sábado, 28 de abril de 2012

Agricultura: Setor pode ser oportunidade para jovens

Por Henrique Figueiredo - up090719037@letras.up.pt
Publicado: 26.04.2012 | 12:09 (GMT)

A atividade agrícola pode ser encarada como uma oportunidade para os
jovens. Com esta ideia em mente, a "Cidade das Profissões" realiza um
workshop relacionado com a área. Joaquim Rocha aplaude medidas do
governo neste campo.

A "Cidade das Profissões", com o apoio da Câmara Municipal do Porto,
vai lançar hoje, quinta-feira, um workshop subordinado ao tema
agricultura. "É um setor determinante para o desenvolvimento do país",
acredita Teresa Chaves, diretora do programa. Teresa Chaves é da
opinião que, "devido ao desenvolvimento do setor agrícola", torna-se
um alvo apetecível para os "jovens que estão num momento de escolha".

PS votará contra nova taxa alimentar

28 de Abril, 2012

O secretário-geral do PS revelou hoje que o partido votará contra ou
tentará evitar que entre em vigor a nova taxa alimentar caso o Governo
opte por uma proposta a votar no Parlamento ou por um decreto-lei.
«Quero ser muito claro. Se o Governo optar por uma proposta de lei a
ser votada na Assembleia da República, o PS votará contra este novo
imposto», disse António José Seguro aos jornalistas em Beja, durante
uma visita à 29.ª Ovibeja.

Por outro lado, «se o Governo optar por um decreto-lei, o PS chamará à
Assembleia da República esse decreto-lei, através de uma apreciação
parlamentar, para evitar que ele entre em vigor», avisou.

EPAL quer preparar-se para alterações climáticas e pediu ajuda de cientistas

ONTEM às 19:090

A EPAL quer saber quais as mudanças a que terá de se adaptar,
decorrentes das alterações climáticas, com previsível diminuição da
quantidade de chuva, e pediu ajuda aos cientistas para preparar o seu
sistema de abastecimento de água.
Maria João Cruz, uma das coordenadoras do projecto AdaptaClima-EPAL,
disse hoje à agência Lusa que, para a bacia do Tejo, área de
intervenção da Empresa Portuguesa das Águas Livres, os cenários
elaborados para as possíveis situações devido à mudança do clima
apontam para reduções da precipitação entre 16% e 28% e aumento da
temperatura, tanto máxima como mínima, de dois ou três graus, até
final do século.
"O recurso hídrico será uma das áreas mais afetadas no Mediterrâneo e
no sul da Europa e, por isso, é importante [a realização de] estudos
que olhem o que pode acontecer a nível de impactos e pensem em
adaptação", explicou.
Os especialistas defendem que, além das consequências gerais das
alterações climáticas, como aumento da temperatura e redução da
precipitação, é importante que cada área, como a saúde, agricultura ou
abastecimento de água comecem a estudar os efeitos e a preparar o
futuro.

Governo acredita na revisão da proposta que acaba com as ajudas ao regadio

O Secretário de Estado da Agricultura espera que a Proposta da
Comissão Europeia que prevê o fim das ajudas ao regadio na PAC-
Politica Agrícola Comum pós 2013 seja revista.
José Diogo Albuquerque considera que o regadio "pode ser eficiente em
termos ambientais". Alguns países partilham da opinião de Portugal e
há uma "evolução" neste dossier e uma "sensibilização" para a
importância do regadio, sublinhou em declarações à Radio Pax. O
governante acredita que a proposta "evolua no bom caminho" e que os
investimentos no regadio venham a ser elegíveis.

Economia verde para sair da crise

MÊS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Ambiente. Pavan Sukhdev, que defende o valor económico dos
ecossistemas e da biodiversidade, é o orador da grande conferência do
Mês da Sustentabilidade.
Virgílio Azevedo (www.expresso.pt)
8:00 Sábado, 28 de abril de 2012

Pavan Sukhdev: "Ainda temos muito que aprender sobre o valor da natureza"
Os custos sociais do business as usual, a sustentabilidade da economia
verde e a economia dos ecossistemas e da biodiversidade são três
ideias-chave da conferência que Pavan Sukhdev vai dar no Hotel Ritz,
em Lisboa, no dia 16 de maio, subordinada ao tema "Pode a empresa de
hoje criar a economia do amanhã?". Este é o principal evento da sexta
edição do Mês do Desenvolvimento Sustentável, uma iniciativa do
Expresso e do Banco Espírito Santo destinada a promover a
sustentabilidade em Portugal.

Referências nacionais inspiram marcas

Azeite Gallo lança edição dedicada ao fado. Depois da polémica, marca
Salazar fica em 'fase embrionária'
Catarina Nunes (www.expresso.pt)
12:16 Sexta feira, 27 de abril de 2012

A memória de António de Oliveira Salazar foi acordada, no último mês,
com a rodagem de um filme que decorre na época do Estado Novo e o
anúncio do lançamento de uma marca inspirada no ditador.

Mas enquanto o filme continua a trazer ao país atores de renome como
Jeremy Irons e Charlotte Rampling, a marca anunciada pela Câmara
Municipal de Santa Comba Dão está em fase embrionária.

A criação da marca Salazar é um dos exemplos mais recentes da
utilização de referências da história e da cultura nacionais em
iniciativas de marketing.

Castro e Brito espera que PAC não prejudique Portugal

Castro e Brito, presidente da ACOS- Agricultores do Sul, espera que a
próxima PAC-Política Agrícola Comum, não beneficie os países do norte
da Europa que produzem mais em detrimento dos do Sul e das suas
especificidades ambientais. Em declarações à Rádio Pax, Castro e Brito
admite que a nova PAC "não vai ser fácil" pois, com a entrada de novos
países, aquilo que era dividido por 15 é dividido por 27" estados
membros. Em sua opinião "terá que haver alguma influência política
para que Portugal "não fique prejudicado mais uma vez".

A "PAC pós 2013" é o tema do colóquio que tem lugar esta manhã na
Ovibeja, promovido pela ACOS. A sessão de abertura será presidida pelo
Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque. Capoulas
Santos, eurodeputado e antigo Ministro da Agricultura, é um dos
oradores.

Carlos Moedas inaugurou Ovibeja e destacou papel da agricultura nas exportações nacionais

Sábado, 28 de Abril de 2012



O sector agrícola é uma das "chaves" para Portugal aumentar as
exportações e diminuir o défice da sua balança comercial, defendeu
esta sexta-feira, 27, o secretário de Estado adjunto do
primeiro-ministro, Carlos Moedas, durante uma visita à Ovibeja, feira
que este ano é dedicada ao tema "+ Produção".
"O grande desafio de Portugal é realmente apostar nas exportações,
pois a saída para a nossa crise é a capacidade de termos empresas que
exportem. E nesse caso, a Ovibeja é o exemplo perfeito de um sector
como a agricultura, que é chave para as exportações do país", advogou
ao "CA" Moedas durante a sua visita ao reinto da Ovibeja, instantes
depois de ter presidido à sessão oficial de abertura da feira.
Na cerimónia, Carlos Moedas não escondeu o orgulho que a Ovibeja
lhe dá enquanto bejense, considerando mesmo que a feira já não "é um
evento da região, mas sim um evento nacional".
"A Ovibeja é o exemplo perfeito da capacidade das empresas e da
sociedade civil em dar a volta por cima, de reagir, de enfrentar as
adversidades", disse ainda Moedas.

Agricultura espalhou-se na Europa com migrações do sul

GENÉTICA

Ontem


Fotografia © DR
Uma análise dos genes encontrados em ossadas humanas de há cinco mil
anos, descobertas na Suécia, revelam que a agricultura espalhou-se no
norte da Europa na Idade da Pedra, com as migrações vindas do sul do
continente.

A maioria dos peritos concordam que a agricultura nasceu há onze mil
ano, no Crescente Fértil (zona do Médio Oriente), chegando ao sul da
Europa vários milhares de anos mais tarde, e finalmente alastrando-se
a todo o continente.
Os emigrantes da bacia do Mediterrâneo não só revelaram às tribos de
caçadores-recoletores do norte da Europa o que era preciso para
cultivar a terra e criar gado, mas também se juntaram a eles criando
as bases genéticas das populações europeias modernas.
"Analisámos as amostras genéticas provenientes de duas culturas, uma
de caçadores-recoletores e outra de agricultores, que existiam na
mesma época e viviam a menos de 400 quilómetros uma da outra" no que é
hoje a Suécia, explicou Pontus Skoglund, da Universidade Uppsala,
principal autor do estudo publicado na revista 'Science'.

161 trabalhadores morreram em acidentes em 2011

RELATÓRIO

por LusaOntem

Pelo menos 161 trabalhadores morreram em acidentes de trabalho em
2011, segundo o Relatório Anual da Autoridade Nacional para as
Condições do Trabalho (ACT), que destaca o setor da construção como
aquele que causou mais mortes.
Das 161 vítimas mortais em acidentes de trabalho alvo de inquérito
pela ACT, 44 foram no setor da construção, 21 no setor das indústrias
transformadoras e 15 na agricultura, produção animal, caça, floresta e
pesca, sendo que 156 eram homens e apenas cinco mulheres.
De acordo com o Relatório Anual de 2011 da ACT, que vai ser
apresentado publicamente hoje, em Lisboa, 149 destes inquéritos são
relativos a acidentes ocorridos e reportados em 2011 e 12 referem-se a
acidentes ocorridos em 2010, mas apenas reportados no ano passado.
Quase 130 destas vítimas mortais referem-se a acidentes que ocorreram
nas instalações laborais, 19 reportam-se a acidentes em viagem,
transporte ou circulação e 14 a acidentes 'in itinere', relativos a
deslocações entre o local de trabalho e a residência do trabalhador.
Esta é, aliás, uma alteração na metodologia da ACT para contabilizar
os acidentes mortais, uma vez que, em 2011, foram pela primeira vez
contabilizados os acidentes em viagem, transporte ou circulação, bem
como os acidentes 'in itinere'.

Prémios Para os Melhores Jovens Agricultores de Portugal

A Confederação dos Agricultores de Portugal e o Eurodeputado Nuno Melo
organizam, pela primeira vez, os "Prémios para os Melhores Jovens
Agricultores de Portugal", com o objectivo de escolher os melhores
projectos agrícolas realizados no nosso país por parte de jovens
agricultores e divulgá-los em Bruxelas, no Parlamento Europeu.

Pretende-se, com esta iniciativa, promover uma imagem positiva dos
jovens agricultores e identificar os melhores projectos com base nos
critérios da inovação, sustentabilidade e orientação para o mercado.
Para o eurodeputado Nuno Melo e para a CAP este é o momento ideal para
lançar a iniciativa e promover o papel dos jovens agricultores, uma
vez que a reforma da política agrícola comum está em preparação, com a
hipótese de melhorar as medidas para estes agricultores no próximo
quadro legislativo.

