sábado, 13 de abril de 2013

Espanhóis gastam mais com hortofrutícolas

por Ana Rita Costa12 de Abril - 2013

O consumo de frutas e hortícolas aumentou 1% entre janeiro e fevereiro
de 2013, totalizando um aumento de 1 388 milhões de quilos.

De acordo com os dados do Painel de Consumo Alimentar do Ministério da
Agricultura Espanhol, também durante este período o consumo de
hortícolas situou-se nos 482 milhões de quilos, o que representou um
aumento de 4,8 pontos percentuais em relação ao período homólogo. O
consumo de batata cresceu 2,7%, para um total de 181 milhões de
quilos.

Quanto às despesas nas frutas e hortícolas nas casas, aumentaram 1% no
período em análise, para um total de 1.847 milhões de euros. No
consumo de batata os gastos aumentaram 33 %, alcançando os 130 milhões
de euros, as hortícolas frescas subiram 1,5 %, até os 775 milhões de
euros, assim como as despesas nas frutas, que mostram um acréscimo de
1,4 pontos percentuais, contabilizando 942 milhões.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7189&bl=1

Reino Unido importador de trigo pela primeira vez na última década

12-04-2013




Em 2013, os agricultores britânicos cultivaram menos cerca de 75 por
cento de trigo do que o inicialmente previsto, para além das condições
climatéricas desfavoráveis não permitirem rendimentos muito
favoráveis.

No ano passado, devido à seca e ao inverno rigoroso os rendimentos
caíram de 7,8 para 6,7 toneladas por hectare. Tendo em conta a redução
da superfície cultivada e considerando um rendimento semelhante ao da
campanha anterior, a colheita poderá vir a atingir 11 milhões de
toneladas, segundo as estimativas avançadas pelo presidente da
principal organização agrícola do Reino Unido, a NFU, em declarações
num programa da BBC radio 4.

Caso estas previsões se concretizem, o Reino Unido não terá trigo
suficiente para responder à procura interna, superior a 14,5 milhões
de toneladas, pelo que será obrigado a importar pela primeira vez numa
década, convertendo-se de importador líquido de trigo.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45139.aspx

Consumo de frutas e hortícolas aumenta em 2013

12-04-2013





O consumo de frutas e hortícolas frescas nas casas particulares
aumentou um por cento em Janeiro e Fevereiro, frente ao mesmo período
anterior, totalizando 1.388 milhões de quilos, mantendo-se a tendência
crescente de 2012, ano em que se verificou um aumento de 1,7 por cento
em relação a 2011.

Em relação ao consumo de hortícolas frescas, em Janeiro e fevereiro de
2013 situou-se nos 482 milhões de quilos, o que corresponde a um
aumento de 4,8 por cento frente aos mesmos meses de 2012. O da batata
também subiu cerca de 2,7 por cento, para um total de 181 milhões de
quilos, enquanto o consumo de frutas reduziu 1,7 por cento, com uma
descida para os 724 milhões de euros.

Quanto às despesas nas frutas e hortícolas nas casas, este aumentou
3,1 por cento no período em análise, para um total de 1.847 milhões de
euros. No consumo de batata os gastos aumentaram 33 por cento,
alcançando os 130 milhões de euros, as hortícolas frescas subiram 1,5
por cento, até os 775 milhões de euros, tal como as despesas nas
frutas, que mostram um acréscimo de 1,4 por cento, contabilizando 942
milhões, segundo os dados actualizados até fevereiro pelo Painel de
Consumo Alimentar do Ministério da Agricultura, Alimentação e
Ambiente, Espanhol.

Para a FEPEX, estes dados reflectem que a procura de frutas e
hortícolas mantém a tendência crescente de 2012, ano em que se
verificou um aumento de 1,7 por cento em relação a 2011 e totalizou
8.717 milhões de quilos, sendo os alimentos que representam o maior
volume no carrinho de compras dos consumidores para uma dieta
saudável, cujo componente principal são as frutas e hortícolas.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45141.aspx

Franceses e britânicos em conflito devido aos baixos preços do leite

12-04-2013





O ministro francês da Agricultura, Stephane Le Foll, apesar das
intenções de mediação para conseguir que a indústria e a distribuição
possam negociar um preço em alta para o leite a reverter para o
pecuário, esta subida não chega.

Em resposta a uma convocatória da maior organização francesa agrícola,
a FNSEA, 80 dos 101 departamentos franceses decidiram apoiar uma
manifestação por toda a França, a reclamarem o aumento imediato do
preço do leite de dois a três cêntimos o litro.

Segundo os cálculos da FNSEA, uma subida ao produtor de três cêntimos,
traduzia-se a um aumento de dois cêntimos por litro de leite UHT, seis
cêntimos por 200 gramas de queijo e 1,3 cêntimos num pack de quatro
iogurtes.

O presidente da FNSEA, Xavier Beulin, não se mostrou nada favorável à
proposta lançada esta semana pelo presidente da cadeia de distribuição
Leclerc, relacionada com a criação de um fundo de urgência de 180
milhões de euros destinados aos pecuários. O responsável considera que
a mesma poderá acabar com a iniciativa de subir o preço solicitado
pelos produtores.

No Reino Unido, também a organização agrícola Farmers For Action
ameaçou com protestos, não para que o preço do leite aumente mas
porque defende uma descida.

A imprensa britânica anunciou que a cooperativa de pecuários de leite
First Milk estuda a possibilidade de aplicar reduções nos preços aos
produtores que entreguem leite para a produção e queijo, a não ser que
este aumente de preço.

De acordo com algumas informações, a margem bruta do queijo da
distribuição ultrapassa os 40 por cento. Embora a cooperativa não
tenha confirmado oficialmente, estima-se uma descida de 2,3 cêntimos,
sendo que, 1.450 milhões de litros processados, entre 35 a 40 por
cento destinam-se ao queijo.

Os pecuários britânicos pedem que uma subida de 2,3 cêntimos seja já
aplicada no leite entregue em Maio.

Fonte. Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45143.aspx

Portugueses finalistas com método que aumenta cortiça

PRÉMIO EUROPEU DO INVENTOR


por Lusa, texto publicado por Paula Mourato10 abril 20131 comentário

Um grupo de investigadores portugueses descobriu um tratamento para a
cortiça que aumenta o seu volume, utilizando micro-ondas, um método
amigo do ambiente finalista no Prémio Europeu do Inventor.

Helena Pereira, investigadora do Centro de Estudos Florestais do
Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa
coordenou o trabalho, desenvolvido em conjunto com a empresa Amorim.

A investigadora disse hoje à agência Lusa que esta inovação "é um
processo de tratamento utilizando micro-ondas para fazer basicamente
uma expansão da cortiça", depois da sua extração e da chegada à
fábrica.

O projeto, "exemplo de colaboração entre a universidade e as
empresas", está no grupo dos três finalistas do Prémio Europeu do
Inventor, um feito inédito entre portugueses que "já é uma grande
honra", salientou a cientista.

Os vencedores do Prémio serão anunciados pelo Instituto Europeu de
Patentes (EPO) numa cerimónia que terá lugar a 28 de maio, em
Amesterdão.

A equipa de cientistas descobriu que a cortiça, humedecida com água e
exposta a radiação de micro-ondas, pode expandir-se de 40% até 85% do
seu tamanho original.

"Normalmente a cortiça é granulada e é no granulado que é feito o
tratamento, antes do resto do processo para chegar ao produto final",
referiu Helena Pereira.

O tratamento "permite aumentar o volume da cortiça, ou seja, aumenta a
quantidade de matéria prima, o que tem como consequência a diminuição
do custo de produção", como "se tivesse pelo mesmo preço mais matéria
prima", salientou.

Por outro lado, a investigadora realçou tratar-se de um processo
"amigo do ambiente" pois não utiliza produtos químicos.

A equipa de cientistas portugueses foi nomeada para o Prémio Europeu
do Inventor de 2013 na categoria de "indústria".

A cortiça, obtida da casca do sobreiro que tem de crescer nove anos
para ser colhida, é usada em vários produtos incluindo rolhas para as
garrafas de vinho, solas de sapatos, malas, carteiras, pavimentos e
para isolamento.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3157179&page=-1

Parlamento Europeu aprova propostas de reforma da PAC

13 de Março, 2013
Os eurodeputados aprovaram hoje, em Estrasburgo, França, um conjunto
alterações às propostas de reforma da Política Agrícola Comum (PAC)
para o período 2014-2020.

Durante a sessão plenária do Parlamento Europeu (PE) foram aprovadas
quatro propostas legislativas sobre a reforma da PAC que dizem
respeito aos seguintes capítulos: pagamentos directos aos
agricultores, organização comum de mercado, desenvolvimento rural e
regulamento horizontal sobre o financiamento, a gestão e o
acompanhamento da PAC.

O eurodeputado socialista Capoulas Santos, que foi relator do PE para
os capítulos sobre os pagamentos directos aos agricultores e o
desenvolvimento rural, afirmou estar "muito satisfeito" com o
resultado da votação.

O deputado e antigo ministro disse aos jornalistas que o plenário
confirmou os 75 compromissos que a comissão de Agricultura do PE tinha
validado, tendo também aprovado um conjunto de emendas apresentadas
pelo grupo dos Socialistas.

Estas emendas contemplam, entre outros aspectos, a divulgação do nome
dos beneficiários das ajudas agrícolas e o estabelecimento de um teto
máximo de 300 mil euros das verbas atribuídas aos agricultores, com
cortes a partir dos 150 mil euros.

A fixação deste limite "significa que, em momentos de dificuldades
financeiras, os montantes muito consideráveis que eram recebidos pelos
grandes agricultores poderão agora ficar no Estado-membro, para que o
país os utilize reforçando os pagamentos dos agricultores que recebiam
menos", explicou Capoulas Santos.

No que respeita aos seguros agrícolas, o deputado afirmou que passarão
a contar com co-financiamento comunitário que, para os países sob
programa, como Portugal, pode ir até aos 95%.

Já uma proposta que previa a manutenção do regime de quotas de leite
foi rejeitada.

"Essa proposta estava fora dos compromissos e, como era expectável,
não passou. Foi uma proposta que nenhum grupo político aceitou, que
apresentei em nome individual, com outros 39 deputados, mas não
passou", disse.

Depois da aprovação das propostas legislativas, terão agora início das
negociações entre o Parlamento Europeu, a Comissão e o Conselho, que
deverão estar concluídas até ao final de Junho.

A votação das propostas de reforma da PAC ficou marcada pelo desmaio
do vice-presidente do PE Georgios Papastamkos.

