sábado, 9 de março de 2013

Cientistas japoneses criaram 26 gerações de ratinhos clonados

AFP 08/03/2013 - 17:12
Um ratinho foi clonado, as suas crias foram clonadas, as crias destas
foram clonadas e por aí fora – 26 vezes ao todo. Segundo os autores, o
trabalho mostra que é possível reproduzir em massa animais de grande
valor, mesmo após a sua morte.


Ratinhos clonados da 24.ª e da 25.ª geração RIKEN, JAPÃO

A equipa de Teruhiko Wakayama, do instituto Riken de Tóquio, no Japão,
conseguiu gerar, por "reclonagem em série", 598 ratinhos iguais, numa
experiência que se prolongou durante sete anos. "É de longe o projecto
mais importante de clonagem de um mamífero realizado até aqui", disse
à AFP o investigador, cujos resultados foram publicados quinta-feira
na revista Cell Stem Cell.

Um avanço que, segundo Wakayama, irá permitir, por exemplo, clonar uma
vaca que produza grandes quantidades de leite ou um animal cuja carne
seja particularmente saborosa.

A técnica utilizada – dita de transferência nuclear de células
somáticas – é a mesma que permitiu clonar a ovelha Dolly. Consiste em
extrair o núcleo (que contém o ADN) de uma célula do animal que se
pretende clonar, para a seguir introduzi-la num ovócito de outra vaca,
previamente esvaziado do seu próprio núcleo. Daí resulta um embrião
que será implantado no útero de uma terceira vaca – uma "barriga de
aluguer".

Para conseguirem reproduzir a clonagem sequencialmente, de geração em
geração, os cientistas tiveram de introduzir uma série de alterações
na técnica original – o que, segundo Wakayama, permitiu aumentar a
taxa de sucesso da clonagem.

Embora os ratinhos clonados apresentassem certas anomalias, tais como
uma placenta maior do que o normal, essas diferenças não puseram a
vida dos animais em perigo nem se agravaram ao longo das clonagens
sucessivas. O cientista afirma ainda que os ratinhos clonados
apresentam características biológicas normais, têm uma longevidade
comparável à dos ratinhos não clonados e possuem as capacidades
reprodutoras habituais dos ratinhos.

"Vamos continuar esta experiência até ao fim", acrescentou Wakayama.
"Quero chegar ao ponto de poder afirmar que seria possível prolongar
esta cadeia ao infinito."

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/cientistas-japoneses-criaram-26-geracoes-de-ratinhos-clonados-1587110

Carne de cavalo já saiu de venda há algumas semanas, assegura associação de distribuição

RITA DA NOVA 08/03/2013 - 15:32
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição afirma estar a
colaborar com autoridades nacionais e europeias para manter a situação
de fraude sob controlo.


O escândalo da carne de cavalo encontrada em produtos não rotulados
como tal teve origem na Irlanda, em Janeiro. TOBY MELVILLE/REUTERS

"Tudo o que estava nas prateleiras foi sujeito a testes e todos os
produtos que tinham vestígios de ADN de cavalo foram retirados há já
algumas semanas", esclareceu fonte oficial da Associação Portuguesa de
Empresas de Distribuição (APED).

As principais cadeias de hipermercados em Portugal fazem parte desta
associação, excepção feita ao grupo Os Mosqueteiros.

A APED indica ainda, num comunicado divulgado esta sexta-feira, que
estão a ser feitos contactos com a indústria transformadora de carne
"no sentido de garantir a total fiabilidade nos produtos que
comercializa".

A Deco encontrou, esta quinta-feira, vestígios de um anti-inflamatório
administrado frequentemente em animais nas amostras de carne com ADN
de cavalo. Contudo, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
(ASAE) esclareceu que, por serem quantidades residuais, a situação não
apresenta "risco para a saúde pública".

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/carne-de-cavalo-ja-saiu-de-venda-ha-algumas-semanas-assegura-associacao-de-distribuicao-1587094

Índice de preços dos alimentos da FAO permanece estável

08-03-2013


Os recentes baixos preços do trigo e, até certo ponto, do milho,
mantêm o índice da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação para os preços dos alimentos, sem alterações em 210 pontos
pelo segundo mês consecutivo, o equivalente a 2,5 por cento, menos
cinco pontos em relação a Fevereiro de 2012.

Desde Novembro do ano passado, o índice registou alterações dentro de
um estreito de 210-212 p0ntos, já que o aumento dos preços dos
lacticínios, azeite e gorduras foram compensados, em grande parte,
pela diminuição dos preços dos cereais e açúcar.

No que diz respeito aos preços internacionais dos alimentos, o índice
da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação
(FAO) para os cereais teve uma média de 245 pontos em Fevereiro, pouco
menos de um por cento frente a Janeiro, mas ainda oito por cento a
mais que em Fevereiro de 2012.

O Índice da FAO para o azeite e gorduras situou-se nos 206 pontos em
Fevereiro, mais 0,4 por cento que em Janeiro. Este aumento foi
impulsionado pelo óleo de palma, devido, principalmente, à descida
esperada da produção sazonal e uma quebra das existências frente aos
altos níveis actuais.

Para os lacticínios, o índice da organização alcançou 203 pontos em
Fevereiro, mais cerca de 2,4 por cento frente a Janeiro, o que revela
um aumento significativo desde Setembro de 2012, o qual foi um reflexo
da queda da produção na Oceânia provocada pelas elevadas temperaturas
que se fizeram sentir.

Quanto aos preços da carne, verificou-se uma média de 178 pontos em
Fevereiro, o mesmo nível de Janeiro. Os preços para as aves domésticas
foram ligeiramente mais baixos e um pouco mais elevados os dos suínos,
enquanto outros tipos de carne mantiveram-se praticamente sem
alterações, o que acontece desde Outubro de 2012 com o índice da FAO
para a carne.

Por último, os valores do açúcar situaram-se nos 259 pontos em
Fevereiro, inferiores cerca de três por cento em comparação a Janeiro.
Os preços sofreram uma descida pelo quarto mês consecutivo, com as
expectativas de um excedente de produção mundial relativamente
significativa e uma melhoria de produtos disponíveis para a exportação
em 2012-2013.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45934.aspx

Falta de apoios do Ministério da agricultura e do Governo põe sanidade animal em risco e agropecuária em dificuldades

CNA

O Ministério da Agricultura e o Governo continuam sem pagar o que
devem aos Produtores Pecuários - na ordem de 11 milhões de Euros
relativos a 2012 - pela comparticipação do Governo nas despesas com a
Sanidade Animal cujos serviços essenciais são prestados pelas OPP -
Organizações de Produtores Pecuários.

Quanto ao ano corrente de 2013, o Ministério da Agricultura e o
Governo também ainda não definiram o novo modelo para a prestação dos
serviços de Sanidade Animal, e não asseguram o pagamento da
correspondente comparticipação pública.

Saliente-se que os Produtores Pecuários já pagam, do seu próprio
bolso, mais de 50% dos custos com a Sanidade Animal, numa situação em
que se encontram descapitalizados. Portanto, não estão em condições de
pagar aquilo que ao Governo compete pagar !

A falência iminente da grande parte das OPP - Organizações de
Produtores Pecuários - devido à falta de pagamento, pelo Governo, da
comparticipação pública nos programas de Sanidade Animal - ameaça a
produção, a transformação, o comércio e as exportações de produtos
agro-pecuários e põe já em risco a própria Saúde Pública !

CNA reclama ao Governo o pagamento urgente das dívidas que este tem
para com os Produtores e as OPP - Organizações de Produtores
Pecuários.

CNA reclama a prorrogação do prazo do REAP - Regime do Exercício da
Actividade Pecuária (licenciamentos) e reclama mais apoios públicos
para o efeito

Termina a 31 do corrente mês de Março, o prazo para os Produtores
Pecuários obterem - os que ainda não o têm e são a maioria - o
Licenciamento das Explorações Pecuárias no âmbito do REAP - Regime do
Exercício da Actividade Pecuária.

É um processo de licenciamento que obriga os Produtores Pecuários a
fazerem grandes alterações nos domínios das Normas Ambientais e, até,
do chamado Bem-Estar Animal.

Ou seja, O Governo e a União Europeia exigem modificações de vulto nas
Explorações Pecuárias com custos elevados - e muita burocracia - que
os pequenos e médios Produtores Pecuários não têm recursos para pagar.

São pois necessários os correspondentes apoios públicos - técnicos e
financeiros - ou mais de 60% das Explorações Agro-Pecuárias ficam
"ilegais" - ou são simplesmente eliminadas -, o que não se pode
permitir !

Coimbra, 8 de Março de 2013

A Direcção Nacional da C N A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/09.htm

Governo publicou em DR as decisões finais sobre a extinção ou redução total ou parcial do apoio financeiro às fundações

O Governo publicou ontem em Diário da República as decisões finais
sobre a extinção ou redução total ou parcial do apoio financeiro às
fundações que estavam sob avaliação desde Setembro do ano passado.

O documento determina, por exemplo, a extinção da Fundação Alter Real,
com passagem de atribuições para a Direcção-geral de Alimentação e
Veterinária e para a Companhia Lezírias, S.A. Determina ainda a
cessação do total de apoios financeiros públicos a diversas fundações,
designadamente à Fundação Mata do Buçaco.

A Resolução publicada ontem ao final da tarde em Suplemento ao Diário
da República determina ainda a redução de 30% do investimento público
a várias fundações, como por exemplo a Fundação Museu do Douro e, no
seu Anexo II, elenca as Fundações com decisões de manutenção ou sem
decisões de alteração.

Fonte: com Lusa e DR

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/09c.htm

Vinho de Brad Pitt e Angelia Jolie esgota em poucas horas

JCS / 2013-03-07

As primeiras seis mil garrafas do vinho produzido pelo casal Brad Pitt
e Angelina Jolie foram todas vendidas em poucas horas esta
quinta-feira, no dia do seu lançamento oficial, noticia a agência AFP.

Miraval é o nome do vinho rosé produzido em colaboração com Marc
Perrin em Château Miraval, uma quinta do século XVI situada no sul de
França e que desde 2008 pertence a Pitt e Jolie.

O vinho foi posto à venda nas lojas às 9h00 da manhã e às 14h00 já
estava completamente esgotado. Os pedidos de reserva no site online do
Miraval também já se encontram encerrados.

O custo de uma caixa de seis garrafas era de 138 dólares, cerca de 105
euros, o que equivale a um preço unitário de 17,50 euros por cada
garrafa.

Brad Pitt e Angelina Jolie compraram a propriedade de 485 hectares no
sul de França por 40 milhões de euros, em 2008.

