RITA DA NOVA 08/03/2013 - 15:32
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição afirma estar a
colaborar com autoridades nacionais e europeias para manter a situação
de fraude sob controlo.
O escândalo da carne de cavalo encontrada em produtos não rotulados
como tal teve origem na Irlanda, em Janeiro. TOBY MELVILLE/REUTERS
"Tudo o que estava nas prateleiras foi sujeito a testes e todos os
produtos que tinham vestígios de ADN de cavalo foram retirados há já
algumas semanas", esclareceu fonte oficial da Associação Portuguesa de
Empresas de Distribuição (APED).
As principais cadeias de hipermercados em Portugal fazem parte desta
associação, excepção feita ao grupo Os Mosqueteiros.
A APED indica ainda, num comunicado divulgado esta sexta-feira, que
estão a ser feitos contactos com a indústria transformadora de carne
"no sentido de garantir a total fiabilidade nos produtos que
comercializa".
A Deco encontrou, esta quinta-feira, vestígios de um anti-inflamatório
administrado frequentemente em animais nas amostras de carne com ADN
de cavalo. Contudo, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
(ASAE) esclareceu que, por serem quantidades residuais, a situação não
apresenta "risco para a saúde pública".
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/carne-de-cavalo-ja-saiu-de-venda-ha-algumas-semanas-assegura-associacao-de-distribuicao-1587094
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