Durante a votação, Papastamkos disse que teria que ausentar-se por
alguns minutos por "motivos pessoais" e, quando se levantou para sair
do hemiciclo, desmaiou.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=69933

Guerra aberta ao glúten

Alimentação



A dieta do momento manda abolir, de uma vez por todas, o glúten das
refeições. Elegâncias à parte, há quem seja intolerante a esta
proteína presente no trigo, no centeio e na cevada. E quem sofra de
doença celíaca e não possa mesmo tocar, por exemplo, num pedaço de pão

Luísa Oliveira (Texto publicado na VISÃO 1048, de 4 de abril)
10:17 Quarta feira, 10 de Abril de 2013 |
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Reuters
VEJA TAMBÉM:

Duas receitas saborosas e sem glúten
Entrevista: 'Deixar o trigo é libertador'

O almoço em casa de Mafalda Carvalho, 44 anos, começa com um queijo
fresco acompanhado de tostas. Segue-se uma massa com frango e legumes.
E, à sobremesa, come-se um delicioso bolo de cenoura e nozes. Apesar
da ementa diversificada, àquela mesa não chegou nem um grama de
glúten. Mafalda descobriu, há ano e meio e por acaso, que sofre de uma
doença autoimune que não lhe permite digerir alimentos com essa
proteína presente no trigo, centeio, cevada e aveia. É celíaca. Na
altura, depois de passar uns dias no hospital, com uma forte anemia,
encarou tranquilamente o diagnóstico e vive, desde então, com o mesmo
otimismo que sempre a caracterizou. Apesar do hipertiroidismo e da
osteoporose que recebeu de herança, por ter passado tantos anos sem
saber do que sofria. "Adaptei-me muito facilmente, mudei a despensa e
não fiz um drama disto."

Mafalda pertence aos cerca de 1% da população mundial a quem foi
detetada a doença. Imagina-se que sejam muitos mais, porque os
sintomas são difusos. "Os mais típicos são diarreias, cólicas,
distensão abdominal e má absorção dos nutrientes", explica Paulo
Ratilal, gastroenterologista. "Mas, nos casos de subdiagnóstico podem
surgir complicações em todos os órgãos e sistemas."

Depois de saber que era celíaca, Mafalda engordou oito a nove quilos,
explicados pelo facto de o seu intestino ter deixado de ser agredido
pelo sistema imunitário e ter passado a absorver melhor os alimentos.

Separar o trigo do joio

No entanto, algumas celebridades vieram a público abrir guerra ao
glúten e defender a sua exclusão dos menus como forma implacável de
perder peso. A cantora e atriz Miley Cyrus até escreveu um tweet
aconselhando toda a gente a experimentar a dieta, nem que fosse apenas
por uma semana: "As mudanças na pele, na saúde mental e física são
extraordinárias." Vitoria Beckham, Gwyneth Paltrow e Lady Gaga são
outras seguidoras deste tipo de regime. Desde então, várias pessoas,
sem doença celíaca, optaram por deixar de lado os alimentos à base de
trigo. Num recente estudo de mercado norte-americano, 30% dos
inquiridos mostrou vontade de cortar nos alimentos com glúten.

Rita Jorge, dietista da Associação Portuguesa de Celíacos, conhece a
nova moda, mas discorda dela. "O glúten é uma proteína vegetal, que
não engorda nem emagrece. Pode perder-se peso quando se restringe a
sua ingestão, porque se corta em produtos como bolos, refeições
preparadas ou molhos." E a especialista alerta para o perigo dos
produtos de substituição, que contêm o dobro ou o triplo de gorduras
saturadas e açúcares - é com eles que a indústria consegue compensar a
consistência perdida pela ausência de glúten. Estudos internacionais
mostram que esses produtos são deficientes em fibra, ferro, ácido
fólico, cálcio, vitamina B12, fósforo e zinco.

O médico Paulo Ratilal também discorda de que uma pessoa saudável
corte nesta proteína. "Quando se muda para uma dieta sem glúten
corre-se o risco de se seguir um mau regime, com tendência a uma
alimentação mais proteica."

Um filão a explorar

Em 2011, um painel de especialistas internacionais admitiu a
existência de outro tipo de reação à proteína do trigo, batizando-a de
"sensibilidade não celíaca ao glúten", aquilo que vulgarmente se chama
intolerância. Os problemas da nova patologia são a ausência de métodos
de diagnóstico e a escassa literatura científica existente. Crê-se que
o aumento destes casos se deva ao tipo de alimentação atual, ao
excesso de comida à base de trigo, centeio e cevada (a fast food faz
parte deste grupo), ao glúten que é adicionado a uma série de produtos
e à má qualidade dos cereais. "Hoje comem-se mais sandes do que
legumes", nota a dietista Rita Jorge.

O glúten não nos faz falta - é facilmente substituído por outras
proteínas. Mas com custos. Segundo um estudo da DECO, os produtos de
substituição saem cinco a sete vezes mais caros do que os
tradicionais. E a indústria já descobriu o filão. Só no ano passado,
os americanos gastaram 2 mil milhões de euros a abolir o glúten das
suas vidas. Por cá, uma conhecida cadeia de pizzarias já introduziu no
menu duas opções para intolerantes. E as principais grandes
superfícies têm, na sua gama de marca própria, alimentos isentos de
glúten. O Continente foi pioneiro. Oferece este tipo de produtos desde
2007, num segmento que cresceu a um ritmo de dois dígitos, só no
último ano. Esse aumento fez com que diversificasse a oferta: bolachas
de arroz de milho, queques de chocolate, pão de milho para sandes,
baguetes pré-cozinhadas, mistura para bolos e pão. O grupo Auchan
introduziu a gama em 2011, com dez referências básicas, como pães e
bolos. "Hoje, já duplicámos essa oferta com preparados para pão ou
cereais de chocolate", regista Margarida Malheiro, diretora de marca
própria, garantindo uma poupança de 15% a 30% face aos "seus
congéneres" de outras marcas. Não revela os resultados desta aposta,
embora os considere "muito satisfatórios".

Tudo feito em casa

Sempre que, na sua consulta, aparecem pessoas a queixarem-se de dores
de cabeça, obstipação, diarreia, eczemas, problemas na tiroide ou
desequilíbrios de peso, Minnie Freudenthal, médica internista,
faz-lhes um desafio: "Experimentem tirar o glúten da alimentação,
durante três meses, para ver como o organismo reage. Mas não vale
furar o regime." Aboli-lo só para emagrecer, considera, "é demasiado
simplista".

Sabe que ainda não há evidência científica sobre o assunto, mas também
que a essas conclusões demora-se 30 anos a chegar. Até lá, prefere ir
apalpando terreno, ganhando experiência. Os resultados com os seus
pacientes (e consigo própria) têm sido muito positivos. Não admira:
"Além de comermos glúten em excesso, hoje em dia ele é processado de
maneira diferente. A molécula, em vez de ser partida, é espremida,
indo inteira para o aparelho digestivo. Os pesticidas também
provocaram mutações na planta para resistir aos produtos químicos."

Minnie Freudenthal não lança o desafio sem rede - ensina a criar
alternativas caseiras para fugir ao excesso de açúcar e gorduras dos
produtos das lojas, usando farinhas de arroz, milho, grão, millet ou
polenta. E aconselha a utilização de goma xantana, um aditivo
indispensável para manter a consistência dos alimentos cozinhados sem
glúten.

Sofia Vilar de Bó, 49 anos, não foi tão longe na transição. Mas, de há
um ano para cá, por causa das dores de cabeça constantes, da sinusite
e dos problemas de rins que a incomodavam, passou a evitar o glúten.
Também ficou feliz com os cinco quilos que perdeu ao resistir às
pizzas ou aos bolos de pastelaria. Embora se sinta muito melhor de
todas as maleitas e com a sua silhueta, falta-lhe persistência.
Prevarica várias vezes, apesar de fazer uns batidos ao pequeno-almoço
capazes de apagar o sabor apetitoso do pão. Como lhe custa seguir a
dieta a preceito, enuncia omantra de quem está em desintoxicação:
"Hoje não comi, amanhã nunca prometo".

PERIGO: Ele está em todo o lado

Em alguns casos, é fácil descortinar quais os alimentos que contêm
glúten, como massas, pão, bolachas ou pizzas. Noutros produtos, nem
sempre é óbvia a sua presença. O ideal é ler sempre os rótulos...

Carne processada (salsichas, hambúrgueres ou picados)
Molhos industriais
Delícias do mar
Sobremesas instantâneas
Molho de soja
Gelados comerciais
Vinagre balsâmico
Queijos industriais
Figos secos
Fruta cristalizada
Batatas fritas de pacote com sabores



http://visao.sapo.pt/guerra-aberta-ao-gluten=f722789

UE pede impulso nos investimentos na agricultura da África

Setor | 10/04/2013 13:54

Segundo autoridade do bloco, empresas europeias devem investir mais no
setor para acompanhar o crescente interesse de países como China e
Brasil

Tim Wimborne/Reuters

Mão segurando grãos de trigo: o potencial de crescimento no setor
agrícola da África é claro, disse o comissário agrícola da União
Europeia

Bruxelas - As empresas europeias devem investir mais no setor agrícola
da África, a fim de conseguir acompanhar o crescente interesse de
países como China e Brasil, disse a principal autoridade agrícola do
bloco nesta quarta-feira.


Lar de um quarto das terras férteis do mundo, mas responsável por
somente 10 por cento da produção agrícola mundial, o potencial de
crescimento no setor agrícola da África é claro, disse o comissário
agrícola da União Europeia, Dacian Ciolos.

Mas problemas com transporte e infraestrutura de armazenamento estão
entre os fatores que atrasam o crescimento do setor, o que não só
ameaça a segurança alimentar do continente, mas também se apresenta
como uma oportunidade para investimentos privados da Europa e outras
regiões.

"Isso mostra como é importante que a União Europeia esteja presente no
debate sobre segurança alimentar, e não virar suas costas para a
África, em um momento em que outras partes do mundo se tornam cada vez
mais interessadas", disse Ciolos durante um workshop em Bruxelas sobre
os investimentos agrícolas na África.

Maiores investimentos no setor agrícola africano também ajudariam a
preencher a lacuna criada por um declínio do apoio público europeu
para o setor, o qual caiu quase que pela metade desde os anos de 1980,
disse Ciolos.

"A agricultura tem ficado em segundo plano ante outras prioridades
políticas e econômicas, apesar do desafio da fome mundial",
acrescentou.

Uma crescente demanda global por alimentos nos últimos anos tem gerado
um aumento nos investimentos em grande escala nas terras da África
subsaariana por empresas estrangeiras, que têm sido acusadas de
grilagem com a ajuda de complacentes autoridades africanas.