As duas estrelas de Hollywood juntam-se agora a um rol de celebridades
que também já apostaram no negócio vinícola, como o realizador Francis
Ford Coppola, o ator Gérard Depardieu, o futebolista David Beckham ou
a cantora Madonna.

http://www.tvi24.iol.pt/cinebox/brad-pitt-angelina-jolie-vinho-miraval-tvi24/1427113-4059.html

Carne de cavalo: ASAE diz que não há risco para a saúde pública



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8 de Março, 2013

A ASAE considera que não existe risco para a saúde pública, depois de avaliar as suspeitas sobre carne com vestígios de fenilbutazona, uma droga com propriedades anti-inflamatório, em almôndegas e hambúrgueres .
"Os valores de resíduos de fenilbutazona alegadamente detectados em duas amostras, uma de hambúrgueres e outra de almôndegas, são vestigiais, pelo que efectuada a respetiva avaliação de risco, tendo por base os dados disponíveis, não se considera existir risco para a saúde pública", lê-se num comunicado emitido hoje pela Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

A ASAE diz ainda que continua atenta a esta questão, tendo solicitado informação adicional, "de modo a validar a metodologia utilizada".

Na quinta-feira, a Deco anunciou ter detectado vestígios daquele medicamento em produtos alimentares à venda em Portugal – nas amostras de hambúrgueres Auchan e nas almôndegas Polegar – o que é proibido na alimentação humana.

"Não existe qualquer resultado positivo em produtos com origem nacional", afirma a ASAE, referindo-se às "diligências até agora efectuadas".

A Autoridade continua, no entanto, a recolher amostras e a fiscalizar o mercado.

"Não está em causa uma situação de falta de controlo sobre esta matéria", garante, acrescentando que a protecção dos consumidores nestes casos é assegurada pelo Plano Nacional de Controlo de Resíduos.

Em Portugal, sublinha a ASAE, "não existe histórico da presença de resíduos desta substância na carne de cavalo analisada no âmbito dos planos de vigilância".

De acordo com a Deco, os problemas relacionados com carne de cavalo rotulada como produto de origem bovina podem ser mais abrangentes do que uma mera fraude económica e demonstrar falta de controlo em todo o processo.

A ASAE sublinha que os lotes de produtos referidos onde foram detectados resíduos daquela substância não estão já à disposição do consumidor, tendo sido retirados do mercado quando se detectou que continham carne de cavalo sem que tal fosse mencionado na rotulagem.

"A ASAE havia já fiscalizado o distribuidor dos produtos em questão e o seu fornecedor", afirma no comunicado esta entidade.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=69578

Parlamento Europeu vota reforma da PAC proposta por Capoulas Santos

Delegação Portuguesa Grupo dos Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu

O plenário do Parlamento Europeu prepara-se para debater (dia 12 de Março) e votar (dia 13), em Estrasburgo, a importante reforma da Política Agrícola Comum (PAC) para o período 2014-2020, proposta pelo deputado Capoulas Santos.

Este é um passo decisivo já que a votação vai definir a posição do PE nas negociações com os governos nacionais (Conselho de ministros da Agricultura da UE), que arrancam no final do mês.

O deputado português e relator do Parlamento Europeu para os principais capítulos da Política Agrícola Comum (Pagamentos directos aos agricultores e Desenvolvimento Rural) deverá assim receber um mandato claro do PE para poder negociar com os ministros europeus. É a primeira vez que o Parlamento Europeu legisla em pé de igualdade com o Conselho sobre a política agrícola. As negociações deverão estar concluídas até ao final deste semestre.

Na sua proposta de reforma da PAC, Capoulas Santos propõe uma série de alterações para garantir que a PAC do século XXI seja mais amiga do ambiente, mais equitativa entre Estados-Membros e mais transparente. Segundo o relator do PE, as suas propostas consagram "as questões fundamentais para Portugal, onde se destacam o reforço do montante por hectare dos pagamentos directos, o acréscimo dos apoios para os jovens e para os novos agricultores, um novo estatuto mais vantajoso e menos burocrático para os pequenos agricultores e um novo mecanismo de redistribuição através de um pagamento mais elevado para os primeiros hectares, visando reforçar o apoio para as pequenas e médias explorações". O eurodeputado socialista destaca também como positivo para Portugal a reposição do co-financiamento comunitário para novos regadios (que a Comissão pretendia, depois de 2014, reservar exclusivamente para os países que aderiram à UE após 2004) e a comparticipação comunitária para seguros agrícolas e fundos mútuos.

Eis as principais propostas apresentadas pelo deputado Capoulas Santos que deverão ser votadas, em plenário, na próxima semana:

Uma PAC mais verde

- Para acabar com os diferentes sistemas do regime de pagamentos directos na UE, as regras propostas prevêem um novo regime de "pagamento de base". Este estará, como actualmente, subordinado ao respeito de certas normas ambientais (eco-condicionalidade), mas com diversas simplificações.

- Além deste pagamento de base, cada exploração deverá receber um pagamento por hectare por respeitar uma série de práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente, podendo os Estados-Membros utilizar 30% das dotações nacionais para esse pagamento.

A comissão da Agricultura do PE, que já votou as propostas do eurodeputado socialista, defende que o chamado "greening", ou "ecologização", deve manter-se no 1° pilar da PAC (pagamentos directos), como proposto pelo executivo comunitário. Introduz, no entanto, uma maior flexibilidade para estas medidas, para que sejam tidas em conta questões como a dimensão das explorações agrícolas e o impacto das medidas ambientais já aplicadas pelos agricultores.

Maior convergência entre regiões e entre países

- Os eurodeputados procuram reduzir as discrepâncias entre os níveis de pagamentos obtidos à luz das regras vigentes entre agricultores, entre regiões (convergência interna) e entre Estados-Membros (convergência externa).

- introduz-se uma nova base de cálculo para definir os montantes por hectare que os agricultores europeus deverão receber a partir de 2014.

Pagamentos só para os agricultores activos

- Os pagamentos directos só serão concedidos a agricultores activos, e não a outras entidades, como aeroportos ou campos de golfe, que não utilizem os seus terrenos primordialmente para actividades agrícolas.

Mais apoio aos pequenos, jovens e novos agricultores

- um estatuto mais vantajoso e menos burocrático para os pequenos agricultores, prevê a majoração do pagamento obrigatório para os jovens agricultores nas ajudas directas, juntamente com apoios ao acesso à terra através de garantias bancárias ou juros de empréstimos, e a majoração do pagamento para novos agricultores que possam instalar-se pela primeira vez, independentemente da idade.

Fonte:  Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/08i.htm

Cafeína deixa abelhas mais despertas e melhora polinização

HOJE às 13:530

Cientistas concluíram que as abelhas, assim como os humanos, ficam
mais despertas com a cafeína, uma substância que melhora a sua memória
e torna-as melhores polinizadoras, segundo um estudo publicado na
revista Science.
Abelhas produtoras de mel alimentadas com uma solução açucarada
contendo cafeína, que existe naturalmente no néctar do café e em
flores cítricas, demonstraram ser três vezes mais propensas a
lembrarem-se do odor de uma flor do que aquelas alimentadas apenas com
açúcar.
«Lembrar traços florais é difícil para as abelhas que voam rapidamente
de flor em flor, e descobrimos que a cafeína ajuda-as a recordar onde
estão as flores», escreveu a professora Geraldine Wright.
«As abelhas alimentadas com néctar contendo cafeína ficam carregadas
com pólen de café e procuram outras plantas de café para encontrar
mais néctar, o que melhora a polinização», escreveu a investigadora da
Universidade de Newcastle, no Reino Unido, que é especializada em
neuroeterologia, o estudo do comportamento animal.
O efeito da cafeína na memória a longo prazo das abelhas foi
significativo: três vezes mais abelhas lembraram-se de um aroma floral
24 horas depois e duas vezes mais abelhas lembraram-se do cheiro após
três dias.

A equipa concluiu que o néctar de algumas flores cítricas e de café
contêm doses baixas de cafeína. Entre elas estão as espécies de café
robusta, que costumam ser usadas para produzir café congelado a vácuo
e o arábico, usado para fazer expresso e café filtrado. A toronja e os
limões também têm cafeína, segundo o estudo.
«A cafeína é um elemento químico de defesa das plantas e tem um gosto
amargo para muitos insectos, incluindo as abelhas, portanto ficamos
surpresos em encontrá-la no néctar», disse Phil Stevenson, co-autor do
estudo, da Universidade de Greenwich, também no Reino Unido.
«No entanto, ocorre numa dose que é demasiado baixa para que as
abelhas sintam o seu sabor, mas alta o suficiente para afectar o seu
comportamento», acrescentou.
Os cientistas alertaram que o declínio das populações de abelhas e
outros insectos polinizadores representa um risco para a
biodiversidade e a produção de algumas culturas.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=620050

sexta-feira, 8 de março de 2013

300 mil castanheiros doentes na região

Escrito por Informação, Sim 08-11-2012 07:19
Mais de 300 mil castanheiros na região de Trás-os-Montes estão
afectados com as doenças da tinta e do cancro.

Este problema tem vindo a ganhar dimensão e a investigação até já
encontrou uma solução para o cancro do castanheiro. Eugénia Gouveia,
professora e investigadora no Instituto Politécnico de Bragança, conta
que já há um método pronto para implementar no terreno."É um processo
natural, no fundo, porque ele apareceu primeiro no castanheiro e os
investigadores é que verificaram que estava ali uma maneira de
combater o cancro. Agora é produzir essa estirpe", realça a
investigadora.Para avançar com a investigação e fazer chegar os
resultados de laboratório aos agricultores da região, falta
financiamento."Estamos a trabalhar nisso para concorrer aos projectos,
porque a investigação faz-se com dinheiro", lembra Eugénia
Gouveia.Entretanto a Sortegel, que produz e transforma castanha, já
pôs os seus soutos ao serviço da investigação. António Borges,
responsável pela gestão dos soutos da Sortegel, garante que o
objectivo é ajudar os produtores a produzirem mais e melhor
castanha.Para os agricultores o Ministério da Agricultura também devia
ter um papel mais activo no combate às doenças do castanheiro. Manuel
Fortes, produtor de castanha na freguesia do Parâmio, em Bragança,
defende a criação de brigadas de intervenção para os soutos.
Declarações de investigadores e produtores, proferidas, ontem, durante
o programa "Estado da Região", aqui na rádio Brigantia.
Escrito por Brigantia

http://www.brigantia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=8276&Itemid=43

ASAE. Controlo de substância proibida na carne de cavalo é feito no matadouro, mas por amostragem

Por Agência Lusa, publicado em 8 Mar 2013 - 17:23 | Actualizado há 6
horas 29 minutos
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A autoridade para a segurança alimentar assegurou hoje que o controlo
da presença em carne para consumo de fenilbutazona, anti-inflamatório
usado em cavalos, mas proibido na alimentação humana, é feito desde a
origem, no matadouro, embora por amostragem.

