sábado, 27 de novembro de 2010

Vila do Conde: Agricultores querem mecanismos que regulem o preço do leite


VALE DO AVE
2010-11-27v
Lusa
contactar30929
Os agricultores querem que o Governo crie mecanismos que regulem o preço do leite vendido pelo produtor à indústria de lacticínios.

O repto foi lançado ontem pelo presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal (APROLEP) que lamenta que o preço do leite só suba "depois de a classe fazer manifestações de rua".

Carlos Neves, que falava à margem de uma conferência subordinada à agricultura, organizada pelo PSD de Vila do Conde, apela à necessidade de o setor "evoluir" através da criação de mecanismos que estabeleçam um preço de referência para este produto.

Ou seja, a verba paga pela indústria aos produtores tem que aumentar na medida em que sobem os custos com a produção", especificou.

Carlos Neves aproveitou para realçar o peso da agricultura em Portugal, mais concretamente em Vila do Conde, onde há "350 produtores de leite, dos quais dependem o mesmo número de famílias".

Só a Cooperativa Agrícola de Vila do Conde, que entrega, todos os meses, "cerca de três milhões de euros aos agricultores, emprega cerca de 100 funcionários'.

Já as unidades fabris, Agros e Lactogal, no seu conjunto, têm no concelho cerca de 600 operários", apontou ainda Carlos Neves.

Números que provam que este "é um setor económico muito importante", alega o presidente da APROLEP ao mesmo tempo que defende que "o Governo pode fazer mais", mas,  

muitas das soluções, passam pelos próprios produtores.

"Temos que trabalhar, de forma a valorizarmos o nosso produto e promovermos a nossa imagem", porque a agricultura "é uma área competitiva e viável", frisou.

Uma das ideias defendidas pelos agricultores locais é a abertura das explorações às escolas e restante comunidade.

Só deste modo, "as pessoas podem tomar consciência que "o leite sai da vaca e não do pacote e que por detrás deste produto, que faz parte do dia a dia de todos nós, há um agricultor e uma cadeia de gente que movimentam a economia portuguesa", explicou Carlos Neves.

Tendo em conta que "a indústria dos lacticínios fez, há pouco tempo, um acerto ligeiro no preço a que compra o leite", a possível falência do setor "está, para já, adiada", mas, produzir leite tem que dar a "garantia que podemos viver com dignidade", disse ainda.

Assim sendo, os produtores só acreditam que vão conseguir "respirar de alívio quando a industria lhes pagar mais quatro ou cinco cêntimos por litro de leite", ou seja, 40 cêntimos, conclui o também produtor.

Carlos Neves aproveita para voltar a apelar aos consumidores portugueses para que "optarem pela compra de leite nacional", que é produzido por um sector, do qual dependem mais de 100 mil pessoas.

Excedentes europeus alimentam 400 mil


00h15m
A.M.
Mais de 400 mil pessoas beneficiaram, em 2009, em Portugal, do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC), que distribui excedentes da produção agrícola europeia através de instituições como os Bancos Alimentares Contra a Fome, Cáritas, Cruz Vermelha,  misericórdias, instituições particulares de solidariedade social e autarquias locais.

Segundo o testemunho de vários dirigentes dos bancos alimentares, o programa é muito importante para suprir a insuficiência das dádivas locais de empresas - agrícolas, agro-industriais, armazenistas e retalhistas de bens alimentares -e dos particulares.

O Banco Alimentar Contra a Fome do Oeste, por exemplo, não poderá satisfazer as necessidades de seis instituições em lista de espera se não conseguir negociar um protocolo com o Instituto de Segurança Social (ISS), disse ao JN a sua presidente, Ana Bessa.

O ISS, que em Portugal faz o plano de distribuição dos géneros alimentícios do programa, em 2009, os produtos foram distribuídos por 3486 instituições mediadoras e beneficiárias, que os receberam de pólos de recepção constituídas por empresas que participam no programa.

Em 2005, receberam ajuda alimentar do PCAAC 484.861 pessoas, subindo para os 513.141 no ano seguinte e crescendo um pouco mais, em 2007, para 516.042. Em 2008, o número de assistidos baixou para 393.287, voltando a subir no ano passado para 401.852.

São elegíveis para ajuda famílias e pessoas mais carenciadas devido designadamente a baixo rendimento do agregado familiar; desemprego prolongado; situações de prisão, morte, doença, separação e abandono; pensionistas do regime não contributivo; e situações de catástrofe.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1721549

Oliveira da Serra e Serralves formam parceria «verde»

sexta-feira, 26 de Novembro de 2010 | 16:24

O azeite Oliveira da Serra e a Fundação Serralves uniram-se numa parceria que tem como objectivo sensibilizar os portugueses para a sustentabilidade ambiental.
Os visitantes de Serralves no dia 4 de Dezembro poderão descobrir
curiosidades sobre «Azeite, Oliveira e Sustentabilidade», segundo o
divulgado em comunicado.

A entrada para o Parque da Fundação será oferecida pela marca de
azeite, estando preparadas diversas actividades ao longo do dia.

Para assinalar a parceria, a Oliveira da Serra ofereceu ao Parque
Serralves uma Oliveira milenar. «Esta oliveira nasceu há mais de 1000
anos no coração do Alentejo num dos olivais que Oliveira da Serra está
a renovar», sublinha a marca.