Segundo Ciolos, governos e empresas têm uma responsabilidade
compartilhada para garantir que qualquer investimento respeite os
direitos das comunidades locais em relação ao acesso da terra, e pediu
que haja um foco no investimento de pequenos produtores, os quais
representam 70 por cento da oferta total.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/ue-pede-impulso-nos-investimentos-no-setor-agricola-da-africa

Assunção Cristas diz que a agricultura portuguesa é um "oásis" no meio da crise

Alfredo Prado
10/04/2013 17:05
No final de uma visita de três dias ao Brasil, Assunção Cristas
promete incentivos e inovação e diz que a agricultura portuguesa é um
"oásis" no meio da crise. Em entrevista ao Portugal Digital, fala das
exportações para o Brasil e do potencial português para acolher
empresas brasileiras.
2
António Araújo
Assunção Cristas reuniu-se com o ministro brasileiro da Agricultura.

Brasília - A agricultura portuguesa é um "oásis", comparativamente ao
que se passa nos restantes setores econômicos do país, e a inovação é
uma mais-valia que Portugal tem para oferecer aos empresários e
investidores brasileiros. Esta é a chave do discurso da ministra da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território,
Assunção Cristas, que concluiu, quarta-feira (10), uma visita de três
dias ao Brasil, com passagens por São Paulo, Ribeirão Preto e
Brasília.

As expectativas em relação ao Brasil, a crise em Portugal, as medidas
de austeridade, foram alguns dos assuntos abordados durante entrevista
aoPortugal Digital, na capital federal.

"São tempos particularmente duros, mas não podemos gastar o que não
temos; quem nos dá o dinheiro são os nossos credores", diz a ministra,
a propósito das dificuldades enfrentadas pelos portugueses.

Na bagagem de regresso a Lisboa leva um memorando de entendimento
assinado com o ministro da Agricultura do Brasil, António Andrade,
com o objetivo de agilizar o processo burocrático, em particular na
área fitossanitária, visando facilitar as exportações portuguesas de
frutas, e um convite à ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira,
para participar de uma conferência internacional a realizar em
Portugal sobre alterações climáticas, no início de outubro. A ministra
leva ainda a satisfação de ter mostrado o potencial de Portugal aos
empresários com quem falou.

Assunção Cristas enfatiza o bom relacionamento existente com o governo
brasileiro na área agrícola e destaca os protocolos assinados em 2012
relativos às condições de importação pelo Brasil dos azeites e dos
vinhos portugueses. "O mercado brasileiro está mais disponível para os
produtos portugueses", avalia. Fala dos avanços de Portugal em
tecnologia e inovação. Refere, como exemplos de inovação, o ovo frito
congelado, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de
Guimarães, ou as barras de frutas frescas.

Aos tradicionais azeites, vinhos e bacalhau, com o peso maior no
comércio com o Brasil, juntaram-se, mais recentemente, as frutas.
Assim, no ano passado, as exportações de frutas para o Brasil, como
peras, pêssegos e castanhas, entre outras, somaram 40 milhões de
euros, ganhando a segunda posição, no segmento dos alimentos, depois
dos azeites, com 156 milhões de euros, e à frente dos vinhos, que
renderam aos exportadores lusos 29 milhões de euros, de acordo com
números avançados pela ministra. Mas, o crescimento das vendas de
Portugal na área alimentar ainda está longe de equilibrar a balança
comercial, que continua a ser claramente favorável ao Brasil, graças
ao açúcar.

Assunção Cristas diz que veio ao Brasil "lançar o repto aos
empresários brasileiros para olharem para Portugal como destino de
investimentos, como entrada para um mercado de comércio livre de cerca
de 500 milhões de pessoas".

A ministra justifica o desafio, que se tornou quase um slogan
obrigatório nas visitas de governantes portugueses ao Brasil, com a
afirmação de que Portugal é uma boa porta de entrada na União
Europeia, pois oferece bons incentivos e possibilidades de agregar
valor, já no espaço europeu, aos produtos agrícolas brasileiros.
Cita, a título de exemplo, a possibilidade de beneficiação em Portugal
do amendoim e da qualidade do café beneficiado.

Aos empresários brasileiros, Assunção Cristas promete incentivos
fiscais, incentivos à contratação de mão de obra, facilidades na
obtenção de autorização de residência e até de nacionalidade, por meio
do chamado "visa gold".

Apesar de admitir a existência de queixas e protestos dos pequenos
agricultores portugueses, confrontados com dificuldades na obtenção de
financiamentos, a ministra manifesta satisfação com o estado do setor.
Diz que a agricultura portuguesa é um "oásis" face à crise que atinge
o país. Avança com números: o ano passado o setor agro-alimentar em
Portugal cresceu 2,8%, quando a economia do país recuava quase 3%;
refere o crescimento em 20% das candidaturas de jovens a programas do
governo para a agricultura; e lembra o protocolo assinado com oito
bancos do país, num total de 1,5 milhões de euros, para crédito
agrícola.

Com discurso fácil, Assunção Cristas - jurista, professora de direito,
dirigente do CDS, partido conservador integrante do governo de
coligação com o PSD, do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho - admite
que Portugal vive "tempos particularmente duros" e justifica a
política de "austeridade" definida pelo governo e pelos credores
internacionais, a chamada "troika", formada pelo Fundo Monetário
Internacional (FMI), Banco Central Europeu e Comissão Europeia. "Não
podemos gastar o que não temos", afirma.

A possibilidade de renegociação das condições do empréstimo de 78
bilhões (mil milhões) de euros, defendida pela generalidade dos
partidos da oposição, é contestada pela ministra. "Há uma linha muito
clara do governo que é evitar ao máximo um segundo resgate, que
prolongaria ainda mais as dificuldades" dos portugueses, defende.

- E o recente anúncio do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que
coloca novo freio às despesas dos ministérios? Assunção Cristas
responde com nova manifestação de solidariedade à política
governamental: "Estamos solidários e empenhados em contribuir para
esse esforço", diz. - Ainda tem onde cortar despesas no seu
ministério? Por segundos hesita e depois responde: " Não podemos
deixar de pagar salários, a água e a luz".

Quanto à remodelação governamental, defendida por diversos setores
políticos, inclusive por figuras políticas ligadas ao CDS, o partido
de Assunção Cristas, a ministra aparenta desinteresse. "São matérias
que não me preocupam; é assunto exclusivamente do sr.
primeiro-ministro [Passos Coelho]. A minha linha é trabalhar para que
haja crescimento econômico".

http://www.portugaldigital.com.br/politica/ver/20076395-assuncao-cristas-promete-incentivos-e-inovacao-e-diz-que-a-agricultura-portuguesa-e-um-qoasisq-no-meio-da-crise

PE, Conselho e CE começam negociações sobre reforma da PAC

11-04-2013




O Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão Europeia iniciam, esta
quinta-feira, as negociações institucionais para alcançar uma posição
comum sobre a reforma da política agricola comum, de forma a
estabelecer um acordo a 30 de Junho.

Estão previstas mais de 30 reuniões que incluem o trílogo entre o
Parlamento, Conselho e Comissão, as reuniões da Comissão de
Agricultura do Parlamento Europeu e dos conselhos de Agricultura.

E reunião desta quinta-feira terá como temas principais de debate no
âmbito da reforma da política agrícola comum (PAC), os pagamentos
directos e a Organização Comum de Mercado (OCM), e em relação a estes
temas, prevê-se ainda um novo trílogo para o dia 18 de Abril e para o
próximo mês de Maio quatro novos encontros nos dias 05; 15; 23 e 29.

Embora as negociações institucionais cumpram os calendários previstos
e haja acordo em Junho de 2013, a PAC 2014/2013, como previsto, não
entrará em vigor em 2014, sobretudo devido ao atraso de uma decisão
sobre o orçamento comunitário para o período 2014/2020, alcançado no
mês de Fevereiro.

A FEPEX insiste que a reforma da PAC deve permitir eliminar das
descriminações e a distorção na concorrência que a actual política
gerou no sector das frutas e hortícolas, incluindo a batata e das
flores e plantas. Neste sentido, considera necessário incluir em pleno
estes sectores no regime de pagamentos directos.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45130.aspx

Confederação Nacional da Agricultura diz que despacho das Finanças é "golpe de Estado orçamental"

Por Agência Lusa, publicado em 11 Abr 2013 - 16:19 | Actualizado há 1
dia 14 horas


O despacho do ministro das Finanças é um "golpe de Estado orçamental"
e vai afetar os agricultores, já "pressionados pela enorme carga
fiscal", disse hoje à agência Lusa João Dinis, dirigente da
Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

A CNA anunciou hoje, em Coimbra, uma grande manifestação em Lisboa, na
quarta-feira, estando prevista a presença de 3.000 agricultores. A
marcha tem início no Príncipe Real, às 15:00, com paragem final da
Assembleia da República.

João Dinis, em declarações à Lusa, comentou o despacho de Vitor
Gaspar, que proíbe os ministérios e serviços do setor público
administrativo, da administração central e da Segurança Social de
contraírem nova despesa.

"Como comentário pessoal, posso dizer-lhe que o despacho é um golpe de
Estado orçamental. Como é que um despacho de um ministro anula a
execução de uma lei da Nação, que é a Lei do Orçamento do Estado que
foi promulgada pelo Presidente da República e Assembleia da
República", questiona.

O dirigente sublinha ainda que esta medida vai "afetar toda a gente".

"Tínhamos expectativa de recuperação nos pequenos investimentos do
Proder – até 25 de mil euros - e até isso acabou-se. O Governo,
através de um comissário político do Banco Central Europeu, quer
eliminar os agricultores, via Finanças. O indivíduo [Vítor Gaspar] não
acerta uma. É pior que um cartomante e suspende desta forma uma Lei da
Assembleia da República", explicou.

O dirigente disse ainda que há um "completo desnorte do Governo e que
isto assim não vai a lado nenhum".

"O Orçamento do Estado está em sequestro. Foi congelado do ponto de
vista da despesa e não da receita, já que continuam a cobrar os
impostos. Mas eu quero ver como é que o Governo vai pagar os 12
milhões de euros em falta aos produtores pecuários devido [aos
serviços de] sanidade animal, que estes prestam. E isto só relativo a
2012", explicou.

Os agricultores prometem marcar presença em Lisboa contra as "novas
imposições fiscais do Governo sobre os pequenos e médios" empresários.

O setor exige ainda mais "apoios públicos para o combate às doenças e
pragas da Floresta, dos Pomares, das Vinhas e Olivais, e a melhoria
dos preços à Produção de Carne, Leite, Vinho, Arroz, Fruta,
Hortícolas, Azeite, Cereais, Madeira de Rolaria".