"Estamos sempre sujeitos a que apareça uma nova não conformidade",
admitiu à agência Lusa Jorge Reis, subinspetor-geral da Autoridade
para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) para a área científica.

Na quinta-feira, a Deco, associação de defesa dos consumidores,
anunciou, publicamente, ter detetado vestígios do medicamento em
amostras de hambúrgueres Auchan e almôndegas Polegar que continham com
carne de cavalo.

Os produtos foram retirados do mercado ainda na semana passada, depois
da ASAE ter sido, então, alertada pela associação, não obstante as
"quantidades muito pequenas" da substância encontradas não atentaram
contra a saúde, indicou a fonte da ASAE.

Jorge Reis assegurou que, até ao alerta da Deco, nunca antes foi
detetado, em amostras analisadas, o anti-inflamatório na carne para
consumo humano.

"O histórico de pesquisa da fenilbutazona em Portugal é bastante
positivo, no sentido de não haver amostras não conformes", sustentou,
insistindo que "em toda a Europa já foram efetuadas análises para
determinar a presença de fenilbutazona em produtos processados e
também não havia resultados positivos".

O subinspetor-geral da ASAE garantiu que o controlo desta e de outras
substâncias proibidas na alimentação humana é feito desde a origem, no
matadouro, muito embora por amostragem, definida pela Comissão
Europeia.

"Não é feito na totalidade dos animais, é impossível", vincou,
reconhecendo que, no caso em apreço, "a certa altura da cadeia
alimentar, alguém introduziu animais que foram tratados com a
substância".

Jorge Reis salientou que "não há país nenhum na Europa e no mundo que
não obtenha resultados positivos [para substâncias proibidas na
alimentação humana], o risco zero não existe".

Em Portugal, adiantou, o controlo de medicamentos como a fenilbutazona
é efetuado de acordo com o Plano Nacional de Pesquisa de Resíduos, da
responsabilidade da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.

"O que é importante é que as entidades competentes tenham os seus
sistemas de controlo bem montados e a funcionar, de maneira a
detetarem tão rápido quanto possível e mitigarem este tipo de
problemas", advogou Jorge Reis.

A fonte relembrou que a ASAE pediu informação adicional à Deco para
"perceber a metodologia usada" nas suas análises, nomeadamente se o
laboratório que as fez "está acreditado", realçando que a autoridade
vai continuar a recolher amostras de produtos de carne e analisá-las,
para aferir o grau de segurança para o consumidor.

"O nível de empenhamento é total", frisou Jorge Reis, acrescentando,
sem apresentar números, que "colheitas de amostras são feitas
diariamente", no âmbito do plano de controlo de ADN de cavalo em
produtos rotulados como sendo de carne de bovino, mas cujos
"resultados têm sido negativos".

Para a Deco, os problemas relacionados com carne de cavalo rotulada
como produto de origem bovina podem ser mais abrangentes do que uma
mera fraude económica e demonstrar falta de controlo em todo o
processo.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/portugal/asae-controlo-substancia-proibida-na-carne-cavalo-feito-no-matadouro-amostragem

Carne de cavalo. APED garante que todos os produtos foram retirados de venda

Por Agência Lusa, publicado em 8 Mar 2013 - 15:50 | Actualizado há 7
horas 54 minutos

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) garantiu
hoje, em comunicado, que todos os produtos com ADN de cavalo foram
retirados de venda em Portugal.

A posição da APED surge um dia depois da Deco - associação portuguesa
para a Defesa do Consumidor ter divulgado que foi detetado o
anti-inflamatório fenilbutazona nos produtos que continham vestígios
de ADN de cavalo à venda em Portugal.

"A APED e os seus associados têm mantido contactos permanentes com o
setor da indústria sua fornecedora de produtos transformados de carne,
no sentido de garantir a total fiabilidade nos produtos que
comercializa".

A associação que representa o setor da distribuição "garante que todos
os produtos identificados com ADN de cavalo já foram retirados das
prateleiras dos seus associados, continuando permanentemente e em
larga escala a realizar análises para garantir total confiança dos
consumidores".

A entidade está a "colaborar ativamente com as autoridades públicas
nacionais e europeias" neste âmbito e refere que "todos os dados que a
APED conhece indicam que não existe qualquer perigo para a saúde
pública", adiantando que os produtos identificados "representam uma
pequena minoria".

A APED "garante que os seus associados estão, como sempre, a tomar
todas as medidas que garantam, sem exceção, a qualidade, a segurança
alimentar e a rotulagem dos produtos que disponibilizam aos
consumidores".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/portugal/carne-cavalo-aped-garante-todos-os-produtos-foram-retirados-venda

Portugal e Moçambique assinam acordo de cooperação na área do ambiente

07 de Março de 2013, 21:08

Maputo, 07 mar (Lusa) - Portugal e Moçambique rubricaram hoje um
memorando de entendimento visando impulsionar a cooperação entre os
dois países na área do Ambiente, com ênfase no planeamento e
ordenamento do território, avaliação do impacto e educação ambiental.

O acordo foi assinado na capital moçambicana, Maputo, pela ministra
portuguesa da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território, Assunção Cristas, e a titular da pasta da Coordenação e
Ação Ambiental de Moçambique, Alcinda Abreu.

Ao abrigo do memorando, Portugal vai ajudar Moçambique no domínio da
formação técnica institucional e de quadros moçambicanos na gestão e
conservação da natureza, bem como auxiliar o país no combate à erosão
costeira, desmatamento e inspeção ambiental.

Falando na cerimónia, Assunção Cristas disse que já existem "ações
programadas" que vão permitir a execução do acordo, nomeadamente na
formação dos recursos humanos, em avaliação do impacto ambiental, bem
como formação e gestão dos recursos hídricos.

"O âmbito da nossa coooperação está desenhado no memorando. Cabe-nos
agora dar força, conteúdo concreto. Estamos empenhados, até porque já
há a designação dos nossos pontos de contacto entre os dois
ministérios para que isso seja uma realidade a breve trecho", disse.

Segundo a governante, "Portugal está empenhado na ajuda ao combate e
adaptação no contexto das alterações climáticas, que tanto vão
penalizando os países, particularmente, nestes últimos tempos, de
forma muito agressiva e dolorosa ao Estado moçambicano".

Por seu turno, a ministra moçambicana da Coordenação e Ação Ambiental
afirmou que "este memorando vai contribuir na realização dos desafios
que o governo de Moçambique tem no presente quinquénio, que inclui a
conclusão dos planos distritais de uso de terra e a promoção da
educação ambiental".

O desenvolvimento de infraestruturas de gestão de resíduos sólidos
urbanos e saneamento do meio também serão abrangidos pelo memorando
que "vai fortalecer a realização e a transformação dos desafios que os
dois países têm na área do ambiente e ordenamento do território em
ações concretas", segundo Alcinda Abreu.

A governante frisou que a materialização dessas actividades passa, em
parte, pela "troca de experiência com países membros da Comunidade de
Países de Língua Portuguesa, além da cooperacao bilateral,
contribuindo deste modo para o desenvolvimento sustentável".

"Em maio vamos iniciar uma das grandes ações de implementação do
memorando de entendimento, que é da formação. Queremos ter maior
capacidade de gestão do nosso ambiente que nos vai ajudar a
implementar a nossa estratégia de desenvolvimento sustentável",
garantiu Alcinda Abreu.

MMT/APN.

Lusa/Fim

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=387393

Cientistas provam de vez que um composto do vinho tinto prolonga a vida e protege da doença


ANA GERSCHENFELD 08/03/2013 - 00:00

Vinho tinto, amendoins e frutos vermelhos contêm resveratrol NELSON GARRIDO


Os benefícios do resveratrol para a saúde foram questionados durante anos. Agora, o seu mecanismo de acção foi desvendado.

Quem diria que quando fazemos um brinde com vinho tinto e entoamos o proverbial "saúde!", estamos mesmo a falar literalmente? No entanto, é isso que mostra um novo estudo, publicado hoje na revista Science por David Sinclair, da Universidade Harvard (EUA), e colegas - entre os quais duas portuguesas.

Em 2006, a equipa de Sinclair publicava os primeiros resultados que sugeriam que o resveratrol, composto presente na casca das uvas, nos amendoins e nos frutos vermelhos, era capaz de prolongar a vida de ratinhos de laboratório. Criou-se então uma empresa, a Sirtris Pharmaceuticals (do grupo GSK), para desenvolver compostos de acção semelhante à do resveratrol.

Segundo Sinclair e colegas, o resveratrol agia estimulando a actividade de uma proteína, chamada SIRT1 (sirtuína 1). Mas a seguir, houve quem argumentasse que o resveratrol só agia em presença de compostos sintéticos específicos utilizados nas experiências - ou seja, em condições artificiais.

Entretanto, ao longo dos anos, foi-se acumulando uma massa de resultados que indicavam fortemente que em muitas espécies animais, incluindo a nossa, a SIRT1 protege, por sua vez, o organismo de doenças ligadas ao envelhecimento como o cancro, a Alzheimer, a diabetes. Os ratinhos que tomam resveratrol são relativamente imunes aos efeitos da obesidade e da velhice - e o composto aumenta a longevidade de leveduras, nemátodos, abelhas, moscas e ratinhos, lembra um comunicado de Harvard.

Como? Melhorando o desempenho das mitocôndrias, que são as "baterias" das células vivas. Com a idade, elas começam a ter problemas de funcionamento - e o facto de a SIRT1 as conseguir "recarregar" tem efeitos profundos sobre a saúde. Restava, porém, a questão de saber se o resveratrol estimulava mesmo directamente a SIRT1 e tinha efectivo potencial terapêutico, ou se o seu efeito era uma miragem experimental.

No novo estudo, os cientistas põem fim ao debate. Primeiro, mostram que o resveratrol activa a SIRT1 em presença de moléculas naturalmente produzidas pelas células vivas. "Descobrimos uma assinatura da activação que se encontra de facto nas células e que não exige qualquer composto sintético", diz Basil Hubbard, co-autor, citado pelo mesmo comunicado. Em segundo lugar, identificam, na molécula de SIRT1, o local de acção preciso do resveratrol.