Os cinco melhores projectos na iniciativa nacional, vão ser
apresentados em Bruxelas, no Parlamento Europeu, e irão concorrer ao
prémio de "Melhor Jovem Agricultor da Europa", no congresso Europeu de
Jovens Agricultores, que vai realizar-se em Bruxelas, no mês de
Outubro. Os vencedores irão beneficiar ainda com a comunicação e a
publicidade ao prémio, a nível da UE, e terão seu projecto apresentado
em sites de instituições europeias.

O júri dos prémios para os "Melhores Jovens Agricultores de Portugal"
é constituído pelo Eurodeputado Nuno Melo, pelos serviços técnicos da
CAP e pelo conselho Nacional de Jovens Agricultores. Os prémios serão
entregues por Nuno Melo, durante o seminário sobre "A Importância
Jovens Agricultores no Futuro da Agricultura Europeia", que se realiza
no próximo dia 7 de Junho, em Santarém, na Feira Nacional da
Agricultura.

Para a CAP e para Nuno Melo, o papel destes agricultores é fundamental
para evitar o abandono e desenvolver as zonas rurais. De acordo com as
estatísticas europeias, os jovens na agricultura representam apenas
10% dos agricultores na Europa. Ao nível europeu, há um agricultor com
menos de 35 anos por cada 9 com idade superior a 55 anos.

As candidaturas aos "Prémios para os Melhores Jovens Agricultores de
Portugal" deverão ser apresentadas até às 17 horas do próximo dia 1 de
Junho, através do e-mail
premiosjovemagricultor2012@cap.pt


http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/04/27e.htm

Precipitação 28-4



“Agricultores de sofá” devem ficar excluídos na reforma da PAC

ASSUNTOS EUROPEUSA redação de Bruxelas

26/04 19:57 CET


Dois terços do orçamento da União Europeia são usados na Política
Agrícola Comum (PAC) e nos fundos de desenvolvimento regional. Mas
milhões de euros acabam nas mãos dos "agricultores de sofá" como lhes
chama a própria Comissão Europeia, que vai publicar uma lista negra
sobre pessoas e entidades que vão ficar excluídas das próximas ajudas.

Os verdadeiros agricultores, como o belga Marc Degossely, aplaudem a
intenção: "Um proprietário é alguém que tem capital e o investiu em
terra, ficando à espera de receber as receitas do arrendamento. Já um
agricultor é aquele que vive da produção da terra e que está à mercê
dos preços internacionais dos produtos agrícolas, que umas vezem sobem
e outras descem. É este último que deve receber ajuda", disse à
euronews.

Quem vai receber subsídios da PAC entre 2014 e 2020 é um dos temas que
domina a reunião dos ministros da Agricultura, no Luxemburgo, esta
quinta e sexta-feira. O Parlamento Europeu, que entregará um relatório
em Junho, também defende critérios claros.

"Estamos a falar dos campos de golfe, dos aeroportos e de outros
proprietários de terra que nada têm a ver com a agricultura, como as
companhias de seguros. É, portanto, necessário esclarecer quem deve ou
não ser financiado pela PAC e deixar que os Estados membros definam,
entre os seus agricultores ativos, quais os que cumprem os critérios
para receberem ajudas", considera o eurodeputado italiano socialista
Paolo de Castro, que preside à comissão de Agricultura.

Os subsídios vão ser plafonados em três escalões, com um teto máximo
de 300 mil euros.

Portugal é um dos países que poderá sofrer com a nova versão da PAC,
na medida que esta deverá canalizar mais dinheiro para os países do
Leste, que entraram na União em 2004.

http://pt.euronews.com/2012/04/26/agricultores-de-sofa-devem-ficar-excluidos-na-reforma-da-pac/

ViniPortugal promove vinhos portugueses em concurso internacional

85 vinhos portugueses das principais regiões demarcadas exportadoras
serão os grandes protagonistas das duas iniciativas promovidas pela
ViniPortugal no âmbito do Concours Mondial de Bruxelles (CBM) 2012,
que decorrerá entre 4 e 6 de Maio, em Guimarães.

A entidade responsável pela promoção dos Vinhos de Portugal irá
organizar um seminário para jornalistas internacionais do certame, no
dia 2 de Maio, na Pousada de Santa Marinha, em Guimarães e uma prova
de vinhos Portugueses no dia seguinte destinada aos 315 provadores da
CBM 2012, com o Paço dos Duques de Bragança, como palco.

O seminário, apresentado pelo jornalista e crítico de vinhos João
Afonso contará com a participação de 50 jornalistas de 27
nacionalidades e envolve 8 vinhos portugueses premium ou super
premium, cada um deles oriundo de uma região diferente.
No final terá lugar um jantar de convívio, onde serão servidos e
harmonizados os vinhos apresentados na formação.

Na prova de vinhos, destinada aos 315 provadores do concurso, serão
disponibilizados para degustação 75 vinhos de 15 produtores
portugueses, representativos de 11 regiões, sob o tema "A World of
Difference". A produção a partir de castas autóctones, a
representatividade da região de origem e a presença no mercado
internacional foram os critérios de acesso a estas iniciativas.

Criado em 1994, o Concours Mondial de Bruxelles é actualmente um dos
concursos internacionais com maior notoriedade a nível mundial. Em
2006, a competição passou a realizar-se noutros países, tendo já
passado por Lisboa. Envolve, no total, a participação de 350
profissionais do mundo do vinho, reunindo no seu júri jornalistas,
críticos de vinho, importadores, compradores, sommeliers, produtores e
enólogos e representando 40 nacionalidades.

http://www.ambitur.pt/site/news.asp?news=26642

Sonae é a mais afectada por taxa alimentar na bolsa

Analistas

27 Abril 2012 | 13:31
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt

BESI considera que taxa de imposto na distribuição poderá pressionar,
especialmente, a Sonae. Impacto sobre Jerónimo Martins e Dia é
"irrelevante", diz a casa de investimento.
A taxa alimentar que vai incidir sobre as empresas de distribuição vai
afectar a cotação da Sonae em bolsa, consideram os analistas do BESI e
do BPI.

O valor fixado para este imposto sobre a distribuição alimentar, ontem
anunciado pela ministra Assunção Cristas, poderá ser entre 5 a 8 euros
por metro quadrado por ano.

"[É uma notícia] negativa para as retalhista alimentares nacionais,
nomeadamente a Sonae", escreve o BES Investimento na nota de
"research" diária. "Impacto neutral a negativo para a Sonae e neutral
para o Dia e Jerónimo Martins", consideram os especialistas do BPI
Equity Research.

Assumindo uma taxa de imposto média de 6,5 euros por metro quadrado ao
ano, o BESI prevê um custo de 3,6 milhões de euros por ano ou 2,5
milhões de euros após imposto para a dona dos supermercados
Continente.

"O último irá representar cerca de 5% dos resultados estimados para
2012 da Sonae", salientam Filipe Rosa e Manuel Albuquerque na nota da
casa de investimento.

De acordo com os cálculos do BESI, isto "representa uma erosão de
valor de 11,7 milhões de euros ou 2% da capitalização bolsista de
hoje". A Sonae vale hoje em bolsa 826 milhões de euros, com as acções
a deslizar 0,24% para 0,413 euros por acção.

O BPI Equity Research, igualmente na nota diária, indica que a Sonae
irá ter um encargo de 3,5 milhões de euros (próximo dos 3,6 milhões
previstos pelo BESI), devido ao novo imposto e ao facto de a empresa
de Paulo Azevedo não conseguir ser capaz de transferir este impacto
para os preços finais.

JM sofre impacto "irrelevante"

"Considerando a Jerónimo Martins, isto irá representar cerca de 3,7
milhões de euros num encargo em dinheiro (tendo em conta também a área
de venda do Recheio), que nós já temos reflectido nas nossas
estimativas", adiantam José Rito e Bruno Bessa, do BPI.

O BESI aponta na mesma direcção: "O imposto também se aplica ao Dia e
à Jerónimo Martins, mas acreditamos que o impacto é irrelevante".

Em bolsa, a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos cai 2,81%
para negociar nos 13,665 euros por acção, depois de ontem ter
apresentado lucros abaixo do previsto pela maioria dos analistas.


Nota: A notícia não dispensa a consulta das notas de "research"
emitidas pelas casas de investimento, que poderão ser pedidas junto
das mesmas. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem
conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação às
cotadas analisadas, como participações no seu capital. Para tomar
decisões de investimento deverá consultar as notas de "research" na
íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=553645

Bem-estar dos animais: Comissão intensifica a pressão sobre os Estados-Membros no sentido de aplicarem a proibição de estabulação individual para porcas

Comunicado de Imprensa da Comissão Europeia



Bruxelas, 26 de abril de 2012 – A Comissão instou hoje com mais
premência os Estados-Membros a assegurar que a proibição de celas
individuais para porcas é plenamente aplicada a partir de 1 de janeiro
de 2013. A Diretiva 2008/120/CE do Conselho relativa às normas mínimas
de proteção de suínos exige que as porcas e as marrãs (porcos fêmea
imaturos) sejam mantidas em grupo durante cerca de 2 meses e meio da
sua gravidez em todas as explorações suinícolas com 10 porcas ou mais,
a partir de 1 de janeiro de 2013. Em resultado disso, os suínos serão
transferidos de estreitas celas individuais para sistemas mais
conformes ao bem-estar animal.

Azeites do mundo em despique na Ovibeja

Os melhores azeites internacionais – medalha de ouro – seleccionados
no II Concurso Prémio Ovibeja, nas categorias de frutado maduro,
frutado verde médio e frutado verde intenso, são provenientes de
Portugal, Espanha e Grécia. Entre os vencedores das medalhas de ouro,
prata, bronze e de menções honrosas, os visitantes da Ovibeja são
convidados a provar, em primeira mão, os 18 melhores azeites do mundo
seleccionados por 23 provadores, de entre os quais alguns dos mais
conceituados especialistas internacionais na matéria.

O Júri do II Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra – Prémio
Ovibeja, constituído por jurados provenientes de Portugal, Espanha,
Itália, Grécia e Chile, todos reconhecidos pelo Conselho Oleícola
Internacional, seleccionaram, de entre os 63 concorrentes, os melhores
azeites do mundo presentes neste concurso em cada uma das três
categorias: frutado verde intenso, frutado verde médio e frutado
maduro. Os prémios, a entregar em cerimónia oficial a realizar às
12h00 da próxima segunda-feira, dia 30 de Abril, no Pavilhão Vinhos &
Azeites, inclui três medalhas de ouro, três de prata e outras tantas
de bronze, bem como nove menções honrosas.

Iniciativa inédita premeia jovens agricultores

Nuno Melo quer agricultores portugueses a competir na Europa




Por iniciativa dos Eurodeputados do PPE, Nuno Melo e Esther Herranz
García, em colaboração com a Confederação dos Agricultores de Portugal
(CAP) e a Asociación Agrária de Jóvenes Agricultores (ASAJA), o
Parlamento Europeu acolhe, ainda este ano, o primeiro Congresso
Europeu de Jovens Agricultores realizado na União Europeia a 27.

Também pela primeira vez, o Eurodeputado Nuno Melo e a CAP organizam o
"Prémio para os Melhores Jovens Agricultores de Portugal", com o
objectivo de escolher os melhores projectos agrícolas realizados no
nosso país, por jovens agricultores, e divulgá-los em Bruxelas,
durante o Congresso.