Criticam também a "ditadura" dos hipermercados, querem custo mais
baixo nos combustíveis e mostram-se contra o encerramento de serviços
públicos e contra os cortes no Orçamento do Estado no investimento no
Proder.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/portugal/confederacao-nacional-da-agricultura-diz-despacho-das-financas-golpe-estado-orcamental

E a agricultura pá?

Nesta altura de crise económica, em que ter um curso superior ou
qualquer outro está longe de garantir emprego, a agricultura é uma
alternativa a ser pensada, principalmente para quem não quer ou pode
"mandar-se" lá para fora

Texto de Duarte Natário • 11/04/2013 - 12:35

Fala-se tanto em recessão, depressão, na emigrição e falta de pão. E
porque não a agricultura?



Nesta altura de crise económica, em que ter um curso superior ou
qualquer outro está longe de garantir emprego, a agricultura é uma
alternativa a ser pensada, principalmente para quem não quer ou pode
"mandar-se" lá para fora.



Com tantos terrenos por cultivar e com a importação desnecessária de
produtos que poderíamos cultivar por cá, a agricultura deveria ser
mais explorada, e continua a ser a única actividade capaz de combater
a desertificação e uma importante contribuição para dizermos adeus à
crise.



'Há zonas do país sem jovens agricultores há mais de 20 anos e a
agricultura tem muito para dar. Ela é a coluna vertebral do mundo
rural', diz Firmino Cordeiro, presidente da AJAP (Associação dos
Jovens Agricultores de Portugal).



Nestes últimos anos, um jovem empreendedor com vontade de trabalhar a
terra, com uma ideia de negócio, e que esteja disposto a pegar na
enxada e "bater punho" (como nos diz vezes sem conta Miguel
Gonçalves), apesar de tudo, começa a ter cada vez mais condições para
o fazer.



No país da União Europeia com menos jovens agricultores, onde existem
alguns incentivos de entidades como o Programa de Desenvolvimento
Rural (ProDer), dão o mote a iniciativas que ocupem os campos a monte
e mobilizem a agricultura. Ainda que estes incentivos sejam instáveis,
muito depende do projecto, da vontade de sujar as mãos na terra e da
coragem de assumir este caminho e deixar o "conforto" da cidade.



Na verdade, cada vez mais se houve falar deste regresso ao campo e às
origens e do crescente número de jovens que trocam o sofá pelo
trabalho rural. Estes projectos agrícolas, alguns de sucesso, a pouco
e pouco contribuem para revitalizar e dinamizar as zonas rurais do
país, contrariando a ideia de "ruralidade como qualquer coisa do
passado sem futuro", uma das "utopias" de Gonçalo Ribeiro Telles, o
agora merecido "Nobel" da Arquitetura Paisagista, que afirma também
que a recuperação das aldeias "tem de passar pelo restabelecimento da
agricultura local".



Produções agrícolas rentáveis como a do mirtilo e frutos vermelhos,
cada vez mais procurado pelos países Nórdicos, cogumelos, kiwis,
aromáticas e medicinais, plantas ornamentais, árvores de fruto, vinha
e vinho e outras menos conhecidas como a do physalis ou
açafrão-das-índias são algumas das grandes apostas feitas pelos
jovens.



No entanto, Luís Saldanha Miranda da CNJ, espera que "as pessoas não
se atirem só por causa conjuntura, porque têm terras de família e,
depois, mal a conjuntura económica melhore sejam os primeiros a
abandonar". Apesar de esta ser uma alternativa aliciante ao
desemprego, este projecto de vida não deveria ser considerado como um
negócio da "moda", porque agora o que está a dar é ir viver para o
campo.



O "saudoso" Miguel Relvas, que dizia que o desemprego jovem lhe tirava
o sono, tinha razão numa coisa: "Não nos devemos resignar a um país
desertificado e envelhecido". Talvez ele, queira agora também,
dedicar-se à agricultura.

http://p3.publico.pt/actualidade/sociedade/7420/e-agricultura-pa

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Vírus da gripe aviária H7N9 ainda não foi detectada em Portugal

Por Agência Lusa, publicado em 12 Abr 2013 - 09:59 | Actualizado há 13
horas 45 minutos
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Mutação do vírus pode afectar mamíferos

A nova estirpe do vírus da gripe aviária A (H7N9), que causou pelo
menos nove mortos na China, ainda não foi detetada em Portugal e na
Europa, informou na quinta-feira a Direção-Geral de Saúde (DGS).

Em comunicado divulgado na sua página na Internet, a DGS refere que no
dia 01 de abril a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Centro
Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças notificaram o aparecimento
de um novo vírus da gripe A (H7N9) de origem aviária, responsável pela
ocorrência de 33 casos confirmados (até 10 de abril), dos quais
resultaram nove mortes nas províncias chinesas de Xanagai, Anhui,
Jiangsu e Zhejiang.

A DGS adianta que a "fonte de infeção e o modo de transmissão deste
vírus ainda não foram notificados" e ainda "não estão documentados
casos de transmissão de pessoa para pessoa".

As autoridades de saúde internacionais, apesar de não existirem ainda
recomendações para restrições de viagens e trocas comerciais na China,
aconselham aos viajantes que evitem o contacto direto com aves,
nomeadamente em mercados, assim como o reforço da higiene das mãos.

Apesar de não terem sido registados casos em Portugal, a DGS recomenda
que os "casos suspeitos e confirmados desta infeção sejam reportados
às autoridades de saúde".

"Devem também ser seguidas as orientações preconizadas para controlo
da infeção, com atenção redobrada em relação ao aparecimento de sinais
e sintomas em profissionais de saúde que tenham a seu cuidado doentes
infetados".

A situação deve ser também transmitida às autoridades de saúde quando
existir alguma suspeita de doença respiratória aguda grave em pessoas
que tenham estado nos últimos dez dias na China ou em outros países
onde circulem vírus de origem aviária 1.

A DGS refere ainda estar em contacto permanente com as instituições
europeias e internacionais e divulgará informação e recomendações de
acordo com a evolução da situação.

A China encontra-se atualmente a trabalhar no desenvolvimento de uma
vacina contra a nova estirpe da gripe aviária.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela Agência Lusa

http://www.ionline.pt/portugal/virus-da-gripe-aviaria-h7n9-ainda-nao-foi-detectada-portugal

Viticultores do Douro temem o caos na vindima por causa das faturas

Lusa12 Abr, 2013, 13:34

Peso da Régua, 12 abr (Lusa) -- Os viticultores do Douro temem que se
instale o caos na próxima vindima se forem obrigados a passar fatura
no ato de entrega das uvas nas adegas ou nas empresas, sem saberem
ainda a que preço.

O alerta foi lançado hoje pela Associação dos Vitivinicultores
Independentes do Douro (Avidouro) e surge em resultado das novas
obrigações fiscais a que os agricultores estão sujeitos.

Todos os agricultores com atividade comercial vão passar a ser
obrigados a declarar o início de atividade e estão sujeitos a IVA se
obtiverem um rendimento anual bruto superior a 10 mil euros. Têm ainda
de passar fatura de todas as transações comerciais.

Ora, no Douro, em plena vindima, os pequenos e médios viticultores
entregam as suas uvas nas adegas cooperativas ou empresas privadas.

"Como é que é possível no ato de entrega das uvas o agricultor ser
obrigado a passar a fatura, porque a lei diz isso, se o viticultor nem
tão pouco sabe o valor a que lhe vão pagar essas uvas?", questionou
hoje, em declarações à agência Lusa, a dirigente da Avidouro, Berta
Santos.

A responsável salientou que a situação se "complica" na questão das
adegas, porque também, só depois de depois de terem o valor da venda
do vinho, é que podem e sabem quanto vão pagar ao viticultor sócio.

Depois, há ainda a questão dos atrasos nos pagamentos aos produtores,
muitos dos quais não recebem há várias vindimas.

O presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), Manuel
Cabral, reconheceu que as novas obrigações fiscais o preocupam.

"Temos falado muito com outras instituições ligadas à vinha e ao vinho
porque achamos que é importante encontrar fórmulas e formatos no
sentido de permitir que as pessoas cumpram as suas obrigações fiscais,
mas de forma adequada à forma como eles desenvolvem a sua atividade",
salientou.

Em relação à entrega das uvas nas adegas, o responsável explicou que
estas, de acordo com o código cooperativo, podem ser consideradas como
uma extensão da exploração agrícola, pelo "que se está a trabalhar
para ver quais os canais possíveis para que possa haver aí alguma
dilação".

"Mas há outras matérias mais difíceis como a entrega a privados e aqui
no Douro isso acontece muito. Estamos a trabalhar nessa matéria",
acrescentou.

Neste território, os produtores recebem o benefício (quantidade de
mosto que cada produtor pode destinar à produção de vinho do Porto).

Segundo Berta Santos, para receberem este benefício os viticultores
terão que estar também coletados nas Finanças e referiu que estes
temem que isto possa levar a um aumento no escalão do IRS ou até mesmo
das prestações na Segurança Social.

A responsável salientou que muitos pequenos e médios produtores
durienses são reformados, que ainda granjeiam pequenas vinhas e que,
perante as novas obrigações fiscais, ponderam até deixar as terras a
monte.

"Vale a pena continuarem a trabalhar, para quê?", questionou.

O protesto contra a nova lei é uma das razões que vai levar cerca de
200 durienses a juntarem-se à manifestação nacional do dia 17, em
Lisboa.

Os lavradores exigem ainda o "escoamento e melhores preços" para os
vinhos do Porto e Douro, a "baixa dos custos dos fatores de produção",
como combustíveis, eletricidade, adubos ou pesticidas, o
aproveitamento dos excedentes para produção aguardente vínica e o
saneamento financeiro "justo" da Casa do Douro.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=643313&tm=6&layout=121&visual=49

As limitações em política florestal no MAMAOT

Ao invés da anunciada mudança de rumo, os atuais dirigentes políticos
do Ministério da Agricultura (MAMAOT) persistem e reforçam estratégias
de baixo valor acrescentado para a economia florestal, aliás com forte
impacto na destruição da floresta portuguesa.

Ao contrário de apostar na viabilização do negócio florestal,
enquadrado pelos princípios que suportam a Economia Verde (à qual as
florestas dão a cor) e como único meio de sustento de uma gestão
florestal que se quer ativa e sustentável, esta equipa ministerial
persiste numa estratégia medíocre de fomento de (re)florestação sem a
salvaguarda de que a mesma não seja um risco futuro para a Sociedade.