A oferta visa possibilitar a criação da Clareira da Oliveira, que vai
servir de «pólo dinamizador para actividades didácticas em torno da
sustentabilidade ambiental».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=480946

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

AFLOC entrega cabazes de pequeno-almoço a políticos

25 | 11 | 2010 13.17H
A AFLOC – Associação Portuguesa de Produtores de Flocos de Cereais
entrega a vários líderes políticos e deputados à Assembleia da
República, cabazes de pequeno-almoço, numa acção simbólica que
pretende alertar para a injustiça fiscal com que são tratados os
alimentos que integram um pequeno-almoço saudável.
Apesar de serem considerados um bem essencial para um pequeno-almoço
saudável e equilibrado à semelhança da fruta e do leite (sujeitos a
taxa reduzida de IVA a 6%), os cereais de pequeno-almoço estão, ao
contrário destes produtos, sujeitos à taxa normal de IVA (21%).

«Estamos perante uma situação de iniquidade e injustiça fiscal. A
redução do IVA para a taxa mínima é uma questão de justiça fiscal,
social e económica para a Indústria, o Retalho e os Consumidores
Portugueses» afirma José Aguiar, Secretário-Geral da AFLOC. «Apelamos
aos partidos políticos que promovam esta mudança, que serve os
interesses de todos os Portugueses numa área tão importante como a
alimentação» acrescenta.

Cada Português consome em média 2,8 Kg de cereais de pequeno-almoço
por ano, o que torna Portugal num dos países da Europa com o maior
consumo anual de flocos de cereais percapita. Este facto demonstra bem
a relevância dos cereais de pequeno-almoço na alimentação base dos
Portugueses. Em Portugal, esta indústria gera um volume de negócios na
ordem dos 120 milhões de euros.

«Entendemos a actual situação do país mas é nosso dever alertar para
os perigos que esta discriminação vai provocar. Desde a incapacidade
de investimento por parte dos actuais operadores até ao aumento das
importações paralelas, com consequentes quebras de receita para o
Estado» refere José Aguiar. «Cerca de 80% das matérias-primas
utilizadas pela indústria portuguesa na sua produção são de origem
nacional, o que demonstra que esta medida terá um impacto transversal
e muito positivo para a economia» conclui.

Recorde-se que no âmbito desta reivindicação, a AFLOC foi já recebida
em audiências por todos os Grupos Parlamentares da Assembleia da
República, pela Comissão Parlamentar de Agricultura, Desenvolvimento
Rural e Pescas e pela Comissão de Orçamento e Finanças.

http://www.destak.pt/artigo/81316-afloc-entrega-cabazes-de-pequeno-almoco-a-politicos

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“Em 2016 vamos reduzir a importação de azeite”

António Serrano, Ministro da Agricultura, falou ao CM sobre o
investimento em olival e aumento da produção de azeite
11 Novembro 2010
Por:Alexandre M. Silva


Correio da Manhã – Quais são as expectativas dos olivicultores para a
próxima campanha?
António Serrano – São muito boas. Na campanha de 2010/2011 devemos
atingir 70 mil toneladas de azeite. Mas, em 2012, a produção já será
auto-suficiente, com uma produção de 75 mil toneladas.
– Mas, devido ao volume de exportações, a produção é ainda
insuficiente para as necessidades de consumo.
– Portugal será sempre consumidor de azeite importado porque, da nossa
produção, cerca de 30 mil toneladas são destinadas à exportação. Mas a
tendência será para diminuir a dependência das importações.
– Quando será possível atingir esse objectivo?
– Estão reunidas as condições para que em 2016 possamos atingir as 100
mil toneladas de azeite, o que permitirá reduzir as importações. Em
2020 ultrapassaremos mesmo esse marco, com uma produção de 120 mil
toneladas. Isto é possível devido ao investimento dos agricultores.
Não podemos esquecer que nos anos 50 foi atingido o máximo de produção
de 100 mil toneladas e há bem pouco tempo, em 2006, foi atingido o
mínimo de 30 mil toneladas.
– Que investimento foi canalizado para o sector?
– Foram investidos desde 2007 mais de 486 milhões de euros na
plantação de novos olivais em 30 mil hectares, na renovação de outros
36 mil, mas também na área da transformação e comercialização.
– Qual foi a região mais beneficiada?
– Foi o Alentejo, com metade desse investimento.
– Portugal poderá assumir-se a breve prazo como líder mundial no
sector do azeite?
– É difícil, mas o sector, com este forte investimento em olivais,
lagares e na inovação, estará em condições muito competitivas à escala
global nos próximos 10 anos.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/em-2016-vamos-reduzir-a-importacao-de-azeite

Argentina oficializa vinho como bebida nacional

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Decisão da presidente Cristina Kirchner deve trazer novo impulso à
produção nacional
por Globo Rural Online

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, assinou um decreto nesta
quarta-feira (24/11) que torna o vinho a bebida nacional do país, de
acordo com a Telam, agência de notícias do governo argentino.

A partir de agora, a imagem do vinho argentino deverá ser promovida em
todos os eventos e atividades culturais, sociais ou desportivas de
caráter oficial.

