclui ainda sensores
atmosféricos que monitorizam as condições atmosféricas do local, como
de temperatura, humidade, direção e velocidade do vento, e
pluviosidade.

Em caso de alarme, o sistema fornece "informações adicionais" aos
centros de comando, como a "localização exata do fogo, fotografia da
deteção e dados meteorológicos, que envia para um servidor central a
partir do qual se possam emitir alertas para outros dispositivos".

Garantindo, por isso, "uma resposta pronta e o mais adequada a cada
situação", sublinhou a ANPC.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3185453&page=-1

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