Para isso, a equipa testou umas 2000 variantes do gene que comanda o fabrico da SIRT1 pelas células e descobriu uma mutação específica que torna esta proteína completamente insensível ao resveratrol e a uma série de moléculas semelhantes ainda mais potentes. Basta trocar um único aminoácido num dado local da cadeia molecular da SIRT1 (os aminoácidos são os "tijolos" de construção das proteínas) para o resveratrol não se conseguir ligar à SIRT1.

A partir daí, os investigadores puderam testar o efeito da mutação em culturas de células. E constataram que, enquanto nas células com uma SRT1 normal, as mitocôndrias eram efectivamente "recarregadas" graças ao resveratrol, nas células com uma SRT1 mutante as mitocôndrias tornavam-se completamente "imunes" ao composto. "Esta foi a experiência decisiva. Não permite qualquer outra opção senão concluir que o resveratrol activa directamente a SIRT1 nas células", diz Sinclair. Os investigadores pensam que o mecanismo de acção do resveratrol, quando ele se liga à SIRT1, é como se carregasse num "pedal acelerador", tornando a SIRT1 hiperactiva.

"A sirtuína tem um efeito regulador muito importante na função mitocondrial e este estudo vem retirar qualquer dúvida acerca da activação directa da SIRT1 pelo resveratrol", disse ao PÚBLICO Anabela Rolo, da Universidade de Aveiro, também co-autora do trabalho, juntamente com Ana Gomes (neste momento a trabalhar no laboratório de Sinclair). O interesse específico destas investigadoras - que colaboram há vários anos com a equipa norte-americana - é a regulação mitocondrial. A sua participação teve por isso a ver com a avaliação, nas culturas celulares, das consequências funcionais, ao nível das mitocôndrias, da mutação da SIRT1.

"Agora, torna-se possível sintetizar compostos mais eficazes, com um efeito terapêutico mais acentuado", diz-nos Anabela Rolo. Aliás, já estão a decorrer ensaios clínicos de vários compostos desenvolvidos pela Sirtris - mas ainda não há data marcada para uma eventual comercialização.

http://www.publico.pt/ciencias/jornal/cientistas-provam-de-vez-que-um-composto-do-vinho-tinto-prolonga-a-vida-e-protege-da-doenca-26183670

SISAB Portugal cresce 50% em 2013


por Ana Rita Costa
8 de Março - 2013
O SISAB Portugal cresceu 50% em 2013, com cerca de 550 empresas produtoras nacionais e 1600 importadores de 110 países presentes neste salão internacional do setor alimentar e bebidas.


A oitava edição realizou-se entre os dias 25 e 27 de fevereiro no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. "É com muito orgulho que este evento atinge a maturidade na sua 18ª edição. Não há nenhum evento similar em Portugal e no mundo. Estiveram neste Salão importadores de 110 países, 50 por cento dos quais vieram pela primeira vez a Portugal", referiu Carlos Morais, CEO do SISAB Portugal.

De acordo com a organização do evento, o SISAB Portugal deste ano contou com a presença de personalidades de vários quadrantes, que reconheceram a importância deste evento que pretende impulsionar as exportações de produtos alimentares portugueses.

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, esteve no salão no último dia do certame e anunciou que Portugal reduziu em 15% o défice da balança agro-alimentar em 2012, o que representa 500 milhões de euros.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7082&bl=1

E-Commerce e redes sociais podem ser o futuro do setor vitivinícola


por Ana Rita Costa
8 de Março - 2013
O Ministério da Indústria, Energia e Turismo de Espanha lançou a segunda edição de "Vendes na Internet?", uma iniciativa cujo objetivo é prestar apoio a pequenas e médias empresas na utilização do comércio eletrónico como plataforma de vendas.


A indústria vitivinícola espanhola tem sido das que mais tem apostado na venda eletrónica dos seus produtos e, nos últimos anos, esta forma de negócio tem convivido com as formas tradicionais de distribuição.

O estudo "Redes Sociais, vendas online e comércio eletrónico de vinho", elaborado pela MASMedios para o Observatório Espanhol do Mercado do Vinho refere que 38% das adegas espanholas contam com uma loja online.

A análise "Modelos de Distribuição do vinho em Espanha" da Nielsen conclui que a venda de vinhos naquele país alcançou já os 45 milhões de litros, o que corresponde a um valor de 600 milhões de euros a uma média de 9,90 euros por garrafa.

Os estudos apontam ainda o Twitter e o Facebook  como um complemento às vendas em lojas online e dizem que estes representam um canal direto de comunicação e diálogo ativo com os utilizadores e consumidores e podem servir para implementar melhorias nos modelos organizativo e comercial das adegas e empresas do setor.

As principais adegas exportadoras espanholas já estão nas redes sociais (cerca de 40% aderiu a estas plataformas entre 2011 e 2012), e cerca de 15% destas empresas dedicam mais de 10 horas semanais à gestão destas plataformas digitais. O estudo conclui ainda que 50% das empresas do setor já incluem as redes sócias nas suas estratégias de marketing e comunicação.

http://www.enovitis.com/news.aspx?menuid=8&eid=5665&bl=1

Europa sofre escassez na produção vitivinícola em 2012


por Ana Rita Costa
8 de Março - 2013
Os países do hemisfério sul vão aproveitar a queda na produção de vinho na Europa em 2012, para aumentar a sua quota no comércio mundial.


De acordo com o último relatório trimestral sobre o mercado mundial do vinho realizado pelo Rabobank, a escassez de produto em todo o mundo faz com que todos os olhos estejam postos na produção dos países do hemisfério sul.

O relatório prevê que a produção da Austrália sofra uma quebra, devido à onda de calor no verão e que a produção na Argentina cresça cerca de 26%.

Quanto ao comércio mundial de vinho, o relatório destaca as principais mudanças na composição das exportações de Itália e Espanha, que vão ter menos volume e vão ser mais caras.

A França é já um dos países que está a aproveita esta escassez para melhorar as vendas dos vinhos a um preço mais elevado, enquanto países como a Argentina, o Chile e a África do Sul estão a aumentar as vendas de vinho a granel.

http://www.enovitis.com/news.aspx?menuid=8&eid=5666&bl=1

Cerealis inaugura Moagem da Nacional


por Ana Rita Costa
7 de Março - 2013
A Cerealis, detentora das marcas Nacional, Milaneza, Harmonia e Concórdia, inaugurou em Lisboa a nova Moagem da Nacional, que envolveu um investimento de 22 milhões de euros.


Com capacidade  moenda de 720 toneladas em 24 horas, uma capacidade de receção de cereal que atinge as 200 toneladas por hora e uma capacidade de ensilagem de cereais de 27 000 toneladas, esta nova Moagem da Nacional é considerada, de acordo com a Cerealis, uma das mais modernas da Europa.

Este equipamento está inserido num plano de investimentos do grupo efetuados na última década que ascende a mais de 150 milhões de euros e que teve como objetivo posicionar todas as unidades industriais do grupo no mais elevado padrão tecnológico e de modernidade e segundo os mais rigorosos sistemas de gestão de qualidade e certificação.

A cerimónia contou com a presença do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, do Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Salgado e do Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes.

O Presidente do Conselho de Administração da Cerealis, José Amorim, referiu que "esta inauguração culmina um ambicioso plano de investimentos do Grupo superior a 150 milhões de euros em equipamentos industriais, infraestruturas produtivas e logísticas, sistemas de qualidade, desenvolvimento das nossas marcas e dos recursos humanos, permitindo-nos atingir uma posição de relevo no panorama agroindustrial da península ibérica, abrindo novas perspetivas de expansão da atividade da Cerealis, nomeadamente no que se refere à exportação".

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7078&bl=1

Itália e Tunísia exportam mais azeite para Espanha


por Ana Rita Costa
7 de Março - 2013
A queda na produção de azeite em Espanha na campanha deste ano está a trazer benefícios aos produtores italianos e tunisinos, que aumentaram as suas vendas de azeite para Espanha.


De acordo com dados de cooperativas agro-alimentares espanholas, a Itália continua, ainda assim, a ser a principal importadora de azeite espanhol apesar do volume ter diminuído.

No quarto trimestre de 2012, as exportações de azeite de Itália para Espanha atingiram as 5 065 toneladas, quase quatro vezes mais do que em igual período em 2011. As exportações provenientes da Tunísia atingiram as 2624 toneladas.

Os dados revelam ainda que Portugal é o maior fornecedor de Espanha, tendo exportado cerca de 7000 toneladas durante este período.

No total, no último trimestre de 2012 as exportações de azeite para Espanha cresceram 85% em volume e 113% em valor, atingindo cerca de 23 000 toneladas.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7080&bl=1

Consumo de carne processada associado a causas de morte prematura


MARIANA DIAS 07/03/2013 - 22:23
Elevado consumo deste tipo de carne aumenta em 72% o risco de morte por doença cardiovascular e em 11% o risco de cancro mortal, concluiu um estudo.


Enchidos: saborosos, mas perigosos para a saúde MANUEL ROBERTO

O estudo European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC), publicado nesta quinta-feira na revista científica BMC Medicine, identifica o consumo de carnes processadas - como bacon, salsichas ou presunto - como um factor que potencia doenças cardiovasculares, cancros e outros problemas de saúde mortais.

Os resultados do estudo sugerem que, num período de 13 anos, um elevado consumo de carne processada aumenta em 44% a probabilidade de uma morte prematura. O consumo deste tipo de alimentos é responsável por potenciar o risco de doenças cardiovasculares em 72% e o risco de cancro em 11%.

Os cientistas responsáveis pelo estudo observaram uma co-relação proporcionalmente maior entre as taxas mortalidade precoce e a quantidade de carne processada ingerida.

Sabine Rohrmann, professora na Universidade de Zurique e responsável pelo estudo, garante que 3% das mortes precoces ocorridas podiam ter sido evitadas se o consumo de carne processada fosse inferior a 20 gramas por dia. O sal e substâncias químicas utilizadas na preservação destes alimentos são outros dos elementos com efeitos nocivos para os consumidores.

A investigação, financiada pela Europe Against Cancer Program of the European Commission (SANCO), analisou a relação entre o consumo de carnes vermelhas, carnes brancas e carnes processadas e o risco de morte prematura.

O estudo foi conduzido em 10 países europeus, utilizando uma amostra de 448.568 pessoas, com idades entre os 35 e os 69 anos, recolhendo informação completa sobre a sua dieta, hábitos tabágicos, actividade física e índice de massa corporal. Nenhum deles tinha historial de doenças graves ou significativas.