O Ministério da Agricultura do país será o responsável por criar o
logo do "Vinho Argentino Bebida Nacional", como também pela elaboração
e coordenação de um plano de ação para a utilização da imagem do
produto.

Produtores de vinho e enólogos comemoraram a decisão, que deve
representar um novo impulso à produção da bebida no país. Segundo a
agência Reuters, a Argentina é o quinto maior produtor mundial de
vinhos, nono maior exportador e sétimo maior consumidor - cada pessoa
bebe em média 30 litros anuais de vinho.

http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI190192-18077,00-ARGENTINA+OFICIALIZA+VINHO+COMO+BEBIDA+NACIONAL.html

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Exportações de azeite disparam 20%

por LUÍS MANETA, Évora15 Novembro 2010


Vendas para o exterior ultrapassam este ano as 40 mil toneladas, o
que representa uma facturação de 130 milhões de euros.

As exportações nacionais de azeite vão crescer este ano cerca de 20%,
ultrapassando as 40 mil toneladas e atingindo um volume de facturação
de 130 milhões de euros. Trata-se do dobro da quantidade exportada em
2006 (20 956 toneladas), o que é um "crescimento notável, tanto mais
se tivermos em conta a conjuntura de crise económica e financeira
global", diz Mariana Matos, secretária-geral da Casa do Azeite,
associação empresarial que representa cerca de 95% de todo o azeite de
marca embalado em Portugal.
Outro indicador favorável é o facto de serem agora exportados produtos
de melhor qualidade e mais valor acrescentado, ao contrário de há
quatro anos. "Actualmente, e pela primeira vez na história das
exportações do azeite português, mais de metade das exportações
nacionais são de azeites virgem extra". Entre 2006 e 2009, as vendas
ao estrangeiro cresceram 120% neste segmento de mercado, que fechou o
ano passado com um volume de exportações de 18 969 toneladas.
Considerando que se trata do "reconhecimento da qualidade do azeite
português, Mariana Matos acrescenta que esta alteração de mercado "tem
permitido reforçar constantemente o valor das exportações portuguesas
de azeite, mesmo num contexto de baixo preço da matéria-prima".
À lista dos países para onde tradicionalmente são exportadas maiores
quantidades de azeite, como Brasil, Espanha ou EUA, as empresas
portuguesas acrescentam os negócios com a China, encarado como "o
mercado do futuro", apesar de o produto ainda ser relativamente
desconhecido.
As importações chinesas de azeite estão a crescer desde 2004 a um
ritmo de 50% ao ano, superando em 2010 as 25 mil toneladas. "Apesar de
todas as dificuldades que as distâncias, não só físicas mas sobretudo
culturais, levantam, existe por parte das empresas a percepção de que
o investimento naquele mercado terá o seu retorno, ultrapassadas que
forem as várias barreiras que constituem ainda um forte entrave à
entrada de produtos alimentares na China, como as questões de
rotulagem, certificação de produtos e regulamentação", refere Mariana
Matos.
Também o presidente da Nutrinvest (que detém o grupo Sovena, o segundo
maior operador de azeite a nível mundial, com um volume de vendas que
ascende a mais de 180 mil toneladas), Manuel de Melo, aponta a
"internacionalização" como "aposta estratégica" para o sector. "Temos
tradição, temos condições tanto de água como de terra, há
potencialidade de crescimento", diz, destacando o facto de a Sovena já
exportar para 70 países.
O aumento da capacidade exportadora está alicerçado na entrada em
exploração de 66 mil hectares de novos olivais intensivos, 40% dos
quais no Alentejo, o que permitirá atingir níveis de produção de
azeite superiores ao consumo anual do país (cerca de 75 mil
toneladas). "Perdemos a nossa posição produtora ao longo de décadas.
Chegámos a um patamar mínimo de 30 mil toneladas. Estamos a recuperar
e esperamos, na próxima campanha, garantir a auto-suficiência no
domínio do azeite", diz o ministro da Agricultura, António Serrano,
que aponta a necessidade de "expandir as vendas para mercados
emergentes".

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1710871

Adega de Siza é exemplo da modernidade no vinho

por ALEXANDRE ELIASHoje

Edifício para a Adega Mayor foi incluído na exposição 'How Wine Became
Modern', do MOMA de S. Francisco (EUA).
O vinho tem sido muitas vezes, ao longo da história, objecto de
manifestações ou reinterpretações culturais, no que diz respeito ao
seu processo de produção ou ao resultado final desse processo. A adega
que o arquitecto portuense Siza Vieira projectou para a marca
portuguesa Adega Mayor insere- -se nesse contexto de reinterpretação,
neste caso na representação da adega clássica - o local onde é
armazenado o vinho - como uma estrutura com um carácter arquitectónico
mais contemporâneo.
Esse carácter de contemporaneidade foi precisamente o que levou o San
Francisco Museum of Modern Art (MOMA) a incluir a adega desenhada por
Siza na exposição "How Wine Became Modern: Design + Wine 1976 to Now",
inaugurada no dia 20 naquele museu americano. A exposição, como o nome
indica, traça um percurso pela redefinição da identidade do vinho, em
relação às conotações sociais, económicas e culturais que foi
sofrendo.
A Adega Mayor torna-se assim a única marca portuguesa a ser
seleccionada para figurar na exposição (que inclui 35 marcas
internacionais), concebida pelo gabinete de arquitectura nova-iorquino
Diller Scofidio + Renfro. O edifício de Siza Vieira (de 40 por 120
metros), caiado de branco, tornou-se a primeira "adega de autor"
(segundo comunicado da marca) em Portugal, após a sua conclusão em
2007, estando o seu volume horizontal presente numa das salas da
exposição (à escala, claro).
Para além da arquitectura, estão também patentes na exposição exemplos
do design gráfico, da fotografia, da escultura, do desenho e
ilustração e da arte vídeo e multimedia, bem como textos
interpretativos sobre a cultura visual (o conjunto global das formas
de apresentar o produto) do vinho. Mais ainda, a "How Wine Became
Modern" inclui também uma smell wall (parede de cheiros, traduzido à
letra), que possibilita aos visitantes terem contacto com a dimensão
olfactiva inerente à cultura do vinho.
Desenhando um percurso de um produto em mudança desde meados do século
XX, quando do aparecimento do turismo vinícola e da crítica e prova de
vinhos, o MOMA escolheu a obra de Siza Vieira como um caso da mudança
de identidade e de uma cultura vinícola em transformação.