Neste âmbito, cada país levará ao Parlamento Europeu 20 jovens
agricultores, sendo que cinco deles irão a concurso com os projectos
que sejam considerados mais sustentáveis e inovadores.

A taxa "Cristas" é pouco ou nada cristã…

OPINIÃO

João Dinis

Sabe-se que o Orçamento de Estado-2012, não tem dinheiro para custear
a parte da obrigação pública (governamental) para a Sanidade Animal e
pouco ou nada tem (e teve) para determinado tipo de Fitossanidade
Vegetal. Ou seja, também por aí, o Orçamento de Estado ameaça a
Produção Agro-Alimentar nacional e a Saúde Pública.

Sabe-se que o Orçamento de Estado tem grandes cortes previstos para
tudo aquilo de que mais precisamos para trabalhar e viver enquanto nos
aumenta brutalmente os impostos e correlativos.

E também se sabe que o Orçamento de Estado tem (como já antes teve)
milhares de milhões de euros para "acudir" às "negociatas mal paradas"
dos banqueiros e de outros grandes especuladores.

Ovibeja abre as portas

inShare

27 de Abril, 2012
O apelo a «+ produção» agrícola marca a 29.ª edição da Ovibeja, a
maior feira agropecuária do sul do país, que hoje abre as portas, em
Beja, para mostrar «todo o Alentejo deste mundo».
Apesar de abrir às 11h, a sessão solene de abertura da feira,
organizada pela ACOS - Agricultores do Sul, está marcada para as 15h e
será presidida pelo secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro,
Carlos Moedas.

A Ovibeja, que decorre até terça-feira no Parque de Feiras e
Exposições de Beja, tem «todos os espaços esgotados», adiantou à Lusa
Castro e Brito, presidente da ACOS.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Açores: Governo Regional reforça medidas de apoio ao setor agrícola

HOJE às 16:300


inShareO Governo dos Açores anunciou hoje um reforço das medidas de
apoio à agricultura, entre as quais a criação de uma linha de apoio ao
investimento, já realizado ou em curso, que não tenha obtido
financiamento do programa PRORURAL.
Este sistema, segundo revelou Noé Rodrigues, secretário regional da
Agricultura, apoiará em cerca de 30 por cento os custos financeiros do
investimento agrícola, tendo como limite máximo um 'spread' de seis
por cento.
Por outro lado, o executivo regional vai renovar a linha de crédito
destinada à criação de um fundo de maneio das explorações agrícolas,
num montante até 25 mil euros, conforme a respetiva dimensão
económica.

Adega Mayor distinguida no Concurso Wine Masters Challenge

HOJE às 17:340

A Adega Mayor foi a empresa portuguesa melhor classificada na XVI
edição do Wine Masters Challenge, que decorreu no mês passado, no
Estoril, e que reuniu especialistas em vinho de renome internacional.
A marca de vinhos de Campo Maior, "Adega Mayor",alcançou a 4ª posição
no ranking mundial do Top Wine Producers da prestigiada prova
internacional, revela a marca portuguesa em comunicado.
Recorde-se que o Wine Masters Challenge reuniu, durante uma semana,
600 especialistas que examinaram e provaram vinhos oriundos de 55
países vitivinícolas, sendo que, dos quase 5 mil vinhos registados,
apenas 174 foram medalhados, entre eles os vinhos da Adega Mayor que
obtiveram uma medalha de Ouro com o Solista Touriga Nacional tinto
2010 e cinco de Prata. A saber: Monte Mayor branco 2011, Monte Mayor
tinto 2010, Monte Mayor rosé 2010, Reserva do Comendador branco 2011 e
ainda o Reserva do Comendador tinto 2007.

Agricultura: Eurodeputado Nuno Melo e CAP anunciam prémio para jovens agricultores

18:00 Sexta feira, 27 de abril de 2012

Lisboa, 27 abr (Lusa) - A Confederação dos Agricultores Portugueses
(CAP) e o eurodeputado Nuno Melo anunciaram hoje a abertura de
candidaturas aos prémios para os melhores agricultores de Portugal que
visa escolher cinco projetos agrícolas e divulgá-los em Bruxelas, no
Parlamento Europeu.

O objetivo, segundo um comunicado da CAP, é "promover uma imagem
positiva dos jovens agricultores e identificar os melhores projetos
com base nos critérios da inovação, sustentabilidade e orientação para
o mercado".

Os cinco melhores projetos nacionais vão ser apresentados em Bruxelas
e irão concorrer ao prémio de "Melhor Jovem Agricultor da Europa", no
congresso Europeu de Jovens Agricultores, que vai realizar-se em
Bruxelas, no mês de outubro.


http://expresso.sapo.pt/agricultura-eurodeputado-nuno-melo-e-cap-anunciam-premio-para-jovens-agricultores=f722111#ixzz1tGpRejCe

Taxas para passeios em parques naturais são “uma aberração”, diz eurodeputado do PSD

Medidas de restrição de acesso introduzidas em 2011

27.04.2012 - 18:41 Por Lusa
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Além de pagar uma taxa de 152 euros, é preciso solicitar autorização
com 40 dias úteis de antecedência (Paulo Pimenta)
O eurodeputado do PSD José Manuel Fernandes classificou de
"aberração" a introdução de taxas para passeios a pé em áreas
protegidas e apelou ao Governo, nesta sexta-feira, para acabar
"rapidamente" com aquela medida.

"É inaceitável que o Parque Nacional da Peneda-Gerês e outras
paisagens protegidas sejam apenas para elites", referiu José Manuel
Fernandes, que falava numa iniciativa promovida pelo Agrupamento de
Escolas de Ponte da Barca sobre a defesa da floresta e da
biodiversidade.

Para o deputado do Parlamento Europeu, é "uma aberração" a taxação de
grupos de caminhantes em 152 euros, com a agravante de terem de
solicitar autorização com 40 dias úteis de antecedência. José Manuel
Fernandes lembrou que, "para cúmulo", andar de carro no Gerês pode
custar apenas 1,5 euros e isto apenas entre Junho e Setembro e na Mata
da Albergaria. "Como se andar a pé fosse mais poluente e ameaçador
para a biodiversidade do que um automóvel", criticou.

José Manuel Fernandes, membro da comissão do ambiente e saúde pública
no Parlamento Europeu, mostrou-se esperançado que o actual Governo
"altere rapidamente esta aberração, introduzida pelo anterior
executivo socialista liderado por José Sócrates, através de portaria
publicada no início de 2011".

Na terça-feira, a presidente do Instituto de Conservação da Natureza e
Biodiversidade disse à Lusa que a taxa é um meio para proteger os
locais de acesso restrito dos parques naturais e sublinhou que apenas
é aplicada a zonas "consideradas de protecção total". Segundo Paula
Sarmento, a "verificação das condições em que essas actividades de
visitação são efetuadas implica a emissão de um parecer e é esse
parecer que é referido com o valor de 152 euros".

Por sua vez, o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território afirma que as medidas de restrição de acesso
em áreas protegidas têm como objectivo a manutenção e preservação dos
ecossistemas naturais.

http://www.publico.pt/Sociedade/taxas-para-passeios-em-parques-naturais-sao-uma-aberracao-diz-eurodeputado-do-psd-1543860

Azeites de Portugal, Grécia e Espanha conquistam ouro na Ovibeja

HOJE às 13:130


inShareTrês azeites de Portugal, Grécia e Espanha vão receber as
medalhas de ouro do 2.º Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra
- Prémio Ovibeja, cujos prémios são entregues segunda-feira na maior
feira agropecuária do sul do país.
As medalhas de ouro vão ser atribuídas a azeites da Enoleia -
Sociedade Agrícola (Entroncamento), da Ktimata Kyklopas (Grécia) e da
Potosi 10 (Espanha), respetivamente, nas categorias de frutado maduro,
frutado verde médio e frutado verde intenso.
As medalhas de prata vão todas para azeites portugueses, um da Elaia
Lagar (Ferreira do Alentejo), outro da Sovena Portugal (Miraflores) e
outro da Sociedade Agrícola Vale do Ouro (Ferreira do Alentejo),
respetivamente, nas categorias de frutado maduro, frutado verde médio
e frutado verde intenso.
As medalhas de bronze vão para azeites da Agroindustrial y Olivicola
Rute del Sol (Chile) e das empresas espanholas Aroden S.A.T. e
Agrícola Roda, respetivamente, nas categorias de frutado maduro,
frutado verde médio e frutado verde intenso.
Os prémios, que incluem ainda menções honrosas para nove azeites,
cinco espanhóis e quatro portugueses, são entregues segunda-feira às
12:00 no Pavilhão Vinhos & Azeites da Ovibeja, a decorrer até
terça-feira em Beja.
Durante a feira, os visitantes vão poder provar os 18 azeites
premiados pelo júri entre os 63 participantes no concurso, promovido
pela ACOS - Agricultores do Sul, a organizadora da Ovibeja, e a Casa
do Azeite - Associação do Azeite de Portugal.
Segundo a ACOS, o júri do concurso "foi unânime quanto à elevada
qualidade dos azeites" participantes na 2.ª edição do concurso, que
visa "contribuir para a promoção da qualidade do azeite nacional" e
"promover" além-fronteiras os azeites portugueses.
Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=570046

AMAVE implementa Plano de Adaptação da Floresta às Mudanças Climáticas

2012-04-27


O Plano de Adaptação da Floresta às Mudanças Climáticas no Ave está a
ser implementado em dez municípios da região minhota. O plano foi
desenvolvido no âmbito do projecto Adaptaclima, que terminou no final
do ano passado, tendo sido co-financiado pelo programa SUDOE através
do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

José Martins, coordenador em Portugal do projecto, explica que entre
os principais impactos das alterações climáticas esperados para a
região em análise está o aumento do risco de incêndios florestais, a
extensão da época de fogos, o maior número de ocorrências de
incêndios, o aumento das vagas de calor, o empobrecimento dos solos, e
a ocorrência de grandes incêndios florestais que se estendem para o
Outono. Ora, tais impactos têm graves consequências ao nível da perda
de diversidade, aumento da erosão, diminuição da produtividade,
mudança do uso do solo, empobrecimento da paisagem, entre outros.

Assim, o Plano de Adaptação da Floresta às Mudanças Climáticas no Ave
apresenta seis grandes medidas, enquadradas no Plano Nacional de
Defesa da Floresta contra Incêndios, de forma a serem compatíveis com
as medidas preconizadas nos Planos Municipais de Defesa da Floresta
contra Incêndios. «As medidas estão a ser desenvolvidas ao nível de
cada município, mas de forma articulada entre todos, visto que o
território abrangido é heterogéneo. Importante é garantir o diálogo
entre as entidades municipais, o que está a verificar-se», sustenta o
também representante da AMAVE – Associação de Municípios do Vale do
Ave lembrando que ainda não está designada a entidade mandatada para
coordenar a implementação do plano, fruto das actuais reestruturações
da administração local.