Verificou-se que o consumo de carnes processadas está ainda relacionado com outros hábitos prejudiciais à saúde, como um consumo insuficiente de vegetais e fruta. Aqueles que comem mais carne processada são também os que tem uma maior probabilidade de ser fumadores ou obesos.

Os resultados relacionaram um alto consumo de carne vermelha com uma maior mortalidade, ligação considerada como residual e por isso insuficiente para se considerar estatisticamente válida. O consumo de carnes brancas não foi associado à mortalidade.

Apesar disso, os responsáveis pelo estudo não descartam totalmente as carnes vermelhas da dieta, reconhecendo como benéficos para a saúde os nutrientes que estas contêm.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/consumo-de-carne-processada-associado-causas-de-morte-prematura-como-cancro-e-doencas-cardiovasculares-1586986

Cooperativa britânica muda radicalmente definição do preçoa



2013.03.08 (00:00) Reino Unido
A United Dairy Farmers, uma das maiores cooperativas leiteiras do Reino Unido, com 1.900 membros e com uma produção 1.000 milhões de litros de leite por ano, decidiu mudar radicalmente a sua forma de estabelecimento do preço do leite.

Até agora, o preço fixado para o leite estabelecia-se através de leilões mensais de leite. No último leilão, correspondente a 24 de Janeiro, estabeleceram-se preços a partir de 28,19 ppl (32,4 cêntimos/litro) por um contrato de um mês para 40 milhões de litros de leite. Este preço foi semelhante ao registado no mesmo mês do ano anterior e 1,16 ppl (1,3 cêntimos/litro) inferior ao do mês precedente.

O novo sistema escolhido agora pela cooperativa passa por estabelecer acordos directamente com compradores individuais. A razão pela qual se tomou a decisão de mudar deriva do facto de muitos membros da cooperativa reclamarem que com os leilões não era possível obter bons preços.

O presidente da cooperativa afirmou que com o novo sistema não será apenas capaz de negociar melhores preços, mas também de garantir maior estabilidade dos preços, especialmente nos momento de mais elevada produção.

Mas nem todos são da mesma opinião. A organização agrária Ulster Farmers Union acredita que com a negociação individual, a cooperativa terá pouco peso, na hora de conseguir boas cotações e que, dessa forma, a volatilidade será maior.

http://www.anilact.pt/informacao-74/7199-cooperativa-britanica-muda-radicalmente-definicao-do-preco-

Comissão Europeia quer saber quais os riscos de carne de cavalo com fármaco


A Comissão Europeia solicitou à Agência Europeia para a Segurança Alimentar e à Agência Europeia do Medicamento que avaliem os riscos para a saúde pública do consumo de carne de cavalo com vestígios de anti-inflamatório.


Efeitos da carne de cavalo com vestígios de anti-inflamatório serão investigados

De acordo com uma nota divulgada no site da Agência Europeia para a Segurança Alimentar, o pedido ocorre depois de terem sido detetados produtos alimentares à base de carne de vaca contendo carne de cavalo e também após ter sido descoberto o anti-inflamatório fenilbutazona em carcaças de cavalos destinadas à cadeia alimentar.

Esta quinta-feira, a associação portuguesa de defesa do consumidor Deco anunciou ter detetado vestígios daquele anti-inflamatório na carne de cavalo encontrada em produtos alimentares à venda em Portugal.

Depois do pedido de Bruxelas, as duas agências da União Europeia farão uma avaliação conjunta e elaborar pareceres científicos até dia 15 de abril, para ajudar a clarificar sobre os riscos potenciais para os consumidores decorrentes da presença de fenilbutazona em carne de cavalo.

O comunicado refere que "irão considerar tanto o risco inerente ao consumo de carne de cavalo propriamente dito, bem como ao de outros produtos ilegalmente contaminados com carne de cavalo".

Os dois organismos também poderão recomendar, se for caso disso, medidas de controlo adicionais.

A fenilbutazona é usada por vezes na medicina humana, mas para o tratamento de doenças inflamatórias severas onde nenhum outro tratamento é considerado adequado, refere a nota divulgada no site da Agência Europeia para a Segurança Alimentar.

Na medicina veterinária, a sua utilização é permitida nalguns estados-membros para alívio da dor ou da inflamação em animais que não sejam para consumo.

Este anti-inflamatório está proibido no tratamento de animais destinados à cadeia alimentar e, qualquer presença desta substância em alimentos de origem animal, resulta de uma utilização ilegal.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3095470&page=-1

David Baverstock eleito enólogo do ano pela Revista Wine

Enólogo luso-australiano responsável pela Herdade do Esporão
distinguido em cerimónia que premiou vinhos portugueses


Cerimónia premiou vários vinhos Esporão
D.R.
07/03/2013 | 17:28 | Dinheiro Vivo
O luso-australiano David Baverstock foi eleito enólogo do ano na
cerimónia Essência do Vinho, promovida pela Revista Wine e pela
Revista dos Vinhos. Marca Esporão teve papel de destaque nos prémios
deste ano.
David Baverstock já tinha sido considerado enólogo do ano pela Revista
dos Vinhos em 1999. A publicação descreve-o como um "enólogo raro,
sério e respeitado por todos os seus pares, discreto, mas responsável
por muitos dos grandes vinhos em Portugal, tanto no Alentejo como no
Douro".
Responsável pelos vinhos da Herdade do Esporão e da Quinta das Murças,
está em Portugal há 25 anos. Prémio advém da sua capacidade de
"produzir grandes vinhos em edições suficientemente numerosas para
serem acessíveis a uma população enófila dilatada, democratizando o
vinho de qualidade e dobrando a equação mais difícil do mundo do
vinho, a fusão entre qualidade e excelência".
Um dos vinhos da Herdade do Esporão destacados pela Revista Wine foi o
Torre 2007, que recebeu 18 pontos entrando assim na lista de "Vinhos
com Melhor Pontuação". Os peritos da revista consideraram-no um vinho
com uma "enorme riqueza de aromas, potência e complexidade" e que
revela "uma vitalidade e jovialidade impressionantes", fruto da
"solidez do trabalho de adega" e do "trabalho de um grande enólogo".
Juntamente com o Esporão Private Selection Tinto 2009, o Torre 2007
foi considerado pela Revista dos Vinhos como um dos trinta "Melhores
do Ano 2012".
As principais qualidades atribuídas ao Esporão Private Selection 2009
pela Revista dos Vinhos foram ser "um tinto sofisticado e moderno,
tributário do clima quente onde as uvas nasceram, mas acentuando
também o lado mais complexo onde a fruta e a barrica dialogam, sem
lutar entre si".

http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO110915.html

Falta de garantias de segurança da indústria alimentar é preocupante, diz Mário Durval



7 de Março, 2013
O especialista em saúde pública Mário Durval manifestou-se hoje preocupado com a aparente facilidade com que se introduzem produtos sem garantias de segurança na indústria alimentar.
Hoje, a associação de defesa do consumidor Deco anunciou ter detectado vestígios de medicamentos anti-inflamatórios na carne de cavalo encontrada em produtos alimentares à venda em Portugal.

"O que esta sucessão de acontecimentos em torno das carnes processadas nos mostra é que nós não temos a garantia de que não se processem na indústria produtos que não estão dentro das normas adequadas para o consumo humano", afirmou à agência Lusa Mário Durval.

Para o médico, é mais preocupante a "facilidade com que se colocam produtos não garantidos na indústria alimentar", do que terem sido detectados vestígios de anti-inflamatório em carne à venda em Portugal.

O especialista explicou que a presença residual do anti-inflamatório na carne não terá grandes impactos imediatos na saúde dos consumidores: "Isto são situações residuais e ninguém vai morrer por ter consumido carne com resíduos de fenilbutazona".

"Mas quem é que me garante que não põem outra porcaria qualquer com risco imediato? Em princípio, essas grandes indústrias e as grandes marcas são certificadas, mas têm aparecido todas com problemas", questionou.

Mário Durval considera, assim, preocupante que o controlo que existe na produção industrial não defenda os consumidores de "vigaristas" ou "desonestos" que introduzem matéria-prima sem garantias.

"Surgem indústrias de grandes dimensões que supostamente têm certificações e sistemas de controlo de qualidade, e depois deparamo-nos com a vigarice na matéria-prima. Nada nos preserva de haver vigaristas e, em segundo lugar, nada nos garante, face ao que vemos, que isto não seja uma coisa de uma dimensão pelo menos europeia ou mesmo mundial", afirmou.

Segundo a Deco, o "anti-inflamatório fenilbutazona foi detectado nas amostras de hambúrguer Auchan e nas almôndegas Polegar, que, numa primeira análise, tinham acusado presença de ADN de cavalo".

A presença destes medicamentos na carne para consumo humano é ilegal.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=69537

Anti-inflamatórios em carne de cavalo de hambúrgueres do grupo Auchan

07 Mar, 2013, 21:37 / atualizado em 07 Mar, 2013, 22:05

A DECO detetou vestígios de anti-inflamatórios em carne de cavalo em
produtos vendidos em Portugal. O medicamento Feni-buta-zona foi
detetado em amostras de hambúrguer Auchan e em almôndegas Polegar
também do grupo Auchan. A Associação de Defesa do Consumidor diz a
situação pode criar risco para a saúde pública, uma vez que é proibida
a utilização deste tipo de medicamentos em carne destinada ao consumo.
O grupo Auchan garantiu que os dois produtos foram retirados do
mercado a 22 de fevereiro.


http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=633870&tm=8&layout=122&visual=61

Reforma da política agrícola comum: PE vai debater e votar na sessão plenária de 11 a 14 de Março as propostas de reforma da PAC

O Parlamento Europeu vai debater e votar as propostas de reforma da
política agrícola comum (PAC). Os eurodeputados vão propor uma série
de alterações para assegurar que a futura PAC seja mais amiga do
ambiente, mais equitativa entre Estados-Membros e mais transparente.
Esta votação vai definir a posição que o PE vai levar para a mesa de
negociações com os governos nacionais, que arrancam no final do mês.
Luís Capoulas Santos é relator de duas das quatro propostas que
integram o pacote agrícola.

As quatro propostas legislativas sobre a reforma da PAC dizem respeito
aos pagamentos directos aos agricultores, à organização comum de
mercado (OCM única), ao desenvolvimento rural e a um regulamento
horizontal sobre o financiamento, a gestão e o acompanhamento da PAC.

É a primeira vez que o Parlamento Europeu legisla em pé de igualdade
com o Conselho de Ministros da UE sobre a política agrícola. Com a
votação em plenário, na quarta-feira, os eurodeputados vão decidir o
mandato do PE nas negociações com o Conselho e a Comissão, que deverão
ter início ainda no mês de Março e estar concluídas até ao final deste
semestre.