http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1718556

Rota Internacional do Vinho para aumentar exportações

por LusaHoje

Um número crescente de produtores nacionais procuram o mercado
espanhol para aumentarem as suas exportações estando presentes em
várias organizações vitivinícolas como a Rota Internacional do Vinho
Vindouro-Vinduero ou o Salão Internacional do Vinho.
A Rota Internacional do Vinho, Vindouro-Vinduero (RIV), agrega cerca
de 70 parceiros portugueses e espanhóis oriundos de sectores que vão
desde a restauração, produtos, endógenos, produção de vinho e azeite
ou turismo em espaço rural e meio ambiente.
Em declarações à agência Lusa, coordenador da RIV, José Luís Pascual,
avançou que os dois países unidos são capazes de organizar rotas
turísticas que projectam a região transfronteiriça para os mercados
internacionais, já que os produtos ali produzidos começam a ser
conhecidos e procurados pelos mercados externos: "Temos que colocar no
panorama internacional a conjugação de esforços entre a região de
fronteira, já que não se pode ter uma atitude isolada, tudo porque os
mercados externos são mais difíceis de conquistar", sintetizou o
responsável.
"Este iniciativa pode ser uma porta de entrada dos nossos produtos na
Espanha, há uma boa divulgação do evento acabando por sermos mais
reconhecidos em Espanha, um pais que vive a cultura do vinho com
alguma intensidade", justificou Sérgio Gonçalves, empresário português
ligado ao sector da tanoaria.

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1719331

Empresário vai produzir azeite onde antes existia eucaliptal

13 de Novembro, 2010

Um projecto amigo do ambiente, auto-sustentável e de grande dimensão
agrícola foi a aposta de um empresário ligado ao sector têxtil, na
área da olivicultura, para o tornar no maior investimento do género na
região transmontana.
O empreendimento agrícola é considerado pela Associação de
Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) como «o maior na
área da olivicultura em toda a região transmontana» onde foram
investidos cerca de três milhões de euros numa área de mais de 300
hectares de terra arável destinada ao cultivo de olival.

Até à primavera de 2011, vão ser plantados 220 hectares de olival na
Quinta do Prado, situada em pleno coração do Vale da Vilariça, numa
área de terreno que antes de desbravado que dava lugar a milhares de
eucaliptos, os quais foram arrancados para proceder ao plantio de
oliveiras.

Em declarações à agência Lusa, o responsável pelo investimento,
Joaquim Moreira, disse que o projecto agrícola tem como objectivo
implantar um sistema de produção em modo biológico capaz de produzir
um azeite de «excelência».

De momento, a produção não ultrapassa os cinco mil litros de azeite,
no entanto o produto está disponível em todo país em embalagens
'gourmet' colocadas em lojas de referência no mercado dos produtos
biológicos de forma «adaptar» o produto a um mercado «cada vez mais
exigente».

O empresário explicou que «no decurso de todo trabalho de
transformação da terra e produção do azeite tentamos introduzir as
boas práticas agrícolas para a obtenção de uma produto final que reúna
créditos dentro do mercado de produtos biológicos, ao mesmo tempo
queremos reunir condições para a pratica do agro-turismo».

O plantio está a ser feito em sistema intensivo de forma para assim
tornar o investimento «rentável» a médio prazo.

«Este tipo de investimento é avultado, em tempo de crise é preciso ter
alguma paciência, o retorno financeiro não é imediato», considerou.

Porém, o empresário originário do grande Porto e sem ligações
afectivas ou familiares a região transmontana, garantiu à agência
Lusa, que a escolha do Vale da Vilariça surgiu porque é uma região
«onde se produz um dos melhores azeites do mundo».

Joaquim Moreira, sempre adiantou que, «em tempo de crise» a aposta no
mercado alimentar «é sempre ganha».

Os investimentos em toda área arável destinada à produção de azeite
vão continuar, mesmo esperanto por fundos do PRODER que «tardam em
chegar» e aos quais o projecto foi candidatado.

O próximo passo, garantiu o investidor, passará pela construção de
raiz de um lagar que obedeça as mais exigentes normas em vigor na
União Europeia, com vista a produção de azeite biológico.

