sábado, 27 de novembro de 2010

Excedentes europeus alimentam 400 mil


00h15m
A.M.
Mais de 400 mil pessoas beneficiaram, em 2009, em Portugal, do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC), que distribui excedentes da produção agrícola europeia através de instituições como os Bancos Alimentares Contra a Fome, Cáritas, Cruz Vermelha,  misericórdias, instituições particulares de solidariedade social e autarquias locais.

Segundo o testemunho de vários dirigentes dos bancos alimentares, o programa é muito importante para suprir a insuficiência das dádivas locais de empresas - agrícolas, agro-industriais, armazenistas e retalhistas de bens alimentares -e dos particulares.

O Banco Alimentar Contra a Fome do Oeste, por exemplo, não poderá satisfazer as necessidades de seis instituições em lista de espera se não conseguir negociar um protocolo com o Instituto de Segurança Social (ISS), disse ao JN a sua presidente, Ana Bessa.

O ISS, que em Portugal faz o plano de distribuição dos géneros alimentícios do programa, em 2009, os produtos foram distribuídos por 3486 instituições mediadoras e beneficiárias, que os receberam de pólos de recepção constituídas por empresas que participam no programa.

Em 2005, receberam ajuda alimentar do PCAAC 484.861 pessoas, subindo para os 513.141 no ano seguinte e crescendo um pouco mais, em 2007, para 516.042. Em 2008, o número de assistidos baixou para 393.287, voltando a subir no ano passado para 401.852.

São elegíveis para ajuda famílias e pessoas mais carenciadas devido designadamente a baixo rendimento do agregado familiar; desemprego prolongado; situações de prisão, morte, doença, separação e abandono; pensionistas do regime não contributivo; e situações de catástrofe.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1721549

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