Assunção Cristas apelou aos investidores de Portugal e de Moçambqiue
para investirem no sector agroalimentar.
10:34 Terça feira, 5 de março de 2013
EPA/Julien Warnand "O caminho que está a ser traçado em Portugal pode
ser o caminho para Moçambique", defendeu a ministra
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A ministra portuguesa Assunção Cristas defendeu hoje em Maputo que
Portugal e Moçambique "podem crescer em conjunto no sector
agroalimentar e desafiou empresários dos dois países a investirem nos
dois mercados.
"Temos desafios muito próximos, com escalas diferentes, mas nem por
isso os desafios de Portugal e de Moçambique são assim tão distantes",
disse a ministra da Agricultura do Mar, do Ambiente e do Ordenamento
do Território, na abertura na capital moçambicana do Fórum
Agroalimentar, organizado pela Associação Industrial Portuguesa.
Referindo que o sector agroalimentar português "é um exemplo
paradigmático" de crescimento em Portugal, "quando tudo, infelizmente,
está em recessão", Cristas destacou as vantagens da agricultura
nacional, dando como exemplos a exportação de arroz para a China e a
retoma da autossuficiência em azeite.
"Este sucesso tem a ver com o fator humano e com um olhar renovado
para o setor", afirmou, dando como exemplo o que disse ser o maior
número de jovens que se envolve na agricultura.
Moçambique pode seguir caminho
"O caminho que está a ser traçado em Portugal e que está a dar
resultados, pode ser o caminho para Moçambique", defendeu a ministra,
que apontou o regadio como um exemplo de possível cooperação entre os
dois países.
"Portugal intensificou a experiência em regadio. É um domínio que
podemos trabalhar com Moçambique que tem 150 mil hectares de terra
irrigada", disse.
À saída, em declarações aos jornalistas, Assunção Cristas defendeu que
a emigração de "portugueses jovens e muito qualificados é uma riqueza"
para os países que os recebem, como Moçambique, um dos países mais
visíveis nessa fuga à crise em Portugal.
O seminário agroalimentar é a primeira iniciativa do género organizada
na capital moçambicana, situação que não foi ignorada pelo presidente
da Câmara de Comércio Moçambique-Portugal, que apelou a mais
resultados concretos.
"Estamos há 500 anos a falar de terra arável em Moçambique e não se
faz negócio nenhum", queixou-se o moçambicano Daniel David.
http://expresso.sapo.pt/ministra-preve-crescimento-de-portugal-e-mocambique-no-agroalimentar=f791343
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