«De seguida entrar uma nova fase do projecto, passa pela criação de um
sistema de fornecimento de electricidade, assente nas energias
renováveis como o sol e o vento», adiantou Joaquim Moreira.

O azeite extra virgem 'Acushla' apesar da pequena produção, já
conquistou vários prémios internacionais, sendo o último, uma medalha
de ouro, num concurso de azeites de decorreu em Israel.

Lusa / SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=4285

SINAGA tem propostas de 600 ha terrenos para cultivo beterraba

sexta-feira, 19 de Novembro de 2010 | 14:57

O presidente do conselho de administração da SINAGA, João Trabuco,
assegurou hoje que a açucareira açoriana "não pretende" ser
arrendatária de terrenos agrícolas actualmente ocupados com outras
culturas, considerando "totalmente falsas e infundadas" as críticas
feitas à empresa.
João Trabuco frisou que a SINAGA "decidiu promover contratos de
aquisição de beterraba aos agricultores", acrescentando que se trata
"exclusivamente de contratos de produção com os agricultores e nunca
com proprietários que tenham estabelecidos contratos de arrendamento".

A posição da SINAGA surge na sequência de criticas feitas pelo
presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, que acusou a
açucareira de "concorrência desleal" por oferecer "10 vezes mais" por
alqueire de terra do que é habitualmente pago aos produtores de leite.

Na resposta, João Trabuco afirmou que a SINAGA oferece aos
agricultores "uma garantia de risco de produção que assegura um
rendimento fixo de 3000 euros por hectare, estabelecendo como
contrapartida o cumprimento integral de especificações
técnico-científicas".

A SINAGA, cuja maioria do capital foi recentemente adquirida pelo
governo regional, pretende atingir uma produção anual de 9983
toneladas de açúcar dentro de cinco anos, para o que necessita de
"assegurar uma área de cultivo de beterraba adequada às necessidades".

"A SINAGA considera prioritário incentivar a produção local de
beterraba sacarina e a melhoria dos níveis de produtividade", afirmou
João Trabuco, revelando que a empresa está a analisar cerca de 600
hectares de terrenos disponibilizados até agora para a produção de
beterraba em S. Miguel para avaliar a sua adequação aos requisitos
definidos.

"Só serão estabelecidos contratos com agricultores que explorem
terrenos com as condições mínimas necessárias para uma utilização
mecânica rentável e que possuam as condições técnicas exigidas para a
cultura da beterraba", frisou, admitindo que os primeiros contratos
possam ser assinados em meados de Dezembro.

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=30&id_news=147532&page=0

Banco de terras sai do Orçamento e será discutido pelo Parlamento

23.11.2010 - 08:01 Por Abel Coentrão
11 de 47 notícias em Economia« anteriorseguinte »
O Ministério da Agricultura garante que não desistiu da criação de um
banco de terras público, no âmbito de um novo regime da estruturação
fundiária do território rural português.

A proposta de Orçamento do Estado para 2011 inclui um pedido de
autorização legislativa nesse sentido, mas agora o PS propôs a
retirada desse artigo na votação na especialidade do documento. Ontem,
o ministério explicava que pretende devolver a iniciativa legislativa
ao Parlamento, mas o Bloco de Esquerda, que tem defendido a criação
deste organismo, teme que a medida esteja a ser atirada para as
calendas.

O bloquista Pedro Soares, presidente da Comissão Parlamentar de
Agricultura e Pescas, era ontem ao início da tarde a voz da indignação
face ao "desprezo inqualificável" que o PS estaria a demonstrar pelo
mundo rural, ao retirar do OE para 2011 a proposta de autorização
legislativa relativa ao regime de estruturação fundiária. Proposta com
a qual, entre outras medidas, o Governo pretendia criar o banco de
terras, como forma de incentivar o arrendamento de terrenos para a
actividade agrícola, o rejuvenescimento dos activos e o incremento da
produção neste sector.

Surpreendido pelo aparente desencontro entre o ministério e a bancada
socialista, que, sem qualquer justificação, propôs a retirada do
artigo em causa no mesmo dia da semana passada em que ela fora alvo de
elogios na reunião das comissões de Economia e Finanças e de
Agricultura e Pescas, Pedro Soares esperava "uma resposta razoável da
tutela" a este virar de agulha. Que, na sua perspectiva, "defrauda as
expectativas de uma geração de jovens interessada em trabalhar na
agricultura, de uma forma rentável e, nalguns casos, com impacto até
ao nível das exportações".

Contactada pelo PÚBLICO, fonte do gabinete de António Serrano foi
clara: "O banco de terras não está esquecido", e a mudança de posição
deve-se precisamente a reparos ao facto de o Governo ter optado pelo
pedido de autorização legislativa feitos na referida reunião das duas
comissões parlamentares. "Está aberto o debate. O ministério está a
trabalhar na sua proposta, que será apresentada em tempo oportuno",
assinalou a mesma fonte, frisando que, para o ministro António
Serrano, o banco é, numa proposta mais alargada, "uma prioridade". Já
o deputado socialista Miguel Freitas, coordenador para assuntos
agrícolas na bancada parlamentar, criticou o alarido feito pelo BE,
partido que criticara na reunião a via legislativa que o Governo
estava a seguir.