Só uma floresta rentável será administrada, sendo gerida minimiza os
riscos, sejam na propagação dos incêndios, seja na proliferação de
pragas e doenças. Plantar é um ato minimalista comparado com as
restantes fases do ciclo florestal, culminando na transformação e na
comercialização dos bens e dos serviços que as florestas proporcionam.

Uma visão integrada para as florestas, enquadrável numa estratégia
global para o desenvolvimento rural parece ser tarefa hercúlea para o
MAMAOT, parecer ser mais fácil apostar na "simplificação e agilização"
de procedimentos para colocar árvores no terreno. Depois será uma
questão de fé: talvez não ardam!

A ministra da Agricultura e o secretário de Estado das Florestas
anunciaram recentemente alterações à proposta de alteração à
regulamentação sobre o licenciamento de arborizações e rearborizações.
Para além da alteração parecer abranger agora todas as espécies, para
além daquelas que atualmente carecem de licenciamento, com expressão
para o eucalipto (fazer passar o lobo no meio do rebanho), reduziu-se
mais a área de 5 para 2 hectares no processo de "simplificação e
agilização" (para os incêndios?). Mas, existe oportunidade de negócio
em 2 hectares em silvicultura? Tirando a atividade viveirista e o
comércio de árvores de Natal, não nos parece. Mais ainda com os
elevados riscos, quer ao nível dos mercados, com os atuais e
reforçados oligopólios industriais, quer no que respeita aos agentes
bióticos (pragas e doenças) e abióticos (incêndios).

Bom, apesar das anunciadas alterações, a Acréscimo mantêm as críticas:

Primeiro, a rearborização "simples" deveria ocorrer, não em função de
área, mas para os proprietários que disponham de Plano de Gestão
Florestal (PGF) ou equivalente. Isto é, onde seja assumido, pelo
proprietário (ou o Estado por este), que a superfície florestal
(re)arborizada será administrada ao longo de todo o ciclo florestal
(conceito de gestão florestal), de forma a garantir a sustentabilidade
dos ecossistemas. Ora, uma superfície florestal só será gerível
(administrada) se se proporcionarem expectativas de negócio. Sejamos
claros, em minifúndio, isoladamente, um proprietário não consegue
gerar negócio silvícola (produção de madeira ou de cortiça), logo
seria de esperar menos "simplificação e agilização" na (re)florestação
da sua área florestal.

Segundo, porque uma medida destas teria de ser acompanhada de
acompanhamento dos mercado e de assistência técnica aos proprietários
(mesmos ao agricultores que, obtendo rendimentos de outras culturas,
decidam arborizar uma parte da sua propriedade), melhor de extensão
rural (associar o apoio técnico como elemento de ligação entre a
produção e a investigação aplicada). Isto não necessita de ser
concretizado apenas por entidades públicas, mas pode ser através das
organizações de produtores, com as condições adequadas e com
contrapartidas explícitas para a Sociedade.

Terceiro, porque uma estratégia de fomento florestal (como a que tem
sido desenvolvida nas últimas décadas), sem assistência técnica e
comercial a acompanhar (como aliás se fazia no Estado Novo, logo mais
uma razão para se fazer em Democracia), tem gerado riscos
catastróficos para a Sociedade. Melhor dizendo, a falta de apoio
técnico e comercial e de expectativas de negócio na silvicultura
(subericultura incluída) tem gerado à Sociedade custos anuais de 1.000
milhões de Euros (fonte: Manifesto pela floresta contra a crise), e na
última década, gerou a emissão de 2,4 milhões de toneladas de CO2 eq.
para a atmosfera, correspondente à perda de 5.7 milhões de barris de
petróleo (fonte: Plataforma para o Crescimento Sustentável (PCS) – se
bem que estudos do ISA/UTL e da UTAD apontam para emissões 10 –
reforçamos, dez - vezes superiores às referenciadas pela PCS). Já se
pensou no que seria se o País apostasse 10% do que perde anualmente
com os fogos no estímulo ao negócio silvícola.

Não se pretende argumentar que em minifúndio a atividade silvícola
esteja condenada. Ela está condenada se não gerar negócio. Em
minifúndio, não vale a pena insistir, um proprietário ou gestor
florestal isoladamente não pode gerar negócio florestal, só aumenta o
risco de incêndios. Para gerar negócio terá de ganhar dimensão,
adquirindo ou arrendando terras, associando-se em empresas
(sociedades) ou agrupando-se (em ZIF). Logo, o Estado não pode
perpetuar, com "balões de oxigénio", uma estratégia contrária ao
fomento do ganho de dimensão para a gestão (ou melhor, para o negócio
florestal).

A proposta do MAMAOT de "simplificação e agilização" dos
licenciamentos para a arborização e rearborização, com o eucalipto ou
outra espécie, em minifúndio, sem medidas adicionais (pesquisa,
extensão e mercados) é avulsa, extemporânea, irresponsável, opaca e
unidirecional. Servirá, aparentemente, apenas os interesses de quem
pouco valor acrescentado fomenta na floresta.

Já a justificativa de centralização dos registos de (re)florestações é
mero bluff. Os projetos de investimento cofinanciados pelos
contribuintes possuem já registo, em cartografia digital, mas nem por
isso ardem menos que os demais.

Lisboa, 11 de abril de 2013

A Direção da Acréscimo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/12a.htm

P&R: os próximos passos para a Política Agrícola Comum (PAC)

Comissão Europeia

MEMO *



Porquê, após a votação no Parlamento Europeu e do último Conselho de
Ministros da UE da agricultura, a reforma da PAC não é já aplicada?

O novo procedimento ordinário nos termos do tratado de Lisboa (antigo
procedimento de "co-decisão") é aplicado pela primeira vez a uma
reforma da PAC. É por isso que, após a votação pelo Parlamento Europeu
(13 de Março) e o acordo entre Ministros da Agricultura da UE (19 de
Março) - finalização dos respectivos mandatos de negociação - a fase
final das negociações sobre a reforma da PAC começa hoje (11 de
Abril), com dois trílogos reunindo representantes da Comissão
Europeia, Conselho e Parlamento Europeu para negociar a proposta de
pagamento directo e as OCMs.

O que é um trílogo?

O objectivo das reuniões tripartidas (trílogo) é facilitar a aprovação
da proposta legislativa por meio dessas discussões políticas
restritas, durante as quais o Parlamento Europeu, o Conselho e a
Comissão Europeia negociam. A Comissão tem um papel importante nestes
encontros. Ela vai estar vigilante para garantir a coerência das
propostas enquanto age como um facilitador para os co-legisladores, a
fim de alcançar um acordo equilibrado e ambicioso.

Quando está previsto um acordo?

No total, cerca de 30 reuniões de concertação tripartida deve ter
lugar em Bruxelas ou em Estrasburgo sobre os quatro regulamentos
apresentadas pela Comissão Europeia em Outubro de 2011 (relativo aos
pagamentos directos, o desenvolvimento rural, a organização do mercado
e aspectos horizontais), com vista a alcançar um acordo político
durante a Presidência irlandesa, antes do fim de Junho de 2013.

Quem participa das reuniões tripartidas?

Durante os trílogos sobre a reforma da PAC, o Conselho será
representado pelo Comité Especial de Agricultura (CEA) presidido pela
Presidência do Conselho relevante e sua equipe. A equipe de negociação
do PE é composta pelo presidente da comissão agrícola (COMAGRI), pelo
relator e pelos seus relatores sombra. A Comissão será representada
pelo Director-geral ou o relevante Director-Geral Adjunto e sua
equipe.

O que significa, em termos legais, o processo de reforma da PAC?

O pacote legislativo da reforma da PAC ainda está em primeira leitura,
isto é, o Parlamento Europeu e o Conselho ainda não aprovaram
formalmente as suas posições sobre a proposta da Comissão. Isto
permite aos co-legisladores encontrarem compromissos sobre a reforma
da PAC em tempo útil durante estas reuniões trilaterais. Uma vez que
estes compromissos sejam encontrados, o Parlamento Europeu e o
Conselho, estarão em condições de aprová-los. Portanto, os textos
legislativos serão aprovados em primeira leitura dos co-legisladores.

Quais são as questões em aberto a serem discutidas nas próximas semanas?

Os principais conceitos das propostas de reforma, tais como 30% de
greening dos pagamentos directos, uma mais justa distribuição dos
apoios da PAC entre os Estados membros, bem como entre regiões,
sectores e agricultores, vários aspectos relacionados com a melhoria
da política de desenvolvimento rural e mecanismos de mercado mais
eficazes são amplamente apoiados pelo Conselho e pelo Parlamento
Europeu. No entanto, um importante trabalho ainda precisa ser feito
sobre as questões pendentes, tais como:

Convergência interna é o nível do reequilíbrio dos pagamentos directos
aos agricultores nos Estados-Membros. A Comissão Europeia apoia a
ideia de um mínimo absoluto para a convergência interna para aumentar
o nível de pagamentos aos agricultores que foram menos apoiados
durante os últimos anos. A convergência dos pagamentos directos não
deve continuar a ser um conceito, mas deve tornar-se uma tangível e
ambiciosa realidade em 2019. Este é um elemento-chave para mais justas
e mais orientados pagamentos directos entre os agricultores que
suportam a segurança alimentar e a provisão de bens públicos.

Instrumentos eficientes de ecologização (greening). Esta mudança na
PAC é necessária tanto para a boa gestão dos recursos naturais como
para a competitividade a longo prazo dos agricultores. A Comissão
Europeia vai estar vigilante para garantir que medidas de greening
simples e eficientes devem ser implementadas em toda a Europa, de
forma obrigatória, o que significa, por exemplo, um verdadeiro regime
de sanção em caso de não-cumprimento.

Ferramentas adicionais para melhor direccionar o apoio: medidas de
jovens agricultores, regime dos pequenos agricultores e das zonas
menos favorecidas. A UE tem de estar bem equipada para manter e
renovar o sector agrícola em toda a Europa e apoiar os jovens a
iniciar as actividades agrícolas. Estas ferramentas podem contribuir
para atingir estes objectivos políticos. É por isso que, por exemplo,
a Comissão Europeia continuará a defender a sua proposta de um apoio
complementar obrigatório de 25% no pagamento directo aos jovens
agricultores principiantes durante os primeiros 5 anos.

Aumentar a transparência.

Incentivar as organizações de produtores, associações
interprofissionais e cadeias de abastecimento curtas para melhorar a
competitividade destes sectores e proporcionar valor acrescentado para
os agricultores, enquanto abandonando certos mecanismos antigos, como
as quotas de açúcar que não são adaptadas aos novos desafios
económicos, e criar mais eficazes medidas de crise excepcionais.