Segundo Capoulas Santos (S&D), que será um dos negociadores do PE, os
compromissos aprovados na comissão parlamentar da Agricultura incluem
"as questões fundamentais para Portugal, donde se destacam o reforço
do montante por hectare dos pagamentos directos, o acréscimo dos
apoios para os jovens e para os novos agricultores, um novo estatuto
mais vantajoso e menos burocrático para os pequenos agricultores e um
novo mecanismo de redistribuição através de um pagamento mais elevado
para os primeiros hectares, visando reforçar o apoio para as pequenas
e médias explorações".

O eurodeputado destaca também como positivo para Portugal a reposição
do co-financiamento comunitário para novos regadios (que a Comissão
pretendia, depois de 2014, reservar exclusivamente para os países que
aderiram à UE após 2004) e a comparticipação comunitária para seguros
agrícolas e fundos mútuos.

Uma PAC mais verde

Para acabar com os diferentes sistemas do regime de pagamentos
directos na UE, as regras propostas prevêem um novo regime de
"pagamento de base". Este estará, como actualmente, subordinado ao
respeito de certas normas ambientais (eco-condicionalidade), mas com
diversas simplificações.

Além deste pagamento de base, cada exploração deverá receber um
pagamento por hectare por respeitar uma série de práticas agrícolas
benéficas para o clima e o ambiente, podendo os Estados-Membros
utilizar 30% das dotações nacionais para esse pagamento.

A Comissão da Agricultura do PE defende que o chamado "greening", ou
"ecologização", deve manter-se no 1° pilar da PAC (pagamentos
directos), como proposto pelo executivo comunitário. Introduz, no
entanto, uma maior flexibilidade para estas medidas, para que sejam
tidas em conta questões como a dimensão das explorações agrícolas e o
impacto das medidas ambientais já aplicadas pelos agricultores.

Teto máximo para as ajudas

A comissão parlamentar propõe o estabelecimento de um teto máximo de
300 mil euros para as ajudas que podem ser recebidas por cada
agricultor ("capping"), depois de deduzidos os gastos com o emprego.

Maior convergência entre regiões e entre países

Os eurodeputados procuram reduzir as discrepâncias entre os níveis de
pagamentos obtidos à luz das regras vigentes entre agricultores, entre
regiões (convergência interna) e entre Estados-Membros (convergência
externa).

A Comissão da Agricultura do PE introduz uma nova base de cálculo para
definir os montantes por hectare que os agricultores europeus deverão
receber a partir de 2014.

Pagamentos só para os agricultores activos

Os parlamentares clarificam que os pagamentos directos só serão
concedidos a agricultores activos, e não a outras entidades, como
aeroportos ou campos de golfe, que não utilizem os seus terrenos
primordialmente para actividades agrícolas.

Mais apoio aos pequenos, jovens e novos agricultores

A Comissão da Agricultura do PE propõe um estatuto mais vantajoso e
menos burocrático para os pequenos agricultores, prevê a majoração do
pagamento obrigatório para os jovens agricultores nas ajudas directas,
juntamente com apoios ao acesso à terra através de garantias bancárias
ou juros de empréstimos, e a majoração do pagamento para novos
agricultores que possam instalar-se pela primeira vez,
independentemente da idade.

Sectores específicos

A comissão parlamentar propõe que seja prolongado o regime de quotas
no sector do açúcar e que seja mantido o actual sistema de direitos de
plantação no sector vitivinícola.

Fonte: PE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/08f.htm

CE: Ambiente: Que fazer a respeito dos resíduos de plástico? Novo Livro Verde lança reflexão à escala da UE

COMUNICADO DE IMPRENSA



O plástico tornou-se um material imprescindível no nosso mundo
moderno. Os plásticos são versáteis e duráveis, mas essa durabilidade
pode tornar problemática a sua eliminação. O Livro Verde hoje
publicado pela Comissão Europeia visa lançar um debate estruturado
sobre o modo de tornar os produtos de plástico mais sustentáveis
durante todo o seu ciclo de vida e de reduzir o impacto dos resíduos
de plástico no ambiente.

O Comissário Janez Potocnik, responsável pelo Ambiente, declarou a
este respeito: «A gestão dos resíduos de plástico constitui um
importante desafio em termos de proteção do ambiente, mas é também uma
enorme oportunidade para melhorarmos a eficiência na utilização dos
recursos. Numa economia circular em que uma taxa de reciclagem elevada
oferece soluções para a escassez de materiais, o plástico tem, na
minha opinião, futuro. Convido todas as partes interessadas a
participarem neste processo de reflexão sobre o modo de tornar o
plástico uma parte da solução e não do problema.»

Uma vez libertados no ambiente, em especial no meio marinho, os
resíduos de plástico podem persistir durante centenas de anos.
Anualmente, são lançados cerca de 10 milhões de toneladas de lixo,
principalmente de plástico, para todos os oceanos e mares, que assim
se tornam o maior vazadouro de plástico do mundo.

Na nossa sociedade do desperdício, o plástico é visto, frequentemente,
como um material barato e descartável, pelo que a taxa de reciclagem é
baixa. Metade dos resíduos de plástico produzidos na Europa é
depositada em aterros, mas esta prática deve ser evitada, já que os
plásticos podem ter componentes perigosos e a sua eliminação pode
originar emissões indesejáveis e resíduos concentrados e poluentes.

O Livro Verde sublinha o papel fundamental desempenhado pelos
plásticos em muitos processos e aplicações industriais, bem como as
potenciais vantagens económicas decorrentes de uma taxa de reciclagem
mais elevada. Dado que a população mundial aumenta e os recursos
naturais vão escasseando, a reciclagem de plásticos é uma alternativa
à exploração de recursos virgens. Para acelerar esta mudança, são
necessárias melhores condições globais no apoio à conceção ecológica e
à inovação ambiental, de modo que a prevenção e a reciclagem de
resíduos sejam tomadas em conta na conceção dos produtos de plástico.

Os problemas concretos criados pelos resíduos de plástico não são
especificamente abordados na atual legislação da UE em matéria de
resíduos. Os Estados-Membros devem dar preferência à prevenção e à
reciclagem, em detrimento dos outros modos de eliminação, como é já o
caso para todos os fluxos de resíduos a que se refere a
Diretiva-Quadro Resíduos, mas é claramente necessário ir mais longe. O
Livro Verde tem como objetivo compilar factos e opiniões para avaliar
os impactos dos resíduos de plástico e definir uma estratégia europeia
para os atenuar. Convidam-se as partes interessadas a pronunciarem-se
sobre a necessidade e o modo de adaptar a legislação em vigor para que
esta incida especificamente nos resíduos de plástico e promova a sua
reutilização, reciclagem e valorização em detrimento da deposição em
aterro. Pretende-se também recolher opiniões sobre a eficácia de
eventuais metas para a reciclagem e de medidas económicas, como a
proibição da deposição em aterro, taxas de utilização de aterros e
regimes de taxas variáveis («pay-as-you-throw»). O Livro Verde
solicita ainda opiniões sobre o modo de melhorar a conceção modular e
química dos plásticos para melhorar a reciclabilidade, o modo de
reduzir o lixo marinho e a necessidade de promover os plásticos
biodegradáveis.

Próximas etapas

A consulta, que inclui 26 perguntas, prolongar-se-á até ao início de
junho de 2013. Os resultados serão tomados em conta na elaboração de
novas medidas políticas, em 2014, no âmbito de uma reavaliação mais
vasta da política de resíduos, que incidirá, em especial, nas atuais
metas para a valorização e a deposição em aterro de resíduos, bem como
na avaliação ex post de cinco diretivas que abrangem diversos fluxos
de resíduos.

Antecedentes

Em pouco mais de um século, o plástico tornou-se indispensável na
engenharia e na construção modernas para a produção em massa de bens
de consumo. Em apenas 50 anos, a produção mundial anual de plástico
passou de 1,5 milhões de toneladas em 1950 para 245 milhões de
toneladas em 2008, prevendo-se que esta tendência de crescimento se
mantenha. O meio marinho é especialmente vulnerável aos resíduos de
plástico. Estes resíduos constituem 80 % das enormes manchas de
resíduos existentes no Atlântico e no Pacífico, provocando o
sofrimento de espécies marinhas quando estas os ingerem ou neles ficam
presas. A presença de resíduos de plástico, mesmo nas zonas mais
remotas dos mares e das zonas costeiras de todo o mundo, mostra que há
um preço a pagar pelo seu excesso. Os plásticos tradicionais têm
também um elevado número, e, por vezes, uma elevada percentagem, de
aditivos químicos que podem ser cancerígenos, produzir outros efeitos
tóxicos ou agir como desreguladores endócrinos.

A legislação em vigor em matéria de resíduos inclui já alguns
elementos estratégicos que permitem fazer frente ao problema dos
resíduos de plástico no ambiente. A Diretiva-Quadro Resíduos (Diretiva
2008/98/CE) centra-se em determinados elementos, como uma visão que
abrange todo o ciclo de vida, a prevenção de resíduos em vez das
operações de tratamento de resíduos, uma maior responsabilidade dos
produtores, a conceção dos produtos, a eficiência na utilização dos
recursos e a sua conservação. Além disso, o Roteiro para uma Europa
eficiente na utilização de recursos, de 2011, e o Sétimo plano de ação
em matéria de ambiente, proposto pela Comissão em 2012 e atualmente em
apreciação pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, aprofundam esta
reflexão, prevendo uma meta à escala da UE para a redução quantitativa
do lixo marinho.

Bruxelas, 7 de março de 2013

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/08d.htm

Produção de trigo em 2013 deverá ser a segunda maior de sempre

Por Agência Lusa, publicado em 7 Mar 2013 - 14:41 | Actualizado há 9
horas 58 minutos


A produção de trigo em 2013 deverá aumentar 4,3% face ao ano anterior,
tornando-se a segunda maior jamais registada, estima hoje a
organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
(FAO).

A última edição do relatório trimestral da FAO Perspetivas Agrícolas e
Situação Alimentar prevê que a produção de trigo no mundo aumente para
690 milhões de toneladas em 2013, o que, a comprovar-se, seria o
segundo melhor ano de que há registo.

A organização atribui este aumento ao crescimento da produção na
Europa, impulsionada pelo aumento das áreas de plantação em resposta
aos preços altos e a uma recuperação nos rendimentos das culturas em
alguns países, nomeadamente na Rússia.