Assumindo este facto, Pedro Soares nota, ainda assim, que o pedido de
autorização legislativa poderia ter sido mantido, já que não impedia
que o Governo apresentasse posteriormente uma proposta de lei à
assembleia. E, temendo que o assunto fique esquecido, o Bloco promete
levar o seu projecto a plenário.

http://economia.publico.pt/Noticia/banco-de-terras-sai-do-orcamento-e-sera-discutido-pelo-parlamento_1467632

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Incêndios: Ministro da Agricultura aponta como prioridade reequipar 40 equipas de sapadores florestais em 2011

Hoje

Lisboa, 23 nov (Lusa) - O ministro da Agricultura apontou hoje como
uma das medidas prioritárias para 2011 o reequipamento de 40 equipas
de sapadores florestais (ESF), dizendo que a aposta neste domínio
atinge os dois milhões de euros.
António Serrano falava na Comissão Parlamentar de Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas sobre incêndios florestais, que até 15
de outubro deste ano consumiram quase 129 mil hectares (mais 54,5 por
cento do que em igual período de 2009), sendo que quase dois terços da
área ardida é de mato.
O governante sublinhou que as condições climatéricas este ano foram
das piores das últimas décadas e, embora admitisse que o clima não
pode ser "alibi" para tudo, sublinhou que o tempo trouxe "dificuldades
acrescidas", a par de incêndios de origem criminosa. Enfatizou ainda a
boa resposta dos meios de combate a incêndios florestais.

http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1718484

Belmiro de Azevedo prepara projecto de sustentabilidade das florestas

Marina Conceição
23/11/10 00:05


Comunidade
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A Sonae já está a trabalhar com Governo e empresas para criar um clube
de produtores da floresta.

Belmiro de Azevedo tem um novo projecto: a floresta. O ''chairman'' do
grupo Sonae revelou ontem, na sessão de abertura do fórum de
Sustentabilidade Sonae - que premeia as melhores ideias de
sustentabilidade dentro das empresas do grupo - estar a trabalhar "num
projecto em que a Sonae não quer ser maioritária".

Para Belmiro de Azevedo, "é tempo para tentar fazer um projecto rápido
que não consuma capital". "São projectos que envolvem cinco, 10, 15
mil euros", explica, falando do seu projecto para as floresta, que
também poderia ser de "agricultura ou pescas, que foram abandonadas
pelo Governo".

*Leia a versão completa na edição de hoje do Diário Económico

Empresas vão ter hortas próprias

LUÍS GARCIA

A Câmara de Loures quer fomentar a criação de hortas biológicas
exploradas por empresas, sendo parte dos produtos doada a pessoas
carenciadas. A medida faz parte de um protocolo que será assinado hoje
e visa desenvolver a agricultura biológica.

O acordo que será hoje celebrado entre a autarquia e a Associação
Portuguesa de Agricultura Biológica (AGROBIO), na presença do ministro
da Agricultura, procura promover não só uma produção agrícola
sustentável mas também o consumo de alimentos mais saudáveis.

Entre as acções previstas está a criação de um cluster que agregue os
vários tipos de profissionais ligados ao sector, como agricultores,
indústrias de transformação e vendedores. A ideia, explica o
presidente da AGROBIO, Jaime Ferreira, é "desenvolver a economia local
para que contribua para uma forte coesão social, criando mais emprego
e novas actividades".

"É preciso voltar a gerar estes mercados e negócios locais, que
existiam no passado, quando Loures abastecia a cidade de Lisboa com os
seus produtos", defende o responsável.

Para isso, a AGROBIO, a autarquia e outros parceiros, como a
Cooperativa Agrícola de Loures, vão criar feiras para vender e dar a
conhecer produtos biológicos e traçar um plano de conversão para a
agricultura orgânica.

Um dos projectos mais inovadores consistirá na criação de hortas
empresariais. A ideia é que empresas de vários ramos criem e explorem
pequenos quintais em espaços desocupados das suas instalações ou em
terrenos cedidos pela Câmara de Loures. Os produtos obtidos nestas
culturas reverterão para os próprios funcionários da empresa e para
pessoas necessitadas.

De acordo com a vereadora do Desenvolvimento Socioeconómico da Câmara
de Loures, Emília Figueiredo, também está prevista a criação de hortas
biológicas que envolvam "a comunidade em geral" e a organização de
actividades que fomentem a inclusão de deficientes.

"Pretendemos aumentar a produção e o consumo de produtos alimentares
saudáveis, bem como o número de empresas e trabalhadores no sector",
explica a autarca, destacando "as vantagens ambientais" deste tipo de
exploração agrícola.

Jaime Ferreira também defende que o investimento na agricultura
biológica é uma aposta rentável, uma vez que, apesar de necessitar de
um maior investimento inicial, "há uma procura crescente destes
produtos, que têm mais valor, e uma escassez de oferta". Por outro
lado, argumenta o presidente da AGROBIO, embora o facto de este tipo
de exploração agrícola requerer mais mão-de-obra encareça os produtos,
também cria mais emprego.

O plano de actividades a desenvolver na sequência do protocolo inclui
ainda acções de sensibilização para o público em geral e sessões de
formação para agricultores.

As escolas, em especial as do primeiro ciclo, também serão alvo de
várias iniciativas, como a inclusão progressiva de produtos biológicos
nas ementas.