Nivelamento (Capping) e degressividade - limitando o apoio ao
rendimento base para as explorações maiores e mais competitivas. A
Comissão quer uma forma de degressividade para aplicar aos pagamentos
básicos (mas não o pagamento greening) superiores a € 150 000, com
tampa de € 300 000 (levando em conta os custos do trabalho) - e esta a
ser obrigatória em todos os Estados-Membros. Os fundos gerados seriam
deslocados para projectos de desenvolvimento rural na mesma região /
Estados-Membros. Estes dois instrumentos são importantes para
direccionar os gastos públicos de forma mais eficiente.

(*) - Tradução livre do MEMO/13/324

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/11f.htm

Temperaturas chegam aos 26 graus

METEOROLOGIA



por Ana Pombo, editado por Marina AlmeidaHoje1 comentário

Um fim-de-semana de calor é o que se avizinha. As temperaturas sobem
já a partir de sábado e vão chegar aos 26 graus no interior sul. Boas
notícias para quem tem saudades do verão e das t-shirts.

As temperaturas vão subir e situar-se "dois a três graus acima da
média de abril", que ronda geralmente entre os 18 e 19 graus. De
acordo com o meteorologista Bruno Café, a temperatura máxima poderá
atingir os 26 graus no interior da região sul, como Évora, Beja,
Santarém, Castelo Branco e Setúbal.

O fim de semana será marcado por sol e subida das temperaturas, com um
aumento máximo na quarta-feira. Para sábado espera-se 23 graus de
máxima para Évora, Beja, Setúbal, Leiria, Santarém e 22 para Lisboa.
No domingo as temperaturas vão chegar aos 25 graus nas regiões do
interior.

"O tempo vai estar seco e quente, com o céu limpo. Poderá apenas
ocorrer alguma nebulosidade mais a norte do país", informou o
meteorologista Bruno Café.

Apenas de domingo para segunda-feira deverá ocorrer uma ligeira
descida da temperatura nas regiões do Minho e Douro Litoral, com a
passagem de uma superficie frontal. "Uma massa de ar frio vai trazer
descida da temperatura para segunda-feira e alguma precipitação",
referiu o meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera
(IPMA).

Terça-feira as temperaturas aumentam novamente com uma máxima de 25
graus para Setúbal e Évora. Na quarta-feira a temperatura sobe
ligeiramente para os 26 graus.

Os valores mínimos de temperatura não vão sofrer grande alterações,
com Lisboa a rondar hoje e amanhã os 9 a 10 graus. Na região norte de
Portugal Continental as temperaturas mínimas estarão à volta dos 6 a 7
graus.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3163174&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1

Tiveram início hoje as negociações do trílogo

Reforma da PAC:


O Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão Europeia (trílogo), iniciaram hoje 11 de Abril, as negociações institucionais para alcançar uma posição comum sobre a reforma da PAC, com o objectivo de que haja um acordo em 30 de Junho. Estão previstas mais de 30 reuniões que incluem os trílogos entre Parlamento, Conselho e Comissão, as reuniões da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu e dos Conselhos de Agricultura.

Na reunião de hoje foram abordados dois dos principais temas da reforma da PAC: os pagamentos directos e a OCM única. Em relação a estes dois temas, prevê-se ainda este mês um novo trílogo para o dia 18 de Abril e em Maio estão previstas outras quatro reuniões: nos dias 5, 15, 23 e 29.

Mesmo que as negociações institucionais cumpram com os calendários previstos e haja acordo em Junho deste ano, a PAC 2014-2020 não entrará em vigor em 2014 como estava previsto, principalmente devido ao atraso na aprovação do orçamento comunitário para o período 2014-2020 alcançado no mês de Fevereiro.

Fonte:  Agrodigital

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/11e.htm

Federação de regantes espanhola refere a intenção do ministério português como mau exemplo por transferir a gestão das associações de regantes para empresa pública

Gestão das Obras de Rega de Alqueva


O Presidente da Federação Espanhola de Comunidades de Regantes
(FENACORE), Andrés del Campo, numa Jornada realizada a 9 de Abril no
Colégio de Engenheiros sobre sustentabilidade económica, na qual
esteve o Ministro da Agricultura de Espanha, comentou como "um mau
exemplo e mostrou a sua preocupação pelo caso português, onde o
Ministério de Agricultura pretende transferir a gestão das obras de
rega das Associações de Regantes, dos agricultores, que se abastecem
da maior albufeira da Europa, Alqueva, a uma empresa pública, o que
supõe, não só encarecer desnecessariamente os custos de exploração dos
agricultores e, portanto, reduzir a sua competitividade, senão
desautorizar as Associações de Regantes, os agricultores, que têm
neste pais mais de 60 anos auto regulando-se e gerindo eficazmente os
recursos hídricos."

A Federação Espanhola refere ainda esta iniciativa como "um claro
passo atrás ao adoptar a tendência contrária aquela que já está a ser
seguida, não só na Europa, mas também ao nível mundial, sobre o
principio de co-responsabilidade entre a administração e os
utilizadores na gestão dos recursos hídricos, inspirando-se no modelo
de Associações de Regantes para alcançar uma melhor gestão da água
para rega". E acrescentou "confio em que nossos vizinhos reconsiderem
e não dêem um passo em falso que possa ir, e nunca melhor dito, em
contracorrente".

A FENACORE mostra-se assim solidária com a posição defendida pela
Federação Portuguesa - FENAREG - de continuidade da gestão de obras de
rega pelos agricultores, organizados em Associações de Regantes.

A intervenção do Presidente da Federação Espanhola surgiu num
comunicado em que pediu ao Governo Espanhol a extinção das empresas
públicas que actuam como intermediários na gestão das obras
hidráulicas, encarecendo desnecessariamente os custos de gestão da
água aos utilizadores. As empresas de capital público foram criadas
num determinado contexto e uma vez cumprido o objectivo para o qual
foram criadas devem ser extintas.

Coruche, 11 de Abril de 2013

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/11d.htm

FENACORE considera concessão da rede de rega de Alqueva à EDIA “mau exemplo”

por Ana Rita Costa11 de Abril - 2013

O Presidente da Federação Espanhola de Comunidades de Regantes
(FENACORE), Andrés del Campo considerou "um mau exemplo" a concessão
por parte do Ministério da Agricultura português, da gestão da rede de
rega de Alqueva à EDIA.

Andrés del Campo disse ainda que esta medida vai "encarecer
desnecessariamente os custos de exploração dos agricultores e,
portanto, reduzir a sua competitividade". A Federação Espanhola
sublinhou que esta iniciativa é "um claro passo atrás ao adotar a
tendência contrária aquela que já está a ser seguida, não só na
Europa, mas também ao nível mundial, sobre o principio de
co-responsabilidade entre a administração e os utilizadores na gestão
dos recursos hídricos, inspirando-se no modelo de Associações de
Regantes para alcançar uma melhor gestão da água para rega".

A intervenção do Presidente da Federação Espanhola surgiu num
comunicado em que pedia ao Governo Espanhol a extinção das empresas
públicas que atuam como intermediários na gestão das obras
hidráulicas, encarecendo desnecessariamente os custos de gestão da
água aos utilizadores.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7185&bl=1

Seminário “Certificação Agrícola e Conservação da Biodiversidade”

11 de Abril - 2013

Vai realizar-se no próximo dia 23 de abril, no Fórum Municipal de
Castro Verde, o Seminário "Certificação Agrícola e Conservação da
Biodiversidade", entre as 14h e as 17:30h.

Este evento tem como objetivo divulgar o potencial da aplicação de
processos de certificação adequados aos objetivos de gestão agrícola
no que respeita às áreas estepárias no Baixo Alentejo.

Esta iniciativa é dirigida a agricultores e proprietários, gerentes e
técnicos agrícolas, entidades públicas e privadas do setor agrícola e
certificação ambiental, estudantes e público em geral.

Este seminário pretende ser um espaço de discussão de temáticas como
os conceitos básicos da certificação e a gestão e conservação dos
recursos naturais.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7183&bl=1

Portugal na lista de 50 mil toneladas de carne holandesa que pode conter cavalo

10.04.2013 23:07

PAÍS


A autoridade de saúde holandesa anunciou hoje que cerca de 50 mil
toneladas de carne bovina produzidas no país, vendidas em toda a
Europa e de cuja lista Portugal faz parte, "podem ter sido misturadas
com carne de cavalo".

De acordo com autoridade de saúde holandesa (NVWA), a carne foi
vendida entre 01 de janeiro 2011 e 15 de janeiro de 2013 e cerca de
370 compradores em toda a Europa foram advertidos, através dos seus
governos, pelo "sistema de alerta rápido para a alimentação".

Contactada pela agência Lusa, fonte da Autoridade de Segurança
Alimentar e Económica (ASAE) confirmou a receção do alerta rápido do
sistema europeu de segurança alimentar deste caso, explicando que
empresas portuguesas constam da lista de "contactos comerciais"
mantidos desde 2011 com a holandesa Selten.

A ASAE já está "no terreno e na fase da recolha de informação e de
investigação" para apurar junto das empresas se o contacto comercial
se materializou em negócio ou não.

A ASAE iniciou "imediatamente as 'démarches' necessárias para
averiguar a situação", explicando que, caso "tenha havido negócio",
irá apurar os lotes em questão para fazer a "recolha das respetivas
amostras" com vista ao despiste deste alerta.

"A NVWA confia na responsabilidade dos compradores (clientes do
grossista) para que retirem do mercado, como medida de precaução, os
produtos produzidos a partir de carne da Selten", acrescentou a
comunicado.

De acordo com as estimativas da autoridade holandesa, podem estar em
causa 50 mil toneladas de carne, não havendo, no entanto, sinais que
indiquem "perigo para a saúde pública".

A investigação, que começou após o escândalo europeu da carne de
cavalo, mostrou que a origem da carne vendida pela empresa é "pouco
claro ou desconhecido".

No site, a Selten apresenta-se como uma "empresa que opera
internacionalmente, especializada em corte e desosso de carne
bovina", que empregava cerca de cem pessoas e entrou com pedido de
falência.

Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/04/10/portugal-na-lista-de-50-mil-toneladas-de-carne-holandesa-que-pode-conter-cavalo

Impacto dos atrasos nas sementeiras de milho na região do Ribatejo

________________________________

Susana Covão

Com as condições atmosféricas a atrasar as sementeiras de milho na
região do Ribatejo, temos sentido muitos receios por parte dos
agricultores da AGROMAIS, que certamente se generalizam aos restantes
agricultores da região.