A elaboração de planos de ordenamento das áreas de montanha é uma das
medidas em causa, que visa aumentar a resiliência do território aos
incêndios florestais e reduzir a incidência dos incêndios. Isto
através da regulação da criação de gado e a racionalização das
queimadas, que poderão, nalguns casos, ser substituídas pelo fogo
controlado. Com o mesmo objectivo está a criação de medidas
legislativas para as áreas de interface urbano-florestal, visto
existirem lacunas legais que dificultam a intervenção em caso de
incêndio junto a aglomerados urbanos ou nas proximidades de casas.

Por outro lado, também estão previstas acções de formação para os
agentes envolvidos na prevenção, vigilância e combate aos incêndios
florestais, a elaboração de estudos técnico-científicos na área das
medidas de emergência de proteção dos solos após incêndios florestais,
a criação de uma rede de postos meteorológicos florestais, de modo a
instalar um sistema de avisos, e actuar ao nível da sensibilização
ambiental para a população, nomeadamente da escolar.

http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=12066

A reforma do Estado da socialista Cristas

OPINIÃO

27/04/12 00:04 | António Costa


A ministra Assunção Cristas, ao melhor estilo socialista, decidiu
resolver um problema de despesa pública – de saúde pública e segurança
alimentar – com mais um imposto que, necessariamente, acabará por ser
pago por todos os consumidores. Ai está um bom exemplo da nossa
história, pelo menos, na última década.

Assunção Cristas, uma ministra que cumpre a quota do CDS-PP, é bom
lembrar, fez aprovar ontem, em conselho de ministros, uma nova taxa a
aplicar aos estabelecimentos de comércio alimentar, por grosso e a
retalho, de valor não estabelecido, destinada a financiar um fundo
sanitário e de segurança alimentar. Importa-se de repetir? Mais uma
taxa, e bem poderia dizer um imposto? Para quê?

Em primeiro lugar, já existem taxas e impostos que suportam a saúde,
segurança e higiene alimentar e, que se saiba, Portugal foi dos países
mais rigorosos na transposição de directivas comunitárias sobre esta
matéria. Pagos por quem tem de os pagar, os produtores. Agora, a
justificação é a de que a distribuição tem também de contribuir, mas a
ministra sabe o que está realmente a dizer, é que serão os
consumidores a financiar esse novo fundo.

Assunção Cristas não está a dizer toda a verdade para justificar um
confisco, idêntico a tantos outros, tantas vezes denunciados pelo
CDS-PP quando estava na oposição. "Connosco, não contem com mais
impostos que asfixam a economia, as empresas e as famílias", diziam
Paulo Portas e Assunção Cristas em campanha eleitoral. Pois...

Qual é a verdade, que não está do decreto-lei? Os animais que morrem
nos campos, por morte natural ou por uma qualquer praga ou doença, têm
de ser recolhidos, obviamente por razões sanitárias e de higiene e
segurança. Duas empresas, privadas, prestam esse serviço ao Estado,
que custará qualquer coisa como 12 milhões de euros por ano. Ora, como
a ministra não tem dinheiro para pagar este serviço, até agora
financiado pelo orçamento, preferiu a opção mais fácil, e tentacular.
Lança um novo imposto sobre um sector, a distribuição, que, sabe, vai
fazê-lo repercutir no consumidor. É quase tão fácil como agravar o
IRS, é dinheiro em caixa.

Portanto, dito de outra forma, Cristas arranjou maneira de pôr os
consumidores a subsidiar os produtores numa matéria que, obviamente,
lhes compete a eles. Não é responsabilidade de um produtor garantir
que os seus produtos alimentares cumprem as regras de saúde de
higiene? E isso já não deveria estar repercutido no preço de venda à
distribuição?

A Distribuição não precisa de defesa, pelo contrário. Embora seja
importante distinguir as árvores - Continente e Pingo Doce - da
floresta - um sector a atravessar uma profunda crise, o novo imposto
alimentar 'produzido' por Assunção Cristas é uma forma, expedita, de
sacar mais dinheiro aos contribuintes/consumidores em vez de avaliar
os recursos financeiros que já são alocados a esta área e utilizá-los
da melhor forma, de forma mais eficaz e eficiente. E sabe-se como a
agricultura é um terreno muito fértil para fazer desaparecer dinheiro.

Se esta é a reforma do Estado que nos está prometida, o Governo não
ter dificuldade em arranjar mais taxas e/ou impostos que sejam
justificados pela necessidade de um qualquer produto ou sector. E
ainda por cima, com as contas públicas garantidas.
____

António Costa, Director
antonio.costa@economico.pt

Delegação chinesa em Portugal a convite do Ministério da Agricultura (VIDEO)

Rui Sá/ Rui César/ Miguel Cervan
27 Abr, 2012, 13:40

Está em Portugal uma delegação do Governo chinês, a convite do
Ministério da Agricultura. Os sectores que merecem mais atenção
parecem ser os do leite e do vinho.

(VIDEO)
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=548730&tm=6&layout=122&visual=61

Governo diz que auto-suficiência alimentar é possível em 2020 mas produtores duvidam

Por Daniela Teles Fernandes, publicado em 27 Abr 2012 - 09:50 |
Actualizado há 8 horas 14 minutos
Política Agrícola Comum (PAC) não serve os interesses do país,
consideram agricultores e indústria agro-alimentar

O défice da balança comercial de produtos agrícolas e alimentares
perdura há várias décadas. No entanto, o governo já mostrou intenção
de inverter a situação.

O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo de Albuquerque,
afirmou recentemente que Portugal pode atingir a auto-suficiência
alimentar já em 2020.

Durante a sua intervenção no Congresso da FIPA (Federação das
Indústrias Portuguesas Agro-alimentares), o governante manifestou a
intenção de o executivo melhorar as políticas públicas para que tal se
concretize e incentivou os produtores a apostarem nas exportações.

“Temos de reflectir taxa subindo os preços”

Discurso Directo

João Vieira Lopes, Presidente da Confederação de Comércio e Serviços
sobre a nova taxa de segurança alimentar.
1h00Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:Pedro H. Gonçalves

Correio da Manhã – Como vê a nova taxa de segurança alimentar, agora
aprovada em Conselho de Ministros, que será entre cinco e oito
euros/m2 nas grandes superfícies?
João Vieira Lopes – Não se deve falar numa taxa, mas num imposto. Isto
porque uma taxa implica contrapartidas o que, neste caso, não
acontece. Ao tratar-se de um novo imposto que o Governo quer criar,
devia ser primeiro discutido na Assembleia da República.
– E qual será o efeito final para o consumidor?

Continente vai pagar 1,4 milhões de euros por ano

TAXA ALIMENTAR

por Virgínia AlvesOntem

Tendo em conta os valores anunciados hoje pela ministra da Agricultura
para taxa de segurança alimentar a pagar pelos estabelecimentos com
área igual ou superior a 2 mil metros quadrados, o Continente deverá
pagar por ano 1.440.000 euros.
Este valor foi calculado tendo em conta que a Sonae tem 40 lojas
Continente (hipermercados, com área superior a dois mil metros
quadrados), o que representa um total de 288 mil metros quadrados e
tomando por base o valor mais baixo anunciado pela ministra, 5 euros.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2442776&seccao=Dinheiro%20Vivo

Portugal tem a segunda melhor taxa de execução dos fundos comunitários

QREN

26.04.2012 - 18:53 Por Lusa, PÚBLICO
27 de 32 notícias em Economia« anteriorseguinte »

O controlo dos fundos da reprogramação do QREN cabe a Álvaro Santos Pereira
(Foto: Miguel Manso)
Portugal está em segundo lugar entre os países europeus com a melhor
taxa de execução dos fundos comunitários, tendo recebido já 35,2% das
verbas previstas para o período 2007-2013, indica a Direcção Geral do
Orçamento da Comissão Europeia.

De acordo com os dados relativos aos montantes transferidos pela
Comissão Europeia a título de pagamentos intermédios até 1 de Abril,
Portugal só é ultrapassado pela Alemanha (36%) a nível de execução dos
fundos, ficando acima da média dos 27 estados-membros (27,1%).

Alimentação: Nova taxa de seguranca alimentar deve abranger entre 1600 a 1800 supermercados

20:06 Quinta feira, 26 de abril de 2012

Lisboa, 26 abr (Lusa) - A nova taxa de segurança alimentar, hoje
aprovada em Conselho de Ministros deverá ser aplicada a 1600 a 1800
supermercados, segundo fonte oficial do Ministério da Agricultura,
Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT).

A mesma fonte adiantou que a taxa abrange todos os estabelecimentos
com superfície superior a 2000 metros quadrados e as cadeias de
supermercados que usam a mesma insígnia e ultrapassam, no seu
conjunto, os 6000 metros quadrados.

Disputa comercial transatlântica sobre "hormonas" em carne de vaca chega ao fim

O Conselho aprovou hoje (ponto A da Agenda) uma alteração ao
Regulamento 617/2009 que abre um contingente pautal autónomo de
importação de carne de bovino de "alta qualidade" na sequência de um
acordo em primeira leitura com o Parlamento Europeu (6/12).

Este texto vai finalmente pôr fim a uma longa disputa comercial entre
a UE e os EUA e o Canadá sobre o uso de "hormonas" em carne bovina no
âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). Pelo presente
regulamento, a UE abre um contingente pautal autónomo para carne de
bovino de "alta qualidade" que não é tratada com hormonas. Ao mesmo
tempo, os EUA eliminaram as sanções sobre os produtos da UE.

Como primeiro passo, um contingente pautal autónomo foi criado em 2009
para importações de carne de "alta qualidade" (20 000 t) e este
regulamento prevê dois aumentos deste contingente pautal autónomo: a 1
de Julho para 21.500 e a 1 de Agosto de 2012 para um total de 48 200
t. A taxa dos direitos alfandegários desse contingente permanecerá
fixado em zero.

Ovibeja arranca esta sexta-feira

Publicado ontem
TEIXEIRA CORREIA

"Todo o Alentejo deste Mundo" é a proposta da Ovibeja, certame
agrícola que arranca esta sexta-feira e se prolonga até à próxima
terça-feira, naquela cidade alentejana.

Organizado pela ACOS-Agricultores do Sul, o certame tem como tema
central "+Produção" e vai defender "a necessidade de aumentar a
produção nacional" como forma de "reduzir a dependência" alimentar dos
produtos vindos do exterior, conforme explicou ao JN, Castro e Brito,
o presidente da entidade promotora do evento.

"Em termos de visitantes, de negócio, de divertimento, de contacto em
termos das pessoas, a Ovibeja nunca falhou e este ano também não vai
falhar", sublinha o responsável.

Comerciantes alertam para subida dos preços face à nova taxa de distribuição

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP),
João Vieira Lopes, alertou, esta quinta-feira, para o facto de a nova
taxa sobre a distribuição ir ter impacto junto dos preços no
consumidor.


foto GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO


"Não vejo grande possibilidade de, em termos comerciais, se poder vir
a absorver essa margem, por isso a tendência vai ser para se
repercutir no consumidor", afirmou João Vieira Lopes à Lusa, depois do
anúncio feito em Conselho de Ministros pela ministra da Agricultura,
Assunção Cristas.

