9 de Abril - 2013
A agência das nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO)
apelou ao reforço das medidas de segurança e higiene perante o
surgimento de uma nova estirpe de Gripe A na China.
Ao contrário do vírus H5N1, responsável pela mortalidade de um grande
número de aves, o vírus H7N9 é mais difícil de detetar pois não há
nenhum sinal que imediatamente alerte para uma infeção, pelo que "os
produtores podem não estar cientes de que o vírus está a circular nos
seus animais", informa a FAO. "As medidas de biossegurança e higiene
vão ajudar as pessoas a protegerem-se de um vírus que está a infetar
aves ou outros animais aparentemente saudáveis", afirmou Juan Lubroth,
Responsável Veterinário da FAO.
Entre as precauções básicas recomendadas incluem-se manter todas as
aves e animais separados das habitações, manter as aves selvagens
afastadas das aves de capoeira e de outros animais, bem como separar
os diferentes tipos de espécies de animais e de aves, além de informar
as autoridades veterinárias locais da ocorrência de animais doentes ou
mortos.
"A aplicação de medidas de biossegurança e de higiene por parte dos
agricultores, dos produtores de animais, das transportadoras, dos
retalhistas e dos consumidores representam a principal estratégia para
proteger a cadeia alimentar e, também, a mais eficaz", explicou
Lubroth.
O Instituto de Investigação Veterinária de Harbin, China, está a
liderar a análise laboratorial de resposta à situação, enquanto a
comunidade científica e a FAO tentam encontrar formas de melhor
detetar esta nova estirpe do vírus da gripe A.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7167&bl=1
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