Esses receios prendem-se sobretudo com os possíveis impactos na
produtividade decorrente dos atrasos na colheita e com a dificuldade
em utilizar sementes de ciclo FAO 600 nas sementeiras de meados de
Abril e, principalmente, durante o mês de Maio.

No entanto, se recuarmos alguns anos, percebemos que os ciclos FAO 600
eram semeados exatamente neste período, e a colheita era realizada na
mesma altura - Setembro/Outubro - com um valor de humidade
ligeiramente superior, mas com bons níveis de produtividade.

Como exemplo, num milho de ciclo FAO 600, temos previsivelmente a
seguinte calendarização produtiva:

Sementeira: 1 de Maio

Floração: entre 29 de Junho e 9 de Julho (a floração ocorre 60 a 70
dias depois da sementeira)

Maturação: entre 7 e 17 de Setembro (a maturação ocorre 60 a 70 dias
depois da floração)

É verdade que os últimos anos, que decorreram particularmente secos,
permitiram iniciar as sementeiras durante o mês de Março; inclusive,
em 2012, nos primeiros dias de Março já existia uma área considerável
semeada. Ao semear cedo, os agricultores habituaram-se a colher o
milho com humidades baixas mas com a desvantagem de ocorrerem mais
perdas na colheita.

De facto, o milho é uma planta C4, ou seja, com uma elevada resposta
aos níveis de radiação. Por isso, as sementeiras em Maio têm a
vantagem de "dar ao milho" dias mais longos, o que favorece o
desenvolvimento mais rápido da cultura.

É por isso, a nossa convicção que apesar das sementeiras serem mais
tardias, se irá massificar a utilização de sementes de milho FAO 600,
mantendo o potencial de produção e a época de colheita.

No caso da AGROMAIS, e apesar da instabilidade nos preços mundiais
decorrente das intenções de sementeira nos EUA, sentimos que os
agricultores continuam motivados para que possamos manter a liderança
nacional na produção de milho, tentando ultrapassar as 108.000
toneladas de produção do ano passado. Como sempre, crescendo em
equipa!

Susana Covão
Coordenadora Técnico-Comercial da AGROMAIS

http://www.agroportal.pt/a/2013/scovao.htm

Luís Reis mantém-se na direcção das Empresas de Distribuição

MARGARIDA MADALENO

05/04/2013 - 13:07

Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) aposta na
continuidade ao manter a direcção actual.

FOTO: ENRIC VIVES-RUBIO


A direcção da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED)
iniciou neste quinta-feira um novo mandato de dois anos após ter sido
eleita pelos seus associados, mantendo Luís Reis como director.

A APED, que tem 31 anos de existência, é uma associação patronal que
engloba as empresas que desenvolvem uma actividade retalhista
alimentar e não alimentar. A associação tem como objectivo defender a
livre concorrência e os interesses dos seus associados.

Numa altura em que o consumo cai para níveis históricos, de acordo com
Cátia Almeida da agência LPM , que faz a comunicação para a APED, a
associação tem apostado "na continuidade". A representação das
empresas na direcção mantém-se igual à excepção da saída do Staples e
Ponto Fresco e da entrada do IKEA e Dia.

Luís Reis, presidente da direcção da APED e representante do Modelo
Continente, terá na sua equipa dois vice-presidentes: Nuno Abrantes
(Pingo Doce) e Rui de Carvalho (Auchan). Os quatros vogais da direcção
são Pedro Cano (IKEA), José Catarino Tavares (El Corte Inglés),
Cláudia Almeida e Silva (Fnac), e Jorge Madeira (Dia).

Na assembleia-geral permanecerá o Lidl, Toys R Us e Lojas Francas. Já
no conselho fiscal continua a C&A, Decathlon e Malaquias
Supermercados.

O presidente destacou que, "no próximo biénio, a APED continuará a sua
firme e activa intervenção em prol da defesa de um equilibrado
contexto de funcionamento do sector, tendo sempre presente os
interesses do consumidor".

http://www.publico.pt/economia/noticia/aped-mantem-direccao-1590251

Novas medidas fiscais prejudicam pequenos agricultores

2013.04.10 (00:00) Portugal
As novas medidas fiscais impostas à atividade agrícola trazem
consequências negativas para os pequenos agricultores, obrigando estes
a coletar-se nas finanças e a ter de passar faturas para deduzirem o
valor do IVA.

Para Avelino Antunes, dirigente da Associação dos Agricultores do
Distrito de Setúbal (AADS), o incremento destas obrigações fiscais tem
um "impacto negativo na economia local", já que os "pequenos
agricultores são fundamentais" através da comercialização das suas
pequenas produções, nos mercados locais e tradicionais. "É
inconcebível que um agricultor tenha de passar factura sobre um ramo
de salsa", adianta.

Daqui em diante o pequeno agricultor será também obrigado a declarar
em sede de IRS as ajudas da Política Agrícola Comum (PAC) para não
entrar numa situação de incumprimento fiscal. Avelino Antunes explica
ao "Setúbal na Rede" que, para além do teor destas medidas ser
incompreensível, em termos práticos a aplicação dos procedimentos
administrativos "será muito confusa porque maioritariamente estas
pessoas apresentam baixos níveis de escolaridade".

Avelino Antunes afirma que as novas regras pretendem acabar com os
pequenos agricultores, classificando-as como "inaceitáveis". "A
agricultura familiar é essencial para estas pessoas que encontram
nesta atividade um sustento económico de modo a tornarem-se menos
dependentes dos baixos rendimentos que recebem". O assessor da AADS
frisa que o défice agro-alimentar vai aumentar, consequência da queda
de produção na agricultura familiar.

"Estas medidas também vão ser muito penalizadoras para o sector
vitivinícola cooperativo", entende Henrique Soares. O presidente da
Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal prevê um
abandono dos pequenos viticultores que representam a maioria dos
associados das adegas cooperativas, afetando assim a produção.

FONTE: Setúbal na Rede

http://www.anilact.pt/informacao-74/7368-novas-medidas-fiscais-prejudicam-pequenos-agricultores

Beja: Cerca de 70 azeites em concurso na Ovibeja

Cerca de 70 azeites de sete países participam no 3.º Concurso
Internacional de Azeite Virgem Extra - Prémio Ovibeja, cujos premiados
vão poder ser provados pelos visitantes da feira, que vai decorrer de
24 a 28 deste mês.

A maioria dos azeites a concurso é de Portugal e Espanha, mas também
há participantes de Itália, Grécia, Chile, Argélia e Argentina, refere
a ACOS - Agricultores do Sul, a organizadora do concurso em parceria
com a Casa do Azeite - Associação do Azeite de Portugal.

O júri, constituído por cerca de 30 jurados de oito países e
reconhecidos pelo Conselho Oleícola Internacional, reúne-se nos
próximos dias 21 e 22 para selecionar os azeites premiados nas
categorias frutado verde intenso, frutado verde médio e frutado
maduro.

Segundo a ACOS, os visitantes da Ovibeja vão ter a oportunidade de
provar os azeites premiados no concurso durante as provas comentadas
de azeites que vão decorrer durante todos os dias da feira no pavilhão
"Vinhos e Azeites".

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=135537

AGRO 2013: Secretários de Estado da Agricultura e das Florestas marcam presença no certame

José Diogo Albuquerque, secretário de Estado da Agricultura, marcará
presença na edição 2013 da AGRO, no âmbito do Grande Colóquio
CONFAGRI-AGRO que irá debater "Os apoios à agricultura da região Norte
após 2013". A sessão, um dos pontos altos da Feira Internacional da
Agricultura, Pecuária e Alimentação, realiza-se amanhã, dia 12 abril,
às 14h30, no Grande Auditório do Parque de Exposições de Braga (PEB).

Capoulas Santos, eurodeputado e relator do Parlamento Europeu para a
Reforma da Política Agrícola Comum, e Eduardo Diniz, diretor do
Gabinete de Planeamento e Políticas, são os oradores convidados para
falar sobre os pagamentos diretos e o Programa de Desenvolvimento
Rural 2014-2020. A iniciativa contará também com a presença de Manuel
Cardoso, diretor regional de Agricultura e Pescas da Região Norte,
Manuel dos Santos Gomes, presidente da Confederação Nacional das
Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI), e
Francisco Marques, presidente da Cooperativa Agrícola do Alto Cávado
(CAVAGRI), entre outros.

Paralelamente, às 15h30, decorre o Concurso Pecuário da Raça
Arouquesa, que é já uma tradição na AGRO. Os concursos pecuários
atraem sempre um elevado número de visitantes que procuram, não só o
lado profissional, mas também o espetáculo que é proporcionado por
este tipo de competições. Ligando a tradição à modernidade, não podiam
faltar as sessões com chefs de renome. "Carne de Raças Autóctones:
Produto de Alta Qualidade" é o tema central do show cooking que se
realiza às 15h30 com o chef Nuno Maia, formado na École Supérieure de
Cuisine Française, em Paris, e que já foi Chef Executivo do Grupo Vila
Galé e passou pela Casa de Serralves, no Porto.

Na parte da manhã, às 09h00, decorre o seminário "Floresta:
Investimento na Pequena Propriedade", organizado pela Associação
Florestal de Portugal (FORESTIS), e que prevê contar com a presença de
Francisco Gomes da Silva, secretário de Estado das Florestas e do
Desenvolvimento Rural. O investimento e os apoios do setor florestal e
as potencialidades de produção do eucalipto, pinheiro e castanheiro,
assim como outras produções estarão em debate nesta sessão. Também
neste dia, às 10h00, realiza-se o seminário da Revista Agrotec que
analisará temáticas relacionadas com "O Bem-estar animal", "A fileira
Agroflorestal" e "A Gestão da Água: um fator de competitividade".

A AGRO 2013 encerra o dia com muita animação e um espetáculo musical,
às 21h30, com José e Ana Malhoa.

fonte: IK COMUNICAÇÃO

quinta-feira, 11 de abril de 2013

CONFAGRI: Colóquio "Os Apoios à Agricultura da Região Norte Após 2013"

09-04-2013




A CONFAGRI organiza o colóquio "Os Apoios à Agricultura da Região
Norte Após 2013", no próximo dia 12 de Abril, no espaço da AGRO 2013.

O evento decorrerá a partir das 14:00 horas, no Grande Auditório do
Parque de Exposições de Braga, no âmbito da Feira AGRO 2013, e conta
com a intervenção, entre outros, do presidente e do secretário-geral
da CONFAGRI, Francisco Silva e Manuel dos Santos Gomes,
respectivamente; do eurodeputado Capoulas Santos e do secretário de
Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque.