O valor da nova taxa de segurança alimentar vai situar-se entre os
cinco e oito euros por metro quadrado, aplicando-se apenas às grandes
superfícies, anunciou a ministra.

Ovibeja à espera de 300 mil pessoas

Beja: Maior feira agro-pecuária do país arranca hoje

Sob o mote '+ Produção' arranca hoje a 29ª edição da Ovibeja, a maior
feira agro-pecuária do sul do País, em Beja. Organizada pela ACOS –
Agricultores do Sul, até 1 de Maio, deve levar ao recinto do Parque de
Feiras e Exposições cerca de 300 mil visitantes, que irão ver "todo o
Alentejo deste mundo" ao longo de quase mil expositores. Com bilhetes
diários a seis euros, a receita das entradas pode chegar a 1,8 milhões
de euros.
26 Abril 2012Nº de votos (2) Comentários (1)
Por:Carlos Pinto

Jerónimo Martins considera nova taxa "socialmente injusta"

A nova taxa de segurança alimentar, aprovada em Conselho de Ministros,
é "injustificada, inoportuna e socialmente injusta", disse, esta
quinta-feira, à Lusa fonte oficial da Jerónimo Martins, dona da rede
de supermercados Pingo Doce.


foto GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO


O valor da nova taxa vai situar-se entre os cinco e oito euros por
metro quadrado, aplicando-se apenas às grandes superfícies, anunciou,
esta quinta-feira, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, após a
reunião de Conselho de Ministros.

"Dado que ainda não conhecemos o texto final do diploma aprovado hoje
em Conselho de Ministros não podemos saber com rigor qual a base de
incidência da nova taxa nem o valor final que se aplicará. No entanto,
em nosso entender, e do pouco que se conhece sobre esta nova taxa,
parece-nos estarmos mais perante um novo imposto do que perante uma
taxa, na medida em que não nos parece existir um serviço efetivamente
prestado aos operadores sobre os quais a mesma incidirá", adiantou
fonte do grupo.

Nesse sentido, "é uma medida que nos parece injustificada, inoportuna
e socialmente injusta", acrescentou.

Isto porque "tememos estar perante o pior cenário, que é o de um novo
imposto sobre o consumo de bens alimentares, num momento
particularmente difícil para os consumidores portugueses, com especial
gravidade para os mais carenciados, que são, por definição, quem tem a
maior percentagem do rendimento disponível alocado à compra de
alimentação".

Segundo a mesma fonte, "será sobre o consumidor final que esta taxa
acabará por incidir também, por via indireta, na medida em que os
preços não poderão deixar de refletir o impacto económico desta
medida".

Também a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED)
considerou que a nova taxa de saúde e segurança alimentar vai ter um
impacto negativo no setor e prejudicar os consumidores.

"A medida aprovada recai não só sobre os associados da APED, mas
também sobre todos os consumidores e no preço final dos alimentos, num
contexto económico de já tão grandes dificuldades como o que vivemos,
com fortes penalizações sobre o rendimento e restrição do consumo das
famílias", escreveu a APED em comunicado.

A nova taxa, segundo a APED, vai acarretar efeitos negativos sobre
"todos os operadores económicos desde o setor agrícola, ao
agroalimentar até à distribuição, afetando toda a cadeia de
abastecimento".

A associação alertou, também, para a possibilidade de, ao utilizar
como critério o metro quadrado, o Governo ter que vir a garantir que a
taxa "só se poderá aplicar às áreas de venda de produtos alimentares,
excluindo toda a área afeta a outros produtos e mercadorias", ou seja,
deixando de fora os produtos não-alimentares.

Já o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal
(CCP), João Vieira Lopes, havia alertado hoje, em relação à nova taxa
sobre a distribuição, que esta vai ter impacto junto dos preços no
consumidor.

"Não vejo grande possibilidade de, em termos comerciais, se poder vir
a absorver essa margem, por isso a tendência vai ser para se
repercutir no consumidor", afirmou João Vieira Lopes à Lusa, depois do
anúncio feito em Conselho de Ministros pela ministra da Agricultura,
Assunção Cristas.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2443277&page=-1

UE: Mais flexibilidade e menos burocracia nos subsídios agrícolas

Dacian CIOLOS, Comissário europeu para a Agricultura e Desenvolvimento
Rural e Mette GJERSKOV, Ministra dinamarquesa da Alimentação,
Agricultura e Pescas e Presidente do Conselho Agricultura e Pescas, em
exercício Foto: Conselho da União Europeia)



Os ministros agrícolas da UE querem uma Política Agrícola Comum que
seja mais fácil de administrar e que mais decisões devem ser deixadas
aos Estados-Membros.

O debate de ontem no Conselho de Agricultura demonstrou um desejo
geral de simplificar, a flexibilidade e a opcionalidade de certos
regimes de subsídios agrícolas.

"Há consenso sobre os princípios nas propostas da Comissão sobre
pagamentos directos. Mas muitos têm uma preocupação compreensível
sobre o aumento da burocracia e sobre a falta de consideração
suficiente para as diferenças nacionais e regionais. Há um desejo
geral de simplificação e de que alguns dos regimes sejam opcionais ",
diz a presidente, a ministra dinamarquesa da Alimentação, Agricultura
e Pescas, Mette Gjerskov.

Especialmente as sugestões para uma definição de agricultores activos
e para limitar os subsídios para o agricultor individual levantaram
preocupações em relação à burocracia envolvida. Portanto, tanto a
Comissão como a Presidência apresentaram sugestões para simplificações
que foram acolhidos pela maioria dos Estados-Membros na reunião de
ontem. A maioria também gostaria que as propostas para os jovens e
pequenos agricultores fosse opcional.

A proposta de redistribuição interna foi recebida com reservas por
muitos Estados-Membros. A percepção geral do Conselho é que a proposta
da Comissão é demasiado extensa e que, no mínimo, é necessário um
período de transição mais longo e mais flexibilidade para os
Estados-Membros.

Finalmente, o Conselho fez uma actualização sobre o estado de
conformidade com a directiva relativa à protecção de suínos. Até 1 de
Janeiro de 2013 os Estados-Membros são obrigados a manter as porcas e
marrãs prenhes em grupos.

Nos próximos meses, a Presidência dinamarquesa vai continuar as
discussões sobre a futura política agrícola com discussões temáticas
sobre greening em Maio e sobre a política rural, em Junho. O objectivo
é apresentar um relatório de progresso quando entregar a Presidência a
Chipre em 1 de Julho.

Fonte: eu2012.dk

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/04/27c.htm

Esporão cria website para os seus Azeites

Azeites Herdade do Esporão


Os Azeites Herdade do Esporão terão, a partir de Abril, um website com
informações detalhadas sobre a sua origem, produção, sugestões de
consumo, produtos e disponibilizará informação actualizada sobre os
Azeites Herdade do Esporão. incidem sobre questões genéricas
associadas ao sector do azeite (produção, consumo, exportação, etc.),
informação sobre as regiões produtoras e processo produtivo, relação
com a gastronomia, saúde, bem-estar e biodiversidade.

O site foi criado para tornar acessível o aprofundamento do
conhecimento de cada um dos azeites da Herdade do Esporão, a pensar
nas pessoas dos principais mercados da marca (Portugal, Brasil,
Angola), mas também nos países onde existem pessoas que valorizam
produtos de origem, de grande qualidade e diferenciação.

O novo site foi desenvolvido pela Whitestudio, que já tinha
desenvolvido a nova imagem dos azeites, mantendo-se a forte aposta do
Esporão no design, simples e intuitivo, reflectindo a identidade e
diferenciação dos Azeites da Herdade do Esporão. Esta aposta tem sido
recompensada com diversos prémios de design ao nível de packaging,
quer a nível nacional, quer a nível internacional.

O acesso à informação no novo site é rápido, fácil, e intuitivo, e foi
desenhado de forma a poder ser consultado em plataformas móveis de
última geração. Os conteúdos, facilmente detectados a partir de
motores de busca online, pretendem ser um manual de consulta para o
crescente grupo de conhecedores e apreciadores da excelência do azeite
português e, em particular, dos azeites da Herdade do Esporão.

"O projecto dos azeites, iniciado há 15 anos, é uma área de valor
estratégico para o Esporão. Neste período, chegámos aos 85% de quota
de mercado de azeite premium em Portugal (azeites acima de 4,5€) e
conquistámos a confiança dos exigentes consumidores de azeite premium
do Brasil. Pela sua importância, pelas sua especificidade e pelo
altíssimo envolvimento que as pessoas têm com os nossos azeites,
decidimos avançar com esta nova plataforma, independente do site do
Esporão, por forma a poder corresponder às suas exigências e
expectativas", justifica Filipe Caetano, Director de Marketing do
Esporão.

Os Azeites Herdade do Esporão, são feitos exclusivamente com azeitonas
provenientes dos olivais do Sul de Portugal, entre as quais as
recolhidas dos 82HA de olival da Herdade do Esporão. São produzidos em
lagar próprio, respeitando os valores culturais tradicionais. Apenas
são produzidos azeites virgem extra e virgem, sendo recusada a adição
de qualquer azeite refinado, ou proveniente de fora de Portugal. Nasce
assim um azeite 100% puro, que preserva todas as características de
sabor, aroma e frescura dos frutos.

Visite aqui a nova plataforma online, "Azeites Herdade do Esporão":
http://www.esporaoazeites.com/

Fonte: Imago

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/04/27a.htm

APED: Nova taxa pesará "sobre todos os consumidores e no preço dos alimentos"

26 Abril 2012 | 19:32
Ana Filipa Rego - arego@negocios.pt
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A associação considera que a nova taxa sobre a distribuição "terá
impactos negativos na competitividade e dinamização da economia".
A nova taxa sobre a distribuição, fixada entre 5 a 8 euros por metro
quadrado por ano e hoje aprovada em Conselho de Ministros, "situa-se
bem abaixo de 0,1% da facturação anual das empresas sector da
distribuição", garantiu hoje a ministra da Agricultura, Assunção
Cristas.

Ficam isentas empresas com menos de dois mil metros quadrados de área de venda.

Em comunicado, a APED sublinha que o decreto-lei sobre uma nova taxa
de saúde e segurança alimentar "é uma medida que terá impactos
negativos na competitividade e dinamização da economia nacional,
prejudicando sobretudo os consumidores, mas também toda o sector do
retalho.".

Além disso, acrescenta, "terá também efeitos negativos a todos os
operadores económicos desde o sector agrícola, ao agro-alimentar até à
distribuição, afectando toda a cadeia de abastecimento, que vêm
juntar-se aos impactos já de si penalizadores de outras medidas
levadas a cabo.".

"A medida aprovada recai não só sobre os associados da APED, mas
também sobre todos os consumidores e no preço final dos alimentos, num
contexto económico de já tão grandes dificuldades como o que vivemos,
com fortes penalizações sobre o rendimento e restrição do consumo das
famílias", alerta a mesma fonte.