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Lisboa&Concelho=Loures&Option=Interior&content_id=1716853

CAP aplaude eventual reforço do Proder em 50 milhões

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP)
considerou hoje que o eventual reforço de 50 milhões de euros nas
verbas do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) para 2011 é uma
"boa notícia" e "corresponde às necessidades".
O reforço de 50 milhões de euros "era exactamente a reivindicação da
CAP", "corresponde às necessidades" e "com as verbas contempladas no
Orçamento do Estado ficamos muito mais sossegados no que diz respeito
ao investimento e ao Proder de 2011", disse João Machado à Agência
Lusa em Beja, à margem de uma reunião do conselho consultivo do Baixo
Alentejo da CAP.

"É uma boa notícia, porque temos vindo a dizer que as verbas inscritas
no Orçamento do Estado para o Proder eram insuficientes para cumprir
até 2015 o que estava proposto no programa para o investimento e
iríamos perder verbas comunitárias se não o fizéssemos", acrescentou.

O ministro da Agricultura, António Serrano, admitiu na passada quarta
feira que as verbas disponíveis para o Proder no Orçamento do Estado
para 2011 poderão ser reforçadas em 50 milhões de euros para garantir
os investimentos privados.

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=2&id_news=147693

INCÊNDIOS Apoios por distribuir

por PAULO JULIÃO, Viana do CasteloOntem

Apoios para ajudar zonas afectadas pelos incêndios eram de
"emergência" mas não chegaram.
Os produtores de gado, sobretudo do Norte do País, estão
"desesperados" face à falta de qualquer perspectiva no pagamento das
ajudas de emergência às zonas afectadas pelos incêndios, uma medida
anunciada em Agosto pelo ministro da Agricultura. Alguns já tiveram
mesmo de contrair empréstimos para poder continuar a alimentar os
animais, adianta ao DN o vice- -presidente da Confederação da
Agricultores de Portugal (CAP).
Abreu Lima explica que "alguns produtores de maior dimensão, para
poderem manter o negócio e não deixar os animais morrer à fome, porque
não há pasto, já tiveram de ir à banca pedir emprestado". Isto numa
altura em que o Ministério da Agricultura alargou até 30 deste mês o
prazo para apresentação das candidaturas, para receber os apoios.
Essa informação foi transmitida ao DN por fonte do ministério, que, no
entanto, nada adiantou sobre prazos de pagamento. "O prazo de
apresentação destas candidaturas foi prorrogado até dia 30 de
Novembro, face ao elevado número de potenciais beneficiários, de
acordo com as informações disponíveis até à data, por forma a abranger
o universo de candidatos elegíveis nas novas freguesias", disse.
Sobre pagamentos, a mesma fonte aponta para "depois do dia 30"
qualquer esclarecimento.
Isto porque à lista inicial de 155 freguesias identificadas como
abrangidas pelos apoios juntaram--se, em Outubro, mais 116 freguesias.
Agora, e no total, haverá 12 distritos do País que serão apoiados, o
dobro dos anunciados durante o Verão.

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1717122

PS "mantém ideia de avançar" com iniciativa legislativa sobre banco de terras

22.11.2010 - 20:24 Por Lusa »

 O coordenador da Agricultura do grupo parlamentar PS garantiu hoje
que a proposta de criação de um banco público de terras se mantém e é
"mais ambiciosa e vai mais longe" que a apresentada pelo Bloco de
Esquerda (BE).

O BE revelou hoje ir "exigir" explicações ao Governo sobre a retirada
da proposta de criação de um banco público de terras do Orçamento do
Estado (OE) de 2011.

Miguel Freitas, coordenador da Agricultura do grupo parlamentar do PS
na Assembleia da República, negou qualquer "recuo", garantiu a
inexistência do "abandono" da questão e sublinhou a "forte vontade de
avançar" com a discussão.

De acordo com Miguel Freitas, o Governo "mantém a ideia de avançar com
uma iniciativa legislativa relativamente à questão do banco de
terras", sendo por isso "estranho que o BE tenha feito tanto alarido".

"A nossa ideia é ir mais longe e fazer uma profunda reforma na
estruturação fundiária. Esta é uma das prioridades na política
agrícola nacional", disse Miguel Freitas.

De acordo com o socialista, a "decisão final (em Comissão Parlamentar)
foi devolver a discussão à Assembleia da República".

"A ambição do Governo e do PS é maior e vai mais longe do que a
simples criação de um banco de terras", garantiu.

O bloquista Pedro Soares, presidente da Comissão Parlamentar de
Agricultura, disse hoje sentir-se "indignado", já que, na sua opinião,
"parece que alteraram a proposta de orçamento à socapa". Pedro Soares
criticou ainda a "falta de frontalidade institucional".

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/ps-mantem-ideia-de-avancar-com-iniciativa-legislativa-sobre-banco-de-terras_1467563

domingo, 21 de novembro de 2010

Revisão da PAC deve ser "clarificada e aprofundada"




O ministro da Agricultura, António Serrano, diz que a reforma da política agrícola comum (PAC), segundo o documento que foi apresentado pela Comissão Europeia, "deve ser clarificado e aprofundado durante a negociação de forma a garantir o respeito pelos objectivos e princípios da coesão económica, social e territorial".
Bruxelas comunicou ontem as linhas gerais da reforma da PAC. Segundo o comunicado, há "três opções para reformular a política agrícola da União Europeia". As linha que irão orientar a PAC no futuro são "o fornecimento de alimentos seguros e em quantidade suficiente, a gestão sustentável dos recursos naturais e o desenvolvimento equilibrado das áreas rurais", diz a Comissão Europeia. 