A FAO divulga também hoje o seu índice para os preços dos alimentos,
que se mantiveram estáveis em fevereiro face ao mês anterior e pelo
segundo mês consecutivo.

Calculado com base num cabaz de alimentos essenciais, o índice dos
preços manteve-se nos 210 pontos em fevereiro, o que corresponde a uma
quebra de 2,5 por cento, ou cinco pontos, face aos níveis de fevereiro
de 2012.

Desde novembro de 2012 que o Índice se tem mantido entre os 210 e os
212 pontos, uma vez que os aumentos nos preços dos produtos lácteos e
dos óleos/gorduras foram amplamente compensados pelas quedas nos
preços dos cereais e do açúcar, explica a FAO.

Embora considere ser muito cedo para fazer estimativas da produção
global de cereais para 2013, já que a maior parte das culturas de
cereais e de arroz ainda está por plantar, a FAO indica que "os
primeiros elementos (...) são favoráveis".

O índice da FAO para os preços dos cereais atingiu uma média de 245
pontos em fevereiro, o que representa uma queda de pouco menos de um
por cento desde janeiro mas, ainda assim, encontra-se oito por cento
mais alto do que em fevereiro de 2012.

O índice para os preços dos óleos/gorduras registou uma média de 206
pontos em fevereiro, 0,4 por cento acima dos níveis de janeiro, e o
índice para os preços dos produtos lácteos atingiu uma média de 203
pontos em fevereiro, 2,4 por cento, ou cinco pontos acima dos níveis
de janeiro, o que representa o aumento mais substancial desde setembro
de 2012.

O índice da FAO para os preços da carne registou uma média de 178
pontos em fevereiro, mantendo-se igual a janeiro enquanto o Índice da
FAO para os preços do açúcar teve uma média de 259 pontos em
fevereiro, o que representa uma queda de 3%, ou 8,6 pontos, em relação
a janeiro.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela Agência Lusa

http://www.ionline.pt/boas-noticias/producao-trigo-2013-devera-ser-segunda-maior-sempre

quinta-feira, 7 de março de 2013

Azeite com produção recorde dos últimos 15 anos apesar do mau tempo

Publicado em 02 de Maio de 2010


Fotografia

A produção de azeite deve atingir, este ano, o valor mais elevado dos
últimos 15 anos, apesar do Inverno chuvoso que provocou quebras
generalizadas noutras culturas agrícolas, segundo dados estatísticos
preliminares.
As previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE)
apontavam, a 31 de Janeiro para uma produção recorde do olival: 420
mil toneladas de azeitona para azeite.
A produção de azeite deve aumentar cerca de 10 por cento face à
campanha 2008/2009, atingindo 646 mil hectolitros, apesar da quebra de
produção em Trás-os-Montes (-20 por cento), uma das principais regiões
produtoras de azeitona.
No Alentejo, prevê-se um aumento de 45 por cento na produção de
azeite, para o que contribuiu a entrada em plena produção dos olivais
intensivos.
O INE revela também que a área ocupada com cereais continua a diminuir
e foi agravada na atual campanha pelo inverno chuvoso, que afetou
também as plantações de batata.
O inverno de 2009/2010 caracterizou-se por ser particularmente
rigoroso, com baixas temperaturas, precipitação intensa e vento forte.
As condições meteorológicas adversas prejudicaram as sementeiras e o
crescimento de cereais em praticamente todas as regiões, prevendo-se
uma quebra acentuada na produtividade da ordem dos 25 por cento para o
trigo mole e trigo duro, 20 por cento para o triticale (híbrido) e 15
por cento para a aveia.
De acordo com dados do ministério da Agricultura, na região de Lisboa
e Vale do Tejo as áreas semeadas foram inferiores às do ano anterior,
sobretudo nas zonas do Oeste, Golegã e Península de Setúbal "porque
foi praticamente impossível, entrar nos terrenos para efetuar os
trabalhos que antecedem a sementeira, a partir de meados de novembro".
A batata foi outra cultura afetada devido ao excesso de água e às
geadas tardias. O último boletim agrícola do INE, relativo a março,
prevê uma diminuição das áreas plantadas, quer da batata de sequeiro
(-10 por cento), quer da batata de regadio (-20 por cento)
Registaram-se também prejuízos significativos nas culturas hortícolas
e nos citrinos.
O ministério da Agricultura indica que Trás-os-montes foi exceção, já
que a produção de laranja deve aumentar 2 por cento, apesar dos ventos
fortes e geadas.
No Algarve, as intempéries debilitaram muita fruta nas árvores e
afetaram sobretudo as variedades tardias. As variedades temporãs de
laranja devem ter aumentos de produção: 16 por cento no Barlavento, 9
por cento no Centro e 17 por cento no Sotavento
A cultura do morango foi bastante prejudicada na região de Lisboa e
Vale do Tejo devido ao mau tempo.
O mesmo aconteceu no Alentejo devido aos danos nas estruturas de
proteção das culturas do morango e framboesa e no Algarve que sofreu
prejuízos nas culturas de morango e papaia em estufa.
No setor dos hortícolas verificou-se uma "diminuição drástica da
oferta de alface em Lisboa e Vale do Tejo, na área de mercado do Oeste
devido à intensa precipitação de Dezembro".
Houve também dificuldades nas colheitas de alho francês, cenoura e
batata e redução na oferta de tomate.
No Algarve ficaram destruídos 31 hectares de estufas com culturas de
tomate, pimento, melão, feijão verde alface.
Segundo o Instituto de Meteorologia, a 31 de março, 76 por cento do
território continental encontrava-se em situação de chuva severa a
extrema. O passado mês de março foi o mais frio dos últimos 24 anos.

http://www1.ionline.pt/conteudo/57994-azeite-com-producao-recorde-dos-ultimos-15-anos-apesar-do-mau-tempo-

Loulé: Mais de 100 pessoas aprenderam noções básicas de agricultura

As sessões do curso «Hortas na sua Varanda», uma iniciativa da Câmara
Municipal de Loulé, deram a 114 "futuros agricultores de varanda", nas
últimas semanas, noções básicas de agricultura.

A iniciativa partiu da divisão de Ambiente, Transportes e Energia da
Câmara Municipal de Loulé, em colaboração com a delegação de Tavira da
Cruz Vermelha Portuguesa, e arrancou em dezembro do ano passado.

Munir os participantes de noções básicas sobre agricultura,
destinando-se especialmente a quem vivia em apartamentos e/ou
pretende-se construir uma horta num espaço pequeno, foi a grande meta
do projeto.

Através desta iniciativa, pretendeu-se ainda demonstrar ao público
presente alguns benefícios diretos de possuir uma horta em casa ou na
varanda, nomeadamente pelo facto de se passar a ter "à mão" alguns
produtos mais saudáveis, que se podem tornar uma excelente alternativa
para as refeições diárias, conseguindo também economizar na aquisição
de bens alimentares e ter a certeza do consumo de produtos saborosos e
de qualidade.

A formação foi ministrada por Ricardo Garcia, representante da Cruz
Vermelha Portuguesa, e por Adriano Pedra, técnico agrícola, com vasta
experiência na área.

De acordo com a autarquia louletana, foram realizadas oito sessões do
curso, que contaram com a participação de 114 pessoas.

Realizadas num contexto e ambiente que se quiseram os mais
descontraídos e informais possíveis, as ações contaram com uma parte
mais expositiva, onde foram apresentados alguns conceitos básicos
sobre agricultura, sementeira, algumas plantas, pragas, entre outros,
e uma segunda parte mais prática, realizada ao ar livre, durante a
qual os participantes puderam pôr em prática alguns dos conhecimentos
adquiridos, através da plantação em vasos com diversas espécies de
plantas (morangueiros, pimenteiros, alfaces, couves, etc.), que
puderam levar para casa.

"Sem exceção, todos os grupos foram muito participativos e
interventivos, apresentando as suas experiências pessoais no assunto e
questionando sobre dúvidas que possuíam, o que tornou estas sessões em
momentos enriquecedores e de partilha de experiências e conhecimentos
entre todos os intervenientes", concluiu a autarquia de Loulé.

http://www.regiaosul.pt/noticia.php?refnoticia=134612

Deco detecta medicamentos proibidos na carne de cavalo encontrada em alimentos

Por Agência Lusa, publicado em 7 Mar 2013 - 19:31 | Actualizado há 3
horas 47 minutos

A Deco detetou vestígios de medicamentos anti-inflamatórios, na carne
de cavalo encontrada em produtos alimentares à venda em Portugal, o
que indicia um risco para a saúde pública, divulgou a associação em
comunicado.

A Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (Deco) precisa
que o "anti-inflamatório fenilbutazona foi detetado nas amostras de
hambúrguer Auchan e nas almôndegas Polegar, que, numa primeira
análise, tinham acusado presença de ADN de cavalo".

A presença destes medicamentos na carne para consumo humano é ilegal,
refere a Deco.

Segundo a informação recolhida, os lotes destes produtos não se
encontram, na presente data, à venda. Os resultados da análise
laboratorial efetuada pela Deco vão ser divulgados através do sistema
de alerta rápido da União Europeia.

Embora a concentração de anti-inflamatórios encontrada nas amostras
seja de ordem do micrograma, e "não represente um perigo imediato"
para a saúde humana, indicia, segundo os técnicos da associação, uma
situação de "risco potencial".

Acerca desta problemática, a DECO admite duas hipóteses: "Ou se está a
administrar ilegalmente medicamentos em animais destinados a consumo
humano, ou se está introduzir na fileira de consumo humano carcaças de
animais não destinados a esse fim, e que, por essa razão, podem ser
tratados com estes anti-inflamatórios, designadamente os cavalos de
desporto".

A Deco admite que a polémica relacionada com a carne de cavalo parece
assim "não se resumir apenas a um problema de rotulagem, mas também
indicia um problema de segurança alimentar".

A associação portuguesa de defesa dos consumidores lembra que, até ao
momento, a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE)
considerou que a presença de carne de cavalo em produtos alimentares,
sem estar mencionado na etiqueta, prefigurava apenas uma situação de
fraude económica, sem impacto na saúde pública, tendo, inclusivamente,
o secretário de Estado da Saúde, Vieira e Brito, desvalorizado as
preocupações da Deco, em matéria de segurança alimentar.

"Estes dados novos evidenciam a necessidade de as autoridades
portuguesas procederem a testes mais frequentes para a avaliação da
segurança alimentar dos produtos controlados", refere a Deco, que
"mantém e reitera as suas exigências nessa matéria".

A 08 de fevereiro, a descoberta de que a marca sueca de lasanha de
vaca Findus continha até 100% de carne de cavalo, agitou o Reino Unido
e parte da Europa.