Cristas fala em "impacto diminuto" da taxa

Recorde-se que Assunção Cristas garantiu que a nova taxa terá "um
impacto diminuto" e que vai incidir sobre as grandes superfícies, mas,
quanto ao impacto nos consumidores, a ministra não se quis
comprometer. Dependerá da capacidade da absorção" de cada empresa, mas
este sector [o da distribuição] é o que está "em melhores condições de
absorver" este imposto.

Quanto à abrangência desta taxa, a APED considera que ao aplicá-la por
metro quadrado das unidades, o Governo "terá que garantir que a mesma
só se poderá aplicar às áreas de venda de produtos alimentares,
excluindo toda a área afecta a outros produtos e mercadorias" para
evitar a introdução de ainda mais outra taxa.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=553439

Jornada Técnica Sobre Podridão Negra da Videira em Viseu

Como é do conhecimento geral, o black rot da videira, podridão negra
na nossa língua, tem-se tornado num problema recorrente da nossa
viticultura. Apanhados de surpresa, dispondo apenas de vaga
bibliografia, em geral de outros países, temos tentado controlar este
flagelo, muitas vezes de forma ineficaz.

Ciente do problema e perante o sucedido com esta doença nos últimos
anos, a DRAPC - Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro em
parceria com o IPV - Instituto Politécnico de Viseu decidiram reunir
informação junto de investigadores nacionais e estrangeiros,
especialistas neste problema ou que com ele têm vindo a lidar nos
últimos  tempos, e, divulgá-la numa "Jornada Técnica sobre Podridão
Negra (Black rot)" a realizar no próximo dia 24 de Maio de 2012,
quinta feira.

Presidente da Frulact: 'É com os jovens que aprendo mais'

26 de Abril, 2012por Ana Serafim

Líder da Frulact, João Miranda conquistou o Troféu Novas Tecnologias
do Best Leader Awards. Com vendas de 75 milhões de euros, nesta
empresa portuguesa de preparados à base de fruta, aposta-se na
juventude e na inovação.
Fundou a Frulact em 1987 por incentivo familiar e comanda-a desde o
início. De que forma esses aspectos influenciam a sua liderança?

Todo o trajecto foi enriquecedor em termos pessoais. Permitiu-me
construir uma carreira, passando por todos os sectores da empresa, o
que me deu à-vontade para gerir e liderar. Há uma mudança muito grande
no que era o líder de há 25 anos e o de hoje. A figura do líder
austero dessa época, que reprimia, que era quase intocável e que
criava uma distância enorme, nunca existiu na Frulact. Exactamente,
porque a minha liderança acabou por se promover de forma natural e
envolvida com toda a estrutura, marcada pela proximidade com a equipa
e pela vertente relacional. Hoje um líder tem, essencialmente, de ser
capaz de captar respeito e admiração pelo exemplo que dá.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

CVR do Tejo é pioneira no seguro de colheitas para a vinha

Publicado por Bruno OliveiraEconomia, twitter, ÚltimasQuinta-feira,
Abril 26th, 2012

A produção vitivinícola de 2012 no Ribatejo está protegida por um
seguro de colheitas que a CVR Tejo contratou com a CA Seguros, num
valor total de 6,4 milhões de euros. A cerimónia de assinatura oficial
do contrato aconteceu na passada sexta-feira, em Santarém, com a
presença do secretário de Estado da Agricultura, José Diogo
Albuquerque, e no recém-empossado presidente do IVV, Frederico Falcão.
José Gaspar, presidente da CVR, sublinhou a importância deste seguro
para o aumento da qualidade do vinho da região e também para garantir
a estabilidade da produção. O seguro agora contratado abrange cerca de
150 produtores, incluindo as duas cooperativas da região (Almeirim e
Cartaxo), cerca de 900 parcelas e 2000 hectares de terreno, 22,8
milhões de euros de volume de produção e cerca de 43% da produção da
região vitivinícola do Tejo. São ao todo cerca de 23 milhões de uva
segurados por este seguro que foi contratualizado com a CA Seguros.
"Esperamos que, em anos seguintes, este volume seja maior", frisou
José Gaspar.

Europac adquire 11,9% da gestora do maior fundo florestal português

Papel

26 Abril 2012 | 12:57
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt

Sociedade Floresta Atlântica é controlada em 40,5% pelo Estado, através o IFAP.
A papeleira espanhola Europac, que detém uma unidade em Viana do
Castelo, adquiriu 11,9% do capital da sociedade gestora de fundos
florestais Floresta Atlântica, anunciou hoje a companhia cotada em
Madrid.

O comunicado disponível no "site" do regulador do mercado espanhol não
revela contudo qual o valor do negócio, como foi feito e que entidade
lhe alienou a participação.

De acordo com o "site" da empresa Floresta Atlântica, a gestora é
detida em 40,5% pelo Estado português, através do Instituto de
Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), entidade que tutela a
gestão dos fundos comunitários para os dois sectores de actividade em
Portugal

Copa-Cogeca acolhe com satisfação plano de acção para sector olivícola da UE

26-04-2012




O Copa-Cogeca aprova a decisão da comissão para iniciar um plano de
acção para o sector olivícola da União Europeia, sublinhando que é uma
necessidade urgente para o mercado.

A organização considera que o plano anunciado pelo comissário europeu
da Agricultura, Dacian Ciolos, é urgente para melhorar a viabilidade,
a longo prazo, do sector e para evitar que a actual crise se repita.

O presidente do grupo de trabalho "Azeite" do Copa-Cogeca, Rafael
Sánchez de Puerta, declarou que «o mercado passa por uma profunda
crise. Os produtores estão presos entre os preços baixos e os elevados
custos de produção. As avaliações avançadas pela Eurostat demonstram
que o valor da produção de azeite caiu 3,4 por cento em 2011, frente a
2010, e os preços do azeite na União Europeia (UE) não alcançaram nem
a metade do seu valor em termos reais em 2002», acrescentando que a
organização tem vindo a solicitar um Plano Estratégico a longo prazo
para o sector, de forma a evitar que estas distorções se repitam.

"Bolsa de terras" precisa de ser bem esclarecida

PROPOSTA DO GOVERNO

Hoje

A proposta do Governo para criar uma bolsa de terras é "um bom
instrumento", mas algumas ideias "precisam de ser bem esclarecidas",
defende o deputado Miguel Freitas.
O socialista Miguel Freitas, relator do parecer sobre a proposta
governamental para criar uma bolsa de terras na comissão parlamentar
de Agricultura, considera que esta é "um bom instrumento", mas defende
que algumas ideias "precisam de ser bem esclarecidas".
"A bolsa de terras é um bom instrumento em matéria de reestruturação
fiduciária. O que nos parece é que há ideias que precisam de ser
esclarecidas", disse o deputado.
Miguel Freitas falava à Agência
O Executivo PSD/CDS-PP propõe a criação de uma bolsa de terras para
fins agrícolas, florestais e silvo pastoris e que irá integrar terras
do Estado, terras de particulares, terras que estão sem uso agrícola e
não têm dono conhecido, ou seja, que são "terras abandonadas", e
baldios.

UE: Conselho de Agricultura e Pescas vai discutir os pagamentos directos aos agricultores e as concessões de pesca transferíveis

A ministra dinamarquesa da Alimentação, Agricultura e Pescas, Mette
Gjerskov, que preside ao conselho de Agricultura e Pescas, lembra,
antes da reunião do Conselho que irá discutir os pagamentos directos
aos agricultores, a 26 de Abril, que a simplificação é o principal
objectivo da reforma da política agrícola comum. No dia seguinte, 27
de Abril, será a vez dos ministros das pescas discutirem as quotas de
pesca transferíveis e a regionalização da política comum das pescas
(PCP).

A Presidência dinamarquesa, que pretende um progresso real nas
negociações sobre a reforma da Política Agrícola Comum e da Política
Comum das Pescas, prepara um intenso debate durante a próxima reunião
de ministros dos 27.

Alimentação: CCP diz que nova taxa vai ter repercussões no consumidor

26.04.2012 16:38
LUSA

Porto, 26 abr (Lusa) -- O presidente da Confederação do Comércio e
Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, alertou hoje, em reação
à nova taxa sobre a distribuição, que esta vai ter impacto junto dos
preços no consumidor.

"Não vejo grande possibilidade de, em termos comerciais, se poder vir
a absorver essa margem, por isso a tendência vai ser para se
repercutir no consumidor", afirmou João Vieira Lopes à Lusa, depois do
anúncio feito em Conselho de Ministros pela ministra da Agricultura,
Assunção Cristas.

O valor da nova taxa de segurança alimentar vai situar-se entre os
cinco e oito euros por metro quadrado, aplicando-se apenas às grandes
superfícies, anunciou a ministra.

http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2012/04/26/alimentacao-ccp-diz-que-nova-taxa-vai-ter-repercussoes-no-consumidor

Indonésia suspende importações de carne dos EUA após suspeita de 'vacas loucas'

26 de Abril, 2012

A Indonésia suspendeu hoje, por período indeterminado, as importações
de algumas qualidades de carne de vaca proveniente dos Estados Unidos,
depois da descoberta do primeiro caso da doença das 'vacas loucas'
desde 2006.
As autoridades indonésias tomaram esta decisão, apesar de os
principais fornecedores do país de carne de vaca serem a Austrália e a
Nova Zelândia.

O primeiro caso da doença das 'vacas loucas' nos Estados Unidos, desde
2006, foi descoberto na terça-feira na Califórnia, mas as autoridades
de saúde do país garantiram que nunca foi uma ameaça para o
abastecimento alimentar norte-americano.

Anunciado novo plano comunitário para setor oleícola

por Diogo Pereira
26 de Abril - 2012
O comissário europeu de Agricultura, Dacian Ciolos, anunciou um novo
plano de ação para o setor oleícola da União Europeia (UE). O objetivo
é melhorar a viabilidade do setor, a longo prazo, e prevenir futuras
crises.


Este anúncio foi bem recebido pela Copa-Cogeca, que propôs que o plano
contemplasse medidas para aumentar o peso do produtor na cadeia
alimentar, que é atualmente dominado pela distribuição, avança o
portal espanhol Agrodigital.

Foram ainda propostas medidas para dinamizar as organização de
produtores, através de cooperativas, e a atualização dos mecanismos de
armazenamento de azeite, que incentivem medidas particulares e
promocionais, mais flexíveis e eficientes.

De relembrar que a produção europeia de azeite caiu 3,4% em 2011, face
ao período homólogo do ano anterior.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6381&bl=1

Governo prevê encaixar até 13 milhões com a taxa alimentar

Ministra

Lígia Simões
26/04/12 15:33

O governo aprovou hoje a taxa alimentar para aplicar aos
estabelecimentos de comércio alimentar.

A ministra da Agricultura diz que a taxa alimentar deve representar
entre 12 a 13 milhões de euros.

"O Governo estima que a taxa alimentar representará entre 12 a 13
milhões de euros, sendo que dependerá do valor do metro quadrado que
ainda não está concretizado, e que poderá variar entre 5 a 8 euros por
metro quadrado ao ano", afirmou ao Económico Assunção Cristas, no
final do Conselho de Ministros de hoje.