Para isso, Bruxelas propõe "várias possibilidades para reformar o sistema de pagamentos directos aos agricultores" que podem passar por uma "distribuição mais equitativa entre os países da UE, até à introdução de uma compensação variável com base nas medidas tomadas pelos agricultores a fim de proteger o ambiente, entre outros factores".


Agricultura: Ministro analisa possibilidade de legalização das apostas de cavalos


Golegã, Santarém, 11 Nov (Lusa) -- O ministro da Agricultura disse hoje, na Golegã, que está a trabalhar com os responsáveis governamentais pela economia e o turismo a possibilidade de se avançar com a legalização das apostas em corridas de cavalos.

Lusa
18:45 Quinta feira, 11 de Novembro de 2010

Golegã, Santarém, 11 Nov (Lusa) -- O ministro da Agricultura disse hoje, na Golegã, que está a trabalhar com os responsáveis governamentais pela economia e o turismo a possibilidade de se avançar com a legalização das apostas em corridas de cavalos.

António Serrano, que hoje homologou um protocolo de parceria entre Portugal e Brasil para preservação e promoção do cavalo lusitano, afirmou que "gostava de fazer alguma coisa" na matéria das apostas, estando a "olhar de novo" para o assunto, procurando associá-lo à componente turística.

Lembrando que "já houve iniciativas anteriores", que se goraram, em parte devido ao monopólio do jogo por parte da Santa Casa da Misericórdia e dos casinos, o ministro disse ser ainda "precoce" adiantar qualquer pormenor, sublinhando, contudo, que o que for feito tem que ser "auto sustentável".

http://aeiou.expresso.pt/agricultura-ministro-analisa-possibilidade-de=f614775

Agricultura corta nas empresas tuteladas e quer vender herdades


O ministério da Agricultura vai cortar nos custos das empresas que tutela como aDocapesca, Companhia das Lezírias e EDIA, mas espera também obter receitas vendendo terrenos e prédios rústicos.

Vítor Andrade (www.expresso.pt)com Lusa
17:59 Quarta feira, 17 de Novembro de 2010
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O corte de 15% nos custos operacionais do setor empresarial 
do Estado que o ministério das Finanças determinou na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2011 vai ser concretizado também nas empresas sob a alçada do ministério da Agricultura, mas ainda não se sabe quanto é que o Estado vai poupar.

O Expresso apurou que há já uma lista de várias herdades estatais espalhadas por todo o país que irão ser vendidas. No entanto essa lista ainda vai ser entregue ao Ministério das Finanças que irá proceder à respectiva avaliação pecuniária para posterior alienação.

Companhia das Lezírias continua no Estado 


A Companhia das Lezírias, a maior herdade do Estado, situada no Ribatejo, está fora da lista de vendas possíveis que o Ministério da Agricultura vai entregar às Finanças.

O ministro da Agricultura, António Serrano, que hoje esteve na Assembleia da República para responder às dúvidas dos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças, disse à Lusa que estas empresas devem entregar as suas propostas de corte "nos próximos dias".

Gestalqueva é extinta 


A proposta do OE 2011 extingue também a Gestalqueva, um organismo participado pela EDIA (Empresa de Infra-Estruturas e Desenvolvimento do Alqueva) e sete municípios alentejanos, e cuja participação estatal, segundo o ministro, já não se justifica.

"O que esta extinção envolve é uma redução do capital social, não se justifica que uma empresa pública tenha uma participação nessa empresa face à sua natureza e actividade. Será uma decisão da assembleia-geral dessa entidade que terá uma proposta da EDIA para a sua extinção", declarou António Serrano.

A proposta do OE2011 estabelece também a reestruturação dos serviços desconcentrados da Direção Geral de Veterinária (DGV) e da Autoridade Florestal Nacional (AFN), mas desconhece-se como vai ser concretizado este processo.

"Está a ser analisado para ver de que forma pode ser feito sem comprometer a autoridade de comando e controlo no caso da DGV, não pode haver divergências em matéria sanitária", adiantou o ministro.

Aumento da eficiência 


António Serrano acrescentou que esta reestruturação não envolve "uma poupança de recursos financeiros significativos", e que se trata sobretudo de "uma medida tomada numa lógica do aumento da eficiência".

Fonte do ministério da Agricultura, adiantou ainda que em 2011 se prevê continuar a "alienar terrenos e prédios rústicos, estando a decorrer atualmente o período de avaliação", para poder definir os preços.

Em 2010, a alienação do património pertencente ao ministério da Agricultura rendeu 31 milhões de euros aos cofres do Estado, entre casas florestais, terrenos e instalações desativadas do Instituto da Vinha e do Vinho e edifícios do IROMA (Instituto Regulador e Orientador dos Mercados Agrícolas) e do IFAP, em Lisboa, que foi vendido por 20 milhões de euros. 


http://aeiou.expresso.pt/agricultura-corta-nas-empresas-tuteladas-e-quer-vender-herdades=f615809