Dias mais tarde, a 12 de fevereiro, foi a vez de uma marca francesa de
refeições ultracongeladas (Picard) ter confirmado ter sido detetada
carne de cavalo em dois lotes de lasanha à bolonhesa.

Até então, os vestígios de carne de cavalo só tinham sido detetados em
produtos comercializados no Reino Unido pela marca sueca Findus, cujo
fornecedor (Spanghero) trabalhava com um matadouro na Roménia, onde se
abatem bovinos e cavalos.

A 14 de fevereiro, as descobertas chegaram à cadeia alemã de
supermercados Real, que encontrou restos de carne de cavalo numa
lasanha pré-cozinhada, depois de fazer testes aleatórios em vários
produtos da marca "TIP Lasagne Bolognese", que já foram retirados do
mercado.

No dia seguinte, o maior retalhista alimentar norueguês, o
NorgesGruppen, confirmou ter detetado carne de cavalo nas lasanhas
congeladas vendidas nas suas lojas, o primeiro caso confirmado naquele
país.

Também a 15 de fevereiro, a Áustria encontrou carne de cavalo em
produtos da alemã Gusto, cujo rótulo informava serem de vitela.

Na terça-feira, a multinacional suíça Nestlé anunciou a retirada, dos
mercados italiano e espanhol, dos seus produtos de massas com carne,
depois de ter descoberto vestígios superiores a um por cento, de ADN
de cavalo.

Entretanto, em Portugal, a ASAE detetou vestígios de carne de cavalo
em produtos que já foram retirados do mercado.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/portugal/deco-detecta-medicamentos-proibidos-na-carne-cavalo-encontrada-alimentos

As Federações FENAREG e FAABA respondem à informação do Ministério da Agricultura de 6 Março

COMUNICADO DE IMPRENSA

As Federações FENAREG e FAABA respondem à informação do Ministério da
Agricultura de 6 Março

Os fundamentos legais apresentados pelo Ministério para justificar a
decisão da concessão dos blocos de rega da rede secundária de Alqueva
à EDIA são baseados numa interpretação parcial da lei e numa falsa
experiência de gestão pela EDIA.

O regime jurídico dos aproveitamentos hidroagrícolas (Decreto-Lei n.º
86/2002 de 6 de Abril), na concessão das obras de rega, estabelece o
direito de preferência às Associações de Regantes e Beneficiários,
entidades do tipo associativo que representem a maioria dos
agricultores beneficiários. Ao abrigo desta legislação, desde 2002,
outras obras de rega que integram outros empreendimentos de fins
múltiplos foram todas concessionadas a Associações de Regantes,
inclusive dos próprios blocos de rega do EFMA: a infra-estrutura 12,
no caso da ABORO, desde 2007.

Os 50.000 ha do EFMA que o Ministério refere que têm sido geridos pela
EDIA, entraram em exploração em regime experimental há cerca de 4
anos. É esta a experiência que a EDIA tem? Qual é a experiência de
quatro anos de gestão da EDIA comparada com as décadas de experiência
das Associações de Beneficiários da região (ABORO e ABROXO)? É esta a
exploração e gestão que a EDIA faz recorrendo à contratação de
empresas externas?

Quanto ao regime jurídico dos aproveitamentos de fins múltiplos,
Decreto-Lei n.º 311/2007, decorre da Lei da Água e estabelece a
concessão da gestão das infra-estruturas hidráulicas comuns aos
diversos fins do empreendimento. No caso do EFMA estas infraestruturas
são a barragem e o sistema primário de distribuição de água.

Relativamente ao título de utilização dos recursos hídricos do qual a
EDIA é possuidora, este confere-lhe o direito de captar e distribuir
água, sendo estabelecido contrato de fornecimento de água, entre a
EDIA e as entidades que gerem os blocos de rega da rede secundária
(Decreto-Lei n.º 36/2010 de 16 de Abril).

Os Resultados Líquidos anuais da EDIA são públicos, apresentando
sucessivamente resultados negativos de milhões de euros. No último
exercício conhecido, o de 2011, o endividamento da EDIA passou de 658
para 683 milhões, um acréscimo de endividamento de 25 milhões de
euros! Sendo o Estado accionista único desta Empresa (sociedade
anónima de capitais exclusivamente públicos), se não for o Orçamento
do Estado, quem assumirá este passivo?

Reafirmamos que o modelo que existe de gestão dos blocos de rega pelos
agricultores é auto sustentável e que tem proporcionado a
implementação e desenvolvimento da actividade de regadio.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/07k.htm

Capoulas Santos confiante na aprovação das suas propostas sobre a PAC no Parlamento Europeu

Lusa 19:05 Quarta feira, 6 de março de 2013

Bruxelas, 06 mar (Lusa) -- O eurodeputado socialista Capoulas Santos
mostrou-se hoje confiante na aprovação do seu relatório sobre a
Política Agrícola Comum (PAC) na sessão plenária do Parlamento
Europeu, na próxima semana, e adiantou que os Socialistas Europeus vão
apresentar novas emendas.

"Estou convencido de que o meu relatório será aprovado" na sessão
plenária, que decorrerá em Estrasburgo entre segunda e quinta-feira,
disse à Lusa o deputado e antigo ministro da Agricultura,
acrescentando que os Socialistas vão apresentar à votação algumas
emendas para "melhorar alguns aspetos que não foi possível melhorar na
comissão" de Agricultura do Parlamento Europeu (PE).

As propostas de compromisso para a futura reforma da PAC apresentadas
por Capoulas Santos foram aprovadas na comissão de Agricultura do PE a
23 de janeiro e, segundo o eurodeputado, poderão vir a representar um
reforço de cerca de 350 milhões de euros para Portugal durante o
período 2014-2020.



http://expresso.sapo.pt/capoulas-santos-confiante-na-aprovacao-das-suas-propostas-sobre-a-pac-no-parlamento-europeu=f791800

Assunção Cristas destaca internacionalização de empresas portuguesas na África Austral

LUSA 05/03/2013 - 18:32


Assunção Cristas
A ministra da Agricultura do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território de Portugal, Assunção Cristas, destacou nesta terça-feira a
internacionalização de empresas portuguesas na África Austral,
apelando à partilha de conhecimento e tecnologia com estes mercados.



Falando aos jornalistas no final de uma visita a uma fábrica de sumos
de capitais portugueses, nos arredores de Maputo, Assunção Cristas
apontou a Sumol Compal Moçambique como "um bom exemplo de
internacionalização de uma empresa portuguesa".

"É um exemplo muito importante de uma marca portuguesa com produção em
Portugal sobejamente conhecida, de qualidade de excelência, que agora
aposta em Moçambique produzindo localmente os seus sumos, procurando
não só vender para o mercado moçambicano mas para todo o mercado que
constitui a SADC" (Comunidade de Países da África Austral).

A governante disse que a entrada da empresa portuguesa no mercado
moçambicano ajudou na "criação de emprego, transferência de
conhecimento e de tecnologia, e de hoje para amanhã também pode ser
uma forma de puxar pela produção local de alguns frutos que podem ser
incorporados nos sumos".

"E isso significa um salto relevante e um projecto que ganha
Moçambique e ganha Portugal", afirmou a ministra portuguesa.

Assunção Cristas assegurou que "da parte de Portugal há todo o empenho
político em ajudar a resolver qualquer problema que venha a surgir"
nesta unidade fabril, que produzirá sumos Compal e GUD destinados aos
mercados vizinhos a Moçambique, aproveitando a inexistência de taxas
aduaneiras na organização regional SADC.

"Há todo o empenho de fazer esta visita e dar visibilidade a este
projeto e sinalizar o que é um bom exemplo de internacionalização de
uma empresa portuguesa para que outros também possam seguir este
exemplo".

A unidade fabril, localizada em Boane, arredores de Maputo, representa
um investimento de 7,8 milhões de euros, irá garantir, no início, 70
postos de trabalho, e resulta de uma parceria entre a Sumol Compal
África (detida pela Sumol Compal Portugal) e os empresários de
Moçambique Adolfo Correia, da Tropigália, e Daniel David, do grupo
Soico, que constituíram a Sumol Compal Moçambique.

http://www.publico.pt/economia/noticia/assuncao-cristas-destaca-internacionalizacao-de-empresas-portuguesas-na-africa-austral-1586716

As amendoeiras já estão em flor. Vai um passeio?

Ar livre

No nordeste transmontano a primavera chega mais cedo. As festas da
amendoeira em flor já animam Figueira de Castelo Rodrigo, Mogadouro,
Vila Nova de Foz Coa, Vila Flor, Freixo de Espada à Cinta e Torre de
Moncorvo
Joana Fillol (texto)
18:45 Terça feira, 5 de Março de 2013
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Em Figueira de Castelo Rodrigo e Mogadouro, em Vila Nova de Foz Côa e
Vila Flor, em Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo, já estão a
decorrer as Festas da Amendoeira em Flor.

Os municípios desdobram-se em iniciativas exposições, mercados com
sabores da terra, caminhadas, circuitos de BTT para celebrar a
primavera que, na Terra Quente Transmontana, chega sempre antes do
tempo, graças à existência de um microclima mediterrânico.

Por estes dias, já as flores das amendoeiras começam a pintar de
branco e rosa a paisagem, num espetáculo que está "em cena" até pelo
menos meados de março e que pode ser apreciado a partir das estradas e
miradouros da região, como o do Penedo Durão (Freixo de Espada à
Cinta) ou o do Alto da Sapinha (Castelo Rodrigo).

O carro permite sempre outra liberdade para descobrir as melhores
vistas, mas a CP volta a organizar a Rota das Amendoeiras. Nos
próximos sábados, 9 e 16 março, disponibiliza um comboio especial com
partida de Campanhã e destino ao Pocinho ou Freixo de Numão, que
articula com três circuitos rodoviários à escolha.

Os visitantes podem optar por três rotas diferentes, no Nordeste
Transmontano e na Beira Interior. A rota "A" passa por Foz Coa,
Castelo Rodrigo, Barca d'Alva, Penedo Durão e Freixo de Espada à
Cinta; a "B" por Penedono, Trancoso, Marialva, Meda, Longroiva e Foz
Coa e a "C" leva-os às melhores paisagens de Alfândega da Fé,
Cerejais, Mogadouro e Torre de Moncorvo.

Os preços variam entre os 34 e os 36 euros, sendo de 19 euros para
crianças entre os cinco e os 12 anos.



http://visao.sapo.pt/as-amendoeiras-ja-estao-em-flor-vai-um-passeio=f716625