A ciência do vinho

inShare

26 de Abril, 2012por José Manuel Moroso

A viticultura de precisão é hoje uma das mais importantes armas que
alguns enólogos têm à sua disposição para produzirem vinhos com grande
qualidade, tentando antecipar e avaliar dados tão importantes como a
temperatura, a precipitação, a radiação, a velocidade do vento, a
humidade e a diversidade de tipos de solos.
Em Portugal, a Sogrape foi pioneira neste conceito (que começou a ser
desenvolvido em França), tendo-se socorrido dos melhores especialistas
do Loire. Mas o que é, genericamente, a viticultura de precisão? É a
identificação, por métodos científicos, dos melhores talhões da vinha
e, em cada talhão, das melhores zonas para a produção de determinados
tipos de vinhos.

A Herdade do Peso (perto da Vidigueira), sendo a marca especialista da
Sogrape na produção de vinhos do Alentejo, é um dos locais onde esta
prática tem vindo a ser aplicada pelo enólogo Miguel Pessanha e pela
sua equipa, merecendo desde logo destaque o processo de microzonagem,
resultando daqui uma profunda caracterização da natureza dos solos da
Herdade. Depois de centenas de sondagens foi possível identificar uma
dúzia de diferentes tipos de solo que, com a ajuda da rega de precisão
(optimizando cada casta em função do tipo de vinho que se pretende) e
das estações metereológicas montadas no terreno, têm vindo a dar
excelentes vinhos.

Exemplo do êxito da aplicação destes novos métodos é o vinho de que
vamos falar hoje, o Herdade do Peso Colheita tinto 2009, produzido
apenas em anos de boa qualidade, tendo chegado ao mercado 60.000
garrafas. 2009 foi um ano extremamente seco, com temperaturas amenas
até Julho e aumentos a partir de Agosto, o que provocou um avanço
súbito da maturação, tendo a vindima sido antecipada 15 dias. O vinho
estagiou um ano em barricas usadas de carvalho francês e do Cáucaso,
chegando até nós com uma cor rubi com notas de violeta. As grandes
amplitudes térmicas registadas na herdade (com as suas noites muito
frescas) favoreceram o aroma que aqui é de frutos maduros e tabaco,
conjugado com notas florais e baunilha. Na boca revela grande volume e
tem taninos macios. O seu final é longo. Com um teor alcoólico de
14,5%, é indicado para acompanhamento de pratos de carne ou queijos
suaves, podendo também servir como excelente aperitivo. l

jmoroso@netcabo.pt

http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/interior.aspx?content_id=47861

Dia da Produção Nacional: um símbolo do saber fazer *

OPINIÃO


Miguel Freitas


A globalização dos mercados parece orientar-se, cada vez mais, para a
organização de blocos económicos. Questionam-se paradigmas energéticos
e impõe-se critérios de sustentabilidade social e ambiental. Os
mercados de proximidade parecem ganhar terreno. É tempo de regresso
das "economias insulares", de mercados regionais e locais. Renascem
sentimentos de defesa de soberania e de territorialização das
produções.

Devemos ser capazes de interiorizar estes novos tempos, sem perder o
sentido geral das coisas. Devemos ter políticas de estímulo às nossas
especificidades produtivas. Mas sempre com um sentido modernizador.
Devemos ser capazes de evidenciar os contributos singulares do nosso
sistema produtivo. Sem esquecer que o nosso desígnio é conquistar
mercados.

Devemos repensar o sentido de soberania, no quadro das nossas
parcerias estratégicas, na Europa, mas também nas nossas relações com
os países de língua oficial portuguesa. Somos uma porta de entrada e
de saída, para o Brasil e para África. Não a devemos fechar. Na defesa
do interesse mútuo de todas as partes.

Esse sentido comum não nos deve deixar ser menos exigentes com os
nossos parceiros. Não há moedas de troca que não tenham duas faces. Os
que ganham e os que perdem. Não devemos permitir que as nossas
produções mais sensíveis não sejam devidamente defendidas nos
processos multilaterais de negociação. Os sacrifícios têm de ser
repartidos. Tal como os benefícios.

O mesmo tem de ser dito sobre as políticas europeias de incentivo à
produção e de apoio às economias e aos mercados. Se temos políticas
agrícolas e das pescas comunitárias, elas têm de representar igualdade
de oportunidade para todas as regiões da Europa. Se temos políticas
comuns de defesa do consumidor e saúde pública, temos de ter uma
política de comércio e concorrência cada vez mais integrada.

Instituir o "Dia da Produção Nacional" pela Assembleia da República
simboliza, antes de mais, dar valor ao que somos capazes de produzir.
Somos capazes de fazer muito e muito bem. E somos capazes de competir.
Em mercados exigentes.

Das nossas 300000 pequenas e médias empresas dos sectores de bens
transacionáveis, apenas 20000 são empresas exportadoras. Outras 30000
trabalham direta ou indiretamente com estas empresas exportadoras. O
estímulo à exportação deve ser permanente. Mas não nos devemos
esquecer das empresas que trabalham o mercado nacional.

O país precisa de uma boa regulamentação da concorrência, discussão
que está agora a decorrer, mas também de clarificar a legislação
complementar, nomeadamente a "venda com prejuízo" e os prazos de
pagamento. E precisa de uma nova lei do interprofissionalismo. Só
assim será possível estabilizar e equilibrar as relações entre a
grande distribuição e a produção.

Contribuir para o reconhecimento da produção nacional junto dos
consumidores portugueses, mas também para a sua afirmação distintiva
nos mercados externos, constitui um desafio permanente para as
políticas públicas, não só através de orientações claras das medidas
de regulação, mas também mediante uma afetação prioritária de recursos
financeiros.

Façamos do "Dia da Produção Nacional", o dia 26 de Abril, um símbolo
do saber fazer português.

Miguel Freitas
Deputado subscritor do Projeto de Resolução que "Institui o Dia da
Produção Nacional"

(*) Artigo publicado também na Revista "Mundo rural", nº 550 Abril de 2012
Publicado em 26/04/2012

http://www.agroportal.pt/a/2012/mfreitas.htm

Nova taxa sobre a distribuição fixada entre 5 a 8 euros por metro quadrado por ano (act.)

26 Abril 2012 | 15:03
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt

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A nova taxa sobre a distribuição "situa-se bem abaixo de 0,1% da
facturação anual das empresas sector da distribuição", garantiu hoje a
ministra da Agricultura, Assunção Cristas. Ficam isentas empresas com
menos de dois mil metros quadrados de área de venda.
O "valor fixado poderá andar entre 5 a 8 euros por metro quadrado por
ano. Situa-se bem abaixo de 0,1% da facturação anual das empresas do
sector da distribuição", afirmou a ministra durante a conferência de
imprensa que se seguiu ao conselho de ministros.

Assunção Cristas garantiu que a nova taxa terá "um impacto diminuto" e
vai incidir sobre as grandes superfícies. É que o diploma prevê o
pagamento desta taxa apenas pelas empresas (retalhistas e grossistas)
com mais de dois mil metros quadrados. O que significa que o pequeno
comércio ficou de fora.

Quanto ao impacto nos consumidores, a ministra não se quis
comprometer, afirmando apenas que "dependerá da capacidade da
absorção" de cada empresa, mas este sector [o da distribuição] é o que
está "em melhores condições de absorver" este imposto.

Assunção Cristas diz que o sector da distribuição vai ser um dos mais
beneficiados desta taxa já que ele visa melhorar os produtos que são
colocados à venda. Se os produtos não estiverem em condições "para ser
vendidos serão os primeiros a ser afectados".

Desta forma consegue-se uma repartição de custos por toda a cadeia,
salienta a ministra. "Agora todos vão estar a contribuir numa
responsabilidade que se requer partilhada".

A ministra da Agricultura explicou, na conferência de imprensa, que
esta taxa que irá ser cobrada à grande distribuição para contribuir
para o Fundo Sanitário de Segurança Alimentar Mais que será
constituído com estes montantes e com os que a indústria já paga para
a segurança alimentar. Assunção Cristas não disse o valor do fundo,
mas acrescentou que metade do dinheiro que o financiará virá desta
nova taxa de segurança alimentar.

O fundo será gerido pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária.
O Governo, acrescentou a ministra, pretende ter disponibilidades e
previsibilidade no dinheiro que gasta com o controlo e segurança
alimentar. Hoje, concretizou Assunção Cristas, há operadores que fazem
esse controlo, mesmo estando o Estado a dever-lhes dinheiro. Cristas
estimou em 4,5 milhões de euros as dívidas com as Organizações dos
Produtores de Pecuária (OPP) para controlo sanitário. Por continuarem
a fazer o seu trabalho, mesmo com dívidas, é que a ministra da
Agricultura diz que não há riscos na segurança alimentar.

Caso não fizesse haveria o risco de maus alimentos chegarem ao consumidor.

"Se não contássemos com continuidade do trabalho de quem presta, mesmo
havendo dívidas e pagamentos em atraso, sim teríamos dificuldades",
disse Assunção Cristas, acrescentando que "até agora tem havido
compreensão dessas entidades em trabalharem mesmo quando sabem que não
há verba suficiente".

Assunção Cristas acrescenta que, além do fundo, estão a ser revistos
os planos de segurança alimentar, "para garantir que fazemos tudo o
que é necessário", mas enfatizou: "só o que é necessário". Isto para
explicar que há controlos e análises excessivas e desnecessárias. No
final de Março, o Governo conseguiu a aprovação da Comissão Europeia
para introduzir melhorias no sistema de controlo de segurança
alimentar, nomeadamente para reduzir o excesso de informação que era
recolhida.Para Assunção Cristas estas alterações pretendem montar "um
sistema estável, previsível, com verbas necessárias para termos
controlo e qualidade assegurada".

(Notícia actualizada com mais pormenores e declarações de Assunção Cristas)

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=553385

Alimentação: Governo aprova taxa para estabelecimentos de comércio alimentar

26.04.2012 14:56
LUSA


Lisboa, 26 abr (Lusa) - O Governo aprovou hoje um decreto-lei que cria
uma taxa a aplicar aos estabelecimentos de comércio alimentar, por
grosso e a retalho, de valor não estabelecido, destinada a financiar
um fundo sanitário e de segurança alimentar.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, "com a criação
desta taxa é estendida a todos os operadores da cadeia alimentar - e
não apenas a alguns, como acontecia - a responsabilidade do
financiamento dos custos dos programas de controlo, na medida que
todos são destes beneficiários".