Anexos:

Programa do Colóquio:
http://www.confagri.pt/SiteCollectionDocuments/Confagri/Programa%20Coloquio%20Confagri%20AGRO%202013%20doc.pdf

Convite: Permite o ingresso na Feira no dia 12 de Abril
http://www.confagri.pt/SiteCollectionDocuments/Confagri/Convite%20Col%C3%B3quio%20da%20CONFAGRI.pdf

Fonte: CONFAGRI

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Centros de Investigação estreitam laços de união na UTAD

Educação | 09-04-2013

Decorreu na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), no dia
4 de abril, a assinatura de um protocolo de colaboração entre os
Centros de Investigação CITAB - Centro de Investigação e de
Tecnologias Agroambientais e Biológicas da UTAD , CEF - Centro de
Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra...

...CECAV – Centro de Ciência Animal e Veterinária da UTAD e Pólo do
CITAB na Universidade do Minho, que visa constituir um Consórcio para
a Promoção e Competitividade da Investigação Agrária. Este consórcio
tem como principal objetivo reunir sinergias e aumentar a massa
crítica por forma a potenciar o desenvolvimento de atividades
científicas e de formação nas fileiras Agrícola, Animal,
Agroalimentar, Agroambiental e Florestal e nas quais se pretende uma
significativa contribuição das Tecnologias Emergentes de modo a
impulsionar a inovação e competitividade destas fileiras.

Procura-se, desta forma, dar resposta às necessidades de
desenvolvimento do setor agrário em Portugal, em estreita cooperação
com o tecido empresarial e com os parceiros sociais que atuam no
setor, permitindo um posicionamento destes Centros de Investigação
face aos desafios que são colocados pela nova Política Agrícola Comum
e no âmbito do programa europeu de investigação Horizonte 2020.

Numa ação que visa desde já concretizar a cooperação deste Consórcio
com os agentes do setor, foi também celebrado um protocolo
institucional entre a CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal
e as Universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro, Coimbra e Minho,
representadas ao seu mais alto nível pelo Presidente e Secretário
Geral da CAP, Reitor da UTAD e Vice-Reitores das Universidades de
Coimbra e do Minho.

http://www.noticiasdevilareal.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=15624

Bruxelas: Capoulas Santos divulga Congresso do Presunto...

Regional | 07:00 | 09-04-2013


VII Congresso Mundial do Presunto que vai decorrer, em Ourique, vai
ser hoje divulgado em Bruxelas numa iniciativa promovida pelo
Embaixador do evento, o eurodeputdo Capoulas Santos. Hoje e amanhã o
certame conta também com divulgação no Salón Gourmet de Madrid.

O eurodeputado, Capoulas Santos, promove, hoje, no Parlamento Europeu,
em Bruxelas, um evento de divulgação do VII Congresso Mundial do
Presunto que vai decorrer em Ourique entre 28 e 31 de Maio.

O evento, que consiste numa Audição Pública seguida de uma degustação
de presuntos, vai contar com a presença de eurodeputados de várias
nacionalidades representativas dos países produtores de presunto.

Recorde-se que Capoulas Santos é o Embaixador do VII Congresso Mundial
do Presunto em declaração à Voz da Planície afirma que foi uma honra
aceitar o convite da organização porque se trata de um evento que vai
destacar um produto da fileira do porco alentejano, uma marca de
excelência do Alentejo.

Para Capoulas Santos a promoção e a valorização dos produtos
agro-alimentares é um dos caminhos que a região deve seguir na procura
de novos "nichos" de mercado.

O Congresso Mundial do Presunto, que se realiza pela primeira vez em
Portugal, é um momento importante de promoção e valorização dos
produtos agro-alimentares portugueses e essencial à dinamização de
novos negócios, com vista à exportação e subjacente à sua realização
está também a valorização do mundo rural e das suas especificidades e
tradições.

Paralelamente, hoje e amanhã, uma comitiva da organização do VII
Congresso Mundial do Presunto vai estar no Salón Gourmet de Madrid,
naquela que é uma mostra gastronómica internacional de grande
prestígio e que se reveste de grande importância para a divulgação
internacional do evento que vai decorrer em Ourique.

Inês Patola

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/53463

Governo contabiliza receitas impossíveis das licenças de CO2

RICARDO GARCIA

08/04/2013 - 00:00

Mercado de emissões de CO2 está a sofrer com a crise PETER ANDREWS/REUTERS


Dados enviados à ERSE para reduzir o custo das renováveis na factura
eléctrica, algo que é exigido no memorando assinado com a troika,
foram sobrestimados

O Governo contou com receitas impossíveis, referentes à venda de
licenças de poluição que não podiam ser vendidas, nos cálculos para
reduzir o sobrecusto das energias renováveis nas tarifas da
electricidade, tal como exige a troika.

Nas contas do Governo, a venda de licenças de emissões de dióxido de
carbono (CO2) - obrigatórias para vários sectores industriais -
renderiam 222 milhões de euros em 2013. Este valor compensaria parte
dos 1312 milhões de euros de custo das renováveis que a Entidade
Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) contabilizou, este ano, no
cálculo dos preços da electricidade.

Mas os 222 milhões só seriam atingidos se Portugal conseguisse vender
um lote de licenças que não pode alienar, devido a compromissos legais
com a Comissão Europeia, que o Governo tentou a todo custo reverter
recentemente.

As licenças em causa sobraram da segunda fase do Comércio Europeu de
Licenças de Emissões (2008-2012) - um sistema em que cada unidade
industrial recebe direitos de poluição, que podem depois ser
comercializados entre as empresas, em função das quantidades reais de
CO2 libertadas das suas chaminés.

Até 2012, a atribuição de licenças era feita gratuitamente. Portugal
podia distribuir 30,5 milhões de toneladas de CO2 por ano para as
unidades industriais já existentes e mais 4,3 milhões de toneladas por
ano para outras que pudessem entretanto surgir - e que constituíam a
chamada "reserva para novos entrantes".

Com a crise, porém, houve menos projectos novos do que se esperava e
cerca de 10,7 milhões de toneladas de CO2 da reserva ficaram por
atribuir. Estas licenças que sobraram deveriam ser anuladas, de acordo
com um compromisso assumido por Portugal quando negociou com Bruxelas,
em 2006, o segundo Plano Nacional de Alocações de Licenças de Emissões
(PNALE II).

O Governo quis, no entanto, vendê-las e passou todo o segundo semestre
de 2012 a tentar convencer a Comissão Europeia a mudar as regras.
Quando o primeiro pedido foi feito, em Agosto, a estimativa da Agência
Portuguesa do Ambiente era a de que as licenças da reserva poderiam
render algo em torno dos 90 milhões de euros.

Bruxelas negou o pedido em Outubro. Mas o Governo não desistiu e
lançou uma nova investida junto da Comissão Europeia, mobilizando os
ministérios da Economia e Emprego e da Agricultura, Mar, Ambiente e
Ordenamento do Território. A ministra Assunção Cristas, que tutela o
Ambiente, insistiu pessoalmente com a comissária europeia para a Acção
Climática, Connie Hedegaard.

O principal argumento invocado foi o de "força maior" - dada a
necessidade de cumprir as exigências da troika (Comissão Europeia,
Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) - no que diz
respeito à redução do sobrecusto das renováveis nas tarifas de
electricidade.

No final de Novembro, o Governo chegou a alterar a lei que regulamenta
o comércio de emissões em Portugal, prevendo explicitamente a venda
daquelas licenças, caso se cumprissem "os formalismos necessários, à
luz dos direitos europeu e nacional", segundo o diploma então
aprovado.

A Comissão rejeitou a tese da "força maior" e deu um "não" final em
Janeiro passado.

Nessa altura, as contas da ERSE para as tarifas eléctricas de 2013 já
estavam feitas. O seu relatório final, de Dezembro, incluía a parcela
dos 222 milhões de euros para abater à tarifa, referente às "receitas
dos leilões de CO2". A ERSE não sabe o que está incluído nesta
parcela, pois o número foi fornecido pelo Governo, segundo informou ao
PÚBLICO a assessoria de imprensa da entidade reguladora.

O Ministério da Economia e do Emprego, que é o interlocutor junto da
ERSE nesta matéria, recusou-se a responder a perguntas enviadas pelo
PÚBLICO.

Dados cruzados de diversas fontes sugerem, de qualquer forma, que
seria impossível chegar aos 222 milhões de euros sem considerar a
venda das licenças que não se podem vender.

A maior fatia deste montante refere-se aos leilões de licenças de CO2
da terceira fase do comércio europeu de emissões, que começou este ano
e no qual os direitos de poluição deixaram de ser atribuídos
gratuitamente.

Está previsto que Portugal venda este ano cerca de 16,5 milhões de
toneladas de CO2, segundo dados da European Energy Exchange, a
plataforma que conduz os leilões. Quando o Governo fez os cálculos e
os enviou à ERSE, em meados de 2012, a tonelada de CO2 estava em torno
dos oito euros. Só incluindo a venda dos 10,7 milhões de toneladas que
sobraram da reserva e é que se chegaria a um valor próximo dos 222
milhões.

Mais ainda, agora aquele valor é virtualmente impossível de se
atingir, o que poderá ter impacto na expectativa do défice tarifário
da electricidade este ano - uma matéria sensível nas negociações com a
troika.

Chumbada por Bruxelas, a venda da reserva já está "fora de questão",
segundo o secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos. A Agência
Portuguesa do Ambiente (APA) também confirma que "neste momento, não
estão reunidas as condições" para tal, tendo sido "comunicado
formalmente pela Comissão Europeia que esta venda não é possível",
segundo uma resposta enviada ao PÚBLICO por email.

O próprio Fundo Português de Carbono, para onde obrigatoriamente é
encaminhado o dinheiro da venda das licenças de CO2, previu apenas
99,6 milhões de euros de receitas dos leilões para 2013, envolvendo
16,5 milhões de toneladas, segundo dados da APA. Este valor implica um
preço médio de seis euros por tonelada. Os leilões de Portugal desde
Janeiro deste ano têm, no entanto, rendido em média apenas 4,6 euros
por tonelada, com 30% das licenças já vendidas.

Como só 80% das receitas dos leilões é que podem ser utilizadas para
reduzir a tarifa eléctrica, seria necessário vender as licenças a
quase 17 euros por tonelada para se chegar aos 222 milhões.

A cifra é importante, pois representa a contabilização de uma das
medidas do Governo para atender às exigências da troika quanto à
sustentabilidade dos preços da electricidade. O Ministério da Economia
não quis, porém, prestar qualquer esclarecimento a este respeito.

http://www.publico.pt/economia/jornal/governo-contabiliza-receitas-impossiveis-das-licencas-de-co2-26345060