Além desta nova taxa, o Fundo Sanitário e de Segurança Alimentar Mais
que vai ser criado inclui as "diversas taxas já existentes" e
destina-se "a apoiar a missão da Direção-Geral de Alimentação e
Veterinária" e "é um fundo financeiro que assegurará a execução de
todo o programa de saúde animal e a garantia da segurança dos produtos
de origem animal e vegetal", refere o mesmo comunicado.

http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2012/04/26/alimentacao-governo-aprova-taxa-para-estabelecimentos-de-comercio-alimentar

Comércio: AEP quer atingir este ano meta de 1.000 empresas aderentes ao "Compro o que é Nosso"

Por , publicado em 26 Abr 2012 - 14:46 | Actualizado há 1 hora 39 minutos
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Porto, 26 abr (Lusa) -- A Associação Empresarial de Portugal (AEP)
quer ultrapassar este ano as 1.000 empresas aderentes ao programa de
sensibilização para o consumo de produtos nacionais "Compro o que é
Nosso", que em 2011 registou "o maior número de adesões" de sempre.
Em entrevista à agência Lusa, no âmbito do Dia da Produção Nacional,
que hoje se assinala pela primeira vez, o vice-presidente da AEP
apontou a meta do milhar de aderentes, responsáveis por 3.000 marcas e
por um volume de negócios de 20 mil milhões de euros, como "um marco
histórico relativamente às previsões iniciais" da associação quando
lançou o projeto, no final de 2006.
Segundo Paulo Nunes de Almeida, a adesão recorde de 330 empresas
durante o ano 2011 permitiu elevar o total de aderentes ao "Compro o
que é Nosso" para 851 empresas e 2.298 marcas, com destaque para o
grande reforço de participantes do setor agroalimentar e das cadeias
de distribuição.

http://www.ionline.pt/comercio-aep-quer-atingir-este-ano-meta-1000-empresas-aderentes-ao-compro-nosso

EDIA associa-se ao projecto MyFarm.com Hortas Reais geridas pela internet

A EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva,
S.A., e a MyFarm.com, celebram hoje um protocolo de cooperação para a
realização do projecto-piloto da MyFarm.com.

O projecto MyFarm.com tem por objectivo disponibilizar pequenas
hortas, com cerca de 49 m2, que serão geridas a partir de casa pela
Internet. As hortas podem ser acompanhadas através de uma câmara Web,
24 horas por dia, e serão geridas de acordo com os critérios e
orientações dos seus 'proprietários' com o devido aconselhamento
técnico. É uma Horta Real, gerida virtualmente, em que os produtos
nela cultivados serão entregues na casa, ou no local de trabalho dos
que aderirem a este projecto.

No arranque deste projecto estarão disponíveis 20 parcelas.

Ao associar-se a este projecto, que na fase inicial se cinge à cidade
de Beja, a EDIA pretende potenciar o seu desenvolvimento e desejável
alargamento a outras regiões na zona de influência do Empreendimento
de Fins Múltiplos de Alqueva, em terrenos agrícolas administrados pela
empresa.

Enquanto promotora do EFMA, para além da sua construção e gestão, a
EDIA tem como missão o desenvolvimento sustentável da região onde se
insere.

Pela associação ao projecto MyFarm.com a EDIA pretende igualmente
contribuir para uma maior sensibilização para o aproveitamento e
rendibilidade das pequenas parcelas de terrenos e explorações
agrícolas.

Fonte: EDIA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/04/26c.htm

Agricultura: 29.ª Ovibeja arranca sexta-feira e apela a "+ produção"

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
10:31 Quarta feira, 25 de Abr de 2012

Beja, 25 abr (Lusa) - O apelo a "+ produção" agrícola marca a 29.ª
Ovibeja, a maior feira agropecuária do sul do país, que arranca
sexta-feira em Beja com "mais de mil expositores" para mostrar "todo o
Alentejo deste mundo".

A Ovibeja, que vai decorrer até terça-feira no Parque de Feiras e
Exposições de Beja, "tem todos os espaços esgotados", disse hoje à
Agência Lusa Castro e Brito, presidente da ACOS - Agricultores do Sul,
entidade organizadora da feira.

"A crise nunca afetou a Ovibeja, nem afetará" a 29.ª edição, frisou,
referindo que este ano a feira tem "mais expositores" do que em 2011 e
a organização espera "mais visitantes", porque "investiu mais no
programa cultural".


http://visao.sapo.pt/agricultura-29-ovibeja-arranca-sexta-feira-e-apela-a--producao=f660773#ixzz1tA1893XE

Curso de inglês técnico já vai na segunda edição

Rota dos Vinhos Verdes promove workshops formativos de 4 de maio a 22
de junho em Ponte de Lima


Depois do Porto, é agora a vez de Ponte de Lima receber o curso de
inglês técnico sobre enoturismo e Vinhos Verdes. Face à adesão de
agentes económicos verificada na primeira formação, realizada em
fevereiro e março, a Rota dos Vinhos Verdes decidiu promover, de 4 de
maio a 22 de junho, uma segunda edição no Alto Minho, para aumentar as
competências em inglês dos profissionais do setor. O objetivo é
promover o enoturismo da região e, ao mesmo tempo, reforçar as
exportações de Vinho Verde.

O programa de formação dirigido aos agentes económicos da Região
Demarcada dos Vinhos Verdes está dividido em dois grandes painéis:
produção e comercialização de Vinho Verde. Uma vez que a ação visa
qualificar os produtores para o enoturismo, também os temas ligados ao
vinho e ao turismo farão parte do segundo curso de inglês técnico. A
iniciativa incluirá ainda a história do Vinho Verde, o vinho e a
Cultura e a Rota dos Vinhos Verdes.

Por fim, os conhecimentos de inglês técnico vão englobar a degustação
de Vinho Verde, focando aspetos como o vinho e os sentidos, aromas do
Vinho Verde, sabores e sensações e descrição dos vinhos.

A segunda edição do curso de inglês técnico promovido pela Comissão de
Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) vai ter lugar na
antiga Cadeia das Mulheres, em Ponte de Lima, local que já tem uma
vocação promocional, possuindo uma sala de provas com todas as
condições para a realização da parte prática da formação.

À semelhança da primeira edição realizada no Porto, o último dia de
formação – 22 de junho – decorrerá na Estação Vitivinícola Amândio
Galhano (EVAG), nos Arcos de Valdevez, onde cada participante vai
desempenhar o papel de guia para o grupo de produtores inscritos. Para
além da formação presencial, num total de 25 horas, os agentes
económicos terão ainda apoio na tradução de rótulos de vinhos, fichas
técnicas ou desdobráveis promocionais, assim como na organização de
uma visita enoturística a uma quinta ou adega.

Apoiada pela Câmara Municipal de Ponte de Lima, que cedeu o espaço
para a realização da segunda edição da formação em inglês técnico, a
iniciativa da CVRVV é cofinanciada pelo Programa Operacional Regional
do Norte (ON2) e insere-se no projeto Minho IN, que tem como objetivo
fazer do Minho o primeiro destino enoturístico do país.

fonte: mediana

Quer comprar um champanhe com dois séculos?

LEILÃO

por H.T.Hoje


Esquecido no fundo de um navio afundado no mar Báltico desde os anos
1840, um carregamento de champanhe bem conservado foi recuperado por
mergulhadores suecos em 2010 e vai a leilão em junho.

As 162 garrafas repescadas foram abertas, o champanhe provado e
voltadas a tapar para conservar o seu ligeiro borbulhar. Foi "uma
emoção muito forte", recorda a historiadora da marca Veuve Clicquot,
que tem váerias garrafas entre as encontradas.
Ao todo há 79 garrafas próprias para consumo. As outras, danificadas
pela água do mar Báltico, mesmo pouco salgada, ficarão num museu,
explicou à AFP Lina Dumas, encarregue do projecto para o Governo das
ilhas Aaland, na Finlândia, às quais pertencem os destroços do navio e
o seu conteúdo.
Até agora, apenas duas destas garrafas foram vendidas, em junho, num
total de mais de 50 mil euros. No próximo dia 8 de junho, 11 outras
irão a leilão, com uma base de licitação de dez mil euros cada. O
leilão decorrerá nas ilhas Aaland e a receita reverterá a favor da
prote~ção do ambiente e da arqueologia marinha.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2442454&seccao=Europa

Portugal já exporta mais saúde que vinhos e cortiça

26 Abril 2012 | 00:01
Rui Neves - ruineves@negocios.pt
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Sector da saúde fechou 2011 com exportações de 900 milhões de euros
(50% das vendas). O Health Cluster Portugal ambiciona triplicar esta
cifra até ao final da década, para uma facturação global de 4 mil
milhões de euros.
Portugal já está a exportar mais produtos e conhecimento na área da
saúde do que vinho ou cortiça. De acordo com o Health Cluster Portugal
(HCP), as empresas que fazem parte deste pólo de competitividade da
saúde geraram, no ano passado, cerca de 900 milhões de euros de vendas
nos mercados externos, o que traduz um crescimento da ordem dos 30% em
relação à facturação registada no ano anterior. Significa isto também
que, em apenas quatro anos, este sector mais do que duplicou os 400
milhões de euros atingidos em 2007, ano precedente à constituição do
HCP.

Cavalgando esta dinâmica, a fileira portuguesa da saúde compromete-se
a acelerar o ritmo de crescimento nos próximos anos, mais do que
duplicando a facturação, multiplicando ainda por três as exportações,
até ao final desta década. "Temos como objectivo, até 2020, chegar aos
quatro mil milhões de euros de volume de negócios, 70% dos quais nas
exportações, o que significa triplicar os 900 milhões de euros de
vendas ao exterior registadas no ano passado", adiantou ao Negócios
Joaquim Cunha, director-executivo do HCP.

Para os números de 2011 atingidos na frente externa contribuíram as
exportações de produtos farmacêuticos de base, preparações
farmacêuticas, instrumentos e material médico-cirúrgico, e
equipamentos de radiação, electromedicina e eletroterapêutico. Para
Cunha, "o crescimento expressivo no valor das exportações confirma o
potencial de Portugal como um 'player' competitivo no sector da saúde
em nichos de mercado internacionais". E até 2020, projecta o HCP,
prevê-se que sejam lançados "cinco novos fármacos 'made in Portugal'
[no caso, pela Bial] e 50 dispositivos médicos e métodos de
diagnóstico".

Os actuais 127 associados do HCP incluem empresas farmacêuticas e de
biotecnologia (que facturaram em 2011 cerca de 1,25 mil milhões de
euros) e empresas de dispositivos médicos e de serviços (com vendas de
570 milhões de euros), assim como universidades e entidades do sistema
científico e tecnológico. Nenhum outro sector da economia portuguesa
tem tantos doutorados, porquanto toda aquele universo emprega 2.500,
dos quais 160 trabalham nas empresas.

Portugal, um 'player' competitivo

Constituída em 2008 e presidida por Luís Portela, "chairman" de um
"porta-aviões" sectorial chamado Bial, o HCP é um pólo que converge
"em torno de uma ideia muito forte e galvanizadora: transformar o
nosso País num 'player' competitivo na investigação, concepção,
desenvolvimento, fabrico e comercialização de produtos e serviços
associados à saúde".

Desafiado a fazer um balanço de quatro anos de HCP, Joaquim Cunha
desfiou "duas ou três ideias" que considera fundamentais. "A primeira
é a da colaboração entre as empresas, entre as instituições
científicas e entre este dois grandes 'mundos'. É uma das
contribuições que o Health Cluster tem dado. Deu visibilidade ao
sector, juntou protagonistas, activou e tem vindo a induzir projectos
que juntam entidades de ambos os lados. Acho que essa aposta está
minimamente conseguida", regozijou-se.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=553189